JUST ONE
Vai começar tudo outra vez. e estavam iniciando mais uma discussão. Ele era totalmente apaixonado por ela, mas a reciprocidade não vinha na mesma intensidade. Eles estavam juntos há mais de 3 anos e as brigas nunca cessavam, ora criava problemas que poderiam ser resolvidos em uma simples conversa, ora tentava agradar a amada e ela não se preocupava em retribuir com um simples agradecimento, ele só buscava pelo amor de .
- O que foi dessa vez, ? Vai inventar mais algum motivo para essa discussão nunca terminar? – já estava com o tom de voz alterado.
- Olha só, você começou a implicar só porque eu combinei de sair com minhas amigas no fim de semana. – dizia ainda tranquila.
- JÁ É O SEXTO FIM DE SEMANA SEGUIDO QUE VOCÊ DECIDE SAIR COM SUAS AMIGAS SEM AO MENOS SE IMPORTAR EM ME DAR O MÍNIMO DE ATENÇÃO. – berrou e até os vizinhos devem ter escutado.
- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR ASSIM COMIGO. EU SAIO QUANDO BEM ENTENDO, NÃO PRECISO DO SEU CONSENTIMENTO.
respirou fundo e começou a andar em círculos contando de 10 até 1 na esperança de controlar o nervosismo e encerrar a briga. Ele era louco por ela desde a adolescência. Tinha 16 anos quando a viu pela primeira vez e sabia que era ela. Ela tinha 15 anos, ainda mantinha as mesmas características de quando se conheceram, cabelo ruivo e muito liso com leves sardas no rosto. Ah, aquelas sardas o deixavam apaixonado todos os dias. Nunca imaginou que demoraria mais de 3 anos para conquista-la. Hoje ele tem 23 e ela 22. Tinham tudo para ser um casal perfeito se não fosse a vontade incontrolável que ela tinha de ser livre e não ficar presa a como se tivessem nascido grudados.
- Acho que está na hora de colocarmos um ponto final nessa história de uma vez por todas. – se pronunciou depois de alguns minutos de silêncio total. – Não estamos felizes juntos, EU não estou feliz presa a você. – Aquelas palavras acertaram com toda a força do mundo. Então ele decidiu apenas assentir. Nunca imaginou que sua amada fosse capaz de dizer algo tão cruel, dizer que não estava feliz ao lado dele, dizer que estava presa. Ele não queria ser uma prisão, queria ser a calmaria, o porto seguro.
- Você não me ama do jeito que eu te amo. – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer enquanto tentava se controlar para não surtar.
- Eu amo você, mas está na hora de sermos livres, independentes, você não precisa esperar mais por mim, pode levar sua vida tranquilamente, conhecer outras pessoas...
- PARA! NÃO DIZ MAIS NADA! – Ele precisava gritar. Precisava expressar tudo o que guardou por todo esse tempo. – Você não me ama do jeito que eu te amo, porque se amasse não faria as coisas que faz. – Ele dizia cada frase pausadamente, fazendo a chocar-se a com cada palavra que ouvia dele. As lembranças vinham pesadas na mente de e ele não conseguia controla-las.
Flashback
Era o primeiro encontro do casal. Ele comprou ingressos para irem ao cinema, comprou pipoca e decidiu sentar na praça de alimentação do shopping para espera-la. Faltavam menos de 30 minutos para o filme começar e ela ainda não tinha aparecido. 20 minutos e ela não tinha sequer mandado uma mensagem para avisar do atraso. 10 minutos e nenhuma resposta. assistiu ao filme sozinho, perdeu um dos ingressos e não recebeu nenhuma ligação dela de volta. Ele havia tomado um bolo, mas disse a si mesmo que nem por isso iria desistir da garota. Se isso era um teste para saber até quando ele insistiria, ele seria aprovado, pois acreditava que valia todo esse esforço.
Fim de Flashback
- Você lembra de quantos bolos você me deu? Quantas brigas eu tentei evitar entre nós? Eu tenho certeza que você não lembra de nada disso! Todas as memórias estão vindo como uma avalanche na minha mente! – já dizia conformado, estava pasmo em como foi cego por todo esse tempo. Foram anos e mais anos sendo avisado pelos amigos, não só dele, mas as amigas dela também.
- Calma , vamos sentar e conversar. Vamos tentar resolver as coisas. – tentava acalmar o rapaz, mas era inútil. Olhou em seus olhos e o viu distante, provavelmente revivendo mais uma lembrança.
Flashback
estava indo buscar a amada para irem a uma festa na qual esperou por meses. conseguiu comprar os ingressos, que custaram uma fortuna. Ele sabia que seria naquele dia que a pediria em namoro, era a oportunidade perfeita e ele não a perderia. Chegando na festa, encontrou algumas amigas e perguntou a se ele se importaria dela dar uma volta com as amigas, ele apenas assentiu e disse para ela se divertir e aproveitar o máximo que ela pudesse.
- Que boy é esse que você arrumou? – Uma das amigas se manifestou. – Ele paga o ingresso, faz questão de te trazer até aqui e ainda diz para você se divertir com as amigas?! Ele tem algum irmão?
- Ah... Ele é muito legal, estou me aproveitando do interesse dele para conseguir muitas coisas, quem sabe eu até namore com ele, do jeito que ele anda tentando me agradar é bem capaz. – debochava da boa vontade do rapaz.
- Não faz isso com ele, parece ser um bom rapaz e mostra gostar de você de verdade. – Foi a vez de outra amiga se manifestar. – Olha só, o cara que você combinou de encontrar aqui na festa já chegou e está te esperando no lugar combinado. Se apresse.
- Se o me procurar inventem qualquer desculpa aleatória e o mantenham distraído. Mil beijos. – soltou um beijo para as amigas e saiu andando.
Depois de muito procurar por pela festa, decidiu ir em direção a saída, mas enquanto passava por um corredor, escutou um barulho um tanto constrangedor vindo de uma porta no fim do corredor a direita. Bateu uma, duas, três vezes na porta e nada de respostas. Quando abriu a porta se arrependeu no mesmo instante, lá estava transando com outro cara bem na sua frente. Ele não tinha reação, então apenas deu as costas e foi embora para casa. Seu telefone tocou inúmeras vezes, a garota deixou diversas mensagens mas foi ignorada, enquanto ainda recordasse daquela cena desconfortável não conseguiria falar com .
Fim de Flashback
- Você lembra do dia em que eu finalmente declarei todo o meu amor por você? – voltou a dizer.
- Apesar de não ter dado importância ao que vivemos todos esses anos, nunca me esqueci daquele dia. – Ela dizia com lágrimas nos olhos. – Você disse “Você mudou a minha vida e por isso eu estou feliz.” . Disse também “Você sabe que vai ser pra sempre minha garota.” .
- Você realmente lembra de tudo, mas agora eu só consigo dizer que você não me ama do jeito que eu te amo. Você sequer me amou algum dia? – Aquelas palavras foram tão fortes que até se assustou com a agressividade que elas lhe atingiram. – Você não me ama, você não se importa. Eu vou sair daqui e espero que a gente não se veja tão cedo. Adeus .
- ...
- O que foi dessa vez, ? Vai inventar mais algum motivo para essa discussão nunca terminar? – já estava com o tom de voz alterado.
- Olha só, você começou a implicar só porque eu combinei de sair com minhas amigas no fim de semana. – dizia ainda tranquila.
- JÁ É O SEXTO FIM DE SEMANA SEGUIDO QUE VOCÊ DECIDE SAIR COM SUAS AMIGAS SEM AO MENOS SE IMPORTAR EM ME DAR O MÍNIMO DE ATENÇÃO. – berrou e até os vizinhos devem ter escutado.
- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR ASSIM COMIGO. EU SAIO QUANDO BEM ENTENDO, NÃO PRECISO DO SEU CONSENTIMENTO.
respirou fundo e começou a andar em círculos contando de 10 até 1 na esperança de controlar o nervosismo e encerrar a briga. Ele era louco por ela desde a adolescência. Tinha 16 anos quando a viu pela primeira vez e sabia que era ela. Ela tinha 15 anos, ainda mantinha as mesmas características de quando se conheceram, cabelo ruivo e muito liso com leves sardas no rosto. Ah, aquelas sardas o deixavam apaixonado todos os dias. Nunca imaginou que demoraria mais de 3 anos para conquista-la. Hoje ele tem 23 e ela 22. Tinham tudo para ser um casal perfeito se não fosse a vontade incontrolável que ela tinha de ser livre e não ficar presa a como se tivessem nascido grudados.
- Acho que está na hora de colocarmos um ponto final nessa história de uma vez por todas. – se pronunciou depois de alguns minutos de silêncio total. – Não estamos felizes juntos, EU não estou feliz presa a você. – Aquelas palavras acertaram com toda a força do mundo. Então ele decidiu apenas assentir. Nunca imaginou que sua amada fosse capaz de dizer algo tão cruel, dizer que não estava feliz ao lado dele, dizer que estava presa. Ele não queria ser uma prisão, queria ser a calmaria, o porto seguro.
- Você não me ama do jeito que eu te amo. – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer enquanto tentava se controlar para não surtar.
- Eu amo você, mas está na hora de sermos livres, independentes, você não precisa esperar mais por mim, pode levar sua vida tranquilamente, conhecer outras pessoas...
- PARA! NÃO DIZ MAIS NADA! – Ele precisava gritar. Precisava expressar tudo o que guardou por todo esse tempo. – Você não me ama do jeito que eu te amo, porque se amasse não faria as coisas que faz. – Ele dizia cada frase pausadamente, fazendo a chocar-se a com cada palavra que ouvia dele. As lembranças vinham pesadas na mente de e ele não conseguia controla-las.
Era o primeiro encontro do casal. Ele comprou ingressos para irem ao cinema, comprou pipoca e decidiu sentar na praça de alimentação do shopping para espera-la. Faltavam menos de 30 minutos para o filme começar e ela ainda não tinha aparecido. 20 minutos e ela não tinha sequer mandado uma mensagem para avisar do atraso. 10 minutos e nenhuma resposta. assistiu ao filme sozinho, perdeu um dos ingressos e não recebeu nenhuma ligação dela de volta. Ele havia tomado um bolo, mas disse a si mesmo que nem por isso iria desistir da garota. Se isso era um teste para saber até quando ele insistiria, ele seria aprovado, pois acreditava que valia todo esse esforço.
- Você lembra de quantos bolos você me deu? Quantas brigas eu tentei evitar entre nós? Eu tenho certeza que você não lembra de nada disso! Todas as memórias estão vindo como uma avalanche na minha mente! – já dizia conformado, estava pasmo em como foi cego por todo esse tempo. Foram anos e mais anos sendo avisado pelos amigos, não só dele, mas as amigas dela também.
- Calma , vamos sentar e conversar. Vamos tentar resolver as coisas. – tentava acalmar o rapaz, mas era inútil. Olhou em seus olhos e o viu distante, provavelmente revivendo mais uma lembrança.
estava indo buscar a amada para irem a uma festa na qual esperou por meses. conseguiu comprar os ingressos, que custaram uma fortuna. Ele sabia que seria naquele dia que a pediria em namoro, era a oportunidade perfeita e ele não a perderia. Chegando na festa, encontrou algumas amigas e perguntou a se ele se importaria dela dar uma volta com as amigas, ele apenas assentiu e disse para ela se divertir e aproveitar o máximo que ela pudesse.
- Que boy é esse que você arrumou? – Uma das amigas se manifestou. – Ele paga o ingresso, faz questão de te trazer até aqui e ainda diz para você se divertir com as amigas?! Ele tem algum irmão?
- Ah... Ele é muito legal, estou me aproveitando do interesse dele para conseguir muitas coisas, quem sabe eu até namore com ele, do jeito que ele anda tentando me agradar é bem capaz. – debochava da boa vontade do rapaz.
- Não faz isso com ele, parece ser um bom rapaz e mostra gostar de você de verdade. – Foi a vez de outra amiga se manifestar. – Olha só, o cara que você combinou de encontrar aqui na festa já chegou e está te esperando no lugar combinado. Se apresse.
- Se o me procurar inventem qualquer desculpa aleatória e o mantenham distraído. Mil beijos. – soltou um beijo para as amigas e saiu andando.
Depois de muito procurar por pela festa, decidiu ir em direção a saída, mas enquanto passava por um corredor, escutou um barulho um tanto constrangedor vindo de uma porta no fim do corredor a direita. Bateu uma, duas, três vezes na porta e nada de respostas. Quando abriu a porta se arrependeu no mesmo instante, lá estava transando com outro cara bem na sua frente. Ele não tinha reação, então apenas deu as costas e foi embora para casa. Seu telefone tocou inúmeras vezes, a garota deixou diversas mensagens mas foi ignorada, enquanto ainda recordasse daquela cena desconfortável não conseguiria falar com .
- Você lembra do dia em que eu finalmente declarei todo o meu amor por você? – voltou a dizer.
- Apesar de não ter dado importância ao que vivemos todos esses anos, nunca me esqueci daquele dia. – Ela dizia com lágrimas nos olhos. – Você disse “Você mudou a minha vida e por isso eu estou feliz.” . Disse também “Você sabe que vai ser pra sempre minha garota.” .
- Você realmente lembra de tudo, mas agora eu só consigo dizer que você não me ama do jeito que eu te amo. Você sequer me amou algum dia? – Aquelas palavras foram tão fortes que até se assustou com a agressividade que elas lhe atingiram. – Você não me ama, você não se importa. Eu vou sair daqui e espero que a gente não se veja tão cedo. Adeus .
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Fim!
Nota da autora: Alô alô gente bonita! Espero que tenham gostado da história de hoje. Não deixe de comentar aqui \o/
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
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