Parte 1
As luzes da cidade no horizonte se faziam presentes mais uma vez em Los Angeles e, junto da brisa refrescante, trazia um conjunto de paz para a morena. O vento fresco que vinha acompanhado do céu negro fez soltar um suspiro audível.
Havia acabado de completar nove anos que a brasileira tinha vindo morar em definitivo para a cidade mais populosa do país e nunca conseguira se acostumar ao fato de estar em definitivo no lugar em que sonhava viver desde pequena. Eram nove anos que realizava outro sonho: ser atriz.
Entre esse tempo, ela teve vários trabalhos, participou de seriados famosos, alguns nem tanto, fez aparições em filmes de grandes sucessos, protagonizou em filmes que teve uma escala de conhecimento que ela sempre se imaginou vivendo. Ganhou prêmios que sempre assistia em sua casa no Brasil, perdeu prêmios para atores que ela sempre admirou, mas sempre pensou que perder, como um exemplo, para Amy Adams era mais uma honra do que uma decepção. Apenas de estar concorrendo na mesma categoria que a atriz de grande renome já era uma vitória.
E foi em um desses filmes que concorreu a vários prêmios em várias premiações que conheceu . Os dois atores contracenaram em um filme de ação, no qual faziam um casal de agentes do governo estadunidense. Logo na preparação das filmagens, ensaios e reuniões, e se deram muito bem. A conversa fluía, as risadas eram constantes e a intimidade que criaram em pouco tempo de amizade fez parecer que se conheciam há anos.
O clima durante as filmagens foi mudando, a tensão sexual foi surgindo e, no decorrer dos longos dias em que passavam gravando, os toques eram ainda frequentes e os beijos mais verdadeiros do que o diretor pedira aos dois.
sempre fora uma mulher independente, uma mulher que conseguia tomar decisões concretas rapidamente, uma mulher oito ou oitenta. Sabia o que queria sempre e raramente mudava de ideia. E foi pensando assim que, depois de longas horas na última semana de cenas filmadas com , tomou a decisão de convidá-lo para um jantar no seu restaurante preferido na cidade.
Lembrava com muita clareza em como tudo fora tão natural. Em um momento eles estavam andando pelas calçadas da enorme Los Angeles e, no segundo depois, os dois estavam dividindo carícias íntimas e falando safadezas no ouvido um do outro.
sabia muito bem da dificuldade e inseguranças que o ator tinha em relação a mulheres. tinha medo de quebrar todas as expectativas delas, medo de acharem que seus talentos na cama fossem tão grandes quanto sua beleza. E eram. O jeito firme em que a pegava pela cintura ou o sexo selvagem, que ele transpassava não ter cara de gostar, foram o suficiente para pedir mais.
Assim passaram-se os dias, e eles se viam cada mais nas noites quentes de Los Angeles ou enquanto viajavam para outras cidades ou países na jornada de divulgação do filme.
e decidiram juntos, em uma longa conversa, que o relacionamento dos dois seria aberto, com a ideia vindo da atriz. Não queria magoar um ao outro caso algo viesse a ocorrer como aconteceu com eles durante o trabalho. Eles sabiam que podiam se interessar por algum colega de set, assim como eles se interessaram um pelo outro.
estava mais que satisfeita com isso. Conseguia manter o relacionamento em segredo da mídia. Quando saíam em público, eram apenas como amigos, sem mãos dadas ou demonstrações de afeto que davam indícios de que eram um casal.
Nos pensamentos da morena, não eram um casal. Ela não queria se decepcionar como em seu último relacionamento. Havia sido noiva por dois anos para acabar sendo traída meses antes de subir no altar, por isso tinha medo. Sabia que não podia generalizar, conhecia e tinha plena consciência de que ele nunca faria uma coisa daquelas com ela.
Suspirou novamente com as lembranças. A brisa da madrugada estava tão boa que nem percebeu que gastou minutos e mais minutos relembrando de sua jornada com o ator. estava confusa e não gostava de se sentir assim. Prezava tanto por sua personalidade decidida que, quando ficava confusa, se sentia estranha. Não admitia que, no auge dos seus trinta e dois anos, se permitia ficar confusa por causa de um lance. Ela nem sabia se queria a mesma coisa que ela.
– Por que não está na cama uma hora dessas? – sentiu dois braços cheios de músculos passarem entre sua cintura. Fechou os olhos, aproveitando o toque, a tirando de seus pensamentos profundos.
– Porque eu gosto de pensar olhando para o nada. – sorriu, o olhando. Encarou os olhos azuis do homem vinte centímetros mais alto que ela.
a beijou, um beijo intenso, transpassando todo o carinho que sentia pela brasileira.
– E posso saber o que a senhorita está pensando? – seu sotaque inglês se fazia mais presente quando ficava curioso. percebera esse detalhe meses mais tarde de quando haviam começado a sair.
– Em como a gente se conheceu. – acariciou sua mão pousada em seu ventre. – E, também, em como você tirava minha concentração quando tínhamos cenas que ficávamos muito próximos. – soltou um riso pelo nariz, ouvindo a acompanhar.
– Isso é verdade. Sou muito bonito para você se manter sã. – brincou, agora ouvindo a mulher gargalhar, escorando a cabeça em seu peito logo em seguida.
– Você é muito convencido, inglesinho.
– Apenas verdades ditas.
negou com a cabeça, ainda rindo do jeito descontraído do homem, tirando a conclusão de que ficava ainda mais encantador quando estava relaxado e sem preocupações.
Virou o corpo, ficando de frente para , e o beijou mais uma vez, dessa vez intensificando o ato colocando as mãos por dentro do roupão branco que estava usando.
– Vem, vamos para a cama. – a puxou depois de quebrar o beijo, já sentindo um calor muito conhecido instalar seu corpo. – Amanhã temos mais uma entrevista para fazer.
Havia acabado de completar nove anos que a brasileira tinha vindo morar em definitivo para a cidade mais populosa do país e nunca conseguira se acostumar ao fato de estar em definitivo no lugar em que sonhava viver desde pequena. Eram nove anos que realizava outro sonho: ser atriz.
Entre esse tempo, ela teve vários trabalhos, participou de seriados famosos, alguns nem tanto, fez aparições em filmes de grandes sucessos, protagonizou em filmes que teve uma escala de conhecimento que ela sempre se imaginou vivendo. Ganhou prêmios que sempre assistia em sua casa no Brasil, perdeu prêmios para atores que ela sempre admirou, mas sempre pensou que perder, como um exemplo, para Amy Adams era mais uma honra do que uma decepção. Apenas de estar concorrendo na mesma categoria que a atriz de grande renome já era uma vitória.
E foi em um desses filmes que concorreu a vários prêmios em várias premiações que conheceu . Os dois atores contracenaram em um filme de ação, no qual faziam um casal de agentes do governo estadunidense. Logo na preparação das filmagens, ensaios e reuniões, e se deram muito bem. A conversa fluía, as risadas eram constantes e a intimidade que criaram em pouco tempo de amizade fez parecer que se conheciam há anos.
O clima durante as filmagens foi mudando, a tensão sexual foi surgindo e, no decorrer dos longos dias em que passavam gravando, os toques eram ainda frequentes e os beijos mais verdadeiros do que o diretor pedira aos dois.
sempre fora uma mulher independente, uma mulher que conseguia tomar decisões concretas rapidamente, uma mulher oito ou oitenta. Sabia o que queria sempre e raramente mudava de ideia. E foi pensando assim que, depois de longas horas na última semana de cenas filmadas com , tomou a decisão de convidá-lo para um jantar no seu restaurante preferido na cidade.
Lembrava com muita clareza em como tudo fora tão natural. Em um momento eles estavam andando pelas calçadas da enorme Los Angeles e, no segundo depois, os dois estavam dividindo carícias íntimas e falando safadezas no ouvido um do outro.
sabia muito bem da dificuldade e inseguranças que o ator tinha em relação a mulheres. tinha medo de quebrar todas as expectativas delas, medo de acharem que seus talentos na cama fossem tão grandes quanto sua beleza. E eram. O jeito firme em que a pegava pela cintura ou o sexo selvagem, que ele transpassava não ter cara de gostar, foram o suficiente para pedir mais.
Assim passaram-se os dias, e eles se viam cada mais nas noites quentes de Los Angeles ou enquanto viajavam para outras cidades ou países na jornada de divulgação do filme.
e decidiram juntos, em uma longa conversa, que o relacionamento dos dois seria aberto, com a ideia vindo da atriz. Não queria magoar um ao outro caso algo viesse a ocorrer como aconteceu com eles durante o trabalho. Eles sabiam que podiam se interessar por algum colega de set, assim como eles se interessaram um pelo outro.
estava mais que satisfeita com isso. Conseguia manter o relacionamento em segredo da mídia. Quando saíam em público, eram apenas como amigos, sem mãos dadas ou demonstrações de afeto que davam indícios de que eram um casal.
Nos pensamentos da morena, não eram um casal. Ela não queria se decepcionar como em seu último relacionamento. Havia sido noiva por dois anos para acabar sendo traída meses antes de subir no altar, por isso tinha medo. Sabia que não podia generalizar, conhecia e tinha plena consciência de que ele nunca faria uma coisa daquelas com ela.
Suspirou novamente com as lembranças. A brisa da madrugada estava tão boa que nem percebeu que gastou minutos e mais minutos relembrando de sua jornada com o ator. estava confusa e não gostava de se sentir assim. Prezava tanto por sua personalidade decidida que, quando ficava confusa, se sentia estranha. Não admitia que, no auge dos seus trinta e dois anos, se permitia ficar confusa por causa de um lance. Ela nem sabia se queria a mesma coisa que ela.
– Por que não está na cama uma hora dessas? – sentiu dois braços cheios de músculos passarem entre sua cintura. Fechou os olhos, aproveitando o toque, a tirando de seus pensamentos profundos.
– Porque eu gosto de pensar olhando para o nada. – sorriu, o olhando. Encarou os olhos azuis do homem vinte centímetros mais alto que ela.
a beijou, um beijo intenso, transpassando todo o carinho que sentia pela brasileira.
– E posso saber o que a senhorita está pensando? – seu sotaque inglês se fazia mais presente quando ficava curioso. percebera esse detalhe meses mais tarde de quando haviam começado a sair.
– Em como a gente se conheceu. – acariciou sua mão pousada em seu ventre. – E, também, em como você tirava minha concentração quando tínhamos cenas que ficávamos muito próximos. – soltou um riso pelo nariz, ouvindo a acompanhar.
– Isso é verdade. Sou muito bonito para você se manter sã. – brincou, agora ouvindo a mulher gargalhar, escorando a cabeça em seu peito logo em seguida.
– Você é muito convencido, inglesinho.
– Apenas verdades ditas.
negou com a cabeça, ainda rindo do jeito descontraído do homem, tirando a conclusão de que ficava ainda mais encantador quando estava relaxado e sem preocupações.
Virou o corpo, ficando de frente para , e o beijou mais uma vez, dessa vez intensificando o ato colocando as mãos por dentro do roupão branco que estava usando.
– Vem, vamos para a cama. – a puxou depois de quebrar o beijo, já sentindo um calor muito conhecido instalar seu corpo. – Amanhã temos mais uma entrevista para fazer.
Parte 2
– Espera, . – a brasileira forçou a parada do homem à sua frente. Não iria conseguir dormir sem saber o que ele queria. Se era realmente só sexo ou se tivesse algo a mais entre os dois. Talvez uma ideia de um relacionamento maduro e adulto. – Você quer algo além de sexo comigo?
era um homem adulto de trinta e cinco anos, bem sucedido profissionalmente, com uma carreira almejada por muitos e uma beleza cobiçada pela maioria das mulheres e, claro, homens.
Tinha suas inseguranças como toda pessoa tem, mesmo se fosse fútil ou minúscula, mas tinha. A única coisa minúscula que rondava sua mente eram duas incertezas em alguns aspectos, como por exemplo: um dia iria ter uma família? Um dia ele iria, finalmente, se casar? queria algo muito mais sério com ele? queria se casar e ter uma família com ele?
achava isso fútil demais para uma pessoa com quase quarenta anos. E sabia que, nesse fato, sua cabeça era muito preconceituosa. Sua melhor amiga vivia falando que pensar e ter dúvidas sobre aquele assunto não era nada fútil, era apenas um desejo dele, que tinha medo de nunca se realizar.
Quando conheceu mais a fundo, fazendo com que ele visse como ela era uma das mulheres mais incríveis que ele conheceu na vida, logo de cara pensou que a brasileira dos olhos marcantes seria a mulher que queria passar o resto dos seus dias.
Ela tinha um jeito único e hipnotizante de atuar. Ele enxergava que a atriz fazia isso por puro e unicamente amor. E tinha razão. Cada vez que atuava, sentia mais amor pela profissão que foi destinada a seguir. conseguia ver através de seus olhos castanhos que atuar era o que fortalecia a vontade de de viver.
Se tinha uma coisa que ele mais admirava em , era seu jeito de tomar decisões e nunca mudar de ideia. Toda vez que ela fazia isso, fosse ao escolher uma comida ou um filme, ele se sentia mais apaixonado por ela.
No início, aceitou o relacionamento aberto pois, no calor do momento, a teoria da mais nova fazia sentido. Tinha receio em parar numa situação parecida, só que com uma pessoa diferente. Não queria se distanciar da brasileira, pretendia fazer de tudo para se manter o mais perto possível e, se era isso mesmo que ela queria, era isso mesmo que ele aceitaria. Por ela.
Observou o rosto pardo da brasileira com reflexo de agonia pela demora que ele estava para responder. Acariciou o rosto dela com todo carinho possível que tentava passar todo o tempo que estava perto dela. Para completar, deu um leve beijo na ponta do seu nariz para demonstrar ainda mais o que sentia por ela, claro, se iria saber interpretar da maneira que ele achava certa.
E foi naquele momento que o instante de afeto, adoração, amor, apego ou qualquer desses derivados que os filósofos criativos inventaram caíram por água abaixo.
– Já entendi, – empurrou com um pouco de força o corpo do homem para longe dela. – Você não quer nada a mais que isso.
É claro que ia pensar por aquele lado. Tirar as conclusões erradas, como era acostumada, e as mudanças de opinião da mulher não eram constantes. Quando ela colocava uma coisa na cabeça, era um sacrifício enorme para fazê-la enxergar por outros olhos.
– … – tentou dizer alguma coisa para não a deixar fazer o drama que sabia que viria em segundos.
riu do jeito afobado dela de caminhar pelo quarto que Kristie implorou para eles se hospedarem, em um dos hotéis chiques de Los Angeles, para ficar ainda mais a sós. Riu um pouco mais alto do jeito dela de tirar a camisa social do ator, que ficava gigante em seu corpo, e tentando a todo custo encontrar suas roupas. Deixou-a fazer o que queria.
– Eu já entendi, . Não precisa me explicar. – ralhou, afobada de raiva.
A atriz vestiu seu vestido verde militar e longo com um corte que ia até quase sua cintura, com alças finas, e calçou sua sandália preta de salto, que fazia quase ficar do tamanho , se não fosse sua altura, que dava para ser chamada de “nanica” para as pessoas próximas de si.
Depois de pronta novamente e com o cabelo sendo penteado pelos dedos de um jeito improvisado, o encarou com decepção transbordando em seus olhos. Ainda não acreditava que iria jogar fora aqueles meses de momentos tão bons juntos por não querer algo sério com ela.
Respirou fundo, controlando a vontade de chorar e bater no rosto lindo do homem à sua frente. Andou até ele, que estava estacionado no meio do quarto como se fosse uma estátua do Museu de Cera, e o abraçou, pegando-o desprevenido. A única reação que pôde ter naquele momento foi abraçá-la de volta e depositar beijos em seu rosto e pescoço.
Chegou com os beijos perto da boca na morena, se demorando ali. Deu um selinho para ver se a mulher aprofundaria para um beijo mais intenso.
– Eu quero uma última vez. – sussurrou, ainda com os lábios encostados nos de .
soltou um riso nasalado, fingiu-se de desentendido e lhe perguntando:
– Quer o quê?
– Por favor, – ralhou, impaciente – Quero um sexo selvagem pela última vez com você.
O homem não perdeu tempo e beijou a boca da amada com vontade e do jeito que sabia que ela gostava.
era um homem adulto de trinta e cinco anos, bem sucedido profissionalmente, com uma carreira almejada por muitos e uma beleza cobiçada pela maioria das mulheres e, claro, homens.
Tinha suas inseguranças como toda pessoa tem, mesmo se fosse fútil ou minúscula, mas tinha. A única coisa minúscula que rondava sua mente eram duas incertezas em alguns aspectos, como por exemplo: um dia iria ter uma família? Um dia ele iria, finalmente, se casar? queria algo muito mais sério com ele? queria se casar e ter uma família com ele?
achava isso fútil demais para uma pessoa com quase quarenta anos. E sabia que, nesse fato, sua cabeça era muito preconceituosa. Sua melhor amiga vivia falando que pensar e ter dúvidas sobre aquele assunto não era nada fútil, era apenas um desejo dele, que tinha medo de nunca se realizar.
Quando conheceu mais a fundo, fazendo com que ele visse como ela era uma das mulheres mais incríveis que ele conheceu na vida, logo de cara pensou que a brasileira dos olhos marcantes seria a mulher que queria passar o resto dos seus dias.
Ela tinha um jeito único e hipnotizante de atuar. Ele enxergava que a atriz fazia isso por puro e unicamente amor. E tinha razão. Cada vez que atuava, sentia mais amor pela profissão que foi destinada a seguir. conseguia ver através de seus olhos castanhos que atuar era o que fortalecia a vontade de de viver.
Se tinha uma coisa que ele mais admirava em , era seu jeito de tomar decisões e nunca mudar de ideia. Toda vez que ela fazia isso, fosse ao escolher uma comida ou um filme, ele se sentia mais apaixonado por ela.
No início, aceitou o relacionamento aberto pois, no calor do momento, a teoria da mais nova fazia sentido. Tinha receio em parar numa situação parecida, só que com uma pessoa diferente. Não queria se distanciar da brasileira, pretendia fazer de tudo para se manter o mais perto possível e, se era isso mesmo que ela queria, era isso mesmo que ele aceitaria. Por ela.
Observou o rosto pardo da brasileira com reflexo de agonia pela demora que ele estava para responder. Acariciou o rosto dela com todo carinho possível que tentava passar todo o tempo que estava perto dela. Para completar, deu um leve beijo na ponta do seu nariz para demonstrar ainda mais o que sentia por ela, claro, se iria saber interpretar da maneira que ele achava certa.
E foi naquele momento que o instante de afeto, adoração, amor, apego ou qualquer desses derivados que os filósofos criativos inventaram caíram por água abaixo.
– Já entendi, – empurrou com um pouco de força o corpo do homem para longe dela. – Você não quer nada a mais que isso.
É claro que ia pensar por aquele lado. Tirar as conclusões erradas, como era acostumada, e as mudanças de opinião da mulher não eram constantes. Quando ela colocava uma coisa na cabeça, era um sacrifício enorme para fazê-la enxergar por outros olhos.
– … – tentou dizer alguma coisa para não a deixar fazer o drama que sabia que viria em segundos.
riu do jeito afobado dela de caminhar pelo quarto que Kristie implorou para eles se hospedarem, em um dos hotéis chiques de Los Angeles, para ficar ainda mais a sós. Riu um pouco mais alto do jeito dela de tirar a camisa social do ator, que ficava gigante em seu corpo, e tentando a todo custo encontrar suas roupas. Deixou-a fazer o que queria.
– Eu já entendi, . Não precisa me explicar. – ralhou, afobada de raiva.
A atriz vestiu seu vestido verde militar e longo com um corte que ia até quase sua cintura, com alças finas, e calçou sua sandália preta de salto, que fazia quase ficar do tamanho , se não fosse sua altura, que dava para ser chamada de “nanica” para as pessoas próximas de si.
Depois de pronta novamente e com o cabelo sendo penteado pelos dedos de um jeito improvisado, o encarou com decepção transbordando em seus olhos. Ainda não acreditava que iria jogar fora aqueles meses de momentos tão bons juntos por não querer algo sério com ela.
Respirou fundo, controlando a vontade de chorar e bater no rosto lindo do homem à sua frente. Andou até ele, que estava estacionado no meio do quarto como se fosse uma estátua do Museu de Cera, e o abraçou, pegando-o desprevenido. A única reação que pôde ter naquele momento foi abraçá-la de volta e depositar beijos em seu rosto e pescoço.
Chegou com os beijos perto da boca na morena, se demorando ali. Deu um selinho para ver se a mulher aprofundaria para um beijo mais intenso.
– Eu quero uma última vez. – sussurrou, ainda com os lábios encostados nos de .
soltou um riso nasalado, fingiu-se de desentendido e lhe perguntando:
– Quer o quê?
– Por favor, – ralhou, impaciente – Quero um sexo selvagem pela última vez com você.
O homem não perdeu tempo e beijou a boca da amada com vontade e do jeito que sabia que ela gostava.
Parte 3
Passou a mão pelo corpo cheio de curvas da mulher. Agradeceu aos deuses que estava tendo a oportunidade de desfrutar de uma mulher tão maravilhosa como era.
Fez um caminho com a língua do seu maxilar até o meio dos peitos da mulher, se sentindo satisfeito quando a mesma arfou. Adorava o jeito como a conhecia e sabia de seus gostos na hora do sexo. Passou as mãos pela lateral do corpo da brasileira mais uma vez, parando-as uma em cada nádega, apertando o local com vontade e empurrando o quadril da mulher contra o seu.
Mordiscou o bico do peito esquerdo, escutando um gemido sair da boca da mulher. Seus gemidos, definitivamente, eram como música para seus ouvidos. Música da melhor qualidade.
desamarrou o laço do roupão do inglês, deixando livre as costas para arranhar como gostava de fazer. Desceu com as unhas, fazendo atrito com a pele de , até a cós da cueca box que estava vestindo, brincando ali por um tempo quando voltou a beijá-la.
Puxou o vestido da atriz para cima com pressa no intuito de tirá-lo o quanto antes. Lembrou que tinha um aparelho de som no quarto do hotel onde estavam hospedados e o ligou. O som de alguma música do Coldplay se fez pelo local, deixando o clima ainda mais de despedida.
não perdeu ainda mais tempo e tirou de uma vez seu vestido. Também tirou sua cueca e levantou-a em seu colo com certa brutalidade, mas não tão forte para machucá-la, e sim bruto o suficiente para excitá-la. Colocou-a em pé, quebrando o contato corpo a corpo para fechar a porta de vidro, que dava acesso à sacada.
Em um ato milimetricamente calculado e veloz, virou o corpo da mulher de frente à porta, fazendo grudar suas mãos no vidro e descansar a cabeça entre elas. Roçou seu membro livre de qualquer roupa entre o meio das nádegas da mulher. A bunda grande da mulher o deixava louco. Sem paciência nenhuma, arrancou a calcinha fina de renda que usava, fazendo com que ela soltasse um gemido mais alto.
soltou um riso. Ela adorava quando ficava sem paciência. Era quando acontecia suas melhores transas. Soltou um pulinho de susto quando sentiu seu bumbum arder pelo tapa que havia acabado de receber. Ela iria gozar sem precisar de penetração.
Sentiu o membro duro de a invadir lentamente. Suspirou, aproveitando o máximo que podia do momento. Continuou estocando lento e preguiçosamente para adiar o orgasmo da mulher o quanto podia. Queria muito adiar tudo o máximo possível.
Deu outro tapa no bumbum da brasileira, fazendo-a empurrar mais rápido seu quadril em menção a aumentar a velocidade das estocadas, mas não a obedeceu. Ele não era lá muito fã de receber ordens, mesmo se fosse indiretamente.
Juntou o cabelo dela em um rabo de cavalo e lhe pediu:
– O que você quer? Me diga, gostosa. – sussurrou a última parte estocando com mais força.
– Me come direito, . – ela queria o deixar fora de si. Com raiva.
– Como?
– Você está fazendo um péssimo trabalho. – provocou, colocando todos os ensinamentos da atuação para não sorrir satisfeita quando o ouviu bufar.
– Não estou, é? – Não deu tempo de responder. Ela sorriu satisfeita quando ele tirou seu membro todo e a penetrou de volta rápido e forte sem nenhum aviso. Continuou com as estocadas até gozar.
Sabendo que a companheira não ia ficar quieta até gozar, ajoelhou-se, deixando-a ainda na mesma posição, e a penetrou com dois dedos, complementando sua língua, que deslizou até seu ânus, fazendo-a gemer em satisfação. Tirou os dedos e os guiou até seu clitóris, massageando a região com velocidade, e começou a chupar sua buceta com vontade. Não demorou muito para gozar chamando por e o mesmo tomar todo seu líquido como se fosse o melhor do mundo.
Os dois se deitaram na cama ainda desarrumada mais cedo para normalizarem suas respirações. a aconchegou em seus braços, apertando-a contra seu corpo com medo que ela fugisse a qualquer descuido de distração dele.
– Você tem razão – o ator quebrou o silêncio com a voz rouca de não ter falado nada por um tempo. – Esse foi nosso último sexo selvagem. – disse, como se não quisesse nada. Deu de ombros enquanto o observava, confusa. – De agora em diante, vamos apenas fazer amor. – a mulher o olhou, assustada.
– Como assim?
– Você acha mesmo que eu vou te deixar? – se sentou, levando-a junto de si. – Só aceitei essa palhaçada de relacionamento aberto para não te perder. – ele riu. não conseguiu segurar e riu junto dele.
– … – ela sentou no colo dele, ficando de frente para o homem que amava. – Não brinca comigo. Isso é sério?
– Claro que é – beijou a atriz, um beijo cheio de amor. – Agora vai lá pegar as taças, que eu pego o vinho. Vamos comemorar.
– Merlot?
– Com certeza.
Fez um caminho com a língua do seu maxilar até o meio dos peitos da mulher, se sentindo satisfeito quando a mesma arfou. Adorava o jeito como a conhecia e sabia de seus gostos na hora do sexo. Passou as mãos pela lateral do corpo da brasileira mais uma vez, parando-as uma em cada nádega, apertando o local com vontade e empurrando o quadril da mulher contra o seu.
Mordiscou o bico do peito esquerdo, escutando um gemido sair da boca da mulher. Seus gemidos, definitivamente, eram como música para seus ouvidos. Música da melhor qualidade.
desamarrou o laço do roupão do inglês, deixando livre as costas para arranhar como gostava de fazer. Desceu com as unhas, fazendo atrito com a pele de , até a cós da cueca box que estava vestindo, brincando ali por um tempo quando voltou a beijá-la.
Puxou o vestido da atriz para cima com pressa no intuito de tirá-lo o quanto antes. Lembrou que tinha um aparelho de som no quarto do hotel onde estavam hospedados e o ligou. O som de alguma música do Coldplay se fez pelo local, deixando o clima ainda mais de despedida.
não perdeu ainda mais tempo e tirou de uma vez seu vestido. Também tirou sua cueca e levantou-a em seu colo com certa brutalidade, mas não tão forte para machucá-la, e sim bruto o suficiente para excitá-la. Colocou-a em pé, quebrando o contato corpo a corpo para fechar a porta de vidro, que dava acesso à sacada.
Em um ato milimetricamente calculado e veloz, virou o corpo da mulher de frente à porta, fazendo grudar suas mãos no vidro e descansar a cabeça entre elas. Roçou seu membro livre de qualquer roupa entre o meio das nádegas da mulher. A bunda grande da mulher o deixava louco. Sem paciência nenhuma, arrancou a calcinha fina de renda que usava, fazendo com que ela soltasse um gemido mais alto.
soltou um riso. Ela adorava quando ficava sem paciência. Era quando acontecia suas melhores transas. Soltou um pulinho de susto quando sentiu seu bumbum arder pelo tapa que havia acabado de receber. Ela iria gozar sem precisar de penetração.
Sentiu o membro duro de a invadir lentamente. Suspirou, aproveitando o máximo que podia do momento. Continuou estocando lento e preguiçosamente para adiar o orgasmo da mulher o quanto podia. Queria muito adiar tudo o máximo possível.
Deu outro tapa no bumbum da brasileira, fazendo-a empurrar mais rápido seu quadril em menção a aumentar a velocidade das estocadas, mas não a obedeceu. Ele não era lá muito fã de receber ordens, mesmo se fosse indiretamente.
Juntou o cabelo dela em um rabo de cavalo e lhe pediu:
– O que você quer? Me diga, gostosa. – sussurrou a última parte estocando com mais força.
– Me come direito, . – ela queria o deixar fora de si. Com raiva.
– Como?
– Você está fazendo um péssimo trabalho. – provocou, colocando todos os ensinamentos da atuação para não sorrir satisfeita quando o ouviu bufar.
– Não estou, é? – Não deu tempo de responder. Ela sorriu satisfeita quando ele tirou seu membro todo e a penetrou de volta rápido e forte sem nenhum aviso. Continuou com as estocadas até gozar.
Sabendo que a companheira não ia ficar quieta até gozar, ajoelhou-se, deixando-a ainda na mesma posição, e a penetrou com dois dedos, complementando sua língua, que deslizou até seu ânus, fazendo-a gemer em satisfação. Tirou os dedos e os guiou até seu clitóris, massageando a região com velocidade, e começou a chupar sua buceta com vontade. Não demorou muito para gozar chamando por e o mesmo tomar todo seu líquido como se fosse o melhor do mundo.
Os dois se deitaram na cama ainda desarrumada mais cedo para normalizarem suas respirações. a aconchegou em seus braços, apertando-a contra seu corpo com medo que ela fugisse a qualquer descuido de distração dele.
– Você tem razão – o ator quebrou o silêncio com a voz rouca de não ter falado nada por um tempo. – Esse foi nosso último sexo selvagem. – disse, como se não quisesse nada. Deu de ombros enquanto o observava, confusa. – De agora em diante, vamos apenas fazer amor. – a mulher o olhou, assustada.
– Como assim?
– Você acha mesmo que eu vou te deixar? – se sentou, levando-a junto de si. – Só aceitei essa palhaçada de relacionamento aberto para não te perder. – ele riu. não conseguiu segurar e riu junto dele.
– … – ela sentou no colo dele, ficando de frente para o homem que amava. – Não brinca comigo. Isso é sério?
– Claro que é – beijou a atriz, um beijo cheio de amor. – Agora vai lá pegar as taças, que eu pego o vinho. Vamos comemorar.
– Merlot?
– Com certeza.
Fim
Nota da autora: Será que acabou? Será que vai ter mais? Provavelmente sim, e espero que tenham gostado desse conto, demorei, adiei, enrolei bastante mas consegui escrever esse conto que virou meu amorzinho. Espero também não ter decepcionado vocês que amam essa música tanto quanto eu. Queria agradecer muito a Ju que teve a paciência de me esperar e ter dado uma leve pressão para entregar a ficstape hhahahahhaha te amo Ju!!!!!!!!!!!!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.