Capítulo Único
Gratuidade.
Comida.
Se juntassem as duas palavras na mesma frase então teriam o que chama de “combo perfeito”.
Mas não naquela noite.
Aquela seria a noite de folga de e eles já haviam combinado um encontro na casa dele para matar a saudade e o desejo que sentiam um do outro, tendo em vista que a correria de fechamento de mês havia feito com que passasse mais horas dentro do escritório do que em sua própria casa.
No entanto, no meio da tarde ela recebeu uma missão que outrora lhe seria de bom grado. Hermann, seu colega, informou que a filha estava doente e ele precisava levá-la ao médico após o expediente, deixando a jovem mulher com a incumbência de representá-lo no jantar que um fornecedor promoveria mais tarde. Já havia furado algumas daquelas situações, mas dessa vez seria impossível. A empresa estava perto de fechar um ótimo contrato e quanto mais exposição social para mostrar apoio, melhor. Embora estivesse fingindo o sorriso, ela desejou melhoras sinceras a pequena Banks e disse que assumiria sem problemas o lugar dele.
Assim que chegou ao restaurante, aceitou a taça de espumante que um garçom lhe ofereceu. Se fosse para ser sociável, que pelo menos fosse ao gosto de sua bebida favorita.
Rodou o salão falando com algumas pessoas e antes de sentar-se à mesa para o jantar ela foi até um canto mais escondido e sacou o celular da bolsa para digitar algumas mensagens ao namorado.
“Mal cheguei e já quero ir embora.”
“Bom, na verdade eu nem queria ter vindo.”
“Espero que pelo menos a comida seja boa.”
Antes que pudesse esperar pelo retorno dele, ela foi chamada para se juntar aos demais, pois dentro de instantes a refeição teria início.
Como entrada foram servidas saladas e ela internamente revirou os olhos. Não podiam simplesmente pular essa parte e trazer logo o prato principal seguido da sobremesa? Sentiu o celular vibrar e não conteve a curiosidade, destravando o aparelho em seu colo.
“Garanto que a comida aqui é bem melhor… se é que me entende.” Essa havia sido a resposta de . sabia que se respondesse aquela mensagem ele iria torturá-la até que ela chegasse em casa, mas ela simplesmente não resistiu. Primeiro porque ela queria que o tempo passasse mais depressa. Segundo porque aqueles joguinhos entre eles eram sempre divertidos. Terceiro porque ela estava subindo pelas paredes tamanho era seu desejo.
“Ah, disso eu não tenho dúvidas, meu amor… Qual seria o cardápio?” mordeu o lábio inferior assim que pressionou a tecla enter, pois sabia que dali viria bomba. Por isso, quando o aparelho anunciou o recebimento de novas mensagens ela rapidamente deu a desculpa de que iria ao banheiro e já voltava.
“A entrada seria feita de beijos. Primeiro nessa sua boca de veludo e depois por todo teu corpo, até chegar no teu lugar favorito…”
O conteúdo da próxima mensagem era composto por uma foto do pênis ereto dele com a seguinte legenda: “Esse seria o prato principal, com você cavalgando deliciosamente em cima dele.”
Só de ver a foto e imaginar eles transando, apertou as pernas uma contra a outra, aumentando a onda de excitação que tomava conta de cada centímetro de seu corpo. Ela queria muito gemer ali mesmo, mas utilizou de todo seu autocontrole para não o fazer. Apressadamente digitou o seguinte questionamento: “E a sobremesa?”
“Essa você só vai descobrir quando chegar aqui....”
Ao ler, ela riu incrédula. Desceu uma das alças do vestido que usava e com a mão livre agarrou o seio por cima do sutiã. Posicionou a câmera para uma selfie e deu o sorriso mais safado que conseguiu no momento. Depois de alguns cliques ela finalmente achou o ângulo perfeito e enviou para .
“Porra, ! Eu tô sozinho e não quero te amar pelo telefone. Vem logo.”
“Se prepare.” Foi a última mensagem que ela digitou antes de sair do banheiro e voltar para a mesa. Notou que já havia um pequeno pote de sobremesa lhe aguardando, o que significava que a tortura de ficar longe de estava acabando.
Antes de deixar o restaurante, deu outra passada em uma das cabines do banheiro. Dessa vez ela foi um pouquinho mais longe, descendo não apenas a alça do vestido, mas também o sutiã preto que usava. Procurou a câmera frontal do celular e a posicionou de forma a capturar uma imagem de seus lábios e busto. Abriu a boca e deixou que a língua fosse exposta, levando dois dedos até ali. Click. Levou os dedos umedecidos até o bico do seio esquerdo, enrijecendo-o ainda mais. Outro click. Envolveu todo o seio com a mão para mais um click e decidiu que era hora de parar, pois aquilo teria de ser terminado em casa, devidamente acompanhada.
Já dentro do Uber, a mulher enviou a sequência de imagens para o namorado, que obviamente foi à loucura. As respostas do homem lhe deixaram ainda mais animada e ela ponderou pedir para que o motorista voasse, mas depois lembrou que não poderia realizar seus desejos caso eles se envolvessem em um acidente, então renunciou à ideia. O trajeto não demoraria muito mais e ela aproveitou o tempo imaginando diversos cenários para o que aconteceria tão logo ela estivesse com .
– Amor? – Perguntou assim que adentrou o apartamento dele e fechou a porta atrás de si.
– Aqui. – Ele apareceu na porta da sacada, estendendo uma mão para que ela lhe acompanhasse para o lado externo do local, convite que foi prontamente aceito.
– Então, como foi o jantar? – questionou como se não fosse nada, dando um gole na cerveja long neck que segurava na mão livre. riu incrédula, encarando-o.
– Foi ok, mas sei que nada vai se comparar ao jantar que estamos prestes a ter aqui… – Dito isso, ela grudou o corpo ao do homem, pressionando-o na parede lateral da sacada. largou a garrafa no parapeito e aproveitou as duas mãos livres para colocá-las na bunda da mulher, pressionando a parte central do corpo dela ainda mais contra o seu. arfou e ele levou dois dedos aos lábios dela em uma nula tentativa de calá-la. Ela, por sua vez, tomou o dedo indicador dele e começou a sugá-lo. O homem não conseguiu evitar o gemido que escapou de sua garganta e assim que ela parou o que estava fazendo, ele aproveitou para beijá-la com todo o desejo que estava tomando conta de si desde que haviam iniciado aquele joguinho. Quando a mulher separou as bocas para tomar ar, notou que um reggaeton tocava ao fundo, provavelmente vindo de algum apartamento do andar debaixo. Girou o corpo apenas para ficar de costas, sem desgrudar do namorado. Meio que inconscientemente, posicionou as mãos na cintura dela e ambos começaram a dançar embalados por alguma canção da banda Gente de Zona. Tê-la dançando contra seu corpo, com aquela bunda maravilhosa roçando em seu membro mesmo que por cima do tecido do vestido e da calça de moletom que ambos respectivamente usavam, estava levando-o a loucura. As mãos do homem agarraram os seios dela por cima do vestido e ele suspirou alto quando notou que ela estava sem sutiã, tendo a mente invadida pelas fotos que havia recebido algum tempo antes. A peça provavelmente estava bem guardada dentro da bolsa que ela usava.
– Sua safada… – Sussurrou contra o ouvido dela, deixando uma pequena mordida ali. Começou a massagear os bicos dos seios simultaneamente e sem perceber parou de movimentar o corpo, entregando-se por completo aquele carinho que ele fazia, deixando alguns suspiros invadirem o ambiente. Ela, que antes tinha os olhos fechados, abriu-os e olhou para o lado direito, procurando a cerveja que ele antes bebericava. No entanto, o que encontrou foram dois pares de olhos do bloco ao lado lhes encarando.
– Amor, temos plateia. – Maneou a cabeça em direção ao outro prédio e riu. A ideia de ser pego quase fazendo sexo o deixava ainda mais animado.
– Você quer continuar o show aqui ou lá dentro? – A resposta da namorada não veio em palavras, mas sim em ação. Ela desgrudou os corpos e saiu andando para a área interna do apartamento. Assim que estava no meio da sala em direção do quarto, ela começou a descer o vestido, olhando-o por cima do ombro. Sem perder mais um segundo, saiu atrás dela e aproveitou para ir livrando-se das peças de roupa que ele próprio vestia.
Quando adentrou o quarto, encontrou a namorada deitada na cama. Ela estava completamente nua e tinha as pernas abertas e apoiadas no colchão, em um claro convite.
– Hmmm… Vamos prepará-la para o prato principal. – O homem proferiu baixinho e passou a ponta da língua por toda a extensão da intimidade dela, que já se encontrava bem úmida devido ao longo tempo de provocações entre os dois. Chupou-a por inteiro durante algumas vezes e quando os gemidos ficaram mais altos, ele deixou que a língua trabalhasse sobre o ponto de maior prazer dela, enquanto dois dedos lhe invadiam em cheio.
– … Eu não vou aguentar. – Ela pronunciou baixo entre os gemidos que soltava.
– E quem disse que é para aguentar? – Essa resposta foi o suficiente para ela saber que ele a faria gozar mais de uma vez naquela noite. Não era algo fácil de acontecer, mas sabia que o namorado era capaz de fazê-lo, assim como já tinha acontecido outras vezes. Deixou, então, de se preocupar em “poupar-se” e entregou-se ainda mais a cada sensação que a boca e os dedos do homem lhe proporcionavam. Minutos mais tarde, escutou soltar um gemido avassalador e sentiu os dedos serem envolvidos pelos espasmos vaginais, anunciando que ela havia chegado ao clímax. Enquanto ela tentava se recuperar, ele sugava cada gota do líquido que escorria dela.
Tão logo conseguiu normalizar a respiração, ela puxou o namorado para mais uma sessão de beijos, ato que a excitava muito e que iria contribuir para que conseguisse ter mais um orgasmo. Enquanto se beijavam, a mulher arranhava estrategicamente as costas do companheiro, que por sua vez massageava novamente um dos seios dela. Quando se sentiu pronta, ela pediu que ele se deitasse ao seu lado, enquanto arrumava um lugar entre as pernas dele. Envolveu o pênis com ambas as mãos e sorriu antes de dar início aos trabalhos. Depositou um beijo estalado sobre a glande e logo em seguida a circulou apenas com a ponta da língua. O movimento delicado, porém altamente provocativo, foi repetido por toda a extensão do membro dele. gostava de deixar a mulher livre para fazer o que bem entendesse, mas naquele momento tinha expectativas demais.
– Me chupa, . Por favor. – Ele implorava para a namorada, que decidiu torturá-lo um pouco mais.
– Ahn?!?! O que você disse? – Questionou, fazendo a melhor cara e tom de sonsa que conseguia. Dessa vez quem riu incrédulo foi ele. O homem, que antes estava praticamente deitado, ergueu o tronco para encará-la e mudou o tom de voz para um autoritário.
– Me. Chupa.
Novamente, a resposta dela foi silenciosa: abocanhou a ereção dele e foi descendo devagar até onde pode. Assim que atingiu seu máximo, começou com os movimentos de vai e vem, sendo estimulada pelos gemidos e palavras desconexas que saiam dos lábios dele. Ao pedir que ela parasse com o boquete, pois estava ficando perigoso demais, ele escutou a seguinte frase sendo proferida por aquela deliciosa boca de veludo, como ele gostava de dizer.
– Goza para mim. – A fim de excitá-lo ainda mais, ela passou a usar a língua enquanto movia também os lábios para cima e para baixo. Não demorou muito para que ela sentisse o líquido quente invadindo sua boca, não deixando nenhuma gota ir fora.
Assim como ela havia feito antes, sabia que o namorado precisava de alguns instantes para recuperar-se. Escalou o corpo do homem até que estivesse sentada sobre a barriga dele, com uma perna de cada lado.
– Acho que vou pedir para o Hermann te enviar em todos esses jantares empresariais… – Ele comentou sorrindo safado para ela.
– Não ouse! Hoje está sendo sensacional, mas se eu tiver que testar meu autocontrole toda vez isso não vai dar certo… – Ela riu e começou a espalhar beijos pelo rosto, pescoço e orelha dele. soube que ele estava pronto quando ele lhe puxou para uma nova sessão de beijos acalorados.
– Vamos ao prato principal? – questionou, fazendo-o sorrir.
Ela ergueu um pouco o corpo e segurou o pênis com uma das mãos, firmando o mesmo para que ela pudesse se sentar. A mulher foi se posicionando sobre ele calmamente, mas a ansiedade tomou conta de seu corpo e ela logo se encontrava cavalgando rapidamente, sendo ajudada pelas mãos do homem em sua cintura. Os gemidos altos se misturavam pelo quarto e caso eles mantivessem um ranking com as melhores transas, aquela certamente estaria no top 5. Enquanto ela rebolava com maestria, levou uma das mãos aos lábios dela. Sabendo o que viria a seguir, sorriu e tratou se umedecer bem o indicador e o dedo médio dele. Assim que se deu por satisfeito, o homem desceu os dois dedos ao clitóris dela, estimulando-o enquanto ela continuava os movimentos de antes. Daquela maneira, não tardou muito para que ela atingisse o segundo orgasmo da noite, sendo logo seguida por ele.
Quando o corpo de caiu ao seu lado, ela aproveitou para questioná-lo.
– E qual é a sobremesa que você disse que eu só saberia quando chegasse em casa?
– Ela começa agora. Conosco tomando um banho juntos e dormindo agarradinhos. – sorriu brandamente, alargando também o sorriso que o namorado direcionava para si.
Comida.
Se juntassem as duas palavras na mesma frase então teriam o que chama de “combo perfeito”.
Mas não naquela noite.
Aquela seria a noite de folga de e eles já haviam combinado um encontro na casa dele para matar a saudade e o desejo que sentiam um do outro, tendo em vista que a correria de fechamento de mês havia feito com que passasse mais horas dentro do escritório do que em sua própria casa.
No entanto, no meio da tarde ela recebeu uma missão que outrora lhe seria de bom grado. Hermann, seu colega, informou que a filha estava doente e ele precisava levá-la ao médico após o expediente, deixando a jovem mulher com a incumbência de representá-lo no jantar que um fornecedor promoveria mais tarde. Já havia furado algumas daquelas situações, mas dessa vez seria impossível. A empresa estava perto de fechar um ótimo contrato e quanto mais exposição social para mostrar apoio, melhor. Embora estivesse fingindo o sorriso, ela desejou melhoras sinceras a pequena Banks e disse que assumiria sem problemas o lugar dele.
Assim que chegou ao restaurante, aceitou a taça de espumante que um garçom lhe ofereceu. Se fosse para ser sociável, que pelo menos fosse ao gosto de sua bebida favorita.
Rodou o salão falando com algumas pessoas e antes de sentar-se à mesa para o jantar ela foi até um canto mais escondido e sacou o celular da bolsa para digitar algumas mensagens ao namorado.
“Mal cheguei e já quero ir embora.”
“Bom, na verdade eu nem queria ter vindo.”
“Espero que pelo menos a comida seja boa.”
Antes que pudesse esperar pelo retorno dele, ela foi chamada para se juntar aos demais, pois dentro de instantes a refeição teria início.
Como entrada foram servidas saladas e ela internamente revirou os olhos. Não podiam simplesmente pular essa parte e trazer logo o prato principal seguido da sobremesa? Sentiu o celular vibrar e não conteve a curiosidade, destravando o aparelho em seu colo.
“Garanto que a comida aqui é bem melhor… se é que me entende.” Essa havia sido a resposta de . sabia que se respondesse aquela mensagem ele iria torturá-la até que ela chegasse em casa, mas ela simplesmente não resistiu. Primeiro porque ela queria que o tempo passasse mais depressa. Segundo porque aqueles joguinhos entre eles eram sempre divertidos. Terceiro porque ela estava subindo pelas paredes tamanho era seu desejo.
“Ah, disso eu não tenho dúvidas, meu amor… Qual seria o cardápio?” mordeu o lábio inferior assim que pressionou a tecla enter, pois sabia que dali viria bomba. Por isso, quando o aparelho anunciou o recebimento de novas mensagens ela rapidamente deu a desculpa de que iria ao banheiro e já voltava.
“A entrada seria feita de beijos. Primeiro nessa sua boca de veludo e depois por todo teu corpo, até chegar no teu lugar favorito…”
O conteúdo da próxima mensagem era composto por uma foto do pênis ereto dele com a seguinte legenda: “Esse seria o prato principal, com você cavalgando deliciosamente em cima dele.”
Só de ver a foto e imaginar eles transando, apertou as pernas uma contra a outra, aumentando a onda de excitação que tomava conta de cada centímetro de seu corpo. Ela queria muito gemer ali mesmo, mas utilizou de todo seu autocontrole para não o fazer. Apressadamente digitou o seguinte questionamento: “E a sobremesa?”
“Essa você só vai descobrir quando chegar aqui....”
Ao ler, ela riu incrédula. Desceu uma das alças do vestido que usava e com a mão livre agarrou o seio por cima do sutiã. Posicionou a câmera para uma selfie e deu o sorriso mais safado que conseguiu no momento. Depois de alguns cliques ela finalmente achou o ângulo perfeito e enviou para .
“Porra, ! Eu tô sozinho e não quero te amar pelo telefone. Vem logo.”
“Se prepare.” Foi a última mensagem que ela digitou antes de sair do banheiro e voltar para a mesa. Notou que já havia um pequeno pote de sobremesa lhe aguardando, o que significava que a tortura de ficar longe de estava acabando.
Antes de deixar o restaurante, deu outra passada em uma das cabines do banheiro. Dessa vez ela foi um pouquinho mais longe, descendo não apenas a alça do vestido, mas também o sutiã preto que usava. Procurou a câmera frontal do celular e a posicionou de forma a capturar uma imagem de seus lábios e busto. Abriu a boca e deixou que a língua fosse exposta, levando dois dedos até ali. Click. Levou os dedos umedecidos até o bico do seio esquerdo, enrijecendo-o ainda mais. Outro click. Envolveu todo o seio com a mão para mais um click e decidiu que era hora de parar, pois aquilo teria de ser terminado em casa, devidamente acompanhada.
Já dentro do Uber, a mulher enviou a sequência de imagens para o namorado, que obviamente foi à loucura. As respostas do homem lhe deixaram ainda mais animada e ela ponderou pedir para que o motorista voasse, mas depois lembrou que não poderia realizar seus desejos caso eles se envolvessem em um acidente, então renunciou à ideia. O trajeto não demoraria muito mais e ela aproveitou o tempo imaginando diversos cenários para o que aconteceria tão logo ela estivesse com .
– Amor? – Perguntou assim que adentrou o apartamento dele e fechou a porta atrás de si.
– Aqui. – Ele apareceu na porta da sacada, estendendo uma mão para que ela lhe acompanhasse para o lado externo do local, convite que foi prontamente aceito.
– Então, como foi o jantar? – questionou como se não fosse nada, dando um gole na cerveja long neck que segurava na mão livre. riu incrédula, encarando-o.
– Foi ok, mas sei que nada vai se comparar ao jantar que estamos prestes a ter aqui… – Dito isso, ela grudou o corpo ao do homem, pressionando-o na parede lateral da sacada. largou a garrafa no parapeito e aproveitou as duas mãos livres para colocá-las na bunda da mulher, pressionando a parte central do corpo dela ainda mais contra o seu. arfou e ele levou dois dedos aos lábios dela em uma nula tentativa de calá-la. Ela, por sua vez, tomou o dedo indicador dele e começou a sugá-lo. O homem não conseguiu evitar o gemido que escapou de sua garganta e assim que ela parou o que estava fazendo, ele aproveitou para beijá-la com todo o desejo que estava tomando conta de si desde que haviam iniciado aquele joguinho. Quando a mulher separou as bocas para tomar ar, notou que um reggaeton tocava ao fundo, provavelmente vindo de algum apartamento do andar debaixo. Girou o corpo apenas para ficar de costas, sem desgrudar do namorado. Meio que inconscientemente, posicionou as mãos na cintura dela e ambos começaram a dançar embalados por alguma canção da banda Gente de Zona. Tê-la dançando contra seu corpo, com aquela bunda maravilhosa roçando em seu membro mesmo que por cima do tecido do vestido e da calça de moletom que ambos respectivamente usavam, estava levando-o a loucura. As mãos do homem agarraram os seios dela por cima do vestido e ele suspirou alto quando notou que ela estava sem sutiã, tendo a mente invadida pelas fotos que havia recebido algum tempo antes. A peça provavelmente estava bem guardada dentro da bolsa que ela usava.
– Sua safada… – Sussurrou contra o ouvido dela, deixando uma pequena mordida ali. Começou a massagear os bicos dos seios simultaneamente e sem perceber parou de movimentar o corpo, entregando-se por completo aquele carinho que ele fazia, deixando alguns suspiros invadirem o ambiente. Ela, que antes tinha os olhos fechados, abriu-os e olhou para o lado direito, procurando a cerveja que ele antes bebericava. No entanto, o que encontrou foram dois pares de olhos do bloco ao lado lhes encarando.
– Amor, temos plateia. – Maneou a cabeça em direção ao outro prédio e riu. A ideia de ser pego quase fazendo sexo o deixava ainda mais animado.
– Você quer continuar o show aqui ou lá dentro? – A resposta da namorada não veio em palavras, mas sim em ação. Ela desgrudou os corpos e saiu andando para a área interna do apartamento. Assim que estava no meio da sala em direção do quarto, ela começou a descer o vestido, olhando-o por cima do ombro. Sem perder mais um segundo, saiu atrás dela e aproveitou para ir livrando-se das peças de roupa que ele próprio vestia.
Quando adentrou o quarto, encontrou a namorada deitada na cama. Ela estava completamente nua e tinha as pernas abertas e apoiadas no colchão, em um claro convite.
– Hmmm… Vamos prepará-la para o prato principal. – O homem proferiu baixinho e passou a ponta da língua por toda a extensão da intimidade dela, que já se encontrava bem úmida devido ao longo tempo de provocações entre os dois. Chupou-a por inteiro durante algumas vezes e quando os gemidos ficaram mais altos, ele deixou que a língua trabalhasse sobre o ponto de maior prazer dela, enquanto dois dedos lhe invadiam em cheio.
– … Eu não vou aguentar. – Ela pronunciou baixo entre os gemidos que soltava.
– E quem disse que é para aguentar? – Essa resposta foi o suficiente para ela saber que ele a faria gozar mais de uma vez naquela noite. Não era algo fácil de acontecer, mas sabia que o namorado era capaz de fazê-lo, assim como já tinha acontecido outras vezes. Deixou, então, de se preocupar em “poupar-se” e entregou-se ainda mais a cada sensação que a boca e os dedos do homem lhe proporcionavam. Minutos mais tarde, escutou soltar um gemido avassalador e sentiu os dedos serem envolvidos pelos espasmos vaginais, anunciando que ela havia chegado ao clímax. Enquanto ela tentava se recuperar, ele sugava cada gota do líquido que escorria dela.
Tão logo conseguiu normalizar a respiração, ela puxou o namorado para mais uma sessão de beijos, ato que a excitava muito e que iria contribuir para que conseguisse ter mais um orgasmo. Enquanto se beijavam, a mulher arranhava estrategicamente as costas do companheiro, que por sua vez massageava novamente um dos seios dela. Quando se sentiu pronta, ela pediu que ele se deitasse ao seu lado, enquanto arrumava um lugar entre as pernas dele. Envolveu o pênis com ambas as mãos e sorriu antes de dar início aos trabalhos. Depositou um beijo estalado sobre a glande e logo em seguida a circulou apenas com a ponta da língua. O movimento delicado, porém altamente provocativo, foi repetido por toda a extensão do membro dele. gostava de deixar a mulher livre para fazer o que bem entendesse, mas naquele momento tinha expectativas demais.
– Me chupa, . Por favor. – Ele implorava para a namorada, que decidiu torturá-lo um pouco mais.
– Ahn?!?! O que você disse? – Questionou, fazendo a melhor cara e tom de sonsa que conseguia. Dessa vez quem riu incrédulo foi ele. O homem, que antes estava praticamente deitado, ergueu o tronco para encará-la e mudou o tom de voz para um autoritário.
– Me. Chupa.
Novamente, a resposta dela foi silenciosa: abocanhou a ereção dele e foi descendo devagar até onde pode. Assim que atingiu seu máximo, começou com os movimentos de vai e vem, sendo estimulada pelos gemidos e palavras desconexas que saiam dos lábios dele. Ao pedir que ela parasse com o boquete, pois estava ficando perigoso demais, ele escutou a seguinte frase sendo proferida por aquela deliciosa boca de veludo, como ele gostava de dizer.
– Goza para mim. – A fim de excitá-lo ainda mais, ela passou a usar a língua enquanto movia também os lábios para cima e para baixo. Não demorou muito para que ela sentisse o líquido quente invadindo sua boca, não deixando nenhuma gota ir fora.
Assim como ela havia feito antes, sabia que o namorado precisava de alguns instantes para recuperar-se. Escalou o corpo do homem até que estivesse sentada sobre a barriga dele, com uma perna de cada lado.
– Acho que vou pedir para o Hermann te enviar em todos esses jantares empresariais… – Ele comentou sorrindo safado para ela.
– Não ouse! Hoje está sendo sensacional, mas se eu tiver que testar meu autocontrole toda vez isso não vai dar certo… – Ela riu e começou a espalhar beijos pelo rosto, pescoço e orelha dele. soube que ele estava pronto quando ele lhe puxou para uma nova sessão de beijos acalorados.
– Vamos ao prato principal? – questionou, fazendo-o sorrir.
Ela ergueu um pouco o corpo e segurou o pênis com uma das mãos, firmando o mesmo para que ela pudesse se sentar. A mulher foi se posicionando sobre ele calmamente, mas a ansiedade tomou conta de seu corpo e ela logo se encontrava cavalgando rapidamente, sendo ajudada pelas mãos do homem em sua cintura. Os gemidos altos se misturavam pelo quarto e caso eles mantivessem um ranking com as melhores transas, aquela certamente estaria no top 5. Enquanto ela rebolava com maestria, levou uma das mãos aos lábios dela. Sabendo o que viria a seguir, sorriu e tratou se umedecer bem o indicador e o dedo médio dele. Assim que se deu por satisfeito, o homem desceu os dois dedos ao clitóris dela, estimulando-o enquanto ela continuava os movimentos de antes. Daquela maneira, não tardou muito para que ela atingisse o segundo orgasmo da noite, sendo logo seguida por ele.
Quando o corpo de caiu ao seu lado, ela aproveitou para questioná-lo.
– E qual é a sobremesa que você disse que eu só saberia quando chegasse em casa?
– Ela começa agora. Conosco tomando um banho juntos e dormindo agarradinhos. – sorriu brandamente, alargando também o sorriso que o namorado direcionava para si.
FIM.
Nota da autora: Confesso que peguei essa música no impulso e depois me arrependi, já que eu não sou a mestre das restritas. Mas, mais uma vez, a Lala me salvou ao ser minha ajudante no processo de escrita. Obrigada, sua linda!
De qualquer forma, aqui está o que eu consegui escrever e espero que não tenha decepcionado vocês hehe Caso você tenha se decepcionado, vá ler alguma fanfic da Lala ou da Nataly que passa <3 (eu sou muito engraçadinha, eu sei).
Até a próxima! ♥
Lembrem de espalhar amor pelas autoras deixando sempre um comentário a cada capítulo ou fanfic lida.
Leia também:
02. Can't Keep My Hands Off You
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Turma de 2003: Após o Reencontro
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Nota da beta: Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.
De qualquer forma, aqui está o que eu consegui escrever e espero que não tenha decepcionado vocês hehe Caso você tenha se decepcionado, vá ler alguma fanfic da Lala ou da Nataly que passa <3 (eu sou muito engraçadinha, eu sei).
Até a próxima! ♥
Lembrem de espalhar amor pelas autoras deixando sempre um comentário a cada capítulo ou fanfic lida.
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