Finalizada em: 11/02/2018

Capítulo Único

Uma parcela de amor, cumplicidade, maturidade, respeito, reciprocidade. E eu me senti o cara mais completo do mundo. Pelo fato de ser professor e conviver em meio a uma sociedade em que pouquíssimas pessoas entendem que a felicidade vale mais que tudo. Repetem as mesmas frases diariamente.

Ela é seis anos mais nova que você.
Ela já tem filho.
Porque você tá namorando uma mãe solteira? Tanta gente por ai.

São coisas que eu ouço recorrentemente. No meu dia á dia, no meu circulo de amigos, no trabalho e até na família. Perguntas nas quais recebem sempre a mesma resposta. Ela não é mãe solteira, ser mãe não é estado de relacionamento. Ela é mãe e ama o filho, se está solteira é porque o relacionamento anterior não foi à frente. Então, seja lá o motivo. Ela é mãe, e é minha namorada. Então ela não é mais solteira. Era simples, mas em meio a tantas críticas, tabus, rótulos e padrões. Transformaram meu relacionamento na situação mais complicada do mundo pra . Já que, pra mim, era simples.
A encontrei com as pernas cruzadas e a mão escorada no queixo fazendo a típica expressão de estressada.

- Você precisa parar com esse incômodo.
- Por Deus, . Não é incômodo. Mas eles estão falando pela faculdade que eu estou com você por nota ou por dinheiro, ou só porque eu quero um pai para o meu filho.
- E você sabe que não é isso. Então por que ainda se importa?
- Você não?
- Não.
- O que você viu em mim?
- Amor...
- É serio, .
- Não sei explicar, . Você é mais nova que eu, mas tem uma maturidade excepcional. Você sabe diferenciar ser mãe, de ser mulher. Sabe ser os dois. Você me deu o , que, mesmo não sendo meu filho é criado com todo amor e carinho. Você não cedeu no início. Complicou e ainda complica. Mas eu me sinto tão bem com você.
- Mas é que... – Havia insegurança em sua voz.
- , era pra ser em segredo e descobriram. Eu ‘tô no seu tempo. Se eu me empolgar com esse sentimento, me desculpa. Mas eu ‘tô aqui com você e por você.
- Isso é complicado pra mim.
- Sentir?
- Sentir, dizer, confiar. Relacionamentos em si.
- Não confia em mim?
- Não confio em mim.
E eu dei um fim naquela conversa. Ela tinha mudado o semblante, parecia mais sentida com alguma coisa. Então a puxei pelo queixo levemente e a beijei. Eu não sabia o que dizer pra poupá-la de tais preocupações, mas eu tinha que demonstrar de alguma forma. Que quando estávamos juntos. Não precisava complicar. Só que pedir a mulher mais complicada do mundo pra não complicar era a mesma coisa que colocar um porco na lama e pedir para que ele não se suje.

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Ela sempre foi questionadora. Chegava atrasada nas aulas, mas mesmo assim tirava as melhores notas. Nunca foi de arrastar “asinha” pra ele, como a maioria das alunas da Universidade Católica. Sempre a observou. Até que um dia em uma das aulas de revisão, ele explicava algumas leis que cairiam. E a aluna não prestava a mínima atenção. O que era, de fato, estranho. Já que ela sempre foi tão centrada em tudo que fazia. Ele esperou que a aula se acabasse. E analisou a aluna guardando o material lentamente, enquanto suspirava.

- ? – Ele chamou e ela levantou o olhar fazendo uma mecha do cabelo cair sobre o rosto.
- Sim, professor?
- Aconteceu alguma coisa? – Eu perguntei e ela ergueu a sobrancelha sem entender. – Digo porque você estava desconcentrada na aula. E você, bem... Nunca é assim.
- São só coisas da minha cabeça, não estava prestando muita atenção mesmo.
- Você sabe alguma coisa que eu disse na aula?
- Não. – Ela riu sem graça.
- É revisão de provas, então vou presumir que você está com problemas.
- Seria pedir muito que você me desse uma revisão “particular” depois da aula?
- Não, claro que não.
- Então vamos.
- Espera, não é aqui?
- É que eu não posso ficar muito tempo fora de casa, por que eu tenho quem fique com só durante horário de aula.
- Seu irmão?
- Meu filho. – Ela riu sem graça mais uma vez. Ela era uma caixinha de surpresas. – Mas se não puder ir, ou sua namorada não achar legal. Por mim, tudo bem. Eu estudo em casa.
- Claro que não. Seu namorado não se incomoda?
- Não tenho namorado. – Ela respondeu como se fosse algo de costume dizer aquilo.
- Tudo bem... Você sempre vai de ônibus pra casa, né? Vamos comigo dessa vez.
- Não quero incomodar.
- Vamos para o mesmo lugar, pode ficar tranquila. Você me guia.

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Naquele dia a expliquei diversas coisas. E sai de lá por volta das nove horas da noite. A única duvida foi não ter encontrado o seu filho. Mas a questionei e ela disse que o pai havia resolvido o buscar de ultima hora. Agradeceu-me pela aula e sorriu ao se despedir. Mal sabia eu, que sem ter feito nada. Ela tinha acabado de me enlaçar. O que não foi meu caso, conquistar foi difícil. Arrancar uma saída dela, foi quase um plano calculado em mínimos detalhes. Beijá-la quase um desafio. E finalmente fazê-la aceitar um pedido namoro então? Sentia-me em um desafio enorme. E ela era meu prêmio. Não para exibi-la, mas para conquistá-la e poder fazê-la a mulher mais feliz do mundo.

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- ?
- Oi, ? – Ela abaixou-se para encarar a janela do carro.
- Quer uma carona?
- Imagina, não se incomode com isso.
- Eu sei que tem que chegar em casa rápido.
- Hoje eu estou tranquila. está com o pai.
- Então eu te faço outro convite agora.
- Convite? – Ela ergueu a sobrancelha.
- Vamos comer alguma coisa.
- Eu não sei se é uma boa ideia. – Eu tinha a chamado para ir a algum lugar. Ao menos, treze vezes. E sempre levava um não como resposta. Ou ela dizia que estava ocupada. Ou nunca era uma boa ideia.
- Pode ser uma ótima ideia. Ou uma péssima ideia. Você só vai descobrir se aceitar. – Ela mordeu o lábio inferior e soltou um riso fraco.
- Destrava pra eu entrar, professor.
- Primeira regra do dia. Não me chame de professor.
- Sem professor, entendi. Aonde nós vamos?
- Depende, você é adepta a saladas ou come besteira?
- Eu tento ser adepta a saladas. Mas não dá certo.
- Então vamos a uma Burgueria.
- Interessante essa ideia. Estou começando a achar que não é uma ideia ruim.
- Eu disse que só ia descobrir se viesse. – Eu parei no sinal e sorri pra ela a encarando. – Quantos anos você tem, ?
- Vinte e quatro e você?
- Trinta. E o seu filho? Quantos anos? –
- Ele tem quatro.
- Se eu estiver sendo intrometido, me corte. Por favor.
- Não está sendo intrometido, . Só dúvidas.
- Você não está com o pai dele?
- Não, não demos certo.
- Entendi...
- E você tem filhos, esposa, namorada?
- Sem filhos, sem esposa e muito menos namorada.
- Então liberdade é seu lema.
- Eu até penso em namorar. Mas não achei ninguém. Até agora. – A olhei novamente. E abri a porta do carro estacionando. Quando abri a porta dela, ela sorriu e corou um pouco. Tão linda.

Fizemos nossos pedidos e nos sentamos numa mesa do fundo do lugar. Eu insisti pra pagar e ela negou até conseguir pagar ao menos as bebidas.

- E por que a mocinha não namora?
- Porque a mocinha é meio problemática com relacionamentos, não achei ninguém que. Me perdoe o uso da expressão. Me servisse.
- Não precisa pedir perdão. Você é mulher e mãe, precisa encontrar alguém que esteja disposto a entender isso.
- Mas não sei se essa pessoa existe.
- Talvez sim.
- Talvez eu não o conheça ainda.
- Talvez se continuar aceitando meus pedidos de saídas. – Eu pisquei e ela corou de forma engraçada. E quase engasgou com o refrigerante.
- Eu tenho que ir, .
- Poxa, tem mesmo?
- Que horas são?
- Oito.
- O chega as Oito e meia.
- Tudo bem então. – Eu a encarei e percebi o sorriso que ela disse ao dizer o nome do filho. – Você é uma mamãe babona, não é?
- Não tem como não ser. Ele é meu maior presente, sabe?
- Espero conseguir conhecer esse garotão um dia.
- Quem sabe?
- É uma missão impossível?
- Não. – Ela gargalhou. – Mas é uma questão de confiança mesmo.
- Então vou ter que conquistá-la primeiro. – Eu respondi e ela mordeu o lábio pela décima vez aquele dia.
- Quem sabe um dia.

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Conquistar a confiança dela realmente não foi nada fácil. Na verdade, foi extremamente difícil. Meses a fio a levando pra sair. E pra conseguir conhecer ? Ela não me cobrava o fato de eu me aproximar do com neuras e outro afins. Ela só me disse que era pra ser uma coisa leve. Sem cobrança, sem rótulo. E que se eu o fizesse sorrir, já era o suficiente.

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Entrei atrás de em sua casa e vi o menino correr até ela.
- Mãe! Eu não sei cadê meu brinquedo do Capitão América. – Ele trocou a letra r pela letra L em algumas palavras e isso o fez ficar mais fofo.
- Está em cima da sua mesinha do quarto, . Mas antes a mamãe quer te apresentar um amigo.
- Meu amigo?
- É! – Ela sorriu e o menino me olhou animado. – Esse é o , cumprimente ele. - O menino estendeu a mão em sinal de Hi-five e eu ri ao ver que ele era tão esperto. Me abaixei em sua frente.
- E ai, garotão, qual seu nome?
- . – Ele meio que separou as sílabas para falar.
- E você gosta do Capitão América?
- Muito! – Ele demonstrou exagero ao tentar explicar.
- Então vai lá pegar esse brinquedo e trás um pra mim também.
- Você gosta de super heróis?
- Muito! – Fiz o mesmo gesto que ele, ele sorriu e saiu correndo. Olhei de lado pra e ela sorria. – Correspondi a suas expectativas?
- Há muitas delas.
- Então tem expectativas sobre mim?
- Você as superou.
- Todas?
- Todas.
- Eu ainda não te conquistei.
- E quem disse que não?
- Então por que não aceita que está comigo?
- Porque é com calma, . Você sabe que o Pedro vacilou comigo.
- Eu vou no seu tempo. – Eu me aproximei e dei um beijo em sua testa e quando direcionava a boca pra dela. Pela segunda vez desde que saímos um mini furação chegou com um balde de brinquedos.
- Eu trouxe um tanto de brinquedos. – Ele mostrou e fez um gesto que mostrava que eram muitos.
- Então o que está esperando, garotão? Vamos brincar.

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- Mãe, cheguei! – havia completado cinco anos a uma semana e havia acabado de chegar da casa do pai enquanto eu e víamos um filme no sofá.
- Oi, meu amor. Cadê meu beijo? – Ela perguntou e ele a deu um beijo e um abraço forte.
- E o meu abraço, não tenho? – Eu perguntei e o vi me abraçar e depois dar um toque em mim.
- Tio ! – Eu e tínhamos preferido estabelecer a palavra Tio. Ele entendia que estávamos juntos. Mas sabia que eu era o amigo dele. E isso era o que importava.
- Senta aqui e me conta, foi legal? – o perguntou e ele assentiu animado.
- Meu pai comprou carrinhos.
- Ah, é? E o que está esperando pra me mostrar.
- E que eu tô cansado, mãe.
- Então vamos dormir, meu amor. – Ela piscou pra mim e disse que já voltava enquanto caminhou com até o quarto dele. Fiquei zapeando os canais da TV a cabo e quinze minutos depois subi olhando pelo espaço que ficou aberto na porta e ela estava abraçada com ele enquanto já dormia tranquilamente. Ela sussurrava algumas coisas como se conversasse com ele. E eu não pude evitar de ficar ali pra ouvir o que era.
- Sabe, amor, a mamãe tá tão feliz e mais feliz ainda por você gostar do Tio . – Sorri ao vê-la dizer aquilo. Escutei mais algumas frases e logo o quarto ficou em silêncio. Eu sabia que tinha que ir embora então me sentei à cama do quarto dela e esperei que ela aparecesse. Ela apareceu com um sorriso, mas com um semblante cansado. Hoje era sábado e mesmo assim ela havia trabalhado. No fim da noite, optamos por um filme e agora tudo que ela pensava era dormir. Pelo jeito.
- Eu vou indo, . – Eu disse e a puxei pro meu colo.
- Fica. – Eu tentei não demonstrar surpresa. Mas foi impossível. Ela viu meu semblante e tentou se explicar. – Se quiser, é claro.
- Eu quero, . – Desde que começamos a namorar não tínhamos dormido juntos na casa dela. Rolaram alguns amassos. Alguns beijos quentes, mas nunca chegamos a cometer o ato também. Não era algo que me incomodasse. Eu sabia que ela era uma garota experiente. Eu sabia que era homem e tinha minhas necessidades, mas não era algo obrigatório. Então eu queria ficar com ela? Sim. Mas hoje parecia que a estava dando um passo maior na insegurança e a deixando de lado. Confiando que se estivéssemos juntos, não importava o que pensariam. Ela não disse mais palavra alguma. Apenas levantou-se e foi pro banheiro se trocar. Eu não me incomodei com a roupa. A calça de moletom que eu vestia colaborava para que eu ficasse a vontade, então apenas tirei a blusa e encostei-me à cama. saiu do banheiro, mais corada do que o necessário com uma camisola preta de cetim. E deitou-se no meu peito enfiando o rosto no meu pescoço ao ver que eu estava rindo.

- A senhorita poderia parar de sentir vergonha de mim?
- Não.
- , para de respirar no meu pescoço.
- Não.
- Eu não me responsabilizo por essa área do meu corpo. – Aquilo pareceu tentador pra ela. Que suspirou e depositou um beijo no meu pescoço e riu ao me ver soltar a respiração. Segurei em sua cintura e apertei levemente a fazendo se encolher e encaixar o corpo no meu.
- Então o professor tem um ponto fraco?
- Quando o assunto é você, tenho vários.
- Você é mestre em me deixar sem graça.
- Então larga essa vergonha e me beija. – Eu não dei tempo dela questionar ou qualquer outra coisa. Apenas a beijei. E contrariando tudo que eu achei que ela fosse fazer. Ela aprofundou o beijo e deitou-se em cima de mim. Pressionando todo seu corpo contra o meu. O choque foi instantâneo. Em ambos. Ela suspirou quando nos faltou ar e eu desci os beijos lentos para sua bochecha, lóbulo da orelha, pescoço e cheguei a seu ombro raspando os dentes ali. Minha mão que estava em sua cintura trabalhou de forma em que eu trocasse as posições e ficasse em cima sem depositar meu peso nela. E desci as mãos para as alças da sua camisola. Meus beijos seguiam o caminho que ia se despindo e ao encontrar o sutiã rosa bebê de renda. Analisei por alguns segundos e por mais tentadora que a peça fosse, eu queria ver debaixo de todo aquele pano. Desabotoei o fecho frontal da peça e a deslizei pelos seus braços. Minha boca desceu pelo espaço entre seus seios e a vi suspirar como em ansiedade. E graças a minha ansiedade não hesitei antes de colocar um deles na boca e massagear o outro. O material em minhas calças ficava cada vez mais apertado e meu membro cada vez mais duro. podia parecer inocente o quanto fosse. Mas ali, ela era o motivo do meu desejo mais insano. Suas mãos desceram para meu cabelo, os puxando e dando uma sensação de que ela queria mais. Eu também queria, mas eu tinha muitas partes para explorar. Então deslizei o restante da peça que ela vestia e deixei ela apenas com a calcinha que formava o conjunto do sutiã. E desci os beijos pela sua barriga. Encarei sua intimidade molhada pela renda da lingerie. E raspei os dentes vagarosamente a fazendo gemer meu nome. Eu queria ir devagar. Mas com aqueles gemidinhos. Tudo parecia mais gostoso. Arrastei a peça pro lado e passei a língua em toda sua extensão vendo que ela já gemia em excitação. E eu gemia por sentir aquele gosto maravilhoso em minha boca. Ela era simplesmente deliciosa. Puxei a peça pra baixo e a vi resmungar alguma coisa por eu ter parado. Então voltei pra onde estava, abri suas pernas as segurando uma de cada lado e voltei ao que estava fazendo. Lambi toda extensão e comecei a distribuir pequenos chupões. Nos lábios. Eu queria mais. No momento em que encostei a língua em seu clitóris. Ela gemeu longamente e remexeu-se na cama. Segurei suas pernas mantendo-as abertas.
- , fica em silêncio. Não quer acordar o , quer? – Eu pedi e sem perceber minha voz saiu mais rouca do que eu pensei que fosse sair. Ela apenas fechou os olhos e negou com a cabeça. Voltei a chupá-la e acelerei os movimentos naquele ponto inchado. E ela segurava-se pra não gemer, mordia os lábios. E assustou- se quando eu me levantei. – Já que você não consegue controlar esses gemidinhos deliciosos. Vou me certificar de manter sua boca ocupada enquanto eu provo do seu gosto. – Ela não me encarava, suspirava com pesar e entendeu tudo quando eu a puxei pra cima de mim e fiz com que ela ficasse com o rosto em meu pau. E a sua intimidade ficasse próxima ao meu rosto. Ela desfez as cordinhas da calça de moletom e a puxou pra baixo juntamente com a boxer. Parecia estar com pressa pra voltar a sentir minha língua. Então quando sua língua encostou na base do meu membro eu voltei a chupá-la. Quanto mais eu acelerava os movimentos da língua, ela acelerava os movimentos de vai e vem no meu pau. Introduzi um dedo em sua entrada e voltei com a língua para seu clitóris. E nem meu membro em sua boca a impediu de gemer longamente.
- Goza pra mim, . – Eu disse e ela acelerou os movimentos em meu pau. Eu sabia que logo ia gozar e queria que ela fosse comigo. – Goza comigo, . – Coloquei o segundo dedo e acelerei os movimentos e ao contrário de apenas lambê-la comecei a chupar com um pouco mais de força. Ela estava perto. Os gemidos aumentavam. E ela quase empurrava a intimidade contra mim em busca de mais contato. Quando eu relaxei e senti que tinha gozado. Senti seu gosto em minha boca. Ela tinha vindo junto comigo. E já respirava pesadamente. Por aquele dia era suficiente. Me levantei e subi a calça novamente, deitando na cama novamente e a puxei pra cima de mim.
- Agora vamos dormir, você precisa descansar. – Ela depositou um beijo leve nos meus lábios e se encaixou no meu colo. Adormecendo logo em seguida.

Segunda - Feira.

Eu sempre encontrava em sua casa e quando chegávamos na faculdade. Ela ia por outro caminho, ou evitava ao máximo a proximidade que causaria fofocas e insinuações. Mas o que me surpreendeu foi ao chegarmos à faculdade. Ela não soltou minha mão e quando cheguei à frente da sala dos professores. Ela depositou um selinho em meus lábios e disse um até mais tarde sumindo do meu campo de visão. Encaravam-me e olhavam-na andando pelo corredor. Mas seu sorriso demonstrou que não fazia diferença pra ela. Entrei na sala e senti meu celular vibrar.

“Eu percebi que não precisava mais ter medo. Eu não precisava mais ter insegurança. Eu queria te agradecer por ter ido no meu tempo, em segredo. De sexta a domingo era quando podia ficar perto de mim e parecia suficiente. Não me fez mudar o status, nem expor pra Deus e mundo. Eu percebi que se eu tenho você do meu lado, tá lindo. Pra que complicar?
Eu amo você,

Eu não precisava de mais nada. Ter feito às coisas com calma era o mais certo que eu podia ter feito. E isso era suficiente. Tê-la comigo era suficiente.





Fim!



Nota da autora: Eu nunca sei o que dizer em notas de autora. Mas vamos lá. Eu queria agradecer pela oportunidade, eu queria também deixar bem claro que eu quis expressar meu ponto de vista nessa fanfic. E mostrar que precisam entender que mãe solteira não é um estado de relacionamento. Eu amo vcs, chuchus. Na minha pagina de autora tem todas as minhas fics!



Nota da beta: Parabéns, Rah, maravilhosa essa ficstape, representou super a letra da música, cada detalhezinho, a relação dos dois, os medos e inseguranças, o filho dela, enfim adorável!

Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.


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