Capítulo Único
Acordei naquela manhã me sentindo perdido novamente, lembrando do dia em que ela partiu e de tudo que foi levado com ela... Minha juventude, principalmente. Dói saber que toda a devoção e todo meu amor que depositei em uma pessoa, sendo do jeito que sou foi completamente em vão. Dói ter que relembrar as palavras duras que foram ditas por ambas as partes. Dói porque eu a amei muito apesar de tudo e a ver partir do jeito que partiu fez com que eu tivesse muito o que refletir durante esses dias. Ela partiu sem pensar duas vezes ou ao menos olhar para trás ao bater a porta ao sair.
Faz quase 8 meses e me encontro nesse estado deplorável desde então.
Amor é isso? Amor é sofrer por alguém que você achava que correspondia a tal? Porque se for… porra, que merda, hein?
Deitado no sofá do meu apartamento silencioso, ouço o barulho da caótica Nova Iorque. Era sábado à noite, onde várias pessoas da minha idade ou mais que isso saíam para festejar. Quanto tempo faz desde que me senti livre, sem estar na atual situação que estou? Nem isso eu sei dizer. Mas hoje um tipo de sentimento estranho dentro de mim estava brotando, sacudindo toda a melancolia de lá. Talvez fosse um sinal para eu finalmente levantar a bunda daquele sofá velho e largar o apartamento bagunçado por um momento a qual morava.
Peguei meu maço de cigarros, minha carteira e chaves, saindo do prédio e sentindo o ar quente que subiu assim que saí. Andando pelas ruas, avistei um lugar tão conhecido por mim e que não o frequentava há tempos. Sentei no banco usual ao qual sempre costumei sentar e pedi a bebida de sempre. Os atendentes eram diferentes, mas as pessoas, barulho e o cheiro do lugar eram os mesmos. Assim que o barman estendeu a bebida em minha direção decidi dar uma olhada no lugar, me arrependendo logo ao fazê-lo. Lá estava ela, linda como sempre. Em uma mão descansava um cigarro, na outra abraçava o braço de um homem e ria histericamente a tudo o que ele dizia. Pois é, antes costumava ser eu, mas parece que a fila andou. Ao ver aquilo, algo deu um click dentro de mim e enfim me dei conta. Ela não me amava e nem nunca vai me amar, apesar das esperanças que eu tive durante esse tempo. Achei que um dia ela poderia acordar e ver que o grande amor de sua vida sempre fui eu, mas as esperanças acabaram ali e agora eu via aquilo. Eu tinha que acabar com aquilo, dar um fim, pois não poderia continuar desse jeito pra sempre, caso contrário seria meu fim.
Bebi a bebida em um gole, agradeci e deixei uma bela de uma gorjeta, saindo daquele lugar, caminhando a passos largos.
— Luke?
Ouvi sua voz de longe chamando meu nome, mas dessa vez quem não se virou e nem pensou duas vezes fui eu.
Você não pode levar minha juventude embora. Não mais.
Faz quase 8 meses e me encontro nesse estado deplorável desde então.
Amor é isso? Amor é sofrer por alguém que você achava que correspondia a tal? Porque se for… porra, que merda, hein?
Deitado no sofá do meu apartamento silencioso, ouço o barulho da caótica Nova Iorque. Era sábado à noite, onde várias pessoas da minha idade ou mais que isso saíam para festejar. Quanto tempo faz desde que me senti livre, sem estar na atual situação que estou? Nem isso eu sei dizer. Mas hoje um tipo de sentimento estranho dentro de mim estava brotando, sacudindo toda a melancolia de lá. Talvez fosse um sinal para eu finalmente levantar a bunda daquele sofá velho e largar o apartamento bagunçado por um momento a qual morava.
Peguei meu maço de cigarros, minha carteira e chaves, saindo do prédio e sentindo o ar quente que subiu assim que saí. Andando pelas ruas, avistei um lugar tão conhecido por mim e que não o frequentava há tempos. Sentei no banco usual ao qual sempre costumei sentar e pedi a bebida de sempre. Os atendentes eram diferentes, mas as pessoas, barulho e o cheiro do lugar eram os mesmos. Assim que o barman estendeu a bebida em minha direção decidi dar uma olhada no lugar, me arrependendo logo ao fazê-lo. Lá estava ela, linda como sempre. Em uma mão descansava um cigarro, na outra abraçava o braço de um homem e ria histericamente a tudo o que ele dizia. Pois é, antes costumava ser eu, mas parece que a fila andou. Ao ver aquilo, algo deu um click dentro de mim e enfim me dei conta. Ela não me amava e nem nunca vai me amar, apesar das esperanças que eu tive durante esse tempo. Achei que um dia ela poderia acordar e ver que o grande amor de sua vida sempre fui eu, mas as esperanças acabaram ali e agora eu via aquilo. Eu tinha que acabar com aquilo, dar um fim, pois não poderia continuar desse jeito pra sempre, caso contrário seria meu fim.
Bebi a bebida em um gole, agradeci e deixei uma bela de uma gorjeta, saindo daquele lugar, caminhando a passos largos.
— Luke?
Ouvi sua voz de longe chamando meu nome, mas dessa vez quem não se virou e nem pensou duas vezes fui eu.
Você não pode levar minha juventude embora. Não mais.
Fim.
Nota da autora: Espero que tenham gostado 🧡.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.