Capítulo único
Madrid, Espanha, 2015.
encarou a televisão do salão onde estava fazendo suas unhas e não pode deixar de rolar os olhos ao ver um programa de fofocas espanhol mostrar fotos de curtindo as férias em Ibiza ao lado de uma loira que a identidade ainda não havia sido descoberta pelos tabloides.
– Ele está seguindo a vida. - Inês, sua melhor amiga desde a adolescência, disse ao seu lado, tirando sua atenção da televisão.
– Ele é um jogador, é bonitão e solteiro. Ele tem todo o direito de seguir a vida. - deu os ombros, tentando não se mostrar muito afetada com a ideia de que ele já estivesse em um novo relacionamento. – Desde que ele continue sendo um bom pai para Nicolas e Adriene, ele pode fazer o que quiser com a vida amorosa dele.
– E isso não te afeta? - Inês indagou, arqueando uma das sobrancelhas e recebendo uma risada nasalada como resposta em primeiro lugar. Aquilo era o suficiente para a moça, sabia que entrando em um novo relacionamento ainda afetava a amiga, mesmo tendo se passado dois anos desde o divórcio deles.
Há dois anos, quando no momento da assinatura do divórcio, ela contou para ele que estava grávida de novo, esperava que fosse o suficiente para que eles não assinassem o divórcio.
Entretanto, não foi. Precisaram de alguns dias para se reunirem novamente e assinarem os papeis, mas optaram por não continuarem mais juntos. permaneceu em Madrid com Nicolas e teria Adriene na capital espanhola enquanto seguiu para Londres para jogar nos azuis.
Quando a pequena nasceu, o goleiro foi para o país para acompanhar de perto. Ele sempre tentava estar por perto e as crianças viajavam com frequência para Londres na companhia de Gitte e Thierry, pais de , para ficar perto do pai por alguns dias, o que dava um descanso para , mas uma sensação de vazio assim que eles saíam e ela percebia que a casa estava em silêncio.
– Não deveria afetar mais, não é? - Ela riu fraco, dando os ombros e Inês balançou a cabeça.
– Acho que isso é até normal. - Inês fez uma pausa. – Vocês tiveram uma história muito intensa e que rendeu duas crianças, é claro que vocês ainda podem ter sentimentos um pelo outro.
– Ele disse que vem no sábado para buscar as crianças e passar alguns dias com eles. - suspirou. – Não sei se estou preparada para vê-lo em um novo relacionamento.
– Espero que isso sirva de lembrete para você. - A morena encarou a amiga, balançando a cabeça, parecendo confusa. – Também está na hora de você se abrir para uma nova relação, dar uma nova chance ao amor, curtir a vida... Essas coisas. Hora de buscar a sua essência. Aproveite os dias que vai ficar sem as crianças e dê uma chance de ser a de antes.
– Prometo que vou fazer o possível. - Ela sorriu para a amiga, que concordou com a cabeça.
Ela entendia perfeitamente o que Inês queria dizer. Sentia que havia perdido um pouco de si na maternidade e que precisava se reencontrar consigo mesmo. Ela poderia voltar a ser a de antes, pelo menos por alguns dias, e estava tudo bem para ela. Deixar os problemas de lado e curtir um pouco.
x
A campainha tocou quando ela terminava de trocar a camisa de Nicolas. O menino tinha se sujado com o suco de uva e manchado a bela camisa polo branca que ela havia escolhido para ele usar.
– Papá! - Nicolas ergueu os braços, mostrando-se animado e arrancando uma risada da mulher que adorava ver como as crianças ficavam contentes quando sabiam que pai estava ali para visitá-los.
– Sim, deve ser o papai. Vamos recebê-lo? - Ela sorriu, ajudando o menino a descer da cama e o observando descer em disparada escada à baixo. – Cuidado, Nic! - Ela gritou, se apressando em descer a escada tão rápido quanto ele, encontrando o menino parado perto da porta de entrada, já que ainda não alcançava a maçaneta para abrir a porta.
– Vamos, mamá, vamos. - Nicolas apressou a mãe, fazendo-a dar risadas.
– Calma, cariño. - Ela fez um carinho nos cabelos escuros do menino e aproveitou para destrancar a porta, abrindo a mesma e revelando do lado de fora.
Nicolas soltou um grito animado e correu na direção do pai. assistiu atentamente a cena do goleiro abraçando o filho e sentiu seu coração bater um pouco mais rápido por alguns minutos quando os olhos dele se encontraram com os seus.
Aproximadamente seis meses que ela não o via pessoalmente. Com a intensa rotina de jogos da Premier League, ela via mais Gitte e Thierry, que buscavam as crianças. Costumava ver apenas quando assistia algum jogo do Chelsea pela televisão, mas não era a mesma coisa.
Vê-lo ali na sua frente, poder sentir o cheiro do perfume que ele usava - que havia se tornado seu cheiro favorito no mundo e tudo isso, sem poder tocá-lo, ainda era muito doloroso. E ela se odiava um pouco por ele ainda ter tanto efeito sobre ela.
– Hola, ! - sorriu na direção da mulher, segurando Nicolas em um dos braços e se aproximando para beijá-la na bochecha. prendeu a respiração quando sentiu os lábios dele tocarem a lateral de seu rosto e permitiu se odiar por mais alguns segundos.
– , como está? Por favor, entre. - Ela abriu espaço para que ele entrasse na casa que um dia havia sido do casal e que ele havia permitido que ela continuasse morando com as crianças após o divórcio.
– Estou bem e você? Como estão as coisas? - Ele perguntou, deixando o olhar correr pela sala e tentou evitar todas as memórias que vinham a sua mente. Era sempre a mesma coisa quando estava na casa.
– Estou bem também. Por aqui tudo tranquilo. - Ela sorriu. – Adri está se adaptando na nova escolinha e Nicolas está fazendo algumas atividades extras.
– Onde está Adri? - Ele perguntou, percebendo que a menina não estava no cercadinho no canto da sala de estar.
– Está no quarto dela, dormindo. - checou o relógio em seu pulso. – Ainda são três da tarde. Acho que você vai precisar esperar um pouquinho...
– Se eu puder esperar aqui, tudo bem. - Ele deu os ombros.
– Podemos brincar enquanto isso? - Nicolas encarou o pai com os olhinhos brilhando e ele concordou com a cabeça. Colocou o menino no chão e o observou seguir em disparada em direção à escada.
– Devagar, Nic, devagar. - disse, mais uma vez, em vão. – Ele está impossível.
– Minha mãe disse que ele está cada vez mais parecido comigo quando era pequeno. - Ele riu, dando os ombros.
– Ela disse isso da última vez que esteve aqui. - Ela riu, lembrando da conversa com a mãe do goleiro. – Você quer beber alguma coisa? - Perguntou, caminhando em direção à cozinha.
– Uma água seria bom. - O belga respondeu, seguindo o mesmo caminho que ela.
Blue is the color of the shirt of the man I love
He's hard at work, hard to the touch
But warm is the body of the girl from the land he loves
My heart is soft, my past is rough...
– E o coração como está? - Ela estava de costas, mas podia ter certeza que estava encostado na pia, esperando seu copo de água e observando todos os movimentos dela. Talvez, se ele tivesse prestando atenção minuciosamente, ele teria percebido o arrepio dela à pergunta.
– Do mesmo jeito da última vez que você me perguntou. - Ela deu os ombros, o lembrando que ele já tinha feito aquela pergunta antes. – O seu parece estar bem. - Entregou o copo d'água e o goleiro riu, arqueando uma sobrancelha.
– Por que acha isso?
– Eu vi algumas fotos suas em Ibiza com uma mulher... - ela falou, um pouco desajeitada. Era estranho estar tendo aquele tipo de conversa com o cara que ela ainda amava. – Não que eu estivesse procurando... Eu estava no salão e, você sabe, programas de fofocas... Várias fotos suas na televisão e eu acabei sendo informada por isso. - Ela suspirou, enchendo um copo de água para ela. Droga, por que estava tão nervosa?
– Eu não tive nada com ela, se você quer saber. - Ele disse dando os ombros.
– , você... Você não precisa me dar explicações. - Ela riu fraco, balançando a cabeça.
– Mas eu quero. - Ele sorriu, deixando o copo sobre a pia e encarando a mulher. – Eu não vou ser hipócrita e dizer que eu não estive com nenhuma outra mulher nos últimos anos, mas eu vou ser verdadeiro ao dizer que nenhuma delas se comparou a você. Eu sei que em algum momento nós ficamos tão cansados e nos queixamos sobre como é difícil viver, nos perdemos. Mas tudo me faz pensar em você e querer voltar para você.
– ...
– Nós somos pessoas lindas com lindos problemas. Deus sabe que nós temos problemas! - Ele riu fraco. – Mas a gente pode tentar, todas os dias e noites.
Ele deu um passo na direção da mulher, se aproximando aos poucos e podia sentir seu coração acelerado. Estava a um passo de sair correndo da cozinha para não ter que dar uma resposta, mas não podia fazer isso. Era tudo o que ela queria ouvir.
But when I love him, I get a feeling
Something close to like a sugar rush
It runs through me, but is it wasted love?
(Let's not waste it, love)...
Quando as mãos grandes do goleiro tomaram sua cintura, puxando-a para mais perto dele, toda sua sanidade foi para o espaço. Os lábios dos dois se uniram rapidamente em um misto de saudade e de paixão que ainda existia entre os dois.
A voz de Nicolas fez terminar o beijo e se separar de sem dar nenhuma resposta. Ela observou o menino adentrar a cozinha com uma bola e mais outros brinquedos que conseguia carregar.
– Vamos, papá! - Chamou animado, seguindo em direção à cozinha e ela riu, vendo o belga seguir o menino, mas com o rosto virado para trás, aguardando uma resposta da parte dela.
Sua mente dizia que não e seu coração dizia que sim. Ela teve vontade de deixar as coisas como estavam, mas optou por responder. Com os olhos vidrados nos dele, sussurrou para que apenas ele ouvisse:
– Sim, temos que tentar.
So beautiful, yeah...
encarou a televisão do salão onde estava fazendo suas unhas e não pode deixar de rolar os olhos ao ver um programa de fofocas espanhol mostrar fotos de curtindo as férias em Ibiza ao lado de uma loira que a identidade ainda não havia sido descoberta pelos tabloides.
– Ele está seguindo a vida. - Inês, sua melhor amiga desde a adolescência, disse ao seu lado, tirando sua atenção da televisão.
– Ele é um jogador, é bonitão e solteiro. Ele tem todo o direito de seguir a vida. - deu os ombros, tentando não se mostrar muito afetada com a ideia de que ele já estivesse em um novo relacionamento. – Desde que ele continue sendo um bom pai para Nicolas e Adriene, ele pode fazer o que quiser com a vida amorosa dele.
– E isso não te afeta? - Inês indagou, arqueando uma das sobrancelhas e recebendo uma risada nasalada como resposta em primeiro lugar. Aquilo era o suficiente para a moça, sabia que entrando em um novo relacionamento ainda afetava a amiga, mesmo tendo se passado dois anos desde o divórcio deles.
Há dois anos, quando no momento da assinatura do divórcio, ela contou para ele que estava grávida de novo, esperava que fosse o suficiente para que eles não assinassem o divórcio.
Entretanto, não foi. Precisaram de alguns dias para se reunirem novamente e assinarem os papeis, mas optaram por não continuarem mais juntos. permaneceu em Madrid com Nicolas e teria Adriene na capital espanhola enquanto seguiu para Londres para jogar nos azuis.
Quando a pequena nasceu, o goleiro foi para o país para acompanhar de perto. Ele sempre tentava estar por perto e as crianças viajavam com frequência para Londres na companhia de Gitte e Thierry, pais de , para ficar perto do pai por alguns dias, o que dava um descanso para , mas uma sensação de vazio assim que eles saíam e ela percebia que a casa estava em silêncio.
– Não deveria afetar mais, não é? - Ela riu fraco, dando os ombros e Inês balançou a cabeça.
– Acho que isso é até normal. - Inês fez uma pausa. – Vocês tiveram uma história muito intensa e que rendeu duas crianças, é claro que vocês ainda podem ter sentimentos um pelo outro.
– Ele disse que vem no sábado para buscar as crianças e passar alguns dias com eles. - suspirou. – Não sei se estou preparada para vê-lo em um novo relacionamento.
– Espero que isso sirva de lembrete para você. - A morena encarou a amiga, balançando a cabeça, parecendo confusa. – Também está na hora de você se abrir para uma nova relação, dar uma nova chance ao amor, curtir a vida... Essas coisas. Hora de buscar a sua essência. Aproveite os dias que vai ficar sem as crianças e dê uma chance de ser a de antes.
– Prometo que vou fazer o possível. - Ela sorriu para a amiga, que concordou com a cabeça.
Ela entendia perfeitamente o que Inês queria dizer. Sentia que havia perdido um pouco de si na maternidade e que precisava se reencontrar consigo mesmo. Ela poderia voltar a ser a de antes, pelo menos por alguns dias, e estava tudo bem para ela. Deixar os problemas de lado e curtir um pouco.
A campainha tocou quando ela terminava de trocar a camisa de Nicolas. O menino tinha se sujado com o suco de uva e manchado a bela camisa polo branca que ela havia escolhido para ele usar.
– Papá! - Nicolas ergueu os braços, mostrando-se animado e arrancando uma risada da mulher que adorava ver como as crianças ficavam contentes quando sabiam que pai estava ali para visitá-los.
– Sim, deve ser o papai. Vamos recebê-lo? - Ela sorriu, ajudando o menino a descer da cama e o observando descer em disparada escada à baixo. – Cuidado, Nic! - Ela gritou, se apressando em descer a escada tão rápido quanto ele, encontrando o menino parado perto da porta de entrada, já que ainda não alcançava a maçaneta para abrir a porta.
– Vamos, mamá, vamos. - Nicolas apressou a mãe, fazendo-a dar risadas.
– Calma, cariño. - Ela fez um carinho nos cabelos escuros do menino e aproveitou para destrancar a porta, abrindo a mesma e revelando do lado de fora.
Nicolas soltou um grito animado e correu na direção do pai. assistiu atentamente a cena do goleiro abraçando o filho e sentiu seu coração bater um pouco mais rápido por alguns minutos quando os olhos dele se encontraram com os seus.
Aproximadamente seis meses que ela não o via pessoalmente. Com a intensa rotina de jogos da Premier League, ela via mais Gitte e Thierry, que buscavam as crianças. Costumava ver apenas quando assistia algum jogo do Chelsea pela televisão, mas não era a mesma coisa.
Vê-lo ali na sua frente, poder sentir o cheiro do perfume que ele usava - que havia se tornado seu cheiro favorito no mundo e tudo isso, sem poder tocá-lo, ainda era muito doloroso. E ela se odiava um pouco por ele ainda ter tanto efeito sobre ela.
– Hola, ! - sorriu na direção da mulher, segurando Nicolas em um dos braços e se aproximando para beijá-la na bochecha. prendeu a respiração quando sentiu os lábios dele tocarem a lateral de seu rosto e permitiu se odiar por mais alguns segundos.
– , como está? Por favor, entre. - Ela abriu espaço para que ele entrasse na casa que um dia havia sido do casal e que ele havia permitido que ela continuasse morando com as crianças após o divórcio.
– Estou bem e você? Como estão as coisas? - Ele perguntou, deixando o olhar correr pela sala e tentou evitar todas as memórias que vinham a sua mente. Era sempre a mesma coisa quando estava na casa.
– Estou bem também. Por aqui tudo tranquilo. - Ela sorriu. – Adri está se adaptando na nova escolinha e Nicolas está fazendo algumas atividades extras.
– Onde está Adri? - Ele perguntou, percebendo que a menina não estava no cercadinho no canto da sala de estar.
– Está no quarto dela, dormindo. - checou o relógio em seu pulso. – Ainda são três da tarde. Acho que você vai precisar esperar um pouquinho...
– Se eu puder esperar aqui, tudo bem. - Ele deu os ombros.
– Podemos brincar enquanto isso? - Nicolas encarou o pai com os olhinhos brilhando e ele concordou com a cabeça. Colocou o menino no chão e o observou seguir em disparada em direção à escada.
– Devagar, Nic, devagar. - disse, mais uma vez, em vão. – Ele está impossível.
– Minha mãe disse que ele está cada vez mais parecido comigo quando era pequeno. - Ele riu, dando os ombros.
– Ela disse isso da última vez que esteve aqui. - Ela riu, lembrando da conversa com a mãe do goleiro. – Você quer beber alguma coisa? - Perguntou, caminhando em direção à cozinha.
– Uma água seria bom. - O belga respondeu, seguindo o mesmo caminho que ela.
He's hard at work, hard to the touch
But warm is the body of the girl from the land he loves
My heart is soft, my past is rough...
– E o coração como está? - Ela estava de costas, mas podia ter certeza que estava encostado na pia, esperando seu copo de água e observando todos os movimentos dela. Talvez, se ele tivesse prestando atenção minuciosamente, ele teria percebido o arrepio dela à pergunta.
– Do mesmo jeito da última vez que você me perguntou. - Ela deu os ombros, o lembrando que ele já tinha feito aquela pergunta antes. – O seu parece estar bem. - Entregou o copo d'água e o goleiro riu, arqueando uma sobrancelha.
– Por que acha isso?
– Eu vi algumas fotos suas em Ibiza com uma mulher... - ela falou, um pouco desajeitada. Era estranho estar tendo aquele tipo de conversa com o cara que ela ainda amava. – Não que eu estivesse procurando... Eu estava no salão e, você sabe, programas de fofocas... Várias fotos suas na televisão e eu acabei sendo informada por isso. - Ela suspirou, enchendo um copo de água para ela. Droga, por que estava tão nervosa?
– Eu não tive nada com ela, se você quer saber. - Ele disse dando os ombros.
– , você... Você não precisa me dar explicações. - Ela riu fraco, balançando a cabeça.
– Mas eu quero. - Ele sorriu, deixando o copo sobre a pia e encarando a mulher. – Eu não vou ser hipócrita e dizer que eu não estive com nenhuma outra mulher nos últimos anos, mas eu vou ser verdadeiro ao dizer que nenhuma delas se comparou a você. Eu sei que em algum momento nós ficamos tão cansados e nos queixamos sobre como é difícil viver, nos perdemos. Mas tudo me faz pensar em você e querer voltar para você.
– ...
– Nós somos pessoas lindas com lindos problemas. Deus sabe que nós temos problemas! - Ele riu fraco. – Mas a gente pode tentar, todas os dias e noites.
Ele deu um passo na direção da mulher, se aproximando aos poucos e podia sentir seu coração acelerado. Estava a um passo de sair correndo da cozinha para não ter que dar uma resposta, mas não podia fazer isso. Era tudo o que ela queria ouvir.
Something close to like a sugar rush
It runs through me, but is it wasted love?
(Let's not waste it, love)...
Quando as mãos grandes do goleiro tomaram sua cintura, puxando-a para mais perto dele, toda sua sanidade foi para o espaço. Os lábios dos dois se uniram rapidamente em um misto de saudade e de paixão que ainda existia entre os dois.
A voz de Nicolas fez terminar o beijo e se separar de sem dar nenhuma resposta. Ela observou o menino adentrar a cozinha com uma bola e mais outros brinquedos que conseguia carregar.
– Vamos, papá! - Chamou animado, seguindo em direção à cozinha e ela riu, vendo o belga seguir o menino, mas com o rosto virado para trás, aguardando uma resposta da parte dela.
Sua mente dizia que não e seu coração dizia que sim. Ela teve vontade de deixar as coisas como estavam, mas optou por responder. Com os olhos vidrados nos dele, sussurrou para que apenas ele ouvisse:
– Sim, temos que tentar.
Fim.
Nota da autora: : Mais uma fic para conta! Espero que tenham gostado... Quem sabe não vem a parte três desse casal? Não se esqueça de comentar! E para saber mais do que eu escrevo, é só checar meu grupo no Facebook (https://www.facebook.com/groups/211870649367754/)
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