Capítulo Único
null não sabia como iria se acostumar sem null. A mudança radical de sua menina para o Norte da Europa.
null iria para um intercâmbio que duraria seis meses, na Noruega, e null sabia que os pais dela tinham escolhido aquele lugar tão longe para deixar os dois separados. null nunca tinha sido aceito na família riquíssima de null, ele não fazia o tipo que os pais da garota acreditavam que seria adequado para ela. Mas ainda assim, os dois insistiram.
null e null se amavam. E null tinha a certeza de que aquela era a última noite de verão dos dois e iria ser inesquecível. E ele iria esperar null voltar para ele.
- O que você preparou para mim hoje, hein? - null perguntou assim que entrou no carro do namorado, tomando um suco de pêssego. Seu preferido.
- Acho que você vai gostar. - Respondeu e a menina sorriu.
null podia afirmar que o sorriso de null era luz que poderia iluminar uma cidade inteira se ela quisesse. E era feliz por consumir aquela luz direto da fonte.
- Você quer? - null perguntou ao estender o baseado para null, que prontamente aceitou.
- California Weed. - Disse ao tragar lentamente.
- O melhor fornecedor de todos.
Os dois riram e continuaram o caminho até Venice Beach. A praia preferida dos dois, onde tinham um esconderijo bem mais afastado do calçadão. null pegou no porta-malas, assim que desceu, uma cesta de piquenique e uma mochila, enquanto null pegava uma toalha grossa que também estava ali.
null e null caminharam por dez minutos até encontrarem o ponto perfeito, longe de tudo. Somente eles dois. Fumaram mais um beck ao longo do caminho e assim que null arrumou tudo na areia, decidiram entrar no mar.
null adorava como null não soltava de suas mãos. Ele a fazia se sentir como se fosse a garota mais linda do mundo, como se não fosse uma peça fora do baralho.
A vida de null aos olhos de muitos parecia ser muito fácil, era só mais uma garota rica e mimada que tinha o mundo aos seus pés. Mas não sabiam as lutas internas que ela tinha consigo, seus pais controladores e a pressão para sempre ser a filha perfeita que herdaria algum dia a fortuna da família. Por conta disso, null não se sentia segura e nem confortável com a maioria das pessoas que a cercavam. Sempre parecia que elas estavam ali por puro interesse. Mas com null era diferente. Se ela tivesse dinheiro ou não, não fazia nenhuma diferença para ele. Com ele, null se sentia bem e segura. E era por isso que ela iria persistir naquele amor. Mesmo a milhas e milhas de distância.
null passou seus braços por trás do pescoço de null e ele pousou as mãos em sua cintura e em segundos, seus corpos estavam colados e suas bocas entrelaçadas. Os físicos estavam errados, dois corpos ocupavam sim o mesmo espaço. Separaram seus lábios e null pôde abrir seus olhos a tempo de ver Jesper sorrindo, mal se deu conta que ela sorria junto. null a beijou novamente, até que a puxou para perto dele e ficaram ali em silêncio.
Ambos estavam pensando na mesma coisa. Na distância, no que iriam enfrentar. Se o amor deles dois iria ser suficiente para passarem por todas as atribulações.
Ainda em silêncio, concordaram juntos em voltar para areia. null se embrulhou em uma toalha e null a envolveu em seus braços.
- Estou faminta!
- Então vamos comer, princesa. - null riu sem graça e null a serviu com tudo o que ela tinha direito, inclusive o seu suco preferido de pêssego.
null estava encantada com toda a delicadeza e trabalho que o namorado tinha tido para preparar o piquenique romântico dos dois. null sempre tinha sido um cavalheiro à sua maneira, mas naqueles últimos dias ele estava se superando. E estar ali, na praia, com ele, tomando banho de mar à noite, fumando e consumindo suas comidas e bebidas preferidas, parecia tão certo. Mas principalmente por ele estar ali.
- Vou sentir falta de você.
- A gente não tinha combinado que não íamos falar sobre essa viagem hoje? - null perguntou e suspirou, triste.
- Eu sei, princesa, me desculpe. Mas é meio que inevitável, né?
- Nosso último dia. - null respondeu e virou para encarar o namorado. - Gosto de estar com você. – suspirou. – Acho que é perceptível que ainda não arranjei um modo de ter certeza de vamos nos sair bem mesmo com tudo. - o silêncio entre os dois voltou, mas não era desagradável. Era como se eles estivessem se comunicando mesmo sem dizer nada. - Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, null. Onde já se viu, uh? - null soltou uma gargalhada.
- Por que você escolheu esse lugar para nosso último dia?
- É porque gosto de olhar as estrelas. – e null apontou para o céu, ali null pôde realmente perceber, sem as luzes e os prédios da cidade, as milhares de estrelas que preenchiam o céu azul.
- Por que elas são lindas, claro? – falou em tom de pergunta, não conseguindo esconder sua forte característica: a curiosidade.
- Gosto das coisas distantes, sabe? Na maioria das vezes, elas são bem mais fáceis de administrar. – ao ouvir aquilo, sentiu algo inexplicável, mas era forte, que saiu em uma pergunta:
- Então, vamos supor que nosso relacionamento à distância não fosse nem algo fácil, nem algo distante e muito menos de fácil administração, hm... Nós ainda seria possível? – null fez carinho em sua face.
- Por você, estou aberto a todas as possibilidades que o mundo possa me oferecer.
null sorriu instantaneamente, null fez com que ela sentasse na sua frente, ficando entre suas pernas, e puxou seu rosto para próximo do seu. null fechou seus olhos e apenas sentiu a boca dele entrando em contato com a sua, seu hálito como avelã, mas ao mesmo tempo suave como um doce. Era incrível a forma que eles não conseguiam se desgrudar, null deitou, colocando null por baixo do seu corpo e as mãos ágeis da mulher caminharam da sua cabeça até a base de suas costas. Ela jogou a cabeça para trás e tirou o cabelo dos ombros, deixando seu tronco completamente descoberto. null beijou seu pescoço por inteiro e desceu os beijos para seu busto, null emitia sons que eram como música para seus ouvidos. Ele poderia escrever dezenas de músicas dedicadas a ela somente dela gemer baixo próximo de sua orelha. null era uma obra de arte viva. E null adorava sentir a textura de sua pele, queria descobri-la pedacinho por pedacinho.
null tirou sua última peça de roupa e logo tirou a dela, null tinha os olhos presos nos dele e o tentava desconcentrar dando beijos em seu pescoço e mordendo o lóbulo de sua orelha. null entrelaçou as pernas da namorada ao redor da sua cintura e a carregou para o mar. null molhou a mão direita e em seguida jogou água sobre os corpos dos dois, que riram igual duas crianças.
null beijou sua boca e invadiu sua intimidade. Ele iria lembrar daquela cena para toda a eternidade. Era algo que poderia ser retratado em esculturas gregas, pinturas e livros. Os dois amantes entregando-se um ao outro. Somente a natureza de testemunha. null descansou a cabeça em seu ombro no momento em que ela sentiu o seu orgasmo e, num último movimento, null teve o dele ao som dela gritando seu nome.
null poderia morrer naquele momento que já estaria no céu. Jesper envolveu seu corpo no dele e beijou o topo de sua cabeça, fazendo com que ela se sentisse a mulher mais segura do mundo.
E ela sabia que mesmo com tudo iria continuar se sentindo daquele mesmo jeito porque estava com ele.
Ela sentia aquilo, então tinha certeza.
Toda a certeza do mundo.
null iria para um intercâmbio que duraria seis meses, na Noruega, e null sabia que os pais dela tinham escolhido aquele lugar tão longe para deixar os dois separados. null nunca tinha sido aceito na família riquíssima de null, ele não fazia o tipo que os pais da garota acreditavam que seria adequado para ela. Mas ainda assim, os dois insistiram.
null e null se amavam. E null tinha a certeza de que aquela era a última noite de verão dos dois e iria ser inesquecível. E ele iria esperar null voltar para ele.
- O que você preparou para mim hoje, hein? - null perguntou assim que entrou no carro do namorado, tomando um suco de pêssego. Seu preferido.
- Acho que você vai gostar. - Respondeu e a menina sorriu.
null podia afirmar que o sorriso de null era luz que poderia iluminar uma cidade inteira se ela quisesse. E era feliz por consumir aquela luz direto da fonte.
- Você quer? - null perguntou ao estender o baseado para null, que prontamente aceitou.
- California Weed. - Disse ao tragar lentamente.
- O melhor fornecedor de todos.
Os dois riram e continuaram o caminho até Venice Beach. A praia preferida dos dois, onde tinham um esconderijo bem mais afastado do calçadão. null pegou no porta-malas, assim que desceu, uma cesta de piquenique e uma mochila, enquanto null pegava uma toalha grossa que também estava ali.
null e null caminharam por dez minutos até encontrarem o ponto perfeito, longe de tudo. Somente eles dois. Fumaram mais um beck ao longo do caminho e assim que null arrumou tudo na areia, decidiram entrar no mar.
null adorava como null não soltava de suas mãos. Ele a fazia se sentir como se fosse a garota mais linda do mundo, como se não fosse uma peça fora do baralho.
A vida de null aos olhos de muitos parecia ser muito fácil, era só mais uma garota rica e mimada que tinha o mundo aos seus pés. Mas não sabiam as lutas internas que ela tinha consigo, seus pais controladores e a pressão para sempre ser a filha perfeita que herdaria algum dia a fortuna da família. Por conta disso, null não se sentia segura e nem confortável com a maioria das pessoas que a cercavam. Sempre parecia que elas estavam ali por puro interesse. Mas com null era diferente. Se ela tivesse dinheiro ou não, não fazia nenhuma diferença para ele. Com ele, null se sentia bem e segura. E era por isso que ela iria persistir naquele amor. Mesmo a milhas e milhas de distância.
null passou seus braços por trás do pescoço de null e ele pousou as mãos em sua cintura e em segundos, seus corpos estavam colados e suas bocas entrelaçadas. Os físicos estavam errados, dois corpos ocupavam sim o mesmo espaço. Separaram seus lábios e null pôde abrir seus olhos a tempo de ver Jesper sorrindo, mal se deu conta que ela sorria junto. null a beijou novamente, até que a puxou para perto dele e ficaram ali em silêncio.
Ambos estavam pensando na mesma coisa. Na distância, no que iriam enfrentar. Se o amor deles dois iria ser suficiente para passarem por todas as atribulações.
Ainda em silêncio, concordaram juntos em voltar para areia. null se embrulhou em uma toalha e null a envolveu em seus braços.
- Estou faminta!
- Então vamos comer, princesa. - null riu sem graça e null a serviu com tudo o que ela tinha direito, inclusive o seu suco preferido de pêssego.
null estava encantada com toda a delicadeza e trabalho que o namorado tinha tido para preparar o piquenique romântico dos dois. null sempre tinha sido um cavalheiro à sua maneira, mas naqueles últimos dias ele estava se superando. E estar ali, na praia, com ele, tomando banho de mar à noite, fumando e consumindo suas comidas e bebidas preferidas, parecia tão certo. Mas principalmente por ele estar ali.
- Vou sentir falta de você.
- A gente não tinha combinado que não íamos falar sobre essa viagem hoje? - null perguntou e suspirou, triste.
- Eu sei, princesa, me desculpe. Mas é meio que inevitável, né?
- Nosso último dia. - null respondeu e virou para encarar o namorado. - Gosto de estar com você. – suspirou. – Acho que é perceptível que ainda não arranjei um modo de ter certeza de vamos nos sair bem mesmo com tudo. - o silêncio entre os dois voltou, mas não era desagradável. Era como se eles estivessem se comunicando mesmo sem dizer nada. - Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, null. Onde já se viu, uh? - null soltou uma gargalhada.
- Por que você escolheu esse lugar para nosso último dia?
- É porque gosto de olhar as estrelas. – e null apontou para o céu, ali null pôde realmente perceber, sem as luzes e os prédios da cidade, as milhares de estrelas que preenchiam o céu azul.
- Por que elas são lindas, claro? – falou em tom de pergunta, não conseguindo esconder sua forte característica: a curiosidade.
- Gosto das coisas distantes, sabe? Na maioria das vezes, elas são bem mais fáceis de administrar. – ao ouvir aquilo, sentiu algo inexplicável, mas era forte, que saiu em uma pergunta:
- Então, vamos supor que nosso relacionamento à distância não fosse nem algo fácil, nem algo distante e muito menos de fácil administração, hm... Nós ainda seria possível? – null fez carinho em sua face.
- Por você, estou aberto a todas as possibilidades que o mundo possa me oferecer.
null sorriu instantaneamente, null fez com que ela sentasse na sua frente, ficando entre suas pernas, e puxou seu rosto para próximo do seu. null fechou seus olhos e apenas sentiu a boca dele entrando em contato com a sua, seu hálito como avelã, mas ao mesmo tempo suave como um doce. Era incrível a forma que eles não conseguiam se desgrudar, null deitou, colocando null por baixo do seu corpo e as mãos ágeis da mulher caminharam da sua cabeça até a base de suas costas. Ela jogou a cabeça para trás e tirou o cabelo dos ombros, deixando seu tronco completamente descoberto. null beijou seu pescoço por inteiro e desceu os beijos para seu busto, null emitia sons que eram como música para seus ouvidos. Ele poderia escrever dezenas de músicas dedicadas a ela somente dela gemer baixo próximo de sua orelha. null era uma obra de arte viva. E null adorava sentir a textura de sua pele, queria descobri-la pedacinho por pedacinho.
null tirou sua última peça de roupa e logo tirou a dela, null tinha os olhos presos nos dele e o tentava desconcentrar dando beijos em seu pescoço e mordendo o lóbulo de sua orelha. null entrelaçou as pernas da namorada ao redor da sua cintura e a carregou para o mar. null molhou a mão direita e em seguida jogou água sobre os corpos dos dois, que riram igual duas crianças.
null beijou sua boca e invadiu sua intimidade. Ele iria lembrar daquela cena para toda a eternidade. Era algo que poderia ser retratado em esculturas gregas, pinturas e livros. Os dois amantes entregando-se um ao outro. Somente a natureza de testemunha. null descansou a cabeça em seu ombro no momento em que ela sentiu o seu orgasmo e, num último movimento, null teve o dele ao som dela gritando seu nome.
null poderia morrer naquele momento que já estaria no céu. Jesper envolveu seu corpo no dele e beijou o topo de sua cabeça, fazendo com que ela se sentisse a mulher mais segura do mundo.
E ela sabia que mesmo com tudo iria continuar se sentindo daquele mesmo jeito porque estava com ele.
Ela sentia aquilo, então tinha certeza.
Toda a certeza do mundo.
Fim!
Nota da autora: Sem nota.
Caixinha de comentários: A caixinha de comentários pode não estar aparecendo para vocês, pois o Disqus está instável ultimamente. Caso queira deixar um comentário, é só clicar AQUI
Nota da beta: AI QUE FOFURA! Claro que dói saber que estão querendo separar eles, mas que última noite mais linda, eu tô surtando de fofuraaaa! Eu amei, Gi, sério, arrasou! 💙
Qualquer erro nessa atualização ou reclamações somente no e-mail.
Caixinha de comentários: A caixinha de comentários pode não estar aparecendo para vocês, pois o Disqus está instável ultimamente. Caso queira deixar um comentário, é só clicar AQUI
Nota da beta: AI QUE FOFURA! Claro que dói saber que estão querendo separar eles, mas que última noite mais linda, eu tô surtando de fofuraaaa! Eu amei, Gi, sério, arrasou! 💙