12. Me Against The Music

Fanfic Finalizada

Capítulo Único

M: hey, Britney
B& M: Podemos dançar a noite toda


– Ele está aí. – Rochelle falou esbarrando em mim.
– O que? – Perguntei confusa.
– Seu garoto, dançarina. – Disse mascando seu chiclete.
?
– Eu pensei que ele te daria um pé na bunda. – Estourou uma bolha. – Mas pela primeira fila no show, acho que não. – Desdenhou.
– Você quer mesmo se apresentar? – Ethan o dono da boate perguntou.
– Ele já sabe de tudo. – Falei tentando apagar o dia de minha memória.

Segunda-Feira, casa dos s.
– Olá, família. – A irmã de dizia ironicamente. – O que estamos comemorando hoje?
– Nada, só estamos passando pela cidade. – Respondeu o mais velho presente.
– Live, querida. – Uma senhora chamou a atenção da mãe de . – Você não comentou que estava namorando uma bela moça.
– Eu estive ocupada nos últimos dias que acabei nem comentando.
– E então, querida, o que você faz?
¬ – Eu trabalho em um abrigo que ajuda crianças desabrigadas e estou na metade dos estudos em Fox.
– ¬Um gesto nobre.
– Começou quando nesse emprego. – Minha cunhada perguntou.
¬– Tem bastante tempo. – Gaguejei.
– Estranho.
– Parem de bombardear a minha namorada de perguntas. – a encarou.
– Na verdade não são perguntas. – Disse com desdém. – Semana retrasada fui buscar uma amiga no bar do Ethan, pelo que parece ela flagrou o namorado a traindo. – Deu de ombros. – E tinha uma garota com peças intimas que dançava alegrando a todos ela estava mascarada claro. – Minhas mãos começaram a suar frio e um pressentimento ruim se apoderava do meu corpo.
– Onde você quer chegar com isso? – Meu namorado a questionou.
– Quero dizer, querido irmão. – Seu tom era falso. – Que quando você ia contar para a gente que namora uma prostituta? – Todos ali pararam o que estavam fazendo e começaram a me encarar, o avô de parecida ter se engasgado com a comida.
– Ficou maluca, Emma. – Exclamou.
¬ – Eu sei bem quem eu vi saindo do bar olhando para todos os lados, escondendo o rosto, apenas com um sobretudo. – E então me lembrei desse dia, que por uma infeliz pressa sai pela porta da frente.
– Como assim você namora uma profissional do sexo . – Seu pai exclamou. – Você está maluco, temos que manter nossa aparência.
– Garotas assim são malvistas pela sociedade. – Sua tia exclamou.
– Nunca serão esposas, sempre amantes. – A outra comentou, meu cérebro parecia ter congelado naquele momento, eu só ouvida vozes dizendo coisas horríveis, julgamentos sem conhecer realmente o que eu fazia, o preconceito com uma profissional e a voz de brigando com todos.
– Eu não sou prostituta, senhor, eu sou dançarina e são coisas bem diferentes. – Rosnei.
– Não estou entendendo. – Me olhou. – O que isso quer dizer, .
– Estou indo embora. – Levantei da mesa e sai o mais que depressa ali, deixando um confuso com a situação criada pela sua família enquanto me gritava para voltar.




Me dispersei de meus pensamentos com o toque inicial da minha música, era minha deixa, a voz de Britney já soava por todo aquele cômodo. Com as luzes apagadas entrei no palco, bota de salto alto e um longo sobretudo me cobriam. Aos poucos o lugar foi ficando iluminado por alguns pontos de luzes, porem ainda era meio difícil visualizar o rosto de quem quer que estivesse sobre o palco por causa da máscara pega de última hora, abri o zíper daquela peça e tirei lentamente, enquanto arrancava assovios escandalosos e alguns gritos. Fiquei de frente para aquela barra, com um impulso colei meu corpo aquela gelada conhecida. Meu corpo acompanhava o embalo da canção enquanto o restante das luzes do palco se acendia.
Meus olhos finalmente se encontraram com os dele, que pareciam buscar incessantemente por algo já encontrado, e não bem situado.

Ao inferno encarando com os olhos
O suor está pingando pelo meu rosto
Ninguém está lá
Sou a única a continuar dançando neste lugar



Aquelas minipeças que cobria meu corpo, pareciam estar queimando, assim como minha pele, o couro deslizava perfeitamente pela barra, sua gravada estava frouxa enquanto levava várias veres um copo a boca. Ele estava nervoso ou até mesmo excitado. Sua mão segurava firmemente o copo, como em muitas noites passeou pelo meu corpo. Eu não perderia o controle, aquilo seria tratado apenas como um joguinho por mim. E como aquele número pedia um acompanhante, caminhei logo ao encontro de minha presa. Andei em passos largos, agarrando-o pela gravata.
Esta noite estou aqui. – Sussurrei. – Sinta a batida no tambor. – Passei minhas pernas em volta de seu corpo ainda sentado. Suas mãos finalmente tocaram meu corpo, ele havia entrado para o jogo.
– Costuma agradar seus telespectadores? – Perguntou mordendo meu lóbulo.
– Só aquele que mais me chama atenção. ¬– Respondi soltando uma risadinha. Puxei seus cabelos da nuca, tombando sua cabeça para trás, suas mãos seguravam firme minhas coxas, firmei minhas pernas no chão, logo me desfazendo de seu colo. Caminhei de volta ao palco sendo puxada por outros homens. pareceu não gostar nada daquilo.

Vamos encarar a canção
Sou eu e você, baby, somos a música
Todas as minhas pessoas girando e girando
Vamos encarar a canção



E então era minha deixa para sair, apenas com um aceno indicando a direção em uma tentativa que ele viesse ao meu encontro.
– Então é assim, o seu trabalho? – Sua voz se fez presente ao cômodo.
– Depende do que esse assim, se resume. – Respondi ainda de costas.
– Eles te encostam? – Perguntou.
– Eu sou uma dançarina , e não uma prostituta. – Falei enquanto tirava o batom. – Eu danço apenas no palco, com uma máscara e todos os homens ali não podem me tocar.
– Hoje...
– Hoje foi apenas um show particular com vários olhares a nós.
– Por que não me contou antes? – Questionou.
– Eu não sabia como te dizer, e sua família superconservadora. – O encarei pelo espelho. – Não iria gostar disso.
– Você se pouparia de todo aquele show aquele dia. – Se aproximou.
– Eu poderia.
– Por que não atendeu aos meus telefonemas ou abriu a porta?
– Eu precisava de um tempo para mim. – Falei, tomando coragem para o olhar. – Eu não saberia a sua reação, a partir daquele momento me tornei uma desconhecida por você.
– Eu queria apenas conversar.
– Estamos aqui, não?! – Eu queria ouvir o que ele queria ter dito.
– Eu não me importo que você seja dançarina e nem me importaria se você fosse o que minha irmã te acusou, eu amo você e sei que você me ama. – Me beijou. – Meu corpo está em combustão garota. – Riu. – Eu não consigo formular nada a não ser querer seu corpo ao meu. – E assim sem eu esperar, meu corpo já estava colocado ao seu. – Hey, , você diz que quer perder o controle, venha cá, tenho algo para te mostrar – Sussurrou.


Todas as minhas pessoas girando e girando, divirtam-se
Venha Britney perca o controle, veja você arrasar



Fim



Nota da autora: sem nota.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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