De onde saiu essa ideia louca?
- Bom dia garotas. Quais os planos para hoje? – foi revelada assim que a porta do elevador se abriu.
- Temos novidades. – Eloá disse com uma expressão preocupada.
- Novidades nada boas. É melhor você sentar primeiro. – Foi a vez de Nayla completar.
, Eloá e Nayla são amigas há anos. Se conheceram no dia em que foram para uma entrevista de emprego na mesma empresa, porém setores diferentes.
Peter, o dono da empresa, era o homem mais machista que elas três conheciam. Ele desenvolveu uma política um tanto opressora na empresa que dizia que mulheres trabalhariam em um andar e os homens em outro. Ninguém se manifestou contra pois a rivalidade entre os sexos sempre existiu ali. O que ninguém esperava seriam as novidades que acabaram de surgir.
- Peter marcou uma reunião no quarto andar. – Nayla prosseguiu.
- No auditório? – As meninas assentiram simultaneamente. – Temos problemas. Vamos.
Sempre que as reuniões ocorriam no quarto andar, todo mundo sabia que todos os funcionários da empresa estariam concentrados ali e que o comunicado seria bombástico e abalaria a estrutura da empresa. A última vez que Peter agendou uma reunião no quarto andar, anunciou a divisão feita por andares. O que mais viria a seguir?
deixou suas coisas em sua sala e, apenas com o celular em mãos, encontrou as amigas e foram em direção ao elevador. Estavam paradas aguardando a porta se abrir e assim que o fez, seus olhos cruzaram com , Nathan e Lucca. Poderia jurar que sairia fogo dali a qualquer momento.
- Esperem o próximo elevador, peruas. – Nathan debochou.
- Ninguém me diz o que fazer, babaca. – Eloá entrou e as meninas a seguiram.
- Pelo menos a visão aqui de trás é boa. – Lucca comentou. – AI! Ta louca?
- Desculpa. Era seu pé? Estava tentando desviar do seu machismo desnecessário. – Mayla disse segurando o riso e olhando para as garotas.
O elevador se abriu no quarto andar e saiu antes de qualquer outra pessoa. Ao mesmo tempo, Mayla e Eloá saíram e se posicionaram um pouco atrás de . Aquele squad era imbatível. Elas diziam que o mundo era delas. Elas poderiam provar pra quem ousasse duvidar que elas mandavam no mundo.
Elas começaram a andar pelo corredor silencioso em direção ao auditório. Seus saltos altos emitiam um único e perfeito som. Homens e mulheres do corredor deixavam a passagem livre para que elas pudessem desfilar e esbanjar poder.
Já no auditório, elas se sentaram e Peter caminhou até elas.
- Olha só, as garotas do terceiro andar. Onde estão as outras inúteis? – Ele não tinha problema algum em ofender nenhuma mulher.
- Se são tão inúteis por que elas ainda estão aqui? – gostava de um desafio.
- Porque são gostosas. Dá gosto de vê-las andando pelos corredores. Fora isso, são todas inúteis. – Ele disse já se afastando. Outras pessoas estavam entrando no auditório.
- Machista babaca. – As três disseram em um uníssono.
***
A reunião ia começar e as garotas poderiam pressentir a pilha de problemas que viriam a seguir.
- Mulheres a minha direita. Homens a minha esquerda. AGORA. SE MEXAM. – Peter disse com a maior frieza possível. – Ótimo.
- Ele é louco? O que é isso? – Amber disse assustada atrás das garotas.
- Iremos dar uma movimentada nas coisas por aqui. Nossos números precisam subir e uma competição é a melhor forma. – Olhares confusos se formaram nas expressões dos funcionários. – Mulheres contra os homens. Teremos três desafios que anos ajudarão a subir os números. O lado vencedor tem direito a executar três mudanças aqui na empresa. Irei concordar com o que for proposto pelo grupo campeão. Amanhã os desafios começarão. Venham preparados para diferentes tarefas. Vocês terão que suar bastante. Dispensados.
O auditório começou a ser evacuado com certa pressa e cada grupo voltou ao seu andar. Tanto no andar masculino quanto feminino, tinham a mesma quantidade de funcionários e as mesmas funções, ninguém estava em desvantagem.
decidiu assumir a liderança e nenhuma das mulheres do andar se opôs. Confiam em . Ela as reuniu na sala de reuniões do andar para estipularem alguma tática que as pudesse fazer vencer.
- Garotas. Não sabemos o que vem lá de cima amanhã, mas sabemos que o Peter é machista o suficiente pra já dar uma vantagem ao andar masculino. Não temos que apresentar justificativas, temos que apresentar números. Gostaria de solicitar uma espécie de uniforme comum a todas. Precisamos ser identificadas como terceiro andar. Saltos pretos, calça jeans e blusa vermelha. Podemos alternar as cores das blusas para os desafios. Se é para mostrar quem manda, é o que faremos. – Todas concordaram com . Estavam confiantes.
- Meninas, vale ressaltar que qualquer sugestão, ideia, insatisfação ou semelhante, vocês podem nos procurar. Eu, e Mayla estamos disponíveis a todo instante para o que precisarem. – Eloá foi rápida.
- Não nos vejam como superiores, nos vejam como companheiras de equipe. É o que somos. Estamos todas no mesmo barco e essa empresa de uma mulher no poder. – Mayla encerrou a reunião.
Assim que estavam saindo do prédio, sentiu seu braço ser puxado para trás com certa força. Virou-se rapidamente e ali estava .
- Onde vai com tanta pressa? – Ele disse.
- Para casa. Meu expediente acabou e amanhã será um longo dia. – Ela retrucou.
- Espero que goste de perder. – Ele debochou.
- Saiba que sou competitiva. – Ela disse o empurrando para trás. – Que os jogos comecem. – Ela deu uma piscadela e virou-se para ir embora.
- Temos novidades. – Eloá disse com uma expressão preocupada.
- Novidades nada boas. É melhor você sentar primeiro. – Foi a vez de Nayla completar.
, Eloá e Nayla são amigas há anos. Se conheceram no dia em que foram para uma entrevista de emprego na mesma empresa, porém setores diferentes.
Peter, o dono da empresa, era o homem mais machista que elas três conheciam. Ele desenvolveu uma política um tanto opressora na empresa que dizia que mulheres trabalhariam em um andar e os homens em outro. Ninguém se manifestou contra pois a rivalidade entre os sexos sempre existiu ali. O que ninguém esperava seriam as novidades que acabaram de surgir.
- Peter marcou uma reunião no quarto andar. – Nayla prosseguiu.
- No auditório? – As meninas assentiram simultaneamente. – Temos problemas. Vamos.
Sempre que as reuniões ocorriam no quarto andar, todo mundo sabia que todos os funcionários da empresa estariam concentrados ali e que o comunicado seria bombástico e abalaria a estrutura da empresa. A última vez que Peter agendou uma reunião no quarto andar, anunciou a divisão feita por andares. O que mais viria a seguir?
deixou suas coisas em sua sala e, apenas com o celular em mãos, encontrou as amigas e foram em direção ao elevador. Estavam paradas aguardando a porta se abrir e assim que o fez, seus olhos cruzaram com , Nathan e Lucca. Poderia jurar que sairia fogo dali a qualquer momento.
- Esperem o próximo elevador, peruas. – Nathan debochou.
- Ninguém me diz o que fazer, babaca. – Eloá entrou e as meninas a seguiram.
- Pelo menos a visão aqui de trás é boa. – Lucca comentou. – AI! Ta louca?
- Desculpa. Era seu pé? Estava tentando desviar do seu machismo desnecessário. – Mayla disse segurando o riso e olhando para as garotas.
O elevador se abriu no quarto andar e saiu antes de qualquer outra pessoa. Ao mesmo tempo, Mayla e Eloá saíram e se posicionaram um pouco atrás de . Aquele squad era imbatível. Elas diziam que o mundo era delas. Elas poderiam provar pra quem ousasse duvidar que elas mandavam no mundo.
Elas começaram a andar pelo corredor silencioso em direção ao auditório. Seus saltos altos emitiam um único e perfeito som. Homens e mulheres do corredor deixavam a passagem livre para que elas pudessem desfilar e esbanjar poder.
Já no auditório, elas se sentaram e Peter caminhou até elas.
- Olha só, as garotas do terceiro andar. Onde estão as outras inúteis? – Ele não tinha problema algum em ofender nenhuma mulher.
- Se são tão inúteis por que elas ainda estão aqui? – gostava de um desafio.
- Porque são gostosas. Dá gosto de vê-las andando pelos corredores. Fora isso, são todas inúteis. – Ele disse já se afastando. Outras pessoas estavam entrando no auditório.
- Machista babaca. – As três disseram em um uníssono.
A reunião ia começar e as garotas poderiam pressentir a pilha de problemas que viriam a seguir.
- Mulheres a minha direita. Homens a minha esquerda. AGORA. SE MEXAM. – Peter disse com a maior frieza possível. – Ótimo.
- Ele é louco? O que é isso? – Amber disse assustada atrás das garotas.
- Iremos dar uma movimentada nas coisas por aqui. Nossos números precisam subir e uma competição é a melhor forma. – Olhares confusos se formaram nas expressões dos funcionários. – Mulheres contra os homens. Teremos três desafios que anos ajudarão a subir os números. O lado vencedor tem direito a executar três mudanças aqui na empresa. Irei concordar com o que for proposto pelo grupo campeão. Amanhã os desafios começarão. Venham preparados para diferentes tarefas. Vocês terão que suar bastante. Dispensados.
O auditório começou a ser evacuado com certa pressa e cada grupo voltou ao seu andar. Tanto no andar masculino quanto feminino, tinham a mesma quantidade de funcionários e as mesmas funções, ninguém estava em desvantagem.
decidiu assumir a liderança e nenhuma das mulheres do andar se opôs. Confiam em . Ela as reuniu na sala de reuniões do andar para estipularem alguma tática que as pudesse fazer vencer.
- Garotas. Não sabemos o que vem lá de cima amanhã, mas sabemos que o Peter é machista o suficiente pra já dar uma vantagem ao andar masculino. Não temos que apresentar justificativas, temos que apresentar números. Gostaria de solicitar uma espécie de uniforme comum a todas. Precisamos ser identificadas como terceiro andar. Saltos pretos, calça jeans e blusa vermelha. Podemos alternar as cores das blusas para os desafios. Se é para mostrar quem manda, é o que faremos. – Todas concordaram com . Estavam confiantes.
- Meninas, vale ressaltar que qualquer sugestão, ideia, insatisfação ou semelhante, vocês podem nos procurar. Eu, e Mayla estamos disponíveis a todo instante para o que precisarem. – Eloá foi rápida.
- Não nos vejam como superiores, nos vejam como companheiras de equipe. É o que somos. Estamos todas no mesmo barco e essa empresa de uma mulher no poder. – Mayla encerrou a reunião.
Assim que estavam saindo do prédio, sentiu seu braço ser puxado para trás com certa força. Virou-se rapidamente e ali estava .
- Onde vai com tanta pressa? – Ele disse.
- Para casa. Meu expediente acabou e amanhã será um longo dia. – Ela retrucou.
- Espero que goste de perder. – Ele debochou.
- Saiba que sou competitiva. – Ela disse o empurrando para trás. – Que os jogos comecem. – Ela deu uma piscadela e virou-se para ir embora.
Desafio 1
O dia do primeiro desafio chegou e ninguém sabia do que se tratava ainda. Peter marcou mais uma reunião no quarto andar e lá estava o auditório cheio com a divisão pré-estabelecida pelo big boss.
- Bom dia. Espero que estejam preparados. Vejo que as mulheres adotaram um padrão para o primeiro desafio. Perda de tempo.
As mulheres se olharam, porém, não esboçaram nenhuma reação, o que deixou Peter bastante surpreso. havia as orientado a não ceder tão facilmente a pressão do superior, elas aprenderam direitinho.
- O primeiro desafio parece simples, mas é bastante revelador. Vocês terão duas horas para conseguir um novo acionista para a empresa. Ele não poderá ter nenhum vínculo com qualquer funcionário, seja do mesmo time ou não. Me surpreendam. Melhor correrem. – Ele puxou um pano vermelho atrás de si revelando um cronômetro gigantesco. – O tempo voa. – Finalizou e acionou o cronômetro.
- MENINAS. PARA O TERCEIRO ANDAR. – atraiu a atenção de todas evitando o desespero.
Todas desceram rapidamente até o terceiro andar e foram até a sala de reuniões.
- Vamos manter a calma. Não adianta escolher uma pessoa qualquer e na pressa sem analisar. Espero que todas estejam com seus relógios sincronizados. Temos uma hora e quarenta minutos. – iniciou.
- Pensei em buscarmos uma mulher. – Amber disse rapidamente.
- Todas pensamos a respeito disso Amber, mas sob nenhuma hipótese o Peter sequer escutaria a proposta. – Foi a vez de Eloá se manifestar. – Eu tenho uma ideia. Na avenida onde estamos, encontramos investidores para todos os lados. Basta encontrar a pessoa certa. Somos em 12. 4 saem em busca e as outras 8 ficam aqui para receber os possíveis investidores. O que acham?
Todas concordaram e rapidamente se despediram. , Eloá, Mayla e Amber foram para a rua e as outras ficaram por lá aguardando instruções. estava confiante de que achar um investidor não seria tão difícil, mas parece que Peter decidiu avisar a todos os possíveis alvos que não deveriam aceitar a oportunidade tão facilmente.
Uma hora havia se passado e as garotas já estavam impacientes. Fizeram uma parada em um café e encontraram os rapazes ali.
- Ora, ora, ora. Garotas, o que fazem aqui? – disse.
- O que pessoas fazem em cafeterias, ? – retrucou revirando os olhos.
- Estamos comemorando que já conseguimos um investidor. – Foi a vez de Lucca se manifestar. – Pelo visto está bem difícil para vocês.
- Você acaba de me dar uma ideia genial. – Mayla disse e deu um beijo estalado nos lábios de Lucca. – Obrigada babaca inútil. Venham.
As garotas começaram a seguir Mayla. Ela andava apressadamente desviando das pessoas e parou na porta de uma outra cafeteria.
- Mayla, a gente já tem café. – Amber comentou.
- Calem a boca e me sigam.
As mulheres prontamente atenderam e foram acompanhando os passos de Mayla na cafeteria. Desceram uma pequena escada que revelava algo jamais imaginado. eles poderiam encontrar qualquer pessoa que quisessem. Homens, mulheres, desempregados e, principalmente, acionistas. Aquela área do café funcionava exclusivamente para quem tinha interesse em encontrar pessoas. As garotas precisavam de um acionista, ali estava ele.
- Aquele ali. – apontou.
- Ótima escolha. – Mayla sorriu. – Olá, com licença. Podemos conversar por alguns minutos?
- Olá. Quantas garotas bonitas a minha procura. No que posso ser útil?
- Eu sou a . Essas são Eloá, Mayla e Amber. Trabalhamos para Peter Marin.
- Ah, o machista opressor. Conheço bem. Sou Mathew Prior.
- Mathew... – Eloá decidiu explicar rapidamente. – Estamos buscando um acionista. Peter desafiou toda sua equipe. Nos dividiu entre homens e mulheres. Não queremos nem iremos perder. Estamos almejando o poder da empresa e vencer essa competição é fundamental. Pode nos ajudar?
O discurso de Eloá era desesperador, mas Mathew conhecia o tipinho de Peter. Sabia o quão machista ele poderia ser e quão prejudicadas essas mulheres ficariam se perdessem esse desafio ridículo inventado por ele.
- Contem comigo.
- Temos que nos apressar. Nosso tempo está se esgotando. – Amber disse enquanto chegava o relógio. – Temos 20 minutos.
- Vamos, então. Será um prazer ajudar.
***
De volta a empresa, Peter analisou tanto o acionista masculino, quanto o feminino. Se manteve calado por alguns minutos, o que parecia consumir a todos naquela sala.
- Ótimo. Primeiro desafio cumprido. O resultado vocês só saberão ao final dos três desafios. Não darei nenhum parecer agora. Se preparem para o desafio de amanhã. Dispensados.
- Bom dia. Espero que estejam preparados. Vejo que as mulheres adotaram um padrão para o primeiro desafio. Perda de tempo.
As mulheres se olharam, porém, não esboçaram nenhuma reação, o que deixou Peter bastante surpreso. havia as orientado a não ceder tão facilmente a pressão do superior, elas aprenderam direitinho.
- O primeiro desafio parece simples, mas é bastante revelador. Vocês terão duas horas para conseguir um novo acionista para a empresa. Ele não poderá ter nenhum vínculo com qualquer funcionário, seja do mesmo time ou não. Me surpreendam. Melhor correrem. – Ele puxou um pano vermelho atrás de si revelando um cronômetro gigantesco. – O tempo voa. – Finalizou e acionou o cronômetro.
- MENINAS. PARA O TERCEIRO ANDAR. – atraiu a atenção de todas evitando o desespero.
Todas desceram rapidamente até o terceiro andar e foram até a sala de reuniões.
- Vamos manter a calma. Não adianta escolher uma pessoa qualquer e na pressa sem analisar. Espero que todas estejam com seus relógios sincronizados. Temos uma hora e quarenta minutos. – iniciou.
- Pensei em buscarmos uma mulher. – Amber disse rapidamente.
- Todas pensamos a respeito disso Amber, mas sob nenhuma hipótese o Peter sequer escutaria a proposta. – Foi a vez de Eloá se manifestar. – Eu tenho uma ideia. Na avenida onde estamos, encontramos investidores para todos os lados. Basta encontrar a pessoa certa. Somos em 12. 4 saem em busca e as outras 8 ficam aqui para receber os possíveis investidores. O que acham?
Todas concordaram e rapidamente se despediram. , Eloá, Mayla e Amber foram para a rua e as outras ficaram por lá aguardando instruções. estava confiante de que achar um investidor não seria tão difícil, mas parece que Peter decidiu avisar a todos os possíveis alvos que não deveriam aceitar a oportunidade tão facilmente.
Uma hora havia se passado e as garotas já estavam impacientes. Fizeram uma parada em um café e encontraram os rapazes ali.
- Ora, ora, ora. Garotas, o que fazem aqui? – disse.
- O que pessoas fazem em cafeterias, ? – retrucou revirando os olhos.
- Estamos comemorando que já conseguimos um investidor. – Foi a vez de Lucca se manifestar. – Pelo visto está bem difícil para vocês.
- Você acaba de me dar uma ideia genial. – Mayla disse e deu um beijo estalado nos lábios de Lucca. – Obrigada babaca inútil. Venham.
As garotas começaram a seguir Mayla. Ela andava apressadamente desviando das pessoas e parou na porta de uma outra cafeteria.
- Mayla, a gente já tem café. – Amber comentou.
- Calem a boca e me sigam.
As mulheres prontamente atenderam e foram acompanhando os passos de Mayla na cafeteria. Desceram uma pequena escada que revelava algo jamais imaginado. eles poderiam encontrar qualquer pessoa que quisessem. Homens, mulheres, desempregados e, principalmente, acionistas. Aquela área do café funcionava exclusivamente para quem tinha interesse em encontrar pessoas. As garotas precisavam de um acionista, ali estava ele.
- Aquele ali. – apontou.
- Ótima escolha. – Mayla sorriu. – Olá, com licença. Podemos conversar por alguns minutos?
- Olá. Quantas garotas bonitas a minha procura. No que posso ser útil?
- Eu sou a . Essas são Eloá, Mayla e Amber. Trabalhamos para Peter Marin.
- Ah, o machista opressor. Conheço bem. Sou Mathew Prior.
- Mathew... – Eloá decidiu explicar rapidamente. – Estamos buscando um acionista. Peter desafiou toda sua equipe. Nos dividiu entre homens e mulheres. Não queremos nem iremos perder. Estamos almejando o poder da empresa e vencer essa competição é fundamental. Pode nos ajudar?
O discurso de Eloá era desesperador, mas Mathew conhecia o tipinho de Peter. Sabia o quão machista ele poderia ser e quão prejudicadas essas mulheres ficariam se perdessem esse desafio ridículo inventado por ele.
- Contem comigo.
- Temos que nos apressar. Nosso tempo está se esgotando. – Amber disse enquanto chegava o relógio. – Temos 20 minutos.
- Vamos, então. Será um prazer ajudar.
De volta a empresa, Peter analisou tanto o acionista masculino, quanto o feminino. Se manteve calado por alguns minutos, o que parecia consumir a todos naquela sala.
- Ótimo. Primeiro desafio cumprido. O resultado vocês só saberão ao final dos três desafios. Não darei nenhum parecer agora. Se preparem para o desafio de amanhã. Dispensados.
Desafio 2
- Bem vindos ao segundo desafio. Esse será divertido. Como vocês sabem, esse ano a empresa está completando 10 anos e eu quero algo especial para essa data tão importante. Eu não sei o que vocês faram, nem como farão. Vocês tem o dia inteiro para prepararem algo em comemoração aos 10 anos da empresa. As 20h de hoje eu irei visitar cada andar e ver que tipo de homenagem vocês prepararam. Não preciso dizer que adoro surpresas. Não de desapontem.
Os homens já estavam sorrindo e cochichando pois tinham a ideia perfeita em mente. As mulheres estavam sentadas em silêncio rabiscando coisas aleatórias em cadernos enquanto pensavam em qualquer ideia que fosse suficiente o bastante para superar qualquer coisa machista que viria dos homens.
- O que vocês acham de um coquetel temático? O tema é o mais difícil, mas o coquetel não é tedioso, bom para interação e é um meio termo entre algo morto e algo exagerado. – Eloá sugeriu.
- Eu tenho uma ideia para o tema. – Martha, uma das garotas que raramente se manifestava, estava ali, finalmente, palpitando. – Um mini baile de máscaras. Podemos fazer uma lista de convidados bem restrita, todos usariam máscaras, inclusive o Peter, que teria uma personalizada especialmente para essa data e nós, claro, estaríamos lá.
- É uma ideia excelente, Martha. Meus parabéns. Como vamos nos dividir? – questionou.
- Eu já pensei em tudo. Se me permite, ... – Martha recomeçou e apenas assentiu com um sorriso nos lábios. – Somos em 12. Seremos 6 duplas. Decoração, comida, convidados, música, máscaras e a surpresa especial.
- Surpresa? – Todas as 11 mulheres olharam para Martha.
- Sim. Iremos presentear o big boss com uma máscara personalizada além da que ele irá usar. Ela irá em uma moldura, com a data da festa, marcando os 10 anos da empresa, será inesquecível.
- Perfeito. Perfeito. Todas sabemos o que fazer. Mãos a obra? – Todas assentiram para Mayla e começaram a se mexer para prepararem tudo.
***
- Tenho certeza de que a nossa ideia será impossível de superar. O Peter vai adorar. – estava certo do que dizia.
- Eu já fiz todas as ligações. É só arrumarmos o andar e pronto. – Lucca explicou.
- O que será que as peruas estão fazendo? – Nathan debochou.
- Algo ridículo. É claro. – concluiu a conversa.
- As strippers estão confirmadas. Chamei uma equipe para decorar o local. Mulheres são nossas empregadas para isso. Uma cervejinha, quem quer? – Lucca dizia vitorioso.
***
O relógio marcava 20h em ponto e Peter disse que passaria primeiro no andar masculino, nenhuma novidade, depois o feminino. Os rapazes o acompanharam até o elevador. Todos estavam confiantes de que Peter adoraria o que seus olhos estavam prestes a ver.
O andar estava levemente iluminado em um tom avermelhado, enquanto várias mulheres utilizando lingeries sensuais circulavam pelo andar com bandejas oferecendo uma espécie de bebida alcóolica misteriosa. Os olhos de Peter brilhavam com a cena e os rapazes se olhavam extremamente satisfeitos. O big boss caminhava pelo corredor deslumbrado com todo o trabalho, com as mulheres, com as bebidas, tudo era envolvente. Passou alguns minutos ali, mas precisou se despedir mesmo contra sua vontade.
- Vou analisar o que as mulheres me ofereceram. Vejo vocês no auditório.
Peter caminhava em direção ao elevador um tanto apressado. A porta se abriu no terceiro andar e ele se assustou levemente. O ambiente estava iluminado o bastante para ver diferentes rostos conhecidos. Acionistas.
- Olá senhor Marin. Bem vindo ao coquetel de 10 anos da sua empresa. Utilize essa máscara e aproveite a festa.
Peter colocou a máscara e começou a caminhar lentamente pelo andar feminino. Todos usavam máscaras, não tinha nada vulgar, porém ele estava abismado e era em um bom sentido. O big boss socializou com seus acionistas, comeu, bebeu, curtiu a música, mas antes de ir embora, ouviu seu nome.
- Peter. Antes de se retirar, pode vir aqui por favor? – Foi a voz de
Ele caminhou lentamente e um pouco apreensivo.
- O que você quer?
- Gostaríamos de presenteá-lo com uma lembrança do seu coquetel de 10 anos.
O queixo do homem caiu. Ele abriu a embalagem e dali foi revelada uma máscara dourada exposta em um quadro tão dourado quanto a máscara, acompanhada da frase “Parabéns pelos 10 anos da empresa”, a assinatura dizia “Andar feminino”. Ele apenas agradeceu e retirou-se rapidamente do ambiente. Passou em sua sala para deixar o presente e foi até o quarto andar.
- Vocês me surpreenderam. Os dois andares estavam muito atraentes. Eu já me decidi. Amanhã teremos um resultado. Não precisamos de um terceiro desafio. Vejo vocês amanhã.
Os homens já estavam sorrindo e cochichando pois tinham a ideia perfeita em mente. As mulheres estavam sentadas em silêncio rabiscando coisas aleatórias em cadernos enquanto pensavam em qualquer ideia que fosse suficiente o bastante para superar qualquer coisa machista que viria dos homens.
- O que vocês acham de um coquetel temático? O tema é o mais difícil, mas o coquetel não é tedioso, bom para interação e é um meio termo entre algo morto e algo exagerado. – Eloá sugeriu.
- Eu tenho uma ideia para o tema. – Martha, uma das garotas que raramente se manifestava, estava ali, finalmente, palpitando. – Um mini baile de máscaras. Podemos fazer uma lista de convidados bem restrita, todos usariam máscaras, inclusive o Peter, que teria uma personalizada especialmente para essa data e nós, claro, estaríamos lá.
- É uma ideia excelente, Martha. Meus parabéns. Como vamos nos dividir? – questionou.
- Eu já pensei em tudo. Se me permite, ... – Martha recomeçou e apenas assentiu com um sorriso nos lábios. – Somos em 12. Seremos 6 duplas. Decoração, comida, convidados, música, máscaras e a surpresa especial.
- Surpresa? – Todas as 11 mulheres olharam para Martha.
- Sim. Iremos presentear o big boss com uma máscara personalizada além da que ele irá usar. Ela irá em uma moldura, com a data da festa, marcando os 10 anos da empresa, será inesquecível.
- Perfeito. Perfeito. Todas sabemos o que fazer. Mãos a obra? – Todas assentiram para Mayla e começaram a se mexer para prepararem tudo.
- Tenho certeza de que a nossa ideia será impossível de superar. O Peter vai adorar. – estava certo do que dizia.
- Eu já fiz todas as ligações. É só arrumarmos o andar e pronto. – Lucca explicou.
- O que será que as peruas estão fazendo? – Nathan debochou.
- Algo ridículo. É claro. – concluiu a conversa.
- As strippers estão confirmadas. Chamei uma equipe para decorar o local. Mulheres são nossas empregadas para isso. Uma cervejinha, quem quer? – Lucca dizia vitorioso.
O relógio marcava 20h em ponto e Peter disse que passaria primeiro no andar masculino, nenhuma novidade, depois o feminino. Os rapazes o acompanharam até o elevador. Todos estavam confiantes de que Peter adoraria o que seus olhos estavam prestes a ver.
O andar estava levemente iluminado em um tom avermelhado, enquanto várias mulheres utilizando lingeries sensuais circulavam pelo andar com bandejas oferecendo uma espécie de bebida alcóolica misteriosa. Os olhos de Peter brilhavam com a cena e os rapazes se olhavam extremamente satisfeitos. O big boss caminhava pelo corredor deslumbrado com todo o trabalho, com as mulheres, com as bebidas, tudo era envolvente. Passou alguns minutos ali, mas precisou se despedir mesmo contra sua vontade.
- Vou analisar o que as mulheres me ofereceram. Vejo vocês no auditório.
Peter caminhava em direção ao elevador um tanto apressado. A porta se abriu no terceiro andar e ele se assustou levemente. O ambiente estava iluminado o bastante para ver diferentes rostos conhecidos. Acionistas.
- Olá senhor Marin. Bem vindo ao coquetel de 10 anos da sua empresa. Utilize essa máscara e aproveite a festa.
Peter colocou a máscara e começou a caminhar lentamente pelo andar feminino. Todos usavam máscaras, não tinha nada vulgar, porém ele estava abismado e era em um bom sentido. O big boss socializou com seus acionistas, comeu, bebeu, curtiu a música, mas antes de ir embora, ouviu seu nome.
- Peter. Antes de se retirar, pode vir aqui por favor? – Foi a voz de
Ele caminhou lentamente e um pouco apreensivo.
- O que você quer?
- Gostaríamos de presenteá-lo com uma lembrança do seu coquetel de 10 anos.
O queixo do homem caiu. Ele abriu a embalagem e dali foi revelada uma máscara dourada exposta em um quadro tão dourado quanto a máscara, acompanhada da frase “Parabéns pelos 10 anos da empresa”, a assinatura dizia “Andar feminino”. Ele apenas agradeceu e retirou-se rapidamente do ambiente. Passou em sua sala para deixar o presente e foi até o quarto andar.
- Vocês me surpreenderam. Os dois andares estavam muito atraentes. Eu já me decidi. Amanhã teremos um resultado. Não precisamos de um terceiro desafio. Vejo vocês amanhã.
Mudanças virão!
- Ansiosas pelo resultado? Não pode ser apenas eu. – cutucou as meninas.
- Estou confiante. Fizemos um ótimo trabalho. – Mayla disse.
- Bom dia. Espero que estejam preparados. – Peter iniciou. – Eu gosto de competições. Gosto quando vejo esforço, garra e dedicação. Eu decidi anular o terceiro desafio pois a prova de ontem me fez pensar e eu vi que a decisão não poderia ser outra. Vamos ao resultado, sem mais enrolações. Homens, é melhor se levantarem. Para aplaudir a equipe feminina pois elas são as campeãs.
Gritos, berros e abraços foram notados assim que o resultado foi anunciado. Os homens estavam de queixo caído.
- Qual de vocês dormiu com ele pra fazer ele decidir assim? – cuspiu as palavras bruscamente.
- Nenhuma de nós precisou sequer encostar nele pra provar que somos incomparáveis a vocês. Aceita . Perde calado. – dizia extremamente vitoriosa.
- Como combinado, quais as suas interferências na empresa. Todas serão acatadas. – Peter disse, por fim.
pediu a atenção de todos.
- Bom, não queremos muito, apenas igualdade de gêneros. Homens e mulheres trabalhando juntos. Mulheres acionistas. Mulheres no poder. Não somos inimigas. A gente batalha igual ou até mais que vocês. Batalhamos pelo nosso salário. Batalhamos pelo que compramos, para onde vamos, o que comemos. Só queremos respeito e nada mais.
Peter assentiu sem relutância alguma.
- Quem comanda o mundo? – questionou.
- Garotas! – Todas vibraram muito felizes.
***
O expediente passou rápido e muitas mudanças estavam a caminho. As mulheres estavam otimistas.
- , podemos conversar? – chegou.
- O que mais você quer ? Não já disse o suficiente?
- Calma, vim em paz.
- Agora é muito fácil vir em paz.
- Você estava certa. Vocês todas. Somos uns babacas inúteis.
- Demorou pra perceber, não é? – debochou.
- As coisas vão mudar de agora em diante. Podemos tentar nos dar bem?
- Não sei, . Falar é tão fácil. Quantas vezes você pisou na gente? Sexo frágil que fala não é? O único fragilizado no momento é você. Mais alguma coisa?
- Não, era só isso. Nos vemos na segunda.
- Com certeza. – se afastou. – Babaca.
- Estou confiante. Fizemos um ótimo trabalho. – Mayla disse.
- Bom dia. Espero que estejam preparados. – Peter iniciou. – Eu gosto de competições. Gosto quando vejo esforço, garra e dedicação. Eu decidi anular o terceiro desafio pois a prova de ontem me fez pensar e eu vi que a decisão não poderia ser outra. Vamos ao resultado, sem mais enrolações. Homens, é melhor se levantarem. Para aplaudir a equipe feminina pois elas são as campeãs.
Gritos, berros e abraços foram notados assim que o resultado foi anunciado. Os homens estavam de queixo caído.
- Qual de vocês dormiu com ele pra fazer ele decidir assim? – cuspiu as palavras bruscamente.
- Nenhuma de nós precisou sequer encostar nele pra provar que somos incomparáveis a vocês. Aceita . Perde calado. – dizia extremamente vitoriosa.
- Como combinado, quais as suas interferências na empresa. Todas serão acatadas. – Peter disse, por fim.
pediu a atenção de todos.
- Bom, não queremos muito, apenas igualdade de gêneros. Homens e mulheres trabalhando juntos. Mulheres acionistas. Mulheres no poder. Não somos inimigas. A gente batalha igual ou até mais que vocês. Batalhamos pelo nosso salário. Batalhamos pelo que compramos, para onde vamos, o que comemos. Só queremos respeito e nada mais.
Peter assentiu sem relutância alguma.
- Quem comanda o mundo? – questionou.
- Garotas! – Todas vibraram muito felizes.
O expediente passou rápido e muitas mudanças estavam a caminho. As mulheres estavam otimistas.
- , podemos conversar? – chegou.
- O que mais você quer ? Não já disse o suficiente?
- Calma, vim em paz.
- Agora é muito fácil vir em paz.
- Você estava certa. Vocês todas. Somos uns babacas inúteis.
- Demorou pra perceber, não é? – debochou.
- As coisas vão mudar de agora em diante. Podemos tentar nos dar bem?
- Não sei, . Falar é tão fácil. Quantas vezes você pisou na gente? Sexo frágil que fala não é? O único fragilizado no momento é você. Mais alguma coisa?
- Não, era só isso. Nos vemos na segunda.
- Com certeza. – se afastou. – Babaca.