Capítulo único
segurava o volante de seu carro com força, sentindo a ansiedade tomando conta de todos os poros de seu corpo aos poucos. Desde que havia lido aquela mensagem durante a tarde, sua mente estava a todo vapor. O rapaz dirigia de forma rápida, esperando chegar o quanto antes em seu destino final. Procurando se distrair e dirigir de forma calma, sem esse desespero todo, ele ligou o rádio. O arrepio em seu corpo todo foi instantâneo. Lembranças da primeira noite em que ele e seu tão desejado destino final passaram juntos, invadiram sua mente e de forma bem vívida.
Flashback on.
Enquanto o táxi dirigia em direção a sua casa, fez uma anotação mental para lembrar de agradecer ao amigo e principalmente sua namorada , por ter levado essa mulher linda que estava ao seu lado no banco de trás para a reunião dos amigos. Normalmente, não se interessava por ninguém nesses encontros com os companheiros, procurava sempre aproveitar todos os momentos com eles já que as folgas que tinham eram poucas demais, porém naquela noite tudo foi diferente.
chegou no bar depois que ele e os amigos estavam lá. Ela e estavam em um relacionamento fazia um pouco mais de um ano, completando quase dois, e a mulher era simplesmente sensacional também. Bonita, super engraçada e fez se tornar o maior bobão apaixonado. Os amigos apoiaram o relacionamento assim que o outro abriu o jogo e contou tudo o que sentia pela moça e prontamente a mulher se tornou também muito amiga dos melhores amigos do namorado, o que só deixou as coisas melhores.
Observando de longe, já conseguiu reconhecer que a pessoa que acompanhava era uma de suas amigas que ele já conhecia. E tinha muito interesse também. Essa talvez fosse a terceira vez que eles iriam se ver, mas ele mesmo não sabia responder se a mulher também correspondia do mesmo interesse que ele - por mais que eles sempre trocassem olhares quando estavam na presença um do outro. A mulher ao lado de era tão bonita quanto ela. Desde que tinham se visto pela primeira vez na casa de , não tirou os olhos dela.
- Oi, meninos! - falou assim que estava ao lado deles na mesa, indo cumprimentar todos e dando um beijo nos lábios do namorado. - Trouxe a , espero que não se importem.
- Oi! - A amiga abriu um sorriso lindo e olhou tímida para os outros sentados na mesa, que também sorriam para as meninas.
- Garotas! Claro que não nos importamos. - disse, dando um pequeno chute em por debaixo da mesa. Seus amigos sabiam que ele tinha uma leve queda por e não iam deixar de usar isso para zoá-lo. - Sentem! Já pedimos algumas bebidas, mas se quiserem outras, só chamar o garçom.
As duas se sentaram ali junto com os homens. Em minutos, todos já estavam conversando animadamente sobre algum assunto que havia começado. Era inevitável não ter uma conversa boa e descontraída estando sentado naquela mesa com eles. Com o passar do tempo e com as bebidas só chegando, a animação entre todos ali estava só aumentando. e estavam combinando de ir dançar, enquanto os meninos davam risada sobre alguma piada boba de . Discretamente, ficava observando e vez ou outra seus olhares se encontravam, entretanto a mulher não ficava tímida e virava o rosto, ela sustentava o olhar cada vez mais, até algum dos dois ter que quebrar o contato visual por algum outro motivo.
Por mais que ele tentasse disfarçar e não ficar olhando para a mulher dançando com a amiga no meio da pista de dança, era praticamente impossível. Até porque seus amigos faziam questão de contar a cada cinco segundos o que as duas estavam fazendo - ou melhor, quais movimentos elas faziam - e ainda sempre dava um chute de leve nas pernas de .
- Por que você não chega nela? - perguntou do nada, se virando para e tomando um gole de sua cerveja.
- Porque não. Quem disse que eu quero chegar nela? - O rapaz nem precisou responder, sentiu uma mão dando um leve tapa em sua testa.
- Você acha que somos burros, seu merda? De burro aqui, só tem você mesmo. - disse, recebendo uma revirada de olhos do amigo. - A menina te dando mole a noite toda, não para de te olhar e você nessa frescurinha, querendo pagar de gostosão logo pra gente ainda.
- Vocês sempre foram insuportáveis assim? - disse, revirando os olhos mais uma vez e olhando feio para os amigos.
- Você sabe que estamos certos. E digo mais, se você não for chegar nela, o vai. - olhou diretamente para o amigo citado, que estava com os olhos arregalados com o que o outro havia dito.
- Seu talarico! - Acusou .
- Cala boca, seu idiota. Eu nem falei nada! Brigue com ele. - se defendeu, dando um tapa agora na nuca de . - E talarico por que? Você nem quer chegar nela mesmo. - O mesmo levantou as sobrancelhas de forma sugestiva, fazendo com que desse risada.
- Oras, seu merda. - falou, dando risada da própria confusão mental e tomando um grande gole, ou vários goles, da sua bebida. - Quem vai me consolar se ela me der um fora, hein?
- Eu tenho certeza que você pode arranjar uma bela garrafa de whisky em uma dessas conveniências. E se não te agradar, aqui tem outras opções. - respondeu dando risada. deu o dedo do meio para o amigo e se levantou de onde estava sentado.
- Eu juro que não sei porque considero vocês meus amigos. - O mesmo falou antes de se dirigir até o bar. Precisava pegar outra bebida e também se afastar um pouco dos amigos. Não queria correr o risco de ficar parecendo um idiota safado que quer ficar com a menina de todas as maneiras e nem mesmo tomar um grande fora na frente dos amigos, então foi espairecer a mente bebendo mais um pouco.
bebericava sua bebida e tentava manter sua mente focada em outra coisa. Questões do trabalho começavam a finalmente fazer com que ele se distraísse, quando um perfume conhecido invadiu suas narinas.
- Oi, Baek! - Ele escutou alguém dizer. Mesmo já reconhecendo a voz, praguejou os amigos mentalmente antes de se virar, sabendo que se eles estivessem vendo a cena, não iriam poupar brincadeiras. Ao se virar, estava ao seu lado, sorrindo daquela forma linda que balançava o coração de . Seus olhos tinham um brilho diferente.
- Fala aí, . - O mesmo respondeu, sorrindo de volta para ela e sustentando o olhar que ela lhe lançava.
- Como está? Por que está aqui sozinho? Procurando alguma outra companhia em especial? - Ela perguntou, demonstrando um interesse a mais em saber sobre a última questão, já que arregalou levemente os olhos.
- Vim pegar uma bebida e espairecer um pouco a mente. E aí aproveitei para ficar aqui mesmo.
- Entendi. Bom, vou ficar aqui por um pouco, ok? - A mulher nem esperou alguma resposta dele e se aproximou um pouco mais. Como estava sentado em um dos banquinhos do balcão do bar, se encostou no corpo dele para chamar o barman. A cintura roçava bem no braço dele e levemente parte do seu seio também. E mesmo após fazer o pedido para o homem atrás do grande deck atrás de si, ela não havia desgrudado de seu corpo.
- Dan… Dançou bastante? - gaguejou levemente ao perguntar para ela, agora sentindo o perfume feminino cada vez mais forte.
- Sim. Gostou, é? - respondeu de forma direta, virando o rosto para olhar para ele. Os dois estavam bem próximos, mas ainda estava um pouco assustado com essa aproximação. Será que seus amigos queriam zoá-lo?
- Gostei de quê, ? - Perguntou de forma inocente, esperando que a mulher respondesse algo que fosse entregar que isso ali era alguma brincadeira idiota de seus amigos.
- Não se faça de bobo. Da dança que eu fiz para você. Não foi o suficiente para chamar sua atenção? - Ela praticamente soprou a última frase em seu ouvido, se esticando e esfregando novamente a cintura, leve parte do quadril e a ponta de seu seio no braço esquerdo dele, para alcançar a bebida que o barman servia. ficou arrepiado com a forma com que ela disse e a proximidade do corpo dela com o seu. Engolindo em seco e um pouco receoso ainda, ele se virou para ela levemente e se repreendeu mentalmente de estar perdendo uma “oportunidade” por estar com medo.
- Foi. Claro que foi. Eu gostei até demais. - respondeu, levando a mão sorrateiramente para a cintura de .
- Que bom, essa era a intenção. - A mulher sorriu ao sentir os dedos esguios apertando levemente sua cintura. - Agora, eu acho que você precisa me recompensar. - Ela sussurrou essa parte bem próxima ao ouvido de .
- É mesmo? Como? Fazendo uma dança particular? - O rapaz respondeu, aproveitando que ela estava próxima para colar um pouco mais seus corpos e deixar mais um apertão em volta da cintura dela.
- Pode até ser, mas eu tenho ideias melhores que eu acho que podem te agradar também. - sorriu de forma sapeca e colocou uma mão sob o ombro de , esticando um pouco os dedos e arranhando perto da orelha do mesmo.
- Eu sou todo ouvidos. - respondeu e lançou seu melhor sorriso para ela também, que em segundos se aproximou e colou suas bocas. Os dois já estavam tão próximos um do outro que houve até um leve baque com o juntar de seus lábios, coisa que passou totalmente despercebida entre eles, visto que já pedia passagem com a língua. Uma das mãos dele foi para as costas de , a trazendo para mais perto - se é que fosse possível - e a outra permaneceu na cintura dela. arranhava a nuca dele e puxava alguns de seus fios mais curtos, o provocando aos poucos. Os dois já não faziam ideia de quanto tempo estavam se beijando, porém a falta de ar chegou para ambos, fazendo com que eles se afastassem - não sem que puxasse o lábio inferior dela entre os dentes e lhe desse mais um selinho.
- Ou boca. - Ele brincou após retomar o fôlego, a fazendo rir com os lábios vermelhos. - Quer ir para algum outro lugar? - perguntou coçando a nuca, de forma tímida.
- Sim, vou só pegar minhas coisas lá na mesa e avisar a , tudo bem? - concordou com a cabeça e começou a andar em direção a mesa em que estavam, segurando a mão dela para guiá-la.
Os dois se aproximaram da mesa e somente estava sentado lá. se afastou rapidamente depois de pegar a bolsa e se dirigiu a que dançava com o namorado. olhou para o amigo e sorriu, levantando as sobrancelhas de forma sugestiva mais uma vez, recebendo outra revirada de olhos. Assim que se aproximou novamente, os dois caminharam para fora do bar e procuraram um táxi. passou o endereço de sua casa para o motorista e os dois sentaram na parte de trás. Sua mente começou a vagar por outros assuntos, então ele nem percebeu que em minutos, eles se encontravam já em frente ao seu prédio.
Ambos se olharam rapidamente. O brilho no olhar deles era fácil de se notar; até mesmo quem passasse por ali conseguiria sentir a atração que estavam emanando um pelo outro. entrelaçou os dedos na mão de e a puxou para entrar no hall do prédio, já se dirigindo para o elevador após cumprimentar o porteiro. Dentro da grande cabine de metal, o rapaz a abraçou pelas costas e colocou os fios de cabelo da mesma para o lado, passando a deixar alguns beijos molhados e leves mordidas na região. conseguia sentir um certo volume crescendo e batendo entre seu quadril e sua lombar, já que a diferença de altura era um pouco grande. Além de sentir essa protuberância batendo em sua bunda praticamente, fazia questão de soprar o rastro de beijos que deixava nela, fazendo com que ela sentisse arrepios pelo corpo.
Assim que a porta do elevador se abriu, virou para beijar o homem. Não aguentava mais tanta provocação e já sentia falta de sentir aqueles lábios nos seus. Os dois saíram aos tropeços de dentro do quadrado metálico, visto que nenhum deles queria se separar. Nessas horas, o rapaz dava graças por ter escolhido aquelas fechaduras eletrônicas, já que ele só precisou abrir um dos olhos rapidamente para colocar o dedo no leitor de digitais, fazendo com que a porta abrisse instantaneamente.
Entrando em casa, o homem já desceu os beijos para o pescoço da mulher novamente, já tirando seu casaco e a puxando para que fossem em direção ao quarto. Não queria perder tempo e a noite estava muito boa para ser verdade. Os pés de ambos se enroscavam com o caminhar. levou as duas mãos para a barra da camiseta dele, ainda o beijando, a levantando na mesma medida que arranhava a barriga e peitoral dele. Ao entrar no quarto, só estava de calça e sapatos.
- Posso usar o banheiro? - perguntou de forma baixa e ofegante assim que eles se separaram.
- Pode usar o meu aqui. - apontou para a porta fechada à esquerda de seu quarto. A mulher assentiu com a cabeça e ele a acompanhou com os olhos. Decidiu sentar na cama e ir retirando os sapatos enquanto a esperava.
O que não esperava era que em alguns minutos, saísse do banheiro usando somente calcinha preta rendada. A mulher caminhava calmamente em sua direção, fazendo com que toda a atenção dele se dirigisse a ela. Os olhos do mesmo não sabiam se olhavam para seu rosto, para seu colo completamente livre, para a calcinha rendada que o fazia praticamente se derreter inteiro.
- Não vai terminar de tirar isso daí? - perguntou, sorrindo sapeca ao ver que estava totalmente hipnotizado por ela. O mesmo parecia ter saído de um transe com a voz dela e se tocou de que estava somente com uma meia no pé; está que faltava para retirar antes da sua atenção ser requisitada para outra coisa. - Quer ajuda?
nem esperou ele responder. Caminhou lentamente em sua direção e se sentou ao seu lado. Pegou a mão do rapaz que segurava a meia e a puxou, fazendo com que ele retirasse o tecido de seu pé. Ainda assim, ela o fez levantar e parar na sua frente. O rosto dela estava na mesma direção em que o quadril dele. Olhando para cima e mirando os olhos dele, podia jurar que conseguiu ouvir soltar um leve grunhido. Com as duas mãos, a mulher pegou o cós da calça dele e começou a brincar. Seus dedos iam e voltavam, às vezes chegando perto demais de uma região que já estava completamente marcada e inchada na frente de seus olhos, fazendo com que o homem suspirasse.
Com uma lentidão extrema, abriu o botão da calça e depois desceu o zíper, vendo que a barriga de subia e descia com a respiração totalmente descompassada. Escorregando a calça preta por entre as coxas malhadas dele, a mulher praticamente gemeu também ao ver que o volume de antes agora estava praticamente maior sem o outro tecido por cima e gemeu com ansiedade, mordendo os próprios lábios. Bastou a mulher fazer esse movimento, para que não se aguentasse e tomasse os lábios dela de volta para ele. Em segundos, o rapaz que antes estava em pé, agora deitava por cima do corpo dela com cuidado mas ainda assim mostrando toda a atração e fogo que estava sentindo. As mãos dele passeavam sem regra por toda e qualquer extensão de pele dela, arrancando gemidos fortes dela, principalmente quando os mesmo dedos se prendiam ao redor de seus seios e também desciam devagar para baixo do umbigo dela.
Flashback off.
As calças começaram a apertar com a lembrança que sua mente lhe lançou. Péssima hora para ficar excitado. Mas que culpa ele poderia ter se as memórias lhe invadiram, não é mesmo? Tentando acalmar a região de baixo, estava cruzando a esquina de seu destino. A ansiedade voltava a lhe fazer companhia.
Depois daquele dia, ele e nunca mais deixaram de se ver. De primeira, era um ignorando o outro, tentando evitar qualquer tipo de contato e aproximação, porém em uma dessas pequenas confraternizações na casa de , foi atrás de quando esta foi para o jardim da casa. Perto de uma pequena mesa que o amigo tinha para receber os amigos, roubou não um mas três beijos de , além de algumas gargalhadas. Nesse mesmo dia, eles foram embora juntos para a casa dela.
Por mais que os dois tentassem evitar se aproximarem tanto assim, ninguém conseguia resistir a atração que sentiam um pelo outro. Era inevitável. toda vez que via , sentia que ia explodir se não a beijasse o quanto antes. Havia ficado viciado em seu beijo. E não era diferente para ela, já que seu coração palpitava a qualquer mínimo sinal dele. O perfume que ele sempre usava, havia se tornado seu cheiro favorito. Nenhum dos dois conseguia ficar longe por muito tempo, então com isso, eles passaram a se ver sempre.
Parando em frente ao portão do prédio dela, o porteiro que já o conhecia e era seu amigo, abriu o mesmo para que ele pudesse guardar o carro. Será que ele também conseguia sentir seu nervosismo? Deixando o carro na vaga habitual, respirou fundo umas cinco vezes antes de finalmente pegar suas coisas e descer do veículo, indo em direção ao elevador do prédio também, apertando o andar do apartamento que tanto havia ido nos últimos tempos.
- Finalmente! - disse assim que abriu a porta. A mulher estava com um sorriso enorme e não se aguentou, apenas agarrou a cintura dela e a beijou intensamente. A mulher tomou um pequeno susto mas correspondeu assim que o mesmo a prensou contra a parede já dentro de seu apartamento. - Oi para você também. - Disse ela ofegante após ter partido o beijo lhe dando um selinho. - O que foi isso?
- Nada. Um beijo. - respondeu, dando mais um beijo na bochecha dela agora e entrando no apartamento. - Está tudo bem?
- Tudo sim. E com você? Sobre o que quer conversar? Fiquei um pouco preocupada. - se aproximou dele e olhou nos olhos do rapaz. havia mandando uma mensagem para ela no começo da manhã pedindo para que eles pudessem se encontrar para conversar e ela só havia dado uma resposta de tarde, quase deixando o homem doido.
- Não é nada demais. Vem aqui. - falou, segurando uma das mãos dela e a puxando para se sentar no sofá com ele. sentou ao lado dele, mas deixou um dos braços esticado no encosto, para conseguir fazer um leve carinho na nuca de . - Eu quero te falar algumas coisas, mas tenho um pouco de receio com a sua reação, então vamos por partes, ok?
assentiu com a cabeça e se ajeitou levemente no sofá, ainda mantendo os dedos enroscados no cabelo da nuca de , o deixando mais relaxado. O rapaz colocou uma das mãos na coxa dela também, fazendo um leve carinho.
- Então… Eu não sei como começar isso, mas eu não quero mais ser seu amigo, . - coçou a nuca falando e olhou para os olhos da mulher, que se arregalavam aos poucos, enquanto a expressão era uma mistura de susto e confusão. - Espera! Eu quero ser mais do que isso. Quero ser o único aos seus olhos, porque para mim, você é única também. - A timidez começava a dar as caras, deixando as bochechas de coradas. - A minha cabeça está uma confusão, é pensamento atrás de pensamento, toda uma bagunça mental, mas isso que eu sinto por você é bem claro. Eu não consigo mais ser somente seu amigo, . Eu quero ser alguém a mais para você, alguém que possa te proteger e ser o único a fazer isso. Expressar assim por palavras é difícil, mas desde que a gente ficou juntos aquele dia, que você andou até mim usando somente palavras e aquela mini peça de roupa, eu me perdi por você. - desviava o olhar vez ou outra do dela, estava nervoso com a confissão. abria e fechava a boca, demonstrando interesse em responder o que o mesmo falava. - Calma, deixa eu terminar. Eu não quero que isso te faça gostar de mim, ficar comigo ou qualquer coisa do tipo por pena. Eu estou me abrindo assim porque não queria mais esconder o que eu sinto e guardar esse sentimento só para mim estava me deixando sufocado. Que droga, eu só me apaixonei por você. Pelo seu jeito, pela sua forma de dar risada, de ser extremamente engraçada e bem humorada, sociável, por esse seu sorriso que derrete meu coração. Por esse carinho gostoso que você faz em mim ou em qualquer pessoa que você goste, mesmo estando mais tensa e preocupada do que tudo. Você é incrível e eu estou sim perdidamente apaixonado por você. Mas não quero que isso seja um motivo para que você se sinta presa a mim.
parou de falar aos poucos após ter se empolgado um pouco. ainda fazia carinho em sua nuca, o que o tranquilizava, mas ainda sim, a ansiedade da reação dela estava tomando conta de seu coração. Ela respirava fundo e estava quieta, olhando para o rosto do homem, para a mão dele em sua coxa, seu peito subindo e descendo também.
- Eu te assustei? Quer que eu vá embora? Desculp… - começou a dizer, estando preocupado com o silêncio que estava ao redor deles. Por mais que a sala da mulher fosse grande, parecia que os dois estavam encurralados em um cubículo cheio de tensão. O rapaz havia tirado a mão da perna dela e ameaçava se levantar.
- Não! Não quero que você vá. - respondeu rápido ao ver que ele realmente estava tirando a perna dela de cima da sua. - , você realmente está apaixonado por mim? - Ela perguntou, tocando o rosto dele levemente com a ponta dos dedos, fazendo com que ele a olhasse. O homem assentiu silenciosamente.
- Por cada detalhe seu. Seus olhos, mais bonitos que diamantes, que me deixam louco. Essa sua boca rosada, seu nariz, seu colo, corpo, gargalhada, seu bico quando fica irritada, tudo. Tudo mesmo. - falou, olhando para todo o rosto dela e querendo tocá-la. prestava atenção em todas as falas dele e um sorriso começava a aparecer em seu rosto, aumentando gradativamente. - Esse sorriso... esse sorriso é surreal, . Poderia ficar te olhando sorrir o resto do dia de tão lindo que ele é.
não se aguentou e em segundos agarrou o homem. O abraçava com tanta avidez que eles poderiam se fundir ali mesmo. Ela começou a distribuir beijos por todo o rosto, mandíbula e pescoço dele.
- Você que é surreal, . Surreal. Tem noção das coisas que você me falou agora? Eu sou doida por você, homem e isso tudo só me fez ficar mais apaixonada. - Ela disse assim que se afastou do abraço. Segurava com as duas mãos o rosto do homem. - Meu coração vai sair pela boca, eu acho. - deu risada com a fala dela.
- O meu também, olha… - Ele pegou a mão dela e colocou em cima de seu peito, fazendo a mulher sentir como seu coração batia de forma descompassada. - …
- Meu coração é todo seu , de verdade. Acho que vou explodir de felicidade. - interrompeu ele e enquanto falava, não conseguia parar de sorrir. não conseguia se conter também e o sorriso aumentava à medida que o dela também.
Os dois ficaram alguns minutos se olhando e sorrindo um para o outro, até que esticou a mão e tocou o rosto de , fazendo um carinho com o dedão em sua bochecha. se aproximou aos poucos e iniciou um beijo leve mas totalmente apaixonado com . O resto da noite se passou assim. Ambos se endo de carícias e grudados no escuro da sala da casa de .
Flashback on.
Enquanto o táxi dirigia em direção a sua casa, fez uma anotação mental para lembrar de agradecer ao amigo e principalmente sua namorada , por ter levado essa mulher linda que estava ao seu lado no banco de trás para a reunião dos amigos. Normalmente, não se interessava por ninguém nesses encontros com os companheiros, procurava sempre aproveitar todos os momentos com eles já que as folgas que tinham eram poucas demais, porém naquela noite tudo foi diferente.
chegou no bar depois que ele e os amigos estavam lá. Ela e estavam em um relacionamento fazia um pouco mais de um ano, completando quase dois, e a mulher era simplesmente sensacional também. Bonita, super engraçada e fez se tornar o maior bobão apaixonado. Os amigos apoiaram o relacionamento assim que o outro abriu o jogo e contou tudo o que sentia pela moça e prontamente a mulher se tornou também muito amiga dos melhores amigos do namorado, o que só deixou as coisas melhores.
Observando de longe, já conseguiu reconhecer que a pessoa que acompanhava era uma de suas amigas que ele já conhecia. E tinha muito interesse também. Essa talvez fosse a terceira vez que eles iriam se ver, mas ele mesmo não sabia responder se a mulher também correspondia do mesmo interesse que ele - por mais que eles sempre trocassem olhares quando estavam na presença um do outro. A mulher ao lado de era tão bonita quanto ela. Desde que tinham se visto pela primeira vez na casa de , não tirou os olhos dela.
- Oi, meninos! - falou assim que estava ao lado deles na mesa, indo cumprimentar todos e dando um beijo nos lábios do namorado. - Trouxe a , espero que não se importem.
- Oi! - A amiga abriu um sorriso lindo e olhou tímida para os outros sentados na mesa, que também sorriam para as meninas.
- Garotas! Claro que não nos importamos. - disse, dando um pequeno chute em por debaixo da mesa. Seus amigos sabiam que ele tinha uma leve queda por e não iam deixar de usar isso para zoá-lo. - Sentem! Já pedimos algumas bebidas, mas se quiserem outras, só chamar o garçom.
As duas se sentaram ali junto com os homens. Em minutos, todos já estavam conversando animadamente sobre algum assunto que havia começado. Era inevitável não ter uma conversa boa e descontraída estando sentado naquela mesa com eles. Com o passar do tempo e com as bebidas só chegando, a animação entre todos ali estava só aumentando. e estavam combinando de ir dançar, enquanto os meninos davam risada sobre alguma piada boba de . Discretamente, ficava observando e vez ou outra seus olhares se encontravam, entretanto a mulher não ficava tímida e virava o rosto, ela sustentava o olhar cada vez mais, até algum dos dois ter que quebrar o contato visual por algum outro motivo.
Por mais que ele tentasse disfarçar e não ficar olhando para a mulher dançando com a amiga no meio da pista de dança, era praticamente impossível. Até porque seus amigos faziam questão de contar a cada cinco segundos o que as duas estavam fazendo - ou melhor, quais movimentos elas faziam - e ainda sempre dava um chute de leve nas pernas de .
- Por que você não chega nela? - perguntou do nada, se virando para e tomando um gole de sua cerveja.
- Porque não. Quem disse que eu quero chegar nela? - O rapaz nem precisou responder, sentiu uma mão dando um leve tapa em sua testa.
- Você acha que somos burros, seu merda? De burro aqui, só tem você mesmo. - disse, recebendo uma revirada de olhos do amigo. - A menina te dando mole a noite toda, não para de te olhar e você nessa frescurinha, querendo pagar de gostosão logo pra gente ainda.
- Vocês sempre foram insuportáveis assim? - disse, revirando os olhos mais uma vez e olhando feio para os amigos.
- Você sabe que estamos certos. E digo mais, se você não for chegar nela, o vai. - olhou diretamente para o amigo citado, que estava com os olhos arregalados com o que o outro havia dito.
- Seu talarico! - Acusou .
- Cala boca, seu idiota. Eu nem falei nada! Brigue com ele. - se defendeu, dando um tapa agora na nuca de . - E talarico por que? Você nem quer chegar nela mesmo. - O mesmo levantou as sobrancelhas de forma sugestiva, fazendo com que desse risada.
- Oras, seu merda. - falou, dando risada da própria confusão mental e tomando um grande gole, ou vários goles, da sua bebida. - Quem vai me consolar se ela me der um fora, hein?
- Eu tenho certeza que você pode arranjar uma bela garrafa de whisky em uma dessas conveniências. E se não te agradar, aqui tem outras opções. - respondeu dando risada. deu o dedo do meio para o amigo e se levantou de onde estava sentado.
- Eu juro que não sei porque considero vocês meus amigos. - O mesmo falou antes de se dirigir até o bar. Precisava pegar outra bebida e também se afastar um pouco dos amigos. Não queria correr o risco de ficar parecendo um idiota safado que quer ficar com a menina de todas as maneiras e nem mesmo tomar um grande fora na frente dos amigos, então foi espairecer a mente bebendo mais um pouco.
bebericava sua bebida e tentava manter sua mente focada em outra coisa. Questões do trabalho começavam a finalmente fazer com que ele se distraísse, quando um perfume conhecido invadiu suas narinas.
- Oi, Baek! - Ele escutou alguém dizer. Mesmo já reconhecendo a voz, praguejou os amigos mentalmente antes de se virar, sabendo que se eles estivessem vendo a cena, não iriam poupar brincadeiras. Ao se virar, estava ao seu lado, sorrindo daquela forma linda que balançava o coração de . Seus olhos tinham um brilho diferente.
- Fala aí, . - O mesmo respondeu, sorrindo de volta para ela e sustentando o olhar que ela lhe lançava.
- Como está? Por que está aqui sozinho? Procurando alguma outra companhia em especial? - Ela perguntou, demonstrando um interesse a mais em saber sobre a última questão, já que arregalou levemente os olhos.
- Vim pegar uma bebida e espairecer um pouco a mente. E aí aproveitei para ficar aqui mesmo.
- Entendi. Bom, vou ficar aqui por um pouco, ok? - A mulher nem esperou alguma resposta dele e se aproximou um pouco mais. Como estava sentado em um dos banquinhos do balcão do bar, se encostou no corpo dele para chamar o barman. A cintura roçava bem no braço dele e levemente parte do seu seio também. E mesmo após fazer o pedido para o homem atrás do grande deck atrás de si, ela não havia desgrudado de seu corpo.
- Dan… Dançou bastante? - gaguejou levemente ao perguntar para ela, agora sentindo o perfume feminino cada vez mais forte.
- Sim. Gostou, é? - respondeu de forma direta, virando o rosto para olhar para ele. Os dois estavam bem próximos, mas ainda estava um pouco assustado com essa aproximação. Será que seus amigos queriam zoá-lo?
- Gostei de quê, ? - Perguntou de forma inocente, esperando que a mulher respondesse algo que fosse entregar que isso ali era alguma brincadeira idiota de seus amigos.
- Não se faça de bobo. Da dança que eu fiz para você. Não foi o suficiente para chamar sua atenção? - Ela praticamente soprou a última frase em seu ouvido, se esticando e esfregando novamente a cintura, leve parte do quadril e a ponta de seu seio no braço esquerdo dele, para alcançar a bebida que o barman servia. ficou arrepiado com a forma com que ela disse e a proximidade do corpo dela com o seu. Engolindo em seco e um pouco receoso ainda, ele se virou para ela levemente e se repreendeu mentalmente de estar perdendo uma “oportunidade” por estar com medo.
- Foi. Claro que foi. Eu gostei até demais. - respondeu, levando a mão sorrateiramente para a cintura de .
- Que bom, essa era a intenção. - A mulher sorriu ao sentir os dedos esguios apertando levemente sua cintura. - Agora, eu acho que você precisa me recompensar. - Ela sussurrou essa parte bem próxima ao ouvido de .
- É mesmo? Como? Fazendo uma dança particular? - O rapaz respondeu, aproveitando que ela estava próxima para colar um pouco mais seus corpos e deixar mais um apertão em volta da cintura dela.
- Pode até ser, mas eu tenho ideias melhores que eu acho que podem te agradar também. - sorriu de forma sapeca e colocou uma mão sob o ombro de , esticando um pouco os dedos e arranhando perto da orelha do mesmo.
- Eu sou todo ouvidos. - respondeu e lançou seu melhor sorriso para ela também, que em segundos se aproximou e colou suas bocas. Os dois já estavam tão próximos um do outro que houve até um leve baque com o juntar de seus lábios, coisa que passou totalmente despercebida entre eles, visto que já pedia passagem com a língua. Uma das mãos dele foi para as costas de , a trazendo para mais perto - se é que fosse possível - e a outra permaneceu na cintura dela. arranhava a nuca dele e puxava alguns de seus fios mais curtos, o provocando aos poucos. Os dois já não faziam ideia de quanto tempo estavam se beijando, porém a falta de ar chegou para ambos, fazendo com que eles se afastassem - não sem que puxasse o lábio inferior dela entre os dentes e lhe desse mais um selinho.
- Ou boca. - Ele brincou após retomar o fôlego, a fazendo rir com os lábios vermelhos. - Quer ir para algum outro lugar? - perguntou coçando a nuca, de forma tímida.
- Sim, vou só pegar minhas coisas lá na mesa e avisar a , tudo bem? - concordou com a cabeça e começou a andar em direção a mesa em que estavam, segurando a mão dela para guiá-la.
Os dois se aproximaram da mesa e somente estava sentado lá. se afastou rapidamente depois de pegar a bolsa e se dirigiu a que dançava com o namorado. olhou para o amigo e sorriu, levantando as sobrancelhas de forma sugestiva mais uma vez, recebendo outra revirada de olhos. Assim que se aproximou novamente, os dois caminharam para fora do bar e procuraram um táxi. passou o endereço de sua casa para o motorista e os dois sentaram na parte de trás. Sua mente começou a vagar por outros assuntos, então ele nem percebeu que em minutos, eles se encontravam já em frente ao seu prédio.
Ambos se olharam rapidamente. O brilho no olhar deles era fácil de se notar; até mesmo quem passasse por ali conseguiria sentir a atração que estavam emanando um pelo outro. entrelaçou os dedos na mão de e a puxou para entrar no hall do prédio, já se dirigindo para o elevador após cumprimentar o porteiro. Dentro da grande cabine de metal, o rapaz a abraçou pelas costas e colocou os fios de cabelo da mesma para o lado, passando a deixar alguns beijos molhados e leves mordidas na região. conseguia sentir um certo volume crescendo e batendo entre seu quadril e sua lombar, já que a diferença de altura era um pouco grande. Além de sentir essa protuberância batendo em sua bunda praticamente, fazia questão de soprar o rastro de beijos que deixava nela, fazendo com que ela sentisse arrepios pelo corpo.
Assim que a porta do elevador se abriu, virou para beijar o homem. Não aguentava mais tanta provocação e já sentia falta de sentir aqueles lábios nos seus. Os dois saíram aos tropeços de dentro do quadrado metálico, visto que nenhum deles queria se separar. Nessas horas, o rapaz dava graças por ter escolhido aquelas fechaduras eletrônicas, já que ele só precisou abrir um dos olhos rapidamente para colocar o dedo no leitor de digitais, fazendo com que a porta abrisse instantaneamente.
Entrando em casa, o homem já desceu os beijos para o pescoço da mulher novamente, já tirando seu casaco e a puxando para que fossem em direção ao quarto. Não queria perder tempo e a noite estava muito boa para ser verdade. Os pés de ambos se enroscavam com o caminhar. levou as duas mãos para a barra da camiseta dele, ainda o beijando, a levantando na mesma medida que arranhava a barriga e peitoral dele. Ao entrar no quarto, só estava de calça e sapatos.
- Posso usar o banheiro? - perguntou de forma baixa e ofegante assim que eles se separaram.
- Pode usar o meu aqui. - apontou para a porta fechada à esquerda de seu quarto. A mulher assentiu com a cabeça e ele a acompanhou com os olhos. Decidiu sentar na cama e ir retirando os sapatos enquanto a esperava.
O que não esperava era que em alguns minutos, saísse do banheiro usando somente calcinha preta rendada. A mulher caminhava calmamente em sua direção, fazendo com que toda a atenção dele se dirigisse a ela. Os olhos do mesmo não sabiam se olhavam para seu rosto, para seu colo completamente livre, para a calcinha rendada que o fazia praticamente se derreter inteiro.
- Não vai terminar de tirar isso daí? - perguntou, sorrindo sapeca ao ver que estava totalmente hipnotizado por ela. O mesmo parecia ter saído de um transe com a voz dela e se tocou de que estava somente com uma meia no pé; está que faltava para retirar antes da sua atenção ser requisitada para outra coisa. - Quer ajuda?
nem esperou ele responder. Caminhou lentamente em sua direção e se sentou ao seu lado. Pegou a mão do rapaz que segurava a meia e a puxou, fazendo com que ele retirasse o tecido de seu pé. Ainda assim, ela o fez levantar e parar na sua frente. O rosto dela estava na mesma direção em que o quadril dele. Olhando para cima e mirando os olhos dele, podia jurar que conseguiu ouvir soltar um leve grunhido. Com as duas mãos, a mulher pegou o cós da calça dele e começou a brincar. Seus dedos iam e voltavam, às vezes chegando perto demais de uma região que já estava completamente marcada e inchada na frente de seus olhos, fazendo com que o homem suspirasse.
Com uma lentidão extrema, abriu o botão da calça e depois desceu o zíper, vendo que a barriga de subia e descia com a respiração totalmente descompassada. Escorregando a calça preta por entre as coxas malhadas dele, a mulher praticamente gemeu também ao ver que o volume de antes agora estava praticamente maior sem o outro tecido por cima e gemeu com ansiedade, mordendo os próprios lábios. Bastou a mulher fazer esse movimento, para que não se aguentasse e tomasse os lábios dela de volta para ele. Em segundos, o rapaz que antes estava em pé, agora deitava por cima do corpo dela com cuidado mas ainda assim mostrando toda a atração e fogo que estava sentindo. As mãos dele passeavam sem regra por toda e qualquer extensão de pele dela, arrancando gemidos fortes dela, principalmente quando os mesmo dedos se prendiam ao redor de seus seios e também desciam devagar para baixo do umbigo dela.
Flashback off.
As calças começaram a apertar com a lembrança que sua mente lhe lançou. Péssima hora para ficar excitado. Mas que culpa ele poderia ter se as memórias lhe invadiram, não é mesmo? Tentando acalmar a região de baixo, estava cruzando a esquina de seu destino. A ansiedade voltava a lhe fazer companhia.
Depois daquele dia, ele e nunca mais deixaram de se ver. De primeira, era um ignorando o outro, tentando evitar qualquer tipo de contato e aproximação, porém em uma dessas pequenas confraternizações na casa de , foi atrás de quando esta foi para o jardim da casa. Perto de uma pequena mesa que o amigo tinha para receber os amigos, roubou não um mas três beijos de , além de algumas gargalhadas. Nesse mesmo dia, eles foram embora juntos para a casa dela.
Por mais que os dois tentassem evitar se aproximarem tanto assim, ninguém conseguia resistir a atração que sentiam um pelo outro. Era inevitável. toda vez que via , sentia que ia explodir se não a beijasse o quanto antes. Havia ficado viciado em seu beijo. E não era diferente para ela, já que seu coração palpitava a qualquer mínimo sinal dele. O perfume que ele sempre usava, havia se tornado seu cheiro favorito. Nenhum dos dois conseguia ficar longe por muito tempo, então com isso, eles passaram a se ver sempre.
Parando em frente ao portão do prédio dela, o porteiro que já o conhecia e era seu amigo, abriu o mesmo para que ele pudesse guardar o carro. Será que ele também conseguia sentir seu nervosismo? Deixando o carro na vaga habitual, respirou fundo umas cinco vezes antes de finalmente pegar suas coisas e descer do veículo, indo em direção ao elevador do prédio também, apertando o andar do apartamento que tanto havia ido nos últimos tempos.
- Finalmente! - disse assim que abriu a porta. A mulher estava com um sorriso enorme e não se aguentou, apenas agarrou a cintura dela e a beijou intensamente. A mulher tomou um pequeno susto mas correspondeu assim que o mesmo a prensou contra a parede já dentro de seu apartamento. - Oi para você também. - Disse ela ofegante após ter partido o beijo lhe dando um selinho. - O que foi isso?
- Nada. Um beijo. - respondeu, dando mais um beijo na bochecha dela agora e entrando no apartamento. - Está tudo bem?
- Tudo sim. E com você? Sobre o que quer conversar? Fiquei um pouco preocupada. - se aproximou dele e olhou nos olhos do rapaz. havia mandando uma mensagem para ela no começo da manhã pedindo para que eles pudessem se encontrar para conversar e ela só havia dado uma resposta de tarde, quase deixando o homem doido.
- Não é nada demais. Vem aqui. - falou, segurando uma das mãos dela e a puxando para se sentar no sofá com ele. sentou ao lado dele, mas deixou um dos braços esticado no encosto, para conseguir fazer um leve carinho na nuca de . - Eu quero te falar algumas coisas, mas tenho um pouco de receio com a sua reação, então vamos por partes, ok?
assentiu com a cabeça e se ajeitou levemente no sofá, ainda mantendo os dedos enroscados no cabelo da nuca de , o deixando mais relaxado. O rapaz colocou uma das mãos na coxa dela também, fazendo um leve carinho.
- Então… Eu não sei como começar isso, mas eu não quero mais ser seu amigo, . - coçou a nuca falando e olhou para os olhos da mulher, que se arregalavam aos poucos, enquanto a expressão era uma mistura de susto e confusão. - Espera! Eu quero ser mais do que isso. Quero ser o único aos seus olhos, porque para mim, você é única também. - A timidez começava a dar as caras, deixando as bochechas de coradas. - A minha cabeça está uma confusão, é pensamento atrás de pensamento, toda uma bagunça mental, mas isso que eu sinto por você é bem claro. Eu não consigo mais ser somente seu amigo, . Eu quero ser alguém a mais para você, alguém que possa te proteger e ser o único a fazer isso. Expressar assim por palavras é difícil, mas desde que a gente ficou juntos aquele dia, que você andou até mim usando somente palavras e aquela mini peça de roupa, eu me perdi por você. - desviava o olhar vez ou outra do dela, estava nervoso com a confissão. abria e fechava a boca, demonstrando interesse em responder o que o mesmo falava. - Calma, deixa eu terminar. Eu não quero que isso te faça gostar de mim, ficar comigo ou qualquer coisa do tipo por pena. Eu estou me abrindo assim porque não queria mais esconder o que eu sinto e guardar esse sentimento só para mim estava me deixando sufocado. Que droga, eu só me apaixonei por você. Pelo seu jeito, pela sua forma de dar risada, de ser extremamente engraçada e bem humorada, sociável, por esse seu sorriso que derrete meu coração. Por esse carinho gostoso que você faz em mim ou em qualquer pessoa que você goste, mesmo estando mais tensa e preocupada do que tudo. Você é incrível e eu estou sim perdidamente apaixonado por você. Mas não quero que isso seja um motivo para que você se sinta presa a mim.
parou de falar aos poucos após ter se empolgado um pouco. ainda fazia carinho em sua nuca, o que o tranquilizava, mas ainda sim, a ansiedade da reação dela estava tomando conta de seu coração. Ela respirava fundo e estava quieta, olhando para o rosto do homem, para a mão dele em sua coxa, seu peito subindo e descendo também.
- Eu te assustei? Quer que eu vá embora? Desculp… - começou a dizer, estando preocupado com o silêncio que estava ao redor deles. Por mais que a sala da mulher fosse grande, parecia que os dois estavam encurralados em um cubículo cheio de tensão. O rapaz havia tirado a mão da perna dela e ameaçava se levantar.
- Não! Não quero que você vá. - respondeu rápido ao ver que ele realmente estava tirando a perna dela de cima da sua. - , você realmente está apaixonado por mim? - Ela perguntou, tocando o rosto dele levemente com a ponta dos dedos, fazendo com que ele a olhasse. O homem assentiu silenciosamente.
- Por cada detalhe seu. Seus olhos, mais bonitos que diamantes, que me deixam louco. Essa sua boca rosada, seu nariz, seu colo, corpo, gargalhada, seu bico quando fica irritada, tudo. Tudo mesmo. - falou, olhando para todo o rosto dela e querendo tocá-la. prestava atenção em todas as falas dele e um sorriso começava a aparecer em seu rosto, aumentando gradativamente. - Esse sorriso... esse sorriso é surreal, . Poderia ficar te olhando sorrir o resto do dia de tão lindo que ele é.
não se aguentou e em segundos agarrou o homem. O abraçava com tanta avidez que eles poderiam se fundir ali mesmo. Ela começou a distribuir beijos por todo o rosto, mandíbula e pescoço dele.
- Você que é surreal, . Surreal. Tem noção das coisas que você me falou agora? Eu sou doida por você, homem e isso tudo só me fez ficar mais apaixonada. - Ela disse assim que se afastou do abraço. Segurava com as duas mãos o rosto do homem. - Meu coração vai sair pela boca, eu acho. - deu risada com a fala dela.
- O meu também, olha… - Ele pegou a mão dela e colocou em cima de seu peito, fazendo a mulher sentir como seu coração batia de forma descompassada. - …
- Meu coração é todo seu , de verdade. Acho que vou explodir de felicidade. - interrompeu ele e enquanto falava, não conseguia parar de sorrir. não conseguia se conter também e o sorriso aumentava à medida que o dela também.
Os dois ficaram alguns minutos se olhando e sorrindo um para o outro, até que esticou a mão e tocou o rosto de , fazendo um carinho com o dedão em sua bochecha. se aproximou aos poucos e iniciou um beijo leve mas totalmente apaixonado com . O resto da noite se passou assim. Ambos se endo de carícias e grudados no escuro da sala da casa de .