Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

But it's over now (Mas agora acabou)
Go on and take a bow (Vá e faça uma reverência)


fingiu estar emocionado quanto terminei a canção. Eu me divertia muito com ele e não teria outra pessoa que me deixasse tão a vontade nesse momento. Eu havia acabado de compor a música, como uma metáfora em relação a tudo que vinha vivendo. Então precisava de uma opinião para decidir ser mais uma descartada ou não.
- Você poderia dar uma estendida no "now" da frase. - sugeriu - Ou no "take a bow". - Completou. - Curti muito, . Principalmente a parte em que você chama o cara de idiota. Daria um excelente videoclipe.
- É, tenho tentado criar novas coisas. - Coloquei meu violão de lado, rindo do último comentário. - Eu nem sei se posso gravar algo assim no momento.
- Oi? - Ele me olhou como se eu tivesse dito algo absurdo. As vezes eu pensava que as pessoas poderiam ler o que se passava na minha mente.
- Você sabe, as pessoas costumam relacionar muito as coisas e eu não quero que esse seja mais um motivo...
- Você diz isso pro cara que canta Taken* sem nunca ter tido um relacionamento sério? - Ele riu mais uma vez. - Uma coisa que as pessoas sabem fazer é desvincular a música do artista, .
- Não depois de Taylor Swift e suas oito mil canções para os ex. - Argumentei. - A questão é que eu gosto da canção, mas não sei se é a vibe do álbum também... Talvez vocês pudesse cantar ela.
- Notas muito baixas pra nossa banda, princesa. - Foi a vez dele de rir. - Enfim, é uma música linda e muito bem construída. - Ele sorriu orgulhoso. Eu sentia o mesmo por ele nessas situações. - Você já mostrou para o ?
- anda muito dramático, vai pensar que está levando outro fora. - Respondi rindo. - Ou que eu o traí.
- Tecnicamente ele quem te trai. Enfim, o relacionamento de vocês é complicado demais. Facilitaria muito se você deixasse de graça e me escolhesse logo. - Ele se aproximou fazendo charme, como vinha fazendo com uma maior frequência. Me afastei sem a menor delicadeza.
Resistir a se tornava cada vez mais difícil.
E mesmo que meus sentimentos conflitassem, eu não queria machucar os dois caras que mais amava na vida. Então escolhia afastar usando seu ponto fraco que era meu quase-relacionamento com seu colega de banda.
- É, acho que vou mostrar pra ele agora. - Sai do quarto decidida a procurar pelo hotel.
O encontrei no estúdio um tempo depois. Era ele quem dedilhava algo em seu violão, distraído. Me aproximei daquele homem sem que ele notasse. podia dizer o quanto fosse que era apaixonado por mim e largaria tudo para que pudessemos viver esse amor, mas quando o via em momentos como esse, eu me forçava a ser menos egoísta. Claro, guardar um segredo como o que eu carregava era totalmente injusto, mas sei que se contasse a ele se privaria de seu sonho com a música e provavelmente nunca mais teria um momento tão grandioso como o que estava vivendo com o One Direction.
- Oi. - Disse baixinho quando ele finalmente me encarou sorrindo. Seus olhos com a canção me encaravam ansiosos. - Bela canção. Eu vim justamente te mostrar algo que compus...
- Acho que estava pensando tanto em você que acabei te materializando aqui. - Largou o violão me puxando pra ocupar o espaço em seu colo. - Que bom que estamos conseguindo compor. - O beijei com toda paixão que havia guardado.
Eu amava tanto que as vezes me perguntava que tipo de pessoa eu era por me permitir dividir sentimentos com outro cara.
- Antes que a gente acabe naquele sofá, me mostra. - Ele pediu com os lábios em meu pescoço. O encarei debilmente, sem conseguir raciocinar. - A música, amor. - Ele se afastou rindo e me indicando o violão.

- You look so dumb right now - Comecei e me encarou com sua expressão mais divertida. Foi o suficiente para que eu tivesse uma crise de risos e interrompesse.
- Ótimo jeito de se começar uma canção. - Ele também ria.
- Você precisa se contextualizar. - Girei os olhos, ainda divertida. - disse que é uma música sobre traição. Mas pode estar aberta a outras interpretaçoes.
- Ah, você já mostrou pra ele. - Tentei ignorar seu tom levemente sarcástico. - Isso é uma confissão de alguma coisa? - Pude ver seus olhos nublarem com outro sentimento. Ciumes?
- Não , é só uma música. - Deixei que meu humor se esvaísse também. - Você escreveu Wrong* e me mostrou assim que dormimos juntos pela primeira vez, você queria me dizer que só teríamos sexo e eu não deveria me apaixonar?
- Você tem um ponto. - Voltou a rir. - Me desculpa , não tem nada a ver. Eu nunca poderia gravar Wrong com a banda...
- Eu também não sei se vou gravar Take a Bow. É a primeira canção que eu consegui puxar a letra e a melodia. - Mantive meu tom de voz firme. - Será que posso te mostrar ou até isso vai vir a se tornar motivo de briga? - Ele acenou com a cabeça que sim, ainda emburrado.
[Coloque a música para tocar ou dê uma olhada na letra.]


- But is over now... - Não concluí pois ele mesmo me interrompeu finalmente me beijando com desejo. O violão caiu meio desajeitado pelo tapete mas nada que não fosse preocupante.
Dessa vez sentei firme em seu colo com uma perna de cada lado de sua cintura. não demorou para se levantar comigo em seu colo e me deitar no sofá do estúdio, se certificando de que a porta estava trancada e poderíamos ter nossos minutos de privacidade.
Aproveitei de sua distração com as trancas e ergui meu vestido, me livrando dele na sequencia. Suas mãos alcançaram direto meus seios enquanto nos beijávamos. Meu olhar era sempre o mais intenso e respondia a altura.
Suas mãos se enroscaram possessivamente em meus cabelos quando me sentei em seu colo. Eu adorava provocá-lo enquanto minha lingerie roçava em seu jeans conforme nos movimentávamos.
Ergui sua camiseta com pressa, me erguendo para que ele se livrasse de seu shorts. Tecnicamente, nossos amassos mais intensos aconteciam enquanto nossas peças intimas pirraçavam uma a outra.
Não demorou muito para que ele se livrasse de meu sutiã e eu começasse a masturbá-lo. Sua boca entreaberta soprava seu hálito quente sobre meu rosto. Me sentei de lado em uma de suas coxas quando ele resolveu me divertir com seus dedos. Eu agradecia o isolamento acústico que me permitia tombar a cabeça para trás para mostrar em gemidos o quanto me tirava a sanidade quando resolvia me tocar dessa forma.
Fui eu que me livrei desajeitadamente de minha calcinha. E quando estava prestes a ter dentro de mim, ouvi o celular dele tocar. O toque que jamais poderíamos ignorar e que indicava que estávamos em maus lençóis.
E já estava metido em mais confusões do que poderia imaginar, jamais poderia ignorar a ligação de Simon, que era o responsável por toda sua carreira.
Pude vê-lo brochar instantaneamente e ri sem humor.
Seu olhar enquanto atendia o telefone era cada vez mais aflito, e ele não parou de me encarar nem quando vesti minhas roupas apressadamente prevendo o pior.
- ? - Resolvi chamar a figura nua que ainda me encarava. - O que foi?
- Simon está puto. Parece que alguém da banda vai ser pai. - E então meu mundo parou por um segundo.




Fim



Nota da autora: Clique aqui para seguir à página da autora.
Essa história é um spin off de ALL OF THE LIGHTS, que está em andamento no site, e coloquei aqui um resuminho de tudo que vem acontecendo por lá. Leia a história completa clicando na minha página de autora e conheça mais sobre a vida da estrela teen do momento.






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