Capítulo Único
Se tinha algo que null amava era o futebol. Não jogar, porque ela era ruim em qualquer esporte, mas sim torcer. Ela amava ir aos estádios e torcer pelo seu time de coração. Herdou isso de seu tio, que quando a menina fez sete anos, a levou pela primeira vez a um estádio, e desde então se apaixonou pelo null.
Aos seus treze anos, seu tio, infelizmente faleceu, deixando todos de coração partido. Por conta disso, deixou de ir aos estádios, já que seus pais não ligavam para futebol, então não teria ninguém para acompanhá-la. Mas null continuava apoiando seu time pela televisão, não perdia nem um jogo.
Quando entrou para a faculdade, conheceu null, uma garota que torcia para o mesmo time que ela, então começaram a ir aos estádios juntas. Elas iam pra simplesmente para todos os jogos do null, e às vezes iam até para outra outra cidade assistir aos jogos.
— null, coloca esse celular no modo avião – Disse null, que estava sentada no assento ao lado de null no avião.
— Calma, mulher, eu preciso mandar essa mensagem – Disse, mas não tirava os olhos de seu celular.
— Se o avião cair à culpa vai ser sua – null disse e null gargalhou.
— O avião nem decolou ainda, sua anta – disse finalmente colocando o seu celular no modo avião, e pegando seu livro preferido da saga de Harry Potter. — Já perdi as contas de quantas vezes você leu prisioneiro de Azkaban.
— O que eu posso fazer se esse é o melhor livro da saga?
— É, você até que tem razão.
O avião decolou, e finalmente null pode reclinar sua poltrona, ela simplesmente odiava a regra de só poder reclinar quando o avião decola.
null e null estavam indo para final do campeonato, seria null contra null. São dois jogos decisivo, o primeiro jogo foi no null, na cidade de null, agora o segundo jogo será no null, e é óbvio que null e null estavam viajando para ver, não perderiam esse jogo por nada.
— Chega, eu não consigo – disse null fechando o livro, e dando um susto em null que estava quase dormindo.
— Que susto, null – disse colocando a mão no peito – Não consegue o quê? — Eu tô muito nervosa com esse jogo, null, ainda mais que não temos vantagem, já que o null fez o favor de empatar no jogo de ida.
— Pelo menos só empatou, não perdeu, então o null também não terá a vantagem de empate.
null tentava acalmar null, mas no fundo a mesma também estava ansiosa demais, só de pensar que daqui a exatamente 8 horas elas estariam no estádio vendo a final do campeonato, o coração dela já acelerava.
— Lanche? – a comissária de bordo, que já estava servindo os lanches perguntou.
— Não, obrigada – Falou null recebendo um beliscão de null – Ai – disse passando a mão onde null beliscou – O que foi?
— Você não pode ficar sem comer, null, ela vai querer sim, moça – esticou o braço e pegou o lanche dela e de null.
— Eu não tô com fome, null.
— Mas vai comer, eu não quero que você passe mal no null.
— Eu to muito nervosa pra comer, null – disse null resmungando.
— Para de ser chata e come essa merda logo.
— Grossa – disse pegando seu lanche da mão de null que sorriu vitoriosa.
Pouco tempo depois, o avião pousou, deixando o coração de null e null mais acelerado ainda. Daqui a algumas horas seu tipo pode ganhar o campeonato, pode ganhar a taça.
— Você tá confiante, null? – null perguntou, na fila para sair do avião.
— Não sei, e você?
— Eu acho que sim.
— Eu espero muito que o null ganhe essa taça.
— Toda positividade.
As portas do avião finalmente se abriram e elas caminharam ate a esteira que pegariam suas malas.
Dentro do aeroporto, podiam ver muitas pessoas com a camisa do null, o que significa que muitas pessoas viajaram para assistir essa final no null.
— Eu vou ficar realmente desapontada se perdermos esse jogo – null disse, dando sua mala para o moço do Uber colocar no porta malas.
— Nem me fala, se perdermos eu acho que vou ate voltar para casa.
— Nem inventa, null, gastamos muito nessa viagem.
— Sim, null, mas imagina só como vai ser desanimado curtir a viagem sabendo que seu time perdeu o campeonato?
— Sim, eu entendo, mas nos temos que tentar – falou entrando no Uber – Mas não vamos pensar nisso, vamos ter positividade.
O hotel delas era um pouco longe do aeroporto, porque queriam se hospedar em um dos melhores hotéis da cidade, para que pudessem curtir mais os cinco dias que ficariam.
— Finalmente chegamos – disse null na porta do hotel.
— Bem que sua mãe falou que o hotel é longe do aeroporto – null disse, já entrando no hotel e indo ate a recepção fazer o check in.
— Mas valeu a pena, olha só que linda essa recepção, imagina como deve ser o quarto – falou olhando em volta, e depois foi até null fazer o check in.
— Olha só esse quarto – null falou assim que entrou no enorme quarto, com duas camas de solteiro – Olha só essa vista.
— Esse lugar é maravilhoso, escolhemos super certo o hotel.
— Sim, escolhemos bem demais – disse se jogando na cama – Será que dá tempo de irmos ver a piscina?
— Acho que não, amiga, ainda precisamos guardar nossas coisas, tomar banho, porque daqui a pouco temos que ir para o estádio.
— É verdade, e vamos ter muito tempo pra isso ainda, né – disse levantando da cama e indo ate a sua mala.
— Exatamente – null falou, abrindo sua mala. – Vai querer ir à concentração da torcida organizada antes do jogo?
— Não sei, null, você lembra-se da confusão que deu da última vez que fomos?
— Ah, mas da última vez quem começou foi a organizada do outro time que resolver entrar lá.
— E aquela vez quando foi a nossa própria torcida que brigou. – null falou, fazendo null gargalhar ao lembrar da cena –, Eu ate queria ir, você sabe como eu amo ficar na torcida organizada, só tenho medo de dar confusão de novo.
— Vamos, por favor, por favor, por favor – null pedia, igual uma criança.
— Ok, você venceu – null disse e null sorriu vitoriosa –, que horas começa?
— 16:00.
— Então vamos nos arrumar logo, por que esta quase na hora.
— eu sou a primeira a tomar banho – null falou correndo para o banheiro, sem esperar respostas, fazendo null rir.
Enquanto null estava no banho, null aproveitou para guardar suas coisas no armário do quarto, não ficariam por muitos dias na cidade, mas null, gostava de tudo arrumadinho.
— Sua vez no banho, miga. – disse null, que tinha acabado de sair do banheiro enrolada na toalha.
Então null estou sua bolsinha, que estavam seus produtos de higiene, e foi para o banheiro.
— Caralho, null, como você conseguiu molhar tanto assim o banheiro. – disse para null que soltou uma gargalhada.
— Cala a boca e vai tomar o seu banho logo, se não vamos nos atrasar.
— Calma, vai dar tudo certo – Falou e fechou a porta do banheiro para tomar o seu banho – , “eu espero que de tudo certo” – completou, mas dessa vez só para ela.
null não saberia o que fazer se perdessem o jogo, isso era extremamente importante não apenas para ela, mas sim para todos os outros torcedores.
null saiu do banho, se enrolou a toalha, e abriu a porta do banheiro, encontrando null já arrumada.
— Nossa já se arrumou?
— Sim, pra você ver o quanto você demora no banho – Falou null arrancando uma risada de null.
— Ai, nem demorei tanto tempo assim, vai – falou para a amiga, que apenas respondeu com um “sei” sarcástico. – Qual camisa do null eu uso hoje?
— Você trouxe mais de uma?
— Claro, se o null ganhar hoje, eu vou usar uma camisa diferente todos os dias aqui.
— Opa, assim que se fala! Trouxe a oficial de jogo? – Perguntou para null, que afirmou com a cabeça – Usa ela então.
Então null se arrumou toda, colocou a camisa, e pegou a bandeira que estava na mala.
— Vamos?! – null disse, e null afirmou.
— Tá com os ingressos?
— Coloquei na minha carteira – respondeu fechando a porta do quarto. – só falta chamar o uber agora.
— Chamamos na recepção.
A recepção parecia só ter pessoas que iam ao jogo, em qualquer lugar que olhava, tinha gente com a camisa do null.
— Não sabia que o pessoal que veio para o jogo ia ficar nesse hotel – Falou null.
— Deve ter em todos os hotéis, veio muita gente mesmo assistir o jogo – respondeu – , eu só espero que não nos decepcione.
— Vou chamar o uber, onde que a organizada tá?
— Eles estão se concentrando perto do null mesmo.
— Chamei, tá a dois minutos de distância, vamos esperar lá fora.
null e null foram até a concentração da torcida, elas simplesmente amavam tudo aquilo, amavam toda aquela empolgação, toda aquela energia.
Ficaram lá até a hora do jogo, depois entraram pelo o setor visitante no null, que realmente era perto da concentração.
O jogo começou horrível, o null não acertava nenhum passe, a bola não entrava de jeito nenhum.
Primeiro tempo acabou 0 a 0, null ainda tinha esperanças que no segundo tempo seu time entrasse melhor em campo, o que não aconteceu.
O jogo acabou sem nenhum gol, então significa que seria decisão de pênaltis. Para null não tinha nada pior que decisão em pênaltis, ela ficava mais nervosa que o normal, parecia que ia infartar.
— ESSE GOLEIRO FILHO DA PUTA NÃO PEGA NENHUM PÊNALTI! – falava null com muita raiva –, VAI TOMAR NO CU.
Fim de jogo, null campeão.
null e null não trocaram nenhum palavra do estádio até o hotel, tristeza era o que as definia.
— Eu tô tão mal, você não tem noção – falou null assim que entrou no quarto do hotel.
— Nem fala, simplesmente não da pra acreditar.
— null tinha tudo pra ganhar, sabe? É muito triste isso – disse tirando o tênis e se tacando na cama – Acabou com a nossa viagem.
— Ai para não fala isso, não vamos deixar isso nos desanimar.
— Nosso time perdeu, null, como eu vou me animar?
— Vamos sair.
— Que sair o quÊ, null, nem eu nem você estamos em clima pra isso.
— Exatamente por isso, vamos nos divertir, tentar esquecer isso, nós precisamos.
— Eu realmente não sei, null.
— Vamos, null, vamos tomar todas lá, isso vai nos animar.
— Ok, mas se eu me sentir mal lá eu vou voltar, ok?
— Eu volto com você, mas eu tenho certeza que vamos se animar – disse sorrindo –, agora vamos se arrumar.
Chegando à boate, que era muito foda por sinal, null foi direto para o bar beber, ela precisava de álcool, tinha que esquecer o dia de hoje.
— Pega leve ai, null.
— Pegar leve? O dia de hoje foi horrível, meu coração tá apertado, eu preciso disso — Disse tomando o primeiro shot de tequila — PUTA QUE PARIU.
— Que foi, garota?
— Olha quem veio comemorar o título aqui — disse apontando com a cabeça, para o time do null que estava entrando na boate.
— PUTA QUE PARIU.
— Pois é, vamos mudar de boate.
— Tá doida? Agora já era, vamos ficar aqui mesmo.
— Eu que não quero ver a felicidade dos outros, porque eu TÔ MUITO PUTA — disse gritando, e algumas pessoas olharam para ela.
— Atenção a todos — Um cara que estava no palco, falou no microfone — Queremos Parabenizar a equipe do null por ter ganhado mais uma taça para o time hoje.
— Era só o que me faltava. — null falou, e levou uma cotovelada de null.
— Esses guerreiros estão bem aqui, palmas para eles — o cara do palco apontou para os jogadores do null, que foram muito aplaudidos.
— Ah, vai tomar no cu — null falou, sem perceber que estava falando alto, e muito menos sem perceber que um jogador do null escutou. — Quer saber? foda-se, ano que vem tem mais.
Falou e foi para pista dançar, ela tava mal, mas precisava se distrair, não podia pensar mais naquilo. Como null falou, não podia deixar isso estragar a sua viagem.
— Oi – uma voz falou no ouvido de null a fazendo se arrepiar, então ela virou para ver quem era.
— Ah não. – null falou e o homem riu.
— Deixe me apresentar, eu sou null, jogador do null.
— Eu sei muito bem quem você é.
— Eu sei que você sabe, ouvi o seu “vai tomar no cu” quando nos anunciaram no palco.
— Então pra que você se apresentou? Seu imbecil – falou null fazendo null rir.
— Por que tão irritada, linda?
— Deve ser porque meu time perdeu esse caralho de jogo.
— Torcedora do null?
— Não, porra, do null, quer ver minha taça?
— Calma – disse null ainda rindo da menina que parecia estar com muita raiva – você viajou para o ou você é daqui mesmo?
— Viajei, mas daria tudo pra estar em casa agora.
— Por que?
— Será porque meu time perdeu?
— É faz sentindo – null disse, fazendo null rir – Olha, ela sabe sorrir.
— Desculpa por ter sido grossa, eu realmente não tô bem.
— Eu entendo – disse sorrindo para null – Você não me falou seu nome.
— null.
— Então, null, quer dançar? – disse estendendo a mão para null, que a pegou.
You can play a song
Or send your groove
You can break it down (can break it down)
null colocou a mão no pescoço de null e começou a dançar no ritmo da música.
You can play a song
When you see me move
We can turn around
Turn around
null colocou a mão gelada na cintura de null a fazendo se arrepiar
Oh oh
I know you
Checkin' on me
I should be checkin' on you
— Quando eu vou poder te beijar? – Perguntou null no ouvido de null.
— Daqui a pouco, agora curti a música.
Gimme the green light
I'm ready to go
Here at the start line
I'm ready to roll
I gotta take you
I gotta shake you
No one's gotta lose
Walkin' in my shoes
— Ainda quer me beijar? – null falou olhando para null.
— Não queria curtir a música?
— Eu já curti o suficiente – respondeu, e sem pensar duas vezes foi direto para boca de null, que agarrou com mais força a sua cintura.
Eles não pararam o beijo por nenhum segundo, null já tinha o beijava com a mão em seu pescoço, já tinha bagunçado todo o seu cabelo.
— Acho que daqui a pouco vão nos expulsar daqui – null disse pagando o beijo.
— Quem se importa? – disse beijando dessa vez o pescoço de null.
— Vamos pra outro lugar.
Aquilo era completamente novo para null, ela nunca tinha transado com alguém que acabou de conhecer, mas ela precisava, ela precisava de null. Ela estava sentindo uma atração enorme por ele, precisava acabar com isso.
— Hotel? – null perguntou e null negou.
— Olha que coincidência, null, conhece essa musica que tá tocando?
— Nunca escutei.
— Pois bem, essa musica é Sweater Weather da banda The Neighborhood.
— E o que tem?
— O que tem, null, é que eu sempre quis transar com essa música no banheiro da boate.
— Tá falando sério?
— Claro, vem antes que mude de ideia! – ela pegou a de null e levou até o banheiro. – , olha como essa música fica excitante no banheiro de uma boate.
— Concordo – null sorriu e guiou null até uma cabine do banheiro.
Ele beijou null dessa vez de uma forma muito mais intensa, ele passava a mão em todo corpo da menina, que gemia.
Ele tirou a blusa dele, deixando amostra seu peitoral totalmente malhado e definido.
— Uau – null disse ao ver o peitoral de null.
null agora tirou a blusa de null, a deixando apenas de sutiã.
— Que peitos – null disse e null gargalhou.
— Eu sei.
— Posso tirar? – ele perguntou sobre o sutiã.
— Fique a vontade – Então null não esperou mais e abriu o sutiã de null o tirando completamente.
null começou a abrir a calça de null, que a ajudou a tirar, e o mesmo se livrou de sua box também.
— Eu preciso disso logo, null. – ele falou a beijando.
— Então vem logo, porque eu também preciso – Falou tirando sua saia junto com sua calcinha.
Então null a pegou no colo e aconteceu.
Nem null e nem null já tinham transado em um banheiro de boate antes, aquilo estava sendo novidade para os dois.
— Então... – null disse enquanto eles estavam colocando suas roupas.
— Então... – null disse imitando null, o fazendo rir.
— Você vai embora quando?
— Vou ficar por 5 dias.
— Eu quero te ver de novo.
— É claro que você quer.
— Convencida.
— Eu sou realista, mas eu também quero te ver de novo.
— E você vai – null disse dando seu celular para null – coloca seu número aí.
null colocou seu número e devolveu o aparelho para null.
— Nós vemos por aí, null.
— Nós vemos por aí, null – disse sorrindo para null, que sorriu de volta e logo depois saiu do banheiro.
Uma coisa os dois tem certeza, essa não seria a última vez que se veriam!
— Garota, onde você estava? Te procurei na boate inteira – null disse com uma expressão brava assim que viu null.
— Digamos que eu realizei meu sonho de se pegar com alguém ao som de Sweater Weather.
Aos seus treze anos, seu tio, infelizmente faleceu, deixando todos de coração partido. Por conta disso, deixou de ir aos estádios, já que seus pais não ligavam para futebol, então não teria ninguém para acompanhá-la. Mas null continuava apoiando seu time pela televisão, não perdia nem um jogo.
Quando entrou para a faculdade, conheceu null, uma garota que torcia para o mesmo time que ela, então começaram a ir aos estádios juntas. Elas iam pra simplesmente para todos os jogos do null, e às vezes iam até para outra outra cidade assistir aos jogos.
— null, coloca esse celular no modo avião – Disse null, que estava sentada no assento ao lado de null no avião.
— Calma, mulher, eu preciso mandar essa mensagem – Disse, mas não tirava os olhos de seu celular.
— Se o avião cair à culpa vai ser sua – null disse e null gargalhou.
— O avião nem decolou ainda, sua anta – disse finalmente colocando o seu celular no modo avião, e pegando seu livro preferido da saga de Harry Potter. — Já perdi as contas de quantas vezes você leu prisioneiro de Azkaban.
— O que eu posso fazer se esse é o melhor livro da saga?
— É, você até que tem razão.
O avião decolou, e finalmente null pode reclinar sua poltrona, ela simplesmente odiava a regra de só poder reclinar quando o avião decola.
null e null estavam indo para final do campeonato, seria null contra null. São dois jogos decisivo, o primeiro jogo foi no null, na cidade de null, agora o segundo jogo será no null, e é óbvio que null e null estavam viajando para ver, não perderiam esse jogo por nada.
— Chega, eu não consigo – disse null fechando o livro, e dando um susto em null que estava quase dormindo.
— Que susto, null – disse colocando a mão no peito – Não consegue o quê? — Eu tô muito nervosa com esse jogo, null, ainda mais que não temos vantagem, já que o null fez o favor de empatar no jogo de ida.
— Pelo menos só empatou, não perdeu, então o null também não terá a vantagem de empate.
null tentava acalmar null, mas no fundo a mesma também estava ansiosa demais, só de pensar que daqui a exatamente 8 horas elas estariam no estádio vendo a final do campeonato, o coração dela já acelerava.
— Lanche? – a comissária de bordo, que já estava servindo os lanches perguntou.
— Não, obrigada – Falou null recebendo um beliscão de null – Ai – disse passando a mão onde null beliscou – O que foi?
— Você não pode ficar sem comer, null, ela vai querer sim, moça – esticou o braço e pegou o lanche dela e de null.
— Eu não tô com fome, null.
— Mas vai comer, eu não quero que você passe mal no null.
— Eu to muito nervosa pra comer, null – disse null resmungando.
— Para de ser chata e come essa merda logo.
— Grossa – disse pegando seu lanche da mão de null que sorriu vitoriosa.
Pouco tempo depois, o avião pousou, deixando o coração de null e null mais acelerado ainda. Daqui a algumas horas seu tipo pode ganhar o campeonato, pode ganhar a taça.
— Você tá confiante, null? – null perguntou, na fila para sair do avião.
— Não sei, e você?
— Eu acho que sim.
— Eu espero muito que o null ganhe essa taça.
— Toda positividade.
As portas do avião finalmente se abriram e elas caminharam ate a esteira que pegariam suas malas.
Dentro do aeroporto, podiam ver muitas pessoas com a camisa do null, o que significa que muitas pessoas viajaram para assistir essa final no null.
— Eu vou ficar realmente desapontada se perdermos esse jogo – null disse, dando sua mala para o moço do Uber colocar no porta malas.
— Nem me fala, se perdermos eu acho que vou ate voltar para casa.
— Nem inventa, null, gastamos muito nessa viagem.
— Sim, null, mas imagina só como vai ser desanimado curtir a viagem sabendo que seu time perdeu o campeonato?
— Sim, eu entendo, mas nos temos que tentar – falou entrando no Uber – Mas não vamos pensar nisso, vamos ter positividade.
O hotel delas era um pouco longe do aeroporto, porque queriam se hospedar em um dos melhores hotéis da cidade, para que pudessem curtir mais os cinco dias que ficariam.
— Finalmente chegamos – disse null na porta do hotel.
— Bem que sua mãe falou que o hotel é longe do aeroporto – null disse, já entrando no hotel e indo ate a recepção fazer o check in.
— Mas valeu a pena, olha só que linda essa recepção, imagina como deve ser o quarto – falou olhando em volta, e depois foi até null fazer o check in.
— Olha só esse quarto – null falou assim que entrou no enorme quarto, com duas camas de solteiro – Olha só essa vista.
— Esse lugar é maravilhoso, escolhemos super certo o hotel.
— Sim, escolhemos bem demais – disse se jogando na cama – Será que dá tempo de irmos ver a piscina?
— Acho que não, amiga, ainda precisamos guardar nossas coisas, tomar banho, porque daqui a pouco temos que ir para o estádio.
— É verdade, e vamos ter muito tempo pra isso ainda, né – disse levantando da cama e indo ate a sua mala.
— Exatamente – null falou, abrindo sua mala. – Vai querer ir à concentração da torcida organizada antes do jogo?
— Não sei, null, você lembra-se da confusão que deu da última vez que fomos?
— Ah, mas da última vez quem começou foi a organizada do outro time que resolver entrar lá.
— E aquela vez quando foi a nossa própria torcida que brigou. – null falou, fazendo null gargalhar ao lembrar da cena –, Eu ate queria ir, você sabe como eu amo ficar na torcida organizada, só tenho medo de dar confusão de novo.
— Vamos, por favor, por favor, por favor – null pedia, igual uma criança.
— Ok, você venceu – null disse e null sorriu vitoriosa –, que horas começa?
— 16:00.
— Então vamos nos arrumar logo, por que esta quase na hora.
— eu sou a primeira a tomar banho – null falou correndo para o banheiro, sem esperar respostas, fazendo null rir.
Enquanto null estava no banho, null aproveitou para guardar suas coisas no armário do quarto, não ficariam por muitos dias na cidade, mas null, gostava de tudo arrumadinho.
— Sua vez no banho, miga. – disse null, que tinha acabado de sair do banheiro enrolada na toalha.
Então null estou sua bolsinha, que estavam seus produtos de higiene, e foi para o banheiro.
— Caralho, null, como você conseguiu molhar tanto assim o banheiro. – disse para null que soltou uma gargalhada.
— Cala a boca e vai tomar o seu banho logo, se não vamos nos atrasar.
— Calma, vai dar tudo certo – Falou e fechou a porta do banheiro para tomar o seu banho – , “eu espero que de tudo certo” – completou, mas dessa vez só para ela.
null não saberia o que fazer se perdessem o jogo, isso era extremamente importante não apenas para ela, mas sim para todos os outros torcedores.
null saiu do banho, se enrolou a toalha, e abriu a porta do banheiro, encontrando null já arrumada.
— Nossa já se arrumou?
— Sim, pra você ver o quanto você demora no banho – Falou null arrancando uma risada de null.
— Ai, nem demorei tanto tempo assim, vai – falou para a amiga, que apenas respondeu com um “sei” sarcástico. – Qual camisa do null eu uso hoje?
— Você trouxe mais de uma?
— Claro, se o null ganhar hoje, eu vou usar uma camisa diferente todos os dias aqui.
— Opa, assim que se fala! Trouxe a oficial de jogo? – Perguntou para null, que afirmou com a cabeça – Usa ela então.
Então null se arrumou toda, colocou a camisa, e pegou a bandeira que estava na mala.
— Vamos?! – null disse, e null afirmou.
— Tá com os ingressos?
— Coloquei na minha carteira – respondeu fechando a porta do quarto. – só falta chamar o uber agora.
— Chamamos na recepção.
A recepção parecia só ter pessoas que iam ao jogo, em qualquer lugar que olhava, tinha gente com a camisa do null.
— Não sabia que o pessoal que veio para o jogo ia ficar nesse hotel – Falou null.
— Deve ter em todos os hotéis, veio muita gente mesmo assistir o jogo – respondeu – , eu só espero que não nos decepcione.
— Vou chamar o uber, onde que a organizada tá?
— Eles estão se concentrando perto do null mesmo.
— Chamei, tá a dois minutos de distância, vamos esperar lá fora.
null e null foram até a concentração da torcida, elas simplesmente amavam tudo aquilo, amavam toda aquela empolgação, toda aquela energia.
Ficaram lá até a hora do jogo, depois entraram pelo o setor visitante no null, que realmente era perto da concentração.
O jogo começou horrível, o null não acertava nenhum passe, a bola não entrava de jeito nenhum.
Primeiro tempo acabou 0 a 0, null ainda tinha esperanças que no segundo tempo seu time entrasse melhor em campo, o que não aconteceu.
O jogo acabou sem nenhum gol, então significa que seria decisão de pênaltis. Para null não tinha nada pior que decisão em pênaltis, ela ficava mais nervosa que o normal, parecia que ia infartar.
— ESSE GOLEIRO FILHO DA PUTA NÃO PEGA NENHUM PÊNALTI! – falava null com muita raiva –, VAI TOMAR NO CU.
Fim de jogo, null campeão.
null e null não trocaram nenhum palavra do estádio até o hotel, tristeza era o que as definia.
— Eu tô tão mal, você não tem noção – falou null assim que entrou no quarto do hotel.
— Nem fala, simplesmente não da pra acreditar.
— null tinha tudo pra ganhar, sabe? É muito triste isso – disse tirando o tênis e se tacando na cama – Acabou com a nossa viagem.
— Ai para não fala isso, não vamos deixar isso nos desanimar.
— Nosso time perdeu, null, como eu vou me animar?
— Vamos sair.
— Que sair o quÊ, null, nem eu nem você estamos em clima pra isso.
— Exatamente por isso, vamos nos divertir, tentar esquecer isso, nós precisamos.
— Eu realmente não sei, null.
— Vamos, null, vamos tomar todas lá, isso vai nos animar.
— Ok, mas se eu me sentir mal lá eu vou voltar, ok?
— Eu volto com você, mas eu tenho certeza que vamos se animar – disse sorrindo –, agora vamos se arrumar.
Chegando à boate, que era muito foda por sinal, null foi direto para o bar beber, ela precisava de álcool, tinha que esquecer o dia de hoje.
— Pega leve ai, null.
— Pegar leve? O dia de hoje foi horrível, meu coração tá apertado, eu preciso disso — Disse tomando o primeiro shot de tequila — PUTA QUE PARIU.
— Que foi, garota?
— Olha quem veio comemorar o título aqui — disse apontando com a cabeça, para o time do null que estava entrando na boate.
— PUTA QUE PARIU.
— Pois é, vamos mudar de boate.
— Tá doida? Agora já era, vamos ficar aqui mesmo.
— Eu que não quero ver a felicidade dos outros, porque eu TÔ MUITO PUTA — disse gritando, e algumas pessoas olharam para ela.
— Atenção a todos — Um cara que estava no palco, falou no microfone — Queremos Parabenizar a equipe do null por ter ganhado mais uma taça para o time hoje.
— Era só o que me faltava. — null falou, e levou uma cotovelada de null.
— Esses guerreiros estão bem aqui, palmas para eles — o cara do palco apontou para os jogadores do null, que foram muito aplaudidos.
— Ah, vai tomar no cu — null falou, sem perceber que estava falando alto, e muito menos sem perceber que um jogador do null escutou. — Quer saber? foda-se, ano que vem tem mais.
Falou e foi para pista dançar, ela tava mal, mas precisava se distrair, não podia pensar mais naquilo. Como null falou, não podia deixar isso estragar a sua viagem.
— Oi – uma voz falou no ouvido de null a fazendo se arrepiar, então ela virou para ver quem era.
— Ah não. – null falou e o homem riu.
— Deixe me apresentar, eu sou null, jogador do null.
— Eu sei muito bem quem você é.
— Eu sei que você sabe, ouvi o seu “vai tomar no cu” quando nos anunciaram no palco.
— Então pra que você se apresentou? Seu imbecil – falou null fazendo null rir.
— Por que tão irritada, linda?
— Deve ser porque meu time perdeu esse caralho de jogo.
— Torcedora do null?
— Não, porra, do null, quer ver minha taça?
— Calma – disse null ainda rindo da menina que parecia estar com muita raiva – você viajou para o ou você é daqui mesmo?
— Viajei, mas daria tudo pra estar em casa agora.
— Por que?
— Será porque meu time perdeu?
— É faz sentindo – null disse, fazendo null rir – Olha, ela sabe sorrir.
— Desculpa por ter sido grossa, eu realmente não tô bem.
— Eu entendo – disse sorrindo para null – Você não me falou seu nome.
— null.
— Então, null, quer dançar? – disse estendendo a mão para null, que a pegou.
Or send your groove
You can break it down (can break it down)
null colocou a mão no pescoço de null e começou a dançar no ritmo da música.
When you see me move
We can turn around
Turn around
null colocou a mão gelada na cintura de null a fazendo se arrepiar
I know you
Checkin' on me
I should be checkin' on you
— Quando eu vou poder te beijar? – Perguntou null no ouvido de null.
— Daqui a pouco, agora curti a música.
I'm ready to go
Here at the start line
I'm ready to roll
I gotta take you
I gotta shake you
No one's gotta lose
Walkin' in my shoes
— Ainda quer me beijar? – null falou olhando para null.
— Não queria curtir a música?
— Eu já curti o suficiente – respondeu, e sem pensar duas vezes foi direto para boca de null, que agarrou com mais força a sua cintura.
Eles não pararam o beijo por nenhum segundo, null já tinha o beijava com a mão em seu pescoço, já tinha bagunçado todo o seu cabelo.
— Acho que daqui a pouco vão nos expulsar daqui – null disse pagando o beijo.
— Quem se importa? – disse beijando dessa vez o pescoço de null.
— Vamos pra outro lugar.
Aquilo era completamente novo para null, ela nunca tinha transado com alguém que acabou de conhecer, mas ela precisava, ela precisava de null. Ela estava sentindo uma atração enorme por ele, precisava acabar com isso.
— Hotel? – null perguntou e null negou.
— Olha que coincidência, null, conhece essa musica que tá tocando?
— Nunca escutei.
— Pois bem, essa musica é Sweater Weather da banda The Neighborhood.
— E o que tem?
— O que tem, null, é que eu sempre quis transar com essa música no banheiro da boate.
— Tá falando sério?
— Claro, vem antes que mude de ideia! – ela pegou a de null e levou até o banheiro. – , olha como essa música fica excitante no banheiro de uma boate.
— Concordo – null sorriu e guiou null até uma cabine do banheiro.
Ele beijou null dessa vez de uma forma muito mais intensa, ele passava a mão em todo corpo da menina, que gemia.
Ele tirou a blusa dele, deixando amostra seu peitoral totalmente malhado e definido.
— Uau – null disse ao ver o peitoral de null.
null agora tirou a blusa de null, a deixando apenas de sutiã.
— Que peitos – null disse e null gargalhou.
— Eu sei.
— Posso tirar? – ele perguntou sobre o sutiã.
— Fique a vontade – Então null não esperou mais e abriu o sutiã de null o tirando completamente.
null começou a abrir a calça de null, que a ajudou a tirar, e o mesmo se livrou de sua box também.
— Eu preciso disso logo, null. – ele falou a beijando.
— Então vem logo, porque eu também preciso – Falou tirando sua saia junto com sua calcinha.
Então null a pegou no colo e aconteceu.
Nem null e nem null já tinham transado em um banheiro de boate antes, aquilo estava sendo novidade para os dois.
— Então... – null disse enquanto eles estavam colocando suas roupas.
— Então... – null disse imitando null, o fazendo rir.
— Você vai embora quando?
— Vou ficar por 5 dias.
— Eu quero te ver de novo.
— É claro que você quer.
— Convencida.
— Eu sou realista, mas eu também quero te ver de novo.
— E você vai – null disse dando seu celular para null – coloca seu número aí.
null colocou seu número e devolveu o aparelho para null.
— Nós vemos por aí, null.
— Nós vemos por aí, null – disse sorrindo para null, que sorriu de volta e logo depois saiu do banheiro.
Uma coisa os dois tem certeza, essa não seria a última vez que se veriam!
— Garota, onde você estava? Te procurei na boate inteira – null disse com uma expressão brava assim que viu null.
— Digamos que eu realizei meu sonho de se pegar com alguém ao som de Sweater Weather.
Fim!
Nota da autora: Gente socorro, queria tanto ter dado mais história a esses pps, infelizmente o tempo e a quantidade de ficstape que peguei não permitiu 😂
Mas quem sabe eu faço uma continuação? Para eles se conhecerem melhor e não serem apenas peguetes de boate hahaha.
Beijos e até a próxima ❤️
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Mas quem sabe eu faço uma continuação? Para eles se conhecerem melhor e não serem apenas peguetes de boate hahaha.
Beijos e até a próxima ❤️