14. Roses

FANFIC FINALIZADA

Capítulo Único

! Sua amiguinha está aqui! Desce logo.— Assim que escuta a voz da garota ruiva no andar debaixo, ele desce as escadas rapidamente dando de cara com Blair usando somente sua camisa branca e seu cabelo bagunçado.
a olhava com um sorriso de canto e permanecia parada em frente a porta.
! Até que enfim você veio me visitar. — olhou para a ruiva de cima a baixo e a puxou para a cozinha, deixando uma impaciente na sala.
— Eu acho que está na hora de você cair fora, Blair.— O mais alto sussurra no ouvido da ruiva e ela se derrete em seus braços.
— Eu só vou por que tenho mais o que fazer, . Te vejo amanhã?— Ela pergunta enquanto tira a camisa, ali na cozinha mesmo.
Ele sorri e morde o lábio inferior.
ri alto quando a menina passa correndo pelada e sobe as escadas.
, por favor, não me chame quando tiver gente aqui.— se senta no sofá marrom de couro e se apóia atrás dela nas costas do sofá.
— Foi mal. Como você está, lindinha?— Ele passa a mão em seus cabelos e ela revira os olhos.
— Não me chame assim, é ridículo. Enfim, estou bem, mas... Você sabe, tô proibida de vir aqui ainda. — Ela olha para o amigo, que respira fundo.
— Eu não posso fazer nada, . O acha que você é propriedade dele, ele não pode escolher seus amigos.— Os dois escutam os passos da garota descendo as escadas.
— Tchau, honey.— Ela vai até a porta e manda um beijo no ar para , que ri e balança a cabeça.
— Eu a adorei. — A amiga fala.
Ele liga a televisão num canal que passava Friends e ela abre um sorriso enorme.
observa sua expressão e sorri junto.

Como ela é linda, ele pensava.

— Vamos sair hoje à noite? Abriu um novo bar aqui em Manhattan e Jason me convidou. Você poderia ir com o .— Ele se senta ao lado dela.
— Já tenho planos com a netflix e minha cama a noite inteira. —Ela ri e se enrola nas cobertas que estavam jogadas no sofá.
— De novo? Sábado passado nós tínhamos combinado de ir nadar na piscina da sua escola, mas você preferiu ficar dormindo em casa.
— Tá, eu vou. Se o não for e você me deixar sozinha lá eu juro que nunca mais saio com você.— aponta o dedo para ele.
— Até que enfim!— Ele bagunça os cabelos dela, que fica irritada.
— Cadê sua mãe?
— Ela foi viajar. Você acha que ela deixaria eu trazer aquela ruivinha pra cá ?— O mais alto se levanta e vai até a cozinha para pegar refrigerante.
Encara o calendário na porta da cozinha e vê as datas marcadas.
O aniversário de estava mais perto do que imaginava e ele ainda não tinha comprado nenhum presente. Decidiu ir para o shopping mais tarde para fazê-la uma surpresa.
— O que vamos fazer pro seu aniversário? Vai ter uma festa num prédio lá da faculdade, a gente podia passar lá pra dançar um pouco. —Ele se senta ao lado dela.
— Eu não sei, acho que vou jantar com o . Mas eu não quero festa surpresa, ! Se você fizer, eu te mato.
— Tudo bem, sem festa surpresa. — Ele levanta as sobrancelhas.

Ele ficara irritado com a amiga, que não dava atenção ao que ele estava falando e olhava para o celular a cada segundo.
— Dá pra falar comigo, ? Você só responde com "Aham" e "é". O que está te incomodando?— Ele tenta olhar para o celular, mas ela não deixa.
— Desculpe. É que meu celular está velho e fica travando.
— Tem certeza? Pra mim era seu namorado controlador e obsessivo.
— Cala a boca! Ele só tem medo de me perder, só isso. Ele me ama.
— Se ele te amasse ele iria confiar em você.
, eu não vim pra cá pra você ficar ofendendo meu namorado. Você pode ser meu amigo, mas não te dei esse direito.
— Me desculpa. Topa um cinema agora?— Ele fala com uma voz infantil, que faz a menina aceitar as desculpas.
— Não posso ver filme agora, vou pra casa.
— Já? Então por que veio aqui?— Ele pergunta irritado.
— Preciso ajudar minha mãe a cuidar do Shane, ele está doente. Por que não vem junto comigo?
— Ok.— Ele concorda, e os dois andam até a casa da garota.

Chegando a sua casa, o choro do pequeno bebê é ouvido por toda a casa, e vai até o quarto para ajudar sua mãe. Shane, seu irmãozinho, chora alto e sua boca está suja de papinha, que sua mãe tentou fracassadamente, alimentá-lo. ajuda e pega a criança no colo, que continua a chorar, e o balança lentamente. O bebe diminui seu choro, e logo adormece calmamente nos braços do garoto. ri, não acreditando no que viu, e arruma o berço da criança, que o coloca desajeitadamente lá.
— Eu não acredito nisso. Nem minha mãe consegue o fazer dormir tão rápido assim.
— Eu sou maravilhoso.

A garota se arruma rapidamente para a "festinha" enquanto acariciava os cabelos do bebê, e conversava sussurrando com sua mãe.
Os dois saíram apressados de casa logo quando anoiteceu e partiram para a longa e perturbada noite.
No caminho, o melhor amigo era pego olhando para ela e dando um sorriso bobo para a menina. Ele sabia que aquilo era errado e que ela tinha namorado, mas ele percebeu que tinha desenvolvido sentimentos pela melhor amiga e às vezes, ele não conseguia parar de pensar nisso.
Deixa as chaves de seu carro com um cara qualquer do estacionamento e entra no Pub, acompanhado da amiga.
Ela logo abraça o namorado, que conversava com várias garotas. logo solta um sorriso de escárnio a , que revira os olhos e sai de perto, andando até uma mesa vazia no canto.
Ele logo abaixa a cabeça e respira fundo, engolindo rapidamente sua vodka, a fim de aguentar aquela noite turbulenta.
Amor.
se sente desconfortável no meio de tanta gente, enquanto seu namorado a largava apenas para conversar com conhecidos a cada dez minutos.
Jason senta-se ao lado do amigo, e da um tapa fraco nas suas costas, mesmo sem entender o motivo da frustração de . Mas rapidamente passa a perceber o motivo quando o vê encarando , aquela amiguinha gostosa pela qual ele era completamente apaixonado.
Jason ri baixo, não acreditando que o amigo estava naquela situação e resolveu ir chamar a garota para mais perto.
— E ai, mano. Meu amigo, o , seu amigo também, quer conversar com você.— Ele aponta para ele.
A garota ri e anda até , estranhando o fato de seu amigo vir falar com ela.
? O que está acontecendo?— Ela o abraça por trás.
— Olha, ... Eu acho que seu namorado não está nem aí pra você. Eu nunca te trataria assim. — Ele, meio bêbado, não olha para ela enquanto fala, e levanta-se do banco.
Ela fica confusa com as palavras do garoto e vê seu namorado vindo em sua direção rapidamente.

( I Want it all - Arctic Monkeys)

—Eu... Gosto de você, . Eu estou— Seu rosto arde quando da um soco em sua cara.
— Está o quê, hein? Hoje você vai aprender a não mexer com a garota dos outros. — Os dois começam a brigar no meio da "festa" e tenta separá-los, mas não consegue e tudo que faz é gritar para que parem.
EU TE AMO.— grita e fica paralisada quando ouve as palavras.
Ela sorri para o amigo, ainda confusa, mas feliz.
Sua cara é jogada contra o vidro transparente e logo tudo que via era sangue e em seus ouvidos somente escutava gritos como "vagabunda" e " puta". Seus cabelos eram puxados e sua cabeça batia repetidamente no vidro quebrado. Logo seus olhos se fecharam e "adormeceu" dolorosamente sobre os cacos de vidro.

grita para levarem a garota para o hospital, mas ninguém faz nada e logo dois seguranças levam-no para fora, jogando-o no chão e o chutando várias vezes na barriga, dizendo para ele nunca mais voltar lá.
Sua garganta tem gosto de sangue e seu olho latejava. Ele se levanta com dificuldade e tenta entrar de novo no estabelecimento, mas cai no chão, apagando.
Com um cutucão em seu ombro e vários gritos, fazendo sua cabeça queimar, acorda, com a cabeça jogada num balcão duro e gelado.
Ela realmente não se lembrava de muita coisa da noite passada, por mais difícil que tentava, só se lembrava de sua mãe e seu irmãozinho.
.
Ela se lembrara de como ele se davam bem com o bebezinho e logo começou a chorar de raiva.
Ela não sabia o porquê estava chorando, mas ainda ouvia o cara a chamando.
— Você está me ouvindo? Vai embora, eu preciso fechar isso aqui. — Um homem com um rabinho de cavalo, em seus cabelos cinza e seu uniforme vermelho, a encara, esperando ela deixar o lugar.
Ela sai do bar, e tenta achar um ponto de ônibus próximo, só que ela não sabia qual ônibus pegar.
Suas mãos ensanguentadas e o rosto latejando.
Mesmo assim, ela se senta e espera o próximo ônibus que a levaria para qualquer lugar.
Ela tira os saltos, que deixaram seus pés completamente vermelhos, quase não sentia, e os deixa no chão, em um canto.
Um ônibus para em sua frente e ela paga a passagem com suas moedas que sobraram da noite passada.
Escolhe um lugar no fundo, checa as horas e tenta não se apavorar quando vê 00:00hr em seu celular.
Ela tinha dormido naquele balcão por um dia inteiro, desde aquela noite em que desmaiou.
Um dia de aula perdido e mais um dia de trabalho, ela seria demitida, com toda a certeza.
Ela desce num lugar que se lembrava, um restaurante que servia cafés artesanais, no qual ela sempre ia sozinha nas terças-feiras a noite.
Ela entra no lugar, e vai direto ao banheiro feminino. Ela se olha no espelho e lava seu rosto borrado de sua maquiagem preta, seu batom, e o sangue seco em seu rosto.
Ela seca o rosto com seu vestido, e se encosta-se à parede de pedras cinza.
Encara a torneira pingando e decide não chorar novamente.
Entra na cabine e enfia dois dedos em sua garganta, que despeja tudo da noite anterior.
Sentindo nojo de si mesma, lava sua boca e acha uma bala em sua bolsa azul.
Sai correndo para fora e tenta ir até a sua casa, se confundindo algumas vezes.
Abre a porta silenciosamente e vai até seu quarto, tentando não fazer barulho com sua porta velha.
, é você? Oh meu Deus, onde você estava, minha filha? O que aconteceu? Vou te levar para o hospital. — Sua mãe, com seu irmão dormindo em seu colo, sussurra para ela, preocupada.
— Na casa do , mãe. Não se preocupe, estou bem.
Sua mãe levanta as sobrancelhas.
— Na casa dele, é?
Ela vê entrando em seu quarto, com as sobrancelhas também levantadas e os braços cruzados.
— Você sabia onde eu estava, .— Ela se senta na cama.
— Eu passei o dia na prisão. Desculpe-me por não ter conseguido te buscar lá.
" Deixe-me ver o meu amor, ela está machucada."
A menina suspira e pega roupas no armário, entrando no banheiro, deixando falando sozinho.

olha ao redor do quarto e observa seus pôsteres do Kings of Leon e 5SOS colados na parede, de qualquer jeito. Suas fotos na cabeceira da cama o fazem sorrir, quando vê uma na qual os dois estão sorrindo, segurando sorvetes azuis e chapéus de piratas na cabeça.
Naquele dia, era uma excursão da escolinha na qual se conheceram, apesar de ele ser um pouco mais velho, e eles não serem da mesma sala, fez amizade com ele, o oferecendo amoras roxas que arrancara da árvore perto de sua casa. A partir desse dia, ele se encantou pela menina aventureira e nunca mais se afastaram mesmo depois de ele ir para a universidade.
Sabendo que por sua teimosia, ela iria querer ir até o hospital, deixa a conversa para outro dia e vai até a sala, para se despedir da mãe dela, mas ela o faz ficar e dormir lá, por ser muito perigoso de madrugada.
Ele arruma cobertores no sofá e se deita, contando as ripas do telhado.
Logo adormece no sofá de couro, sonhando profundamente com seus dias de criança e olhos machucados.
A menina sai do chuveiro e coloca sua calcinha e a camiseta grande, roubada de há uns dois anos. Deita-se na cama e olha seu celular, vendo 150 mensagens no Facebook, de , perguntando onde ela esteve e porque a demora para responder. Ela se irritou e digitou uma resposta,
"Estive desmaiada no bar."
Parou em frente ao espelho e colocou band-aids em sua testa.
Ela adormeceu abraçando seus travesseiros na enorme cama king-size e sonhos vazios.
Na madrugada, escuta seu irmão chorar e logo vai até o pequeno quarto, para tentar acalmar o bebê.
— Oh, filha. Ainda bem que acordou, estou exausta, cuida dele para mim?— Sua mãe pergunta, na porta do quarto.
— É claro, volte a dormir. — sorri para a mãe.
O irmão tem sua fralda trocada, está alimentado e quase dormindo quando o coloca no berço, mas logo perde o sono e fica sem nada para fazer. Balança o mobile pendurado em cima do berço, que toca uma musiquinha e observa o bebê e sua respiração calma, desejando estar em seu lugar.
Ela decide andar um pouco pelas ruas.
Coloca uma calça e um casaco grande e sai casa, encontrando dormindo no sofá de sua sala.

(One for the Road- Arctic Monkeys)

Sorri lembrando-se do amigo e vai até a casa de , não muito longe de lá.
Ataca pedrinhas em sua janela, que geralmente funcionava, mas daquela vez ninguém havia atendido.
Ela estranhou, então descobriu que aconteceria uma festinha perto de onde estava, então foi até lá.
Precisava falar com ele.
Pessoas bêbadas vomitando no gramado e dançando, ela entra na casa luxuosa e procura por .
Não o encontra, e fracassadamente se senta no sofá cheio de adolescentes se agarrando, e vê que estava incrivelmente tarde, ou cedo, para continuar lá. Foi até um banheiro e fechou os olhos com força quando viu ele se agarrando com outra.
a traindo.
Estava machucada demais para fazer alguma coisa, ou para sentir alguma coisa. Parecia que tudo que todos sempre falavam para ela, era verdade e estava bem ali, na sua cara.
Sorriu para o namorado, que estava pedindo desculpas repetidamente e foi correndo até sua casa, doendo mais ainda quando vê o amigo em seu sofá.
Ela sobe até seu quarto e tira a roupa novamente e fica pensando em tudo que tinha acontecido, em plena 05h00min da manhã.
"Seu namorado não vale nada".
"Ele te traiu".
"Bem a sua frente".
"Ele é bom no sexo".
Abre sua gaveta da cômoda e pega um estilete que tinha guardado ali. O encara e faz um corte em seu pulso.
Sem nenhuma lágrima, pressiona a lâmina em seu braço e faz sair sangue.
Ele havia partido para a violência e ela ainda acreditava nele. Mas ele só tinha ido para a violência física daquela vez. Ela não sabia que só violência física era um problema. Quando ele a manipulava e a diminuía também era violência. Ela precisou ver com seus próprios olhos para poder enxergar a verdade. Ela sabia que ele era errado, porém ela somente queria consertá-lo, mas não queria ser mudado, ele queria fazê-la sofrer, mesmo achando que aquilo era proteção.
Ela não sabia o porquê não tinha chorado quando apanhou, talvez fosse porque já tinha apanhado demais por dentro e já não sentia mais nada.
Ele fizera tão mal a ela, que ela precisou se machucar para acabar com aquilo.
Não suporta a dor em seu pulso e afasta a lâmina. Desesperada com o sangue que não parava de escorrer, lava o pulso e pressiona sua camiseta no mesmo, trêmula.
Sentia uma angústia quando pensava que morreria daquele jeito, mas logo se acalmou quando parou. Enrolou uma meia calça que estava jogada no chão em seu pulso e foi até a janela, vendo o céu amarelado.
Ele não precisava de seu amor, o amor que tanto entregou a ele, mas nunca foi retribuído da mesma forma.
Ela pensava que o amor dele era expressado por sua fúria e proteção, mas aquilo não era amor, era tortura.

vai até a sala e para em frente ao sofá, observando seu amigo, lembrando de suas palavras.
"Eu te amo".
Ela se deita ao lado do garoto, que acorda confuso.
— O que está acontecendo?
— Eu não quero mais um relacionamento, .— Ela se aninha em seus braços, igual fazia quando eram crianças.
— Tudo bem, você não precisa. Vamos aproveitar por enquanto, não esqueça que eu ainda sou seu amigo. — Ele cheira seus cabelos.
— Eu não preciso de um namorado agora. Eu quero descansar, sabe. Viajar bastante e tentar me encontrar. Eu não sei o que ele fez comigo.
— Você se contentava com o mínimo. Carinho uma vez por mês não é o suficiente. O "eu te amo" é especial.
Ela ficava com ele só porque tinha alguém que queria ela. Ela tinha medo de ficar sozinha igual seu namorado falava, que ninguém iria a querer, pois só ele conseguia aguentar uma mulher como ela.
Ela tentou tanto mudá-lo, mas quem acabou sendo mudada foi ela.

beija sua testa quando fecha os olhos.
Feliz aniversário, meu amor.
Ele quebrava por dentro toda vez que olhava para seus machucados. Como aquele cara foi capaz de machucar uma mulher como essa?
Ele a machucou tanto que precisaria de ajuda para colar seus cacos novamente, precisaria da ajuda da mãe, do homem que a amava, de sua família, de seus amigos e principalmente de si mesma.
Ela mesma precisaria ser forte para se reconstruir novamente.
Ela estava tão motivada em tentar ter um relacionamento bom e agradar seu namorado, que se esqueceu de quem a amava e de amar a si mesma.
Estava tão cansada que tudo que a restou foi dormir.
Estava tão cansada que precisou viajar a metade do mundo com seus amigos para descobrir que tudo aquilo foi uma lição para torná-la mais forte.
Ela não queria um relacionamento porque não queria mais sofrer daquela forma, só que não sabia que nem todos eram dolorosos daquele jeito.

Andava pela areia de Miami, enquanto os outros surfavam, quando vê correndo em sua direção e gritando seu nome, sujo de terra.
— Espere. Eu sei que você está feliz do jeito que está, mas parece que não se lembra das minhas palavras no bar. Me diz se isso é errado e se é loucura, mas eu preciso lhe falar. Quando eu te vejo, minha mente enlouquece.Eu te amo. Desde quando você chutou minha cara quando quebrei seu Max-Steel, ou quando você achou aquele cachorrinho na rua e me deu. Te amo desde quando você ficou brava quando eu comecei a ficar com a Crystal no 1º ano e você ficou com ciúmes e me bateu. Te amo... Te amo desde as amoras e do show do Kings of Leon...— Com um suspiro, ele termina sua frase que quase gritou para o mundo inteiro.
Ela ri, não muito surpresa, pois se lembrava das palavras, e se joga em seu abraço.
Seus lábios se juntam e ele a abraça com força, com um sorriso em sua boca.
— Eu te amo, xuxuzinho.—Ela sussurra o apelido odiado em sua orelha.
— Ah, não.— Ele ri, e a pega em seu colo, em seguida jogando-a no mar gelado.
Os outros amigos observavam o casal e principalmente Jason, comemorava.
— Eu sabia, sempre soube. Eu que juntei os dois.
aprendeu que, nesse mundo louco, realmente existem pessoas que amem de verdade. Ela só desejava o bem para e torcia para que nenhuma outra garota estivesse no lugar onde ela esteve. Ela torcia para que todas recebessem o amor que precisavam e que conseguissem conviver sozinhas, sem precisar sofrer só porque achavam que todas precisam de um amor. Ela desejava que todas pudessem se amar mais, somente para depois deixarem ser amadas por alguém.
Ela e , bem... O amor dos dois nunca morre, então ficariam bem.

" If you can't love yourself
How in the hell you gonna love somebody else?"


Fim.



Nota da autora: Sem nota.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.




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