Capítulo Único
estacionou o carro na garagem, retirando o nó da sua gravata apertada.
Estava esgotado, precisava de um bom banho, de uma cerveja e assistir ao jogo da final da NFL. A reunião com um importante cliente foi, de longe, a mais estressante. A cada cinco minutos, ele se questionava se ser advogado era sua real vocação, já que aquilo o deixava mais exausto a cada dia.
Estranhou a falta de movimentação da casa ao sair do carro. As luzes da sala estavam acesas, mas nenhuma das meninas estavam ali, o esperando para correr porta a fora e lhe abraçar ali mesmo, no gramado da casa, com , o Rottweiler, lambendo seu rosto.
Sim, ele era pai de três lindas meninas, trigêmeas, de 5 anos. E, mesmo com toda a movimentação repentina em sua vida, não poderia reclamar daquilo.
Percebeu que sua vida estava monótona. Sua esposa, , estava cada vez mais ocupada com os casamentos que ela organizava, mal tendo tempo para ele ou para as meninas, que passavam boa parte do dia na casa da vizinha, onde eram bem tratadas.
Ele abriu a porta, e somente veio em sua direção. o acariciou, esperando por algum grito ou surpresa das garotas. Mas, depois de cinco minutos, confirmou que elas não iriam aparecer.
Caminhou para a cozinha, sentindo o cheiro da comida, o que fez seu estômago roncar. Ele estava sem comer desde o almoço, seis horas atrás.
PUTA. MERDA. Foi o que pensou, enquanto via sua esposa caminhar em sua direção.
Ela usava uma saia cigarrette preta, junto de uma blusa social. Ela não parecia ter tido três filhas há alguns anos atrás. Na verdade, ela ainda parecia aquela adolescente na qual ele se apaixonou perdidamente durante todo o colegial.
- Boa noite, amor. – ela diz, dando um selinho no homem, que ainda permanecia petrificado na porta da cozinha. – Como foi o seu dia?
- Cansativo, e o seu? – ele indaga, tentando não olhar muito para seu corpo naquela roupa tão justa.
Aquilo era uma tortura.i Era o que seu subconsciente dizia, enquanto tentava caminhar até a geladeira, procurando por água.
- Consegui mais três casamentos para esse ano. – ela diz, batendo palmas em seguida.
- Cadê as meninas? – ele indaga, encostando seu corpo na bancada, tendo a visão privilegiada de sua mulher mexendo numa panela.
Seus cabelos estavam presos num coque frouxo bem no topo de sua cabeça. Alguns fios estavam soltos, deixando todo aquele look ainda mais bonito. - Elas foram para a casa da sua irmã. O Nicholas chegou de viagem. – ela diz, desligando o fogo em seguida.
Nicholas era sobrinho e afilhado de , filho do primeiro casamento de sua irmã mais velha. Ele passava alguns dias na casa do pai na guarda compartilhada, e ele viajou para a fazenda dos avós, ficando lá por quase todas as férias escolares.
- Eu vou tomar um banho. – fala, lavando o copo e subindo as escadas, indo direto para seu quarto.
Tomou um banho demorado, tentando não enlouquecer com a imagem de numa roupa social em sua frente, mesmo sendo impossível.
Era raro quando ele a via daquele jeito, naquela roupa. E, toda vez que via, achava normal, já que era essa sua roupa de trabalho.
Mas, hoje, naquele exato momento, ele não conseguia controlar a vontade absurda de agarrá-la. Não sabia se era carência ou se sentia realmente falta de sua mulher num modo mais íntimo, mas aquilo estava sendo tortuoso para ele, que tentava de algum modo não olhar para aquela mulher, se não seria capaz de cometer alguma loucura.
Uma parte de sua mente, enquanto colocava sua roupa, dizia para ele seguir seus desejos carnais e viver com aquela mulher uma loucura da qual ele não vivia há muito tempo.
A outra parte, um pouco mais sensata, dizia para que ele fosse com cuidado. Mas, como, se ela estava o atentando?
Logo desceu as escadas, indo para a sala e ligando a TV no canal de esportes. Enquanto assistia as jogadas dos Patriots, pensava no que poderia acontecer no restante da noite.
Algum tempo se passou. o chamou para jantar, e logo ele foi para a cozinha.
A mesa estava com algumas velas espalhadas, junto de uma garrafa de vinho, além das louças, dos guardanapos, e da macarronada que estava no centro da mesa.
- O que é tudo isso? – ele indaga, sentando-se numa cadeira em seguida.
- Eu pensei que, já que estamos sozinhos, fazer um jantar. Nada de especial. – ela diz, e vê, mesmo com a luz fraca, seu rosto ficar corado.
Ele puxou uma cadeira para perto da dele, fazendo a mulher sorrir e se sentar. Ele retribuiu o sorriso, abrindo a garrafa de vinho.
Jantaram em meio a conversas aleatórias e uma garrafa e meia de vinho. Ambos sabiam que amanhã seria mais um dia de trabalho, mas pouco se importavam.
foi secar as louças, enquanto lavava as mesmas, olhando de tempos em tempos para a sua esposa, que permanecia concentrada em não deixar a louça cair de suas mãos.
Ele lavou o último talher, entregando para a mulher. Guardou a sobremesa na geladeira, virando-se e vendo a mulher de costas para si, concentrada em sua única tarefa no momento.
suspirou, colocando suas mãos ao redor da cintura da mulher, que suspirou profundamente, colocando o prato no escorredor.
Quando ela terminou de guardar tudo, a virou, olhando novamente em seu rosto, antes de beijá-la de uma vez, de um jeito que ela não lembrava, mas era muito bom.
As necessidades de toques em ambos seus corpos foi o suficiente para que ele a puxasse para seu colo, caminhando até o outro lado da bancada, derrubando tudo que estava ali: seus telefones, a vasilha de salada e as chaves do carro e da casa, além de uma pasta importantíssima de .
Ele soltou seus cabelos, fazendo a mulher se separar por alguns segundos, que mais pareciam uma tortura para ambos.
- Eu tenho uma surpresa. – ela sussurra enquanto ele beija seu pescoço, deixando ali chupões que com toda certeza ficariam visíveis. – É serio, amor.
Ele bufa, e ela se levanta, sumindo pelo corredor, deixando transtornado. Será que ela iria deixá-lo na mão, exatamente naquele momento?
A sua pergunta logo foi respondida, quando ela apareceu na porta da cozinha. Usava uma saia xadrez e a mesma blusa, mantendo um ar colegial.
Aquilo quase fez subir pelas paredes se fosse fisicamente possível.
Ela deu um sorrisinho, vendo o homem caminhar em sua direção, pegando-a no colo novamente.
- O que é isso? – ele indaga, sentindo os lábios da mulher beijarem todo seu queixo e pescoço.
- Uma fantasia. Você gostou? – ela indaga, vendo um sorriso quase rasgar o rosto do marido.
- Se eu gostei, ? Eu amei! – ele exclama, puxando-a para outro beijo.
Era outono, uma época mais fresca, porém o calor que emanava de seus corpos era como se estivessem em pleno verão.
abriu três casas da camisa de flanela do marido, vendo a tatuagem com o nome das três filhas. Sorriu, deixando um beijo no local, antes do homem tirar o tecido e jogar em um canto qualquer da cozinha.
- O que acha de irmos para outro lugar mais confortável? – indaga enquanto sua esposa arranha seu peitoral.
Ela assentiu, e logo a pegou em seu colo, caminhando com pressa e cuidado até o quarto do casal.
A blusa social que usava foi parar no chão, deixando a mostra o sutiã que ela comprou recentemente. Ele sorriu, antes de acariciar a área interna de sua coxa.
tirou sua bermuda, pegando um preservativo no criado-mudo ao lado da cama.
Enquanto retirava sua cueca, arrancava a calcinha, acariciando seu íntimo, fazendo o marido dar um sorriso malicioso, antes de beijá-la mais uma vez.
não sabia distinguir o que sentia quando beijava a amada. Poderia passar todos os minutos do dia ali, beijando-a, que nunca saberia explicar os sentimentos que floresciam dentro de si.
Enquanto acariciava o íntimo de , os gemidos roucos da mesma ecoaram pelo quarto, estimulando ainda mais ao homem, que estava em êxtase.
Há quanto tempo eles não chegavam naquilo? Não fazia ideia, mas estava tão bom que não queria parar nunca mais. Ah, se eles pudessem acabar com seus desejos de longos anos.
Antes que a mulher chegasse ao seu máximo, puxou a mão do homem, que logo entendeu o que aquilo significava.
- Acho que agora é minha vez, não? – ela indaga, dando um selinho no amado, logo descendo seus lábios por seu pescoço, peito e tronco, chegando em seu íntimo, que, se pudesse falar, estaria gritando o nome completo de para todo o condomínio onde moravam.
Quando ela o tocou, sentiu que poderia explodir antes mesmo de algo mais profundo. Ela beijou a glande, olhando bem dentro dos olhos do homem, que jurou que poderia chegar ao seu ápice só com aquilo.
Enquanto ela o masturbava, gemia em alto e bom som, deixando muito mais satisfeita, se é que aquilo era possível.
Antes de tudo, ela parou, fazendo soltar um suspiro baixo e desapontado. Era egoísmo de sua parte sentir falta da mulher ali, naquela exata posição?
Antes que ele pudesse finalmente começar, ela o virou, ficando por cima dele. Os olhos dele ficaram arregalados, e logo um sorriso iluminava todo seu rosto.
- Hoje eu fico aqui. – ela diz, dando um sorriso para o amado.
- Você é uma aluna muito má. – ele sussurra, antes de encontrar o fecho do sutiã, abrindo-o desesperadamente, fazendo a amada gargalhar.
- Oh, desculpe. – ela fala, acariciando todo o tronco do homem, em especial a tatuagem dos nomes das filhas.
Ela se posicionou adequadamente e, antes que pudesse soltar algum barulho, ele a beijou, penetrando.
absolutamente sentia falta daquilo. Daquele toque íntimo, da vulnerabilidade do homem naquele momento e, principalmente, do momento em que eles não eram pais, e sim amantes, que precisavam realizar seus desejos.
Conforme ela se movimentava em seu colo, intensificava os movimentos por debaixo da mulher.
Não se importavam se os gemidos estavam chegando na casa do vizinho ao lado ou no último morador daquele quarteirão. Não se importavam com nada, além de se fundirem em um só.
Eles xingavam a cada movimento. O suor escorria de seus corpos como se estivessem em uma cachoeira, e ambos queriam cada vez mais. Eles NECESSITAVAM de mais.
apertou ainda mais seus dedos na cintura da esposa; ambos entregues àquele momento, naquela noite, naquela lua e naquele quarto.
Quando ambos chegaram ao ápice, soltaram o ar pesadamente, olhando um para o outro, antes de se beijarem pela última vez.
Ficaram por algum tempo naquela posição até que as respirações pudessem se normalizar.
- Isso realmente aconteceu? – indaga ao se deitar ao lado de , que a puxou para mais perto de seu corpo. Ele soltou uma gargalhada, assentindo em seguida. – Eu não acredito.
- Precisamos tirar as meninas de casa mais vezes, o que acha? – ele indaga, fazendo a mulher rir.
- Estou sentindo falta delas. Essa hora, estariam as três aqui, conosco, pedindo pra dormir junto. – fala, suspirando em seguida. – Mas admito que essa noite sem elas foi ótima, devemos sim repetir mais vezes.
- Tipo, agora? – ele indaga, acariciando o rosto da amada, que gargalhou o empurrando para longe. – Não custa tentar.
- Você é louco, sabia? – ela indaga, olhando dentro dos olhos dele.
- Por você? Talvez. – ele fala, dando um selinho em , que sorriu envergonhada. – Eu amo você.
- E eu também amo você. – ela diz, antes de o beijar mais uma vez.
E assim foi o resto da noite, em meio a amassos e o fogo que permanecia ali entre eles, afinal a noite é uma criança, e eles teriam tempo de sobra.
Estava esgotado, precisava de um bom banho, de uma cerveja e assistir ao jogo da final da NFL. A reunião com um importante cliente foi, de longe, a mais estressante. A cada cinco minutos, ele se questionava se ser advogado era sua real vocação, já que aquilo o deixava mais exausto a cada dia.
Estranhou a falta de movimentação da casa ao sair do carro. As luzes da sala estavam acesas, mas nenhuma das meninas estavam ali, o esperando para correr porta a fora e lhe abraçar ali mesmo, no gramado da casa, com , o Rottweiler, lambendo seu rosto.
Sim, ele era pai de três lindas meninas, trigêmeas, de 5 anos. E, mesmo com toda a movimentação repentina em sua vida, não poderia reclamar daquilo.
Percebeu que sua vida estava monótona. Sua esposa, , estava cada vez mais ocupada com os casamentos que ela organizava, mal tendo tempo para ele ou para as meninas, que passavam boa parte do dia na casa da vizinha, onde eram bem tratadas.
Ele abriu a porta, e somente veio em sua direção. o acariciou, esperando por algum grito ou surpresa das garotas. Mas, depois de cinco minutos, confirmou que elas não iriam aparecer.
Caminhou para a cozinha, sentindo o cheiro da comida, o que fez seu estômago roncar. Ele estava sem comer desde o almoço, seis horas atrás.
PUTA. MERDA. Foi o que pensou, enquanto via sua esposa caminhar em sua direção.
Ela usava uma saia cigarrette preta, junto de uma blusa social. Ela não parecia ter tido três filhas há alguns anos atrás. Na verdade, ela ainda parecia aquela adolescente na qual ele se apaixonou perdidamente durante todo o colegial.
- Boa noite, amor. – ela diz, dando um selinho no homem, que ainda permanecia petrificado na porta da cozinha. – Como foi o seu dia?
- Cansativo, e o seu? – ele indaga, tentando não olhar muito para seu corpo naquela roupa tão justa.
Aquilo era uma tortura.i Era o que seu subconsciente dizia, enquanto tentava caminhar até a geladeira, procurando por água.
- Consegui mais três casamentos para esse ano. – ela diz, batendo palmas em seguida.
- Cadê as meninas? – ele indaga, encostando seu corpo na bancada, tendo a visão privilegiada de sua mulher mexendo numa panela.
Seus cabelos estavam presos num coque frouxo bem no topo de sua cabeça. Alguns fios estavam soltos, deixando todo aquele look ainda mais bonito. - Elas foram para a casa da sua irmã. O Nicholas chegou de viagem. – ela diz, desligando o fogo em seguida.
Nicholas era sobrinho e afilhado de , filho do primeiro casamento de sua irmã mais velha. Ele passava alguns dias na casa do pai na guarda compartilhada, e ele viajou para a fazenda dos avós, ficando lá por quase todas as férias escolares.
- Eu vou tomar um banho. – fala, lavando o copo e subindo as escadas, indo direto para seu quarto.
Tomou um banho demorado, tentando não enlouquecer com a imagem de numa roupa social em sua frente, mesmo sendo impossível.
Era raro quando ele a via daquele jeito, naquela roupa. E, toda vez que via, achava normal, já que era essa sua roupa de trabalho.
Mas, hoje, naquele exato momento, ele não conseguia controlar a vontade absurda de agarrá-la. Não sabia se era carência ou se sentia realmente falta de sua mulher num modo mais íntimo, mas aquilo estava sendo tortuoso para ele, que tentava de algum modo não olhar para aquela mulher, se não seria capaz de cometer alguma loucura.
Uma parte de sua mente, enquanto colocava sua roupa, dizia para ele seguir seus desejos carnais e viver com aquela mulher uma loucura da qual ele não vivia há muito tempo.
A outra parte, um pouco mais sensata, dizia para que ele fosse com cuidado. Mas, como, se ela estava o atentando?
Logo desceu as escadas, indo para a sala e ligando a TV no canal de esportes. Enquanto assistia as jogadas dos Patriots, pensava no que poderia acontecer no restante da noite.
Algum tempo se passou. o chamou para jantar, e logo ele foi para a cozinha.
A mesa estava com algumas velas espalhadas, junto de uma garrafa de vinho, além das louças, dos guardanapos, e da macarronada que estava no centro da mesa.
- O que é tudo isso? – ele indaga, sentando-se numa cadeira em seguida.
- Eu pensei que, já que estamos sozinhos, fazer um jantar. Nada de especial. – ela diz, e vê, mesmo com a luz fraca, seu rosto ficar corado.
Ele puxou uma cadeira para perto da dele, fazendo a mulher sorrir e se sentar. Ele retribuiu o sorriso, abrindo a garrafa de vinho.
Jantaram em meio a conversas aleatórias e uma garrafa e meia de vinho. Ambos sabiam que amanhã seria mais um dia de trabalho, mas pouco se importavam.
foi secar as louças, enquanto lavava as mesmas, olhando de tempos em tempos para a sua esposa, que permanecia concentrada em não deixar a louça cair de suas mãos.
Ele lavou o último talher, entregando para a mulher. Guardou a sobremesa na geladeira, virando-se e vendo a mulher de costas para si, concentrada em sua única tarefa no momento.
suspirou, colocando suas mãos ao redor da cintura da mulher, que suspirou profundamente, colocando o prato no escorredor.
Quando ela terminou de guardar tudo, a virou, olhando novamente em seu rosto, antes de beijá-la de uma vez, de um jeito que ela não lembrava, mas era muito bom.
As necessidades de toques em ambos seus corpos foi o suficiente para que ele a puxasse para seu colo, caminhando até o outro lado da bancada, derrubando tudo que estava ali: seus telefones, a vasilha de salada e as chaves do carro e da casa, além de uma pasta importantíssima de .
Ele soltou seus cabelos, fazendo a mulher se separar por alguns segundos, que mais pareciam uma tortura para ambos.
- Eu tenho uma surpresa. – ela sussurra enquanto ele beija seu pescoço, deixando ali chupões que com toda certeza ficariam visíveis. – É serio, amor.
Ele bufa, e ela se levanta, sumindo pelo corredor, deixando transtornado. Será que ela iria deixá-lo na mão, exatamente naquele momento?
A sua pergunta logo foi respondida, quando ela apareceu na porta da cozinha. Usava uma saia xadrez e a mesma blusa, mantendo um ar colegial.
Aquilo quase fez subir pelas paredes se fosse fisicamente possível.
Ela deu um sorrisinho, vendo o homem caminhar em sua direção, pegando-a no colo novamente.
- O que é isso? – ele indaga, sentindo os lábios da mulher beijarem todo seu queixo e pescoço.
- Uma fantasia. Você gostou? – ela indaga, vendo um sorriso quase rasgar o rosto do marido.
- Se eu gostei, ? Eu amei! – ele exclama, puxando-a para outro beijo.
Era outono, uma época mais fresca, porém o calor que emanava de seus corpos era como se estivessem em pleno verão.
abriu três casas da camisa de flanela do marido, vendo a tatuagem com o nome das três filhas. Sorriu, deixando um beijo no local, antes do homem tirar o tecido e jogar em um canto qualquer da cozinha.
- O que acha de irmos para outro lugar mais confortável? – indaga enquanto sua esposa arranha seu peitoral.
Ela assentiu, e logo a pegou em seu colo, caminhando com pressa e cuidado até o quarto do casal.
A blusa social que usava foi parar no chão, deixando a mostra o sutiã que ela comprou recentemente. Ele sorriu, antes de acariciar a área interna de sua coxa.
tirou sua bermuda, pegando um preservativo no criado-mudo ao lado da cama.
Enquanto retirava sua cueca, arrancava a calcinha, acariciando seu íntimo, fazendo o marido dar um sorriso malicioso, antes de beijá-la mais uma vez.
não sabia distinguir o que sentia quando beijava a amada. Poderia passar todos os minutos do dia ali, beijando-a, que nunca saberia explicar os sentimentos que floresciam dentro de si.
Enquanto acariciava o íntimo de , os gemidos roucos da mesma ecoaram pelo quarto, estimulando ainda mais ao homem, que estava em êxtase.
Há quanto tempo eles não chegavam naquilo? Não fazia ideia, mas estava tão bom que não queria parar nunca mais. Ah, se eles pudessem acabar com seus desejos de longos anos.
Antes que a mulher chegasse ao seu máximo, puxou a mão do homem, que logo entendeu o que aquilo significava.
- Acho que agora é minha vez, não? – ela indaga, dando um selinho no amado, logo descendo seus lábios por seu pescoço, peito e tronco, chegando em seu íntimo, que, se pudesse falar, estaria gritando o nome completo de para todo o condomínio onde moravam.
Quando ela o tocou, sentiu que poderia explodir antes mesmo de algo mais profundo. Ela beijou a glande, olhando bem dentro dos olhos do homem, que jurou que poderia chegar ao seu ápice só com aquilo.
Enquanto ela o masturbava, gemia em alto e bom som, deixando muito mais satisfeita, se é que aquilo era possível.
Antes de tudo, ela parou, fazendo soltar um suspiro baixo e desapontado. Era egoísmo de sua parte sentir falta da mulher ali, naquela exata posição?
Antes que ele pudesse finalmente começar, ela o virou, ficando por cima dele. Os olhos dele ficaram arregalados, e logo um sorriso iluminava todo seu rosto.
- Hoje eu fico aqui. – ela diz, dando um sorriso para o amado.
- Você é uma aluna muito má. – ele sussurra, antes de encontrar o fecho do sutiã, abrindo-o desesperadamente, fazendo a amada gargalhar.
- Oh, desculpe. – ela fala, acariciando todo o tronco do homem, em especial a tatuagem dos nomes das filhas.
Ela se posicionou adequadamente e, antes que pudesse soltar algum barulho, ele a beijou, penetrando.
absolutamente sentia falta daquilo. Daquele toque íntimo, da vulnerabilidade do homem naquele momento e, principalmente, do momento em que eles não eram pais, e sim amantes, que precisavam realizar seus desejos.
Conforme ela se movimentava em seu colo, intensificava os movimentos por debaixo da mulher.
Não se importavam se os gemidos estavam chegando na casa do vizinho ao lado ou no último morador daquele quarteirão. Não se importavam com nada, além de se fundirem em um só.
Eles xingavam a cada movimento. O suor escorria de seus corpos como se estivessem em uma cachoeira, e ambos queriam cada vez mais. Eles NECESSITAVAM de mais.
apertou ainda mais seus dedos na cintura da esposa; ambos entregues àquele momento, naquela noite, naquela lua e naquele quarto.
Quando ambos chegaram ao ápice, soltaram o ar pesadamente, olhando um para o outro, antes de se beijarem pela última vez.
Ficaram por algum tempo naquela posição até que as respirações pudessem se normalizar.
- Isso realmente aconteceu? – indaga ao se deitar ao lado de , que a puxou para mais perto de seu corpo. Ele soltou uma gargalhada, assentindo em seguida. – Eu não acredito.
- Precisamos tirar as meninas de casa mais vezes, o que acha? – ele indaga, fazendo a mulher rir.
- Estou sentindo falta delas. Essa hora, estariam as três aqui, conosco, pedindo pra dormir junto. – fala, suspirando em seguida. – Mas admito que essa noite sem elas foi ótima, devemos sim repetir mais vezes.
- Tipo, agora? – ele indaga, acariciando o rosto da amada, que gargalhou o empurrando para longe. – Não custa tentar.
- Você é louco, sabia? – ela indaga, olhando dentro dos olhos dele.
- Por você? Talvez. – ele fala, dando um selinho em , que sorriu envergonhada. – Eu amo você.
- E eu também amo você. – ela diz, antes de o beijar mais uma vez.
E assim foi o resto da noite, em meio a amassos e o fogo que permanecia ali entre eles, afinal a noite é uma criança, e eles teriam tempo de sobra.