Capítulo Único
Scared to turn the lights on
Like a ticking time bomb
She's got a fuse
Living in the rations
From the ghost of passion
A invasão do local foi silenciosa e discreta. Infiltraram-se lá durante dois meses, como meros humanos que queriam um pouco de adrenalina e razão para suas vidas e ficaram surpreendidos e apaixonados pelo mundo do crime. Dos agentes foram três, mas o resto da equipe estava lá há mais tempo. Klovisky, dois anos e meio. Raysha, cinco. Theosla, três. E por último, o jovem Raul, que estava lá por poucos seis meses.
A organização era rígida com entradas e participações e custavam confiar, mesmo depois de todos os juramentos e cerimônias. Mas para tudo se dá um jeito nessa vida. Um dos maiores detalhes que reparou foi que eles eram bem religiosos; acreditavam num poder maior e abominavam a humanidade e seus feitos.
Para eles, um simples prédio era uma forma de ira para o deus deles, porque estavam indo para perto do céu – sua casa – e tentando alcançá-lo, algo que um simples humano não seria digno de fazer até que fosse chamado, na hora da morte.
Por exatamente isso, a central era subterrânea e bem equipada, com uma tecnologia de ponta. E o perigo mundial era até mesmo alarmante; não era apenas o FBI no seu encalço, mas somente ele conseguiu se infiltrar. Não que fosse algo divulgado, claro.
O agente no pouco tempo que estava foi marcado diversas vezes e teve que derramar um pouco do seu sangue em várias cerimônias para o tal ser maior. Como se o perigo alimentasse sua alma, o agente conseguia se colocar nas mais perigosas situações para armazenamento de mais informações que poderiam ser a chave para o caso.
O próximo alvo do grupo terrorista era atacar e destruir bancos com seus maiores crânios de sistema e espionagem; o próximo alvo do agente era atacar e destruir o crânio de toda organização.
sorria com os olhos fechados enquanto a luz do sol aquecia seu rosto. O cheiro de mar entrava em seus pulmões e se misturavam com o cheiro do namorado. O dia estava perfeito.
que havia sugerido passar o dia na praia, claro. Ele dizia que tinha uma surpresa - não sabia se era boa ou ruim - para contar para ela. De prontidão, aceitou e foi.
- O que é? - fez carinho na mão dele, que estava vermelho e branco, de tanto protetor solar.
- Mais tarde eu conto. Só espere um pouco e aproveite, ok?
Pela cabeça dele se passava as possíveis reações dela. Qualquer mulher, qualquer pessoa em sã consciência iria querer se afastar dele, já que era um agente especial. O risco de morte estava sempre na sombra de , que já não fazia questão de evitar mais. Ele adorava, de fato. Mas será que iria adorar? Será que ela não iria achar ruim e pedir para ele parar?
Suspirou. Serás.
Puxou a garota para o seu colo e aninhou-a, fazendo um carinho especial. A mesma se encolheu com o gesto e sorriu pequeno.
- É algo tão sério que você precisa me levar para uma praia com outras pessoas, para caso que eu tente te matar você tenha escape e defesas? - brincou.
- Você adivinhou direitinho. Tem algo nessa minha cabeça que você não saiba? - correspondeu e sorriu contra a boca dela.
- Não. Sua cabeça é minha. Seu coração é meu...
- Que mulher possessiva. - Franziu as sobrancelhas numa falsa indignação. Ela riu divertida e balançou os cabelos.
Não que não fosse verdade, claro. Ele a amava.
- É sobre o meu trabalho.
- Você foi demitido? Não é mais policial? - perguntou. A mentira que o havia contado no primeiro encontro foi a coisa mais próxima e normal da sua verdadeira identidade que conseguiu encontrar. Desde então, ela só sabia disso.
- Na verdade, eu não sou policial... - Ele disse e franziu os olhos, se ajustando em uma posição séria.
- Você tem uma arma.
- Eu sou um agente secreto, . - Ela o olhou desconfiada, como se ele brincasse. Como se ele fosse capaz de brincar por uma coisa dessas...
- Você é?
- Sou. Sou do FBI. Trabalho em casos infiltrados. Mas nos últimos tempos ando fora de missões, para ter mais tempo para você... - estava com muito medo da reação da garota.
Ela apenas encarou ele. Ele não soube ler sua expressão. Não era ódio, nem raiva, nem traição, nem nada... Muito menos o contrário.
- Quero que largue isso. Aceito, acho um máximo, mas eu posso acabar te perdendo. Quero que largue a profissão.
- Você o quê? - Claro que ele já esperava que ela pedisse isso, mas não achou que realmente fosse fazer.
Ela estava pedindo algo impossível. Uma paixão por uma paixão.
- Quero que saia do ramo, . Se quiser ficar comigo, saia. Seja algo menor. O risco de morte é muito grande, você pode fazer inimigos... Por favor. Saia.
- Se quiser ficar com você? - perguntou incrédulo.
- Exatamente. - Esperou a reação dele.
Ela tinha sido tudo para ele naqueles tempos. Sua casa. Sua família. Seu amor. Sua melhor amiga. Ela era muito valiosa para ele, mais que qualquer grande missão ou desafio. Tinha largado seu mundo por ele, e ele poderia fazer algo menor que isso.
- Tudo bem. Eu te amo. - Ele disse e foi recebido por um abraço.
- Eu sei. – Riu baixinho.
Swore I'd never come back
To this place of combat
Tie me and noose
With your dirty heart strings
Music in the dark sings
Dark things
As luzes piscavam em vermelho quando a operação de ataque começou. Eles foram descobertos e pediram reforços imediatamente, vendo que os alarmes de emergência soavam por todo lado.
A divisão foi clara e partiu do agente :
- Eu vou tentar encontrar o organizador nos lugares de segurança daqui; tentem se manter vivos e salvem todos os dados possíveis dos computadores. Autorização para matar qualquer um da base inimiga que interferir. – Tirou várias armas e equipamentos da mala escondida e foi entregando com rapidez. – Se você por acaso estiver livre e desocupado, ajude o amigo e formem duplas. Depois disso, me encontrem. – Entregou o rastreador e injetou o próprio no braço. – Eu preciso de pelo menos três pessoas liberando a entrada para os reforços e apagando os desnecessários que vão estar entre. Se alguém for de suma importância ou que conhecem que tem algum cargo ou ligação aqui, não os deixe se matar.
entregou os coletes a prova de bala e entregou para cada um, se equipando logo após tudo isso.
Com o coração disparado, aquela sensação gostosa do perigo entrou no seu organismo e serviu como o estimulante mais gostoso da face da terra. Logo estava ainda mais atento e pronto para o combate.
- Vão agora. Separados. Se algum de vocês encontrarem a cabeça disso tudo aqui sem querer e eu não, me contatem na hora. Caso contrário, já sabem onde me encontrar.
Os agentes concordaram e saíram correndo, com munições e todas as armas necessárias. Tiros foram ouvidos e o agente tratou logo de correr para o lado oposto, indo para a área mais profunda e preparada do local.
Do what you want to me
Do what you want
Do what you want to me
Depois de desmaiar cerca de sete pessoas e aproveitar para memorizar o mapa novamente, parou em frente a uma sala com portas de aço.
Tão clichê, riu. Lógico que o chefe iria se preparar assim.
Hipócrita, pensou. Acha sua vida mais preciosa que a dos outros e ainda assim mata pessoas inocentes por definir seus atos como contra o ser supremo que acreditava. E nem sequer vai à luta para proteger os outros.
Depois de conseguir abrir o portão de aço, entrou e descobriu um labirinto silencioso lá dentro.
Calculando e segurando a respiração, cada passo preciso e atento. Estava tudo escuro, mas dava para ter certa noção de onde estava indo e dos caminhos. Teve que confiar em seus instintos e sua audição para sobreviver ali. Audição que era confundida com o pulsar do seu coração bem no ouvido.
Estranhando a falta de pessoas e o silêncio absoluto, o agente teve vontade de acender uma luz qualquer e acabar explodindo uma bomba. Poderia estar num campo minado agora mesmo e nem sabia, caminhando em direção à morte por uma última causa.
Mas ele pensou em . Pensou na paixão pelo seu trabalho. Viu que valeria a pena aquilo tudo. Viu que valeria a pena voltar por ela.
Mesmo com um lado da sua cabeça martelando que ele nunca mais voltaria para lá, ele se manteve firme e forte até encontrar uma saída.
A saída que o levou exatamente para um dos subcomandantes de lá.
O desmaiou, já que tinha informações importantes demais para ser jogado fora ou simplesmente entregue nas mãos da morte. Marcou o local onde estava no programa de rastreio para os próximos agentes que chegassem lá e pôde reparar com pesar que Raysha não estava mais aparecendo no localizador. Ou ela tinha morrido em combate – o que era mais provável – ou conseguiram pegá-la. desejava até o último fio que era a última opção.
Quanto mais ele andava, mais frio ficava e aos poucos uma batida – que não era de seu coração, mas tão insistente como – começou a surgir, aos poucos aumentando o volume.
Repirando fundo e checando todas as portas possíveis durante o caminho naquele enorme labirinto, sentia de medo até impaciência.
“Eu vou te achar, filho da mãe. E vou acabar com você.”
Levou um golpe com força na cabeça e só teve tempo de reagir por puro reflexo, atacando o adversário. Mas de repente não era apenas um, e sim vários. Ele não teve como evitar a perda de consciência.
- Trouxe um presente para você, querida. – entrou no apartamento com uma enorme caixa na mão, fechando a porta com o pé logo em seguida.
Deu alguns passos até encontrar a namorada jogada no sofá, assistindo TV e teclando com força no celular. Quando reparou a entrada do loiro, sorriu e piscou alegre. Mas quando reparou o presente, foi meio difícil continuar dando atenção aos seus aparelhos.
A garota deu um gritinho animado e saltou o sofá, indo de encontro à porta e ao namorado.
- ! O que é isso? É grande. Abre! Abre! – Como uma criança que estava prestes a ganhar o maior chocolate do mundo, pulava de felicidade e ânimo.
Só o sabia como aquela mulher adorava presentes e surpresas. Só o sabia como era bom ver as reações dela aquecendo seu coração.
Com sua monocova, deu um sorriso misterioso e viu ela entender.
- Certo. Pistas. Quais as pistas? – Puxou a cadeira para ambos sentarem e o fez colocar o presente na mesa de vidro que usavam para jantar.
- Brilha.
- Vestido.
- Não. A caixa vale a pena pelo tamanho. – E realmente não dava para ser um vestido. A caixa era de um tamanho médio e totalmente quadrado. Cabia coisas de porte normal lá; abajur, uma caixa de som, um aquário...
- Um quadro raro que você recuperou que foi de Michelangelo e a empresa deixou você ficar? – Tentou e fez o loiro rir.
- Não viaja.
- Decepcionante. Hm... – Analisou a caixa com precisão e fez a menção de tocar, recebendo logo um tapinha do namorado. – Ah, mais dicas!
- Tem a ver com algo que você ama.
- Você dobrou o Brad Pitt e o fez caber nesta caixa? – questionou, zoando. Gargalhou com a cara de bunda que fez.
- Se esforça! – O rapaz olhou no espelho e bagunçou o próprio cabelo, na esperança de ficar ainda mais atraente. Olhou em volta procurando objetos necessários enquanto processava uma futura cena na sua cabeça.
Uma cena que seria marcada para sempre na cabeça dela. E na dele.
A morena pensou um pouco.
- Brilha. Tem a ver com algo que eu amo... Ou seria alguém? – questionou.
- Os dois.
- Posso pegar agora? Para ter ideia do que é. A decoração de fora já é linda com esse vermelho veludo que eu não sei onde você arrumou e eu não vou ter coragem de rasgar. Agora preciso saber se é de papelão, pesado, leve, se auto movimenta, cai de um lado para o outro...
pensou um pouco.
- Pode. Mas é a última dica que eu dou, também.
A garota sorriu esperta e foi com fome para cima da caixa.
- Madeira. Porque é dura e faz toc toc. E... É leve. Muito leve. – Sacudiu. – E não cai para os lados. Ou faz barulho. Que diabos você colocou aqui, ?
O homem sorriu. era linda. Seus olhos castanhos café e seu cabelo cor de mel. Tinha uma aparência feroz, de advogada e decidida. Representava perfeitamente o que era. Poderosa. Decidida. Com uma personalidade ardente. E quando estava com ele... tão doce e apaixonada.
Seus olhos curiosos eram realçados por uma sobrancelha fina e erguida, quase que desenhada. Os cílios que roçavam em quando se beijavam era a parte favorita dele: deixava-a ainda mais bonita.
- Está bonita a paisagem? – Ela sorriu com a própria piadinha após reparar os olhares do outro, que sorriu tímido após reparar o flagra.
De todos esses anos que mexeu com gente de todo o tipo, ela era de longe a melhor pessoa que já havia conhecido na vida.
- Tem como não estar?
- Abre logo, . – Ela riu e entregou a caixa.
- Abre você. É para você, lembra?
Ela procurou o feixe e abriu a capa aveludada, encontrando uma madeira de um marrom escuro e lustrado, como de um piano clássico.
Ansiosa, mordeu o lábio e puxou a tampa da caixa. Seus olhos brilharam quando viu milhares de pétalas de rosas vermelho escarlate até a abertura.
- Quantas flores você matou para preencher isso aqui?
- Tem algo aí para você, . Procure. – E se levantou, ficando de frente à ela.
Enfiando a mão de uma vez e respirando fundo, trazendo o perfume de rosas no seu pulmão para logo ser expirado com prazer, a mulher sentiu sua mão passear por toda caixa e as pétalas roçarem na sua mão, num carinho maravilhoso.
- Você se supera e... ACHEI! – Era um objeto pequeno quando o pegou. Duro. Aberto...
parou de pensar dando lugar ao choque emocionante quando viu o anel prata e de um rubi razoavelmente grande.
- ...
se ajoelhou.
- Case-se comigo.
I can not remember
Much from that december
Bruised and alone
Gushing through the rough tide
Keep it on the inside
This time
abriu os olhos lentamente, sentindo uma dor de cabeça dos infernos atingir sua têmpora molhada de sangue. Uma música com uma batida frenética e repetida, como bateria tocou.
Ele retomou a consciência e reparou o que tinha acontecido. Agora estava no escuro novamente, mas sabia que tinha várias pessoas o cercando. O frio estava lhe congelando os ossos, praticamente. As amarras em volta de todo o corpo estavam firmes, sem nem chance dele respirar fundo pelo movimento brusco que seria.
Ele sabia que tinha alguma bomba preso a ele. Alguma coisa estava prestes a acabar com sua vida.
Como fui estúpido o suficiente para vir aqui sozinho? Crise de ego?, se perguntava ainda zonzo.
Tinha os pontos positivos naquilo tudo: ele provavelmente estaria de frente ao chefe da operação. Ele conseguiu causar um estrago bom no caminho. Sua equipe estaria atrás dele agora mesmo. Se ele explodisse, levaria o sujeito junto também.
As luzes se acenderam em um de azul escuro e pôde reparar uma silhueta feminina na sua frente.
Atenção, . Mulher. Sala vazia e gigante.
Mais duas pessoas ao lado dele, dando a garantia do que ele já imaginava.
Dois seguranças. Uma mulher. Cadê o cara? Se esforça, .
A dor latejante que percorria todo o seu corpo que antes era tomado pela adrenalina estava deixando-o zonzo.
Quando a mulher se aproximou mais dele, ele se lembrou de um certo corpo igual ao dela. Sua mente estava fazendo-o pensar em . Como se ele fosse morrer.
Não é o que dizem nos filmes? Sua vida se passa de frente aos seus olhos (no caso, alucinações) quando você está prestes a morrer?
O homem segurou o fôlego quando não acreditou mais que seu cérebro fosse capaz de reproduzir tão perfeitamente quanto aquela que estava ali.
Ele não tinha mais fôlego. Ou concentração. Ou consciência normal e preparada. Ou coração.
O que estava fazendo ali, com aquele olhar assassino e frio, vestida para o ataque?
As explosões e tiros dominavam o local. O cheiro estranho de sangue também prevalecia quando Carl adentrou ao local, sendo o último enviado para a operação.
- Klovisky, onde está o agente ? – berrou para o companheiro que trabalhava sem parar no computador, fazendo o possível para pegar as informações armazenadas por trás de infinitas senhas de acesso.
- Puta que pariu, ele foi atrás do cara que organiza tudo isso aqui! – gritou de volta. – Ele nos deu ordens para localização mais tarde. Por quê? – Seus dedos batiam com força no teclado enquanto dividia sua atenção.
- O perigo que ele corre é pior que imaginávamos!
- Como assim? Ele é experiente. Não é como se ele nunca tivesse brincado de caçador.
- Tem um problema, Klovisky. – Recarregou sua arma e atirou com raiva, procurando o dispositivo e acionando em si. – O tal chefe que ele procurava, é a chefe.
- é machista? – brincou aos gritos.
- A chefe é a porra da noiva dele!
Nada se comparava à dor que o agente sentia naquele momento. Ela sorria sem nenhuma preocupação enquanto olhava nos olhos do loiro. Quase que uma psicopata.
Ele pensou em mil coisas ao mesmo tempo, mas a realidade era esmagadora. Ela não era a irmã gêmea da , ou um clone, ou sua imaginação, ou estava ali como refém. Sua – era sua mesmo? – poderosa mulher estava ali, agora. Poderosa, como sempre. Poderosa ao ponto de dar conta de uma operação milionária.
- , – disse como num sussurro. – a rainha da mentira.
- Também pode me chamar de . – Sorriu com seu batom azul-escuro, quase preto.
- Até isso era mentira?
- Até meu amor por você era. – Foi como uma faca no estômago de . , que aguentava de tudo. Que era um homem experiente e fechado. Que se abriu apenas para uma pessoa. Pessoa que o apunhalou e traiu até ele perder o fôlego.
Com tudo em jogo ali: a missão, o quartel subterrâneo e os seus amigos, o loiro não conseguia parar de pensar que tudo que ele viveu fora uma farsa.
- Dói, não dói? – Ela riu sonora e se agachou, em frente a ele. – E você nunca desconfiou de nada. Você se entregou com tanta facilidade que se eu trabalhasse com algo do gênero, teria ganhado uma promoção pela simplicidade e capacidade que tive com você.
- O tempo todo...
- O tempo todo. Eu sabia quando você atacaria. Eu sabia quando você iria largar o ramo. E sabia que seria por mim. Eu tinha sua ficha, . Eu tinha tudo sobre você. E você foi tolo o suficiente para cair nos meus truques sem nem lutar contra.
Como se tivesse engolido muitos cacos de vidros ao mesmo tempo, ele sentiu ânsia de vômito e seus olhos arderem. Analisou a situação. Ela ainda estava usando o anel de noivado. Por quê?
Ele a amava. Ele amava um nada. Um monte de ar intoxicado de mentiras.
Ele não lutou de início, ele não iria lutar agora.
Ela era mentirosa. Mas ela usava o anel.
Mas ele tinha acreditado em cada sílaba que ela tinha dito um dia, por que não acreditaria agora nesse sinal de descuido?
Ela não teria motivo para mentir sobre isso agora. Teria?
Ele suspirou e seus órgãos pesaram.
- Tudo bem. Deixe-os ir ilesos. Faça o que quiser comigo.
FIM
Nota da autora: (28/06/2015)
Eu terminei essa fanfic tarde da noite, no mesmo dia que eu comecei. Duas horas e rendeu isso aí! Hahaha ironicamente eu adorei o trabalho, ficou fraco, mas legalzinho. Espero que tenham gostado! XxX
Ah, Harris: para você.
Qualquer coisa, meu twitter é @ModoAquinus!
Outras Fanfics:
→ 11. Star Girl - Ficstape McFly/Finalizada.
ficstape/11stargirl.html
→ 09. Transylvania - Ficstape McFly/Finalizada.
/ficstape/09transylvania.html
→ Tic-Tac - Outros/Em Andamento.
/ffobs/t/tictac.html
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Ah, Harris: para você.
Qualquer coisa, meu twitter é @ModoAquinus!
Outras Fanfics:
→ 11. Star Girl - Ficstape McFly/Finalizada.
ficstape/11stargirl.html
→ 09. Transylvania - Ficstape McFly/Finalizada.
/ficstape/09transylvania.html
→ Tic-Tac - Outros/Em Andamento.
/ffobs/t/tictac.html
O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.