Capítulo Único
O salto alto de fez um barulho único assim que ela começou a andar pelo corredor da empresa.
Era quase impossível alguém não reconhecer quando a negra chegava em algum lugar. Ainda mais na sua própria empresa, que herdou com muito orgulho de seus avós. Era onde ocupava o cargo de Chief Information Officer, ou seja, a responsável pelo gerenciamento da infraestrutura tecnológica da Agrimontana que sua família construiu, onde o principal produto eram avelãs.
ajeitou seus óculos de grau e empurrou a porta da sala do Chief Executive Officer, que era ocupado por ninguém mais, ninguém menos que seu pai. A Agrimontana era uma empresa familiar que se expandiu mundialmente. E era a menina de ouro de todos.
— Bambina mia! — Saverio cumprimentou alegremente a filha, sorriu e carinhosamente abraçou o pai.
— O senhor queria falar comigo?
— Sim! Preciso que você vá a Salerno representar nossa filial da cidade.
olhou fixamente para o pai por alguns segundos e um bico de contradição se formou em sua face. sabia o que tinha em Salerno. Ela queria se manter longe dali.
— Giovanni precisa de você, bambina! Veja como uma viagem de férias.
— Não quero férias, papá. Tenho um casamento para organizar.
— Oh, . Você estala os dedos e resolvem para você. O motorista de Giovanni irá lhe buscar as quatro. — respirou fundo, mas não contestou.
— O que tenho que fazer?
E, com um sorriso, Saverio explicou a simples tarefa de em Salerno. Uma simples reunião de negócios com a empresa de Giovanni. Dono do Grupo .
*
desceu do carro e, quase imediatamente, sua mala já estava ao seu lado. Antes que andasse para a porta de entrada da mansão , rezou baixinho para que ele não estivesse ali.
Todos os deuses falharam.
estava ali. Com seu cabelo grande bagunçado, lindos olhos castanhos e todos os músculos bem divididos entre seus 1,85 metros de altura.
“Porra”, pensou a negra enquanto o herdeiro da família tinha um sorriso em seu rosto.
— Bem vinda, dolce . Já faz um tempo desde a última vez, não é?
— — estendeu a mão para o homem. Aparentemente, era para que ele pudesse a cumprimentar com um beijo na mão, mas ambos sabiam que era para ele ver a aliança em seu dedo.
sorriu, cínico, e deu um beijo demorado na mão da negra, fazendo-a arrepiar em lugares que não queria.
— Papai chega na quinta para a reunião de vocês.
— Na quinta? Ele só chega daqui a quatro dias? — perguntou, sem acreditar em como aquilo estava acontecendo.
— Cuidei para que você tivesse uma folga extra, Dolce.
e se encararam e, novamente, a negra sentiu arrepios onde não queria sentir. Entrou na mansão e, antes que pudesse perguntar algo, sentiu a mão de Tori ao fim de suas costas, lhe guiando para onde ela iria ficar durante a semana.
*
era o herdeiro do Grupo , empresa responsável pela Rocher, Nutella, Raffaello e todos os melhores chocolates que conseguir imaginar. Empresa familiar italiana que, assim como a da família de , expandiu para os quatro cantos do mundo.
Mas não era só filho do homem mais rico da Itália. Ele era formado em Marketing, Publicidade e Propaganda, e ocupava o cargo de Chefe de Criação do Grupo . Para além disso, era perdidamente apaixonado por . Filha do melhor amigo do seu pai, herdeira da única empresa fornecedora de avelãs e cacau para o Grupo .
e eram o casal perfeito que nunca deu certo. Se queriam, se desejavam e se amavam, mas não estavam juntos. , antes de assumir o cargo na empresa, resolveu estudar em Stanford, na Califórnia, e voltou noiva – para tristeza não só da família de , mas para a de .
Só que ele não era um homem que desistia do que queria.
ajeitou os cabelos, desceu até a sala de café da manhã e sorriu assim que se ajeitou na cadeira. Seus cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo, já não usava óculos e seus olhos verdes pareciam ainda mais brilhantes.
— Buongiorno, Dolce.
— Buongiorno, — chamou-o pelo apelido pela primeira vez.
— O que você quer fazer hoje? Nem tente me evitar — revirou os olhos, fazendo rir. — Você vai ter muito tempo ao meu lado, .
— Ainda tem os cavalos? — perguntou ao lembrar de como adorava cavalgar no Haras da família quando era mais nova. Antes da Califórnia. Antes de tudo.
— Com toda certeza.
Os dois tomaram um delicioso café da manhã como se não estivessem sem se ver por anos. Como se não tivesse avisado para que iria se casar por uma mensagem de texto. Como se não fosse apaixonado por ela. E nem ela por ele.
*
e chegaram no Haras da família em poucos minutos – não ficava muito distante da mansão. Ela sorriu verdadeiramente quando sentiu o vento puro balançar sua saia e seu cabelo, mesmo preso. queria registrar aquela cena. Ele adorava assisti-la sorrir.
— Você ainda sabe cavalgar? — perguntou, assim que um funcionário do Haras o entregou um belíssimo Mustang.
— Sem prática.
— Vou com você — sorriu e também. — Quer trocar de roupa? — o encarou.
— Não precisa.
“Filha da puta”, pensou ao montar no Mustang. colocou o pé no pedal e ele a ajudou a montar, ficando bem à sua frente. alcançou as rédeas e passou seus braços por ela, alcançando-as também. Com a autorização de , o cavalo começou a andar e a única coisa em que o homem conseguia pensar era na bunda daquela mulher roçando seu pau.
Ela sabia que aquilo iria acontecer. sabia de tudo.
Os dois cavalgaram lentamente pela propriedade da família que, agora, parecia vazia. agradeceu por aquilo pois, a cada trotada, sua ereção aumentava e ela parecia saber e gostar daquilo. “Uma tremenda filha da puta”, praguejou em seus pensamentos. tirou a mão direita da rédea, colocou o rabo de cavalo somente para um lado do pescoço e se ajeitou, encostando ainda mais no corpo de . O homem fechou os olhos instantaneamente e, sem pensar, beijou o pescoço descoberto da negra. A única coisa que conseguiu escutar foi o som de sua risada.
voltou com a mão para a rédea e ele retirou a dele, posicionando-a perfeitamente na sua cintura. Deixando sua mão escorregar até o meio das pernas, fazendo com que ela se arrepiasse imediatamente. Ele poderia ser capaz de comê-la ali mesmo. Com sua ereção a pino, começou a acariciá-la por cima da saia. riu novamente e o guiou para baixo do pano, fazendo com que ele tocasse sua intimidade que estava coberta apenas pela calcinha. O Mustang começou a andar mais lentamente e ela continuava a conduzir os movimentos de em sua intimidade, até que afastou a mão dele e enfiou o próprio dedo ali. sorriu e a única certeza que tinha era que aquela mulher ainda iria enlouquecê-lo. começou a se masturbar e, com permissão, começou a tocá-la também, fazendo a menor gemer alto. Deixou a cabeça cair em seus ombros, beijando o pescoço do homem numa tentativa falha de abafar seus gemidos.
— . Vamos voltar, por favor — pediu e o homem demorou alguns segundos até entender o que a mulher havia dito, mas o fez.
conduziu o cavalo novamente até o estábulo e o silêncio reinou entre eles. Era apenas o barulho das trotadas do Mustang e da respiração pesada e confusa dos dois.
O silêncio só foi quebrado quando o telefone de começou a tocar, e ambos olharam para a tela que brilhava o nome de Joshua. Noivo de .
— Você vai atender?
— Não faça isso comigo.
— Isso o quê, ?
— Isso — respirou fundo.
— Isso é você quem faz. Estarei no carro aguardando — deu as costas para a negra que ainda não havia atendido ao telefone.
Eles eram pura confusão. Uma deliciosa e dolorida confusão.
*
não proferiu nenhuma palavra para durante todo o caminho, nem quando chegaram à mansão. Foi imediatamente para seu escritório e assim ficou até o jantar.
— Você! — o recebeu animada.
— Falou muito ao telefone? — foi direto e os ombros de caíram.
— Você não tem direito algum de me cobrar algo, .
— Você quem começou, Dolce. Você — nem sentiu a mesa. Fez algum pedido para a governanta da mansão e subiu.
respirou fundo e sentiu seu corpo inteiro avisar que ela estava errada. Não pelo que tinha acontecido no Haras. Estava errada por ignorar tudo o que sempre sentiu por e ao mandar aquela maldita mensagem de despedida.
subiu as escadas e foi até o quarto de . “É uma bela imagem”, pensou ao ver o homem usar apenas uma calça moletom, sentado próximo à janela e bebendo vinho com alguns chocolates abertos.
— Chocolate e vinho?
— Tenho que aproveitar o que minha família tem de sobra — riu baixo. — Você continua não gostando de chocolate?
— Aceito o vinho — estendeu sua taça e a mulher tomou dois goles.
— Você realmente não quer nenhum chocolate do Grupo ? Dizem que são os melhores do mundo — riu. Realmente diziam isso.
— Graças às nossas amêndoas.
— Uma excelente combinação, não acha?
— Acho — respondeu e a encarou.
Sem pensar no que poderia acontecer depois, sentou no colo dele, deixando a taça de vinho que estava em sua mão cair pelo tapete do quarto e o beijou. Mesmo surpreso, correspondeu o beijo na mesma intensidade. Por entre o beijo, ele riu e mordeu o lábio inferior da mulher.
— …
— O que você quer? — perguntou ao pé do ouvido.
— Quero você.
— Mas o que você quer que eu faça?
— O que você quiser.
— O que eu quiser? — perguntou novamente e concordou com a cabeça.
— Qualquer porra que você quiser.
As palavras sujas de só deixavam com ainda mais vontade de tê-la para si.
“Puta merda, ela já estava molhada”, pensou quando a tocou por cima da calcinha fina. ficou imóvel, mas seu coração batia forte e parecia aumentar cada vez que apertava sua intimidade. abriu mais as pernas e gemeu, fazendo arrepiar com aquele som. Mexeu seus dedos dentro dela de novo, só que dessa vez mais rápido, e com o polegar fazia cada vez mais pressão em seu clitóris enquanto beijava seu pescoço.
— Porra, .
— O que é, ? O que você quer?
— Quero que você me coma, porra — praticamente gritou, mas sua fala foi cortada por outro gemido.
beijou seu pescoço e emanava desejo. Tudo aquilo só o deixava ainda mais louco de tesão por ela, e seu pau estava tão duro que começava a doer.
enroscou as pernas ao redor da cintura de , esfregando ainda mais sua intimidade nas mãos do italiano. Ele riu e levantou-se da cadeira, jogando-a na cama sem nenhuma delicadeza. tirou o vestido verde escuro que ela usava sem dificuldade, deixando-a somente com a pequena calcinha de renda que já estava encharcada. Enquanto distribuía beijos por todo o colo da mulher, subiu até o seu ouvido.
— Fica de quatro pra mim — mandou, e assim fez.
bateu em sua bunda, fazendo-a gemer e, sem nenhum aviso, já estava dentro dela. reprimiu um grito e ele puxou seus cabelos.
— Eu sei que você quer... Grita, porra!
A mulher estremeceu de tesão e gritou. gemeu baixo e começou a ir mais rápido. queria que ele entrasse nela em qualquer posição – ela só queria ser dele. gemeu com as investidas de e começou a se masturbar ao mesmo tempo em que ele entrava e saia. Esfregava seu clitóris rapidamente e com força, assim poderia gozar junto dele. gemeu rouco e eles chegaram ao ápice juntos.
desabou na cama e ele caiu por cima dela, fazendo carinho em sua cintura. O silêncio preencheu o quarto, mas, mesmo com ele, os corpos dos dois estavam gritando um pelo outro. a beijou calmamente, mas um sorriso maldoso instalou-se em seu rosto.
— Eu disse que você ainda ia ser minha, Dolce.
— Faça essa semana valer a pena, — sussurrou e colocou sua cabeça no peito de , recebendo um beijo no topo da sua cabeça.
queria gritar que amava , mas não o fez.
DIAS DEPOIS
— Você vai mesmo embora, ?
— Eu preciso ir, . Eu tenho uma empresa…
— Você sabe que eu jamais pediria para você deixar sua empresa, . Você sabe o que eu quis dizer.
encarou e sentiu lágrimas molharem seu rosto. Ele estava falando sobre o noivado dela.
— Não significou nada para você, ? Nada?
— Não diga isso. Por favor, . Não diga.
— Você vai embora de novo, . Apenas diga dessa vez e não por uma mensagem ridícula dizendo que irá se mudar e outra que está noiva.
— Você sabe por que eu mandei mensagem, não sabe?
— Porque eu sou um nada para você, .
— Porque era só eu escutar a sua voz que eu mudaria de ideia, ! Largaria Joshua, noivado, tudo!
Pela primeira vez, ficou sem palavras. Ele amava , mas tinha imensas dúvidas se o sentimento era recíproco.
— Eu amo você, droga! Sempre amei, . Ninguém nunca me tocou como você, e nem é sobre sexo que estou falando. É sobre o conjunto de coisas que você me faz sentir e eu não confio em mim amando você, . Eu preciso ir porque preciso terminar tudo com Joshua e fazer as coisas do jeito certo. Eu quero voltar inteira para você, .
— Você não precisa voltar inteira para mim, — o encarou sem entender. — Vamos juntos. Vamos juntos para Milão.
sorriu e beijou . Ela nunca tinha se sentido daquele jeito. Ninguém nunca a tinha feito se sentir como ele havia feito. Ninguém nunca a amaria como a amava. Assim como ninguém nunca o amaria como amava.
Era quase impossível alguém não reconhecer quando a negra chegava em algum lugar. Ainda mais na sua própria empresa, que herdou com muito orgulho de seus avós. Era onde ocupava o cargo de Chief Information Officer, ou seja, a responsável pelo gerenciamento da infraestrutura tecnológica da Agrimontana que sua família construiu, onde o principal produto eram avelãs.
ajeitou seus óculos de grau e empurrou a porta da sala do Chief Executive Officer, que era ocupado por ninguém mais, ninguém menos que seu pai. A Agrimontana era uma empresa familiar que se expandiu mundialmente. E era a menina de ouro de todos.
— Bambina mia! — Saverio cumprimentou alegremente a filha, sorriu e carinhosamente abraçou o pai.
— O senhor queria falar comigo?
— Sim! Preciso que você vá a Salerno representar nossa filial da cidade.
olhou fixamente para o pai por alguns segundos e um bico de contradição se formou em sua face. sabia o que tinha em Salerno. Ela queria se manter longe dali.
— Giovanni precisa de você, bambina! Veja como uma viagem de férias.
— Não quero férias, papá. Tenho um casamento para organizar.
— Oh, . Você estala os dedos e resolvem para você. O motorista de Giovanni irá lhe buscar as quatro. — respirou fundo, mas não contestou.
— O que tenho que fazer?
E, com um sorriso, Saverio explicou a simples tarefa de em Salerno. Uma simples reunião de negócios com a empresa de Giovanni. Dono do Grupo .
desceu do carro e, quase imediatamente, sua mala já estava ao seu lado. Antes que andasse para a porta de entrada da mansão , rezou baixinho para que ele não estivesse ali.
Todos os deuses falharam.
estava ali. Com seu cabelo grande bagunçado, lindos olhos castanhos e todos os músculos bem divididos entre seus 1,85 metros de altura.
“Porra”, pensou a negra enquanto o herdeiro da família tinha um sorriso em seu rosto.
— Bem vinda, dolce . Já faz um tempo desde a última vez, não é?
— — estendeu a mão para o homem. Aparentemente, era para que ele pudesse a cumprimentar com um beijo na mão, mas ambos sabiam que era para ele ver a aliança em seu dedo.
sorriu, cínico, e deu um beijo demorado na mão da negra, fazendo-a arrepiar em lugares que não queria.
— Papai chega na quinta para a reunião de vocês.
— Na quinta? Ele só chega daqui a quatro dias? — perguntou, sem acreditar em como aquilo estava acontecendo.
— Cuidei para que você tivesse uma folga extra, Dolce.
e se encararam e, novamente, a negra sentiu arrepios onde não queria sentir. Entrou na mansão e, antes que pudesse perguntar algo, sentiu a mão de Tori ao fim de suas costas, lhe guiando para onde ela iria ficar durante a semana.
era o herdeiro do Grupo , empresa responsável pela Rocher, Nutella, Raffaello e todos os melhores chocolates que conseguir imaginar. Empresa familiar italiana que, assim como a da família de , expandiu para os quatro cantos do mundo.
Mas não era só filho do homem mais rico da Itália. Ele era formado em Marketing, Publicidade e Propaganda, e ocupava o cargo de Chefe de Criação do Grupo . Para além disso, era perdidamente apaixonado por . Filha do melhor amigo do seu pai, herdeira da única empresa fornecedora de avelãs e cacau para o Grupo .
e eram o casal perfeito que nunca deu certo. Se queriam, se desejavam e se amavam, mas não estavam juntos. , antes de assumir o cargo na empresa, resolveu estudar em Stanford, na Califórnia, e voltou noiva – para tristeza não só da família de , mas para a de .
Só que ele não era um homem que desistia do que queria.
ajeitou os cabelos, desceu até a sala de café da manhã e sorriu assim que se ajeitou na cadeira. Seus cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo, já não usava óculos e seus olhos verdes pareciam ainda mais brilhantes.
— Buongiorno, Dolce.
— Buongiorno, — chamou-o pelo apelido pela primeira vez.
— O que você quer fazer hoje? Nem tente me evitar — revirou os olhos, fazendo rir. — Você vai ter muito tempo ao meu lado, .
— Ainda tem os cavalos? — perguntou ao lembrar de como adorava cavalgar no Haras da família quando era mais nova. Antes da Califórnia. Antes de tudo.
— Com toda certeza.
Os dois tomaram um delicioso café da manhã como se não estivessem sem se ver por anos. Como se não tivesse avisado para que iria se casar por uma mensagem de texto. Como se não fosse apaixonado por ela. E nem ela por ele.
e chegaram no Haras da família em poucos minutos – não ficava muito distante da mansão. Ela sorriu verdadeiramente quando sentiu o vento puro balançar sua saia e seu cabelo, mesmo preso. queria registrar aquela cena. Ele adorava assisti-la sorrir.
— Você ainda sabe cavalgar? — perguntou, assim que um funcionário do Haras o entregou um belíssimo Mustang.
— Sem prática.
— Vou com você — sorriu e também. — Quer trocar de roupa? — o encarou.
— Não precisa.
“Filha da puta”, pensou ao montar no Mustang. colocou o pé no pedal e ele a ajudou a montar, ficando bem à sua frente. alcançou as rédeas e passou seus braços por ela, alcançando-as também. Com a autorização de , o cavalo começou a andar e a única coisa em que o homem conseguia pensar era na bunda daquela mulher roçando seu pau.
Ela sabia que aquilo iria acontecer. sabia de tudo.
Os dois cavalgaram lentamente pela propriedade da família que, agora, parecia vazia. agradeceu por aquilo pois, a cada trotada, sua ereção aumentava e ela parecia saber e gostar daquilo. “Uma tremenda filha da puta”, praguejou em seus pensamentos. tirou a mão direita da rédea, colocou o rabo de cavalo somente para um lado do pescoço e se ajeitou, encostando ainda mais no corpo de . O homem fechou os olhos instantaneamente e, sem pensar, beijou o pescoço descoberto da negra. A única coisa que conseguiu escutar foi o som de sua risada.
voltou com a mão para a rédea e ele retirou a dele, posicionando-a perfeitamente na sua cintura. Deixando sua mão escorregar até o meio das pernas, fazendo com que ela se arrepiasse imediatamente. Ele poderia ser capaz de comê-la ali mesmo. Com sua ereção a pino, começou a acariciá-la por cima da saia. riu novamente e o guiou para baixo do pano, fazendo com que ele tocasse sua intimidade que estava coberta apenas pela calcinha. O Mustang começou a andar mais lentamente e ela continuava a conduzir os movimentos de em sua intimidade, até que afastou a mão dele e enfiou o próprio dedo ali. sorriu e a única certeza que tinha era que aquela mulher ainda iria enlouquecê-lo. começou a se masturbar e, com permissão, começou a tocá-la também, fazendo a menor gemer alto. Deixou a cabeça cair em seus ombros, beijando o pescoço do homem numa tentativa falha de abafar seus gemidos.
— . Vamos voltar, por favor — pediu e o homem demorou alguns segundos até entender o que a mulher havia dito, mas o fez.
conduziu o cavalo novamente até o estábulo e o silêncio reinou entre eles. Era apenas o barulho das trotadas do Mustang e da respiração pesada e confusa dos dois.
O silêncio só foi quebrado quando o telefone de começou a tocar, e ambos olharam para a tela que brilhava o nome de Joshua. Noivo de .
— Você vai atender?
— Não faça isso comigo.
— Isso o quê, ?
— Isso — respirou fundo.
— Isso é você quem faz. Estarei no carro aguardando — deu as costas para a negra que ainda não havia atendido ao telefone.
Eles eram pura confusão. Uma deliciosa e dolorida confusão.
não proferiu nenhuma palavra para durante todo o caminho, nem quando chegaram à mansão. Foi imediatamente para seu escritório e assim ficou até o jantar.
— Você! — o recebeu animada.
— Falou muito ao telefone? — foi direto e os ombros de caíram.
— Você não tem direito algum de me cobrar algo, .
— Você quem começou, Dolce. Você — nem sentiu a mesa. Fez algum pedido para a governanta da mansão e subiu.
respirou fundo e sentiu seu corpo inteiro avisar que ela estava errada. Não pelo que tinha acontecido no Haras. Estava errada por ignorar tudo o que sempre sentiu por e ao mandar aquela maldita mensagem de despedida.
subiu as escadas e foi até o quarto de . “É uma bela imagem”, pensou ao ver o homem usar apenas uma calça moletom, sentado próximo à janela e bebendo vinho com alguns chocolates abertos.
— Chocolate e vinho?
— Tenho que aproveitar o que minha família tem de sobra — riu baixo. — Você continua não gostando de chocolate?
— Aceito o vinho — estendeu sua taça e a mulher tomou dois goles.
— Você realmente não quer nenhum chocolate do Grupo ? Dizem que são os melhores do mundo — riu. Realmente diziam isso.
— Graças às nossas amêndoas.
— Uma excelente combinação, não acha?
— Acho — respondeu e a encarou.
Sem pensar no que poderia acontecer depois, sentou no colo dele, deixando a taça de vinho que estava em sua mão cair pelo tapete do quarto e o beijou. Mesmo surpreso, correspondeu o beijo na mesma intensidade. Por entre o beijo, ele riu e mordeu o lábio inferior da mulher.
— …
— O que você quer? — perguntou ao pé do ouvido.
— Quero você.
— Mas o que você quer que eu faça?
— O que você quiser.
— O que eu quiser? — perguntou novamente e concordou com a cabeça.
— Qualquer porra que você quiser.
As palavras sujas de só deixavam com ainda mais vontade de tê-la para si.
“Puta merda, ela já estava molhada”, pensou quando a tocou por cima da calcinha fina. ficou imóvel, mas seu coração batia forte e parecia aumentar cada vez que apertava sua intimidade. abriu mais as pernas e gemeu, fazendo arrepiar com aquele som. Mexeu seus dedos dentro dela de novo, só que dessa vez mais rápido, e com o polegar fazia cada vez mais pressão em seu clitóris enquanto beijava seu pescoço.
— Porra, .
— O que é, ? O que você quer?
— Quero que você me coma, porra — praticamente gritou, mas sua fala foi cortada por outro gemido.
beijou seu pescoço e emanava desejo. Tudo aquilo só o deixava ainda mais louco de tesão por ela, e seu pau estava tão duro que começava a doer.
enroscou as pernas ao redor da cintura de , esfregando ainda mais sua intimidade nas mãos do italiano. Ele riu e levantou-se da cadeira, jogando-a na cama sem nenhuma delicadeza. tirou o vestido verde escuro que ela usava sem dificuldade, deixando-a somente com a pequena calcinha de renda que já estava encharcada. Enquanto distribuía beijos por todo o colo da mulher, subiu até o seu ouvido.
— Fica de quatro pra mim — mandou, e assim fez.
bateu em sua bunda, fazendo-a gemer e, sem nenhum aviso, já estava dentro dela. reprimiu um grito e ele puxou seus cabelos.
— Eu sei que você quer... Grita, porra!
A mulher estremeceu de tesão e gritou. gemeu baixo e começou a ir mais rápido. queria que ele entrasse nela em qualquer posição – ela só queria ser dele. gemeu com as investidas de e começou a se masturbar ao mesmo tempo em que ele entrava e saia. Esfregava seu clitóris rapidamente e com força, assim poderia gozar junto dele. gemeu rouco e eles chegaram ao ápice juntos.
desabou na cama e ele caiu por cima dela, fazendo carinho em sua cintura. O silêncio preencheu o quarto, mas, mesmo com ele, os corpos dos dois estavam gritando um pelo outro. a beijou calmamente, mas um sorriso maldoso instalou-se em seu rosto.
— Eu disse que você ainda ia ser minha, Dolce.
— Faça essa semana valer a pena, — sussurrou e colocou sua cabeça no peito de , recebendo um beijo no topo da sua cabeça.
queria gritar que amava , mas não o fez.
DIAS DEPOIS
— Você vai mesmo embora, ?
— Eu preciso ir, . Eu tenho uma empresa…
— Você sabe que eu jamais pediria para você deixar sua empresa, . Você sabe o que eu quis dizer.
encarou e sentiu lágrimas molharem seu rosto. Ele estava falando sobre o noivado dela.
— Não significou nada para você, ? Nada?
— Não diga isso. Por favor, . Não diga.
— Você vai embora de novo, . Apenas diga dessa vez e não por uma mensagem ridícula dizendo que irá se mudar e outra que está noiva.
— Você sabe por que eu mandei mensagem, não sabe?
— Porque eu sou um nada para você, .
— Porque era só eu escutar a sua voz que eu mudaria de ideia, ! Largaria Joshua, noivado, tudo!
Pela primeira vez, ficou sem palavras. Ele amava , mas tinha imensas dúvidas se o sentimento era recíproco.
— Eu amo você, droga! Sempre amei, . Ninguém nunca me tocou como você, e nem é sobre sexo que estou falando. É sobre o conjunto de coisas que você me faz sentir e eu não confio em mim amando você, . Eu preciso ir porque preciso terminar tudo com Joshua e fazer as coisas do jeito certo. Eu quero voltar inteira para você, .
— Você não precisa voltar inteira para mim, — o encarou sem entender. — Vamos juntos. Vamos juntos para Milão.
sorriu e beijou . Ela nunca tinha se sentido daquele jeito. Ninguém nunca a tinha feito se sentir como ele havia feito. Ninguém nunca a amaria como a amava. Assim como ninguém nunca o amaria como amava.
Fim
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