20. Chloe or Sam or Sophia or Marcus

Finalizada

Capítulo Único

null estava sentada no sofá de seu pequeno apartamento, perdida em pensamentos enquanto o crepúsculo banhava o espaço com uma luz suave. Era uma daquelas noites em que as memórias do passado se misturavam com o presente, criando um turbilhão de emoções difíceis de ignorar. Ela havia passado por tantas mudanças, mas ainda assim, as lembranças de null nunca a deixavam.
— Por que sempre acaba assim? — null murmurou para si mesma, observando a xícara de chá esfriar em suas mãos.
As lembranças de null eram como um filme que se repetia em sua mente. Eles haviam se conhecido na faculdade, quando ele era um jovem cheio de sonhos e ela, uma garota apaixonada por fotografia. As tardes passadas juntos no parque, as noites em claro discutindo sobre a vida e o futuro, tudo parecia tão distante agora.
null fechou os olhos, permitindo que uma lembrança específica a consumisse. Era uma noite de verão. Eles estavam sentados na varanda do apartamento de null, observando as estrelas. null estava inquieto, o que não era incomum, mas naquela noite, havia uma tensão diferente no ar.

null, eu preciso te contar uma coisa. — null disse, quebrando o silêncio. Seus olhos estavam fixos no céu, evitando o olhar de null.
— O que foi, null? — ela perguntou, tentando manter a calma.
— Eu... Eu estou lutando contra algo há muito tempo — ele começou, a voz vacilante. — Eu preciso de ajuda, mas não sei se consigo continuar assim.
null sentiu um nó se formar em seu estômago. Ela sabia que null tinha seus demônios, mas não imaginava a profundidade da dor que ele estava carregando.
— Estou aqui para você — ela disse, tentando esconder a preocupação em sua voz. — Nós podemos enfrentar isso juntos.

Mas as coisas não eram tão simples. null precisava mais das drogas do que de null, e essa realidade começou a corroer o relacionamento deles. null tentou ser forte, mas cada dia que passava a deixava mais exausta.
As brigas se tornaram mais frequentes. Uma noite, depois de uma discussão particularmente intensa, null saiu batendo a porta. null ficou sozinha, lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Se você quer partir o meu coração gélido, só diga: “Eu te amava do jeito que você era” — ela sussurrou para o vazio, ecoando as palavras que null havia dito antes de sair.

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null decidiu visitar o parque onde passava tanto tempo com null. Sentada em um banco, ela observava as crianças brincando, os casais caminhando de mãos dadas. Aquele lugar estava repleto de memórias.

Flashback:


Olha só, null! — null gritou, apontando para um cachorro correndo atrás de uma bola. — Parece com o cachorro que a gente viu na feira, semana passada.
null riu, segurando a mão de null.
— Você se lembra de cada detalhe, não é?
— Claro, cada momento com você é especial — ele respondeu, beijando sua testa.


De volta ao presente, null sentiu uma lágrima escorrer pelo rosto. Ela se levantou e caminhou lentamente até a árvore onde eles costumavam se sentar. Encostou-se no tronco, sentindo a casca áspera contra a palma da mão. Ela se lembrou de como null costumava esculpir pequenos corações na casca da árvore com seu canivete, deixando pequenas marcas de seu amor jovem e imortalizado.

❌️❌️❌️


De volta ao apartamento, null recebeu uma mensagem de um número desconhecido. Hesitante, abriu a mensagem e viu uma foto de null, sorrindo ao lado de uma mulher que parecia familiar. Ao lado da foto, uma mensagem simples: ”Ele se foi, mas queria que você soubesse que te amou até o fim."
null parou, sentindo o mundo ao seu redor desmoronar. Ela reconheceu a mulher na foto - era Sophia, uma amiga em comum que tinha se afastado quando null desapareceu da vida de todos. Com as mãos tremendo, ela digitou uma resposta: "Como? Quando?"
Sophia respondeu rapidamente: "Há alguns meses. Ele lutou até o fim. Deixou uma carta para você."

null encontrou-se novamente no parque, agora com Sophia ao seu lado. Em suas mãos, a carta de null. As palavras dele eram um misto de desculpas, arrependimentos e amor eterno. Ele explicava suas lutas, seus medos, e como null sempre foi sua força, mesmo quando ele estava fraco.

"Eu sempre te amarei, null. Você foi meu farol na escuridão. Perdoe-me por não ser forte o suficiente. Sempre me perguntei como teria sido se eu tivesse lutado mais. Cuide-se. Ame. Viva. Por nós."


null sentiu uma onda de emoções - tristeza, alívio, amor - tudo misturado. Com Sophia ao seu lado, ela chorou, não apenas pela perda de null, mas pela liberação das lembranças que a consumiam. Ela sabia que, finalmente, poderia seguir em frente, não mais assombrada pelo passado, mas fortalecida por ele.

— Obrigada por ter vindo, Sophia. Significa muito para mim — null disse, enxugando as lágrimas.
Sophia a abraçou apertado.
null amava você de verdade, null. Ele sempre falava sobre como você era forte, como o fazia querer ser uma pessoa melhor.
null sorriu entre as lágrimas.
— Eu queria que ele tivesse encontrado a força dentro dele.

null decidiu passar mais um tempo no parque, sozinha. Caminhou até o lago onde ela e null costumavam andar de barco. Sentou-se na beira do lago, jogando pedrinhas na água, vendo as ondulações se espalharem.

Flashback:


— Vamos remar até o meio do lago? — null perguntou animado, já pegando os remos.
— Claro, por que não? — null respondeu, sorrindo.
Eles remaram até o meio do lago, onde null parou e olhou profundamente nos olhos de null.
null, eu te amo mais do que qualquer coisa neste mundo. Prometa que nunca esquecerá isso, não importa o que aconteça.
— Eu prometo, null —  null respondeu, sentindo as lágrimas de felicidade escorrerem pelo rosto.


De volta ao presente, null se perguntou se null sabia, naquele momento, o quanto ele a deixaria marcada para sempre.
E naquele momento, sob o mesmo céu estrelado que ela e null haviam compartilhado tantas vezes, null encontrou paz. Ela levantou-se do banco, e deu o primeiro passo para uma nova vida, sabendo que, embora null não estivesse mais fisicamente presente, seu amor e suas lembranças sempre fariam parte de quem ela era.
De volta ao apartamento, null sentiu uma energia renovada. Ela começou a redecorar o espaço, enchendo as paredes com novas fotos que capturavam sua jornada de cura e crescimento. Cada imagem representava um passo em direção à superação da dor e à aceitação do passado.

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Meses depois, null estava em uma galeria de arte, admirando as obras expostas. Uma das fotos era de null, tirada por ela em um dos muitos dias que passaram juntos. Ela sentiu uma presença ao seu lado e se virou para ver John, um amigo comum de longa data.
null, faz tempo que não nos vemos — John disse, com um sorriso triste.
— É verdade, John. Como você está? — null perguntou, com um sorriso melancólico.
— Bem, melhorando aos poucos. Essa foto de null é incrível. Ele sempre teve esse brilho nos olhos quando estava com você.
null assentiu, sentindo a dor misturada com a alegria das lembranças.
— Sim, ele era uma pessoa especial.
John colocou a mão no ombro dela.  — Eu queria te agradecer por estar ao lado dele até o fim. Ele precisava de você mais do que jamais admitiu.
null sorriu, com lágrimas nos olhos.
— Eu sei, John. E eu também precisava dele.
— Você ainda tem falado com os outros? — John perguntou, referindo-se ao grupo de amigos que null e null costumavam frequentar.
— De vez em quando. Acho que todos nós estamos tentando lidar com isso à nossa maneira. Sophia me ajudou bastante recentemente — null respondeu.
— Bom saber que você não está sozinha. Às vezes, eu me pego pensando em todos os momentos bons que compartilhamos. É difícil acreditar que ele se foi. — John disse, com a voz embargada.
— Sim, é. Mas de alguma forma, sinto que ele ainda está comigo, através das memórias e do amor que compartilhamos. Ele sempre será uma parte de mim. — null disse, com um sorriso triste.

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null continuou sua vida, mas agora com um novo propósito. Ela se dedicou à fotografia, capturando momentos de vulnerabilidade e beleza, inspirada pelo amor que compartilhava com null. Cada clique da câmera era uma homenagem a ele, uma lembrança de que o amor verdadeiro nunca morre, apenas se transforma.
null decidiu organizar uma exposição de suas fotos, intitulada "Reflexões e Despedidas". A galeria estava repleta de imagens que capturavam a essência de suas jornadas pessoais e emocionais, desde os momentos de felicidade pura até as profundezas da dor e da perda.
Na noite de abertura da exposição, null estava nervosa, mas também esperançosa. Ela queria que as pessoas sentissem a intensidade de suas emoções através de suas fotografias, que entendessem a história de amor e perda que a havia moldado.
Enquanto circulava pela galeria, null avistou uma figura familiar. Era um homem de meia-idade, com cabelos grisalhos e um olhar pensativo. Ele estava parado em frente a uma foto de null, olhando fixamente para a imagem.

— Olá, posso te ajudar? — null perguntou, aproximando-se dele.
O homem virou-se para ela, com os olhos cheios de lágrimas.  — Você deve ser null. Eu sou o pai de null.
null ficou surpresa e emocionada.  — Senhor Williams, é um prazer conhecê-lo. Eu não sabia que viria.
— Eu vi o anúncio da exposição e soube que precisava vir. null sempre falava de você com tanto amor. Eu queria ver o mundo através dos seus olhos, entender melhor o que meu filho viu em você e nas suas fotografias — ele disse, a voz trêmula.
— Obrigada por vir. null significava tudo para mim. Espero que essas fotos possam transmitir um pouco do amor e da dor que compartilhamos — null respondeu, com lágrimas nos olhos.
— Você conseguiu, null. Eu sinto que estou conhecendo uma parte do meu filho que nunca entendi completamente. Obrigado por compartilhar isso conosco — disse o pai de null, abraçando-a.

A exposição foi um sucesso. null recebeu elogios de críticos e visitantes, mas o que mais a tocou foram as histórias pessoais que as pessoas compartilharam com ela. Muitos haviam passado por perdas semelhantes e encontraram consolo e esperança em suas fotos.
No final da noite, null estava sozinha na galeria, olhando para a última foto de null. Era uma imagem dele sorrindo, com os olhos brilhando de amor e esperança.

— Você conseguiu, null. Nós conseguimos — ela sussurrou, sentindo uma paz interior que não sentia há muito tempo.

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null sentiu que finalmente poderia seguir em frente. Ela sabia que null sempre estaria com ela, nas memórias, nas fotografias e no amor eterno que compartilhavam. Ela decidiu viajar, explorar novos lugares e capturar novas histórias com sua câmera.
Em sua primeira viagem, null visitou uma pequena cidade costeira, onde as ondas batiam suavemente na praia e o pôr do sol pintava o céu com tons de laranja e rosa. Ela encontrou um café local, cheio de vida e risos, e decidiu sentar-se para observar.
Enquanto saboreava um café, null notou um homem sentado em uma mesa próxima, desenhando em um caderno. Ele parecia concentrado, mas havia uma tristeza em seus olhos que null reconheceu. Quando ele olhou para cima e seus olhos se encontraram, ambos sorriram timidamente.

— Desculpe, não pude deixar de notar seu caderno de desenhos. Você é artista? — null perguntou, curiosa.
— Sim, mais ou menos. Eu gosto de desenhar para lidar com algumas coisas — ele respondeu, fechando o caderno e olhando para null. — E você? Parece uma fotógrafa.
— Sou, sim. Estou viajando e capturando histórias. Acho que a arte nos ajuda a entender e processar nossas experiências — null disse, sentindo uma conexão instantânea.
— Com certeza. Meu nome é Miguel, e você? — ele perguntou.
null. É um prazer conhecê-lo, Miguel — ela respondeu, estendendo a mão.

null e Miguel passaram a tarde conversando, compartilhando suas histórias de perda e cura. Ambos estavam em jornadas pessoais de redescoberta, e sentiram que haviam encontrado um espírito afim. Decidiram explorar a cidade juntos, capturando momentos e desenhando cenas que lhes tocavam o coração.
Enquanto o sol se punha, null sentiu que estava começando uma nova fase de sua vida. Ela sabia que null sempre faria parte dela, mas também percebeu que estava pronta para abrir seu coração novamente, para novas experiências e conexões.
Naquela noite, de volta ao seu quarto de hotel, null pegou um caderno e começou a escrever uma carta para null.

"Querido null,

Hoje conheci alguém especial, alguém que entende a dor e a beleza da vida como você. Sinto que estou finalmente começando a viver de novo, a encontrar a alegria nos pequenos momentos.
Sempre carregarei você comigo, em cada foto que tiro, em cada memória que revisito. Mas sei que você gostaria que eu fosse feliz, que eu seguisse em frente.
Obrigado por me mostrar o que é o amor verdadeiro. Obrigado por ser minha luz na escuridão. Eu te amarei para sempre, mas estou pronta para seguir em frente, para viver plenamente, por nós dois.

Com todo o meu amor,
null"


null sentiu uma sensação de alívio ao terminar a carta. Ela sabia que null estaria sempre com ela, mas também sabia que era hora de abrir seu coração para novas possibilidades.
Na manhã seguinte, null acordou com uma sensação de paz e esperança. Ela olhou para o sol nascendo sobre o mar, sentindo-se renovada e pronta para o que o futuro reservava.
Com a câmera em mãos e o coração aberto, null partiu para capturar novas histórias, sabendo que cada passo a levaria mais longe na sua jornada de cura e descoberta.
null encontrou em sua arte uma forma de transformar a dor em beleza, de honrar a memória de null enquanto abraçava o futuro. Sua jornada mostrou que o amor verdadeiro nunca morre; ele se transforma, nos fortalece e nos guia para novas possibilidades. E assim, null seguiu em frente, vivendo cada dia com coragem e esperança, carregando null em seu coração e encontrando novas razões para sorrir.




Fim



Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Ai ai essa Taylor só faz a gente sofrer, aff. hahahaha Espero que goste e não esquece de comentar, ok?

ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.