Capítulo Único
Dentro daquele avião, eu fiquei me perguntando o quanto aquela nossa história era louca e ao mesmo tempo tão emocionante.
Conheci no colegial, na época até tentamos um relacionamento, mas não deu certo, mas mesmo assim continuamos próximos. O tempo passou e não nos afastamos, sempre que a gente se encontrava percebíamos o quanto a nossa química era forte.
Começamos um relacionamento aberto, sem problemas ou cobranças. Sempre dávamos um jeito de ficar juntos quando a saudade apertava ou quando a carência batia. me conhecia mais do que qualquer outra pessoa; sabia os meus gostos, o que me fazia bem, o que me irritava...
Me mudei para o Rio de Janeiro e ele continuou morando em São Paulo, me formei em direito e ele odontologia e apesar da distância, ambos estavam presentes na vida um do outro.
Sempre nos víamos nas férias, já estávamos acostumados a passar no mínimo uma semana juntos em algum lugar que a gente ainda não conhecia.
Só que existem momentos em que a saudade aparece e bate de uma forma que não dá pra explicar, e foi exatamente isso que me fez viajar para São Paulo, sem me programar, só para vê-lo.
Decidi fazer uma surpresa e viajar sem avisar. Não tinha certeza se aquela era a melhor ideia ou não, mas eu queria muito que daquela vez fosse diferente. Cheguei ao aeroporto e peguei um taxi direto para o endereço do , que eu já sabia bem qual era. Meu coração estava acelerado, como o de uma criança que estava com medo d ser pega fazendo algo de errado.
Ele autorizou a minha subida e logo me vi dentro daquele elevador, o mês que eu me agarrei inúmeras vezes dentro dele, com . Quando estávamos dando nossos amassos, o tempo parecia voar, mas naquele momento que a ansiedade tomava conta de mim, aquele elevador parecia estar na velocidade mínima, adiando o momento que eu tanto desejava.
- Eu não acredito nisso. – Foi a primeira coisa que ele disse ao me ver.
estava parado na porta, com um sorriso no rosto, sem camisa e com a barba por fazer. Vê-lo em minha frente me trouxa uma alegria imensa, maior que o brilho dos seus olhos. O abracei com toda a minha força, para que ela fosse suficiente para matar toda a minha saudade.
- Surpresa!
- Você não existe, . – Ele disse antes de me beijar.
- Dessa vez a saudade não conseguiu esperar até a nossa próxima viagem.
- Você não existe, amor.
Para a minha sorte era sábado e ele estava de folga, nos amamos conversamos e matamos toda aquela saudade que estava me matando.
- Essa surpresa é mais uma história para gente guardar. – Eu falei quando estávamos assistindo um filme que passava na Globo, mais sem graça que sorvete de flocos. Mas a companhia compensava tudo.
- Eu tomei um susto quando ligaram lá da portaria, quase não acreditei. Mas, eu confesso que amei. – Sorriu pra mim de uma forma que me convidava a sorrir também.
- Só você para me fazer cometer essas loucuras. - Confessei antes de beija-lo.
Nosso fim tarde foi regado à beijos, carinhos e conversas. Era incrível como conseguia deixar qualquer momento mais intenso.
Eu não sei ao certo qual foi a pessoa que disse que duas pessoas que se amam teriam que ficar juntas, namorar, casar e ter filhos. Nosso relacionamento era diferente, mas funcionava de uma forma que eu não conseguia explicar. A gente se amava e vivia a nossa vida normalmente. Qual o problema nisso?
É que nossa relação não precisava de rótulos e nós dois não precisávamos provar nada para ninguém. Éramos felizes do nosso jeito e ai de quem dissesse que o que sentíamos não era amor.
O final de semana passou muito rápido e logo chegou a temida segunda. Eu não consigo calcular o quanto fomos felizes nesses dois dias.
Acordei antes dele e fui embora, se eu pudesse ficaria o olhando dormi para sempre.
- Não sei por que, mas imaginei que você fosse fazer isso.
- Você me conhece tão bem.
- Foi bom te ter aqui.
- A gente se ver por ai.
- E eu espero que seja logo, não vá me abandonar.
- Não pense que eu vou sumir.
- Só fiquei triste porque você não me deu um beijo de despedida.
- Ai que você se engana, não existe despedida pra quem ama.
Conheci no colegial, na época até tentamos um relacionamento, mas não deu certo, mas mesmo assim continuamos próximos. O tempo passou e não nos afastamos, sempre que a gente se encontrava percebíamos o quanto a nossa química era forte.
Começamos um relacionamento aberto, sem problemas ou cobranças. Sempre dávamos um jeito de ficar juntos quando a saudade apertava ou quando a carência batia. me conhecia mais do que qualquer outra pessoa; sabia os meus gostos, o que me fazia bem, o que me irritava...
Me mudei para o Rio de Janeiro e ele continuou morando em São Paulo, me formei em direito e ele odontologia e apesar da distância, ambos estavam presentes na vida um do outro.
Sempre nos víamos nas férias, já estávamos acostumados a passar no mínimo uma semana juntos em algum lugar que a gente ainda não conhecia.
Só que existem momentos em que a saudade aparece e bate de uma forma que não dá pra explicar, e foi exatamente isso que me fez viajar para São Paulo, sem me programar, só para vê-lo.
Decidi fazer uma surpresa e viajar sem avisar. Não tinha certeza se aquela era a melhor ideia ou não, mas eu queria muito que daquela vez fosse diferente. Cheguei ao aeroporto e peguei um taxi direto para o endereço do , que eu já sabia bem qual era. Meu coração estava acelerado, como o de uma criança que estava com medo d ser pega fazendo algo de errado.
Ele autorizou a minha subida e logo me vi dentro daquele elevador, o mês que eu me agarrei inúmeras vezes dentro dele, com . Quando estávamos dando nossos amassos, o tempo parecia voar, mas naquele momento que a ansiedade tomava conta de mim, aquele elevador parecia estar na velocidade mínima, adiando o momento que eu tanto desejava.
- Eu não acredito nisso. – Foi a primeira coisa que ele disse ao me ver.
estava parado na porta, com um sorriso no rosto, sem camisa e com a barba por fazer. Vê-lo em minha frente me trouxa uma alegria imensa, maior que o brilho dos seus olhos. O abracei com toda a minha força, para que ela fosse suficiente para matar toda a minha saudade.
- Surpresa!
- Você não existe, . – Ele disse antes de me beijar.
- Dessa vez a saudade não conseguiu esperar até a nossa próxima viagem.
- Você não existe, amor.
Para a minha sorte era sábado e ele estava de folga, nos amamos conversamos e matamos toda aquela saudade que estava me matando.
- Essa surpresa é mais uma história para gente guardar. – Eu falei quando estávamos assistindo um filme que passava na Globo, mais sem graça que sorvete de flocos. Mas a companhia compensava tudo.
- Eu tomei um susto quando ligaram lá da portaria, quase não acreditei. Mas, eu confesso que amei. – Sorriu pra mim de uma forma que me convidava a sorrir também.
- Só você para me fazer cometer essas loucuras. - Confessei antes de beija-lo.
Nosso fim tarde foi regado à beijos, carinhos e conversas. Era incrível como conseguia deixar qualquer momento mais intenso.
Eu não sei ao certo qual foi a pessoa que disse que duas pessoas que se amam teriam que ficar juntas, namorar, casar e ter filhos. Nosso relacionamento era diferente, mas funcionava de uma forma que eu não conseguia explicar. A gente se amava e vivia a nossa vida normalmente. Qual o problema nisso?
É que nossa relação não precisava de rótulos e nós dois não precisávamos provar nada para ninguém. Éramos felizes do nosso jeito e ai de quem dissesse que o que sentíamos não era amor.
O final de semana passou muito rápido e logo chegou a temida segunda. Eu não consigo calcular o quanto fomos felizes nesses dois dias.
Acordei antes dele e fui embora, se eu pudesse ficaria o olhando dormi para sempre.
- Não sei por que, mas imaginei que você fosse fazer isso.
- Você me conhece tão bem.
- Foi bom te ter aqui.
- A gente se ver por ai.
- E eu espero que seja logo, não vá me abandonar.
- Não pense que eu vou sumir.
- Só fiquei triste porque você não me deu um beijo de despedida.
- Ai que você se engana, não existe despedida pra quem ama.