Era uma vez um menino chamado null. Ele era muito legal, sabe, e morava numa casa toda arrebentada, mas como era um bêbado, muito gatinho por sinal, ele nunca teve tempo de reparar os danos que tinham na sua humilde residência.
Um belo dia ele conheceu uma garota chamada null e se apaixonou, mas ela disse que somente ficaria com ele se este parasse de beber.
Então ele decidiu ir ao AAGA (Atendimento aos Alcoólicos Gatinhos(as) Anônimos). Chegando lá, null avistou três pessoas: Um loirinho com uma PEQUENA cratera no rosto, outro loirinho anão que tentava alcançar uma garrafa de bebida no balcão e uma guria morena que tava comendo um Talento verde.
Aí de repente aparece uma gorda baixinha com muitas espinhas no rosto e que parecia ter levado um banho de óleo de tão engordurada que era aquela face...
A velha, quer dizer, senhora mandou eles entrarem muito simpaticamente dizendo: “Anda logo bando de bêbados desocupados! Eu poderia estar matando, roubando ou fazendo coisa melhor, mas não, estou aqui com esses idiotas...” e ainda disse que iam fazer terapia em grupo, mas o anão ficou emburrado porque, como ele disse, era muita humilhação ficar perto de pessoas tão grandes.
Depois de 5 horas ouvindo e levando cuspes daquela simpática velha na cara, eles saíram conversando de lá:
“Vocês se sentem melhor ouvindo aquela pessoa falando?” null disse cismado.
“Eu não sei vocês, mas eu me sinto bem sim...” Disse o anão, ops, Dougie, como ele mesmo se apresentou depois.
“Hum... Eu também, já que eu não tenho mais o que fazer na minha vida... Minha namorada terminou comigo por causa da bebida...” Ia dizendo o da cratera no rosto, Tom.
Quando ele terminou de dizer isso, null se lembrou de null e saiu correndo pra dizer a ela que já estava curado.
Como os outros bêbados, digo, colegas de AAGA não tinham mais o que fazer, foram todos juntos com ele. Ah! A guria que tava com eles é muda, mas como será que ela fez a terapia em grupo? É um mistério. E como eles descobriram que ela se chamava null? Ela escreveu num papel. Sinistro.
Então, chegando à casa de null, eles conheceram a null que estava tentando arrumar a instalação elétrica da casa, mas ela era meio, leia-se muito lesada. null levou um choque e desmaiou, caindo nos braços de null. Ele ficou desesperado e os outros não sabiam o que fazer então de repente null levanta e da um soco em null, que acorda e, achando que quem bateu nela foi null, ela deu um beijo super caliente nele, num modo de agradecê-lo.
Todos ficaram admirados com a cena muito romântica, mas Tom, lembrando que a casa ainda estava em péssimas condições, ligou para um amigo seu que era pedreiro para cobrar um favor, não sei qual, que ele lhe devia.
Nem deram dois minutos que passaram e de repente, um cara que muito bonito, leia-se: gostoso, entra pela porta e diz: “Não temam o perigo donzelas. Mister null-Delicinha-Fofosa-null esta na área!"
Todos ficaram boquiabertos, pois a roupa da pessoa era nada mais nada menos que uma calça Jeans suja e desbotada, um chinelo velho e um capacete daqueles do tipo pedreiro mesmo...
A mudinha deu um treco e desatou a chorar e gritar tipo: “Me dá um autógrafo! Por favor! Eu te amooooooo!!!!!!!!!”. Depois dessa demonstração de afeto, ninguém sabia como null tinha voltado a falar, particularmente nem eu. Deve ser aqueles olhos azuis, braços fortes, barriga sarada... Ai! Eu num disse, mas ele tava SEM CAMISA, morri.
“Porque você está pedindo autógrafo pra ele null?” Perguntou Dougie.
“E como você está falando, dude??” Tom perguntou curioso.
“Ué gente! Ele não é do Village People?! Primeiro por esse nome e depois por essa roupa, ou falta dela, SEXY!!!” null disse ainda vidrada no Tanquinho-Totoso.
“Nossa gata, não sabia que eu era tão gostoso assim, brincadeira, eu sabia sim, mas eu não sou do YMCA não!” Disse null.
Bom enquanto se desenrolava essa conversa produtiva sobre a vida do pedreiro, null e null estavam se pegando no canto já que ele pediu a ela em namoro sem ninguém ouvir...
Depois de tudo resolvido e da casa consertada, null chamou null para sair, Tom e Dougie, solteiros e sem nada pra fazer, ignoraram os conselhos da velha do AAGA e foram encher a cara por ai. Já null e null continuaram se pegando e ao mesmo tempo tentando saber a quem eles agradeceriam pela cura de null, sendo isso um mistério. O que será então que há senhora espinhenta disse nos AAGA que fez com que null se curasse da bebedeira? Boa pergunta...