All The Small Things

Escrita por Mila Poynter l Betada por Japeka


Capítulo 1. Home Sweet Home

- Dá pra vocês arrumarem essa bagunça logo? A e a já devem estar chegando! - dizia nervosa para seu irmão e seus amigos de banda, que não saíam da sua casa.
- Ah , se fecha, até parece que elas vão se importar de uma baguncinha, nem dá pra notar... – respondeu. Na verdade a casa estava uma baderna. Estavam todos os meninos da banda esparramados pelo chão da sala após um ensaio, eles diziam que tinham que se preparar muito para fazer sucesso e não saíam da casa de , pois havia um porão só para eles ensaiarem, com seus instrumentos e tudo. Eles estavam vendo Tartarugas Ninja, como sempre, e acabaram derramando comida por todo canto, até os mais improváveis.

e eram as melhores amigas de , e tinham saído de Londres para fazer um intercambio no Brasil. Elas eram amigas de infância, mas fazia anos que não se viam, e agora estavam voltando, portanto queria deixar tudo arrumado para sua chegada, afinal, o nome de deveria ser mudado para Limpeza e Organização, só dica de passagem. [n/a: ta mais parecendo nome de empresa que vende produtos de limpeza, mas tudo bem, isso a gente deixa em off certo? ;) ]

- Ai ai gente, to tão ansiosa pra ver as meninas de novo, faz tanto tempo... Será que elas mudaram muito? – indagava com os meninos, ela realmente estava muuuuito ansiosa pra chegada das meninas, não é pra menos né, qualquer um ficaria se fossem suas melhores amigas, DE INFÂNCIA.
- Pra falar a verdade, sabia que eu também to curioso pra saber como as meninas estão agora!? Será que elas estão mais bonitas? Com corpão e tudo? – perguntava fazendo cara de pensativo, só a cara porque pensar que era bom NADA.
- Há, fala sério, a bonita? Só se for em outro planeta. Vocês não se lembram como elas eram quando criança? A até que pode ser que mudou um pouquinho... mas a ? – ele riu, ainda mais vendo a cara de de reflexão. Realmente as meninas não eram lá tão bonitas quando criança, mas fazer o que né? É como dizem, as coisas mudam e o mundo dá voltas [/sério?naodiga.
- Cala a boca , esqueceu que foi você que tirou o ‘bv’ dela? Ta que vocês eram super crianças, mas mesmo assim...
- Ah meu, mas é diferente, era só uma brincadeira, você sabe que a gente só era bons amigos. Afinal o que eu mais gostava nelas, principalmente a é que elas nunca foram daquelas meninas cheia de frescurinhas e não me toque. Pelo contrario, a gente se divertia bastante juntos. Elas conseguiam ser delicadinhas como meninas, e ainda sem frescuras... nunca entendi bem esse lado dela, mas enfim...
- Vocês todos calem a boca, principalmente você , porque eu sei que você ta loquinho pra rever a , pensa que eu não to ligada que você ainda tem uma pequena quedinha – lê-se tombo – pela ? E , se fecha e vai logo buscar as meninas no aeroporto porque senão elas vão ficar fudidas comigo, ouviu bem? Enquanto isso eu vou arrumando aqui a bagunça que você e seus amiguinhos fizeram! Aff, não sei como vocês homens conseguem ser tão relaxados (puff) – bufou de indignação.

No aeroporto...

Os meninos estavam esperando e , e aproveitando para dar uma olhadinha nas garotas que passavam, afinal, como diziam eles, vamos aproveitar já que lugar de avião é no aeroporto... [/ÃAHN?
Ao observarem a movimentação do local, notaram duas meninas que chamaram muito a atenção deles.
- Noooooossa, da só uma olhadinha naquelas duas morenas ali, dude, essa pode entrar pra minha lista. – Dizia babando pelas duas meninas que se aproximavam...
- OOOH lá em casa! – exclamou levando um pedala de e – OUTCH que é?
- Cala a boca dude, e vê como é que se conquista uma garota. – dizia se aproximando das meninas com a maior cara de galã de novela mexicana.
- O que será que um bombom desses ‘ta fazendo fora da caixa? [n:a/ homenagem a você Gabib’s que vive recebendo essas cantadinhas de pedreiros em frente de casa KKK] – disse para as meninas, se achando o garanhão e fazendo elas caírem na risada. Afinal quem não ia rir duma cantada dessas? [n/a: se bem que eu queria uma cantada dessas de um dos garotos do McFLY, ainda mais do , tava de bom tamanho pra mim u-u, FATASSO]
- SE FECHA . To precisando te dar umas aulinhas de cantada hein, desse jeito você me envergonha. – disse enquanto não conseguia parar de rir.
- ? ? – perguntou com a maior cara de que acabara de ver o papa saindo correndo de sunguinha vermelha na sua frente.
- Noooossa, nem reconhece mais os amigos, brigada pela consideração . – diz fazendo bico.
- Cara como vocês estão diferentes! – fala olhando elas de cima a baixo.

estava com uma blusinha apertada, vermelha, escrito ‘Sexy’ e uma blusa de frio fininha por cima, preta, uma calça Jeans clara e seus All Stars, simples mas muito fofa. estava com uma baby look preta escrito ‘ Rock n Roll’ e uma blusa manga comprida branca por baixo, também usava uma calça jeans clara colada, com um Nike todo colorido. Elas tinham o cabelo Liso que chegava mais ou menos na cintura, tinha uma franja de lado e tinha as pontas pintadas de loiro.

– Só faltou crescer, hein .
- Nossa, brigada pela parte que me toca . – o olha com cara de ok-podia-dormir-sem-essa.
Nisso os meninos se aproximaram para ver se havia provado realmente que era o macho da turma e teria conseguido catar pelo menos uma das duas, e acabaram descobrindo tudo, mesmo demorando pra acreditar, principalmente que demoro pra entender a historia toda, mas enfim, eles já estavam acostumados com aquilo.
- Pequena, que saudade que eu tava de você, poxa, finalmente você voltou hein, e você bisnaguinha? Ta cat hein. – disse quando caiu a fixa, abraçando as meninas e fazendo seus comentários fora de hora.

Depois de toda essa enrolação, resolveram voltar para casa.

- MEEEEENINAS que saudade de vocês nenéns – gritava, fazendo o maior escândalo e pulando em cima de , que foi a primeira a entrar na sala.
- PEEQUEEEEENA aaaaaai que saudadee máster de você – imitou , gritando igual ela.
- ! – gritou pulando em cima das duas, fazendo com que todas caíssem no chão.
- MONTINHO! – Os meninos não resistiram.

Após essa recepção super calorosa, as meninas foram desarrumar as malas nos seus respectivos quartos, afinal elas iam passar um tempo na casa de , até encontrarem uma casa para elas. Aproveitando que a casa da amiga era um puta casarão, tinha quarto para dar, vender, alugar, doar, fazer leilão, emprestar e tudo que quiser, e ainda assim só moravam ela e o irmão na casa, se bem que os meninos já estavam praticamente agregados a família, pois dormiam mais lá do que nos próprios recintos.
Os pais deles moravam em outro país, Canadá pra ser mais precisa. Acho que não agüentavam mais ouvir a bagunça que faziam nos ensaios, e resolveram deixá-los sozinhos, porque cá pra nós, eles já estavam bem grandinhos para morar com os pais né? tinha 17 anos e estava com 21. Os pais ainda os bancavam, mas pelo menos era a distância, certo?

e já haviam se matriculado na escola, iam terminar o 3° ano ali mesmo, e para a felicidade delas caíram na mesma sala que . Coincidência não? Ou talvez esteja mais para uma notinha de 100 e um bilhetinho escrito me procure quando quiser, para o diretor, ta acho que só a notinha de 100 libras tava de bom tamanho né? [n/a: parte inspirada em você Milee], mas isso não vem ao caso. O que importa é que as aulas começariam em dois dias, e as meninas estavam ansiosas para rever sua escola.

Depois de contarem como era o Brasil e tudo mais para , resolveram se arrumar para dormir. Os meninos também iriam ficar por ali, era de se esperar. Resolveram colocar os colchões todos na sala e dormir todo mundo junto... coisa que era difícil, pois falavam mais do que a boca.

- GEENTEIN, eu não to com sono. – falou quando e já agitavam o povo pra dormir. – Vamos fazer alguma coisa legal? Descontraída?
- Tipo o que? – pergunta, se animando com a idéia, e olhando com cara de malicia para as meninas.
- Não pensa besteira olha com cara de mãe-disciplinando-o-pirralhinho-trakinas para que corresponde com cara de quem não disse nada. – Que tal a gente fazer um karaokê improvisado? – fala com os olhinhos brilhando.
- Opa, DEMORÉD – responde fazendo pose de mano, estilo oi eu sô do gueto, vai encara?
Os meninos toparam na hora com a idéia, afinal, eles tinham uma banda, e com certeza AMAVAM cantar ou tudo que envolvesse música, coisa óbvia não acha?
- Roubou a boxer do né mocinha. Nossa, ficou bem melhor em você – fala a olhando de cima a baixo. Ela estava usando uma blusa do Star Wars, uma boxer que havia roubado de de sapinho e uma pantufa que ela amava do Rafael das tartarugas ninja. [n/a: Sorry para aquelas meninas que não gostam de sapinho, mas é que eu amooooo mesmo :S ah, e mals aquelas que tmb não gostao de star wars e tartarugas ninja, mas é que são meus vícios, e não só pelos mcguys, é de infância isso ;D ]
- Há, ouviu essa , seduzo mais que você com essa boxer. - , momento ‘oi to me achando’ começou a cantar e dançar – I’m Too Sexy For My Shirt Too Sexy For My Shirt So Sexy It Hurts (quick "And") I’m Too Sexy... Poor Pussy Cat I’m Too Sexy For My Love Too Sexy For My Love Love’s Going To Leave Me And I’m Too Sexy...
Os meninos ficaram a observando cantar e rebolar fingindo estar seduzindo eles e ao mesmo tempo tentava segurar o riso ao contrario das meninas que já caíram na gargalhada, enquanto também a olhava fixamente, absorto em pensamentos.
- Então galerinha, vamos pegando os baldes e uma toalhinha pra secar a babinha que ta caindo? Já deu né?! - tirou os meninos do transe.
- Ok, então que musica vocês querem cantar? – perguntou .
- Que tal can you feel me? – perguntou.
- Eu quero wanna be das spice girls – respondeu.
- Ah não, mil vezes U can’t touch this do Mc Hammer – disse.
- Nossa que clássico – disse lembrando da musica – na minha opinião eu prefiro give it to me baby do OffSpring.
- WOOOW amoo – disse, e sobe no sofá e as duas começam a cantar, com no chão fazendo umas dançinhas engraçadas.
- Give to me baby, aham aham, give to me baby, aham aham, give t… - de repente dá mal jeito no pé e senta no encosto do sofá pra se equilibrar fazendo com que ele virasse e ela caísse. Todos caíram na gargalhada, até ela.
Então do nada, tudo se apaga.
Pausa dramática de todos – ou pausa catastrófica, como preferir. – até que depois de um tempo alguém resolve comentar:

- OSHI, acabo a energia? – pergunta.
- Não , é que o Sol mudou de rota e entrou aqui dentro de casa pra participar da festinha, mas a luz dele é tão forte que cegou a gente, foi isso. – ironizou.
- Ah bom, por um instante pensei que tinha acabado a energia, valeu por me explicar disse. Espero que ele estivesse brincando.
- Aff, no coments – disse.
- AAAAAAAAAAAAH – todos ouviram um grito.
- Oshi que foi? – perguntou.
- Agora que eu vi que acabou a energia. – pausa dramática – eu achei que era porque meus olhos estavam fechados. E EU MORRO DE MEDO DO ESCUROOO – , complô de neurônios do comentou. Cara, é cada um que aparece.
- AI MEU DEUS – gritou.
- É né gente, pelo visto, miou nosso karaokê. Nem queria mesmo. – disse.
- Karaokê são para os fracos, os fortes mesmo vão dormi cedo que nem criancinhas, e são anti-sociais, odeiam se divertir – ironizou.
- Issumemo, então... Pra cama galerinha – exclamou.
Depois dessa brochada total no animo do pessoal, todos foram dormir, porque o dia seguinte seria um novo dia, e a estadia das meninas estava APENAS começando.


Capítulo 2. Party Everyday
(início da narração em primeira pessoa)

Ah, os dias aqui em Londres estão sendo ótimos, acho que já estou me adaptando novamente. Senti muita saudade dos meus bests, e é bom estar com eles de novo. A gente está se divertindo bastante, mas hoje a noite promete, afinal, eu e a vamos receber uma festinha só nossa, to super animada.

O dia passou em um piscar de olhos, preparativos pra cá, uma ajeitadinha pra lá, e tudo saía do jeito esperado, ok, nem tudo, mas pelo menos a maioria, porque claro as coisas nunca saem do jeitinho que a gente quer, certo? Mas mesmo assim a festa iria ficar super MAARA.

A noite chegou, eu estava usando uma batinha amarela com uma fivela em baixo do busto, muito fofa, modéstia parte. Junto com um short que ia até pouco menos da metade de minhas coxas, branco. Estava com meu All star branco também pra combinar, claro. Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, e eu usava uma sombra preta nos olhos com o lápis de olho que não podia faltar. Look básico, mas perfeito para a noite. Os convidados começaram a chegar, e lotar a casa, e olha que eu achei que seria impossível lotar AQUELA casa, porque aquilo não era um imóvel comum, só pelo tamanho devia ocupar um quarteirão inteiro, ta exagerei! Mas mesmo assim, eu não me lembrava de tanta gente assim pra chamar pra festa, e que eu saiba, eu e a conhecíamos praticamente as mesmas pessoas. Mas tudo bem, sempre é bom expandir as amizades e conhecer novos horizontes, certo?
Fui cumprimentar os convidados, até a pessoa mais esperada chegar. ! Sim eu tinha uma pequena quedinha, que pode se considerar pior que tropeço em precipício por ele... Desde pequena, fato... Ta que eu não cresci muito, mas isso a gente deixa em off. Ele havia saído mais cedo para levar os meninos para a casa deles para que pudessem se arrumar, aproveitando para se trocar lá, por isso não pude vê-lo antes da festa.

Ele usava uma blusa esporte-fino branca com listras cinza, uma calça jeans folgada, uns dois números maiores, e um tênis estilo skatista. Eu sei que ele me seduzia de qualquer forma, mas modéstia parte... Ele estava simplesmente GAAATOO naquela roupa.
Os amigos dele entraram atrás, , , , e outro que eu ainda não conhecia. Eles também não estavam muito longe da beleza de . O camiseta polo listrada, com uma calça colada e um fila azul marinho nos pés. (sem ser aquelas de mola oks? Só pra deixar bem claro). O usava uma camiseta também esporte-fino listrada verticalmente, amarela com uma gravata combinando, uma calça colada, mas nem tanto, e seu inseparável all star. estava com uma blusa de frio preta, de capuz, uma calça não muito colada e um tênis preto. Enquanto o amigo – ainda não apresentado – dos meninos, estava com uma camiseta vermelha com listras preta, uma calça colada, seu tênis azul marinho e um chapéu super estiloso preto, e por incrível que pareça era MUITO parecido com o . Se eu não o conhecesse desde pequeno eu juraria que eles eram irmãos ou algo do tipo.

Os meninos se aproximaram para falar comigo e com as meninas, que agora estavam ao meu lado, pois também viram eles chegar e foram ficar mais próximas da entrada para falar com eles.

- HEEY dude, tudo bem? – Perguntou , super fofo como sempre.
- Oi , tudo certinho, e vocês guys como estão? – respondi na maior empolgação, afinal já estava em uma festa, ainda com a presença daqueles meninos – e que meninos – só pode aumentar sua auto-estima, concorda?
- Eae cara! – diz com um SUPER sorriso estampado no rosto, que a propósito ela só dava quando o estava por perto. Hum!
- Hello girls! – diz de um jeitinho meio gay.
- Hi boy! – responde entrando no clima.
- Heeey pequena! – responde dando um beijo estalado nas minhas bochechas, fazendo com que eu sentisse ‘borboletas na barriga’ com apenas qualquer contato com ele.
- MANINHO, só porque é da família acha que não vai morrer por falar com os parentes? – pergunta, fingindo enciumada por ele só ter falado comigo.
- Ah , mals, ‘cê’ sabe que eu te amo né? – Ele tenta disfarçar. – Eae bisnaguinha, tudo beleza na represa? – Ele fala pra que estava perdida no olhar de , que por sua vez estava brisando como sempre. – ? – ele pergunta, percebendo a situação. – Melhor não interromper suas viagens – falou piscando para mim e .
- Ah gente, já ia me esquecendo – interrompe – Deixa eu apresentar meu amigo... O Nome dele é , mas podem chamar de Caramelo.
- Oi gente – ele fala de um jeito super sexy. Pelo menos eu achei, e daí? E pelo visto as meninas também, porque elas estavam com a maior cara de criança vendo doce na vitrine.
- Oii Caramelo – a gente respondeu juntas, estilo aquelas pessoas que se reúnem em rodas para falar de seus vícios, como alcoólatras anônimos. Os meninos riram.

Continuamos conversando, brincando, bebendo, rindo, dançando, e cumprimentando os convidados que chegavam, até que eu resolvi ir para o jardim, respirar um pouco. foi atrás de mim e se sentou do meu lado para conversarmos.

- Eae , em que está pensando? – perguntou ele.
- Ah, só to relembrando como foi esse tempo no Brasil, e como era aqui em Londres antes do meu intercambio. Realmente as coisas mudaram.
- É o que eu diga. Da só uma olhada pra você e pra , daquelas meninas feinhas e pequenininhas viraram essas garotas lindas que são. – ele falou me medindo de cima a baixo, parecido com o dia que nos reencontramos. E eu ri.
- Mas enfim, vamos mudar de assunto. E você , namorando?
Pausa dramática. Acho que ele não esperava por essa
- Ah, bem... você sabe né... enfim, é... acho que vou pegar mais algo pra beber, depois a gente se fala .
Ele simplesmente saiu me deixando com cara de ponto de interrogação.

Fiquei por ali por mais algum tempo, até resolver entrar e curtir a minha festa, e da também, claro...
A festa foi muito boa, curtimos bastante e dançamos muito. Mas no outro dia teríamos que acordar cedo para arrumar tudo pois Terça começaria as aulas. Sim, havia adiado um dia, não sei exatamente porque, mas sempre que é assim a gente nunca reclama, certo? Por mais que eu estivesse ansiosa pra rever minha ‘antiga’ escola, isso podia esperar.


Capítulo 3. First Day of School

É os dias passam rápido. Já fazia três dias exatamente que eu estava em Londres. E hoje já seria meu primeiro dia de aula em uma nova escola.
A gente foi de carro com o , que prometeu ir buscar eu, e no final da aula junto com os meninos para irmos a um ‘luau’ que eles iam fazer na praia, que a propósito, eu esqueci de mencionar, ficava super próximo a casa deles, demais isso né?

O dia correu super bem, as aulas um tédio como em qualquer escola, mas eu já havia feito várias novas amizades, graças a que já conhecia o pessoal.
Mas como dizem que nem tudo é um mar de rosas e o que é bom dura pouco, para estragar meu dia eu vi a pessoa mais insuportável, repugnante, nojenta e idiota que existe na face da terra, e seus clonezinhos. Seu nome era Cloe, uma menina super mesquinha, que se acha a melhor mas não é nada. Nós éramos rivais desde criança, e eu já havia arrumado umas briguinhas com elas, e adivinha quem sempre ganhava? EU lógico, quem mais?

As meninas também odiavam ela e as ‘comparsas’ dela. Vocês sabem né, amigas desde infância, gosto é o mesmo!
E para minha infelicidade ela não estava ali apenas de passagem, NÃO, pior que isso, ela ESTUDAVA ali. É, essa nova vida em Londres ia me trazer muitas historias.
O resto da manhã na escola foi ótimo. Ainda mais quando chegou a hora de ir embora, afinal eu ia ver os meninos de novo. Três dias não dá pra matar a saudade de todos os seus amigos né? Ainda mais quando nem todos moram na mesma casa.

As meninas saíram da sala e foram na frente, eu resolvi dar uma passada no banheiro para checar a aparência, vai saber se eles não resolveriam levar mais um dos seus amigos gatos junto né?! Sempre é bom prevenir.

Quando eu estava indo em direção ao portão, ao descer as escadas da escola, já pude avistar encostado em um dos carros, com sua camiseta vermelha e seu bermudão com estampa do exército, e um tênis de skatista como ele costumava usar. Lindo como sempre, ainda mais com aquele boné virado para trás e sua franjinha caindo em seus olhos.
Pude ver também as meninas próximas, no carro do lado, onde estavam o resto dos meninos, , , e Caramelo.
Eu estava analisando eles de longe até que senti algum retardado esbarrando em mim. Depois que vi quem era me arrependi de tê-lo chingado mentalmente de retardado. Retardado era apelido, pois vi que quem fez isso era, ninguém menos, ninguém mais que Cloe, a idiota em pessoa.

- Se continuar assim você pode concorrer às olimpíadas – não pude agüentar, tinha que comentar isso. E pude vê-la deixar seu ar de superioridade e trocar pra um tom de repulsa ao ouvir meu comentário. Ponto pra mim.

Ela simplesmente me esnobou e saiu, ainda correndo, em direção a saída, esbarrando em mais uma menina – coitada – deixando todas as coisas dela cair. Aff, sinceramente, queria saber pra que tanta pressa!? Me arrependi de minha curiosidade quando vi ela se aproximando de e resolvi me aproximar mais rápido para poder ver o que ela queria com ele. É a curiosidade dos brasileiros contagia.
Ao me aproximar pude notar que havia se aproximado da menina para ajudá-la a recolher seu material espalhado no chão, embalando em uma conversa animada em seguida...
Voltei minha atenção para e Cloe, e pude ouvir um pouco de sua conversa:

- Oi amor, resolveu vir me buscar hoje? – ela perguntou com aquela voz engasgada dela.
- Na verdade eu vim buscar as meninas para um ensaio. – respondeu meio sem graça. Toma mandiocada, pensei comigo mesma. [n/a: essa é pra você priminha]
- Há! Quer dizer que sua bandinha é mais importante que eu? – ela perguntou com um ar de afetada.
- Lógico, a banda é meu futuro - respondeu, não reparando no quebra que havia dado. ‘UUI essa dueu’ eu ria por dentro.
- E eu? Não sou seu futuro ? – ela perguntou quase voando no pescoço dele.
- É também. – ele se deu por vencido, mas pude notar que não era exatamente isso que ele queria falar. Então passei por eles, entrando no carro.
- Demorou, hein pequena, espero que não tenha ido ver nenhum menininho por ai... você ainda está no primeiro dia de aula – ele falou se sentindo o paizão e eu ri alto, ainda mais depois de ver a cara de bunda que Cloe havia feito ao ouvir ele chamando uma garota de pequena, e depois de piorar a cara – e eu achando que era impossível – ao notar QUEM era essa garota.

Nós fomos para a praia, e infelizmente teve que levar a Piranha Rainha junto.
Sentamos na areia e os meninos pegaram os violões e algumas coisinhas para comermos.

- Eae que musica vocês querem que eu cante? – pergunta.
- AIN amor, uma do back street boys, pode ser? – Cloe pergunta, com a maior cara de oi eu sou puta e quero dar pra você.
- Aff garota, se fecha! – respondeu, e eu estava amando aqueles quebras que ele dava nela.
- Já sei. Essa musica vai pra uma das pessoas que sempre consegue me fazer feliz nas horas mais impossíveis, e me conhece mais do que eu mesmo.

Ele começou a cantar com os meninos ‘I wanna hold your hand’ do The Beatles. E sempre olhava pra mim, fazendo com que a Cloe se roesse de ciúmes por dentro.

Oh yeah, I'll tell you something
I think you'll understand
When I say that something
I want to hold your hand
I want to hold your hand
I want to hold your hand


(Oh, yeah, eu direi a você algo
Eu acho que você entenderá
Quando eu digo alguma coisa
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão)


Oh please say to me
You'll let me be your man
And please say to me
You'll let me hold your hand


(Oh, por favor diga pra mim
que você me deixará ser seu homem
E por favor diga pra mim)


You'll let me hold your hand
I want to hold your hand


("Eu quero segurar a sua mão"
Agora deixe-me segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão)


And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling
that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide


(E quando eu te toco, eu me sinto feliz por dentro
É como um sentimento
Que meu amor
Eu não consigo esconder
Eu não consigo esconder)


Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I say that something
I want to hold your hand
I want to hold your hand
I want to hold your hand


(Yeh, você começou isso
Eu acho que você entenderá
Quando eu digo algo
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão)


And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide


(E quando eu te toco, eu me sinto feliz por dentro
É como um sentimento
Que meu amor
Eu não consigo esconder
Eu não consigo esconder)


Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I feel that something
I want to hold your hand
I want to hold your hand
I want to hold your hand
I want to hold your hand


(Yeh, você começou isso
Eu acho que você entenderá
Quando eu sinto algo
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão)


Os meninos tocaram várias musicas, algumas com dedicatórias e outras não. Mas a maioria engraçada, como por exemplo, quando eu fui tocar uma do Green Day e disse: ‘ Ah essa vai pra minha mãe, pro meu pai e pra Xuxa, que eu amo muito’ a caiu na risada e aqueles que conhecem o Google e sabem usar. O resto ficou com cara de peixe que morreu afogado [/ãhn?, pra vocês verem como foi impossível a cara que fizeram.
Mas, eu senti um super clima quando o Caramelo começou a tocar e a não parava de olhar com aquela carinha de xonada para ele. Ainda vou arranjar esquema pra esses dois.

Esse Luau estava perfeito até que a Cloe resolveu dar a volta por cima e dar um beijo em . Confesso fiquei surpresa, mas já era de se esperar, depois de toda aquela melação que ela tava. E no carro a já havia me explicado tudo. Mas o que eu não entendia, era o porquê ele não tinha me contado isso quando eu perguntei. E isso ficou martelando em minha cabeça.


Capítulo 4. I'll be Ok

Já havia escurecido, e então resolvemos voltar para casa, pois o dia seguinte era um novo dia, e teria aula. Fomos deixar a namorada do em casa e os meninos foram embora no próprio carro.

Chegando em casa todos foram se arrumar para dormir. Menos eu, pois estava sem sono. Fui para o jardim que tinha atrás da casa de e fiquei no balanço só pensando nos dias que já haviam se passado desde que cheguei ali, por mais que não fossem muitos, e relembrando uns tempos de infância.

Eu estava um pouco chateada, por causa do que havia descoberto hoje, afinal, eu ainda tinha esperanças de voltar com o . Pois o que nem todos sabiam, era que a gente ficava escondido às vezes quando éramos mais novos.
Me lembrei que certa vez quando estava triste, o chegou em mim e disse que não gostava de me ver daquele jeito, porque eu sempre fora muito feliz, e animada. Então ele iria fazer algo para melhorar minha auto-estima. Pouco tempo depois ele volta com uma musica escrita, chamava-se ‘I’ll be ok’ e disse que sempre que eu estivesse triste ou muito pensativa, até mesmo um pouco chateada com algo, era para eu cantar aquela musica, e me lembrar que ele sempre estaria comigo quando eu precisasse. E por causa disso eu comecei a cantar essa musica.

Eu acho que ele ouviu, pois o quarto dele tinha uma janela em direção a esse jardim, e minutos depois ele chegou lá fora, e sentou-se em outro balanço que havia em minha frente me encarando.
Ficamos um tempo assim, até que ele resolveu perguntar:
- Você está bem? Aconteceu alguma coisa?
- Eu só estava pensando em umas coisinhas aqui, e relembrando nossos tempos de infância. Acabei recordando essa musica, e resolvi cantar, afinal você disse que quando eu estivesse pensativa era pra eu cantar essa musica, e foi isso que fiz. – respondi ele, com um sorriso sincero no rosto, que foi retribuído por um sorriso de lado que ele fazia que eu simplesmente amava. E pude perceber que ele havia se lembrado da mesma coisa quando me ouviu cantar.
- ... ?
- Oi.
- Você gosta mesmo da Cloe? Sinceramente.
- Sinceramente? Não sei mais.
- Por que não sabe? – eu realmente não tinha entendido.
- Qualquer dia você vai entender – ele disse naturalmente.
Nós ficamos ali fora por um tempo, em silêncio.
- Bem, é melhor a gente ir dormir, porque amanhã eu tenho que acordar cedo para ir pra escola, e você tem que ir ensaiar. Porque como diz você, pra ser famoso um dia precisa de treino treino e mais treino. – eu comentei após uns minutos tentando imitar a voz dele e ele riu.
- Concordo com você, então... boa noite pequena! – ele disse, me abraçando pela cintura e dando um beijo estalado em minha bochecha, me encarando muito próximo a meu rosto, fazendo com que pudéssemos sentir a respiração um do outro.
- Boa noite . – Então eu saí, indo em direção ao meu quarto, o deixando lá olhando em minha direção.


Capítulo 5. Happy Birthday

A semana passou em um piscar de olhos. Cloe vivia lá na casa da . Por que será né? Eu já estava adaptada a escola, tão adaptada que não via a hora de chegar o fim de semana, afinal, teria mais uma festinha. ATORON festinhas.

- UHU, 18 aninhos, finalmente! – gritava e pulava.
- UHU, 22 aninhos, INFELIZMENTE! – ironizava. – É, ruguinhas estão a caminho – ele falou entortando a boca de lado, o deixando mais sexy.

Sim, e faziam niver no mesmo mês, quase no mesmo dia. fazia apenas dois dias antes. Então uma festa só para os dois, nada mais justo, certo?

A casa parecia estar mais lotada do que no dia da festa de boas-vindas. Sério, não sei da onde eles conhecem tanta gente. Parecia que as pessoas brotavam do chão. Eles seguiam ao pé da palavra o ditado que diz ‘ Coração de mãe sempre tem lugar pra mais um ‘ só que no caso era a casa deles. Tenso.

Os meninos estavam simplesmente lindos, todos com blusas esporte-fino, e com calça jeans. com calça jeans escura, azul marinho e a blusa vinho e um tênis parecendo um sapo, branco [n/a: for Ree]; com calça marrom, e a blusa branca o tênis da mesma cor que a blusa; com a blusa vermelha com uma gravatinha da mesma cor, a calça preta e seu all starzinho preto também; enquanto , o anti-social usava uma camiseta pólo, verde musgo, e uma calça jeans colada, e um tênis preto. Eles estavam combinando no estilo porque iriam aproveitar para cantar na festa. Nada melhor que no dia do seu niver fazer a coisa que você mais gosta certo? Caramelo, o amigo dos meninos usava uma blusa de frio roxa, com uma calça colada na barra, mas nem tanto, com um Nike no pé, colorido, sua franja estava jogava de lado, como sempre, e atrás do cabelo estava espetado, dando um charme incomparável pra ele.

As meninas estavam lindas também. com um vestido roxo, tomara que caia, com um bolerinho de alça comprida, preto. O vestido vinha até acima do joelho e ela usava um all star de saltinho, baixinho; usava um shorts curtinho com uma meia arrastão por baixo, roxa, que era minha e ela havia pedido emprestado. Uma blusa também roxa de manga comprida e com uma touquinha atrás. E um all star roxo também que ela também havia moqueado de mim; Eu estava com um vestidinho de alcinhas finas, era listrado, lilás e branco, ia pouco acima do joelho, e meio enrrugadinho na cintura. Estava também com um casaquinho branco por cima e um all star branco no pé.
Sim nós estávamos combinando, mas não era nada planejado.

A festa estava ótima, acho que eles tinham assaltado um bar, porque bebida era o que mais tinha ali. Mas quem liga né? [ falo a alcoólatra.]
Eu estava dando muita risada, ainda mais com os bêbados espalhados pela casa.
Eu já tinha dançado até acabar com meus pés, tinha dançado com quase todo mundo. Conhecidos e desconhecidos. Bêbados e sóbrios, mais bêbados que sóbrios, pois era a única coisa que tinha naquela casa... Tá, exagerei. Enfim, MUITA gente mesmo.

Fiquei jogando conversa fora com as meninas para descansar, depois que eles cortaram bolo e tudo, de um jeito bem diferente, porque o parabéns não foi muito comum e o bolo era um tanto estranho, tinha um formato de uma mão mostrando o dedo do meio eu não entendi o porquê, mas fazer o que se meus amigos são assim mesmo?

Estava eu, no maior papo interessante com as meninas até que o Caramelo chegou:
- , eu posso falar com você... Em particular?
- Claro – eu respondi, naturalmente, afinal a gente já havia se tornado muito amigos, por isso não estranhei a atitude dele. E fomos em direção ao jardim da frente, que tinha menos gente.
- , eu te chamei aqui, porque eu não to mais agüentando, e preciso te falar uma coisa. – Ta, agora sim eu comecei a estranhar.
- Pode falar. – eu disse, com um ponto de interrogação estampado em minha cara.
- Eu sei que é estranho o que eu vou falar, mas é que eu fiquei super a fim de você, desde quando os caras te apresentaram. Eles já falavam muito bem de você antes disso, principalmente o e a – nessa hora meu estomago deu um pulo, ao ouvir ele citar o nome de . – e é por isso que eu queria saber se assim... Você não estava a fim de ficar comigo?
- Nossa, por essa eu não esperava – falei a verdade. Parei e tentei assimilar rapidamente o que ele havia acabado de falar. – mas antes que você saiba minha resposta, queria que você soubesse de algo antes. Desde agora já queria ir me desculpando por não poder corresponder isso que você me falou, porque não sei se você sabe, mas eu já sou a fim de outro cara, você até conhece ele, mas prefiro não citar nomes se você não se importar... – ele continuou ouvindo tudo que eu dizia atentamente. – e é por isso que eu acho uma injustiça de ficar com você.
- Eu entendo o que você acha, e tals. Mas eu queria apenas uma chance. Eu não me importo de você estar gostando de outro, mas a gente não pode dizer que não gosta de algo sem experimentar certo? – ele falou com uma cara safadinha que me seduziu total. – Faz assim, pensa no que eu falei, e no final da festa você me responde, o que acha?
- Tudo bem então.
- Mas pensa com carinho ok? – ele deu uma piscadinha. Sim ele estava me seduzindo MUITO. Eu ri muito com o comentário dele.
- Pode deixar que eu penso sim - entrei no embalo. – agora vamos entrar porque eles vão começar a tocar. – falei parecendo uma foquinha, batendo palmas.

Levantamos e fomos em direção a casa.
Lá dentro eu me sentei e fiquei prestando atenção no que o havia me falado, enquanto os meninos tocavam.
Eu observava o jeito de , e lembrei que nunca mais o teria de volta ao meu lado, então pensei ‘ porque não dar uma chance para o Caramelo? Afinal, um dia vou ter que dar essa chance pra alguém? Ele é legal e tudo, e se parece muito com o . Já nos tornamos muito amigos. Por que não ficar com ele? Issumemo, decisão tomada.' eu deixei um sorrisinho transparecer em meu rosto resultante de meus pensamentos.
- Ta feliz por que, posso saber? – sussurrou em meu ouvido, me assustando. Não havia reparado que eles haviam parado de tocar.
- Nada de mais – falei sem graça. E pude ver do outro lado da casa me chamando. – Licença rapidinho, preciso ir ali. – falei pra que ficou curioso pra saber do que se tratava.

Atravessei a casa em direção ao Caramelo, que me esperava. Fomos até a cozinha.
- Eae, já pensou?
- Já sim – respondi e sorri ao vê-lo sorrir também. – bem, já que você diz não se importar por eu estar a fim de outro, por que não dar uma chance a você? Afinal, assim eu termino de esquecer ele, porque eu tenho certeza que entre eu e ele não acontece mais nada. Mas isso é outra historia.
- Fico muito feliz com sua decisão. – ele respondeu me puxando pela cintura e dando um beijo carinhoso em mim, que com o tempo foi sendo aprofundado. Cara, acho que não vou me arrepender de ter dado uma chance pra ele. Separei nosso beijo e olhei para o lado, pois pude ter a impressão que havia alguém nos observando. E virei a tempo de ver saindo da cozinha com cara de desapontado, me deixando confusa do porquê de ele estar assim.

Ficamos mais um tempinho na festa, juntos dessa vez, e o pessoal ficou feliz em saber que a gente estava junto agora. Até o demonstro uma certa ‘alegria’ em ver a gente assim, o que me decepciono mais ainda. Mas tudo bem, eu estava com agora, e isso era o que importava.
Todos foram embora, e a gente organizou a casa para dormirmos. No dia seguinte a gente faria uma faxina na casa.


Capítulo 6. Organizing Ideas

O dia passou rápido. A gente acordou e fomos tomar café da manhã. Os meninos tinham dormido ali, menos . Ele teria que estar no outro dia, cedo em casa, para ver os parentes que iriam chegar de viagem. Mas por mim tudo bem, não sou do tipo de pessoa que fica grudada no ficante, no caso.

A noite chegou em um piscar de olhos, e cada um foi para seu respectivo quarto para descansar. Eu estava deitada em minha cama ouvindo musica quando a vem me fazer uma visitinha.

- HEEY ! – invadiu meu quarto. – Teria como você me explicar o porquê da senhorita estar tão quieta?
Realmente eu estava um pouco calada depois das coisas que aconteceram, e esse não era meu normal. Pelo contrário, eu nunca fui de deixar transparecer nada, e não importa o que acontecesse eu estava sempre alegre e faladeira. Mas ultimamente não sei o que estava acontecendo comigo, acho que eu precisava pensar um pouco e colocar as idéias em ordem para ver se eu ficava menos confusa.

- Ah , não é nada de mais. – tentei escapar, mas acho que minha tentativa foi em vão.
- Mocinha, sou sua amiga há muito tempo para a senhora tentar me enganar tão fácil.
- Ok ok! Eu falo. – me dei por vencida, realmente, não era fácil enganar a .
- OOSHI também quero saber. – entrou no meu quarto – Antes que vocês perguntem, eu estava vindo aqui perguntar a mesma coisa, quando ouvi do outro lado você falando isso .
Sério, as vezes eu acho que eu tenho amigas meio videntes.
- Tudo bem, então ‘senta que lá vem historia’- brinquei, fazendo com que só a entendesse, e olha que ela era lerdinha hein, mas fazer o que se eu usava programas brasileiros pra fazer minhas piadinhas internas, sendo que a gente estava em Londres?! Tenso.
- Então, vocês sabem que eu sou a fim do e tudo mais... E hoje eu meio que me decepcionei, sabendo que ele tava realmente namorando e justo com a Cloe. Mas isso é o de menos, eu queria realmente saber o porquê de ele não ter me contado quando eu perguntei. – Continuei falando com as meninas, agora entrando em detalhes e falando sobre minhas conversas com ele. Elas prestaram atenção em tudinho, e depois disse:
- HÁA já sei! – me assustei com o comentário repentino dela. – Já que meu mano e eu somos super bests, eu posso tentar arrancar alguma coisa dele.
- Hum... Você pode também, quando chegar lá tirar o tel do gancho, ae a gente fica ouvindo aqui de primeira mão, que tal?
- AAAAAIN nenéns, é por isso que eu amo vocês, minhas melhores amigas! – Eu disse com um brilho nos olhos. – Minhas amigas são um gênio. E olha que você nem costuma pensar muito, hein ? Londres está fazendo bem pra você... – Nós rimos.
- Tudo pelos amigos. – comentou.
- Amigos são pra essas coisas. – diz, dando uma piscadinha para a gente.

No quarto de ...

- Posso entrar? – pergunta.
- Claro maninha, sempre. – dá uma piscadinha.
- , eu e você precisamos conversar... – fala com a maior cara de mãe. Enquanto apenas a olha com cara de confuso.
- Que papo é esse, ? – Tenta imitar o Arnold. – Falando sério agora, sobre o que você quer conversar?
- Bem, é que eu percebi que ultimamente você está tão quietinho e tals, queria saber se está acontecendo alguma coisa? Se eu posso ajudar... – Ela fala se jogando na cama dele e o olhando diretamente nos olhos, deitada de bruços.
- Não é nada! – Ele afirma, não convencendo a ela.
- (puff) Você e a são idênticos até nisso. – Ela fala brincando, deixando sem entender nada. – Enfim, isso não importa, e você pode ir me falando o que é. São 18 anos de convivência, você precisa treinar muito pra me enganar. – faz uma cara de ‘te esnobo’ deixando sem resposta.
- Tudo bem, eu sei que eu posso confiar em você mesmo. Mas antes, tem que me prometer uma coisa!
- Pode falar.
- Você JURA que não contar pra sobre essa conversa? E de preferência pra mais ninguém.
- OSHI, mas por que exatamente a ?
- Primeiro promete, depois te explico. – Ele falou, já ficando um pouco impaciente.
- Tudo bem, tudo bem. Eu prometo, ela nunca vai ouvir essa conversa através de mim, sem a sua permissão. Agora vai desembuchando logo.
- É que assim... Você nunca soube, mas eu e a ficávamos escondidos, antes dela viajar. Mas depois que ela foi embora eu achei que conseguiria esquecê-la facilmente, afinal, nós nos gostávamos mais como amigos do que como ficantes, pelo menos da parte dela porque da minha eu não posso dizer o mesmo.
- PERA, para o mundo que eu quero descer, – abre a boca. – tá de brincs que vocês ficavam. PERA. Como assim vocês não me contaram nada? – Agora falou fazendo bico.
- Isso é outra historia , pra outro dia. E já é passado também, não vem ao caso. O que interessa é que eu comecei a ficar com a Cloe nessa intenção de esquecer a . Porque não sei se você notou, eu sempre estava procurando alguém que se parecesse com ela, depois que ela foi embora, e a Cloe por ser odiada pela seria a garota perfeita para me fazer esquecer dela, afinal, elas são o oposto uma da outra.
- HÁ, bota oposto. E graças a Deus elas são diferentes, senão a já teria morrido com um tiro na testa.
- , cala a boca. Você quer saber da historia ou não? - falou rindo da matraquisse da irmã, que fez biquinho e depois fingiu passar um zíper e um cadeado na boca, fazendo com que risse mais ainda.
- Continuando... Agora com a volta da eu não sei mais o que eu faço. Eu ainda gosto pra caramba dela, mas foi a Cloe que ficou do meu lado todo esse tempo, e eu estou super confuso.
- AIN maninho, que bad poxa. – fala, sem saber o que dizer. É, por essa ela não esperava.
- E pra minha infelicidade, minhas chances com ela acabaram, agora que ela tá com o Caramelo. Péssima hora eu fui apresentar os dois. Eu sou muito idiota mesmo. Pior que eu não consigo ver os dois juntos, sentir aquela inveja dele, por estar ali abraçando ela, podendo dizer a todos que estão juntos. Eu sempre quis fazer isso, mas me contentava em apenas ficar ao lado dela, mesmo ninguém sabendo, e aturando algumas cantadinhas de uns amigos indevidos que faziam de vez em quando. Mas agora é pior, porque agora ela não está mais comigo, e sim com outro.
- Sinceramente, eu acho que você deveria primeiro colocar as idéias no lugar, porque não dá pra você estar a fim das duas. E quando você souber com quem quer realmente ficar, corre atrás. Se for a , conversa com ela. Se você ficar aí de braços cruzados sem fazer nada, ela não vai surgir do nada ao seu lado, nem que você queira.

E nesse momento eu pude praticamente ver o rosto dele, pensativo, aqueles traços perfeitos em direção ao céu, aonde eu também olhava. Como se tivesse uma espécie de ligação entre a gente, onde eu podia sentir o que ele sentia. Uma espécie de Bluetooth.[n/a: sorry, piadinha interna].

- Pensando bem, é isso mesmo que eu vou fazer – respondeu, e pela sua voz, pude perceber que ele continuava pensativo. Era uma voz calma, e soava leve, não era uma voz totalmente triste, mas também não demonstrava alegria. Era o tipo de voz onde somente os mais próximos entendem. De uma forma que não precisa de palavras pra decifrar como a pessoa se sente, porque por apenas uma palavra ela deixa transparecer tudo o que está sentindo.
- Então, eu vou indo para o meu quarto qualquer coisa você já sabe com quem conversar. Boa noite maninho. – pude ouvir o beijo que ela deu em sua bochecha.
- Boa noite maninha. Ah, obrigado, por tudo.
- De nada anjo. – ouvi a porta bater.

ficou um tempo me encarando, seu rosto demonstrava uma certa alegria, provavelmente por ela saber que a gente talvez tivesse alguma chance, e descobrir nosso ‘segredo’. Mas ao mesmo tempo, ela também notou seu estado, talvez nem tanto quanto eu, que praticamente sentia o mesmo, mas ela tinha uma noção do que estava acontecendo.
Então pude perceber que havia esquecido de desligar o telefone, pois pude ouvir ele cantando baixinho:

- When you're down and lost And you need a helping hand When you're down and lost along the way Just try a little harder Try your best to make it through the day Oh just tell yourself I'll, I'll be ok ( Quando você estiver pra baixo e perdido E precisar de uma mão pra ajudar Quando você estiver pra baixo e perdido no caminho Tente só um pouco mais Tente o seu melhor para terminar o dia Oh, diga a si mesmo Eu vou, eu vou ficar bem )

Sim, era a NOSSA musica. Ele realmente não estava bem. E eu tive uma tremenda vontade de ir lá abraçá-lo, e poder dizer, ‘You're not alone, eu sempre estarei aqui para tudo o que você precisar, pode contar comigo’. Mas eu não podia fazer isso. Mesmo assim, eu senti que ele sabia o que eu queria naquele momento, e foi como se eu o estivesse consolando, porque um silêncio se instalou em seu quarto e eu pude ouvi-lo dizer:
- Eu realmente queria que você estivesse aqui, ou apenas pudesse me ouvir, para você me abraçar e eu saber que eu não estou sozinho.


Capítulo 7. She Always Ruins Everything

Eu havia dormido pensando na noite anterior. E na conversa que ouvi a tendo com o irmão dela. Mas no outro dia levantei um pouco mais animada.

- Bom dia galerinha – desci as escadas correndo pulando em cima de , que se assustou com o peso caindo sobre ele do nada.
- Nossa, ta feliz hoje! Algum motivo especial? – pergunta, com uma curiosidade na voz.
- Sinceramente, nenhuma em especial. Apenas estou feliz não pode? – Respondi, de uma forma brincalhona e fingindo ter sido ‘afetada’ pelo que ele disse, fazendo ele rir.
- Nossa, que mudança de humor. – ele brincou. E eu dei um beijinho em sua bochecha e na de que estava do lado.
estava sentado no sofá, onde eu me joguei deitando minha cabeça em seu colo.
- Bom dia anjo. – Falei sorrindo pra ele.
- Bom dia pequena! – Ele retribuiu meu sorriso. - Hei, posso saber que roupa é essa? Você não pode sair usando roupas desse tamanho com uma casa cheia de marmanjo como essa. – Eu estava com um pijama de shortinho curtinho e colado, parecendo aquelas cuequinhas femininas, azul bebê, e uma blusinha de alcinhas fininhas, da mesma cor, ficava na altura do umbigo, nela tinha o desenho de uma lua e uma estrela.
- Ah, se fecha ! Até parece que eles já não viram coisa pior. – Falei olhando para minhas unhas.
- Esse é o problema. Por eles já terem visto, eles tem uma mente muito fértil para pensar besteiras. – Ele estava pior que meu pai, sério. Eu ignorei seu comentário, afinal a gente cresceu junto, não tinha porquê daquilo. Mas eu como sempre, levei na esportiva, certo?
- As meninas ainda não levantaram? – Perguntei olhando ao redor, e tentando mudar de assunto. Deu certo.
- SHIII, a acordar cedo? É ruim, hein. – respondeu como se eu tivesse perguntado se existia elefante azul ou coisa do tipo.
- Nossa, desculpa então. – Eu ri.

De repente pude ver uma com cara inchada, de camisola, um vestidinho rosinha clarinho, bem curtinho e decotado. Tinha babadinha em volta, o que dava um charme a mais para a camisola. Ela parecia ser bem confortável também. Mas o que não estava nada confortável era a cara de , parecia um psicopata depois de sair de um manicômio porque ficou obsessivo por matar pessoas, caso sério. Sinceramente, do fundo do meu âmago, eu fiquei com muito medo.
[n/a: pra Jamile, que ama falar âmago sempre que se refere a algo BEM profundo]

- Bom dia flor! – Eu arrisquei.
- Bom dia o caralho, só se for pra vocês. Onde já se viu a essa hora da manhã fazendo essa barulheira toda? Até parece que não tem mais ninguém na casa pra dormir. Por falar nisso, que horas são? – Pausa dramática, cérebro processando, carregando, loggin completo.
- 11:30 – falou, quase correndo da casa com medo que ela voasse no pescoço dele por ser o mais próximo.
- PUTA QUE PARIU, por que ninguém me acordou antes? Vocês acham que eu gosto de perde meu dia? Seus irresponsáveis. – Tá, agora ninguém entendeu nada, mas quem é doido de discutir? É como dizem, um louco sempre tem razão, então concordemos com ela.
- Ui, já vi que alguém aqui acordou de mau humor... – arrisca comentar.
- Nem ouse prolongar seu comentário se você tem amor à vida . – Eu disse levando um mult-laser de .

Em seguida pude notar uma , com cara de zumbi, cabelo de leãozinho e uma cara também inchada descendo as escadas. Esta estava com um shorts amarelo, e uma blusinha baby look da mesma cor. Ela passou por nós até a cozinha e simplesmente falou com uma voz fúnebre:
- Eae galera.
- Eae! – Respondemos em uníssono, ainda mais porque estávamos espantados com a diferença de temperamento das duas. Eu e meus amigos. É cada um que arranjo.

Preparamos algumas coisinhas básica pra comer e nos reunimos na sala pra ver um pouco de desenho.
De repente, a campainha toca, e vai atender.
- Oi amor! – Ouvi uma voz aguda da porta e me virei para ver quem era.
- Oi meu anjo... – respondeu de uma forma carinhosa, que me deu inveja. Como eu queria que fosse eu a que estava sendo chamada de anjo. Não apenas como amiga, e sim por termos um compromisso mais sério. Mas já que não é possível, eu fico com meus sonhos.
Ela entrou e se juntou a nós.
- Eae pessoal, o que estão vendo?
- Padrinhos mágicos. – fala com carinha de criança.
- Aff, que infantil. – Ok, quase voei nela essa hora. Todos se viraram pra ela e quase mataram ela com apenas um olhar. Pena que só foi QUASE.
- Nossa, depois dessa vou preparar o almoço. Alguém topa ir comigo? – Do nada todos se levantaram juntos e foram pra cozinha.
- Eu topo! – Ouvi dizer.
- To lá. – disse enquanto saía correndo seguida de .
- Opre, já é. – disse.
- Demorou. – Ouvi gritar já da cozinha.
- Oks, eu dou a idéia e só dá eu aqui, ótimo isso.

Estávamos na cozinha, todos preparando algo de bom para almoçarmos, já que o nosso café da manhã foi simples, devido ao horário em que acordamos.
Sentamos todos na mesa e fomos comer.
Estava um silêncio infernal, quando eu resolvi tacar um pedaço de uma banana que tinha descascado em , que saiu correndo com medo da fruta. Em seguida joga um tomate na cabeça de Cloe, que como sempre, anti-social como era, não gostou nada da brincadeira, mas mesmo assim não agüentou e caiu na risada. Então todos estavam fazendo guerrinha de comida, que feio... Tudo graças a mim, somente por minha autoria.
Acabamos de “comer” e fomos arrumar as coisas, afinal estava tudo meio sujinho.

Ficamos vendo uns filmes, e eu já estava de saco cheio dos comentários da namoradinha de , então resolvi subir pro meu quarto, super emburrada.
- EAE galera, to subindo, o clima aqui ta meio pesado. – Falei já em direção as escadas.
Lá em cima pude ouvir o pessoal falando.
- Mano, o que será que ela tem? – Ouvi perguntar.
- Você ainda pergunta? Que ironia... - responde.
- Ah cara, acho que eu vou lar falar com ela. – fala pra todo mundo e pude ouvir que ele havia se levantado.
- Pra que você quer falar com ela? Ela não é nada, eu que sou mais importante, você tem que ficar aqui COMIGO. – Cloe frisou a ultima palavra e eu imaginei que ela tivesse puxado seu braço. Ele se deu por vencido porque em seguida pude ouvir falar.
- Deixa que eu vou lá, depois falo com vocês.
E ouvi alguns passos na escada e em seguida a porta de meu quarto batendo.
- Pode entrar !
- Nossa, você é vidente? – Vi seu rosto numa brechinha da porta com uma cara assustada, ou pelo menos fingindo, coisa que eu duvidei muito, afinal, tratando-se do , o comentário dele deveria ser sério.
- Eu ouvi vocês falando, e você dizendo que iria subir pra falar comigo. – Expliquei.
- Ah! – Ele fez uma cara mais aliviada. – Então, eu vim aqui mesmo porque eu também tava querendo sair de lá. – Fez uma cara meio embaraçada, como se aquilo fosse algo que ninguém imaginaria. Eu ri da situação.
- Bem vindo ao grupo. – Brinquei.
- Mas eae, não fica chateada... Eu sei que você não gosta da Cloe e tals, que ela é um pé no saco confesso, mas dude, não se deixa levar por ela. Bem, mas uma coisa que você pode ter certeza, é que você não está sozinha nessa. Afinal, todos aqui nessa casa a odeiam. Ela quer estragar a banda, não leva em conta os desejos do , como você pôde perceber, não vai com a cara de ninguém e sempre arruma algo pra implicar. Sem contar a voz irritante dela. Tá que ela é bonita, mas cara, isso não encobre os defeitos dela, pelo contrário, parece que faz a gente ter mais nojo dela. TENSO!

- Ah eu sei dude, mas não é exatamente isso que me chateia. Confesso que é um dos motivos, mas não todos. Só prefiro não entrar em muitos detalhes agora.
- Claro, beleza, você que sabe! Mas sempre que quiser conversar, só chamar o zito aqui ok? – Ele deu uma piscadinha.
- Pode deixar! – Pisquei pra ele também. – Mas eae, deixa eu te pergunta uma coisa? Essa pergunta não conta. – ele deu uma risadinha.
- Claro que pode, .
- É impressão minha, ou você está meio a fim da ? – Disse, fazendo cara de marota. - Bem... – Ele ficou meio sem graça, que fofinho. – Sinceramente, to! E muito. Cara não sei o que fazer, como chegar nela nem nada. Desde o dia que eu revi ela, eu fiquei super a fim dela. Confesso que no primeiro dia foi mais a beleza que me chamou atenção e eu queria só ficar com ela e dizer que peguei e pronto. Mas depois com o tempo, quando eu fui vendo o jeitinho dela, eu comecei a gostar dela de verdade. Não estou falando isso da boca pra fora, porque você sabe você me conhece há muitos anos já e ta ligada que eu não sou de falar essas coisas.
-OOOOOOOOOWN que lindo! – Eu disse com um brilhinho nos olhos. – CAARA, por que você não falou antes que eu arrumava esquema? – Dei um tapinha de leve nele.
- Você ta falando sério? – Perguntou incrédulo.
- Claro, meu nome é Cupido Neta, é uma coisa que vem de geração, como uma herança. – falei, fazendo cara de esnobe.
- Sério? – perguntou incrédulo, se interessando pela história.
- Claro que não, né bobão. – Dessa vez eu ri alto. – Era brincadeira! – Dei um pedala em sua cabeça. – Mas falando sério, pode deixar que eu vou dar um jeito de juntar vocês ok? - Que lindo isso. – ele falou de um jeitinho meio gay. Ai como esse era besta, mas só ele pra me fazer rir e esquecer as outras coisas. Ok eu sempre me dava um jeito de lembrar.

O telefone toca.

- Só um minutinho ... Alô?
- Oi amor... – Ouvi a voz de do outro lado da linha.
- Oi anjo, tudo bem com você? – Perguntei abrindo um sorriso enorme no rosto.
- Claro, ainda mais agora ouvindo sua voz de novo – foi clichê, mas por ser ele ficou fofinho. – eu estava ligando só pra saber se tem como a gente se encontrar pra matar a saudade. Meus tios foram visitar o resto dos parentes e eu to liberado.
- Lógico que pode! Tem como você vir aqui em casa? Ta a galera toda aqui, a gente pode sair todo mundo e dar uns perdidos lá – dei uma piscadinha pro que fez sussurrou algo tipo: ‘safadsheinha‘
- Demorou. Tô indo aí, beijos linda.
- Beijos amor, to te esperando. – Falei com cara de bobona desligando o telefone.
- Já vi que você consegue esquecer os problemas facinho, hein? – fala.
- Claro bem, temos que seguir a vida, certo? Agora falando em seguir a vida, pode ir seguindo seu rumo porque eu tenho que me trocar. – Falei expulsando ele do meu quarto, que fez uma cara triste e falou.
- Obrigada , por me mandar de volta pra a aquele inferno.
- De nada neném, você sabe que amo você né?! Agora circulando.


Capítulo 8. Additional Member in the Family

Troquei-me rapidinho e desci. Não muito tempo depois ouvi a campainha tocar, devia ser ele, já que ele morava ali perto.

- Oi amor! – abri a porta e dei de cara com Caramelo.
- Oi linda! – ele me deu um SUPER beijo e entrou.
estava olhando com uma cara nada amigável.
- Eae galerinha – cumprimentou todos.
- Então gente, o que vocês acham de a gente ir dar umas voltinhas no shopping? – sugeri.
- Opre, to dentro. – ouvi falar – Será que eu posso convidar a ?
- Quem é ? – fiquei curiosa confesso. Afinal, era meu amigo, e ele não havia me falado de nenhuma . To bad.
- Ah, uma menina que eu esbarrei na sua escola, e acabei descobrindo que ela tem praticamente o mesmo gosto que eu – ele relembrava com brilhinho nos olhos e então eu me lembrei da menina que Cloe havia derrubado no dia em que descobri que ela namorava o .
- OOOWN que lindo, meu ta xonado – falei pulando em cima dele e apertando suas bochechas. – Mas você sabe que não pode chamar ela – eu disse séria enquanto ele fazia uma carinha triste – Você DEVE chamar ela. – dessa vez ele abriu um sorriso mostrando sua linda covinha [n/a: sorry se esse guys não for o Fletcher, apenas finja que ele também tem covinhas, simples]
- Verdade , isso lá é pergunta que se faça? Demorou de você apresentar ela pra família aqui – todos riram. Realmente a gente era como uma família, tirando a Cloe, prefiro virar órfão de avós a ter o mesmo sangue, ou sobrenome, ou apenas sonhar ser da mesma família que aquela ali [n/a: piadinhas internas]

Todos toparam ir pro shopping, e então após ligar pra seguimos todos rumo as comprinhas. Ta isso foi muito patricinha, então... Seguimos todos rumo ao nosso divertimento, ficou tenso mas é melhor que compras honey. [n/a: desculpa se tenho sérios problemas mentais]

Em todo o nosso pequeno passeio, me olhava com uma cara que tinha uma mistura de raiva com tristeza, parecia com ciúmes, mas não quis acreditar nessa possibilidade.
Nós causamos muito no shopping, e eu amei conhecer a , e as meninas pelo visto também. Nós conversamos bastante, e ela era super locona, bem a nossa cara, Rs. Descobrimos que ela veio estudar aqui em Londres há pouco tempo, que na verdade ela morava na Califórnia. Ela estava em uma república, mas tava meio corrido pra ela estudar e trabalha pra pagar a republica, então resolvemos que ela iria morar na nossa casa, para a felicidade de . UHU mais um agregado a família.

Nós tínhamos ido comer um lanche, estávamos todos sentados numa mesa até que estava faltando gente...
- OOOSHI, to sentindo falta de algo... – disse com cara de quem está pensando, ou tentando se recordar algo.
- Verdade... – eu o imitei.
- Gente, cadê o e a ? – perguntou olhando pra todos os lados.
- No meu bolso que não tão. – brincou olhando em baixo do bolso.
- ALÍ! – gritou apontando pra direção que um casal estava. Eles estavam se beijando apaixonadamente, até demais pra um lugar publico.
- Vamos causar? – perguntei olhando com cara de má pra que estava do meu lado e concordou esfregando as mãos com cara de psicopata. Medão dela.
Levantamos e fomos em direção aos dois pombinhos apaixonados, correndo, e ao chegarmos pulamos em cima deles e começamos a falar.
- OOOOOOOWN que cutie! – disse apertando as bochechas de , e aquela covinha MARAVILHOSA. [n/a: sorry se não for o fletch]
- Vão procurar um motel seus pornográficos, aqui é um lugar publico. – eu brinquei recebendo um multilaser máster da , e do que quase me fuzilou com um olhar.
- Olha quem fala , você não quer que eu liste as coisas que eu sei de você né? - disse.
- Era pra a senhorita estar do meu lado, dona . Essas coisas a gente deixa em off ok? E pra sua informação sou uma pessoa santa e quase bv ta?! – falei, fazendo cara de ofendida, enquanto todos gargalhavam. - Eu falava sério, poxa.
- Ok ok, chega de putaria e vamos voltar para a mesa.

Continuamos nosso passeio, felizes alegres e contentes. Até dar a hora de ir embora. foi deixar a Cloe em casa, junto com , e , sim o ficou sobrando nessa. Enquanto eu voltava pra casa com o , de carro com a o e a no carro, nesse carro era a que sobrava. Ela devia dar uns pega no , assim fechava os esquema de casais. Se bem que a e o ainda não estavam juntos, mas quem sabe em breve...


Capítulo 9. Not This Time

De noite eu estava no meu quarto sozinha, mas não conseguia dormir. Então resolvi ir dar uma olhadinha nos outros quartos pra ver se tinha alguém acordado.
Primeiramente fui no quarto de e ela estava em um sono pesado, não queria acordá-la. Abri um pouco a porta do quarto de e ela não estava lá, devia estar dormindo no quarto de , que passou a noite ali, pra ficar um pouco mais com a nova ficante.
Só restava o quarto de . Abri devagarzinho a porta, e pude ver ele deitado em sua cama vendo TV. Ele se virou para a porta:
- Ainda acordada pequena?
- É, to meio sem sono e resolvi ver se tinha alguém acordado pra me distrair um pouco. E pelo visto você é o único. – falei abrindo mais a porta.
- Vem cá, deita aqui comigo até você pegar no sono.
Entrei no quarto dele e me aconcheguei ao seu lado. Ele estava só de boxer, super sedutor como sempre.
Fiquei ali por um tempo sentindo apenas seu perfume enquanto ele via um programa qualquer na TV, parecia bem concentrado ou pensando em algo, enquanto eu estava absorta em pensamentos. Ele acariciava meu rosto e meus cabelos de uma forma carinhosa. Olhei para cima e vi seus lindos olhos focados em meu rosto, e não consegui desviar o olhar, aquilo era realmente hipnotizante. Após um tempo nos encarando, pude notar seu rosto se aproximar mais do meu, e então quando me toquei, nós estávamos nos beijando. E o beijo ficava cada vez mais rápido e mais empolgante, até que ele inclinou seu corpo em cima do meu e começou a tirar minha blusa. As coisas estavam indo rápido demais, mas eu nem me importava, afinal era tudo que eu mais queria. Não conseguia pensar em nada além dele. O clima ficava cada vez mais quente e excitante, até que seu celular tocou, para a minha infelicidade. Ele pareceu nem ouvir.

- Atende! A uma hora dessa só pode ser importante? – eu disse ofegante. Meu Deus, o que eu tava falando? Pra que se importar, aquilo também era importante. Quem seria o retardado que estava estragando meu momento?
Ele parou o que estava fazendo, acabando totalmente com o clima, e ficou uns instantes com a cabeça em meu pescoço tentando se recompor e em seguida pegou o celular. Me arrependi de ter o incentivado a atender quando pude ouvir a voizinha irritante do outro lado da linha, afinal eu estava próximo o suficiente dele pra ouvir o que falavam.
- Amor? – a voz irritante perguntou.
- Oi anjo – respondeu falsamente, afinal ela havia estragado tudo.
- Por que você está tão cansado? – Cloe perguntou curiosa. Ah se ela soubesse a verdade...
- Nada não. É que eu estava lá em baixo vendo um filme e subi as escadas correndo pra atender o celular que estava no meu quarto.
- Hum... Então, eu só liguei pra perguntar se eu posso passar ai amanhã pra você me levar pra escola? E pra matar a saudade de você – ela falou com aquela voz de puta, que só ela sabia fazer.
- Claro amor. – respondeu.
- Então, vou desligar porque eu já estou com soninho. Boa noite meu neném, sonha comigo ta?! Te amo.
- Boa noite amor, pode deixar. Também te amo. – e desligou o telefone. Aquela ultima parte me atingiu em cheio, e me deixou com um super mal estar. Queria sair dali imediatamente. Por mais que ela fosse a namorada dele, era difícil pra eu ouvir aquilo.

- Eeer, então. É melhor eu ir pro meu quarto. – falei colocando minha blusa e saindo dali imediatamente, vendo ele se sentar na cama e mexer em seus cabelos como se estivesse incomodado com algo, ou talvez tivesse ficado sem graça pelo que aconteceu.
- Sem clima né? – ele falou olhando em outra direção.
- Acho que realmente não era pra acontecer.
- Boa noite pequena, dorme bem.
- Você também . – dei um sorrisinho forçado e fechei a porta.

Demorei muito mas consegui pegar no sono.

No outro dia...

Eu tinha acabado de acordar, feito minha higiene matinal e estava saindo do meu quarto, quando trombei com saindo do seu quarto também.

- Eeer, desculpa por ontem pequena. – ele falou meio sem graça e com a mão na nuca.
- Relaxa. Talvez tenha sido até melhor. A gente estava agindo por impulso. Afinal você tem sua namorada e eu to com o ...
- Na parte que eu tenho namorada você tem razão, mas isso não significa que não era pra acontecer mesmo. Na verdade eu não estava agindo apenas por...
Ouvi a campanhinha tocar, e nós dois olhamos na mesma direção.
- Quem será essa hora? – ele perguntou já com raiva – MANO, sempre tem alguém pra estragar algo.
- Depois a gente se fala , vai atender a porta. Deve ser sua namorada, que não sei se você esqueceu, mas ela disse que iria passar aqui hoje pra você levar ela. – falei descendo as escadas e vi ele dando um tapa na própria cabeça, como se tivesse esquecido daquilo por uns instantes. E em seguida foi atender a porta.
- Oi amorzinho – ela disse super animada e então olhei pra eles. Vi dando seu sorriso lindo, não o mesmo que eu amava mas não deixava de ser irresistível, em seguida abraçou-a e deu um beijo de língua mas breve nela, e eu senti uma pontada de inveja por ela poder fazer isso nele, e eu não. Incrível como ele faz até mesmo que eu sinta inveja dela, JUSTO DELA, a Cloe. Cara, se minha vida fosse uma historia em quadrinhos, sem sombra de duvida ela seria minha arqui-inimiga.
Fui até a cozinha preparar um lanche e esperar o resto do pessoal levantar.

Ouvi a campanhinha tocar novamente, ta, agora não fazia a mínima idéia de quem era. foi abrir a porta.
- Eae cara – ouvi a voz do vindo lá da sala e senti um frio em mim barriga. – Cadê a ?
- Eae! Ah, deve estar na cozinha, vê lá – respondeu indiferente.

- Bom dia meu anjo – olhei pra trás e vi o se aproximando com seu, também encantador, sorriso. E me deu um beijo demorado.
- Bom dia neném – eu respondi. Agora sim meu dia estava melhorando.
Eu comi tudo rapidinho e me arrumei pra ir pra escola. Fiquei esperando os outros na sala com , aproveitando meus momentos com ele CLARO. Enquanto fazia o mesmo, mas com a namoradinha dele. Mesmo assim, pude notar que às vezes ele dava umas olhadinhas feias pra a gente. Mas nem me incomodava, era isso mesmo que eu queria, afetar ele.


Capítulo 10. Now is the dnd, definitely

Os dias se passaram rápido. Estava tudo bem, eu e estávamos muito amigos como sempre éramos. Os meninos ficavam mais em casa do que nas próprias como sempre, nem se fala, agora que ele já estava namorando a . Sim eles estavam namorando, me lembro direitinho do dia que ele pediu ela em namoro.
Estávamos todos na escola, era na hora da entrada, e estávamos enrolando próximo ao pátio esperando que desse o horário pra entrarmos na sala, quando percebemos que o havia sumido. Eles tinham tido uma briga por coisas bestas, mas que a nunca deixava passar, então ela nem estava ligando, mas no fundo eu tinha percebido que ela estava preocupada como sempre com ele, devia ser medo de perdê-lo ou algo do tipo, nunca entendi bem. Enfim, só sei que de repente a gente ouviu o radio da escola sendo ligado e a voz de sendo transmitida pelos alto-falantes presos em toda a escola. Ele fazia uma declaração de amor para ela, pedindo desculpas por tudo.

Foi lindo, ele pediu desculpas até pelas idiotices dele. Disse que ela mudou ele, e que agora ele era o cara mais feliz do mundo. Relembrou o dia que eles se conheceram e outras coisas super fofas, e cantou a musica ‘ I feel good ’ pra ela, porque ele dizia que ela o fazia se sentir bem. E em seguida, por ultimo, pediu ela em namoro. Então vimos ele surgindo no pátio com uma caixinha azul na mão e dentro uma aliança. A aceitou na hora e a escola inteira achou lindo aquela declaração, não é pra menos né. Queria eu uma declaração dessa. Uma declaração do . Mas não podia sonhar acordada.

Eu nunca mais havia visto a Cloe, fazia mais ou menos umas 2 semanas. Eu estava amando isso, afinal eu já a odiava antes, quanto mais agora que ela estava com o . Uma coisa era saber que ele namorava, outra coisa era saber que ele namorava com ELA. Era mais tenso.

Já fazia uns dias que eu estava me sentindo culpada por estar gostando tanto de , mesmo não sendo um amor correspondido, pelo menos era o que eu pensava, afinal a gente não sabe ler mentes. Quem me dera eu soubesse. Eu também estava me sentindo culpada por estar com e não poder retribuir da mesma forma os carinhos dele, por mais que eu realmente gostasse dele. Mas não bastava gostar, eu precisava amá-lo e esquecer o , e é por isso que eu realmente achava que ele merecia alguém melhor, alguém que não fosse eu.
O era perfeito. Lindo, inteligente, SUPER engraçado, com um sorriso lindo, tocava violão, algo que eu amava. Tinha uns traços em sua fisionomia que me lembravam o . O , sempre o . Ele sempre estava entrando na historia, em tudo na minha vida. Não era justo eu ficar com o sendo que quando estava com ele eu pensava em outro. E é por isso que eu resolvi acabar com esse problema. Era a ultima aula, últimos minutos e eu havia perdido a manhã toda só pensando em como poderia falar com ele. Em como não magoá-lo.

O sinal bateu, todos saíram da sala e eu pude ver de longe ele junto com os meninos. Desci as escadas sem pressa e fui de encontro ao pessoal.
- Bom dia minha linda, como foi a aula hoje? – perguntou, alegre e lindo como sempre. Aquilo me deixava cada vez pior, então olhei pro lado e vi , isso fez com que eu criasse coragem, e lembrasse o que eu realmente tinha que fazer.
- Bom dia galera. – cumprimentei o pessoal e dei um selinho no , talvez meu ultimo. Não queria que os meninos percebessem o que estava pegando, então preferi disfarçar, afinal um beijo no rosto do cara que você está ficando ia dar muito na cara. As meninas já sabiam e disseram que apoiavam qualquer decisão minha, que só queriam me ver feliz e disseram também que eu sabia o que estava fazendo, que era só pra mim pensar direitinho. Eu estava decidida, e então resolvi falar:
- , tem como a gente ir a pé hoje, sozinhos? Preciso falar com você. – ele concordou e fomos andando.

- O que você queria me falar? – ele perguntou curioso.
- Então. Eu vou direto ao ponto, melhor falar do que enrolar demais. , eu preciso ser sincera com você. Eu sei que a gente combinou de ficar junto, mesmo você sabendo que eu sou a fim do , mesmo eu dizendo que não ia te usar pra esquecer ele. Estava tudo indo muito bem, eu estava realmente gostando de você. Mas não era o suficiente... você precisa de alguém melhor, alguém que te faça mais feliz e não pense em outro quando estão juntos. Eu quero que você saiba que eu realmente amei ficar com você esses tempos e tals, e me desculpar por fazer isso, mas sério não ta dando.
- , você tem certeza do que você está fazendo? Eu não quero te pressionar a nada, mas é que eu realmente to a fim de você...
- Desculpa , mas eu não estou em paz com minha conciencia se eu ficar com você... Eu sei que isso é meio ridículo, não sou de falar isso pra alguém, mas eu queria que a gente fosse apenas amigos. Por mais que a gente termine e tals, eu quero continuar com sua amizade, sem indiferenças e nada. Pode ser?
- Bem, se é isso que você quer... como eu disse, não quero te obrigar a nada.
- Eu apenas preciso de um tempo... ver o que eu realmente quero, eu estou muito indecisa...
- Tudo bem, se mudar de idéia eu ainda vou estar te esperando... só cuidado pra não ser tarde demais.
- Não quero que você perca sua vida comigo. Quero que você fique com alguém que realmente te mereça...
- Mas... rola um ultimo beijo pelo menos? Já que você fazia isso sempre, mesmo pensando em outro, não vai fazer diferença agora – ele disse me segurando pela cintura e olhando fixamente em meus olhos. Nós nos beijamos, não o mesmo beijo que tínhamos antes, mas um último beijo. Definitivamente o ULTIMO.


Capítulo 11. Statements

Cheguei em casa, ainda desconcertada. Subi correndo para meu quarto fazendo com que todos na sala ficassem olhando em minha direção. A , a e a subiram em seguida.
- Oi neném – disse entrando no quarto. – A gente pode entrar?
- Já entraram né. – eu disse brincando, forçando um sorrisinho. – To brincando flores, claro que podem. To precisando conversar mesmo. – elas entraram e se sentaram ao meu lado na cama.
- Eae como foi a conversa? – perguntou.
- Ah, sabe como é né?! Foi bem, falei tudo que precisava, ele entendeu, a gente se acertou, somos amigos e agora cada um vai seguir pro seu canto.
- Nossa, que amiga você, nem conta detalhes... A gente quer saber TUDINHO – disse, com aquele jeito engraçado dela, que só ela sabe fazer.
- Ok ok, eu conto... – me dei por vencida e contei tudo nos mínimos detalhes.
A gente ainda estava falando sobre isso e sobre outros assuntos juntos, [ n/a: sabe como é conversa de menina né, são cinco assuntos pra entender um] até que eu ouvi a porta bater. Nos olhamos como que conversássemos por olhar, meio que perguntando quem era, até que eu vi um surgindo na porta.
- , posso falar com você?
- Claro entra...
- Então né, acho que a gente tem que lavar a louça né meninas? – disse.
- Nem temos viu – , ingenuidade em pessoa, falou.
- Claro que temos deu um beliscãozinho nela enquanto lançava ao mesmo tempo olhares indicando o que ela queria dizer.
- Ah é, a louça, ia me esquecendo. – disse, entendendo agora.
- Aff – foi a única coisa que consegui falar.

entrou e se sentou na cama.

- Então , sobre o que você queria falar comigo? – perguntei.
- Então , eu sei que você está com o , e ele é meu amigo e tals, mas eu preciso muito falar com você a respeito de um assunto...
- ... – tentei interromper.
- Não , me ouve, depois você fala. – olhei pra ele com uma cara de ‘ ta bom, já que você insiste...’ e ele continuou – Então , é que faz tempo que eu queria falar com você sobre isso, mas eu não sei como dizer, e eu também estava meio confuso. Mas agora eu preciso te falar. , eu sei que você pensa que quando a gente ficava, antes de você se mudar, era apenas por diversão ou algum tipo de passa-tempo, ou algo do tipo. Mas meu, eu realmente era a fim de você, por mais que você fosse esquisitinha e tudo...
- Nossa, brigada pela parte que me toca - eu brinquei tentando descontrair.
- Não interrompe – ele riu – então, continuando... eu sempre gostei de você mais pelo que você era, não pela sua beleza, mas eu achava que eu estava enganado. Mas você era a única que mais me conhecia, que mais sabia do que eu gostava, você nunca foi que nem todas as garotas. Ta isso é gay eu sei, mas mesmo assim, quando você voltou eu achava que não tava mais afim de você, mas estava enganado... Quando eu te vi, e percebi que você não tinha mudado seu jeito, mas tinha ficado ainda mais bonita, eu percebi que não era mentira aquilo que eu pensava antes, que eu realmente tava a fim de você. Mas eu já estava namorando, e foi a Cloe que fico comigo todo esse tempo, eu achava meio injusto deixar ela e tals. E por mais que eu saiba que você ta a fim do e não de mim, e também saiba que isso me da um ódio e uma inveja enorme em saber que eu perdi minha pequena pro meu amigo, ainda por minha culpa, mas eu queria deixar claro o que eu sinto por você. Não quero que você termine com ele nem nada, nem quero que nada mude entre a gente, só quero que sempre que você estiver perto de mim você saiba o que eu sinto. Pronto acho que acabou meu momento gay assumido – ele disse com uma carinha sem graça supeeer fofa.
- , eu não sei o que dizer... Realmente eu não imaginava isso – não imagina mesmo, nem ouvindo aquilo que ele disse pra no quarto dele a muito tempo atrás. sei lá, podia ser mentira, ou ele ter mudado de opinião, ele não demonstrava mais – mas, você está enganado em uma coisa... Eu não to mais com o .
- Como assim? – muita informação pra cabecinha dele. Acho que ele ainda estava em choque pelo momento declaração dele. Até eu estava. – mas você falou normal com ele hoje...
- Eeer, eu terminei com ele hoje. Foi por isso que a gente foi andando. E eu só falei normal pra ninguém perceber e não ficar comentando, as meninas já sabiam. Mas, , você não disse que estava indeciso, por causa da Cloe e por isso ainda estava com ela... Eae?
- Ah, você não sabe? – ele perguntou colocando a mão na nuca.
- Não. – eu disse tentando entender.
- Acho que as meninas ainda não te contaram... entao, eu terminei com ela faz umas duas semanas.
Pausa dramática.
- Mas por que você terminou com ele? – maldito curioso.
- Beem.. – fiquei vermelha – na verdade, eu terminei com ele por sua causa... – fiquei roxa de vergonha.
- Minha causa? – êê lerdinho. Ou ele era sínico e queria muitos detalhes ou os neurônios dele estavam todos em coma.
- É! Por sua causa. Tipo, eu também sempre fui afim de você e tals. Eu que sempre achei que você nunca nem ligo pra mim, ainda mais quando vi que você namorava a Cloe, justo a Cloe. E vi que você nem penso em mim nesses momentos que eu estava fora. – abaixei o rosto.
- , deixa de ser besta. Você não mudou nada desde antes de você viajar. Continua insegura e linda como sempre.
- Ah um segundo atrás eu era estranha, agora sou linda?
- Mas você era estranha, mas mesmo assim linda pra mim oras – falou dando de ombros.
- Valeu mesmo hein , podia mentir – eu ri – brincs.
- GEENTEEE o ta preso na máquina, vem ajudar – entrou no quarto correndo, morrendo de rir.
- Como assim preso na máquina? - nós dois perguntamos juntos rindo.
- Vem ajudar, depois a gente explica. – saímos do quarto e descemos as escadas correndo, e morrendo de rir. Chegamos lá e vimos , deduzimos ser ele porque era o único que faltava, e só ele era besta o bastante pra cair na máquina de lavar.
- Como isso aconteceu? – eu perguntei.
- Ah, ele estava vendo a máquina centrifugando as roupas, e de repente ele estava lá dentro. Acho que a blusa dele prendeu. QUE IDIOTA – nós rimos mais ainda quando a disse isso.
- E você? Tava fazendo o que? – perguntei, afinal, como ela sabia daquilo, que eu saiba nenhuma amiga minha tem bola de cristal nem nada.
- Sh, eu também tava olhando. – ela disse sem graça.
- E ainda chama o outro de idiota, só porque ele não pode se defender – eu não conseguia parar de rir. – mas vamos logo ajudar ele.
Nós o puxamos e tiramos ele dali.
- Eeer, , só você mesmo. Está pra nascer alguém mais mongo. – disse após um momento de bombeiro.
- Ah, mas fala se você não ama esse mongo aqui – disse de um jeito gay.
- Não viveria sem você e suas traquinagens meu amor. Você sabe que é isso que me excita em você. – falou no estilo ‘oi, estou te seduzindo’.
- Ok, ok. Vamos parar com essa boiolisse certo?! – eu disse antes que eles se assumissem de verdade e começassem a se pegar ali mesmo.


Capítulo 12. Surprise

Hoje eu acordei cedo, estava sem sono, e fui fazer o café da manhã do meu povão querido.
Eu estava na cozinha comendo quando entrou.
- Bom dia pequena! O que faz acordada tão cedo?
- Bom dia pequeno! Ah, estava sem sono e vim fazer o café da manhã do pessoal, aproveitei pra comer logo o meu. – sorri sincera.
- Termina de comer rapidinho porque tenho uma surpresinha pra você.
- AIIN amo surpresas – eu falei, batendo palmas parecendo uma foquinha, e idiota por sinal. Rs. – mas me conta o que é?
- Ah, surpresa, já disse. Só que você vai ter que matar aula hoje. – ele disse fazendo uma careta engraçada.
- AAAH, que grande sacrifício vou ter que fazer em troca – disse de forma irônica. – Demoréd fi, já terminei aqui, só vou me trocar rapidinho e escovar os dentes de novo e já estou descendo ok? – dei uma piscadinha e subi.

Minutos depois terminei de me trocar e fui até a sala onde ele estava, juntamente com o pessoal que já havia acordado.

- Bom diiiaaaa pessoas felizes – eu disse pulando nas costas da .
- Bom diiiaaaa pessoa louquinha – respondeu e eu mostrei a língua. – sério, ainda vou chamar o hospício pra você , na moral.
- Ich, melhor não viu, se não eles podem se confundir e levar você no lugar. Se bem que vai fazer um grande favor viu. – todos riram, até ela.
- Eae galerinha do mal, hoje eu vou não vou pra escola não beleza? Tenho coisinhas mais importantes a fazer – dei uma piscadinha pra – mais tarde a gente se fala.
- Posso saber o que é mocinha? – perguntou.
- Surpresa – respondeu por mim.
- Se comporta hein. E não esquece de usar camisinha. – disse com o maior som de ‘oi eu sou seu pai e me obedece menina’.
- Pode deixar papai – dei um beijo na pontinha do seu nariz.
- Só não sei se aqui é grátis no posto que nem no Brasil. – disse pensativo. – prefiro comprar as minhas mesmo. – todos o olhamos com cara de ‘ok, podia dormir sem essa’.
- Ta muito espertinho pro meu gosto hein senhor Harold. Acho que você que tem que se comportar. Enfim, deixa eu ir logo porque to curiosa. – Disse já indo em direção a porta abraçada ao como a gente sempre fazia quando éramos amigos, sem namoradas ciumentas ao redor.

Ele me levou a um lugar que eu não ia há anos.
Ele me levou em uma arvore, mas não uma arvore qualquer, a NOSSA árvore.
A gente ia ali quanto tinhas por volta de uns 10 anos de idade, talvez menos. Ficávamos ali, sentados olhando pro céu, conversando e brincando.

- Lembra disso aqui? – ele apontou para a arvore, que estava escrito ‘ & you NEVER not alone’ era a frase da nossa musica, ‘ I’ll be ok’, modificada.
- Impossível esquecer. – comentei relembrando do dia que fizemos aquilo.
e eu fomos pra lá, porque estava um dia lindo. Nós estávamos conversando sobre diversos assuntos quando eu disse pra ele que tinha medo de perdê-lo, e mesmo falando aquilo de uma forma inocente, levando em conta apenas o lado da amizade, eu ainda sentia aquilo. Então ele virou pra mim e disse que jamais iria me abandonar, não importa onde eu estivesse ele sempre estaria comigo, mesmo que em pensamento, e quando eu olhasse pro céu era pra eu saber que ele também estaria olhando. Afinal, era a coisa que mais gostávamos de fazer quando estávamos conversando, era meio que uma espécie de ‘símbolo’ entre a gente. Então ele se levantou, do nada, e começou a escrever, quando ele terminou eu li o que está registrado ali até hoje – e , você NUNCA estará só. Ele dizia que da mesma forma que aquilo não iria ser retirado da arvore ele não iria ser tirado de mim. Dessa forma nós selamos nossa amizade, eterna. E estamos ai, até hoje, mesmo depois de viagens e varias outras coisas.

Nós nos deitamos no gramado verde, como nos velhos tempo e ficamos observando as nuvens.

- , eu não consigo mais ficar sem perguntar isso. Agora que você sabe o que eu sinto por você, você não queira...
- – o interrompi – eu terminei ontem com o , e você nem faz tanto tempo que terminou com a Cloe. Não acha melhor a gente esperar um tempo? Eu não acho legal fazer isso com ele, com ela nem ligo. – nós rimos.
- Como você quiser pequena. Mas assim que você achar que já é hora, eu estarei aqui... Pra todo o sempre. Não importa o tempo que você precisar.
Ele levantou e grifou na árvore uma nova frase ‘ & forever and ever ’. Olhou pra mim e deu um sorrisinho, deitou-se novamente do meu lado e eu me concheguei em seu peito, e ficamos ali por muito tempo.
Resolvemos ir embora, e parar em algum lugar pra comer, em seguida voltar pra casa.


Capítulo 13. Learning to Cook

Chegando em casa...

- Não cara, você ta de brincs... só pode. É serio que você virou pra ela e falou, ‘nossa com um bumbum desse, você tá convidada pra fazer cocô lá em casa’? – perguntou indignado e com a maior cara de admiração pra . – NOSSA mano, você é meu divo agora.
- O que seria divo? – perguntou.
- O masculino de diva, oras. – respondeu como se aquilo fosse super natural e todo mundo dissesse.
- É sério gente, to falando que eu disse isso pra ela, ela vai vir aqui em casa daqui a pouco. O Nome dela é . – disse e então entramos na casa. Todos olharam. – Ah merda, pensei que fosse ela.
- Claro, sempre que pode ela já chega entrando. – revirou os olhos.
- Quem gente? – eu curiosidade em pessoa perguntei.
- A menina que o ta pegando. Mano, ela gostou da cantada do bumbum do . – Sim, essa cantada era famosa e muito usada por ele.
- Nossa cara, essa menina deve ser bem sua cara, porque nunca imaginei uma pessoa que gostasse dessa cantada, ou então ela ficou com pena de você e vai dar uns pega só pra te desencalhar – eu ri do comentário.
- Nem vem tirar comigo , porque hoje eu estou de bom humor.
- Ah mano, a pior é que ele ainda ficou indeciso em duas cantadas. – disse ainda não acreditando.
- Quais? – perguntou.
- Essa do ‘nossa com um bumbum desses, você tá convidada pra fazer coco lá em casa’ e a do ‘OLHA, TODA ESSA CARNE, E EU LÁ EM CASA COMENDO OVO!' - respondeu.
- Ah mano, só com ele dá certo. Comigo nunca serve. – disse fazendo birra.
- Também, suas cantadas são as piores... Lembra aquele dia que você chegou em mim e falou: ‘Se você fosse um lanche se chamaria x-princesa’ ou a vez que você disse pra uma menina ‘você é assim mesmo, ou ta fantasiada de gostosa?’ – comentou rindo alto da cara dele que ainda estava emburrado.

Todos estávamos rindo e zuando com os meninos, até que a campanhinha toco.
- Deve ser ela dude – disse e saiu correndo até a porta. – tentou fazer uma voz sedutora, mas todos deram uma risadinha escondida.
- Essa deve ser feia demais pra cair nas cantadas do mano, bem do , olha só as coisas que ele fala. – ouvi um comentário baixinho vindo do mas alto o suficiente pra que ouvisse e o multilasse com os olhos.
- Oi anjo. – disse entrando na casa e dando um beijo em .
- Galerinha, essa aqui é a garota de quem falei pra vocês. , mas podem chamá-la de – deu uma piscadinha pra ela. Ele havia dito pra nós que ela não gostava de ser chamada pelo nome, era acostumada com seu apelido.
- Retira o que eu disse cara. – comentou sem tirar os olhos de , igual os outros garotos, fazendo com que eu e as meninas ficássemos com cara de bunda. Mas eu nem me importei tanto, porque eu gostei dela, ela não tinha cara de vaca. Rs.
- Oi – todos falaram igual aquelas rodinhas de viciados anônimos.
- Oi pessoal. Pelo visto o já falou de mim por aqui.
- Há, você não imagina o quanto – eu dedurei.
- Bem ou mal?
- PEEEEESSSIMO. – eu ri da cara que ela fez. – To brincando, você acha que o seria capaz de fazer isso? Ele não fala mal nem da mosca que irrita ele, quanto mais da menina que ele ta a fim... – Ui, dedurei de novo. Melhor parar, antes que eu perca minha vida.
- Menos . – disse trazendo pro sofá.
- Eae pessoas felizes, vamos fazer o que de legal? – eu perguntei.
- Cara, na moral, não faço a mínima idéia – disse.
- Puts nem eu. – .
- Sem comentários – .
- To com fome – .
- Quero bolo – .
- Ainda não sei o que podemos fazer – .
- Cara, por que a gente não faz um bolo? – responde com cara de ‘HELLO coisa mais obvia’.
- MENINA tu é esperta, como ninguém pensou nisso antes? – eu disse com o maior sotaque brega e afetado.
- Cara, não sei como você teve essa idéia, na boa, preciso andar mais com você – e seus comentários. Todos olharam pra ela com cara de ponto de interrogação, mas deixaram passar, afinal... era a poxa.
- Então cambada, vamo pra cozinha logo que até eu quero comer esse bolo. – eu disse animada.
- Quero só ver no que vai dar... – .

Fomos em direção a cozinha e pegamos os ingredientes.
Eu olhava um livro de receitas pra ver se achava algo de interessante, quando senti algo sendo quebrado em minhas costas.
- AAAH nãão, puta que pariu. OVO cara? Quem foi o idiota – eu saí xingando.
- Eu eae – disse tentando me desafiar.
- Corre , mas corre rápido porque agora tem troco. – ui como eu sou má.
- GUERRINHAA! – gritou.
De repente se via tudo voando. Farinha, chocolate, massa, ovo, cueca – cueca? Ta não sei quem foi o insano, só sei que essa bendita foi parar bem na cabeça de . De repente teve uma super pausa dramática e todos começaram a gargalhar.
- CARA que hilário. Quem foi que jogo essa cueca? – disse em meio às risadas, enquanto tirava receosa, com medo de saber o que poderia ter ali junto *O*.
- Fui eu... – disse fazendo manhã e arrastando o pé no chão como uma criancinha envergonhada. Todos olharam pra ele com certeza pensando na mesma coisa, acho que ele entendeu o recado porque em seguida respondeu nossas perguntas. – Ah dude, é que tava todo mundo tacando coisa, e eu não vi nada na frente, então peguei a cueca oras.
– Ta isso foi estranho, BEM estranho – eu disse.
- Pow cara, justo na , a única cueca que ela pode ver é a minha. – disse.
- Um comentário supera outro aqui – disse.
- Vai se acostumando .
- Relaxa gente. – .
- Então. Vai ser ou ta difícil? Vamos fazer o bolo? – .
- Demoréd! – .
Dessa vez saiu tudo certo, bem só a parte da organização porque o bolo não saiu lá aquelas coisas, mas estava comestível.
- Nossa, dava pra abrir uma confeccionaria. – comenta.
- Não seria confeitaria? – corrige.
- Tanto faz, tudo ia sair deformado do mesmo jeito – dá de ombros.
Comemos o bolo, o que conseguimos com medo de pegar intoxicação domiciliar, e em seguida fomos jogar guitar hero. [n/a: amooooooo guitar hero, sorry se vocês não gostam]

- , você não contou pra gente como que você conheceu EXATAMENTE a . Tirando a parte da cantada que a gente poderia ficar sem saber. – disse.
- Ah, é podes crer, ela chegou bem na hora. Foi assim, eu estava entediado certa noite, então resolvi andar por ae, ae saí andando, e encontrei um cachorrinho, ele parecia estar até mais feliz que eu, porque eu estava entediado, mas continuei andando já que estava entediado e não aleijado...
- A gente já entendeu que você estava entediado. – disse sem paciência.
- Deixa eu termina ok? Continuando... ai eu continuei andando sem rumo, e passei por umas ruas, vi umas casinhas bonitinhas, mas...
- , direto ao ponto PLEASE? – dessa vez eu estava ficando sem paciência.
- Vocês não queriam saber EXATAMENTE como foi? – ele se fez de inocente.
- Não precisava seguir ao pé da letra né? – .
- Ok. Enfim, resumindo. A é dona de um pub, e...
- OH MY GOSH, sério? – eu comentei. – Cara você é minha diva! Mas me conta menina como é te.... – fui interrompida por .
- Vocês querem saber ou não?
- Sorry, prossiga.
- Então... como eu dizia... A é dona de um pub, e como eu estava entediado aquela noite, foi o primeiro lugar legal que eu achei, sem contar que era um dos poucos pub que não havia ido ainda na cidade, então resolvi conhecer. Lá a gente acabou se trombando, rolou aquela cantada, eu descobri que ela era a dona do lugar e a partir daí estamos nos pegando.
- Nossa, nos pegando ? – diz fingindo indignada.
- Cara, você aceitou a cantada dele, isso é de menos. – comentou e nós rimos alto.
- Bem galerinha, amei ter conhecido vocês, vocês são mara, super show, amei a tarde aqui, mas eu preciso ir embora, tenho coisinhas pra resolver.
- Que bad... – Comentei.
- Tenso. – .
- Trágico – .
- Que tal você voltar amanhã pra a gente ver um filme? – perguntei
- Fechado.
Todos nos despedimos dela.


Capítulo 14. Movie

- Bom dia pessoas! – Falei para todos que estavam na sala.
- Bom dia bela adormecida – .
- Que horas são?
- Quase duas. – .
- Ta cedo. Não temos nada pra hoje mesmo. – dei de ombros.
- Esqueceu que a vem aqui? – .
- Puts, podes crer. Vou me trocar em ‘dois p’ e arrumar as coisas com as meninas, antes vou comer algo ok? – Corri até a cozinha e peguei algo de bom pra comer e voltei pra sala. – Já que você citou na , cara ela é super firmeza, gostei dela.
- Verdade, ela é super fofis. – .
- Já vi que vamos ser bests – .
- Finalmente acertou, hein garanhão. – .
- Eu sei que tenho bom gosto. – se achou, fato.
- Nem tem viu, é um milagre isso acontecer. – ui, te esnobo .
- Noossa, você é do mal .
- Nem sou. Bem chega de papinhos e conversas alheias, vamos arrumar a casa que senão a vai achar que a gente é porquinho.
- Depois da cuecada de ontem não duvido – fuzilou . Cara vou juntar esses dois.
- Não tenho culpa. – .

Arrumamos a casa rapidinho já que não tinha muita coisa a fazer e ficamos vendo TV na sala, até que a campanhinha tocou.

- Eu atendo. – .
- Bom dia flor do dia – .
- Boa tarde flor da tarde - .
- Podes crer, é de tarde, abafa... Oi pessoas bonitas, oi amor. – nos cumprimentou e foi dar um beijo nela.
- Então que filme vai ser? – .
- Que tal PS. I Love you? – .
- Não, mil vezes star wars – .
- Há, tartarugas ninja. – .
- To em duvida entre apoiar o e o – eu.
- Aaah, em homenagem ao casal, vamos de um amor pra recordar? – .
- OOOWN, amo esse filme! – disse.
- Já que a visita gosta, então a visita escolhe – .
A campainha tocou de novo
- Quem será? – .
- Eu atendo – – oi .
- Oi , oi pessoal. – ele já foi entrando, já era de casa né?
- Deixa eu apresentar a , minha ficante, esse aqui é o , nosso agregado a família.
- Oi , prazer – sorriu sincera e cumprimentou ele.
- Eae ! – ele também a cumprimentou. – então gente, estavam fazendo o que?
- A gente ia assistir um amor pra recordar, senta ae e assiste com a gente – eu disse enquanto me encarava. Por mais que ele soubesse que eu não gostava mais do , e que a gente era somente amigos e nada mais ele ainda ficava meio que com o pé atrás, afinal eu já havia sentido algo por ele.

Colocamos o filme e assistimos. Estávamos todos sentados em casais, uns oficiais outros não. estava se pegando com ; estava abraçado com , por ele também se pegariam, mas como ela gostava do filme ficavam só nos abracinhos e beijinhos sem tirar os olhos do filme; eu estava entre as pernas de , mas como bons amigos, mas mesmo assim estávamos com as mãos entrelaçadas, mas nada de anormal; A estava deitada no colo de que acariciava seus cabelos com delicadeza; e a estava com o , deitados no sofá abraçados, ela em frente ao corpo dele e ele com a cabeça encaixada em sua nuca. Ficamos assim o filme todo, e ao final resolveu falar do nada:

- , você gostaria de ter um arreganhamento sério comigo?
- Ãhn? – não entendeu, afinal ninguém entendeu.
- Arreganhamento ? Que papo é esse? - .
- Quero dizer ir pro estacionamento sério comigo... Não, não. Quero saber se você quer ser minha empregada? Cara que tenso.
- Respira – comentei.
- , é que assim, eu to super a fim de você, espero que você também esteja a fim de mim, e eu queria saber se você não quer ser minha namorada? Assim, eu sei que essa não é a hora mais certa, não tem nada de romântico, mas você sabe que eu sou assim, bem daqueles que fala na lata certo?
- E é isso que eu acho mais incrível em você, você não precisa ficar se preparando, tudo ocorre de uma forma espontânea. E eu não poderia querer mais nada além de namorar com você . – disse com uma super cara cutie.
- OWWWWWWWN que lindo – não resisti.

É, e foi assim que eles começaram a namorar. Bem a cara do mesmo. Curto e grosso, sempre direto ao ponto.
Mas mesmo assim ficou muito lindo, sinceramente, eles combinam mesmo e merecem ficar juntos.


Capítulo 15. A Couple More

Uma semana se passou, super rápido, mas nada fora do normal.
Eu continuava vendo a Cloe na escola, mas ela não falava mais com o . Por opção dele mesmo, porque ela sempre estava correndo atrás dele, mas ele tinha lá suas maneiras de despistá-la.
Eu sentia um clima entre o e a , e o já tinha dado ALTAS indiretas bem diretas pra , mas lerdinha como ela é nem se tocava.

- Ai , preciso falar com você – disse, com aquele jeito que SÓ ELA MEEESMO pra falar.
- Ok, momento psicóloga. Pode desabafar com a best aqui.
- , é que eu acho assim, que eu estou um pouco a fim do .
- HAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAAH - gargalhei.
- Que foi? É sério.
- Eu sei. HAHAHAH
- Então? Por que ta rindo?
- Você ainda acha cara? POSHA , todo mundo já descolou que você é a fim dele e AGORA que você veio descobrir isso. Poxa você é lerda até pra entender os próprios sentimentos. – brinquei.
- Nossa como você é do mal . Nem sou lerda ta.
- Ta bom, um dia você descobre isso, ta muito cedo pra seus neurônios raciocinarem isso.
- Para ta, eu não sou lerda, só sou desprovida de velocidade – ela deu de ombros.
- Ok, ok, já que você diz. Você não é lerda, apenas não é rápida – melhor assim.
- Calma, não entendi. – tentou entender, mas impossível pra ela.
- Deixa quieto se não num vai sobrar neurônios pra você contar o que tinha pra me falar.
- Ta bom. Então, continuando... Mas o pior de tudo nessa historia é que ele não dá a mínima pra mim, e eu queria uma ajudinha sua pra tentar ‘conquistar’ ele sacas? – era realmente lerda, não se tocar que o , o tava a fim dela já era o cúmulo, mas não iria mais causar com ela, vou aproveitar a oportunidade pra juntar os dois certo?
- Bem , as dicas que eu tenho pra você são básicas. Jogue mais indiretas, demonstre mais que você ta a fim dele, e o resto deixa comigo.
- O que você vai fazer? – perguntou.
- Você vai ver. – Eu disse pensativa, já tinha tudo em minha mente. AI eu sou um gênio. Nem sou viu, mas ta valendo. – Mas agora eu vou indo porque tenho uns assuntinhos pra resolver. Beijones amiga.
Saí do quarto dela.

Fui até o banheiro ligar pro , pra não correr o risco de ver neguin cheretando minhas conversas certo?
- Alô? – ouvi a voz de do outro lado da linha.
- Oi !
- Quem é?
- Sabe ler não poxa?
- Pela ignorância deve ser a .
- Nooossa, brigada pela parte que me toca .
- Cara, você devia casar com o , vocês convivem tanto que são iguais em tudo, até nessas respostinhas incovenientes – não sabia o que dizer, depois do que o disse.- mas o que você queria falar mesmo?
- Ããã, éé... é que.. – ok, o comentário do me fez esquecer por uns instantes o porque de ter ligado, falar do numa hora dessas não era muito bom. – Ah! Sabe o que é... eu estava falando com a ...
- A ? O que vocês estavam falando? – senti um certo interesse.
- Calma que eu chego lá. – contei nossa conversa pra ele - ... então, e eu já tenho tudo planejado.
- O que você pretende fazer? – ele perguntou curioso.
- Seguinte... – contei meu plano pra ele.

Minutos depois...

- Alô? ? É a , por favor corre aqui no parque, preciso muito de sua ajuda.
- ? Que foi? O que aconteceu?
- Depois te falo , só vem pra cá. Estou no parque aqui perto de casa, no quarteirão de trás, sabe qual é?
- Sei sim, só vou me trocar e já estou indo ok?
- Beleza, to te esperando. Beijos .
- Beijos, até já.
Desliguei o telefone, e sabia que em instantes ela estaria lá. Afinal eu deixei ela curiosa, e era a coisa que a mais odiava era ficar curiosa. Portanto ela viria rápido pra saber o que eu queria.
Foi dito e feito, em instantes ela estava lá. Mas eu apenas a observava de longe, só pra garantir que tudo ia dar certo. Em seguida, após confirmar minhas hipóteses iria embora. Bem, hoje era o dia perfeito pra isso, já que o parque estava vazio.

Vi ela se aproximar do parque...
- ? – perguntou. – ? – ela me procurava. Até que ela parou assustada ao sentir alguém tampar seus olhos. – ? É você? Nossa suas mãos estão grandes... e .. e.. diferentes.
- Não é a ...
- ?
- Reconhece minha voz?
- Impossível não reconhecer, ela é inconfundível. – ela disse ficando vermelhinha enquanto ele ria sem graça. Nesse momento eles já estava virados um pro outro.
- Mas... Cadê a ?
- Êê , depois os meninos que falam que eu sou lerdo. Ela que planejou tudo isso.
- Planejou?
- Um favorzinho que ela fez pra mim... vem cá vamos sentar ali no balanço, preciso falar com você.
Eles se encaminharam para dois balancinhos que havia ali do lado deles, um era vermelho e outro azul, e se sentaram ali.
- Sobre o que você queria falar comigo ?
- Bem , eu não sei se você percebeu, mas já faz um tempinho que eu estou super a fim de você, mas sinceramente, eu não sabia como chegar em você. Porque você não é que nem as outras, você é ... especial. Não poderia chegar em você com qualquer cantadinha comum, ou algo do tipo. Queria fazer isso direito. E também não queria já começar pedindo pra ficar com você, como todos fazem, porque eu acho que isso é para aqueles que não tem certeza do que querem, e eu tenho certeza do que eu quero. E o que eu quero é você .
- Como assim ? – eu sabia que tinha entendido, só não sabia o que dizer.
- , eu queria saber se... se você não quer ser minha namorada? – tirou uma aliança que tinha no bolso e entregou para ela.
- ..., e-eu não sei nem o que dizer.
- Apenas diga que sim.
- Mas é claro que sim, é tudo o que eu mais quero. – depois de sua resposta, colocou a aliança em seu dedo, e os dois se beijaram. Trabalho concluído, hora de voltar para casa.


Capítulo 16. Gift

Chegando em casa.

- Estou me sentido o Hitch. – falei para mim mesma, mas não estava sozinha.
- O que? – ouvi uma voz atrás de mim.
- Ãh? Aah, oi .
- Falando sozinha ? – ele sorriu, com aquele sorrisinho perfeito que me encantava.
- Ah, apenas pensando alto, sabe como é né?! – ele soltou um risinho.
- Mas... Por que você se sentiria o Hitch, o conselheiro amoroso? Era a ele que você se referia certo?
- Aham, ele mesmo. – sorri – Ah, é uma longa historia...
- Não estou com pressa. – insistiu, e eu contei TODA a historia pra ele.
- Como assim e juntos? – entrava na sala acompanhado pelo resto da galera.
- Ouviram tudo? – perguntei.
- O importante e suficiente pra entendermos que temos mais um casalzinho na casa. - .
- Falando neles... – .
- OOOWN que lindo o novo casal! – disse vendo os dois de mãos dadas e fazendo eles ficarem sem graça.
- GEENTE, desculpa cortar a brisa de vocês, mas eu tenho uma surpresinha, e presentinho pra todos. – disse, deixando a gente curioso.
- Opa presente... – .
- Amo presentes! – eu e dissemos juntos, em seguida nos olhamos e começamos a rir.
- Tem como as duas hienas pararem de rir, que eu quero saber qual será meu presente? – , ignorância em pessoa, disse.
- Sorry dude – cometei.
- Mals cara – .
- Então, continuando... é que como eu já me considero parte da família...
- Você É da família poxa, você é nossa best, agregada e marida do . – eu disse.
- , deixa ela falar, please – .
- Até tu brutos, meu filho – eu disse. – ta parei, pode falar .
- Então, como eu dizia... como eu gosto tanto de vocês e já me sinto da família, e queria dar um presente de uma semana de namoro pro aqui, eu resolvi arrumar um show pra banda dos meninos. Porque assim, como eu já ouvi eles ensaiando e ameeei muito o som deles, eu queria eles lá no pub. Então guys, topam? – terminou e todos ficaram paralisados.
- LOOOOGICO! – . – Cara já disse que te amo? – beijou ela.
- DEMOROOOU! - .
- Por que não disse antes? - .
- Já é! – .
- AAAH é por isso que eu te amo cúzinha do meu core – eu pulei nela.
- Cuzinha? – .
- É! Você é marida do , que considero um dos meus irmãozinhos, então você é minha cunhadinha, mas prefiro te chamar de Cú, é mais carinhoso.
- Ô se é – disse irônico.
- Enfim, o que importa é que o McFLY vai se apresentar, e ficar famosinho. – .
- Não sonha alto , eles só vão apresentar UM show, em UM PUB. – , estraga prazeres, funérea da vida retrucou.
- Para de estragar os sonhos das crianças , depois que a gente virar adolecentes revoltados a culpa é toda sua, você vai pagar meu psicólogo ok? – disse, fazendo biquinho e se fingindo de ofendido.
- AAH, mas mesmo assim... sendo um show num pub ou em outro lugar, não deixa de ser UM SHOW. – trouxe as esperanças de volta.
- Issumemo – .
- OWWWN, nossos nenéns tão crescendo. – eu disse abraçando o e o .
- Oshi, larga que o namorado é meu e eu que abraço. - .
- Se fecha , um dia de namoro já ta assim. Ele não deixa de ser meu maninho de consideração ok? – dei de ombros.
- Corrigindo, um dia não, ALGUMAS HORAS – disse.
- Cara , hoje você ta estraga prazeres mesmo hein. – comentou – mas mesmo assim, são algumas horas só agora, mas deixa a gente estar com 50 anos de namoro que vocês vão ver.
- Credo. Quem disse que vou te querer cheia de rugas, pelancas, com a cara de maracujá amassado e com os peitos batendo no joelho? – disse.
- Nossa , brigada. Jogou na cara que vou ser acabada e que você só me quer por beleza. – disse, sentida.
- Brincadeira amor, você sabe que você é linda de qualquer jeito pra mim. Você pode ser a mulher mais feia do mundo, mas sempre vai ser MINHA bisnaguinha – abraçou que fez uma carinha de cachorrinho sem dono, e quando ela não estava olhando pra cara dele durante o abraço ele deu uma piscadinha pra mim, e eu segurei o riso.

- Gente, retomando o assunto... mas , quando que vai ser o show? – único responsável perguntou.
- Semana que vem. Vocês acham que dá?
- Claro, a gente vive ensaiando, só vamos repassar, ver as musicas que vamos tocar, aquelas mais ensaiadas e tudo certo. – disse.
- Ai cara, to ansioso – comentou.
- Relaxa anjo, vai dar tudo certo. – deu um beijo nele e em seguida ele abriu aquele sorriso com aquela selulitezinha sedução na bochecha aparecendo, e sorriu mais ainda. Afinal, se aquela covinha dele seduzia a gente, imagina ela que era namorada dele, certo?
- Então, a gente vai ensaiar, como é que vai ser? – disse. [n/a: Elaine, essa é pra você neném.ps: pessoas felizes, sorry mas vocês só iriam entender a graça da frase se vocês estivessem no dia, então deixa em off ok? ;) ]
- Demorou de a gente começar a ensaiar agora né? – .
- Opre, já é – disse e já foi descendo as escadas do porão para ensaiarem seguido de .


Capítulo 17. Afraid

Era bem à noitinha, estava tudo escuro lá fora exceto pelas luzes fracas da rua. Não tinha ninguém lá fora, enquanto dentro de casa estávamos todos sentados no sofá e esparramados pelo chão assistindo um filme qualquer de comédia. A chuva batia no vidro e os trovões ecoavam pela casa, onde só se ouvia as falas dos personagens do filme, e uma vez ou outra uma piadinha.
- Gente eu tenho medo de trovões – disse abraçando Caramelo.
- Calma , eu to aqui. – ele afagou seus cabelos. Vou fazer uma notinha mental: próximo casal da lista a ser formado, e .
- Hey dudes, imagina se acontece que nem aqueles filmes de terror, e acaba a energia e chega alguém aqui pra fazer mal pra a gente? – disse fazendo carinha de criança apavorada e tentando amedrontar .
- AAAAH PAARAA, eu já to com medo, você também nem colabora né?! – respondeu apertando mais ainda, achei que ela fosse arrancar os miolos com aquele abraço.
- Calma gente, isso não vai acontecer. Agora vamos ver o filme? – .
De repente um estrondo enorme e um clarão se formam na rua e tudo fica escuro.
- Galera? – .
- AAAAAAAAAAAH eu tenho medo de escuro. – disse.
- Cara, que merda, na melhor parte do filme – disse.
- E agora? O que a gente faz? – .

- Oshi, de quem é essa mão na minha perna? – perguntou.
- Nossa sua perna ta um pouquinho mais grossa. – ouvi a voz de .
- Sai tarado, é minha perna. – falou empurrando e dando uns tapinhas nele.
- Oshi , pode saindo daí, vai se aproveitando da só porque ta escuro, eu to aqui ainda hein.
disse em tom de desaprovação e batendo na cabeça de alguém.
- OUTCH. Por que você me bateu ? – perguntou.
- Mals cara, era pra ser no . Você me paga quando a luz voltar hein .
Ficamos em silencio por pouco tempo, pensando em algo pra fazer naquele escuro, até que se ouve um barulho estranho.
- Eca, que coisa estranha é essa? – eu perguntei.
- Isso parece... parece... RAATOO. AAAAAAH! – comentou, e imaginei ela pulando em cima do .
- Calma , não deve ser nada. Para de ser medrosa, e você , vê se acalma ela. – falei.
- Eu não. – ele falou com uma voz meio trêmula, como se estivesse nervoso, mas não de raiva.
- Oshi, por quê? – .
- P-porque eu também tenho... tenho m-medo de RAATO. – agora eu tinha CERTEZA que eles estavam um em cima do outro.
- Ai meu deus, eu mereço! – .
- Falou a senhorita corajosa. Não era você que tinha medo de trovões a uns minutos atrás? – disse ainda meio chorosa.
- Tudo isso é culpa da que fica jogando praga com as idéias locas dela... Falando em , por que ela e o estão quietos? – eu falei.
- Acho que já sei qual era o barulho estranho! – .
- Qual? – e .
- O e a se pegando. SAFADINHOS.
- Ecaaaa, vão pro quarto vocês dois – .
- Mals ai galera, não pude agüentar. Foi mais forte que eu. – falou e imaginei ele meio vermelhinho.
- HUUM, essa historia de medos me deu uma idéia. – falei pensativa. – acho que já sei o que podemos fazer nesse apagão.
- O que, o quê? – .
- Que tal a gente contar historias de terror?
- Eu topo – .
- Demorou – .
- Ai gente, eu tenho medo, mas já que todos topam eu topo também. – .
- Eu topo, tenho umas muito boas – .
- Nem preciso responder né?! – .
- E o casal? Topa?
- Eu não – disse emburrada.
- Pra mim tanto faz – .
- Bem, venceu a maioria, então vamos contar mesmo assim, viu ? – .
- Ta né, já que não tenho escolha.
- Então vamos pegar umas velas e uma lanterna pra ficar mais interessante. Tem vela na gaveta da cozinha. E eu tenho uma lanterna no meu quarto, vou lá buscar. Alguém vem comigo? – perguntei.
- Eu vou – .
- Só não vale me tarar no escuro ouviu – eu ri.
- Sabe ler pensamentos agora ? Porque pra mim vontade é o que não falta. – espero que ele tivesse brincando. Ta, nem espero, mas enfim...
- Quase isso . Apenas convivência. – peguei na mão dele para subirmos.
- Eu vou lá na cozinha pegar as velas, vem , não vejo a hora de ver luz. – .
Quando estava abrindo a porta do meu quarto ouvi gritar:
- ALGUÉM ACENDE A LUZ PORQUE NESSA ESCURIDAO NÃO DA PRA ACHAR NENHUMA VELA .
- É por isso que você quer uma vela, esqueceu ? – respondeu e todos começaram a rir em seguida.
- Ah é né?! – .

- Olha as amigas que fui arrumar – disse, já dentro do quarto. Senti se aproximar do meu ouvido e falar baixinho com aquela voz sedutora.
- Tem certeza do que você me pediu ali em baixo? Não quer mesmo que eu aproveite o escuro pra ficar com você?
Me arrepiei com aquilo. Me virei devagar coloquei a mão em seu rosto, mais para saber onde ele realmente estava para não errar meu foco. Fui me aproximando calmamente dele enquanto ele segurava em minha cintura e me puxava cada vez mais pra perto. Senti nossas bocas quase se tocando quando virei meu rosto um pouco e sussurrei em seu ouvido.
- Tenho sim , pelo menos por enquanto. – e beijei seu pescoço. – Agora deixa eu pegar logo essa lanterna pra a gente descer.
- Ta bom né. Não foi dessa vez – imaginei ele fazendo uma de suas carinhas fofas que só ele sabe *-*
- Achei. Vamos?
Descemos as escadas e as velas já estavam acesas, facilitando para que nós não caíssemos. Deixamos apenas uma vela, mas meio distantes de nós para não clarear tanto, enquanto quem contava a historia usava a lanterna virada para o próprio rosto, mais para dar um ar aterrorizante do que pra clarear.
- ...então a mulher do salto alto se aproximou da cama da menina, e começou a acariciar seu rosto. Lá fora seu irmãozinho corria pela casa brincando com seus priminhos. Eles viram um vulto passar rapidamente e se viraram, ao mesmo tempo ouviram o grito de sua irmãzinha mais nova. Correram pra chamar seus pais, mas eles estavam ensangüentados na cama e foram em direção ao quarto da menina... – contava a historia, de uma forma horripilante.
- CHEGAA to com medo – eu falei me abraçando sem perceber ao . Movimentos involuntários.
- Calma pequena, é só uma historia. – me afastei sem graça ao ouvir ele falar isso muito próximo de mim.
- Eu concordo com a , não quero saber o fim dessa historia – falou emburrada. Enquanto afagava seus cabelos.
- Eu estou comendo meus dedos já, porque minhas unhas já se foram - comento. – além do que não tenho ninguém pra abraçar, meu namorado ta ai contando a historia – ela fez bico.
- Vem cá amiga, eu não tenho ninguém pra abraçar também, nem namorado nem nada. – eu no meu momento ‘oi, estou encalhada’ respondi.
- Nossa, me senti um órfão. Não sou seu namorado mas nem por isso não pode me abraçar ta, eu não mordo. – disse com cara de ofendido.

- Não duvido. – brinquei.
- Bem, só se você quiser – deu uma mordida na minha bochecha, coisa que ele amava fazer.
- Tarado! – eu ri.
- Ta bom vai, vou parar a historia, alguém tem alguma historia melhor pra contar?
- Há eu tenho – comentei. – e é baseada em fatos reais.
- Uuuui, que medo – fez uma voizinha engraçada e eu continuei.
- Ela é assim... tinha uma senhora que morava numa casinha, em um lugar deserto, bem longe da cidade. Certa noite muito chuvosa, que nem esta, uma mocinha bateu na porta de sua casa ‘toc toc’. A senhora atendeu e a mocinha falou: ‘teria como a senhora me emprestar uma toalha pra me secar e um copo com leite quente que estou morrendo de frio’. ‘claro, entre.’ Ela abriu o portão pra menina e levou-a até a sala. ‘ aqui esta a toalha, vou preparar um chocolate quente e já te trago.’ ‘muito obrigada’. A senhora foi preparar o chocolate quente pra mocinha que não conhecia. ‘aqui est...’ ela levava o leite para ela, mas chegando na sala viu que ela não estava mais lá. Havia apenas alguns pegadas avermelhadas, parecidas com sangue, mas que a velhinha deduziu como sendo barro, e elas iam até a parede e acabavam. Achou que não fosse nada, e voltou a fazer o que estava fazendo antes dela chegar. No outro dia, ainda estava chovendo, e a mocinha voltou a aparecer. Bateu na casa da senhora ‘toc toc’, e como se não lembrasse do dia anterior falou: ‘teria como a senhora me emprestar uma toalha pra me secar e um copo com leite quente que estou morrendo de frio’. . ‘claro, entre.’ Ela abriu o portao pra menina e levou-a até a sala. ‘ aqui esta a toalha, vou preparar um chocolate quente e quando voltar você me conta porque foi embora ontem antes de tomar seu chocolate quente ok?’ a velhinha foi preparar novamente o chocolate quente, e quando voltou a mesma coisa do dia anterior aconteceu, havia apenas pegadas avermelhadas que terminavam na parede. Isso aconteceu por mais ou menos umas duas noites consecutivas. Na semana seguinte a velhinha precisava fazer compras na cidade, porque suas coisas haviam acabado. Ao sair do mercado viu um guarda retirando um cartaz de ‘desaparecido’ e nele estava a foto daquela mesma garota que batera na porta da casa dela. ‘Eu vi essa moça’ ela falou pro guarda ‘impossivel’ ‘é verdade, ela foi lá em casa essas noites, pedindo toalha pra se secar e leite quente pra tomar porque estava com frio’ ‘a senhora só pode estar ficando louca’ ‘por quê?’ ‘porque essa mulher morreu a 40 anos atrás.’ a senhora ficou paralisada, mas tinha certeza do que tinha visto. Resolveu voltar pra casa, aquilo deveria ter sido um mal entendido. Nessa noite voltou a chover, e a mesma moça voltou a aparecer. ‘teria como a senhora me emprestar uma toalha pra me secar e um copo com leite quente que estou morrendo de frio’. ‘ claro, mas antes você tem que dizer seu nome...’ ‘ meu nome é...- fiz um suspense, todos se aproximaram mais de mim, e começaram a morder blusas, unhas, braços, pernas, pernas? Sim, pernas... estavam todos prestando atenção e eu continuei.- meu nome é... . – dei um grito no nome e todos pularam e gritaram. Eu comecei a rir sem parar.
- Sua idiota, você quase me mata - disse.
- Não sua monga, você já morreu há 40 anos. – fala como se tivesse descoberto a America. Mas ela para do nada – Péra ae, quer dizer que a é a fantasma? você morreu? Mamãe, socorro – dizia se atropelando com as palavras.
- Não sua monguinha, é só o nome da menina da historia.
- Ah ta. – [n/a: gente, essa historia foi contada pela minha prima quando eu tinha uns 6 anos de idade, e eu precisava colocar ela. Eu sei que ela é tosca mas da pra rir muito quando se conta ela pros outros Ah, e só coloquei o nome de um dos personagens por ultimo pra se encaixar com a historia, porque na verdade ela é contada como , que por coincidência é uma das personagens da MINHA historia. rs. Enfim... ]

- isso não era pra ser uma historia de terror? – disse.
- E em historias de terror as pessoas se assustam, e vocês se assustaram. – não conseguia parar de rir deles – vocês precisavam ver as suas caras.

Todos estávamos rindo da nossa situação, quando a luz voltou.
- AAH que brecha. – falei
- Estraga prazeres mil, tava mó da ora - - Ta bom galera, pelo visto nem era pra ser viu – pai de todos falou – agora vamos todos dormir que amanhã a gente tem uma apresentação e a gente precisa descansar porque vamos ensaiar a beça pra fazer bonito. [n/a: fundo do baú essa hein.]
- Falou e disse , to indo nessa. Boa noite galera. – disse.
Todos se despedimos e fomos dormir.
Os meninos estavam morando por ali mesmo já que tínhamos vários quartos, e era mais fácil pra eles ensaiarem. E sem contar que eles já praticamente moravam ali, só faltava tornar aquilo oficial.


Capítulo 18. Just a Misunderstanding

Estava um aglomerado de gente no pub, vários conhecidos dos meninos e das meninas também, amigos da , pessoas que viram a divulgação da banda que iria tocar hoje aqui no pub e resolveram vir ver, fregueses do pub... enfim muita gente.
Eu estava bem em frente ao palco pra poder aproveitar mais o show, e as meninas estavam comigo.
Os meninos já haviam ido arrumar suas coisas atrás do palco, e daqui a pouco entrariam em cena.
Eles passaram o dia ensaiando, e estavam super ansioso por isso.
De repente um homem alto, magro e de pele clara entrou, anunciando o inicio da apresentação. Todos começamos a gritar bem alto, parecendo fãs estéricas, coisa que realmente éramos.
Os meninos entraram no palco, e estavam definitivamente lindos, ta eu sei que eles já são perfeitos, mas hoje havia um charme especial neles, acho que quando eles sentiam muita adrenalina isso dava um toque especial em suas aparências, ta já devia estar surtando, isso que dá ficar em lugar fechado ansiosa por muito tempo.

Eles começaram a tocar a musica 5 colors in her hair e em seguida tocaram um cover dos Beatles I wanna hold your hand e She loves you. Eles pararam de tocar um pouco e foram conversar com o publico.
- Heey dudes? – as meninas começaram a gritar quando ouviram a voz de ao microfone falando com o publico, confesso que fiquei com um pouco (lê-se: MUUUUITO) ciúmes naquela hora. – espero que vocês estejam gostando do show. Estamos dando nosso máximo, e essa é a nossa primeira vez tocando pra tanta gente – eles deram uma risadinha pela sinceridade acumulada de .
Nesse momento vi vir la do fundo do palco em direção ao microfone empurrar pra que ele pudesse falar também.
- Bem gente, como vocês devem imaginar, esse é um sonho nosso de muito tempo, que está se realizando hoje. E tudo isso graças a minha namorada linda, , dona desse pub, que conseguiu uma vaguinha pra divulgação da banda. E também vamos agradecer as meninas que sempre dão uma força enorme pra gente, e ao que cedeu sua casa pros nossos encontros amorosos, quero dizer, nossos ensaios – todos riram. Parecia que eles já se apresentavam em publico a muito e muito tempo, eles estavam super descontraídos e nem parecia nervosos.
- Aproveitando esse momento de agradecimentos eu gostaria de mandar um beijo pra minha mãe, meu pai, e pra Xuxa, que não sei quem é mas a vive falando dela. – disse e vi todos os meninos olharem com cara de ponto de interrogação pra ele.

- Bem galerinha, agora vamos ao que interessa. Vamos continuar nosso show, e agora a gente vai tocar All About you. – disse no microfone, e eles começaram a tocar a musica em seguida.
Eu estava entretida olhando pra Dougie, e vendo ele tocar seu baixo daquela forma linda e sedutora, apenas olhando pra baixo e vez ou outra olhando pra mim que estava na sua frente.
Harry fazia suas caretas charmosas enquanto tocava bateria, enquanto Danny cantava com aquela sua voz rouquinha e sedutora que lhe causa arrepios, enquanto era acompanhado por Tom que não parava de sorrir aparecendo aquela sua covinha e cantava com seu sotaque super fofo e Dougie fazia a voz de fundo com aquela voizinha de neném linda. Comecei a pensar em tudo que já passei com os meninos e as meninas, todas as nossas criancisses, nossos surtos de infantilidade, nossos micos juntos, brincadeiras, momentos tristes também que não tem como esquecer já que são eles que fazem com que a gente saiba dar valor aos momentos bons, enfim relembrei toda minha vida ao lado deles, até que ouvi uma voz familiar atrás de mim.
- ? – um menino muito lindo e com a voz perfeita, dica de passagem, falou atrás de mim.
- Sou eu mesma... e você? – ele sabia quem eu era? Eu conhecia ele? Cara como pude me esquecer de um cara gato daquele?
- Haha, não lembra de mim... era de se esperar. Sou eu Mark, era da sua sala na 4° série. – ta explicado porque não lembrava, menino como você cresceu hein (66’
- CLARO, como pude me esquecer de você? Você vivia me provocando e tirando com a minha cara – demos risadas em meio as memórias.
- Nossa como você ta diferente... mais bonita.
- Digo o mesmo de você. Você mudou hein. Ta, agora me senti minha avó falando comigo quando demora a me ver – eu e meus comentários idiotas, porque eu disse isso? Pelo menos ele riu do meu comentário, deveria estar tentando ser simpático.
- Heey , não vai apresentar não? – disse se aproximando da gente
- Não – falei e ela me olhou com cara de ‘nossa, desculpa então né’ – brincadeira flor, é que vocês já conhecem. Lembra do Mark da 4° série?
- Sei, sei, aquele que vivia tirando com sua cara? – riu – nossa como você mudou.
- Eu mudei mas pelo visto minha fama não né?! Todos estão me reconhecendo pelo mesmo motivo – ele riu.
- , estamos indo lá pra trás, os meninos já vão sair. Vamos com a gente antes que encha de meninas lá?
- Claro estou indo, só vou me despedir do Mark.
- Ok te espero lá. Beijo Mark, prazer em revê-lo. Aparece lá em casa depois a ta morando lá – ela deu uma piscadinha pra mim que fiquei com cara de ‘OH, MEU DEUS, o que você fez?’ mas tentei disfarçar quando olhou pra mim.
- Bem, acho que vou indo. O convite ta de pé viu. Que bom ver você de novo.
- Pode deixar que apareço lá, estou curioso pra saber porque você sumiu por tanto tempo – ele me deu um beijo no rosto, só que bem perto da boca. Olhei pro palco e vi vermelho, devia ser a adrenalina, mas não gostei da cara dele.

Quando estava me afastando do palco ouvi Tom dizer no microfone.
- Gente essa é nossa ultima musica. E pra fechar com chave de ouro vamos tocar outro cover, mas dessa vez é do The Killers, mr. Brightside.
- Aaaah. – a galera disse meio triste.
Danny se aproximou de Tom falando em seu ouvido e em seguida Tom disse no microfone.
- Gente, mudança de planos. Vamos tocar uma musica nossa mesmo, e essa se chama... como se chama mesmo? – ele falou a ultima frase fora do microfone perguntando pra , mas deu pra ouvir.
- É... I’ll be ok. – paralisei na hora, e olhei pra trás, recebendo um olhar de decepção de que não pude entender. Fiquei ali por um tempo, até que acabaram a musica e eu fui até o camarote.

Avistei no corredor, em frente a uma porta falando com alguém que não pude ver.
- parabéns pelo show, vocês arr... – parei de falar ao ver ele abraçar uma garota que saia do camarim. Ela virou seu rosto em minha direção, e eu pude ver seu rosto, era Claire, a ex de , a razão de meu intercambio no Brasil.
Eles se separaram e me encarou com um olhar de desculpas. Me virei na mesma hora e esbarrei com .
- Hey dude o que achou do show?
- Ãh? ... Ah, o show! Estava perfeito, lindo, vocês arrazaram. Meus McFLY estão ficando famosos – fiz uma dancinha ridícula, tentando disfarçar a tristeza que sentia da cena que acabei de ver, por mais que tivesse sido apenas um abraço, significava muito, pois era um abraço com ELA. Abri meu melhor sorriso pra , afinal ele era lerdo não ia desconfiar de nada.
- Gente eu espero vocês no carro. Preciso de ar fresco. Isso que da muita gente aglomerada em lugar pequeno.
- Vai se acostumando que nossos shows vão lotar – respondeu.
- A fama já subiu a sua mente ?
- Claro. – ele fez cara de convencido arrancando de mim uma risada.
- Vou indo lá galera. – soltei beijinhos no ar e fui em direção a saída.

Fiquei sentava na calçada do lado do carro. Não peguei as chaves dele, afinal elas estavam com . E aproveitei pra ficar apreciando as estrelas. Senti alguém se sentar ao meu lado.
- Aconteceu alguma coisa ? – ouvi aquela linda voz de do meu lado, sentido arrepios e borboletas na barriga.
- O que você acha que aconteceu ? Não seja cínico. – falei, deixando transparecer que estava chateada.
- Não faço a mínima idéia, afinal você deveria é estar feliz já que você não saiu de mãos abanando daquele show.
- Como assim? – não havia entendido do que ele estava falando.
- Você não tava junto com aquele cara que te beijou?
- Eu não beijei ninguém , e o único cara que eu falei hoje foi o Mark.
- Mark?
- É, um colega da 4° serie. Você que deve ter visto errado.
- AAAH, aquele que vivia te tirando? – ele riu e eu também. É todo mundo lembrava dele por causa disso. – mas então por que você esta assim?
- Você sabe muito bem . Quer uma dica? 6 letras: C-L-A-I-R-E
- Ah , ta brincando que você ta assim porque me viu abraçada com ela.
- Você sabe muito bem o que um abraço dela significa.
- , só porque ela era uma de suas melhores amigas, e eu fiquei com ela a anos atrás. você sabe que não temos mais nada, e que eu sempre gostei mesmo de você.
- Corrigindo, apenas ficou não. Que eu saiba aquilo foi uma traição. Ou seja, tenho mais motivos de ficar com raiva dela do que você tem de ficar chateado com Mark. Ele nunca fez nada, nem insinuou nada. Enquanto ela...
- Ok, vamos parar com esse assunto então? Já que foi apenas mal entendido?
- Ta bom. Bandeirinha branca. – fiz um movimento com a mão fingindo segurar uma bandeira e ele deu um beijo em minha testa.
- Agora vamos entrar lá que o pessoal ta tudo comemorando.
- Vamos... , espera. – ele olhou pra mim – Ela vai estar lá? Você sabe que mesmo sabendo que vocês não tem nada eu não gosto de ficar perto dela, isso não me traz boas lembranças.
- Relaxa pequena. A única presença que faço questão de ter lá é a sua. Agora vamos.

Fomos em direção ao camarim aproveitar o resto da noite.


Capítulo 19. Just a Song can change your life

Me acordei sentindo um pouco de enxaqueca, e desci as escadas da casa me deparando com metade da galera acordada.
Fui tomar meu café da manhã e me deitei no sofá. Já havia escovado de novo os dentes e me trocado.
- Ai que tédio. – comentei deitada no colo de .
- Quer fazer alguma coisa diferente? – perguntou.
- Quero – deitei de barriga pra cima olhando pra ele.
- Tenho ótimas idéias – ele me olhou com uma cara safada e dei um tapa no braço dele – OUTCH.
- Pervertido.
- Mas nem falei nada.
- Mas pensou. – dei de ombros. – ... vamos no parquinho comigo? – fiz cara de criancinha manhosa arrancando risos dele.
- Só porque sou um bom pai. – ele brincou. – vamos pequena. Mas se agasalha bem viu, ta frio lá fora.
- Ta bom papai – fui no meu quarto e peguei uma blusa de frio.

Estávamos no parque conversando na balança e comentando sobre nossa infância.
- levanta – falei do nada, parada em frente a ele.
- Por quê? – ele não havia entendido nada.
- Anda, levanta – insisti, e ele fez o que pedi.
- Me dê as mãos – ele fez novamente o que lhe pedi, e então comecei a girar com ele feito uma criancinha. Depois de um tempo girando eu já estava extremamente tonta, e caí no chão com ele caindo ao meu lado e começamos a rir sem parar.
- Você já percebeu que quando a gente gira, por mais que a gente fique tonta por estar indo muito rápido, depois a gente fica muito feliz? – perguntei parando de rir repentinamente, e olhando pras nuvens da mesma forma que fazia.
- Eu não preciso girar e ficar tonto pra ficar feliz depois, só de ter você ao meu lado seria tudo que eu preciso. – ele respondeu após alguns segundos de silêncio olhando em meus olhos.
Fiquei sem reação, sem saber o que fazer. Ele ainda me encarava nos olhos, aqueles olhos hipnotizantes. Começamos a aproximar nossos rostos, e quando nossos lábios estavam quase se tocando, senti um peso em cima de nós.
- HEEEY DUDES vamos logo pra casa, ta todo mundo lá esperando por vocês.
- OUTCH , isso lá é jeito de chegar. – comentei.
- Só porque você já ta com a não precisa atrapalhar os outros em momentos inoportunos. – falou olhando pro outro lado, me fazendo corar.
- Mals dude, mas não sei se você esqueceu é hoje que nossa musica sai na radio. Não sabia que a era mais importante que isso.
- Quase. – ta, agora passei de rosa chiclete pra roxo uvinha.
- Então vamos indo né. Já que você tava com pressa , por que esperar mais, certo? – interrompi antes que virasse um arco-íris.
- Certo. – ele respondeu.
Caminhamos até em casa falando sobre vários assuntos imbecis e recebendo vários comentários toscos de . Normal, era o poxa.

Chegamos em casa, e estávamos sentados na sala.
- Cara, ainda não acredito que os caras gostaram mesmo da nossa musica. - .
- Meu, ainda nem caiu a fixa. – .
- GENTE, é hoje – entrou correndo na sala.
- O que muié? – perguntei.
- A estréia da musica na radio, lógico – .
- Ai verdade, é que é tanta informação e convivência com a e o que as vezes meus neurônios tem uns surtos sakas? Ok, parei antes que a me mate e o casal complô de neurônios dela vire serial killer e a ajude – comentei, sem conseguir parar de falar, devido a ansiedade que eu estava.
- Eae , ta tudo pronto? – perguntou quando ele entrou pela porta. [n:a/ claro, pela chaminé que não ia ser, ainda não era natal :S]
- Certinho – ele respondeu.
- O que? – perguntei.
- Já ouviu falar que curiosidade mata ? – disse piscando pra mim.
- Que do mal . Mas... o que o gato queria saber? – pisquei de volta pra ele.
- Você vai descobrir... – ele olhou com carinha de ‘mamãe estou aprontando’ pra mim, o que fez com que aumentasse minha curiosidade.
- GENTEE VAI COMEÇAAR – ouvi o grito de e os pulinhos dela do outro sofá.
- Aumenta diz .
Começou a tocar Five colors in her hair, e nós começamos a dublar e dançar pela sala. Ao final da musica ouvi a voz do locutor:
‘... e essa foi a especial da semana, five colors in her hair, de uma banda nova de UK conhecida como McFly. Mas não é só isso... um dos integrantes da banda gravou uma mensagem para a inauguração da musica na rádio...
Eu e as meninas nos olhamos na sala, enquanto eu notei um olhar de cumplicidade entre os meninos.
‘... essa mensagem é dedicada a ...
- Hey , aqui é o ... aqui é ... e aqui é o
... – ouvi cada um se apresentar – essa mensagem é uma dedicatória do pra você, e estamos aqui apenas para marcar nossa presença... rsrsrs
- Cala a boca se não você estraga tudo – ouvi sussurrar atrás em seguida continuar. – eeer, ... eu resolvi gravar essa mensagem porque eu acho que esse é o momento certo pra falar o que eu sempre tive vontade de dizer a você.

Esse é o momento certo porque eu sei que é uma hora especial pra mim, por estar mostrando nossa banda pro mundo, e também porque você vem acompanhando nossa carreira desde sempre. E nada melhor que um momento especial pra declarar o que sinto pela garota especial que tanto me encantou nesses últimos tempos.
Eu queria fazer uma coisa diferente, nada tão clichê nem muito gay, mas mesmo assim ainda ta um pouquinho gay, então nem liga ta. Rsrsrs. Enfim... queria dizer pra você que nesses anos todos que convivemos e entre tudo que passamos, e olha que foi muita coisa hein... você sempre foi uma super amiga pra mim, apesar de eu não querer te considerar apenas assim. Pode ainda ser cedo, ou pode ser tarde de mais, não sei, mas queria muito dizer algo que você já sabe, que você é e sempre foi muito especial e essencial na minha vida, porque sem você eu não teria passado por tantas coisas e suportado outras. Mas a única coisa que não consigo mais suportar é ver você todo dia, falar com você todo dia, estar ao seu lado todo dia e não sentir que você é minha, é como se você estivesse comigo mas estivesse longe. Eu me sinto incompleto sem você. Nossa que gay, não acredito que falei isso em publico. Bem, vamos direto ao assunto certo? Antes que todos tenham alguma certeza que sou realmente gay.
, é por causa disso e de muitas coisas que eu queria saber... se você não quer ser minha namorada?
....’ após isso os meninos desligaram o som...

Olhei pra cara do sem saber o que dizer, e vi que ele segurava uma caixinha azul, com duas alianças dentro.
- , não quero te forçar a nada, você sabe. Só que eu não conseguia mais viver com isso dentro de mim, eu precisava falar pra você. Então, você aceita ou não namorar comigo?
- Que pergunta mais idiota , você é a coisa que eu mais quero pra mim, a única coisa que falta pra mim ser feliz. Eu tenho uma família linda, que ao mesmo tempo são meus amigos maravilhosos, divertidos e bobões, mas só falta você, , pra me completar totalmente.
Colocamos a aliança no dedo e nos beijamos, enquanto ouvíamos comentários do pessoal. Nem prestei muita atenção no que diziam, afinal ainda estava tentando raciocinar o que estava acontecendo. E pelo que podia ver era algo MUITO bom.


Capítulo 20. You make me feel so good

Fazia uma semana que eu e estávamos juntos. Fomos pra pracinha que tinha ali perto de casa, junto com o pessoal.
- Ah , você nem sabe bater um flip. – eu ria de algumas manobras que errava e das caras que ele fazia.
Ele e o Caramelo estavam andando de skate.
- Acha que faz melhor ? – ele arqueou uma sobrancelha, como que estivesse me desafiando.
- Lógico. – dei de ombros. Ela lógico que aquilo era mentira.
- Prova. – ele disse quando já havia se aproximado de mim, e estava segurando em minha cintura.
- Ta loquinho pra que eu me machuque não é ?
- Você que disse que era melhor. – ele falou, virando-se e voltando a andar de skate. andava bem, eu que gostava de ficar tirando com a cara dele.
- , eu quero um sorvete – falei parecendo uma criança ao ouvir o carrinho do sorveteiro passar.
- Você vai me levar à falência . – eu ri com o comentário.
- Se prepara que quando casar vai ser pior.
- Ish, se for assim já vou acabando tudo enquanto tenho tempo, e dinheiro. – ele brincou.
- Ei, eu vou lá comprar sorvete com a , se quiserem eu trago o de vocês. – o falou. - Sei, comprar sorvete. Vocês querem é ficar sozinhos. – disse.
- Se for depender de vocês, o sorvete derrete e não chega nem o caldinho aqui – falou.
- Nossa, que calunia – disse.
- Eu topo, só porque quero o aqui. – falei.
- E eu o deu de ombros.
- Eu nem quero sorvete – falou.
- Nem eu – Caramelo.
Esses dois tem problemas. No calor que tava eles não querer sorvete. Ainda mais esses dois fogosos. Ta calei.
pegou o dinheiro, e seguiu rumo ao carro do sorvete com a .
- Vê se usa camisinha, é de graça na farmácia. Não quero ser titia tão cedo. – gritei vendo e corarem, enquanto mostrava o dedo do meio pra mim. – que coisa feia, ninguém ensino bons modos pra essa menina?

Ficamos sentados na grama, conversando enquanto esperávamos os sorvetes, tiramos muitas fotos, modéstia parte ficaram todas lindas. Também com meu namorado do lado, até a lacraia ficaria gatinha.
Estávamos falando sobre um assunto qualquer, eu e estávamos sentadas em cima dos skates. Eu no do , e no do Caramelo.
- Corrida? – virei pra ela do nada, e ela acentiu com a cabeça.
- Que vença a melhor. – ela falou antes que os meninos empurrassem a gente.
Acho que Caramelo empurro com um poquinho a mais de força, e sem perceber a pedra que havia em sua frente, a rodinha do skate de prendeu, fazendo com que ela voasse longe e caísse de quatro. A posição dela tava tensa, ainda mais toda suja de barro, mas que eu ri muito da cara dela, ah eu ri.
- UHU ganhei, HAHAHA , e ainda , HAHAHA presenciei um dos melhores tombos da minha vida – falei, ofegante, quase sem fôlego de tanto rir, sem conseguir cessar os risos.
- Para ta. Não ria que isso é racista. – fez um biquinho, mas não conseguia parar de rir, era mais forte que eu.
Consegui saber que e estavam voltando de longe, devido à risada escandalosa que dava. Só ela sabia dar aquela risada.
- HAAAA eu vi, eu vi – ela fazia uma voz engraçada e apontava pra cara da . Todos estavam olhando pra a gente, principalmente pra . Criancinhas que estavam ali também estavam rindo na maior cara de pau. Os pais disfarçavam, mas muitos não conseguiam se segurar. Até uns idosos que deviam ter fugido do asilo, porque não tinha notado a presença deles ali, não paravam de rir.
[n/a: gente, isso aconteceu de verdade com minha amiga, e isso foi uma homenagem a ela. Mas o estatuto da criança e do adolescente não permitem que ela se identifique, por isso ela vai ficar como indigente. Pra você Izza xx oshi, ninguém leu o nome dela :S]
- Nossa, depois dessa vamos voltar pra casa. – falei, enquanto nos levantávamos, e íamos embora, tomando o sorvete e rindo mais ainda da cara de .


Capítulo 21. A Month of Dating

Eu estava super feliz com ao meu lado. Tudo que eu mais queria era tê-lo e poder dizer que ele era meu. Acordar ao lado dele e poder beijá-lo, mas não somente no rosto como bons amigos fazem. Sem fingir que estava tudo bem com apenas nossa amizade. Sem tentar esconder o que sentia por ele. Não, agora tudo era diferente, tudo era feliz, e tudo era completo com ele ao meu lado. Agora tudo fazia sentido, a um mês tudo fazia sentido. Um mês... o tempo passa rápido, as horas aceleram, mas não me arrependo de nenhum instante ao lado dele.

- Bom dia pequena – deu um beijo em minha testa.
- Bom dia grandão. Falando em dia, ta lembrado que dia é hoje?
- Hum... Sexta? – ele perguntou fazendo uma cara tipo... ‘deer’
- ... – insisti, esperando que ele lembrasse. Não, ele não podia esquecer de que dia era hoje, não podia esquecer do NOSSO dia.
- Calma pequena, é lógico que eu lembro que hoje a gente completa um mês de namoro. – ai que alivio. – E você continua linda como sempre.
- Você ta querendo ficar viúvo logo né ? Já querendo me matar do coração. – Comentários idiotas. – E que historia é essa de continuar linda? E se eu tivesse feia? Ta insinuando que você ta comigo por causa da minha beleza ? – Eu fingia estar nervosa, coisa comum.
- – ele falou sério. – eu fiquei com você, quando você era aquela pirralhinha, feiosa, e estranha. Você não pode ficar pior do que era.
- Nossa , como você é sincero. Brigada pela parte que me toca. Quando eu não estava com você, você não fazia esses comentários bestas. Ata, fazia sim... É, você não mudou nada. – dei um selinho nele.
- Como quer comemorar nosso primeiro mês de namoro? – perguntei o olhando com uma cara maliciosa.
- Isso é tentador, mas eu estava pensando em ir pra praia com você. – meus olhos brilharam quando ele falou praia. Amo praia, o sol, o mar. Também me lembra o Brasil, e umas coisas tristes, mas a partir de agora como eu estava feliz, melhor deixar essas lembranças de lado.
- Há, demorou. – Já subi correndo pra arrumar minhas coisas.
- Nossa, até parece que você gosta mais de praia do que de mim – ele fez bico olhando em minha direção, enquando eu me virava pra ele da escada e mandava um beijo no ar.
- Sem frescuras agora , pode ir pegando suas coisas que a gente vai daqui a pouco, pode ir chamando o pessoal.

Colocamos nossas roupas de banho e seguimos pra praia, já que era ali perto, como todos sabem.
Estávamos todos em cima de umas rochas que tinha no final da praia, os meninos estavam com seus violões, e tocavam várias musicas.

começou a cantar Only You Do The Platters, e eu ri. Apesar de ele ter tirado aquela musica do fundo do baú, ela era linda.

Only you, can make this world seem right
Only you, can make the darkness bright
Only you, and you alone, can thrill me like you do
And fill my heart with love for only you


(Somente você pode fazer este mundo parecer certo
Somente você pode fazer a escuridão brilhar
Somente você e você sozinha
Pode me excitar como você faz
E preencher meu coração com amor, somente por você)


Only you, can make this change in me
For it's true, you are my destiny
When you hold my hand, I understand
the magic that you do
You're my dream come true
my one and only you


(Somente você pode fazer essas mudanças em mim
Porque é verdade...você é meu destino
Quando você segura minha mão
Eu compreendo a mágica que você faz
Você é meu sonho realizado
Minha única e somente você)


Only you, can make this change in me
For it's true, you are my destiny
When you hold my hand, I understand
the magic that you do
You're my dream come true
my one and only you


(Somente você pode fazer essas mudanças em mim
Porque é verdade...você é meu destino
Quando você segura minha mão
Eu compreendo a mágica que você faz
Você é meu sonho realizado
Minha única e somente você)


One and only you....
(Única e somente você)


Estávamos todos cantando, e dando várias risadas.
Olhei pro lado e vi Caramelo e , conversando em cima das pedras. Um vento forte batia, ela estava sentada entre as pernas dele. Ele sussurrava em seu ouvido, e pude entender ele dizendo:

, você me conquistou de tal forma que nenhuma garota antes conseguiu. Eu não sabia o que era realmente amar, mas você me ensinou. Você me fez ver o verdadeiro sentido da vida. Porque sempre que estou ao seu lado, eu me sinto feliz, de uma forma diferente. Porque você é a única que faz a diferença... Thoughts read unspoken, forever in doubt. And pieces of memories fall to the ground. I know what i didn't have so, I won't let this go. Cause it's true, I am nothing without you… e é por isso , que eu queria saber, se você não quer ser minha namorada?

Ele havia sussurrado em seu ouvido a musica do Sum 41, With Me, e eu vi uma lagrima escorrer no rosto dela. Ela se virou para ele, que passou o dedo sobre a parte úmida de seu rosto, enquando ela sussurrava de volta. ‘Cause it's true, I am nothing without you… sempre te amei , e sempre irei te amar’ nisso os dois se beijaram.
- OOOOWN que lindo! – Gritei indo em direção a eles e os jogando no chão! – Que é, vocês fizeram comentários quando foram comigo, agora agüentem.
- A gente não pulou em você falou.
- Tenho personalidade própria bem, eu inovo as coisas e faço minhas adaptações, não vou sair copiando tudo de vocês. – Dei de ombros e saí andando, como se não tivesse feito nada, e deixei os dois aproveitarem juntinhos ali na areia, deitados ao por do Sol. Depois de todos pararem com os comentários, obvio.


Capítulo 22. News

Eu já tinha chegado nas férias de meio de ano, estava super contente com minha famíliamigos, palavrinha nova.
Agora tudo o que fazíamos era em casais, então além de todas as piadas tinha toda aquela melação, mas eu não tenho nada a reclamar, já que a minha era com meu . To falando que sempre sai coisa gay nessa historia.
- HAAA gente, vamo jogar strip poker? – fiz uma cara safadinha. – Que foi? Eu quero fazer algo diferente. E Poxa, a gente cresceu junto, nada que o outro não tenha visto. – Complementei depois de vários olhares que não conseguia identificar como sendo de aprovação ou não.
- Menos eu né ? Esqueceu que sou nova na família? - disse.
- E eu também.
- Ah e Caramelo, mesmo assim, a convivência de vocês já é tanta com a gente, e a gente já passou por CADA coisa juntos que vocês não tem muito a falar a respeito de não ter intimidade o suficiente pra isso.
- Eu já to acostumado com o aqui, então nada me supreende mais – falou rindo.
- Ta vai, desisto. Eu topo. – disse.
- OWN, isso ae garota. – bati palma como se fosse uma foquinha num circo. O resto do pessoal topou rapidinho também.

Estávamos na metade do jogo, o Caramelo estava só de boxer, o também, a única diferença era que ele também tinha suas meias e tênis. O estava com uma gravatinha e uma boxer, o era o mais vestido, tava de boxer, camisa social e gravata. Enquanto o ... Bem, o tinha perdido, entendeu né? (66’ na verdade ele tava tão lerdinho, corrigindo, ele É tão lerdinho que ele teve que jogar com um dos meninos, o pra ser mais precisa, e estava da mesma forma que ele.

Eu e as meninas quase não perdíamos e tínhamos muitas roupas para tirar. Eu estava com um top que costumava usar em baixo de uma blusa decotada, só pra dar detalhes a mais, e de shorts, a estava de sutiã e shorts também, a tinha tirado só a blusa de frio (milagre, ela era a que tava vencendo no jogo, os neurônios dela devem estar brincando de cabo de guerra, ta parei) a estava da mesma forma que eu, só que invés do top era uma blusinha de alcinha rosa que ia até metade da barriga. A estava quase perdendo, ela tinha mais 3 peças de roupa, e nessa rodada ela e o perderam. Quando eles iam tirar uma peça de roupa, a campainha tocou.

- SALVA PELO GONGO, ou pela campainha pra ser mais precisa. – ela falou apontando as duas mãos para o céu, como quem agradece.
- Eu atendo. - Falei.
- Melhor eu, – disse – sou a mais vestida daqui.
- Verdade tinha esquecido desse detalhe. – convivência com a .
- Eeer, o que você faz aqui? – ouvi ela falar da porta.
- Quem é ? - perguntei.
- A Cloe. - Ela colocou o rosto dentro de casa pra falar para a gente, fazendo uma careta engraçada.
- O que ela quer? – perguntou.
- Falar com você ... Em particular. – disse.
- Com licença. – Ouvi a voz irritante dela e vi ela entrando. – Nossa, que vulgaridade... – Ela falou ao olhar nossas situações. Vaca.
- Alguém te deu permissão pra entrar? – já foi falando, e olhou pra mim. Nem estava ligando pra Cloe, agora o era MEU, e ela não podia tirar ele de mim... Pelo menos era o que eu esperava.
- , tenho que falar com você...
- Nada que não possa ser dito na frente de todos – ele disse.
- Melhor não...
- Se quiser falar comigo, pode ir dizendo.
- Bem já que você insiste. – ela deu de ombros. – Eu estou grávida!
- E? – Ele disse, senti um frio na barriga e fiquei pálida e gelada nessa hora.
- E que eu acho que o filho é seu. To com 4 meses , dá até pra ver a barriga crescendo – olhei pra barriga dela, que estava com uma blusa justa, e pude ver, o umbigo querendo sair, a forma arredondada... Sim, ela realmente estava grávida. E nessa hora senti algo úmido e quente descer sobre meu rosto, olhei pra que estava pálido e paralisado.
- Mas, como... ? – Ele tentou falar.
- Quer mesmo que eu relembre como foi ? – Ela arqueou uma de suas sobrancelhas e falou com sua voz aguda e nojente. Não agüentei mais e subi correndo as escadas. Entrei em meu quarto correndo, correndo e me jogando em minha cama. Não queria ver ninguém, meu mundo havia desmoronado, eu chorava sem parar, sentia uma dor enorme no peito, como um buraco. Ouvi passos até meu quarto:

- , a gente precisa conversar – ouvi a voz de .
- Realmente , a gente precisa conversar... Como você pôde? – eu falava em meio aos soluços.
- , não pode ter acontecido, eu sempre me preveni...
- Mas aconteceu. Não adianta se lamentar agora
, já está feito.
- , por favor, entenda. Eu não quero te perder.
- , você sabe que eu sempre, não importa o motivo ou o que aconteça, mas mesmo assim, eu SEMPRE vou te amar – ele se aproximou para me beijar. – mas... Não dá pra continuar assim. – ele parou na hora, sem entender.
- Mas... Por quê?
- , você tem que arcar com suas responsabilidades, ele é seu filho.
- Mas eu não vou deixar de dar atenção a ele, vou registrar ele e assumir, vou arcar com minhas obrigações, mas pretendia fazer isso com você ao meu lado.
- , você sabe que a melhor coisa pra criança vai ser ela crescer ao lado dos pais... – ele me interrompeu.
- E eu quero que você seja a mãe...
- ...VERDADEIROS – continuei.
- Mas de que adianta? Ele vai viver num lar cheio de brigas? Sem amor? Porque eu jamais vou conseguir amar alguém alem de você. – Agora eu já chorava mais do que antes.
- vai ser melhor assim. Agora eu preciso ficar sozinha, pra entender o que realmente está acontecendo.
- Tudo bem, mas eu vou te provar que esse filho não é meu. Eu nunca deixei de ser responsável e cuidadoso, e eu vou mostrar pra você que é verdade.
- Você não sabe o quanto eu queria que isso fosse verdade . Apenas nunca se esqueça, eu sempre vou estar com você aonde você estiver, te amando, vou sempre estar pensando em você. Só não dá mais pra te ver e saber o que aconteceu. – lagrimas saiam dos meus olhos incontrolavelmente. – Por favor... Eu quero ficar sozinha – essa ultima frase quase não saía, de tanto que eu chorava.

Ele se levantou e caminhou até a porta, estava vermelho, mas antes de ele sair ele virou-se para mim de novo e eu pude ver uma lagrima caindo de seu rosto também. Em seguida, ele fechou a porta me deixando sozinha em meu quarto.
- Por quê? Por que justo comigo? Estava tudo indo tão bem, mas sempre tem algo pra entrar no nosso caminho. – Eu falava comigo mesma, inconformada com tudo aquilo.
Estava deitada com o rosto afundado no travesseiro para abafar meus choros incontroláveis.


Capítulo 23. Consequences

Fiquei dias sem comer direito, as meninas e os meninos tentavam falar comigo mas eu não conseguia mais sorrir, não conseguia mais ter uma conversa agradável com um deles. Sempre me vinha em mente aquela cena, a Cloe falando ‘eu estou grávida ... e o filho é seu!’ não dava, estava sendo muito difícil pra eu suportar ali.
Tentei fingir que não aconteceu nada, e falar normalmente com , mas só de olhar pro rosto dele, eu imaginava seu filho com ela, eles juntos numa cama, e futuramente sendo uma família. Uma família que era pra ser minha, o filho dele era pra ser meu. Mas o destino estava contra mim e . E tudo que eu podia fazer era sair dali, sair daquele lugar que trazia as lembraças pra minha mente me torturando. Quem sabe algum dia eu pudesse viver novamente, ter algum sentimento alegre, ou amar alguém novamente. Mesmo que isso acontecesse nunca iria ser igual. Mas algo que eu tinha certeza, era que eu jamais conseguiria amar outro alguém, alem de .

Eu estava com minha decisão feita, apenas precisava falar a todos.
Estávamos na hora do almoço. Fazia tempos que não tínhamos uma refeição alegre e divertida que nem antes, isso desde o dia que recebemos a noticia de Cloe. Como pode, uma criança, uma pérola, uma dádiva, poder mudar a vida de tanta gente. Mas ela não tinha culpa, os únicos culpados eram e Cloe. Ela devia estar amando essa historia, ai que ódio pensar nela.
Voltei meus pensamentos de novo para o comunicado que tinha que dar para o pessoal.

- Gente, preciso falar algo sério com vocês – todos olharam para mim, na espectativa. Há muito tempo não puxava um assunto com eles.
- Eu não quero mais estragar a vida de vocês, deixar essa casa nessa tristeza. E não está dando mais pra mim viver aqui e todo dia que acordar lembrar de tudo. Quem sabe em um lugar diferente seja mais fácil ou ao menos, seja menos doloroso esquecer tudo.
- , aonde você quer chegar? – perguntou.
- Gente, eu vou me mudar. – todos pararam repentinamente.
- Pra onde? – perguntou.
- Não vou pra longe. Vou continuar na cidade, em um apartamento que foi do meu primo, e como ele foi morar na Califórnia ele deixou que eu morasse lá. Ele disse que seria até melhor ter sempre alguém olhando a casa pra ele, ainda mais da família. – Eu falei aquilo com naturalidade, mas ninguém sabe o quanto aquilo doía pra mim. Já tinha perdido , o meu , pelo menos era. E agora, estava perdendo minha família e amigos... Minha vida realmente havia acabado. – Minhas coisas estão prontas, saio hoje a tarde.
- Mas , você não pode... – tentou falar.
- Vai ser melhor gente, é sério. – Falei já chorando novamente junto com as meninas. – Eu apenas não vou mais morar aqui, mas a gente vai continuar se vendo relaxa.
- Se é melhor pra você amiga, eu te apoio – falou.

Ficamos conversando, e nos despedindo. Quase não consegui dar tchau pro , mas precisava, ele não deixara de ser meu amigo. Pelo menos isso né.


Capítulo 24. New House, New Life

- Minha nova casa… Solitária, vazia, triste. Assim como minha nova vida. Perfeita, se encaixa direitinho. – Soltei um suspiro, olhando meu novo lar. Tão deprimente. Pelo menos só estaria desanimando e estragando a minha própria vida. Nada de trazer mais problemas a mais ninguém.
Fui para meu novo quarto, desarrumei as malas e fui tomar um banho quente.
- Nada melhor que um banho quente para esfriar a cabeça. Ok, ficar sem o pessoal está me deixando com problemas, alem de falar idiotices, estou conversando sozinha. – Falei me deitando na cama, com uma roupa de ficar em casa, e em seguida pegando no sono.

Pouco mais de 5 meses se passaram, procurava não atender muitas ligações do pessoal, nem entrar muito em contato com eles. Os meninos já tinham bastante fama aqui em UK.
Um dia desses estava ouvindo I’ll be ok na radio, e em seguida ouvi todos dizendo ‘ volta’ acho que iam falar mais algo, mas não agüentei e desliguei o radio.

Estava eu, num dia qualquer ouvindo musica na radio, e lendo um livro quando alguém bate na porta.
- Nossa que estranho, não estou esperando ninguém. – Falei comigo mesma, me levantando do sofá. Nem chamei a camareira nem nada. – Quem é? – Perguntei, mas antes que respondessem abri a porta, e me deparei com encostado na parede do lado da minha porta, mas de frente pra mim. – ?
- , preciso falar com você.
- Claro, entra. – Ele entrou e fomos pro sofá. – Sobre o que você quer falar?
- , eu não agüento mais ficar sem você... – Ele começou a falar mas o interrompi.
- , não adianta, eu não vou mudar de idéia. Está sim sendo dificil pra mim, mas não quero atrapalhar mais ninguém. E você sabe do que combinamos...
- , deixa eu terminar? – agora ele que me interrompeu. – , eu sei que você disse que eu deveria concertar minha irresponsabilidade me tornando responsável por pelo menos cuidar do meu filho... E não sei se você lembra, mas eu te disse que ia te provar que...
- Aquele filho não era seu – completei.
- Então...
- Então? Você veio aqui pra me provar que o filho não é seu? – Não estava entendendo realmente onde ele estava querendo chegar.
- Digamos que sim, mas não foi só por isso...
- Mas, como você quer me provar que o filho não é seu? – perguntei.
- Digamos que... Ele é meio... Oriental.
- Como assim ? Explica isso direito. – Estava começando a ficar agoniada com tanta enrolação.
- Veja você mesmo. – ele me mostrou uma foto do bebê, e eu fiquei de queixo caído. – Não sei se você prestou atenção nas aulas de biologia, mas se você se lembra, dois pais loiros dos olhos claros, não podem ter um filho de cabelos pretos e lisos. – ele falou com um sorriso de canto de rosto e uma lagrima desceu sobre meus olhos. Finalmente o destino ficou a meu favor de novo. Pelo menos espero.
- E qual foi o outro motivo de você estar aqui? – perguntei sentindo borboletas no estômago ao imaginar o que seria.
- Bem... Alem de te dar essa noticia, eu queria te ver de novo e...
- E? – o incentivei a continuar.
- E pedir que você volte pra mim , por favor. Não consigo viver mais sem você. Você me ensinou um lado da vida, onde só você existe nele, e você me viciou nesse modo de viver de tal modo, que não vejo mais outro que não seja a seu lado. , eu não consigo mais sonhar sem você... Porque você é meu sonho. E você longe, acha que não está entristecendo a gente, pelo contrario, aquela casa nunca mais foi a mesma sem você. A gente quer você de volta ... Eu quero você de volta...
- Ah – abracei ele com força e nos beijamos.

Fomos aprofundando mais os beijos, até ficarmos ofegantes.
ficou por cima de mim, e começamos a nos acariciar. Estávamos com muita saudade um do outro, e isso estava nos matando. Eu arranhava as costas de , enquanto ele estava com uma de suas mãos em baixo da minha blusa e a outra acariciava minha coxa descoberta, devido ao short curto que usava. Ele me pegou no colo, sem cortar o beijo e me levou até a minha cama. Onde conseguimos matar a saudade pelo resto da noite.


Capítulo 25. Back Home

- Bom dia pequena. – Ouvi sussurrar em meu ouvido. – Estava com saudade de te ver dormindo.
- Ah , não brinca que você ficou me olhando dormir de novo. Você sabe que eu odeio isso, eu fico mais feia ainda dormindo. – Falei cobrindo meu rosto com o travesseiro.
- Você jamais fica feia, mas fica ainda mais linda com essa carinha de anjo, dormindo. – disse de uma forma carinhosa.
‘Ata, carinha de anjo sei... Só se for dos piores pesadelos, isso sim’ pensei.
- Hum... Se isso for um sonho não me acorde por favor. – dei um beijo em sua bochecha e deitei em seu peito, descoberto.
- Pode ter certeza que eu sou mais que real. – ele deu uma risadinha e mordeu minha bochecha. – Agora vamos levantando bela adormecida, porque a gente precisa ir contar a novidade pro pessoal que você está de volta.
- Quem disse que vou voltar? – falei séria e ele me encarou por um momento, realmente eu não tinha falado nada. – É brincadeira bobinho, a coisa que eu mais quero é voltar pra aquela casa e retomar a minha vida como antes, com a minha família de amigos perfeitos, e com meu namorado perfeito.
- Namorado? Perfeito? – ele arqueou uma sobrancelha.
- É oras... – dei de ombros.
- Gostei – ele me deu um beijo no rosto - agora vai se arrumar que a gente precisa ir. – Ele me deu uma empurradinha pra eu sair da cama.
- Não me apresse . – Falei levantando e indo em direção ao banheiro, fazer minha higiene matinal, tomar um banho, e me arrumar.
Comemos alguma coisa e voltamos pra minha grande e antiga casa. Com minha grande e eterna família de amigos.

- Queridos voltei! – Falei ao entrar na casa, imitando o Fred Flintstone.
- ! – as meninas gritaram juntas e vieram em minha direção.
- Aê, a gatsheinha do surf voltou! – falou me arrancando risos.
- Opa, falando em surf, vamos pra praia? – disse, fazendo com que eu abrisse o maior sorriso, e olhasse pra .
- OWN minha praiazinha, que saudade. - falei.
- Xii , se ta com saudades dela, não vai matar tão cedo. – disse.
- Por quê? – perguntei sem entender.
- Esqueceu que a gente está famoso aqui em Londres ? – me respondeu com outra pergunta. – Depois eu que sou o lerdo... – Ele abaixou a cabeça, indignado.
- Xinga, mas não ofende né – brinquei, vendo ele fazer um joinha do tipo ‘nooossa, valeu mesmo hein’.
- Verdade, não pensei nisso.
- Isso que dá passar muito tempo longe, ta por fora das coisas – brincou. - Agora vamos.

Fomos em direção a praia.
O povão ficou todo na areia enquanto eu e resolvemos dar um mergulho.

Eu tinha mergulhado em uma onda, e quando levantei já estava em minha frente. Ele me puxou pra perto dele e sussurou em meu ouvido.
- É tão bom ter você de volta...
- É bom estar de voltar – sorri sincera.
Ele me puxou para a areia, estávamos sentados conversando sobre coisas que aconteceram nesse tempo que eu estava fora e coisas que já passamos. Enfim, apenas relembrando, quando ele levantou do nada e começou a escrever algo na areia.
Levantei também e fui ler, estava escrito:
Forever and Ever sz’ em seguida uma onda veio e apagou tudo.
me abraçou pela cintura e ficamos olhando para o por do sol.

- Você percebeu que apenas de tudo o que passamos, não há nada nesse mundo que possa nos separar? – Perguntei.
- Não sei se você percebeu, mas tudo que sempre quis foi você... And I've been waiting for a girl like you… Anticipating how to make my move… Coz there is nothing, I would rather do than… Catch the waves with you (E eu andei esperando por uma garota como você... Antecipando como devo agir...Porque não há nada, que eu gostaria mais do que...Pegar ondas com você). – ele sussurrou em meu ouvido um trecho de Surfer Baby, e ficamos ali até o Sol se por, e voltamos para casa, para nossa vida novamente ao lado um do outro e com nossa família composta de casais amigos, como era pra ser desde o inicio.


‘Caramelo, devolve o chocolate do menino que ele está chorando!’ vi correr atrás de com um chinelo na mão, como se fosse a mãe dele...
, deixa em Star Wars que eu e a queremos assistir...’
‘Pela milionésima vez, não! Eu e a queremos ver desenhos... ’ vi os casais mais problemáticos discutindo no sofá...
Em seguida e descerem com os cabelos bagunçados, e 5 criancinhas atrás deles, brincando com os três filhos lerdinhos de e .

‘... E assim acaba minha historia com seu pai crianças. ’ falei.
‘Ou melhor, apenas começa... ’ disse em seguida para nossos dois filhos, que estavam sentados na nossa frente, enquanto estávamos no sofá ao lado de , , e . E ao meu lado, sempre ao meu lado.
‘Afinal, essa família vem crescendo cada vez mais, e não consegue tomar jeito nunca... ’ olhei pra que acariciava sua barriga e em seguida recebi um beijo de ...
E é assim que nós vivemos hoje. Somos uma família, enorme, eu e meus melhores amigos, meu marido perfeito, com meus filhos maravilhosos e meus sobrinhos espuletinhas...



Fim




Nota da autora: gentem, primeira fic, cara que tenso, nunca pensei que fosse escrever uma fic, sério, eu nunca consigo terminar as coisas :S tenso. Mas dessa vez saiu, estranho, mas saiu. Por favor não queiram me matar por tanta idiotice, sou muito nova pra morre, e não tenho culpa se meus neurônios só funcionam assim .-. ta parei. Enfim, espero que tenham gostado nem que seja MUITO pouco, mas pelo menos do titulo, é um começo... afinal, é a musica do blink (amoo blink) enfim pessoinhas do meu coração, queria agradecer por vocês serem pacientes e agüentarem ler até aqui (isso vai para aqueles que realmente agüentaram, e estão lendo essa coisinha que se chama nota da autora, ta calei.) vocês são guerreiras por suportarem tantas paginas de idiotice. Mals gente, to com soninho e meu cérebro funciona menos ainda com sono (sim, isso é possível). Espero que comentem, se tiver PESSIMA avisem com urgência pra excluir rapidão e não acabar com minha fama. Desculpa as piadinhas internas, se vocês não entenderem algo, é que é mais forte que eu *O*. Bem, a fic foi a base dos improvisos, surgiu coisa ai que não era pra aparecer e coisa que nem eu lembro que escrevi, por isso digo, não me culpem pelas besteiras. Bom, já chega né, me aturaram tempo o suficiente... vamos aos agradecimentos, valeu Ana Fletcher por me aturar (leiam a fic dela foi baseada em mim HOHO me senti – dammit (well i guess this is growin up) e a continuação – Carousel). Em breve fic minha com ela Only You, espero que fique melhor que essa. Queria agradecer a Nany ( a que fica com o caramelo na minha historia) ela me ajudou a ligar umas idéias, vou aproveitar pra mandar um beijo pra minha mãe, pro meu pai e pra Xuxa. Ta calei, chega de piadinha internar certo (Y) bem, vou me despedindo, obrigada por lerem *-* ah, COMENTEM ;D] Ps: não liguem os temas, já sou péssima em escrever historia, criar título pior ainda ‘-‘ . Beijos a todas :*


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