Todos os dias, as mesmas coisa para fazer. Ir à escola, ficar aturando a cara horrenda daquela retardada e minha querida (sentiu a ironia, né?!) professora de história, sempre tem aquela bendita aula de matemática todos os dias por semana, a idiota da diretora com seus recadinhos retardados e aquelas chatas, patricinhas que vivem por ai se agarrando com qualquer um. Bom, vocês devem estar pensando que a minha vida é um saco e que eu sou uma revoltada né?! HAHA. Pois vocês erraram eu só não gosto é de estudar mesmo. Tenho meus queridos amigos null, null, null e o null.
Então, vamos começar a contar essa historia direito: primeiro que eu conheci foi null null ou para os mais chegados, null. Bom, ele é meu melhor amigo desde ... desde... Ahh, desde sempre! Nascemos juntos e crescemos juntos. A minha melhor amiga é a null. Ela entrou na nossa escola já faz uns 4 anos e no primeiro dia de aula. eu e null a acolhemos.O null é um dos melhores amigos do null, assim como o null. Eles têm uma banda, mas falta uma pessoa. Um null. OK, mas o null ainda não tem.
Bom agora vem a parte complicada da história: a null é completamente, alucinadamente, apaixonada pelo null. OK, agora você se pergunta: o null sabe disso? E eu lhe respondo: não, ele não sabe. Só eu, null null, sabe.
Bom, amanhã é o primeiro dia de aula; vou rever meus amigos. Apesar de eu ver todos eles todos os dias nas férias, né? Mas enfim, amanhã será o dia em que eu conheço o cara mais incrível de todos e a garota mais insuportável de todas. Foi aí que lembrei:
”Uma vez, perambulando pelo orkut, minha sorte de hoje dizia: ‘Sucesso é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo’. E eu sei, que nesse meu amor, eu vou ter entusiasmo até conseguir o que quero”.
“Trim... Trim...” (N/As: Isso é barulho de despertador, ok? Rs).
'merda de despertador' eu disse bocejando. Desliguei aquele interruptor de sonhos e voltei a colocar a minha cabeça no travesseiro.
'! HORA DA ESCOLA!' minha mãe gritava pelo andar de baixo.
'JÁ ‘TO INDO' eu disse levantando a cabeça, mas logo a abaixei de novo.
Passaram alguns minutos, não consegui definir quantos, mas o importante foi que eu levantei. Eu estava com um pijama; camisola e calça. Coloquei meu chinelo e fui para o banheiro. Fiz o que tinha que fazer e vesti o meu uniforme. Meu uniforme parecia de marinheiro, dude! Só faltava o chapéu. Era uma blusa branca com alguns traços azuis e uma saia até o joelho, branca com traços azuis também. Pelo menos eu não sou obrigada a usar calça, mas os meninos são. Porque primeiro dia de aula é sempre a mesma coisa? ‘Ta certo que esse é o único dia em que os professores são legais com a gente e que a gente curte os novatos, mas a minha vida está muito repetitiva. Quero coisas novas, lugares novos, GAROTOS novos. Ok,você deve estar pensando "que safada!". Unf, você deveria ver que lindos os garotos da minha escola; é de sair vomitando (?). Só null, null e null que considero bonitos; e como são bonitos! A única coisa chata é que aquelas patties chatas e inúteis ficam no pé deles enquanto eu e a null ficamos paradas olhando tudo. Desculpem se eu pareço meio mau humorada hoje, é que a escola faz isso comigo. Bem, enquanto eu contava tudo isso para vocês, estava comendo. Agora mesmo já estou pegando minha mochila preta com estampa de estrelas; escolhi essa especialmente para os meninos que tem uma banda e eles já tem um símbolo: uma estrela. Só falta o nome. Abri a porta e dou de cara com null, esperando-me em um parquinho bem perto da minha casa. Ela estava no balanço.
'Velhos tempos, né?' disse, aproximando-me.
'Nem tão velhos' null disse, piscando para mim.
'Vem cá, isso ainda te agüenta?' eu disse brincando. null deu língua.
'Pelo menos não sou eu que fazia cocô na calça sempre que vinha para o parquinho'.
'Ei, quem te disse isso?!' perguntei espantada.
'O null'.
'Eu o mato assim que chegar lá' disse e null gargalhou.
'Vamos, os garotos devem estar nos esperando' null disse, saindo do seu balanço.
'Ok. Mas, nesse ano, você vai falar com o null, né?' eu perguntei.
’Claro que não. Você sabe que eu não sou de fazer iniciativas' null disse, abaixando a cabeça enquanto atravessamos a rua.
'E você sabe que ele adora uma garota que dá iniciativa'.
'Problema dele. Você vai ver, ainda nesse ano, ele me convida para sair'.
'Quero só ver. null é tímido quando o assunto é amor' eu disse.
'Sério?' null fez uma careta.
'Aham. Ele só dá esse tipo descolado só para aparecer e olha que ele consegue. Você já viu um bando de putas da nossa sala dando em cima dele'.
'Odeio ver essas cenas. E agora que entramos no 3° ano do segundo grau, o bicho vai pegar'.
'E esse bicho vai ser o null'.
'Ok, null, essa foi podre!' null disse, rindo.
Eu ri também. ‘Pior que foi mesmo... ’ pensei, encontrando o pessoal da escola sorrindo, cumprimentando... Algo me diz que esse ano vai ser bem longo ou até diferente dos outros.
'null!' null disse quando o viu entrando pela porta do colégio. null pulou em cima dele. Ele riu e se segurou no corre-mão da escada.
'Que saudades!' ela disse.
'null, nós nos vimos ontem' null disse, rindo.
'Ah é' ela disse, largando-se dele. As mudanças rápidas de humor às vezes espantava a gente.
'null!!' eu disse e pulei nos braços dele também. Sim, às vezes parece que não nos vemos há décadas, sendo que nos vimos na noite passada. Sem piadinhas, faça favor.
'null! Como vai?' ele perguntou, colocando as mãos na minha cintura.
'Tudo bem, baixinho' disse, rindo. null deu língua. Acho que se o pessoal da escola não nos conhecesse direito, iam achar que éramos namorados. Já os novatos...
'Então, a tropa está reunida?' apareceu null, falando junto com null e null.
'Oi null' null disse, olhando profundamente para ela. Eu percebi isso e sorri.
'Oi' ela disse sem graça. Eu e null trocamos olhares como se estivéssemos dizendo "Vai rolar".
O sinal tocou. null olhou feio para a gente quando viu que a nossa primeira aula seria de história. Por favor, mate-me. Ambos, eu e null, odiávamos essa aula. Já o null...
'Nossa, gente, mas a aula é tão legal! E a professora é tão bacana!' ele ia dizendo enquanto nós cinco andávamos pelo corredor em busca da sala.
'null, cala a boca. Deixa para ser nerd no início das provas, ok?' null disse, reclamando.
'Mas as provas começam semana que vem, meu querido' null disse, sorrindo apenas esperando a reação do amigo.
'O QUÊ?! ELES QUEREM ME MATAR?! MAL COMEÇARAM AS AULAS E JÁ TEM PROVA?!' null surtou.
'Cara, tu ‘ta pirando?' null disse, rindo. 'Sempre foi assim, esqueceu?'.
'É, mas achei que como somos formandos, eles iam relaxar mais com a gente'.
'Os formandos são os que mais sofrem, null. Lembre-se disso' eu disse, dando um tapinha no ombro do null.
Entramos em uma sala grande. Tinha pessoas se conhecendo, pessoas mais tímidas e pessoas antigas. Infelizmente, as mesmas chatas estavam lá. Essas aí sabiam me deixar irritada. Quatro garotas desse jeito; como eu ia agüentar mais um ano com elas e... Espera um pouco, quatro?! Hahahaha, então quer disser que uma delas já se foi? Uhuul! Menos uma! Deixa eu explicar para vocês o que está acontecendo: a que saiu se chama Summy. Era tipo a "chefinha" do grupo. Desde a primeira série, ela vivia dizendo que ia mudar de colégio e desde aí, eu torcia para que ela fizesse isso. Agora só restavam Paris, Maggie, Flor e Brenda.Coitadinhas, agora mesmo elas pareciam baratas tontas; não sabiam o que fazer. Haha, pessoas sem personalidade é um problema.
Eu, null e os meninos sentamos no canto do lado direito da sala de aula. Os meninos gostavam de sentar mais no fundo e como eles eram três, eu e null acabávamos sentando no meio. No final da fila estava null, no seu lado estava null, na frente do null a cadeira estava vazia, do lado dessa cadeira vazia estava null, eu estava na frente de null e null, do meu lado.
'Bom dia, alunos' chegou o demônio, quero dizer, a professora.
'Bom dia...' todos falaram em coro. Naquele estado quase, soltei um "boa noite".
'EU DISSE BOM DIA!' que doida, dude.
'Bom dia!' todos falamos com má vontade, mas falamos. Olhei para trás e vi a cara de null. Soltei uma risada.
'Bem, como é o primeiro dia de aula, eu queria... Chirstopher! Nada de mascar chiclete, está de castigo; o resumo do capítulo 03 não pode ser feito sozinho' ela disse. Chirs era um garoto legal. null já ficou com ele uma vez, mas esse não é o caso. O caso é que rolou uma "confusão", mas ele estava certo! Nem começou o ano e ela quer que ele faça um resumo do capítulo 03! E o capítulo um e dois? Dude, mulher doida essa.
'Continuando..' ela disse depois de "vencer" a discussão. 'Quero que todos se levantem e falem seus nomes, ao começar por você, Tifanny.
'Tifanny estava na minha fila, que ótimo. Mico número um do dia: apresentar-se com "classe" aos colegas. Era assim que a Sra. Paker falava. Quando chegou a minha vez de levantar para me apresentar, chegou um garoto e uma garota na porta; eles pareciam perdidos.
'Pois não?' a professora disse, indo até eles.
'Com licença, aqui é a sala de história?' o garoto perguntou.
A Sra. Paker mostrou os mapas e as pinturas antigas pintadas pelas ex-pessoas do 3° ano nas paredes.
'É sim' ela disse. O garoto entregou um papel e a garota também. A professora leu e disse para a turma. 'Sr. null e Srta. null, sejam bem vindos. Junte-se a nós' ela disse. A garota foi a um lugar onde estava sentada as patties e o garoto passou por mim e sentou na cadeira vaga na frente do null. Eu olhei para null e ela me olhou. Ambas rimos. Ele era muito lindo.
A aula foi uma bosta na minha opinião. A notícia boa é que a próxima aula é educação física. Pegamos as nossas coisas, jogamo-las em alguns lugares do pátio e formos para a quadra.O professor disse que íamos jogar futebol hoje. null e null ficaram bem felizes; ambos amavam futebol. Eu, null e null ficamos jogando vôlei e as patties estavam com mini-saias com seus ridículos pompons para cima dos jogadores. Nossa escola era legal porque tinha três quadras. Cada um ficou em uma. null com seu time feminino, null com seu time masculino e o meu e dos meus amigos para o vôlei.
'Oi, posso jogar?' o garoto bonitinho perguntou para mim. Eu olhei para null e null, esperando uma resposta.
‘Claro ,entra no meu time’ ai, ai, ai, se acha que eu ia perder a chance de deixá-lo no meu time... Hahhha, never ever, baby!
‘Ok ‘ ele respondeu e me deu um sorriso maravilhoso. E é claro que eu mandei um dos meus melhores sorrisos também.
Nosso time estava assim: eu , null, null e null contra umas patties que tinham lá. Uuuuccc, odeio patties.
Quando eu fui dar uma manchete, acabei torcendo o meu pé. E nossa, doeu demais. Eu chorava feito uma louca de dor, até que null chegou perto de mim e disse:
‘ Tudo bem, null?’ ele perguntou e eu olhei fundo nos seus olhos. Fiquei ali secando aquele lindo garoto por um longo tempo até que...
‘null, vamos. Eu vou te levar para a enfermaria, vamos.’ disse null, pegando-me no colo.
‘Ei, eu posso ir junto? Porque eu ‘to preocupado com ela, dude’ disse null, olhando-me com pena.
‘É claro que pode. Já que você vai junto, pode levá-la porque eu vou avisar a professora e pegar os materiais da null’ disse null, colocando-se no colo de null.
‘Err... Quer que eu vá andando? Porque, sei lá, você nem me conhece e não quer ficar carregando uma estranha por aí...’ eu disse meio receosa, descendo de seus braços.
‘ Que é isso, null?! Teu pé ‘ta roxo aí e você quer ir andando? Haha, nem pensar, mocinha’ disse null, pegando-me no colo novamente.
‘Tudo bem, já que você insiste’ dei um sorrisinho para ele. ‘A propósito, eu me chamo null null, tenho 17 anos e estudo aqui desde sempre. Haha’.
‘Prazer, eu sou null null, também tenho 17 anos e sou novo aqui’ ele deu uma gargalhada e eu também. Nesse momento, eu percebi que estávamos chegando perto da enfermaria, mas eu não queria sair do colo do null.
‘Ah obrigada mesmo, null, por ter me trazido aqui’ eu disse, sentando na maca da enfermaria
‘Que é isso, null. Eu fiquei preocupado quando você se machucou’ Ai, ai, ai, que lindo.
‘Ah, então obrigada pela preocupação. Ah, e eu posso te fazer uma pergunta?’.
‘Claro, null, pode falar’ ai meu Deus, esses olhos vão me matar.
‘Quer passar o recreio comigo e os meus amigos porque, afinal, você é um novato e novatos não são tão bem recebidos. E aí, quer ou não?’ eu disse.
‘Ah, pode ser. Mas você tem mais amigos alem do null e do null?’.
‘Tenho sim, eu tenho o null e a null’.
‘Ah, então beleza. A gente se encontra no intervalo’ ele disse, dando-me dois beijinhos na bochecha.
Nossa, passei um grande tempo na enfermaria até que a enfermeira disse que eu poderia voltar pra minha sala. Peguei a autorização e fui em direção à minha sala. Ahh, matemática. Digam-me pra que Sócrates foi inventar a matemática, hein? Que merda.
Cheguei à frente da sala de matemática e dei dois toques na porta.
‘Professora, desculpa o atraso, é que eu machuquei meu pé’ eu disse e ela mandou eu me sentar. Sentei na cadeira na frente de null e do lado de null.
‘Pequena, o que aconteceu com o seu pé? ‘Ta roxo! Quer que eu te leve no hospital? ‘Ta doendo? Quer doce?’disse null todo preocupado. Aii, que fofo!
‘Calma, null. Eu tropecei no vôlei, daí eu torci o pé. Mas agora já ‘ta tudo bem. Ahh, mas já que você ofereceu doce, eu aceito’ dei uma risada um tanto escandalosa para o momento e null riu comigo.
‘Algum problema, senhorita null e senhor null?’
‘Não, professora. Desculpe-nos’ disse null.
50 horripilantes minutos...
Isso! Acabou a aula de matemática! Ou melhor: a primeira, né? Dude, tem outra aula de matemática depois do recreio! Pelo menos a ultima aula é redação; amo redação!! Observei null fechar seu caderno e estojo.
'Por que está fechando tudo? Vamos ter a mesma aula mais tarde' eu disse.
'Ah, depois roubam, sei lá' haha. null e suas manias.
'Dude, isso é uma escola, não um banco!'.
'Mesmo assim. Lembra quando teve um cara que roubava estojos? Se eu perder esse de ursinhosm eu morro'.
'Tem umas quinhentas estampas de ursinhos no mundo, você não ia ficar sem' eu disse, sorrindo.
'E então, null me disse que você foi levada no colo por null null, o novato' null disse enquanto saíamos da sala.
'O Novato' corrigi. 'Sim e ele é muito cheiroso! Ele é ainda mais bonito de perto, você tem que ver' eu disse com os olhos brilhando.
'Hehe. E você viu o null mó preocupado com você? Que meiguinho!' null disse sonhadora enquanto descia as escadas.
'Pois é, ele é um fofo mesmo. Dude, olha!' desviei meu olhar para um cartaz. 'Vai ter uma festa à fantasia. Acho que vou com a minha roupa de macaco' disse, zoando.
'Por falar em macacos, cadê os meninos?' null perguntou enquanto atravessávamos o longo corredor para poder chegar à cantina. Eu gargalhei com o comentário de null.
'Bem, acho que eles devem estar pegando comida. Do jeito que eles são esfomeados, nem esperam a gente!'
'É, você acha isso bonito?!' null perguntou e sentimos um braço em nossos ombros.
'Na verdade, eu acho, sim. Dude, vocês são muito lerdas nesse corredor!' null disse.
'null, meu querido, se a gente que é lerda, o que você está fazendo aqui?' eu perguntei.
'Eu estava paquerando a novata' ele disse.
'Urgh, você ‘tava paquerando aquilo? Dude, não é por nada não, mas ela é feia de rosto' null disse.
'De rosto' null repetiu uma parte da frase de null.
'Que nada, null. Você só diz isso porque ela está no grupinho das populares. Quem sabe, ela é legal?' eu perguntei. Sim, eu sou um anjo que caiu no céu.
'Ah não sei... Aquelas piranhas podem transformar as pessoas boas em más. Elas são sinistras, dude! Até os góticos tem medo delas! Lembra quando elas quase transformaram você em uma delas?' null disse enquanto null abria a porta para podermos entrar na cantina.
'Lembro. Dude, nunca mais fale disso. Sinto-me tão... suja quando me lembram dessas coisas' eu disse.
'Suja?' null e null perguntaram.
'É. Foi a única palavra que apareceu na minha cabeça nesse momento' eu disse e os dois caíram na gargalhada. É, às vezes eu falo coisa sem coisa (?).
Nós três pegamos nossas bandejas e as passamo pelo metalzinho enquanto escolhíamos a comida. Escolhemos uma vírgula, pois é aquela tia assustadora que coloca cimento no meu prato e de todos. Hoje era um tal de pavê apimentado a La Corte. Dude, nem quero saber o que é isso, só sei que é um trem verde. Depois minha mãe pergunta por que eu vivo de dor de barriga. É nessas horas que eu sinto saudades das férias porque: sem escola, sem livros; sem livros, sem estudos; sem estudos, sem classe de aula; sem classe de aula, sem professores; sem professores, sem coordenadores; sem coordenadores, sem tia assustadora; sem tia assustadora, sem comida verde; sem comida verde, sem dor de barriga. Legal, né?
Olhei para null e depois para a tia com um olhar de nojo. Dude, faço cara de nojo mesmo! A gente paga para que mesmo?! Ok, parece o meu pai agora. null, null e eu olhamos em volta e vimos null e null sentados em uma mesa. null e null foram lá sentar com eles enquanto eu,avistei null entrando na cantina. Own, e que olhar perdido é esse?! Que fofo! Estava indo até ele; ele ainda não tinha me visto. Parecia estar procurando alguém. OMG! E se for eu? Haha, do mesmo jeito, irei até lá. Quando eu estava chegando cada vez mais perto, apareceu Paris, Maggie, Flor e Brenda. Droga, elas sempre tem que estragar tudo? Espera, junto com elas estavam uma tal de null; a novata. Dude, o que elas querem com ele? Ele está sorrindo para elas e parece estar cumprimentando-as e... Para onde ele está acenando? Own, ele deve estar se lembrando de mim e do meu convite. Ele está saindo de perto delas. TOOOOMA! Ele é meu, suas vadiazinhas!! Ok, essa foi forte. O que que essa null está fazendo?! Ei, você não tem direito de puxá-lo pelo braço! Nem eu tenho, né. Ei, o que ela está fazendo?! Ele vai sentar com elas? Não! E que olhar safado dessa null!! OMG! Não! Não! Não! Merda! Merda! Merda! Elas sempre tinham que estragar tudo?! Ok, agora eu vou ter que concordar com null, elas vão transformá-lo em alguma coisa e eu não vou deixar isso acontecer! Fui para a mesa de meus amigos e sentei decidida. É a primeira vez que sinto isso por um garoto e não vou deixar essa chance escapar tão rápido! Essa null vai ver só; ô se vai...
[N/As: A partir daí, você pode colocar para tocar: Girlfriend da Avril Lavigne].
'E aí, elas o pegaram e ele foi comer com elas! Assim, comida, sabe?! E ele mudou de lugar na aula de matemática só para sentar junto com a null!! Dude,o que será de mim?' eu estava contando o meu drama para null. Hoje eu vou dormir na casa dela.
'Dude, ‘to te dizendo: essas garotas são uma passagem só de ida para o mau caminho!' null disse sentada na cama, olhando uma revista.
'Ah droga. Só falta ele aparecer com elas naquela festa' eu disse, deitando na cama.
'Ei, que dia é aquela festa?'.
'Nesse sábado. Hoje é terça' eu disse não muito interessada.
'Já sei! A gente pode ir, levar os garotos e fazer amizade com o null! Que tal?' já disse que a amo?
'Ótima idéia, dude! Gostei, hehe. Nós aproveitamos e as abduzimos!'.
'Menos, null' null disse e ambas rimos. Começamos a planejar nossas roupas para a festa e o que a gente vai fazer para o null se afastar delas.
Ficamos conversando por mais longos minutos sobre o que iríamos usar na festa; se eu cortava o cabelo ou não, fazia uma progressiva ou cachinhos, até que me bateu uma certa fome. Eu e null descemos as escadas, pois sua mãe já nos chamava para o jantar. UHHH. Comi uma lasanha de carne maravilhosa.Já disse que a mãe da null cozinha bem? NÃO? Ah, então, cara, a mãe dela cozinha até melhor que a minha, dude. É muito boa a comida dela. Depois do jantar, eu e null colocamos nossos pratos na pia e agradecemos à mãe dela. Subimos em direção ao quarto e null disse que eu poderia tomar banho primeiro. Fui lá, fiquei vinte minutos tomando banho e pensando: por que o null iria se interessar pela null? Ela é um patty metida. URGG. Saí do banho e null foi para o banheiro tomar banho. Fiquei a esperando uns trinta minutos. Quando ela saiu do banho, eu disse:
‘null, seja sincera comigo:você acha que o null se interessaria por mim?’.
‘Lógico, null. Você é uma garota muito gente boa, linda e lógico que você tem chances com ele’ ela disse, sorrindo.
‘Ai, obrigada, amiga’ eu disse, puxando-a para um abraço. Logo depois, separamo-nos e eu perguntei:
‘Mas e você, amiga? Ainda amando muito o lerdinho do null?’ eu disse, rindo.
‘Aii null, não fala assim dele. Eu sei que ele é meio lento, mas eu o amo muito e tipo, eu acho que não iria agüentá-lo dando em cima daquelas pattyzinhas idiotas de merda’ ela disse.
‘Calma, amiga. Eu conheço muito bem o null; ele não gosta desse tipo de garota fútil e mesquinha que é dessas patties. Ai, ele é muito mais você do que qualquer outra garota’ eu disse, olhando pra ela.
‘Ai, tomara que você esteja certa, amiga. Eu o amo tanto. Faria qualquer coisa por ele’ ela disse, estampando um sorriso bobo no rosto. Um sorriso apaixonado.
‘Guria, acho melhor a gente dormir agora porque amanhã temos aulas cedo’ eu disse, deitando-me no colchão que estava no chão.
O resto da semana se passou muito rápido e quando eu vi, já era sexta-feira. Estávamos eu e o null sentados na cantina, esperando a null sair do banheiro.
‘null, convida a null pra ir à festa dos novatos com você. Certeza que ela aceita’ eu disse.
‘Ahh null, ‘to com medo de levar um toco dela’ ele disse.
‘null, você é muito lerdo. Quando ela sair do banheiro, você vai perguntar se ela já tem com quem ir ao baile e, como não tem, ela irá aceitar seu convite’ eu disse, sorrindo e ele sorriu também.
‘Mas e você, null? Vai com quem?’.
‘Ah, eu vou com o null ou com o null. Mas o senhor vai com a null’ assim que eu terminei de falar, null saiu do banheiro.
‘Vamos, agora tem aula de geografia’ disse null, apressado.
‘Na-na-ni-não. Esqueceu de fazer uma coisa, não esqueceu, null?’ eu perguntei, olhando em direção à null.
‘Ah é. nullseráquevocêqueriraobailecomigo?’ cara, pensei que ele ia morrer. Nem respirou pra falar.
‘Como, null? Eu não entendi nada que você disse’ null disse.
‘Ai, eu perguntei se você... n...ão tem ninguém para ir ao baile, por...que s...s...se você não tem, quer ir comigo?’ ele disse, gaguejando. Ai, ai, ai, que vontade de rir, ele ‘tava todo vermelhinho. Haha.
‘Ah null, eu... eu’ null disse.
‘Não, tudo bem se você não quer ir comigo. Eu vou... ’.
‘Não, null, é lógico que eu vou com você’ ela disse, sorrindo.
‘Sério?’ ele disse, sorrindo muito e pulando de alegria. ‘Err... Hãã, é, então eu passo pra pegar vocês duas às 20:0 em ponto’ ele disse, dando dois beijinhos na bochecha de null e me dando um abraço que eu prolonguei, dizendo:
‘Viu? Doeu alguma coisa? Perdeu um dedo?’ soltei-me de null e ele saiu, sorrindo, de perto de nós.
Já era sábado, mais precisamente, 18:46 da tarde e eu estava em meu quarto, pensado em advinha quem...? Ele, o próprio. null null. Arg, por que ele tem que ser tão perfeito e porque eu fui me apaixonar por ele? Parei de pensar no momento em que ouvi um barulho vindo da porta e gritei:
‘Pode entrar’.
‘E aí, pequena? Fazendo o que de bom?’ disse um null sorridente, vindo em minha direção e me dando um abraço de urso (?).
‘A pequena eu ‘tava pensando aqui comigo o por quê eu sou tão idiota’ eu disse manhosa.
‘O que houve agora? Eu bato no merda que fez isso com você?’ ele disse com raiva.
‘Calma, null. Ninguém fez nada. Eu só ‘to apaixonada por um cara e não chego nem aos pés dele e ele nunca iria gostar de mim’.
‘Não fala assim, null, que eu fico triste por você. Nenhum garoto que chega aos seus pés. Você é uma menina tão doce, linda e se a pessoa que você ama não vê isso é porque ele não te merece’ ele disse, puxando para mais um abraço.
‘Ai null, você é o amigo mais perfeito que qualquer menina podia quere’ falei, chorando.
‘Ah, mas agora chega de lágrimas. Vai, você tem que me ajudar com a null’ ele disse envergonhado.
‘Ai, ai, ai, ‘ta bom. Ai, ai, nullzão apaixonado pela null, heins. ‘To sabendo’ eu disse, levantando-me da cama.
‘Pára, null. Senão eu fico envergonhado’ ahahaha, que fofo.
‘null, você é muito lerdo mesmo. Na festa você vai chegar à null e vai falar tudo isso pra ela. Diz tudo mesmo. Cara ela te ama também. Daí, você a chama pra dançar uma música calma e a beija no final da música’ eu disse, olhando em sua direção. ‘ Alguma dúvida, null?’.
‘Não, já saquei tudo. Ai, ai null, valeu mesmo. Você é a melhor amiga que alguém pode ter. Eu te amo, pequena’ fofo, né?
‘Também te amo, null. Mas você tem que falar isso pra null; falar que a ama e que você faria tudo por ela’.
Ficamos conversando por mais uma hora até que eu despachei o null da minha casa e fui me arrumar para a festa.
Já eram 20:00h e eu já estava pronta. Estava com um vestido um palmo acima do joelho. Ele era frente única e amarrava no pescoço. Era dourado. Estava com uma sandália dourada também, uma bolsa da mesma cor e com uma sandália de salto fino, bem alta, dourada. Passada meia hora, escuto minha campainha tocar e grito para minha mãe que já estou saindo. Quando saio à porta, vejo um null completamente bonito e parecendo um príncipe. Ele me dá um abraço e eu sussurro em seu ouvido:
‘É hoje que a null morre’ dou uma gargalhada e ele também.
Chegamos à frente da casa da null, null desceu do carro e eu passei para a parte de trás do mesmo para que null se sentasse na frente, com null. Ele foi até a porta, tocou a campainha e saiu uma null muito linda de lá. Ela estava vestindo um lilás brilhante, até os joelhos, com um decote nas costas.
Chegamos à festa era 21:00h em ponto. Cheguei lá e quem eu vi null chegando com a idiota da null. Merda, merda, merda.
Fomos direto para a mesa dos garotos. Dei um beijo na bochecha de cada um, seguida por null que falou:
‘null, o null ‘ta muito lindo! Acho que eu vou morrer’ ela disse.
‘Calma, amiga, a melhor parte vem depois. Não vai enfartar agora’ rimos juntas. Assim que eu disse isso, null apareceu à nossa frente.
'Quer dançar?' null perguntou, olhando para null. Ela deu um sorriso maior que sua cara (?). Ela respondeu que sim, pegou na mão de null e foram para a pista de dança. Começou a tocar uma música mais lenta. Tinha uma banda tocando, mas agora era apenas uma música instrumental. null girou null e começaram a dançar. Dude, que cute! Os dois sorrindo feito bobos. Eu, null, estava lá assistindo a tudo. Claro.
null colocou as mãos na cintura de null e ela colocou as mãos na nuca dele. null sentiu os cabelos dele se levantarem. Ela sorriu ao perceber.
'null...' ele sussurrou. Ela levantou a cabeça e viu aqueles lindos olhos que só ele tem.
'Hm?' haha, percebe o nervosismo de null.
'Sabia que você é linda?’.
OMG! AGORA ELA MORRE. Ok, vou ficar calada.
'Ah null, pára com isso' ela disse, abaixando a cabeça.
'Hey, mas é verdade' ele pegou no queixo dela e subiu. Quando eles viram, suas respirações estavam falhas e seus rostos ficaram muito próximos.
'null...' null sussurrou.
'Xii' ele disse, colocando sua boca mais perto da sua. Ambos estavam nervosos e para acalmar, null colocou são mão entrelaçada com a de null. Como se fosse tudo programado, eles, ao mesmo tempo, foram juntando suas bocas. Elas se encaixavam perfeitamente. No meio do beijo, ambos sorriam, mas não pararam. Pela primeira vez, ambos sentiram algo diferente, porém especial.
Já havia-se passado três horas do início da festa. null já tinha beijado a null, já tinham se declarado um para o outro e agora estavam se agarrando do meu lado. Err, vela. Mas eles fazem um casal tão bonitinho.
Cansei de ficar de castiçal para os dois e fui em direção ao banheiro, Quando estou chegando ao banheiro, vejo essa cena: null beijando a filha da puta da null. Nessa hora, eu dei meia volta e comecei a chorar. Fui em direção ao casal (null e null), cheguei lá e apenas cutuquei o null, que não virou para ver quem era. Cutuquei mas uma vez, ele se virou rápido e disse:
‘O que é, porra?’.
‘Nossa, null, desculpa, eu não queria atrapalhar. Só queria avisar que já ‘to indo embora.
‘Não, null, desculpa. É que... ’ ele disse, levantando-se. ‘Pequena, você ‘ta chorando?’.
‘'To, null, mas deixa pra lá. Eu vou pra casa agora. null, amanhã você passa lá em casa, por favor?’ eu disse, indo em sua direção e a abraçando.
‘O que houve, null?’ ela disse.
‘Não, nada. Amanhã eu te conto. Tchau null’ fui em sua direção e lhe dei um abraço. ‘Depois você me liga?’ perguntei para ele.
‘Ligo sim, pequena. Pode deixar e desculpa’.
‘Não, que é isso, null. Não foi nada’ sorri. ‘E vocês dois, juízo’ eu disse, indo em direção à porta.
null olhou para null e ele olhou para ela. Havia acontecido algo.
Eu acordei com uma baita dor de cabeça, dude. E não foi por causa da bebida; foi por causa de uma única pessoa: null . Dude, que raiva! Nem acredito!
Quero dizer, como um cara tão bacana como ele pode namorar AQUILO?! Estou sem palavras. Levantei da cama, troquei de roupa e desci as escadas. Na porta, vi um bilhete da minha mãe "fui ao supermercado, já volto. Eu te amo!". Ótimo, estou sozinha em casa. Acho que seria uma boa hora de ligar para null e perguntar quando ela vai vir aqui.
'Alô?' ouvia a voz de null no telefone.
‘Oi amiga, tudo bem?'.
'null? Oi, ‘to sim e você? ‘Ta melhor?'.
'Ai, ai, ai... null, vem para cá, por favor?'.
'Claro, claro. Já estou indo'.
Desligamos o telefone e eu fui fazer meu leitinho. Depois que eu fiz, peguei cinco bolachas e sentei no sofá. Minha mãe me mataria se soubesse que eu estou comendo bolacha no sofá, mas eu estou muito triste para ir até a mesa. Eu sei, coisa estranha.
Quinze minutos se passaram e já ouvi a campainha tocar. null era a minha vizinha, se eu ainda não mencionei aqui.
'null!' null me abraçou quando eu abri a porta.
'Vem, entra.Vamos conversar'.
'Ok'.
Fechei a porta e sentamos no sofá.
'Aceita?' perguntei, referindo-me às bolachas.
'Não, obrigada. Comi antes de sair de casa. Mas agora me conte: o que houve?'.
'Dude, essas patties sempre vão ter que enlouquecer a minha vida?A primeira vez que eu me apaixono, elas vão lá e estragam tudo!'
'null, do que você está falando?' null perguntou, segurando meu braço.
'O null ‘ta namorando a null!'.
'O quê? Mas quando foi isso?'.
'Quando você estava aos amassos com o null' null de repente sorriu feito boba ao lembrar.
'Hm, mas olha, você sempre me ajudou para que eu e o null ficássemos juntos e eu vou te ajudar para fazer vocês dois também ficarem juntos!'.
Nesse momento, abracei null. Ela era a minha melhor amiga e era tão bom tê-la por perto.
'Vai dar tudo certo, ‘ta? E vê se pára de chorar!' null disse e sorriu, limpando as minhas lágrimas.
O telefone tocou e eu fui atender.
'É o seu príncipe encantado. Quer falar com ele?' eu perguntei e null sorriu.
'Não, ele deve ter ligado para falar com você'.
Ouvindo isso, eu atendi.
'Hey, hey' eu disse.
'null! Por favor, o que houve? Diga-me! Quem foi o filho da puta que fez você chorar daquele jeito? Você se machucou? Ai! Culpa minha, né? Eu sabia que deveria estar de olho em você. Aqueles molengas te agrediram de novo? Ah,eu juro que vou dar um soco neles e...'.
'CALMA!' eu disse e ele ficou em silêncio. Vi null preocupada no sofá. 'null, respira, ‘ta? Eu ‘to bem e não foram aqueles caras, não. Depois daquela surra que você deu neles ano passado, eles nunca mais tentaram ficar comigo. E nem vem, null, que você ‘tava curtindo muito mais ficar lá se pegando com a null' eu disse, rindo a última parte. null também riu.
'A null ‘ta aí, né?' ele perguntou. Deve ter ouvido a risada dela.
'’Ta sim, Romeu'.
'Manda um beijo para ela'.
'null, null, null... Você fica tão fofo quando fala da null' eu disse e null riu um pouco. null não disse nada na outra linha.
'Ok, eu paro. Mas enfim, foram aquelas mocréias de novo';
'O que elas fizeram?'.
'Elas... Bem, uma delas... Ela... Ficou com o null'.
'Hã?' ele perguntou. Tinha falado muito baixo.
'Ela ficou com o null, porra!'.
'Quem é null?'.
'Ah, um cara aí...'.
'Hmmmmm, a null tá a fim de alguém!'.
'Se você contar para alguém, você morre' eu e as minhas frases diabólicas.
'Ok. É aquele novato lá? O null?'.
'É'.
'Hm, ele manda bem como null. ‘Tava pensando em colocá-lo na banda'.
'SIM! Faça isso. Aí me convida para todos os ensaios para eu ficar mais perto dele e tal. MAS NÃO A CONVIDE, OK?' eu disse.
'Ok, ela quem?'.
'A null'.
'Ui, aquela gostosa?'.
'null, a null está do meu lado'
'Ha, ha. Ok, minha linda, eu falo que é particular e que ninguém, só vocês duas podem nos ver tocar'.
'Nós somos na área vip, baby' eu disse, achando-me. Eu ri e ele também.
'Ok, eu vou passar aí. Aproveito e compro um chocolate para você ficar melhor. Depois conversamos melhor, ok?'.
'Ok' disse e desliguei o telefone.
Assim passados uns vinte minutos do final da ligação, null foi embora e disse para eu falar para null que ela o amava e essas coisas de casais fofos. Acabei adormecendo no sofá até que escuto alguém batendo na porta. PUTA QUE PARIU, quem é a essa hora?
Assim que abri a porta, vi um null sorridente com chocolates ma mão. Não resisti, pulei para dar um abraço nele e pedi os chocolates. Ele entrou em minha casa comigo em seu colo e me tacou no sofá. Eu sentei e deixei um espaço para ele poder sentar também.
‘Pequena, por que você saiu da festa daquele jeito? O que houve?’.
‘null, presta atenção; eu fiz pra você : “Quando estava triste, você foi a minha salvação. Se me pedir uma estrela, dou-lhe uma constelação” eu disse, chorando. ‘null, você já fez tudo que podia fazer por mim. Você é o meu melhor amigo, null’ abracei-o. ‘Agora trate de ir ver como está sua namorada e me dê meus chocolates’.
‘Mas, null, você não ‘ta bem. Cara, olha pra você. Você nunca chorou por homem nenhum e agora está aí’ ele disse.
‘null, eu vou ficar bem. Agora vá ver a null; ela está com muitas saudades de você. Depois quando você for embora da casa dela, me liga e a gente conversa direito. Agora vai senão eu te bato’.
‘Tchau null. Vê se melhora aí. E se você precisar de qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, me liga, viu, pequena?’ ele me abraçou. ‘E chega de chorar agora, mocinha’ eu sorri.
null saiu de minha casa e eu logo voltei a pensar em null. Comecei a chorar de novo e decidi que seria bom se eu saísse para andar. Peguei meu casaco e fui em direção a um parque que tinha a algumas quadras de minha casa.
Andava tranquilamente pela rua até que eu vejo uma pessoa conhecida sentada no banco. Era ele, impossível; null null sentado no meu banquinho. Fui me aproximando dele com calma, até que ele ergueu o olhar, olhando fixamente em meus olhos, e eu vi; ele estava chorando. Mas por que diabos ele estava chorando? Decidi me sentar ao seu lado. Ele ainda me olhava e eu fazia o mesmo até que corto o silêncio, fazendo-lhe uma pergunta.
‘null, ‘ta tudo bem ? Ahh, desculpe, eu sei que não é da minha conta, mas por que você esta chorando?’.
‘Ahh null , eu ‘to muito triste porque ‘ta um clima ruim lá em casa. Minha mãe e meu pai vivem brigando; eu decidi que não agüentava mais e saí de casa. Agora eu ‘to aqui sentado falando com você, sem um lugar pra pelo menos passar a noite’ ele disse, revirando os olhos.
‘Ahh null, mas você não tem a null? Pede pra você ficar na casa dela’ eu disse.
‘Ahh null, a gente ‘ta começando um relacionamento agora e eu não quero chegar de cara, pedindo pra mora com ela’ puta que pariu, um relacionamento sério com aquela puta do celeiro e interesseira da porra. Deu-me uma vontade repentina de chorar; estava fazendo o máximo para que isso não acontecesse. Que merda, nada dá certo na minha vida; o homem que eu amo ‘ta com outra e ele ‘ta feliz com isso. Não agüentei; comecei a chorar de soluçar, mesmo na frente do garoto.
‘null, des.... Desculpa, eu não ‘to me sentindo muito bem... Eu... E... Eu acho que vou indo’ disse, afastando-me.
‘Não, null. ‘Pera aí, olha o seu estado! Você não pode ir pra casa sozinha ’ele disse, seguindo-me.
‘null, você não tem um lugar pra ficar, certo?’ droga. Lá vai a idiota aqui se oferecer pra deixá-lo ficar na sua casa. Mas é trouxa mesmo. ‘Vem comigo. Fica lá em casa por hoje, até você achar um lugar pra ficar’ eu disse.
‘Não, null, que é isso. Eu nem te conheço direito e... ’.
‘Que é isso... Meus pais estão viajando’ eu disse, olhando-o e parando de andar.
‘Não, null. A null pode achar ruim e...’.
‘null, você prefere ficara aí? Então fique’ eu disse incrédula. Como ele pode pensar naquela vaca nesse momento? Porra, eu ‘to chorando aqui.
‘null, ‘ta bom, eu só vou porque ‘to com muito frio’ ele disse, sorrindo.
‘’Ta bom, agora vamos. Amanhã eu peço pro null pra você ficar na casa dele. Pode ser?’.
‘Ah null, não sei. Eu não quero incomodar’.
‘Que incomodar, nada, null. Quem não ia querer um lindão... Errr, deixa pra lá’ eu corei e percebi que ele corou um pouco também.
Estávamos indo em direção à minha casa até que eu sinto meu bolso vibrar. É o null.
‘Oie amorzinho’ eu disse. Ahh ,poxa, o null ia passar o noite lá em casa; deixa eu ser feliz.
‘null, pequena, você ‘ta bem? Melhorou? Onde você ‘ta? Eu te liguei milhões de vezes na sua casa.
‘null, será que você pode ir lá pra minha casa agora?’.
‘Posso, sim, pequena. Mas por quê?’.
‘Ahh, quando você chegar lá, eu te falo. Pode ser?’.
’Claro, já ‘to indo pra aí’.
‘’Ta, obrigada, null. Hahaha, eu te amo.
‘Ai, ai, eu mereço. Também te amo, pequena. Já chego aí’.
‘Beijos’.
‘Beijos, null’.
Chegamos a casa e disse que null poderia ficar à vontade. Ficamos no sofá, apenas conversando e conhecendo mais sobre cada um de nós. Trinta maravilhosos minutos se passaram e null chegou. Apresentei-o ao null.
'Hey, eu sou o null'.
'Hey, e eu o null. Prazer'.
Pensei em uma desculpa para deixar que eles fizessem amizade sem a minha presença.
'Então, eu vou tomar um banho e enquanto isso, vocês podem ficar à vontade' subi para meu quarto, fechei a porta e fui ao banheiro.
Então, você é null, né?' null perguntou, sentando-se.
'Aham, como sabe?' null também se sentou.
'Ah, lá na escola as notícias se espalham bem rápido'.
'Hm, você também toca?'.
'É, null'.
'Maneiro. Tem banda?'.
'Ah, tenho, sim. Eu, null e null temos uma banda. Precisamos de um null, se tiver a fim de fazer um "teste" para ser da nossa banda'.
'Sério, dude? Que máximo! Valeu mesmo'.
'Que nada' null riu.
'Então, acho que já conheço o null e null. São dois garotos que vivem grudados na null?'.
'Sim, são esses. Somos tipo um grupinho de amigos doidos. Passeia com a gente, vai ser legal. Sempre é bom fazer amizades novas'.
'É, sim. A minha namorada, null, tem muitas amigas também, mas o problema é que ela só sai com elas e em uma semana já sei até quem ficou com quem e essas coisas' null gargalhou.
'Bem, sai com a gente, porque as meninas são legais e tem três garotos para você conversar'.
'Valeu'.
'Então ficou com a null, né...' null disse.
'Pois é, dude, peguei-a na festa. Ela é tão bonita e legal... '.
'Hm, imagino...' null falou com um tom de sarcasmo.
'Por que vocês não falam muito com elas?'.
'Porque... A nossa escola tem um grupo para cada um. Todos acham que eu e meus amigos somos do grupo "perdedor", mas para mim, esse é o grupo mais divertido. Divirto-me à beça com meus amigos. Já onde você está, é a grupo dos populares. Você namorando uma popular, já vira um'.
null entendeu.
'Valeu por me falar mais sobre a escola porque ser novato é uma bosta'.
'É, sim' null riu e null também.
'Hey dudes!' apareci na escada com uma roupa simples de ficar em casa.
'Rápida' null disse e eu o abracei.
'Eu sou rápida, baby' eu disse e null riu. null mostrou um sorriso, e que sorriso.
'Então, null, o fato de eu ter te chamado foi porque null está com um problema com a família e não tem onde ficar. Ele poderia passar uns dias na sua casa?'.
'Ah, claro que sim. Ainda mais que hoje é sábado. Fica tranqüilo, vai ser massa'.
'Valeu mesmo, cara, nem sei como agradecer'.
'Relaxa...'.
'Ai, que bom!' eu disse feliz. 'Por que não damos uma festinha aqui?'.
'É sério, null? E seus pais?'.
'Não é FESTANÇA, bobinho. É uma festinha. Eu, você, null e podemos chamar a null! Já que null e null estão viajando juntos para Bolton, onde seus familiares estão e tudo... '.
'Ah é, eles falaram que iam viajar... Filhos da puta' null disse e eu e null rimos. Own!Nós rimos juntos! Parei.
'Ok, mas olha as regras, null!' eu disse, olhando para ele e o mesmo se assustou. Eu ri. 'Sem bebidas alcoólicas, tráfico, filmes pornôs e nem sexo com a null, ok?'.
'Ok, mas essa última parte você vai ter que falar com ela' null disse, levantando-se do sofá.
'Tarado!' eu disse, rindo. Olhei para null e disse: 'Não se preocupe, na segunda feira a gente apresenta você a null e null. Você vai gostar deles'.
'Ok' ele disse envergonhado. Own, que cute! Pára com isso, null!
'E como vai ser essa festa?' null apareceu de novo, com uma garrafa de refrigerante na mão.
'Bem, vamos ligar para null e quando ela chegar, vocês dois vão para uma locadora e escolham um filme enquanto eu e null pedimos uma pizza aqui. Que tal?'
'Mussarela e calabresa?'.
'Pode ser'.
'Fechado. Liga para ela' null disse e eu peguei o telefone. 'Pergunta se ela quer que eu a busque'.
'Hey null, quer vir aqui em casa? Vai ter uma festa. (...) Não, só vai ter eu, null, null e você aqui. (...) Vai ser legal, terá filmes e pizza! (...) Aham... null quer saber se você quer que ele te busque. (...) Haha, ok, a gente se vê então. Beijão!'.
'Vai lá, Romeu' eu disse. null me deu um beijo na bochecha e saiu.
'null namora essa null?'.
'Aham. Agora vamos, ajude-me a encontrar a lista telefônica' eu disse, sorrindo.
Quarenta minutos se passaram e null e null tinham chegado.
'Hey!' null disse ao ver null.
'Oi, meu nome é null'.
'Oi, prazer, hehe. Meu nome é null'.
Todos se conheceram e enquanto a pizza não chegava, a gente conversava alegremente, contando besteiras e etc.
A capainha tocou e era a pizza. Arrumamos o sofá e o tapete para ficar mais confortável e colocamos a pizza na mesinha de vidro que tinha entre o sofá e a TV, junto com os refrigerantes.
'O que tem para a gente ver aí?' perguntei. null tirou da sacola.
'Back to the future!' null disse feliz.
'null que ia gostar de ver esse filme' eu comentei.
'Dude, ele é mó viciado'.
'Eu nunca vi' null disse.
'O QUÊ?!' todos perguntamos em coro.
'Uau, e eu que estava enjoada de ver isso por causa do null' comentei.
'Dude, você nunca viu?' null perguntou.
'Não. Já vi o trailer e tudo, mas nunca vi'.
'Você tem que ver, é muito bom!' null disse.
Colocamos o filme para rodar. Eu e null estávamos esparramados no tapete fofo e null e null estavam no sofá. Correção: estavam se pegando no sofá.
'Que massa' null comentou quando viu que Marty tinha visto seu pai no passado pela primeira vez. Sempre rio nessa parte.
Acho que já eram umas 02h30min da manhã. Quando acordei, cara, ‘tava todo mundo dormindo esparramado na minha sala. Hahahaha. null estava do meu lado, dormindo como um anjo. Fui chegando mais perto dele para ver se cheirava bem e, meu Deus, como cheirava bem. Ok, eu paro. null estava deitada nos braços de null que babava enquanto dormia. Já que todos estavam dormindo, fui dormir de novo.
‘null’ sacudiu-me de leve. Ahh, era null. Eu o olhei.
’Fala, null'.
‘null, desculpa te acordar, mas é que eu quero saber: onde que fica o banheiro?’.
‘Vem, null, eu levo você lá’ eu disse, levantando-me.
Fomos até o piso superior da minha casa e seguimos em direção à última porta, que era o banheiro.
‘null, é aqui’ eu disse, abrindo a porta.
‘Ah, valeu, null’ ele disse, entrando.
‘’Ta, eu vou te esperar aqui porque eu tenho medo de escuro, ‘ta?’ eu disse um pouco envergonhada.
‘Ai, ai, ‘tadinha. Não precisa ficar com medo, não, ‘ta, null? Eu ‘to aqui’ ele disse, vindo em minha direção e me dando um abraço.
‘Ai, obrigada, null. É bom ter um cara assim como você por perto’ eu disse, sorrindo. Ele me olhou e sorriu. Estávamos tão perto e ele foi se aproximando mais e eu também (como se isso fosse possível). Tocamos os lábios, mas eu logo saí.
‘null, desculpe, eu não queria... ‘ eu disse.
‘Não, null, a culpa na é só sua...’ ele disse, coçando a cabeça.
Eu o olhei e comecei a correr em direção ao meu quarto.
Cheguei e fechei logo a porta. Fui para a minha cama e deitei lá. Queria poder dormir, mas depois de ter tocado “Nos Lábios”, não consegui. A minha sorte foi que null não conhecia a minha casa, então ele não tinha como me chamar.
O Sol invadiu o meu quarto. Eu não acordei, pois já estava acordada há muito tempo. Estava com vergonha de descer lá e dar de cara com null. Mas quem sabe ele estava bebado?! Não, não tinha bebidas aqui em casa. Ou... Sono! Isso, sono! Aff, deixa de ser burra. Ele queria me beijar, né?Acho que só ficar. Ai, ai, ai, ai, ai, o que vou fazer? Ah, é melhor não fazer nada. Deixa eu tomar café primeiro.Depois converso com null e null; eles devem saber o que fazer...
Desço as escadas e só vejo um null esparramado no sofá em um sono profundo, uma null conversando alegremente com null na cozinha e um null perfeitamente lindo, com o cabelo perfeitamente desarrumado... Ok, enlouqueci legal agora.
'Bom dia' null me cumprimentou ''To com fome'' ela deu biquinho.
'Haha ,sabia que você ‘tava querendo alguma coisa. Agora levanta seu namorado do sofá'.
'Ah, mas ele ‘ta tão fofinho dormindo' os olhos de null brilharam .Eu ri, indo para a pia, onde estava ELE; null null.
'Bom dia' null me encarou.
'Bom dia' olhei para ele e depois para null.
'Eu acho que vou acordar o null' null disse, desaparecendo da cozinha. Ele ainda continua me encarando.
'Olha, oq ue aconteceu ontem foi um acidente. Desculpa' null disse e eu entendi.
'Ok. E você tem namorada, não ia dar certo' eu disse, indo para a geladeira.
'É...' null disse. Ele encarou todos os meus movimentos. Ok, isso ‘tava me incomodando. Nem tanto.
'E como vai a null?' eu perguntei isso mesmo?
'Ah, ela está ótima!' ele disse, abrindo um belo sorriso. Isso doeu em mim.
'Me ajuda?' eu pedi e ele me ajudou. Estávamos fazendo panquecas.
null finalmente acordou e então pôde nos ajudar. null e ele estavam carregando os talheres.
Sabia que null null é bom de cozinha também? Ele fez a maior parte do trabalho, ‘tadinho. Mas a panqueca ‘ta muito boa, dude!
'Hm... Que panqueca boa!' null disse, sorrindo.
'Boa mesmo' eu disse e null me olhou .Nossos olhares se cruzaram, AI QUE MEIGO!
Terminamos de comer e o null pegou o seu celular.
'Vou ligar para o null para saber quando eles voltam'.
'Ui, com saudades de seu namorado, null?' eu zoei.
'Dude, até quando o null ‘ta fora vocês falam isso?'.
'O null ‘ta me pagando para te tirar, null' eu disse e null segurou um riso.
null discou o número e ligou.
'Oi amor, senti sua falta!' null disse e nós três caímos na risada.
'Uhum, onde vocês estão? (...) Ah, que massa! Deixa eu te falar: encontrei um null para a nossa banda! (...) Sim, dude, a gente pode ter um treino com ele. (...) Se ele é gostoso? Hm, eu achei. (...) O quê? ‘Ta me trocando, null?'.
Eu, null e null não conseguimos ficar sem rir.
'Ok, manda um beijo para o null. (...) Também ‘to com saudades!(...) Ok, eu te amo, ‘tá? (...) Beijão, amor!' null desligou o celular.
'Ele ‘ta bem e vai chegar hoje à tarde' null disse, olhando para os três seres dentro daquela sala rindo.
A tarde com os meninos foi legal. null e null foram comprar alguns pães para o lanche e enquanto isso, eu e null conversávamos no sofá alegremente.
'Como foi dormir com null?' eu perguntei.
'Ah, foi um sonho, dude! Ele é muito fofo' eu ri.
'É, eu beijei o null'.
'O QUÊ?!' null perguntou, sorrindo.
'Sim' suspirei. 'Mas hoje, na hora do café da manhã, falamos que isso não foi nada de mais. Acho que para ele só foi uma "atraçãozinha" porque o null tem namorada e ele não ia traí-la'.
'Mas traiu'.
'Traiu não'.
'null, acorda, ele te beijou. Como ele não traiu a null?'.
null estava certa.
'Ah, não traiu e pronto'.
'Deixa de ser teimosa. Você sabe que isso vai ficar entre a gente e só entre a gente' OWN! OBRIGADAAA!
'Ok, valeu' disse, sorrindo.
'Então, ele beija bem?'.
'Ah, muuuuuuuuuuuuuuuuuuito bem' eu disse sonhadora.
null riu.
'Que bonitinho; null amando' null disse e eu ri. Ouvi a campainha tocar e fiz um sinal para que null não falasse nada.
'OLÁ AMOR DA MINHA VIDA!' null disse, abrindo os braços. 'Ah, achei que fosse o null...' ele disse com um olhar desapontado.
'Dude, deixa de ser gay' null disse.
'null!' eu disse, abraçando-o.
'Ué, não vai me abraçar, não?' null perguntou.
'Ué, você quer abraçar o null' eu disse, parecendo estar desapontada.
'Ok, ok, eu te abraço, null!' ele abriu um longo sorriso quando ouviu null dizendo isso.
'null, vai abraçar esse traidor?' eu perguntei.
'Ele traiu você e não eu' dei língua para null.
'Como foi a viagem?' perguntei.
'Horrível. Tinha um vovô rabugento do meu lado' null disse.
'Vocês foram de quê?' null perguntou.
'Ônibus. Mas pelo menos alguém se deu bem na viagem' null disse.
'Você?' null perguntou.
'Aham, peguei duas naquele ônibus'.
'TRAIDOR!' null disse e todos gargalharam.
'Dude, todos estão chateados com você' null disse.
'Pelo menos o null vai me querer' ele disse. No mesmo minuto, a campainha tocou.
'null!' null disse, abraçando o namorado enquanto ele entrava em casa.
'Pequena!' eles se abraçaram. Own! Que fofo!
'null!' null foi abraçar null, mas ele saiu de perto.
'O que foi, amor?'.
'Você ‘ta fedendo a ônibus, cara' ele disse, indo cumprimentar null. 'E aí, dude, como foi a viagem?'.
Todos nós rimos.
'AH! Esse é o null. null, esses são os doidos que a gente tinha falado' null disse.
'Oi, prazer' null disse.
'Oi, sou null. Não me estranhe, eu não sou gay' ele disse.
'Oi, pode estranhar, sim. Eu desconfio desse cara há anos' null disse, levando um pedala de null.
'Então, querem jantar aqui?' perguntei.
'Claro' null e null falaram em coro.
Todos nós sentamos no sofá.
'Então você é um bom null?' null perguntou.
'Ah, eu não sei...' null disse sem graça.
'Pena que a gente não ‘ta com os instrumentos, né?' null perguntou.
'Ei, vocês acabaram de chegar; depois resolvam isso. Ok, parece a minha mãe agora' eu disse, estranhando-me. Todos riram.
null e null falaram das suas aventuras em Bolton. Era cada uma que eles faziam... Por isso que eu sempre falava que não era uma boa idéia.
Começou a escurecer e todos foram embora. Quando vi, só tinha eu na sala. Maldito domingo; essa semana teria provas e ainda nem estudei. É, vai ser pesado...
O domingo foi muito longo, mas normal. null me ligou, null também e meus pais falaram que deveriam demorar mais dois meses para voltar de viagem.
Segunda-feira, acordei às 6:00 da manhã, tomei meu banho, coloquei o uniforme, tomei meu café e fui em direção a escola a pé, como sempre. Cheguei à escola na hora em que o sinal bateu. Corro pra minha primeira aula, que é de Física, dou um pequeno aceno para meus amigos e vou em direção à única carteira vaga, na frente do null. Assim que vou me sentar, dou uma pequena olhadela para trás e dou um sorriso para null. Ele retribuiu.
‘Bom, alunos, hoje eu vou fazer uma aula diferente ‘ disse o professor. ‘Vou passar alguns exercícios e vocês deverão fazê-los em duplas’.
‘Ebaaa’ a galera grita.
‘Ah, mas eu escolherei as duplas’
‘Ahh’ coletivo.
‘null e null. null e null. null e Stayce. null e null. Marcos e...’ ai meu Deus do céu, eu vou com o null. ‘Podem se juntar às duplas, já passo os exercícios. Só lembrando que vale nota na participação’.
‘Oie’ ele disse.
‘Oi’ eu disse.
‘‘Ta, vamos fazer esses exercícios direito e o mais rápido possível, porque tenho certeza de que a null vai implicar depois’ ele disse.
‘Mas por quê?’ eu perguntei.
‘Ela é muito ciumenta e não quero magoá-la’ ele disse e eu bufei.
‘‘Ta, você faz o 1, 2, 3 e o 4, e eu faço o 5, 6, 7 e o 8’ eu disse seca. Ahh, poxa, ‘to com raiva; ele só pensa na merda da namorada dele.
‘Mas, null, tem um problema’ ele disse.
‘Qual, null?’ eu disse.
‘Eu não sei nada de Física’ ele falou.
‘‘Ta bom, então eu faço todos e depois da aula te dou meu caderno pra você copiar’ eu disse.
‘Não, não ia ser justo’.
‘null, não tem problema, não. Eu te dou meu caderno depois da aula, afinal, esses exercícios são pra amanhã’.
A aula se passou assim: eu fazendo os exercícios, enquanto o null ficava lá mexendo nas minhas coisas.
TRIMMMMMMM (isso é o sinal, ‘ta?).
‘Toma, null. Só não perde nada que tem dentro, ‘ta?’ eu disse. lhe entregando o caderno.
‘‘Ta bom, null. Obrigado, mesmo’ ele disse, me dando um abraço e um beijinho na bochecha. Calma, respira, cheira a flor apaga a vela.
‘‘Ta, só não se esqueça de trazer amanhã’ eu disse.
O resto da manhã se passou rapidamente. Eu, null, null e null fomos almoçar na casa do null. E pra quem sobrou fazer o almoço? Lógico que para as meninas.
Eu e null estávamos na cozinha, conversando sobre a manhã, o quanto a null estava apaixonada pelo null e eu amava o little null. Estávamos fazendo sanduíches para os rapazes, até que escuto a campainha tocar.
‘EU ABROO’ gritei.
Assim que abri a porta, null estava ali. Puts, eu me esqueci completamente de que ele vai morar por algum tempo com o null.
‘Oie null’ eu disse, dando dois beijinhos.
‘Oi null, que surpresa você por aqui!’ ele disse, entrando.
‘Err, quer ajuda com as malas?’ eu disse e ele me deu uma mala pequena para carregar.
‘Vem, eu lhe mostro onde você vai ficar. Os meninos estão lá na garagem, tentando montar a nova bateria do null’ eu disse, subindo as escadas com null atrás de mim.
‘É aqui’ eu disse, abrindo a porta do quarto de hóspedes para ele.
‘Nossa, que arrumadinho’ ele disse.
‘Ahh, é que quando eu venho dormir aqui, fico nesse quarto. Daí eu sempre arrumo, sabe?’ eu disse.
Ele arrumou as coisas dele, enquanto eu apenas ficava o observando. Ai, como ele era lindo. Puts. Esqueci-me completamente de ajudar a null com o almoço.
‘null, eu vou lá ajudar a null a terminar de fazer o almoço. Depois desce, ‘ta?’ eu disse, saindo do quarto.
‘Ahh null...’ eu parei ‘Espere um pouco, eu queria te agradecer pelo que você está fazendo por mim. É ótimo ter uma amiga como você’ ele disse. Aiiii amiga!
‘Ah null, de nada’ eu disse, saindo do quarto.
Ele só me quer como uma amiga.
Desci e encontrei a null na cozinha.
'O que esses esfomeados vão comer?' eu perguntei.
'Hambúrguer' ela disse, colocando presunto dentro do pão.
'Eba! Hambúguer de null' null riu.
Fizemos os hambúrgueres e null nos chamou na cozinha.
'Hey, venham ver o nosso ensaio'.
'Ok, já vamos' eu disse, colocando os sanduíches em um prato.
'Hm, isso é sanduíches de null?'.
'Isso aí' null disse, rindo.
'Eba!' ele ia pegar um, mas null bateu na mão dele.
'Isso é para depois do ensaio'.
'Dude, você parece a minha mãe quando ela faz bolinhos e diz que são para os convidados e não para mim' null fez um biquinho muito fofo, mas null não se convenceu.
Formos todos para a garagem. Eu estava carregando o prato com sanduíches e null levava latinhas de cerveja. Dude, sanduíche com cerveja. Que combinação, hahaha.
'Hey!' null disse quando viu null e eu entrando na garagem. Colocamos as comidas em uma mesinha que tinha lá e vimos os meninos se prepararem para o ensaio. null estava tão fofo como null... Eu e null nos sentamos em cima de uma caixa de som. Vi que null deu uma piscadela para null. Ela riu timidamente. Own, que cute!
Começaram a tocar That Girl, uma música nova deles, muito massa! Se vocês estão pensando: mas como null sabe tocar essa música? Eu te respondo: ele simplesmente sabe, hahaha. Na verdade, os meninos fizeram uma cópia dessa música para ele ensaiar as notas.
Quanto terminaram, todos nós batemos palmas e depois formos comer sanduíches. Eu já disse que o null é um fofo com a null? Os dois estavam com sanduíches nas mãos e conversando no ouvido um do outro bem baixinho.
'Hey, será que o casalzinho pode se largar um pouco?' null disse. null mostrou o dedo para ele. null foi até mim.
'Ah null, assim eu fico com ciúmes, amor...' null e seus gestos gays. Eles continuaram ensaiando, enquanto eu e null levávamos os pratos para a cozinha.
Eu precisava desabafar com alguém, não agüentava mais. Precisava de um amigo, ou melhor, uma amiga. Decidi chamar null. Ela veio comigo até a sala, enquanto os meninos continuavam o ensaio.
‘Ai null, hoje ele me disse que é ótimo me ter como uma amiga, mas poxa, será que com as indiretas que eu mando pra ele, o null não percebe que eu quero algo a mais do que ser uma simples amiga?’ eu disse em lágrimas.
‘Ai amiga, calma, a gente vai bolar cada plano contra aquela null. Vamos fazer da vida dela um inferno’ ela riu maldosamente.
‘Ai null, é tão bom ter amigos como vocês por perto’ eu disse, sorrindo. ‘Ai, porque imagina se você não fosse minha amiga. Cara, eu ‘tava ferrada. Altas armações pra cima de mim’ eu falei. Nós gargalhamos.
E assim foi nossa tarde. null é null oficial da banda e agora ela estava completa. O melhor de tudo é que em todos os dias terá ensaios e eu vou poder ver o null sempre. Que lindo, hahahaha. Passou o tempo, até que já eram 06h30min da tarde; cada um foi pra sua casa e a null foi dormir na minha casa. Chegamos lá e conversamos sobre os ocorridos do dia e também sobre o quanto a null amava o null. Ai, o amor é lindo. Pena que eu não sou correspondida.
Depois do jantar, eu e null fomos para o meu quarto e ficamos conversando. Havia várias revistas espalhadas pela minha cama e ouvíamos a rádio passar músicas legais.
'Vamos fazer esse teste?' eu perguntei.
'Qual, null?'.
'“Ele está a fim de você?”'.
'Ah, fala sério, null' null riu. 'Deve ter um teste mais legal' null pegou a revista das minhas mãos e procurou por algo.
'Ha! Esse é bacana' null mostrou um sorriso sapeca nos lábios.
'Se você visse a sua pior inimiga beijando seu paquera você... a) sairia correndo; b) deixava rolar; ou c) jogava-a escada a baixo' null disse, rindo na letra C.
'Não tem essa letra C, né?' eu perguntei.
'Não' null começou a rir.
'Dude, isso não valeu, e tem mais: eu já vi aquela vaca o beijando e o que eu fiz? Saí correndo'.
'Ah null, desculpe, mas essas questões desse teste são chatas. Nenhuma vingançazinha...' null disse e eu ri.
'Dude, você é muito do mau' eu disse.
Passamos a noite assim, conversando, rindo, falando sobre o null... É... Melhor amiga é para essas coisas, né? Aturar a melhor amiga falando no namorado, hehe.
De manhã, tínhamos aula. Que maravilha... Eu acordei com o meu despertador e chamei null que estava em um colchão no chão.
'null...' eu chamei uma vez. 'null...' chamei duas vezes. 'null, acorda' chamei pela terceira vez. 'null, acorde, porra!' ok, fui grossa agora.
'Ai, o que foi?'.
'Desculpe, null, mas é que ‘ta na hora da escola'.
'Nããããão! Posso faltar, mãe?' null perguntou e eu ri.
'Aqui é a null'.
'null!' ela se levantou, sorrindo. 'O que ‘ta fazendo na minha casa?'.
'Você dormiu aqui' vi null fazer um "ahhhh" com a boca, sem som.
Hahaha, às vezes, a null é lerda mesmo... Só podia estar com o null. Não conte isso para ele, ok?
Enfim, eu e null já tínhamos feito tudo o que havia para ser feito. Agora era aula de química. MEU DEUS, COMO ODEIO ESSA MATÉRIA! Dá sono...
Quando as três aulas acabaram, já era hora do almoço. Eu, null e os meninos fomos para a cantina. Era macarrão. Eba! Pegamos nossas bandejas e fomos pegar comida. Dude, acho que eu exagerei um pouco no macarrão, mas eu gosto tanto, e não é todo dia que a gente recebe comida boa aqui na escola. Virei-me e encontrei meus amigos com a comida em suas bandejas. Eles estavam me esperando. Nós estávamos indo até a nossa mesa e vi o null acenar para mim, então acenei também. Own...! Mas a null estava com ele e viu tudo. Hahaha, senti o olhar dela de ciúme. Foi aí que ela disse algo no ouvido dele e o beijou intensamente. Ok, isso me deixou com raiva. null parou de beijá-lo e foi pegar sua comida. Enquanto null vinha à nossa direção, null o chamou para almoçar com a gente e parece que ele aceitou. Porém, a minha cabeça estava dando muitas voltas por causa daquela "cena". Eu fui junto com meus amigos, ainda meio tonta; tão tonta que nem vi que tinha um "piso molhado" no chão e escorreguei nele. O macarrão? Bem, não foi por querer, mas caiu em cima da null. Eu estava a cair no chão, mas null me segurou, assim como null. Que bom ter amigos protetores. null foi até null, tentando tirar um pouco de macarrão que estava em seu rosto.
'null, me desculpe!' que nada; foi bem feito...
'Sua vadia! Quem você pensa que é?' null disse, tirando um pouco de macarrão de sua cara e saindo dos braços de null. Ouvi um Zé mané gritar:
"BRIGA DE GAROTAS".
Senti null me empurrar.
'Olha, foi sem querer' eu disse.
'Sem querer?! Eu vou te mostrar o que é sem querer' null pegou um pouco de macarrão em seu prato e jogou na minha cara. Ok, agora isso ficou pessoal.
Olhei para os lados e todos me encaravam, querendo saber o que eu ia fazer. null e null me encaravam; null e null também. null me deu um olhar de "não faça isso" e null... Bem... Ele estava do lado de null. Eu revidei; não ia deixar barato. Uns cinco minutos depois, toda a escola estava brigando de guerra de comida. Via null e null brincando com a comida; eles estavam jogando um no outro e achando graça. Eu e null estávamos brigando feio. null e null tentavam separar os macarrões e pediam para que eu e null parássemos. null levou uma macarronada bem forte que acabou pegando em seu olho. null viu aquilo e jogou no FDP (foi ele que disse isso). Ele perguntava para null se ela estava bem, enquanto a ajudava se livrar dos macarrões.
Até que veio os coordenadores, professores e diretores acabando com a "festa". Festa? Isso por acaso parece festa? Eu e null fomos para a sala do diretor. null e null tentavam falar que eles começaram a briga para eu não entrar em nenhuma encrenca, mas eu não ia conseguir dormir, sabendo que meus amigos levaram a culpa por minha causa. Não. Eu tomei coragem e disse que era minha culpa. A secretária do diretor pediu para que nós sentamos enquanto ele não chegava. Ela fechou a porta e saiu.
'Você é tão ridícula' null disse para mim.
'O quê? Eu sou ridícula? Foi você que começou!'.
'Eu?' Não, a minha avó. Foi você que fingiu tropeçar porque me viu beijando o null'.
'E daí se eu vi? Não quero nada com ele'.
'Até parece... Você acha que eu não percebi o jeito com que você olha para ele?' ciúme...
'Olha, eu não sei do que você está falando'.
'Sabe, sim, mentirosa. Mas, saiba de uma coisa: null null é meu e só meu. Não importa o que você e seus amigos idiotas vão fazer; eu sempre vou ser superior o bastante para conseguir que null seja meu. Ah, espere... Ele já é, né?'.
PUTA QUE PARIU! QUE GAROTA É ESSA?! DUDE, SE AQUILO NÃO FOSSE A SALA DO DIRETOR, TINHA BATIDO NELA LÁ MESMO.
O diretor chegou e ficamos ouvindo a conversa dele e blá, blá, blá. Ele também disse que como temos ficha limpa, ele só ia dar para a gente uma suspensão. Saímos da sala e formos para a aula de... Informática. Sentei junto com null. Ela perguntou o que aconteceu e disse tudo, todos os detalhes e todas as palavras saídas da boca daquele SER. Isso é o que vamos ver. null null, a partir de amanhã, você vai se arrepender por ter tradado meus amigos e eu desse jeito. Cara, essa filha da puta mexeu com meus amigos. Disse que eles eram idiotas! Argh, que nojo daquela vaca.
Depois que a aula acabou, eu fui em direção ao portão e quem estava lá? Aquela putinha e o null se amassando. Passei reto por eles, mas fui impedida de passar pelo portão por que um ser e uma louca gritavam pelo meu nome.
‘!’ os dois continuavam gritando.
‘Oi “amorecos”’ eu disse, dando um abraço em cada um.
‘Cara, aquela null é uma idiota mesmo’ null disse.
‘Ah, isso por que você não ouviu o que ela disse sobre nós’ eu disse.
‘O que ela disse?’ perguntou null.
‘A null não te contou’ eu perguntei?
‘Ah, ela me falou que vocês foram pra diretoria e tal’ ele ia dizendo.
‘Não, aquela magricela despeitada disse que não quer o null perto de nós e que somos uns imbecis’ eu disse. NOSSA, vou acaba com a vida dessa manga.
Fomos até a casa de null para comer lá de novo, pois os garotos iriam ter ensaios todos os dias, já iam se apresentar num pub da cidade daqui a mais ou menos um mês.
Já na casa de null, nós comemos e descansamos um pouco até que a campainha tocou.
Breeeeeeeeeeee
Breeeeeeeeeeee
‘Ninguém vai atender, não?’ eu gritei.
‘Vai você, null. Você ‘ta mais perto’.
Breeeeeeeeeeee
‘OK, eu vou’ saí em direção à porta da frente da casa da null.
‘Oi null. Entre’ eu disse.
‘Oi null. Tudo bem?’.
‘Ah, mais ou menos, né? Peguei suspensão na escola’ eu disse.
‘Ah null, desculpe pelo que aconteceu hoje. Eu nem entendi direito o motivo da briga de vocês duas’ ele disse.
‘Ah, sei lá também. Ela disse que ficou com ciúmes por que eu dei um oi pra você na escola. Ridícula’ eu falei, olhando pra ele.
‘É, também não sei o por que ela fica com tantos ciúmes de você’.
‘Ah, ela disse um monte de coisas depois. Falou que não queria que você andasse com a gente e que nos éramos uns imbecis’.
‘Ah cara, a null veio mudando de uns dias pra cá. Ela ‘ta mais ciumenta, chata... ‘Ta um chiclete’ ele disse.
‘Ah, que ruim pra você’ eu disse ‘Mas vamos acordar o resto do povo que dormiu pro causa da sua demora’ eu ri.
‘Ah, desculpe. É que deu uns problemas lá’ ele disse.
‘Aconteceu alguma coisa?’ eu disse.
‘Aconteceu, sim, null, mas deixe pra lá’.
‘Depois você me conta?’.
‘Conto, sim, null’.
‘Conta mesmo?’.
‘Prometo’ ele disse.
‘Ok, mas tira essa carinha de triste, por favor. Eu fico triste se você ficar assim’.
‘Vou ficara alegre por você, então’ ele disse e nós rimos.
Os garotos passaram a tarde inteira ensaiando, até que eu decidi que tinha que ir embora.
‘Galera, eu vou embora’ eu disse, me levantando do sofá.
‘Mas já, null?’ null disse.
‘Já, null. Tenho que fazer tarefa ainda e contar pra minha mãe que fui suspensa por dois dias’ eu disse. ‘Vamos, null?’.
‘Ah null, eu vou fica mais um pouquinho com meu null aqui’.
Senhora null, você vai me deixar ir sozinha por essas ruas escuras e sombrias a essa hora da noite?’.
‘Ah, null...’.
‘‘Ta bem, eu vou sozinha’.
‘Não, null, espere. Eu vou com você’ disse null.
‘Que é isso, null! Imagine... Não precisa, não’.
‘Ah, como você mesma disse, já está tarde e eu não vou deixar você ir embora sozinha, não’.
‘Tudo bem, se você insiste’.
‘BEIJOS, AMORES! ATÉ AMANHÃ!’ gritei.
‘Beijo, null’ null disse.
‘Beijos, pequena. Liga pra mim quando chegar a casa’ null falou.
‘Beijão, gata’ disse null.
‘Beijooos’ vez de null.
‘Ligo, sim, null. Tchau, gente’.
Fomos seguindo em direção à minha casa em silêncio, até que...
‘null, não vai me contar o por quê você estava triste hoje mais cedo?’eu perguntei.
‘Ah null, é que eu ‘to meio que me desencantando pela null. Ela ‘ta mudada esses últimos dias e hoje eu fiquei muito puto pelo que ela fez com você’.
‘Ah null, eu não sei nem o que lhe dizer, mas vai desabafando que é bom’ eu sorri.
‘Ah, sei lá, null... Vamos mudar de assunto’.
‘Ah, se você prefere assim, a gente muda de assunto, sim’.
‘Nossa, eu ‘to tão ansioso pelo show que a gente vai fazer...!’.
‘Nossa, eu também. Não vejo a hora de vocês ficarem famosos’.
‘Nossa... Fama. Sempre quis ser famoso’.
‘Mas quando vocês ficarem famosos, vejam se não se esquecem de mim, porque eu ia ficar muito brava’.
‘Que é isso... Nuca vou me esquecer de você, pequena’.
‘Ai, que lindo! Você me chamou de pequena’.
‘Por que? Não pode, não?’.
‘Pode, pode, mas o null ia ficar com muitos ciúmes’.
‘Ah, então vou inventar outro apelido pra você. Posso?’.
‘Depende’.
‘Do quê?’.
‘Só se eu puder inventar um pra você também’.
‘Claro que pode, null’.
‘‘Ta, vou lhe chama de docinho’ ele disse.
‘Beleza, e eu vou lhe chamar de gatão’.
‘Nossa’.
‘Cara, será que a null vai fica toda bravinha?’.
‘Ah, se ela ficar, o problema é dela’.
‘‘Ta bem, então, gatão’.
‘Docinho’.
Chegamos à frente da minha casa.
‘Bom, está entregue, docinho’ ele disse, rindo.
‘Ai, obrigada pro ter me trazido, gatão’.
‘Bom, então até amanhã, null’ ele disse.
‘Até, null. Não se esqueça de fazer a tarefa de física. Se não souber, me liga, ‘ta?’.
‘‘Ta, null . Vou te liga então com certeza. Sou péssimo em física’.
‘‘Ta bem, null. Pode ligar, então’.
Dei dois beijinhos na bochecha dele e entrei em casa.
Enquanto eu estava indo até o meu quarto, realizada, null sentiu seu bolso vibrar. Era null.
'Oi meu amor!' null disse.
'Oi' ele disse meio chateado.
'O que aconteceu, meu lindo?'.
'null, eu não gostei do jeito que você andou tratando meus amigos'.
'Que amigos?'.
'null, null, null, null e null' null bufou.
'Ah, eles...'.
'Sim, eles. É sério, não gostei do que eu ouvi sobre você'.
'O que eles falaram sobre mim?'.
'null disse que você falou um bando de merda para ela'.
'Ah, faça o seguinte: eu prometo que nunca mais falo isso para eles e me desculpo amanhã. Pode ser?'.
'Você pode tentar se enturmar com eles?'.
'Claro, meu bem. Tudo por você'.
'Oh, obrigado! Isso é muito importante para mim: ver meus amigos e minha namorada se dando bem. Obrigado, null'.
'De nada, meu anjo. Vou desligar, ok?'.
'Ok. Tchau amor'.
'Tchau' null desligou o celular e ficou emburrada. 'Que ótimo, vou ter que andar com a turma dos idiotas. Isso vai acabar com a minha reputação, mas enquanto eu tenho esse namorado gostoso, ‘ta tudo bem' null disse, indo tomar um banho.
De manhã, estavam todos naquele lugar que chamam de colégio (o que para mim é uma prisão). O meu querido professor de matemática nos deu um teste surpresa. Mas, eu já fiz e o que está feito está feito; não estou afim mesmo de fazer nada hoje. Por quê? Porque aquela vaca que o null chama de namorada veio à aula hoje! E novamente, a hora do recreio. Tenho boas e más lembranças desse lugar. Hm, vamos ver... Lanche de hoje: pepinos ovais com cobertura de espinafre, banhado a frango. QUE MERDA É ESSA?! ESSA ESCOLA QUER ME MATAR?! Bem, acho que depois do acontecimento na cantina, não serviriam comidas gostosas por um bom tempo. Ou macarrão.
Sentamos na nossa mesa com aquele troço no nosso prato.
'Dude, o que é isso?' null perguntou.
'Pudim' null disse, colocando uma garfada na boca.
'Pudim verde?' null perguntou.
Nós vimos null mastigar aquilo e esperamos a reação dele. Ele simplesmente disse “preciso ir ao banheiro" e saiu de perto da gente. Coitada da null... Conhecia aquele olhar e era um dos preocupantes.
'Hm, eu gostei' null disse. 'Você acha que o null vai querer mais?' null disse de boca cheia.
null fez que não na cabeça e null comeu o prato de null também.
'Pode comer o meu, se quiser' null disse, levanto o prato até ele.
'E o meu' eu e null falamos.
Quando null terminou os pratos, null não tinha voltado. null foi lá ver como ele estava e quando isso aconteceu, null e null vieram para a mesa, juntamente com as "amigas" de null. Ah não, null... Nem pense nisso!
'Oi gente, essa é a null e as amigas dela. Ela tem algo para falar para vocês' null disse, olhando para ela. A mesma estava com um olhar de mau gosto para a gente.
'Desculpem-me. Querem ser meus amigos?' null disse e null cuspiu seu suco de laranja.
'Como é?' ele perguntou, limpando a boca.
'Quero ser amiga de vocês' null disse, ainda com um mau olhar.
'Como é?' eu perguntei. 'Um dia você nos xinga e depois quer ser uma de nós?Sem chanc...' eu ia continuar, mas...
'Eu errei, desculpe. Cadê o null e a null? Quero me desculpar com eles também'.
Ah, mas não é meiga? Quer saber, garota? Vai tomar no cu. Nós não vamos ser seus amigos!
No final da aula...
Eu, MEUS amigos e a null estávamos conversando animadamente. null estava TENTANDO virar amiga de null. Fala sério... null, não caia no plano dela, por favor! Ambas estavam conversando. Não acredito! Essa perua vai roubar a minha amiga também? Ah, não mesmo.
Bom, como vocês já devem saber, fomos para a casa de null almoçar e quem estava lá? A null, aquela vaca. Passei o almoço inteiro calada. Acho que ninguém percebeu, a não ser null.
‘null, posso falar com você lá fora rapidinho?’.
‘Claro, amor. Vamos lá’ eu disse, saindo da casa.
‘null, o que ‘ta acontecendo com você, pequena? Você parece tão triste’.
‘Ai null, é essa null. Ai cara, eu não a suporto! Ela vem aqui na sua casa, vê o ensaio de vocês e, cara, eu realmente não gosto dela. Tenho medo que vocês se aproximem demais e que você se esqueça de mim’ eu disse.
‘Nunca mais repita isso’ ele disse em um tom autoritário. ‘Pequena, você é minha amiga desde que eu me conheço por gente. Nunca vou trocar de melhor amiga; você vai ser minha melhor amiga pra sempre’ ele disse, me abraçando.
‘Obrigada, null. Você sabe também que sempre será meu melhor amigo, aconteça o que acontecer, né? Eu lhe amo muito’.
‘Eu também, pequena; demais. Ah, eu tenho uma novidade: ‘to pensando em pedir a null em namoro. O que você acha?’ele disse.
‘Ai, que lindo, null! Como assim o que eu acho? Acho perfeito!’ eu disse. ‘E você pode fazer uma surpresa pra ela; pode pedi-la em namoro no dia em que vocês forem se apresentar no pub ao vivo’.
‘Isso! Ela vai amar, né?’.
‘Com certeza, null’ eu disse e o abracei.
Voltamos para dentro da casa. Os garotos iam ensaiar, mas houve um pequeno problema: null queria que null a levasse ao shopping. Rolou muito estresse, até que eu disse:
‘null, por que você não os espera eles terminar o ensaio? Aí o null pode ir ser seu capacho no shopping’.
‘Olha aqui, garota: eu não lhe suporto, ‘ta? Você é muito chatinha em minha opinião. Nunca vai ser minha amiga e eu e o null vamos ao shopping agora, ‘ta ouvindo, sua perdedora?’.
‘‘Ta, e quem disse que eu quero ser sua amiga, sua siliconada de quinta categoria?’ eu disse e ela partiu para cima de mim.
Nossa nunca bati tanto em uma pessoa. Não cheguei a machucá-la, mas ela me deu um soco na boca, fazendo-a abrir. Eu gritava de dor. Dude, estava sangrando muito.
‘null, vá embora, por favor. Olha o que você fez com a null! Custava ter esperado o ensaio acabar? null, leve-a embora daqui’ null disse, enquanto null ia buscar um gelo pra colocar em minha boca.
‘Desculpe-me...’ null disse.
‘null, a culpa não foi sua e...’ eu disse e ele me interrompeu.
‘Eu não devia ter a trazido aqui. Desculpe-me, null. Eu vou levá-la embora. Já volto para ver como você está’.
‘Obrigada, gatão’.
‘null, não mexa a boca, senão vai sangrar mais ainda. Dude, acho melhor te levar ao médico; isso ‘ta sangrando muito’ null disse preocupado, e eu gritava ‘null, pegue o kit de primeiros socorros e, null, vá ajudar a null a pegar o gelo na cozinha’.
‘Calma, null. Eu não vou morrer, não’ eu disse, me levantando.
‘Nem pensar, mocinha. Você vai ficar aí, deitadinha. A null já vem fazer o curativo’.
Assim se passaram cinco minutos e null tinha acabado de fazer o curativo.
‘Obrigada, amiga’ eu disse.
‘Imagine, null’.
‘Mas, meu Deus, o que deu em você, null?’ disse null.
‘Cara, eu já ‘tava cheia com essa patty siliconada; não a agüentava mais me enchendo o saco! Mas que droga, eu devia ter aberto um furo na cabeça dela’.
‘null e seus planos’ disse null.
‘null, amorzinho, você vai ver do que eu sou capaz; ainda vou acabar com aquela vaca’.
‘Pode ter certeza de que terá minha ajuda, pequena’ disse null.
‘Own, obrigada, pequeno! E você, null? Vai me ajudar também, né?’.
‘Lógico, null. Mexeu com você, mexeu comigo’.
'Tem certeza de que vai dar certo?' null me perguntou, enquanto andávamos pelo corredor direto para a educação física.
'Claro que tenho. Essa vagabunda vai ver o que é mexer comigo, ou meu nome não é null null'.
'Ok, exagerou legal agora, null' eu ri.
Entramos na quadra e avistamos os garotos que vieram correndo até a gente.
'Ok, vamos repassar o plano:' eu disse 'eu e null vamos ao vestiário das meninas, enquanto você, null, fica a vigiando, ok? Qualquer coisa, ligue para o meu celular' eu disse e ele entendeu.
'E eu e o null?' null perguntou.
'null, você vem comigo e com a null. null, você vai garantir a nossa presença nos jogos'.
'Como vou fazer isso?' null perguntou.
'Sei lá, mas, por favor, faça que eu não perca meus pontos de educação física' eu disse, saindo da quadra e indo direto para o vestiário das garotas.
'null, fique aí fora para que nenhuma garota entre, ok?' perguntei e ele concordou. Eu e null entramos.
'null, pegue a tesoura' null disse e eu peguei.
Por sorte, a null não fechou muito bem o armário dela e foi fácil abri-lo. Pegamos uma calça que estava lá, pois agora ela estava com o uniforme de educação física e não permitem calças. Enfim, pegamos a calça dela, viramo-la para os bolsos traseiros e recortamos. A gente ria enquanto, fazíamos isso e quando terminamos, os bolsos já estavam no chão. Eu e a null estávamos colocando a calça de volta quando o meu celular tocou.
'null, ande logo! A null ‘ta indo aí!' null falava.
'Distraia-a!'.
'Eu tentei, mas ela começou com aquelas indiretas e esses negócios de que só patties fazem com as mãos' null disse e eu concordei.
'Ok, ok, já estamos indo' colocamos a calça bem guardada, encostamos o armário dela como estava e saímos de lá. Quando íamos abrir a porta para sair, ouvimos null dizer:
'Desculpe, mas me pediram para não abrir isso'.
'Por quê?' a voz enjoada de null.
'Porque me pediram, ué'.
'Droga! Queria passar meu esmalte' null disse, saindo emburrada.
'Ufa' eu disse, saindo do vestiário. Eu, null e null começamos a rir, imaginando a cena.
A educação física acabou e o recreio começou. Eu vi que null estava entrando no vestiário e segurei o riso. Fui ao refeitório e encontrei meus amigos. Sentamos e comemos. De repente, vimos que todo aquele barulho acabou e todos estavam olhando para algum lugar, ou melhor, alguém. Esse alguém? null null.
null andava despreocupada. Quando null disse algo no ouvido, ela se virou e olhou para sua bunda que tinha uma calcinha rosa com bolinhas roxas. OMG! EU TIVE QUE COMEÇAR A RIR, NÉ? Assim como todos do refeitório, haha.
null fez aquela cara de "podem rir", pegou seu prato e foi sentar com quem? Isso mesmo: com a gente.
'Oi gente' null disse, enquanto estávamos rindo ainda. null ficou sem graça e teve que escapar um risinho. null olhou encabulada para ele e sentou-se do meu lado.
No dia seguinte...
Fomos para a escola rindo. Encontramos os garotos e começamos a rir juntos, imaginando a cena da null chegando e todos colocando apelidos nela. Mas... Espere. Por que todas as garotas estão usando uma calça rasgada e com a calcinha aparecendo? Dude, que é isso? Virou moda, é? Eu e meus amigos nos entreolhamos e fomos para a sala. Na minha sala, estavam todas as garotas com um pedaço da calça faltando. OMG! VIROU MODA MESMO! null estava lá no fundo com os "clones" dela, rindo e achando isso incrível. Eu e meus amigos nos sentamos também, sem entender nada.
'Eu não acredito, dude!' foi a única coisa que saiu da minha boca antes da aula começar.
A aula foi um saco pra variar. Cara, como que aquela idiota consegue criar moda? Tipo... AHH! Preciso inventar um plano novo.
A aula acabou e eu fui em direção a null que estava falando com a professora.
‘null, eu tive uma idéia’.
‘Ai, fale, null’.
‘A gente vai colocar chicletes no cabelo dela’ eu disse, rindo.
‘Mas como a gente vai fazer isso?’ela perguntou.
‘Não sei, mas a gente vai’.
Cara, quando eu me virei, vi uma daquelas putinhas das amigas dela saindo correndo da sala.
‘FODEU’ eu e null gritamos juntas.
‘Ai, que merda! Aquela putinha do presépio vai contar pra ela! E agora?’ null disse.
Saí correndo. Aquela guria ia ferrar com todo o plano...! Eu estava passando pelo corredor dos professore (isso existe?) quando vejo duas pessoas se amassando no final dele. Cara, aquilo ‘ta parecendo muito com a null... Não, eu não acredito nisso. A null ‘ta chifrando o null com o... O... O... Droga, quem...? É o Marcos?! Meu Deus, cadê a null?! Saí correndo do local e me esqueci completamente daquela putinha. Eu tinha ficado chocada.
‘null, você não vai acreditar no que acabei de ver’.
‘O que você viu?’ ela disse.
‘Cara, a null chifrou o null com o Marcos’.
‘O Marcos? Aquele ga...’.
TRIMMMMMMMMMMMMMMMMMM
‘Acabou o recreio. Vamos embora para a sala’ eu disse.
‘null, o que a gente vai fazer agora? Aquela puta vai contar pra null!’.
‘Ai, ai, null, é melhor a gente não fazer nada mesmo’ eu disse, entrando na sala de matemática .
Acabou aquele inferno de aula. Fui em direção ao portão de entrada e encontrei meus amigos lá.
‘Oi pequena’ null disse, vindo me abraçar.
‘Oi pequeno’ eu disse.
‘Então, vamos pra casa? Temos muito que ensaiar hoje’.
‘Vamos, sim, null. Depois eu preciso falar com você; é urgente’ eu disse preocupada.
‘O que houve’ ele disse ‘Gente, vão indo na frente; eu e a null já vamos’ ele gritou.
‘null, eu vi... Eu...’.
‘Calma, null. O que houve?’.
‘null, eu vi a null beijando o Marcos hoje na terceira aula’.
‘Mas... Ela não ‘tava com o null?’.
‘Cara, ela ‘ta com o null. Na verdade, ela chifrou o null’.
‘null, a gente tem que avisar o null’.
‘Não, null! Ele vai achar que nós estamos mentindo e vai dar o maior problema’.
‘Calma, pequena. Eu vou te ajudar’ ele disse.
‘FESTA NA CASA DA HOJE À NOITE’ gritou um ser das travas (valeu, professora de história).
‘Festa na casa da null...’ falamos eu e null juntos.
‘Ei dude! Venha cá, cara’ disse null, vendo null passar por nós.
‘Fala, dude’ ele deu dois tapinhas em null. ‘Oi null’ ele disse, me dando dois beijinhos e me abraçando.
‘Oi null. Tudo bom, gatão?’ eu disse.
‘Tudo bem, sim, docinho, e você?’ele disse.
‘Ah... Er... ‘To bem também’ ah, eu não podia contar pra ele.
‘Ei, vocês dois vão à festa da null, né?’.
‘Ai, eu não sei se vou, null... Cara, você sabe que eu só a respeito por causa de você. Sei lá, acho que não’.
‘Eu só vou se a null e a null forem’ null respondeu.
‘Ah null, se você não for, eu vou ficar muito chateado com você’ ele disse com uma cara fofa.
‘Ai, ai, ai, null... Vou pensar então’ eu disse, apertando suas bochechas.
Já era de noite e nós estávamos prontas para ir à festa. Eu estava com um vestido curto preto e uma sandália alta da mesma cor, enquanto null estava com uma calça jeans, blusa roxa brilhante e sapatos combinando.
null passou para pegar nós duas na minha casa.
Chegamos ao local da festa e tinha muita gente. Quando fomos entrar, um dos seguranças pediu nossos nomes.
‘null’ eu falei.
‘null’.
‘null’.
‘O senhor null pode entrar, mas as duas mocinhas não estão na lista. Não vão entrar’.
‘Como assim a gente não ‘ta na lista?’ eu disse.
‘Simplesmente não estão na lista, então não entram’ o segurança disse seco.
‘null, entre lá e chame o null aqui, por favor’ eu disse.
‘Estou indo, pequena ‘ ele me deu um abraço e em seguida um selinho em null.
‘Cara, eu não ‘to acreditando nisso. Aquela puta não vai deixar a gente entrar’ eu disse.
‘É uma vaca mesmo. Acho que aquela amiguinha dela deve ter contado o que a gente ia fazer e daí ela fez isso’ null disse, sentando-se na grama ao meu lado.
‘Ai, ai, ai, mas o null vai chamar o null e nós vamos entrar nessa festa’ eu disse.
Passaram-se dez minutos.
‘null, null, por que vocês não entraram na festa?’ disse null, com null ao seu lado.
‘Ah, o nosso nome não estava na lista e ele disse que a gente não podia entrar’ eu disse.
‘Calma aí que eu vou lá chamar a null e vou resolver tudo isso’ null disse, voltando à festa.
‘CARA, ESSA É UMA IDIOTA MESMO’ null gritou.
‘Calma, amor. Você e a null vão entrar, só espere o null voltar com a null aqui’ null disse calmo.
Passaram-se uns minutos e o null apareceu com a null ao seu lado. Ela apenas disse:
‘Pode deixar essas daí entrarem. Satisfeito agora, null?’ela disse, apontando o dedo na cara dele e o puxando consigo para dentro da festa.
Ele apenas murmurou um ‘já volto’ bem baixinho e eu pude ouvir.
Fomos eu, null e null entrando na festa. Logo avistamos null e null sentados em uma mesa com algumas garotas.
‘Oi amores’ eu disse, dando um beijinho em null e logo em seguida em null.
‘Tudo bem, null?’ null disse.
‘Tudo bem, sim, amor’ eu respondi, me sentando na mesa.
‘Ei null, onde estão o null e o null? ’null perguntou.
Eu dei uma olhada em volta e eles tinham ido pegar bebida. Eles deveriam ter um momento a sós.
‘Ah, não sei aonde eles foram, não, null’.
Ficamos ali, conversando por um longo tempo, até que eu decidi que tinha que conversar com null. Mas onde ele estava? Saí da mesa e comecei a andar pela casa.
‘!’ gritei assim que o vi na sacada da casa.
‘Oi null’ ele disse.
‘null, o que você tem ?’ eu perguntei, me sentando ao seu lado.
‘Ah null, eu queria que você e a null fossem amigas da null...’ ele disse.
‘null, me desculpe, mas isso não vai acontecer porque ela ‘ta mentindo pra você e olha pra mim, que eu tenho que te falar uma coisa’ assim que eu disse, ele olhou na minha direção.
‘Pode falar, docinho’ ele disse.
‘null, isso é sério: eu vi a null e o Marcos se beijando hoje mais cedo na escola’.
‘Como assim, null?! Você deve estar confundindo’ ele disse.
‘null, eu não quero te ver sofrendo depois. Mas eu já te disse o que eu queria, então agora eu vou... Vou embora’ levantei-me e fui andando, mas um braço me impediu.
‘null, eu sei que você não gosta da null e tal. Eu vou ver isso direitinho com ela, mas depois, porque agora eu quero que você me desculpe por tudo que a null já fez para você’.
‘null, eu só estou agüentando isso por você. Sabe disso, né, gatão?’ eu disse.
‘Lógico que eu sei, docinho’ ele disse.
‘Ai, te amo, null!’.
‘Também te amo, docinho’.
Fui me encontrar com meus amigos, enquanto null ia até null que estava conversando com os convidados.
'null!' null a avistou.
'Ei!' ela disse, dando um selinho.
'null, você poderia pegar mais refrigerante?'.
'Claro que sim, mas antes eu queria te perguntar algo. Você me traiu com o Marcos?'.
null congelou nessa hora.
'Não! Por que eu faria isso?'.
'Ah, é que a null disse que te viu com ele e... Ah, ela deve ter se confundido'.
'Sim, claro! Eu nunca faria isso'.
'Ok, vou pegar mais refrigerante' null saiu e null fechou a cara. Chamou uma das amigas dela.
'O que foi?'.
'É o seguinte: as amigas de null, null e null, querem jogar duro? Nós vamos jogar duro' foi a única coisa que null disse antes de null voltar com os refrigerantes na mão.
No dia seguinte...
'Dude, a festa foi boa, né?'.
'Foi sim'.
Todos estavam comentando sobre a festa. Pena que null, null e null faltaram. Dude, que chato. Pelo menos tem o null e o null, né?
Eu estava indo para a sala de artes e quem estava lá? null. Ótimo...
'Oi' eu disse simpática, sentando-me ao lado dela.
'Oi' ela respondeu seca.
Ah! Eu nunca te falei, não? Eu e a null somos parceiras em artes. Legal, né? Aff...
O trabalho de hoje era pintura, pintar um quadro. Haha, já sei o que pintar! null caindo de um avião! Ou... null sendo comida por um dragão! Hm, essa foi forte! Ou... null sendo perseguida por índios! Haha, amei essa!
Enquanto eu desenhava uma "menina" sendo perseguida por índios, null "acidentalmente" jogou tinta amarela bem na minha calça nova. DUDE, AGORA A MATO!
Eu levantei e todos viram. Começaram a rir de mim. Que golpe baixo, garota! E a marca ficou bem em baixo de minha cintura! Ok, null, isso foi muita criancice...
'Por que fez isso?!'.
'Ué, não era você que queria colocar chiclete no meu cabelo? ‘Ta ai as conseqüências. Agora, se me der licença, o MEU gatão está me esperando' ela disse, saindo do local, pois já estava na hora do intervalo.
OMG! O gatão dela? Quem aqui tem direito de chamá-lo assim sou eu! E olha a minha calça! Quer saber? Vou para casa, mas não para qualquer casa; para a casa de null. Sim, são oito horas da manhã, ela deve estar sozinha em casa. Peguei as minhas coisas, me despedi de null e saí. Quem sabe null não tem uma calça para me emprestar...
Saí bufando daquela sala e fui até a diretoria para pegar a autorização pra sair do colégio. Passei por umas trinta portas até que cheguei à diretoria. Peguei a autorização e fui em direção à casa de null.
TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMM
‘AI, AI, AI, QUE FOI? É LOUCO? QUEM É PRA BATER NA MINHA PORTA A ESSAS HORAS DA MANHÃ’ null gritou.
‘É amiga estressada’ eu pensei.
‘QUE... !’ ela disse e me abraçou.
‘Oi amiga, ajude-me. Aquela vaca jogou tinta na minha calça’ eu disse, entrando na casa dela.
‘Ah, venha. Vamos lá ver uma calça pra você’ ela disse, indo em direção ao seu quarto.
Enfim, troquei de calça e tive que voltar pra escola; tinha prova de física. Dei tchau pra null e ela me pediu que mandasse um beijo para null. Ok, casal apaixonado.
Fui entrando na escola e direto vi null. Chamei-o.
‘!’ eu gritei.
‘!’ ele disse, correndo em minha direção e me abraçando.
‘Nossa, quanta saudade, hein!’ eu disse, sorrindo.
‘Ai null, vou ter que colar de você na prova. Não estudei nada’ ele disse.
‘Tudo bem, null. Sente-se ao meu lado que eu te passo’ eu disse e pisquei pra ele.
‘AHHH! Já ‘tava até me esquecendo: o doguie quer falar com você’ ele disse.
‘Ah, ok, e a null te mandou um beijo’ eu disse.
‘Ai, ai, ai, um beijão pra ela também’ ele disse, sorrindo.
‘Ah, o que será que o null quer?’eu perguntei.
‘Ah, ele me falou que queria se desculpar pelo que a null fez’.
‘Ah, aquela vaca...’ eu disse ‘Venha, vamos, null. Temos prova agora’ eu fui o puxando para a sala.
‘Bom dia, alunos. Vou entregar as provas e vocês têm exatamente quarenta e três minutos para fazê-la. Boa sorte a todos’.
Passaram uns dez minutos e null me pediu a questão cinco, seis e sete. Eu escrevi na borracha e passei pra ele.
TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMM
Bateu o sinal pra sairmos e eu tinha ido muito bem na prova.
‘null’ null disse.
‘Fale, amoreco’ eu respondi.
‘Obrigado por me passar cola. Cara, eu ia me ferrar se você não tivesse passado’.
‘Ah, que é isso... Amigos são para essas coisas’.
‘Ok, vamos para minha casa. Hoje tem ensaio’ ele disse.
‘Aham, só podemos ir ali no armário pegar os livro?’eu perguntei.
‘Aham’ ele disse.
‘null, leva pra mim?’eu disse.
‘Ah null...’.
‘Por favor! ‘Ta pesado, e meu braço já está doendo’ eu disse, fazendo cara de choro.
‘Ok, me dê aqui ’ele disse, pegando os livros.
‘Ain, amor, obrigada!’ eu disse, apertando suas bochechas.
‘!’ ouvi um grito vindo de null e me virei.
‘Gatãoooo!’ eu disse, o abraçando.
‘Ai, graças a Deus! Ajude-me aqui ‘disse null, dando alguns livros para null.
‘Ah...’.
‘null, os meninos não vieram hoje; como que eles vão ensaiar?’ eu perguntei.
‘Ah, eles me ligaram. Já estão lá em casa’.
Fomos para a casa de null. Quando estávamos todos lá, liguei para null. Meia hora depois, todos nós estávamos na garagem, nos divertindo com os meninos.
'Ok, dudes, o nosso show é amanhã. Temos que fazer o melhor possível' null e suas manias de mandar...
'Relaxe, cara. A gente está indo bem e vai arrasar amanhã' null, o MEU gatão, disse.
'Ok, mas só tem uma música que eu queria ensaiar' null disse.
'Qual, dude?' null quis saber.
'Sabe aquela que eu mostrei para vocês ontem à noite?'.
'Ah null, você pode me ajudar em um exercício de química?' tentei tirar null do local para que ela não ouvisse a música. A verdade era que eu já sabia qual era.
'Ok, deixe-me só ouvir mais uma música'.
Ok, ela vai ser levada à força.
'Venha, null' eu a empurrei escada acima.
Quando chegamos na meu quarto:
'Por que fez isso?'.
'Porque estou com dúvidas de química'.
'Eu queria ouvir a música do null'.
'Amanhã você ouve'.
Depois disso, null se calou e inventei um cálculo de química para que ela me ajudasse.
No dia seguinte...
Todos nós estávamos ansiosos para o show. A sorte é que era sábado, então a gente podia fazer as coisas de boa.
Enfim, a noite chegou, o local estava cheio e os meninos estavam se preparando atrás do palco. Eu e null fomos até eles. null deu um beijo de boa sorte em null e eu... Bem, desejei boa sorte para todos. Menos para null que estava aos amassos com null.
'Boa noite, dudes' null disse antes de começar a tocar.
Todos ouviam as músicas com atenção. Eu e null estávamos mais perto do palco. Todos dançavam muito ao ritmo de “I Wanna Hold You”. Depois de várias músicas tocadas, null voltou para o microfone e disse:
'Agora,essa é uma música que eu fiz para uma garota muito especial. null, essa é para você' null disse e eu percebi o quanto ele estava nervoso. Eu dei um olhar confiante para ele e ele atendeu. Tocaram uma música que se chama "All About You". Vi que null e null não paravam de se olhar e que ela se emocionou com a letra.
"It's all about you...'. A última nota foi tocada e null me olhou sorrindo.
'ELE FEZ UMA MÚSICA PARA MIM!' ela gritou e pulou. Eu pulei junto com ela, comemorando.
'null...' null começou a falar e null prestou atenção. 'Quer namorar comigo?'.
Assim que null disse isso, null aumentou o sorriso e pessoas que assistiam a isso ficaram esperando a resposta.
'Claro que sim, null!' null respondeu. null desceu do palco e beijou null. Todos agora batiam palmas e gritavam. Eu comecei a rir quando vi null pular em cima de null feito um doido.
O show já tinha acabado fazia um tempo, até que vi a null beijando o Marcos e o pior: o null viu. Vi-o falando alguma coisa para null que não entendi. Só que ele saiu correndo do baile e a idiota da null voltou a beijar o Marcos. Eu saí correndo atrás de null e o vi sentado no meio fio da rua. Cheguei e me sentei ao lado de ele. Ele estava chorando. Virei-me e o abracei.
'Calma, null' eu disse.
'null, que droga! Por que ela fez aquilo? Sabe que eu nem estou tão triste por ela ter ficado com ele? Mas, poxa, ela disse que me amava e...'.
'null, preste atenção em mim'. Levantei o queixo dele. 'A null não o merece. Eu o avisei que ela tinha o traído e você não acreditou em mim'.
'null, desculpe, mas é que ela estava me cegando. Ela falava que você só queria terminar com o nosso namoro e que nada do que você falava era verdade'.
'null, eu preciso lhe dizer uma coisa'.
'Eu também, null'.
'Está bem... Então, é que assim... Desde que você entrou no colégio, eu me interessei por você e, tipo, com o passar do tempo, conclui que o amava'.
'null, eu também descobri isso e você é a pessoa com quem eu quero ficar para sempre. Sem os seus conselhos, eu não sei de nada. Sem os seus abraços, não sinto nada'.
'null, eu te amo'.
'Eu também a amo, null, e quero que você seja minha para sempre'.
'Eu serei sua para sempre'.
'null'. Ele se ajoelhou no chão. 'Quer namorar comigo?'.
'Lógico que sim, meu gatão'. Ajoelhei-me no chão e o beijei. Aquele beijo era apaixonado, algo que eu sempre quis sentir na vida e apenas null poderia realizar meu desejo.
'EU TE AMO DEMAIS, !' ele gritou.
'Eu também, null. Eu te amo demais, meu gatão'.
'Venha, docinho. Vamos voltar para a festa'.
Fim
Nota da autora (Mari): GEEEEEEEEENTE, ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO ENTÃO? *-*
Nossa, passou tão rápido. :( Mas vocês gostaram da fic? Críticas construtivas são sempre bem-vindas. *-*
Eu queria agradecer à Bella, por ela me agüentar sempre, e falar uma coisa: ESSE MÊS FAZ UM ANO DE AMIZADE! *-* Melhor amiga não é apenas mais uma, e sim A MELHOR AMIGA. Amizade não tem distância, nem preconceito, nem nada. É mais que uma amizade, é lealdade. *-* Eu te amo, best, para sempre. Que venham muitas fics na nossa vida ainda. *-*
Nota da autora (Bella): Pessoal ,aqui estamos na última atualização. *cry* Mas não precisam ficar chateados,pois nós ainda temos muuuuitas fics pela frente. A próxima será: Confusões Na Casa Ao Lado. Espero que vocês gostem dela, hehe. Obrigada por todo carinho que vocês deram a essa fiction que é muito importante para mim e para a Mari, minha best linda. :* Apesar de não nos falarmos muito por causa da distancia, eu sempre vou amá-la (L). Eu te amo, best! E, é claro, agradeço ao Danny, hehe. Lembrando que hoje completamos um ano de amizade.*--* Goodbye. :*