CARNAVAL

Escrita por: **Sue**
Betada por: Bih Hedegaard


Eu somente escutava a sincronia entre os meus passos e a bateria de alguma escola de samba tocando na avenida naquele exato momento. O corredor cinza parecia não ter fim e eu conseguia ver inúmeras portas às minhas passadas rápidas na busca pela saída.
Suava frio e minhas vestes quase mínimas chamavam atenção dos homens à medida em que passava por eles. Meu coração estava acelerado e minha mente confusa. Mais ainda ao ter flashes memoráveis da última pessoa que apertou a minha mão.
Aquele sorriso hipnotizante, a boca perfeita, os olhos encantadores...
Afinal, onde estava a maldita saída?
Final do corredor. Curva. Perfeito. Ou aquilo me levaria a mais salas e intermináveis passos ou finalmente à minha liberdade.
Merda. Agora vou ter que andar, sacrificando meus pés que já doíam pelo esforço de sambar – não, eu não tenho prática. - e andar naquele bendito salto agulha. Minha respiração já ficava ofegante quando ouvi alguém chamar meu nome. Aliás, meu apelido. Parei de imediato e voltei alguns passos, andando de costas. Engoli seco e pensei estar escutando vozes. Uma voz em especial. Será que agora estava delirando? Balancei a cabeça e ameacei andar novamente quando uma mão envolveu meu braço direito, puxando-me para dentro de uma das salas.
Eu não consegui ver quem era. Estava absurdamente escuro. Minha mente maquinou o pior. A garganta travou e falhei em gritar. A tal pessoa não me tocava e eu só conseguia sentir sua respiração sobre meu rosto. Maravilhoso sentido é o olfato. Já sentira aquele perfume antes. Aquela combinação inebriante de aromas. O cheiro de suor misturado ao perfume caríssimo. Não... Não...
Os seus olhos estavam sobre mim. Não havia sombra de dúvida. Mas por que ele não me tocava?! O breu aguçava a curiosidade e minhas pernas ficaram fracas. A respiração dele ficou acelerada e eu o senti se mover. Um clic. Meus olhos doeram. Pisquei algumas vezes para adaptar-me ao ambiente e finalmente o vi. Aquele corpo perfeito que tantas vezes vagou por meus mais impróprios sonhos. A sala era ampla e aconchegante. Provavelmente ele estava relaxando ali... sozinho.
Ele me olhou de uma forma diferente. Pelo menos diferente do que havia me 'analisado' antes. Sorriu de lado, fazendo com que sua expressão me acalmasse um pouco.
Retribui o sorriso, relaxando um pouco meus músculos totalmente contraídos. Respirei aliviada. Ele não faria nenhum mal a mim... Faria?
- Oi. - ele disse em português. A palavra, por ser tão pequena, saiu sem sotaque. Se ele se esforçasse, seria fluente naquela língua.
- Oi? - a minha resposta saiu como uma pergunta. O que ele queria comigo afinal? Eu mal conseguia organizar as idéias ao vê-lo tão próximo.
- Desculpe. - e, então, ele disparou em inglês - Assustei você, não? Só queria conhecê-la melhor. Acabei fazendo merda. Desculpa.
Espera aí. Ele estava me pedindo desculpas?! pedindo desculpas a uma mera fã?!
Ah, desculpem. Agora é a minha vez de pedir perdão. Revelei o nome dele sem ao menos me apresentar. Mas... De que valeria afinal? O importante é que sim. Era ele. O homem que causava frisson só por existir. Desejei por tanto tempo conhecê-lo. Sabe, coisa de fã. E finalmente meu desejo se realizou. Mal consegui falar com ele em meio a tanta gente, apesar de ele ter sido bem simpático. Realizei que só o veria novamente em um futuro distante. E não é que estava errada?
- Não precisa se desculpar. - afirmei em um inglês limpo e dissimulei um sorriso maior. Parte do medo se fora, mas ainda existia. Por que ele trancou a porta?
- Então... - ele parou de falar e fitou a minha boca. Instintivamente eu mordi o lábio inferior retirando o resquício de batom que existia. Nunca pensei que poderia querer um homem daquela maneira. Claro que ele fora alvo de inúmeras fantasias. Mas tê-lo ali, "ao vivo e a cores", trancado junto comigo, piorava e muito a situação.
Meus olhos cravaram em sua boca, que mexeu maliciosamente, mostrando os dentes alinhados. Ele ainda não tirara o foco de minha boca e se aproximou ainda mais, deixando nossos corpos praticamente colados. Andei para trás e bati contra a parede. Meu corpo tremeu. Não sei se pela batida ou por sentir o corpo de tão perto.
Merda! O que estava acontecendo?! Porra! Será que...? Ai não. Não pode ser. Espera. Eu preciso raciocinar. O que ele estava tentando fazer?! Ai, burra! É óbvio! Maldita mente que trava quando mais necessito.
Ok. Delírio. Eu provavelmente ainda estou na avenida e acabei de encontrar com ele. Minha mente super fértil – que parece ter personalidade própria e pára de funcionar do nada – estaria maquinando isso tudo. As pessoas devem estar assustadas ao ver uma mulher, no meio dos carros alegóricos, parada e babando. Haha!
Ou será que nem saí de casa e estou vendo os desfiles pela tv? Não. É uma possibilidade a ser descartada. Recordo que comprei os ingressos meses antes, logo quando ele confirmou a presença em terras tupiniquins.
Pode ser que... WOW! O que...?! Puta que pariu! E minha mente, como uma máquina que acabara de receber energia, voltara a funcionar e conectara-se ao mundo real. Sim. Real! Ele estava ali, pressionando-me contra a parede e acabou de encostar seus lábios nos meus.
Sentia-me debilitada. Um simples toque daquele homem me deixava em puro torpor. O toque... que eu imaginara tantas e tantas vezes... era incrivelmente melhor. Os lábios dele eram macios e se encaixaram com perfeição nos meus. Duas mãos grandes e quentes envolveram a minha cintura nua, graças à minha fantasia carnavalesca.
Suspirei ao sentir o contato de sua língua cálida deslizando sobre meus dentes, pedindo passagem para um beijo mais profundo. Oh my God... Se aquilo fosse um delírio, eu estava em um estágio visivelmente perigoso.
Permissão indubitavelmente concedida. O roçar de nossas línguas me fez estremecer da cabeça aos pés. E como ele beijava bem! Céus! Que habilidade! Um aperto duplo na cintura me fez notar que ele também tinha habilidades não somente com a língua. Estava ficando praticamente sem ar. O beijo excedia e meu coração... tenho quase certeza que desfalecera de tanto pulsar freneticamente.
Inclinei a cabeça para trás e a apoiei na parede, desfrutando ao máximo das sensações que ele me causava. Meu pescoço ficaria marcado por dias. E eu adorei a idéia de ter, inclusive no corpo, alguma marca recordatória dele. mordia, sugava, lambia cada pedaço de pele do lugar. Em tão pouco tempo, eu já estava molhada.
Daí eu notei que o corpo dele já estava encaixado no meu. What the fuck?! Quando eu entrelacei as minhas pernas no tronco dele?! Maldito subconsciente! Maldito instinto selvagem! E o que eu estava FAZENDO?! E que raciocínio de merda! Eu iria transar com meu ídolo?! Calma. Calma. Relaxa. Respira. Conta até dez. Que dez o quê! Meu Pai! O que ele...? Ah...
As mãos quentes acariciavam minhas pernas, enquanto ele me beijava ferozmente. Como lembrar quantos números faltariam até o dez?! Eu nem saberia começar! Ele gemeu. Eu gemi. Não sei se foi ao mesmo tempo. Só sei que ele pressionou ainda mais seu corpo contra o meu. Especificamente a pélvis. E então eu senti...
...Aquilo. Meus pêlos eriçaram estocasticamente e inúmeras vezes. Eu imaginei o tamanho, a grossura, como seria ao entrar em mim. Porém isso eu fizera muito antes de conhecê-lo pessoalmente. Rumores relatavam que a proporção aos seus pés grandes era verdade. Um sorriso sorrateiro brotou em meus lábios em meio à língua perita dele. Ainda não dava para saber ao certo, mas o volume que encostou na minha calcinha... Senhoras e senhores... Fazia jus à qualificação: poderoso.
Enlouqueci. Se bem que, levando ao pé da letra, eu enlouqueci faz tempo. Que seja. Retirei a camisa suada dele em questão de segundos. Que músculos...
Meus olhos analisaram cada pedaço daquela pele deliciosa. A boca secou e a enorme vontade de tê-lo dentro de mim aumentou. O hálito dele saiu com força e chamou a minha atenção para cima. O sorriso malicioso dele, que eu vira inúmeras vezes, me fez derreter. Ele estava dando aquele sorriso para mim! Por minha causa! Ou pelo menos é o que eu acredito.
O beijei novamente, mas não só nos lábios e sim no tronco inteiro. É difícil ficar praticamente 'amputada', com as pernas para cima e conseguir se movimentar. No entanto, ele me ajudou, segurando-me com força e guiando para cada lugar que ele gostaria que eu tocasse. Até a carne dele era agradável ao paladar. Poderia comê-lo de tanto desejo.
Ainda escutava o batucar proveniente da Sapucaí. Batucar que se misturava com os estalos dos ósculos e os gemidos cada vez mais frequentes.
De repente, minhas costas sentiram um alívio. Estava fora de mim e dentro de mim. Se bem que a vontade de tê-lo dentro de mim é que era maior. Focada em dar-lhe prazer, toquei minha mão esquerda em sua ereção. Ele sussurrou algo ininteligível no meu ouvido e devorou a minha boca. A essa altura eu não via mais nada, porém o senti caminhando.
A mão direita tentava abrir o zíper, enquanto a esquerda continuava no mesmo lugar, mas, desta vez, massageando o local, que parecia crescer ainda mais. Uma ponta de medo se misturou ao devasso desejo. Algo macio encostou nas minhas costas e abri os olhos. A visão era perfeita. – acho que a esta altura posso chamá-lo pelo apelido – sobre mim, com uma expressão indescritível, que mesclava os sete pecados capitais e mais alguns que rondavam a minha mente. Eu via o teto, branco como a neve, por detrás dele. É, eu estava no sofá.
Ele se encaixou novamente em mim. Ah... Eu poderia ficar naquela posição eternamente. Mas parecia querer mudar várias vezes. Compreensível.
Em dois movimentos, ele desceu as alças da parte de cima da minha fantasia – parecido com um sutiã ornamentado - e beijou o centro do meu colo, descendo devagar na direção do seio direito. Arrancou com os dentes a peça e eu poderia xingá-lo por ter feito isso. Sabe, as fantasias não são nada baratas. Mas daí eu pensei que eu comprei aquela merda toda só para vê-lo. Foda-se! Aliás, a expressão caberia como uma luva agora, mas ao invés do "se", introduza um "me".
O toque dos lábios dele sobre meus mamilos me arrancou um urro. Senti o hálito dele bater novamente na minha pele e sabia que ele estava rindo. Tarado e irônico. Perfeita combinação. Pendi a cabeça para trás, inclinando ainda mais meu corpo para ele. As carícias de Mr. eram precisas. Ora ele sugava, ora mordiscava, ora lambia e ora assoprava. Sim. Assoprava. Ele fazia questão de morder certas vezes com força. Tamanho apetite. E, para amenizar, assoprava. Filho da mãe!
Minhas unhas fincavam no sofá e quase o furei tamanha a excitação. Ele desceu... e desceu... e desceu... traçando uma linha incrivelmente reta, chegando à minha virilha. Eu mal conseguia olhar. Na verdade, eu nem sabia se estava viva ainda. Então, algumas frases misturavam-se aos gemidos. Não conseguia lembrar da porra do inglês. E para ser sincera, só a minha voz de satisfação já bastava para .
Dedos habilidosos percorreram a parte interna da minha coxa e a calcinha se foi. Oh... God... Mas que... Espera! MAS QUE PORRA EU ESTAVA FAZENDO?! Eu mal conheci pessoalmente o meu ídolo e vou dar para ele?! Mas que tipo de puta eu sou?! Se bem que acho que não existe tipo de puta. Puta é puta e ponto. Ah, caralho! Pára de devaneios e se concentra!
Vou parar. O quê?! Não acredito que pensei nisso. PÁRA DE PENSAR! Parar agora, como?! Ele já está... Ah... Meu... Ah... Eu não acredito nisso... eu estou trepando – tecnicamente ainda não - com o meu ídolo. Aliás, ele está tocando... Com a língua... Ah... É o paraíso. Diga-me que é o paraíso.
Eu gritei. Tenho quase certeza. Ah, mas que seja. Tamanha a algazarra afora, duvido que escutassem. Se bem que poderiam estar procurando por ele. Não é sempre que um famoso internacional desfila por aqui e de repente some. Ou então... Ah... Qual é?! Como é que eu vou conseguir raciocinar assim?
PÁRA DE PENSAR, PORRA!
Posso dizer, senhoritas, senhoras, senhores, anciãos ou qualquer pessoa que ler isso aqui – ler pensamentos, que estranho - que esta frase só me 'calou' com uma atitude. Não percebi o quão grande era a língua de até senti-la dentro de mim. A esta altura, minhas pernas estavam totalmente arreganhadas e aposto que estava em uma posição esquisita, vista de longe.
Ergui meu corpo e apoiei uma das mãos no sofá, a outra agarrou os cabelos de Mr. , enquanto eu recebia o melhor sexo oral da minha vida. Puta-que-o-pariu! O ídolo estava satisfazendo a fã – e, claro, a si próprio. - em pleno Carnaval. Nada demais se esse ídolo não fosse ELE e essa fã fosse EU.
Gemidos e mais gemidos. Estava respirando, afinal? Foi quando senti gosto de sangue. Oh céus! Foram as mordidas – tanto minhas, quanto dele - que machucaram meus lábios. Outra marca corporal que demoraria a sair.
penetrou um dedo em mim e eu flutuei. Senti uma pressão e lá estava ele a me beijar novamente. Aposto que sentiu o gosto de sangue. Eu retribuía com tanto tesão que achei que explodiria. Ele se movimentava rápido e o resto de sua mão ficou aberta, para bater quase que delicadamente na minha bunda, a cada investida.
Estava chegando. Ele percebeu. Retirou o dedo e eu ouvi ruídos. Maravilhosos ruídos. O zíper se abrindo – não consegui concluir a tarefa antes -, uma camisinha saindo do bolso e o pacote sendo aberto pelos dentes. Olhei para baixo e...
... CARALHO! Literalmente. Wow! Estava certa. O 'poderoso'. Só idealizar aquilo dentro de mim fazia minha intimidade piscar. piorou o sorriso malicioso – ah, como eu adorava isso nele - e se posicionou sobre mim. Foi quando eu despertei.
Calma. Não é isso. Eu pensei. Ok, novidade. O fato é que eu analisei a situação e percebi que ele tinha me fornecido sexo oral – eu só iria delirar de verdade, duas semanas depois com essa afirmativa - com a língua e os dedos. SÓ ele. Eu quase não tinha experimentado a não ser o tronco, pescoço e boca. Raciocinando bem, eu mataria só por um olhar, minutos antes.
A mão que estava agarrada no sofá, agora livre, tocou em seu membro. Foi a vez dele urrar e eu sorrir. As expressões de Mr. a cada esfregada que eu fornecia eram impagáveis e orgásticas. Ele gemia perto do meu rosto. Os gemidos dele pareciam uma sinfonia agradabilíssima de ouvir. Pude tatear e notar a textura, a grossura, o comprimento... Até as veias, se não for exagerar. A outra mão continuava em seus cabelos, massageando forte, enquanto ele apoiava as dele no sofá. É... estava praticamente inerte, apenas aproveitando.
Estava chegando. Eu percebi. Retirei a mão e escutei um murmúrio de protesto. Ele me olhou. Oh... Aqueles olhos... Enlacei meus braços ao redor de sua nuca e o beijei com fervor.
Ele sabia. Eu sabia.
Eu senti. Ele experimentou.
A excitação dele tocou a minha intimidade e eu senti que iria explodir por antecipação. Oh... Céus... Ele adentrou com certa facilidade no início, devido a minha extrema umidificação. Nossas bocas pararam. Somente respirávamos colados. Nossos lábios se tocavam vezes por a respiração estar pesada demais.
Encarei o teto. Não consegui e fechei os olhos para melhor aproveitar o momento. A cada centímetro que entrava, eu o envolvia. Depois de um certo ponto, doía. Não estava preparada para aquilo. Gemi alto e ele me beijou. Finquei minhas unhas em suas costas. puxou mais alto a minha perna esquerda para penetrar melhor.
Ainda doía. Quando senti outra dor. Muito mais intensa. Ele... Hã?
PORRA! QUE MERDA É ESSA?! O QUE ELE ESTAVA FAZENDO?! Eu gritei. Eu gritava. Urrava. Tentei afastá-lo. Ele me prendeu com tamanha força que meus pulsos ficaram quentes. Era isso? Era certo? Ele estava mordendo a minha orelha? Não. Não era algo sexy. Ele queria COMER a minha orelha, literalmente.
De repente, ele parou. Minha orelha latejava. Ele sorriu. Filho-da-puta! Ele era masoquista? sussurrou um "Feito." e eu não entendi. Foi quando ele estocou a primeira vez.
Oh... Céus... Atitude extremamente inteligente, apesar de agora eu querer matá-lo. Ele compensou e tirou o foco de uma dor para outra. Fiquei tão assustada com a orelha que me esqueci completamente da penetração.
Estocou uma, duas, três, quatro... Começou lento, inclusive para me adaptar. Provei o gosto de sangue novamente. Aquele corpo perfeito sobre mim, se movimentando ritmicamente... Agora sim era o paraíso. Diga-me que é o paraíso!
E lá estávamos. Dançando freneticamente sobre o sofá. As costas batiam com vontade no encosto e eu sequer percebi – no dia seguinte, com uma puta dor nas costas, eu percebi. - tamanha a delícia daquele homem. Nunca pensei que uma transa com meu ídolo fosse tão sobrenatural. variava a velocidade, indo de lento, médio a extremamente rápido e depois voltava a lento, médio e extremamente rápido. Parecia um veículo automotor de elevada potência. E QUE potência.
Chegou a um ponto em que eu não me lembro. Sério. Sei que derrubei o abajour e das costas de verteu um filete de sangue. Na hora, eu despertei. Bem, quase. Estava ficando violento demais. Talvez pela adrenalina ele nem tenha notado. Foi engraçado vê-lo nas notícias do dia seguinte com um curativo no local.
aumentou ainda mais as investidas. Comecei a gritar seu apelido em alto e bom som. Aquilo pareceu afrodisíaco, pois quanto mais eu gritava, mais ele investia.
O tão esperado orgasmo. Proveniente de uma transa espetacular com o MEU ÍDOLO! Eu fui primeiro, ele logo me seguiu. Inacreditável. Aliás, inacreditável foi a quantidade de suor que eu produzi. Estava completamente molhada, da cabeça aos pés.
Uma onda de cansaço me invadiu. saiu de mim e se levantou do sofá, indo para o banheiro, que só agora eu me dei conta que existia.
Nem um beijo? Mas que seja. O que eu esperava? Uma declaração de amor? Foi proveitoso para mim também e isso basta. Levantei em um pulo e coloquei as roupas – que eram poucas – acelerando meu processo. Caminhei rápido para a porta quando ouvi a voz de gritar meu apelido. Virei e olhei. Juro que se não fosse minha perseverança em permanecer ao lado da porta eu teria o agarrado novamente. AINDA estava nu.
- O que foi? - ele parecia atordoado. Acho que não esperava que eu praticamente o abandonasse.
- Vou embora. - dissimulei um sorriso.
- Já? - arregalou os olhos surpreso. Notei um tom de decepção em sua voz.
- Eu estava procurando pela saída quando você me puxou e...
- Entendo. - e ele começou a se vestir. Uma pena.
Um silêncio desconfortável nos envolveu. colocando as roupas e eu o secando e babando. Oras, será que uma transa não seria o suficiente para aplacar meu fogo por ele? OH, MERDA! A transa serviu para aumentar!
- Vamos nos encontrar de novo? - me despertou, se aproximando.
- Eu sou sua fã, esqueceu? - disse, jogando um beijo no ar. Não poderia me aproximar muito dele. Não agora. Destranquei a porta e dei de cara com seu assessor. Uh... Sorrisos amarelos servem para isso.
Finalmente, encontrei a saída.


Fim



Nota da Autora: Heeey o/ Então, esta fic foi escrita em quatro horas, depois de um surto momentâneo. Espero que tenham gostado =) Ah, só para constar. Eu fiz esta fic baseada no Gerard Butler e sua "visitinha" ao Brasil. Please, não se esqueçam de comentar - é muito importante para mim. - . Bjo!

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