Catch In A Bad Romance



Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Rama-ramama-ah
GaGa-ooh-la-la!
Want your bad romance (Quero seu romance ruim)

Las Vegas
- Preciso falar com você! - gritei ao telefone.
- Calma, amor. O que houve? - questionou.
- Preciso confirmar o que me contaram. Podes me encontrar hoje?
- Claro, onde?
- Na minha casa.
- Que horas?
- Às 19h.
- Okay, estarei lá.
Já havia saído do trabalho, eram 17h de uma linda tarde de verão, em Vegas. Andei tendo informações sobre meu namorado que me deixaram extremamente com raiva e triste. Quero tirar essa história a limpo hoje mesmo. E eu realmente espero que ele me conte a verdade, porque vocês sabem né, é fácil dizer que ele não fez nada. Mas eu não vou deixar isso assim. Nem que eu tenha que revirar a cidade toda, mas vou descobrir o que realmente aconteceu.
No caminho de casa, parei no mercado para comprar o que faltava, e acabei dando de cara com minha best.
- ! - sorriu e correu até mim, quando me viu.
- Amor, tudo bem? - eu disse, a cumprimentando.
- Tudo, eu acho. E você? Sua cara não 'ta boa... - olhou-me fixamente.
- Ah, andei sabendo umas coisas do meu namorado nada agradáveis...
- O que ele fez?
- Não tenho certeza ainda, mas... parece que fui traída - disse no seu ouvido.
- Eu não acredito que ele foi capaz de fazer uma coisa dessas com você!
- Eu também não, amiga. Queria muito que isso fosse mentira, mas tudo indica que não.
- Como você sabe?
- Vi uma foto dele com a que provavelmente é a outra...
- Pelo amor de Deus, !
- Mas vou descobrir isso hoje!
- Qualquer coisa conte comigo, amiga.
- Obrigada, é bom saber que posso contar com você...
- Vou seguir meu caminho então. Nos falaremos depois.
- Okay. Beijos.
Depois disso, segui pelos corredores à procura do que tinha na minha lista para comprar, me dirigi ao caixa e segui para casa. Cansada e um pouco estressada, deixei as coisas na cozinha - guardando o que era da geladeira - e me dirigi ao banheiro.
- Vou tomar um banhozinho de banheira para relaxar um pouco antes daquele infeliz chegar... - falei sozinha.
Enchi a banheira e coloquei sais de banho para relaxar. Liguei o aparelho de som e coloquei o rádio, nesse momento tocava a música da Gaga, "Bad Romance".
- Não é coincidência demais?! - falei.
Sentia-me mais zen, mais relax, meu humor melhorou um pouco. Nesse momento, desejei que toda a história da provável traição fosse mentira, pois eu o amo. Alguns minutos depois, deixei o banheiro e fui vestir-me. Logo olhei o relógio e vi que estava quase atrasada. Já passou das 18h30. Corri ao armário e peguei um vestidinho liso, bem fresquinho - devido ao calor -, na cor azul turquesa. Vesti-me e coloquei uma rasteirinha preta. Voltei à cozinha e guardei o que havia deixado em cima da mesa, e em seguida me dei conta de que já era praticamente 19h. Coloquei as sacolas das compras na gaveta e a campainha tocou.
"Deve ser ele", pensei.
- Já vou! - disse, dirigindo-me à porta.
- Oi, amor - falou, entrando e me dando um beijo, mas virei a cara e o beijo saiu na bochecha.
- Oi. Entra! - disse seca.
- O que foi? - questionou enquanto eu fechava a porta.
- Quero tirar uma história a limpo - falei, me dirigindo para a sala.
Ele veio atrás e, pela cara, pareceu não entender nada do que estaria por vir.
- Senta - apontei o sofá.
- Pronto. Pode falar.
- Ai... fiquei sabendo e, vi uma foto inclusive...
- Foto de quê? - perguntou antes que eu seguisse.
- De você! - falei, já com raiva na voz.
- E o que tinha de mais na foto?
- Outra mulher, serve?
- Que outra?!
- Uma morena, alta, com jeito de modelo, saindo de uma boate com você! - disse já com vontade de chorar porque não queria que aquilo estivesse acontecendo.
- Mas eu não saí com nenhuma morena! Só saio com você!
- Não minta para mim! Eu odeio isso e você sabe!
- Mas é verdade! Acreditae em mim, por favor? - disse, ajoelhando-se em minha frente.
- Como acreditar em você se até foto eu vi, criatura!
- É montagem, alguém que quer separar a gente... eu te amo, amo muito! Minha vida é só você!
- Eu queria tanto que isso fosse mentira...
- E é!
- Não é, eu sinto que não é.
- Amor... eu amo só você, não tem ninguém mais! - disse com o rosto no meu colo, ainda ajoelhado.
- Olha para mim e diz que você me traiu, se ainda me ama. Confessa que você fez! Vai! - nesse momento, eu já estava com os olhos cheios d’água e não estava conseguindo segurar.
- Amor... - ele disse, levantando o rosto aos poucos.
Pude ver que ele também estava com os olhos cheios d’água, mas por quê? Será que ele me ama e está arrependido?!
- Confessa que você fez isso?
- Me desculpa... eu juro que não queria, foi uma noite em que bebi mais do que devia - disse passando a mão esquerda pelo meu rosto, quando minhas lágrimas começaram a cair.
- O que eu fiz pra merecer isso? - falei, já chorando muito.
- Você não fez nada, eu que fui um idiota!
- Completamente.
- Me perdoa?!
- Como, ? Como vou perdoar uma coisa dessas?! Mesmo que você me diga que se arrependeu...
- Eu prometo que isso não vai acontecer de novo! - nesse momento ele estava mais desesperado e não segurou as lágrimas.
- Eu desejei tanto que isso fosse mentira, mas quando vi aquela foto, eu tive certeza.
- Eu não quero te perder, juro que faço qualquer coisa, mas não me deixa!
- Não posso! Se você fez uma vez, vai fazer de novo! E, eu não quero alguém que faça isso comigo! Dá um tempo! - gritei, me levantando.
- Amor... - tentou me segurar.
- Vai embora! Preciso pensar em tudo isso.
- Mas... mas...
- Mas nada, vai embora! - gritei.
- Eu vou, mas eu volto, eu juro! - disse, dirigindo-se à porta.

I want your ugly (Eu quero a sua feiúra)
I want your disease (Eu quero a sua doença)
I want your everything (Eu quero o seu tudo)
As long as it's free (Enquanto é gratuito)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
Love, love, love I want your love (amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

Assim que ele saiu, fechei-a e deixei que as lágrimas caíssem, enquanto eu estava encostada na porta, indo de encontro ao chão: caí sentada.
Chorei tudo que queria, até sentir que não havia mais de onde tirar lágrimas. Estava com o rosto vermelho, inclusive os olhos. Dirigi-me até o banheiro a fim de lavar o rosto, e assim que deixei o local, senti um barulho: era o telefone. Corri até a sala e atendi.
- Alô?
- ? É a .
- Oie, amor... - disse com a voz meio chorosa.
- Você 'ta bem?
Não, no meu caso nem você estaria bem, se passasse por isso...
- O esteve aí?
- Sim e me confirmou tudo! - quase gritei.
- Ah, que idiota! Não dá para acreditar que ele foi capaz de fazer isso.
- Não mesmo, !
- O que você vai fazer?
- Não sei. Disse aa ele pra dar um tempo.
- Assim você pode pensar no que realmente quer, depois disso.
- É, exatamente.
- Bom, amiga, se precisar, sabe que é só dá um grito, né?
- Obrigada, flor.
- Deixa eu te perguntar uma coisa?
- Claro, pergunte!
- Quando você tira férias?
- Acho que na próxima semana, ou na outra... por quê?
- Eu só vou trabalhar até final da semana que vem, depois tiro férias, e estava pensando em viajar...
- Para onde?
- Passar uns dias em Londres, não quer ir?
- Acho que não é má idéia... só preciso falar com meu chefe.
- Okay, fale com ele e me diga, para nos organizarmos.
- Okay. Vou tentar pensar nisso.
- Claro. Deixa eu ir que o vem aqui daqui a pouco.
- Okay, beijokinhas.
- Até mais! - assim que ela disse, desliguei o telefone.
Deitada no sofá da sala, fiquei olhando para o teto e pensando nessa possibilidade. Talvez fosse uma boa passar uns dias em Londres, longe daqui, longe dele. Mas que isso tudo vai ser difícil, ah vai, eu não tenho dúvidas.
- O que se faz numa situação dessas, em que a gente ainda ama a pessoa que nos traiu? - falei sozinha.
Nesse momento, me veio em mente o momento em que ele disse: "eu vou, mas eu volto, eu juro!”
Fiquei pensando em um motivo que o fizesse retornar e, estou meio que chegando à conclusão que ele deve ter se arrependido...
- Eu ainda não consigo acreditar que você foi capaz de fazer isso comigo, ! - falei de novo, sozinha .
Para não ficar pior com tudo isso, resolvi ligar a televisão. Ainda é cedo para dormir, e nem sono tenho. Passei por todos os canais, tentando achar algo que me fizesse querer ficar na frente da tela, até que achei um filme passando, pelo que pude ver, estava no início. Era isso, fiquei assistindo o tal filme. Era bom, uma comédia bem engraçada. Assim que acabou, eu já havia jantado, então resolvi me deitar já que amanhã acordaria cedo para trabalhar.

Era 7h15, de mais um dia de verão, com os raios solares já adentrando a janela do meu quarto. Prometia ser um dia bem quente. Terminei de vestir-me, colocando meu uniforme de trabalho - saia social preta, camisa branca e uma sandália preta -, me dirigi até a cozinha, onde puder comer algo, pois acho que o café da manhã é a refeição mais importante do dia.
- Pronto. Agora vamos acabar isso e pegar o metrô para ir à empresa - falei.
Fui até o quarto e terminei de me arrumar e maquiar-me. Peguei minha bolsa e deixei meu apartamento com destino à estação de metrô próxima, que me levaria até a empresa. Ah, falando em empresa, trabalho numa agência de viagens, onde sou gerente de atendimento.
- ?
- ! Onde nos encontramos! - eu ainda estava no metrô.
- Pois é, 'ta indo trabalhar?
- Exato e você?
- Tenho que passar num local antes de ir trabalhar. Pensou na viagem?
- Não muito, mas acho que vai ser uma ótima idéia.
- Claro. Veja na agência se tem pacotes.
- Claro. Vou verificar. Podíamos aproveitar e ir a Paris também, né?
- Claro! Seria ótimo. Se importa se o encontrar a gente lá?
- Claro que não.
- Ótimo, não sei ainda se ele vai, mas se for vai depois.
- Okay. Vou ver isso dos pacotes na agência e mais tarde falo com você!
- Okay. Bom trabalho, amor.
- Para você também, amore.
Já saí da estação de metrô e dalí caminhei duas quadras, chegando à empresa. Já haviam algumas pessoas e aproveitei para falar com meu chefe.
Bati na porta do escritório.
Pode entrar - Alex disse.
- Posso falar com você?
Claro, . Bom dia!
- Bom dia, Alex - disse, entrando e fechando a porta.

I want your drama (Eu quero o seu drama)
The touch of your hand (O toque da sua mão)
I want your leather-studded kiss in the sand (Eu quero o seu couro enfeitado, beijo na areia)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
Love, love, love I want your love (amor, amor, amor, eu quero o seu amor)
(Love, love, love I want your love) (amor, amor, amor, eu quero o seu amor)
You know that I want you (Você sabe que eu quero você)
And you know that I need you (E você sabe que eu preciso de você)
I want it bad, your bad romance (Eu quero muito, seu romance ruim)

Eu havia chegado pouco mais de cinco minutos adiantada, então teria tempo para essa conversa.
- O que aconteceu? - Alex parou o que fazia e olhou-me fixamente nos olhos.
- Queria saber se vai ser possível tirar férias na outra semana.
Ah claro, eu ia falar com você sobre isso hoje.
- Então...?
- Você pode sim. Essa época é tranquila.
- Terei um mês, ou...?
- A princípio, quinze dias, mas acho que você poderá tirar os trinta dias de uma vez. A não ser que não queira.
- Não sei, pensei em pelo menos quinze dias, assim posso viajar.
- Claro. Tem planos ?
- Uma amiga está querendo passar uns dias em Londres, e talvez a gente vá a Paris.
- Nós temos um pacote novo que leva até essas duas cidades. Creio que são dez dias de viagem - disse, procurando o folheto com a descrição do pacote.
- Ah, seria ótimo!
- Assim que achar esse folheto, lhe entregarei um.
- Obrigada, chefe. Vou voltar ao trabalho.
- Okay.
Saí de sua sala e me dirigi até minha mesa, na sala principal da agência. Pendurei minha bolsa, apenas retirando o celular e deixando-o ao lado do notebook. Me sentei e liguei-o. Esperando até que o mesmo ligasse, vi vários papéis em cima de minha mesa e fui analisá-los.
A manhã de trabalho foi tranquila, aproveitei e enviei à um e-mail sobre o pacote que Alex havia me passado, o qual achei perfeito. Dez dias viajando por Londres e Paris, seria maravilhoso. Saí para almoçar por volta de 12h30, com duas colegas de trabalho. Retornamos uma hora e meia depois, conversando sobre férias e o tal pacote. Mais algumas horas de trabalho atendendo clientes e logo estava na minha hora de retornar para casa.
Assim que deixei o trabalho, enquanto ia à estação de metrô, peguei o celular e fiz uma ligação.
- ? - perguntei assim que alguém atendeu.
- É o . Quem é ?
- , é a , posso falar com a sua namorada?
- Oi , tudo bem?
- Mais ou menos, mas digamos que tudo pode melhorar... e você?
- Assim espero. Comigo está tudo bem. Vou te passar com a .
- Okay, obrigada.
- Fala amiga! Tudo bem?
- Vamos indo e você?
- Pouco cansada, muito trabalho hoje.
- Então, você viu o e-mail que eu mandei?
- Vi, gostei bastante!
- Ótimo, quer ir lá em casa para conversarmos melhor sobre isso?
- Claro. Que horas?
- Quando você quiser! Estou no metrô a caminho de casa.
- Estarei lá em meia hora, ok?
- Te espero.
- O pode ir?
- Claro. Até mais.
- Beijos - e desligou o celular.
Em vinte minutos, cheguei em casa. Assim que entrei, larguei a bolsa em cima da mesa, tirei os sapatos e me joguei no sofá, mas...
- Preciso trocar de roupa, essa é de trabalho - falei sozinha.
Dirigi-me ao quarto, onde lavei as mãos, coloquei o vestidinho rosa claro e calcei minha rasteirinha preta. Fui até a cozinha, preparar alguns comes e bebes enquanto o casalzinho não chegava.
- Falta algo aqui... esse silêncio realmente me incomoda - parei na porta e olhei para o canto da sala.
Liguei o aparelho de som, num volume aceitável - nem muito alto, nem baixo - e retornei ao que fazia. Coloquei os comes na mesa de centro da sala, e quando voltava para a cozinha...
- Já vou! - gritei.
A campanhia havia tocado, provavelmente seria e .
- Oi, ! - disse me cumprimentando com três beijinhos, como fazíamos sempre.
- Oie, ! Porque sempre três beijinhos? questionou.
- É, digamos, uma espécie de simpatia... - falei.
- Para quê?
- Para termos sorte com casamento - comentou.
- Mas você vai casar comigo, amor - ele disse, já acomodados na sala.
- Você não falou nada sobre isso comigo! - ela respondeu.
- Falaremos depois então.
- Eu já não posso dizer o mesmo... - eu disse de cabeça baixa, retornando à cozinha.
- Sinto muito pelo que aconteceu... - ele falou.
- Eu comentei com ele, . Espero que não fique chateada.
- Claro que não - gritei da cozinha.
- Ele voltou a falar com você? - quis saber.
- Não, deve estar planejando algo... O que vocês querem beber?
- O que você tem para oferecer? - ela interrogou.
- Vinho, suco, refrigerante, cerveja...
- Um vinhozinho, seria ótimo.
- Você toma com a gente, ?
- Claro. Quer ajuda?
- Quero, para abrir a garrafa.

I want your love and (Eu quero o seu amor)
I want your revenge (Eu quero sua vingança)
You and me could write a bad romance (Você e eu poderíamos escrever um romance ruim)
(Oh-oh-oh--oh-oooh!)
I want your love and (Eu quero o seu amor)
All your lover's revenge (E a vingança de todo os seus amantes)
You and me could write a bad romance (Você e eu poderíamos escrever um romance ruim)

Pouco depois, estávamos acomodados na sala, conversando, bebendo um bom vinho e saboreando alguns salgadinhos.
- Então, gostaram do pacote de viagem? - questionei.
- Eu achei perfeito, . Já está tudo incluso? - perguntou.
- Sim, inclusive a passagem e o seguro viagem.
- Que dia vocês vão? - interrogou.
- Início da semana que vem, né? - olhou-me.
- Claro, assim poderemos aproveitar. Você pode ir quando?
- Tentarei ir com vocês... - falou.
- Então posso confirmar as coisas na agência, e ver o hotel e as passagens?
- A sua e a minha sim, com certeza, agora a do , acho...
- Eu tento confirma até amanhã à noite - ele disse.
- Okay - respondi.
- Você não se importa mesmo que eu vá? - ele me perguntou.
- Por que me importaria?
- Amor! Por que tocar nesse assunto?
- Esquece, deixa quieto.
- É por causa do , não é? Não se incomodem, não ficarei triste por que dormirei sozinha...
- Okay - ela falou.
e estiveram em casa até umas 21h, quando viram que estava tarde e amanhã teríamos mais um dia de trabalho.
- Até mais, amiga! Qualquer coisa ligue!
- Okay, querida - falei.
- Boa noite, - disse, se despedindo.
- Boa noite - disse e logo fechei a porta.
Recolhi as coisas na sala e levei tudo para a cozinha. Quando estava caminhando até meu quarto, alguém bateu à porta.
- Boa noite, Sra. Carrie!
- Boa noite, querida. O porteiro pediu que eu lhe entregasse essa correspondência - ela disse, entregando-me um envelope.
- Obrigada.
- Por nada. Boa noite.
- Boa Noite.
Assim que a Sra. Carrie saiu, fechei a porta, apaguei as luzes e fui até meu quarto, onde me joguei na cama e rapidamente abri o envelope, sem nem mesmo ver se havia algo escrito nele.

"Amor;
Me perdoa pelo que fiz? Eu estou extremamente arrependido, de verdade!
Te amo demais, para aguentar uma vida longe de você!
Preciso te ver, ouvir sua voz, te tocar, te sentir...
Juro que, se você me perdoar, eu não vou fazer mais nada desse tipo.
Sei que o fato de estar com saudades de você não é uma desculpa, mas eu realmente me arrependi.
Me liga, preciso de você.
Te amo.
Com amor;
"


- Por que raios você fez isso então?! - falei com raiva, mas ao mesmo tempo feliz, eu diria.
Feliz, eu? É, por saber que ele se arrependeu e de que não vai conseguir viver sem mim. Sei que é estranho, que ele não me merece, mas... eu ainda O AMO! E muito.
Acabei me levantando logo depois para fazer minha higiene básica e trocar de roupa, retornando à minha cama, pois acordaria cedo amanhã. Não demorou muito para que, apesar de algumas lágrimas, ao reler o que havia no envelope, eu adormecesse.
Dia seguinte, foi aquela mesma história de todos os dias. Até às 15h, trabalho pesado; depois foi mais leve, aí pude ver as coisas da viagem. Já reservei passagem aérea e hotel. O pacote inclui cinco dias em Londres e outros cinco em Paris, com direito a visitar a Torre Eiffel. Assim que deu 16h, fui liberada e voltei para casa.

Passaram-se alguns dias, e havia chegado o GRANDE momento: embarcaríamos para Londres em algumas horas. Encontro-me em casa terminando de arrumar as coisas, apesar de serem apenas dez dias, não podia esquecer ítens extremamente importantes para uma mulher. Dentro de uma hora, passaria um táxi executivo para me buscar, e encontraria no aeroporto. iria dentro de dois dias. E eu voltaria a trabalhar depois da viagem. Decidi tirar os outros quinze dias depois.

Tempo depois, já me encontrava dentro do avião junto de , esperando que o mesmo decolasse. Estávamos ansiosas com essa viagem. E, por um instante, pensei nele: que ele poderia estar indo comigo, que tudo pudesse estar bem. Mas não estava.
- , está tudo bem? - perguntou, acordando-me dos pensamentos.
- Hã? Ah sim, 'ta tudo bem.
- Não senti firmeza nessa resposta!
- Desculpa. Eu não consigo deixar de pensa nele... - disse olhando pela janelinha do avião.
- Sinto muito mesmo, amiga.
- Eu sei. Queria que fosse diferente.
- Depois daquele envelope, ele não tentou falar com você?
- Ele ligou ontem, mas eu não quis atender.
Era uma manhã ensolarada, por volta das 11h, quando anunciaram que estaríamos decolando rumo a Londres.
- Vamos nos divertir! Vai ser bom para você!
- Tomara, amiga! Senão, eu enlouqueço.

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Rama-ramama-ah
GaGa-ooh-la-la!
Want your bad romance (Quero seu romance ruim)

Londres
Aterrissamos na terra do Big Ben pouco mais de vinte horas depois, no final da manhã do dia seguinte. Seguimos direto para nosso hotel, que era cinco estrelas, bem no centro da cidade. Assim que preenchemos os papéis de check-in (entrada no hotel), seguimos para nossos respectivos quartos, no sexto andar.
- A vista daqui é incrível - disse assim que fechei a porta do quarto e me dirigi até a janela entreaberta.
Já que não estaríamos muitos dias, apenas pendurei roupas que pudessem amassar estando na mala, e guardei sapatos e uma ou outra roupa no armário. Coloquei uma roupa mais fresquinha, um sapato baixo e confortável, peguei minha bolsa e máquina fotográfica e deixei o quarto.
Bati na porta do lado.
- Já arrumou as coisas? - questionou ao ver-me.
- Não tirei tudo da mala, só as coisas mais, digamos, importantes - disse entrando e me sentando na beira da cama.
- Entendi. O que vamos fazer?
- De preferência, sair para comer algo, e depois começar nossos passeios por Londres.
- Vamos em algum dos lugares que temos ingresso hoje?
-Acho que podíamos fazer um city tour, e depois ir ao shopping. Deixamos os passeios mais importantes para quando estiver aqui.
- Por mim, tudo bem.
- Então, vamos. Estou com fome - sorri de canto de boca.
- Vamos? - ela disse parada à minha frente, com sua bolsa e câmera fotográfica.
- Yep! Let’s GO, baby! - me levantei e saímos.
Pouco mais de 1h30 depois, estávamos acabando de almoçar: optamos por algo bem londrino como fish & chipps. Enquanto comíamos, ficamos sabendo através de outros turistas que dalí há quarenta e cinco minutos, sairia um ônibus daqueles de dois andares para um city tour pela cidade.
- Vamos nesse? - interrogou.
- Vamos! - disse, me levantando.
- Vamos até lá então, garantir nosso lugar.
Deixamos a mesa e, como já havíamos pago, deixamos o restaurante com destino ao local de onde sairia o ônibus. Confirmamos o city tour e pagamos nossos ingressos. Próximo dalí, havia um pequeno shopping. Entramos e estivemos olhando vitrines até o horário de saída do ônibus.
- Hey, olha essa roupa?! - chamei , que estava olhando outra vitrine.
- Estou indo - gritou de lá.
- Não é lindo esse modelito? - apontei para um manequim com uma calça jeans justa e uma blusa xadrez, com azul e preto.
- Combina com você, amiga!
- Hey, não está na hora de irmos?
- Bem lembrado! - ela disse ao olhar no relógio.
- Vamos! Depois eu volto aqui.
- Vai comprar o modelito? - indo para encontrar o pessoal da excursão.
- Acho que vou.
Logo que chegamos, já nos chamaram para entrar no ônibus. Havíamos escolhido o andar de cima, mesmo sem teto, o dia estava ótimo e havia pouco vento. Acomodamos-nos e, alguns minutos depois, deixamos o local. Passamos pelos principais pontos turísticos de Londres, enquanto um guia dava explicações sobre a história da cidade e dos respectivos lugares.
- Divertido lá em cima, né? - disse descendo do ônibus, no mesmo lugar onde havíamos pego.
- É, deu para espairecer um pouco e conhecer Londres.
- O que faremos agora?
- Vamos lá naquele shopping de novo? Quero experimentar aquele modelito.
- Claro.

Depois...
- Minha primeira compra londrina - falei, pagando o conjunto calça jeans e blusa xadrez.
- Tem que estréia-lo em solo londrino - disse, ao sairmos da loja.
- Claro! Deixo para o dia em que chegar, podíamos ir a um pub.
- Ótima idéia, amiga! Tem um lá perto do hotel.
- Perfeito!
- E agora?
- Boa pergunta! Já são seis horas da tarde.
- Que tal se formos até o hotel? Tomamos banho e depois saímos para jantar...
- Assim dormiremos cedo e amanhã aproveitaremos mais!
- Claro!
- Vamos! - disse caminhando rumo ao hotel.
Logo me alcançou. Alguns minutos de caminhada e estávamos lá, no hotel. Pegamos as chaves dos quartos e nos dirigimos até os mesmos, entrando cada uma no seu.
- A primeira que terminar, chama a outra! - pediu, entrando no seu.
- Beleza - fechei a porta em seguida.
Acabamos terminando de nos arrumar quase que ao mesmo tempo. Deixamos o hotel rumo a um restaurante próximo, que haviam nos falado na recepção. Fomos muito bem atendidas, e não demorou muito para que nosso pedido chegasse à nossa mesa. Saboreamos nossa comida, conversamos, rimos e, quando nos demos conta, já era quase 22h30. Pagamos e retornamos para o hotel, afim de descansarmos para o dia seguinte.

I want your horror (Eu quero o seu horror)
I want your design (Eu quero o seu design)
'Cause you're a criminal (Porque você é um criminoso)
As long as your mine (Enquanto você é meu)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
(Love, love, love I want your love) (Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

Dois dias depois.
estava prestes a chegar em Londres. Era manhã de um belo dia de verão, estávamos tomando café e aguardando a chegada dele, para que pudéssemos curtir a cidade mais um pouco. Ainda tínhamos dois dias pela frente, depois... PARIS!
- Ai, não vejo a hora de irmos em Paris, honey!
- Confesso que também estou mega ansiosa, baby! - falou.
- Tirar fotos na Torre, é meu s-o-n-h-o.
- Quem não sonha com isso?! - disse, terminando de comer.
- Mas enquanto isso, aproveitaremos nosso tempo em solo londrino. Right?
- Yeah! - bateu sua mão na minha, em comemoração.
Deixamos a sala do café-da-manhã, nos dirigindo aos quartos para escovar os dentes e pegar bolsa e máquina fotográfica. Encontramos-nos dez minutos depois, em frente ao elevador. Descemos até o hall e deixamos o hotel para um passeio próximo dalí, pois queríamos estar no hotel quando chegasse, ou pelo menos chegar pouco depois dele. Estivemos passeando pelas redondezas do hotel e, pouco mais de duas horas e meia, retornamos, porque ele estaria chegando. Assim que voltamos, nos sentamos num sofá bem confortável na recepção, e ficamos folheando revistas de fofoca.
- , olha isso! - me entregou a revista.
Lá dizia:

" descobre o paradeiro de sua, ainda podemos dizer, namorada?"

- Como assim? Ele descobriu onde eu estou?! - me perguntei em dúvida, se era realmente de mim que falavam na revista.
- Acredito que sim.
- Bem que ele falou que não desistiria...
- Pois é, esse aí não desiste nunca!
- Eu só espero que o não tenha nada a ver com essa descoberta - falei e olhei para a porta do hotel.
- Meu amor! - disse, levantando-se e indo até o namorado.
- Oi, amor! Oi, ! - falou, vindo me cumprimentar.
- Oi, . Tudo bem? - perguntei.
- Tudo e vocês?
- Bem, estávamos esperando por você! - disse.
- Que bom! Estou pronto para conhecer Londres!
Deixei os dois ali e voltei a ler a revista. havia dito que estaria preparando uma surpresa e que teria o que quer de volta, a qualquer custo.
- , vou acompanhar o até o quarto para deixar a mala, você fica aí?
- Claro, espero vocês aqui!
- Ok, não demoramos - disse.
E realmente não demoraram. Eu estava concentrada na revista e nem vi quando os dois estavam em pé, em minha frente.
- 'Ta tudo bem, ? - questionou.
- Não sei, .
- O que aconteceu?
- Olha isso! - entreguei-lhe a revista.
- Ele descobriu? Como? Eu não falei nada para ele!
- Fico feliz que você não tenha dito. Mas também quero saber como ele descobriu...
- , vamos curtir a cidade, esquece isso! - falou.
- Okay, vamos! - larguei a revista ali na mesa de centro e me levantei.
- Vamos almoçar? Estou com fome - disse.
- Claro, também estou ficando com fome - falei.

Horas mais tarde.
- Onde vamos mesmo, amor? - perguntou, no quarto, se arrumando para sair.
- Num pub que nos falaram.
- Onde fica?
- É perto daqui! - disse, terminando de se maquiar.
Os dois terminaram de se arrumar e, quando iam deixando o quarto, me encontraram no corredor.
- Vamos, ?
- Vamos, gente. Estou precisando me distrair um pouco.
- O que houve? - interrogou.
- me mandou uma mensagem no celular dizendo que me encontrará em Paris... - disse de cabeça baixa.

I want your psycho (Eu quero o sua insanidade)
Your vertical stick (Sua vara vertiginosa)
Want you in my rear window (Te quero na minha janela indiscreta)
Baby you're sick (Querido, você é doentio)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
Love, love, love (amor, amor, amor)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
(Love, love, love I want your love) (Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)
You know that I want you (Você sabe que eu quero você)
('Cause I'm a freak bitch baby!) (Porque eu sou uma vadia louca, baby!)
And you know that I need you (E você sabe que eu preciso de você)
I want a bad, bad romance (Eu quero um ruim , romance ruim)

No Pub:
Já havíamos chegado há trinta minutos, estávamos comendo alguns petiscos e bebendo drinks. Conversávamos e ríamos às vezes; mas aquela - talvez maldita - mensagem, não saia da minha cabeça. Como será que ele descobriu onde eu estava, me perguntei inúmeras vezes, mas não cheguei a conclusão nenhuma até que...
- , você 'ta muito pensativa... o que houve? - perguntou.
- Estou tentando chegar a um consenso sobre como o descobriu onde estamos.
- Será que ele não foi te procurar na agência?
- Claro, deve ter sido lá! E eu esqueci de avisar para não darem informações sobre meu paradeiro... evitaria isso.
- Desculpa me intrometer, mas você já parou para pensar em vocês dois? - interrogou.
- Isso não vai ter futuro, .
- Por quê?
- Porque se ele fez isso agora, pode fazer outras vezes. E não vai dar certo.
- Mas ele não te disse que se arrependeu?
- Disse, mas pode se arrepender de novo...
- Eu te entendo, amiga, mas eu realmente acho que deverias pensar a respeito de vocês voltarem a ficar juntos... - disse.
- Porque se ele está atrás de ti, no mínimo, é por que sente algo por você - falou.
- Eu sei, também pensei nisso.
Depois dessa conversa, o silêncio dominou por poucos minutos, até que a banda convidada começou um pocket show, não tinha muita gente, e a maioria eram fãs. A banda fez cover de outras bandas e tocou músicas próprias. Até que foi bem divertido. Deu para espairecer um pouco, depois da conversa de mais cedo.
Enquanto o show rolava, fui convidada a dançar na pequena pista por um jovem loiro, de olhos verdes. Chamou muito minha atenção. Aceitei seu convite e, enquanto conversávamos durante a dança, pensei no que o casalzinho havia dito há alguns minutos. Talvez eu devesse mesmo pensar na possibilidade de dar outra chance ao . Mas tenho minhas dúvidas, precisaria ter uma BOA conversa com ele, antes de decidir algo.
- Foi um prazer conhecer você! - Max disse quando a música terminou.
- O prazer foi meu - sorri e voltei à mesa.
- Você 'tava muito pensativa enquanto dançava com esse LOIRO - deu ênfase na última palavra.
- Por que será? - assim que falei, senti meu celular vibrar.
- Tem um celular tocando, e não é o meu - disse assim que verificou o seu.
- É o meu e eu não vou atender.
- Já sei quem é - falou, olhando-me fixamente nos olhos.
- Eu sei que você sabe - abaixei a cabeça e deixei o celular tocar.
aproveitou e apertou o botão para atender a ligação, e logo pôs em viva-voz, sem que eu visse, pois estava com a cabeça baixa, quase encostada na mesa.
- Amor! Fala comigo, por favor! - disse, aí eu me liguei que alguém tinha atendido.
- Quem foi que apertou o botão? - olhei para os dois e ambos ficaram quietos.
- Amor, preciso falar com você...
- Eu não quero mais nada contigo! Vê se me esquece! - e logo desliguei o telefone.
Não demorou muito, para que tocasse novamente, mas não atendi. Acabei guardando-o dentro da bolsa. Depois de curtir a noite e sentir que já havia sido suficiente, disse que queria retornar ao hotel, pois estava cansada.
- Nós vamos com você, né amor? - disse, cutucando-o.
- Vamos, amanhã teremos o dia para aproveitar.
- Ótimo - falei.
Nos levantamos e dirigimos ao caixa, onde fizemos o pagamento; agradecemos e deixamos o local rumo ao hotel. Após poucas quadras, chegamos. Dirigi-me ao quarto, pois precisava dormir.
- Nós vamos depois - disse e me desejou boa noite.

Passaram-se mais dois dias. Estávamos deixando Londres, para curtir uns dias na encantada Paris. Saímos do hotel na hora do almoço, indo direto ao aeroporto, de onde partiríamos duas horas depois.
Assim que chegamos, fomos direto despachar as malas. Logo depois, fomos comer algo e passear pelo local, até que fosse hora de embarcar. Enquanto caminhávamos pelo aeroporto, onde havia algumas lojas...
- , você pensou em tudo que a gente falou nesses últimos dois dias?
- Pensei, amiga.
- E, que conclusão chegou?
- Talvez eu devesse dar uma segunda chance.
- Eu também acho que você deve fazer isso. Ele está totalmente arrependido e disse estar perdido sem você ao lado dele - disse.
- Eu fico com o coração apertado quando penso se devo ou não fazer isso. Porque fico na dúvida: vale ou não a pena tentar de novo?
- Eu te entendo, e acho que só vais saber se vale ou não a pena, se tentares. Só assim vai saber se ele realmente se arrependeu, e te ama muito ou não - completou.
Quando faltava meia hora para a decolagem, nos dirigimos ao porão de embarque e nos acomodamos nos assentos. Não demorou muito para que o avião estivesse completo de passageiros e anunciassem a partida.

I want your love and (Eu quero o seu amor e)
I want your revenge (Eu quero sua vingança)
You and me could write a bad romance (Nós poderíamos escrever um romance ruim)
(Oh-oh-oh-oh-oooh!) (Oh-oh-oh--oh-oooh!)
I want your love and (Eu quero o seu amor)
All your lover's revenge (E a vingança de todos os seus amantes)
You and me could write a bad romance (Você e eu poderíamos escrever um romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance (Presa em um romance ruim)
Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Rama-ramama-ah
GaGa-ooh-la-la!
Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)

Paris:
Como foi uma viagem muito rápida, nem dormi, fiquei apenas ouvindo música e pensando no que havia conversado com e anteriormente. Assim que chegamos ao aeroporto, passamos pela imigração e deixamos o local, com destino ao hotel, que fica próximo ao centro da cidade. Fomos bem recebidos pelo mensageiro e recepcionista, que prontamente nos atenderam e nos encaminharam aos nossos quartos, após preenchermos os papéis de check-in (procedimento de entrada em um hotel).
- Enfim, Paris! - eu disse assim que entrei no quarto.
Meu quarto tinha uma vista incrível, mesmo de longe dava para ver a Torre Eiffel. Como havia feito em Londres, apenas guardei as roupas que poderiam amassar se ficassem na mala, e os sapatos. Tínhamos o resto do dia para curtir a cidade.
- Vamos passear? - disse assim que abri a porta para ela, após ouvi-la bater.
- Claro! Onde vamos?
- Pensei em irmos no Parc André-Citroën, e depois passearmos pela Champs Elysées. Conforme for, podemos ir hoje na Notre Dame, a Catedral - disse.
- Perfeito. Você sabe ir até lá? - questionei.
- Sei o caminho, podemos ir de metrô ou pegar um táxi.
- Vamos de metrô! - falou.
- Vamos! - concordei.
Assim, deixando o hotel, rumo ao parque futurista, onde antigamente era a fábrica da Citroën. No parque, pode-se voar de balão, e foi exatamente isso que fizemos.
- Wow! Olhem a vista! - disse, a cerca de cento e cinquenta metros de altura.
- Demais. Eu estou feliz por estar aqui, nessa cidade maravilhosa - comentei.
- A cidade do amor... - disse.
- A cidade perfeita para os apaixonados, o que não é o meu caso.
- Eu quero ver o que vais fazer caso o realmente apareça - falou.
- Acho que vou decidir na hora, se ele realmente aparecer...
Tudo foi, digamos, normal dentro da situação: nos encontrávamos em Paris, no momento. Curtindo bastante o dia, e mais à 'noitinha', retornamos ao hotel para um banho e troca de roupa, para que fôssemos jantar, e talvez curtir alguma baladinha francesa.
- As meninas estão afim de ir a um bar? Ou preferem um restaurante? - questionou.
- O que você prefere, ? - minha amiga interrogou.
- Podemos ir no bar, deixamos o restaurante para amanhã.
- Por mim, pode ser - disse.
- Tenho uma sugestão! - falou.
- Qual? - perguntei.
- O Buddha Bar. Topam?
- Vamos embora! - puxou o namorado e eu.
Deixamos o hotel em direção ao tal bar. No caminho, nos contava que já havia estado lá, e que esse bar é famoso faz anos. Assim que chegamos, fomos atendidos por uma recepcionista, e a mesma nos conduziu até uma mesa, próxima a uma janela. Nos sentamos e logo a mesma recepcionista trouxe os cardápios.
- Gostei daqui! - disse, entre um gole e outro de vinho.
- Uhum, mas ainda prefiro as festas em Las Vegas... - falei.
- Concordo com você, ! - comentou.
A noite no bar foi super tranquila, teve boa música, a comida estava ótima, e o atendimento também. Deixamos o bar e voltamos ao hotel, o dia havia sido bastante movimentado.

Era uma manhã ensolarada na romântica Paris. Por volta das 9h30, nos encontrávamos no Arco do Triunfo, mais um ponto turístico da cidade. Fomos no museu que existe no seu interior, e vimos a homenagem ao Soldado Desconhecido, onde uma chama é acesa todos os dias às 18h30. Depois, nos dirigimos até a Notre Dame, a catedral maravilhosa à beira do Sena.
- Que lindos os vitrais do século XIII! - falei.
- É realmente linda essa catedral! - observava tudo à volta.
- Que interessante isso! - disse, enquanto lia um quadro com informações sobre o local.
- O quê? - aproximei-me dela.
- Vários reis e rainhas foram coroados aqui, além de ter servido de palco para a violência, quando foi saqueada por revolucionários, que transformaram a catedral em depósito de vinho.
- É, a famosa catedral do "Corcunda de Notre Dame" tem história para contar... - falou.

Walk, walk fashion baby (Anda, anda, fashion baby)
Work it (Trabalhe)
Move that bitch crazy (Movimente essa vadia louca, baby!)
Walk, walk fashion baby (Anda, anda, fashion baby)
Work it (Trabalhe)
Move that bitch crazy (Movimente essa vadia louca, baby!)
I want your Love (Eu quero seu amor)
And I want your revenge (E eu quero a sua vingança)
I want your Love (Eu quero o seu amor)
I don't wanna be friends (Eu não quero que sejamos amigos)

À tarde, fomos ao Palais Royal (um espaço verde com mais de quinhentas árvores, bem no centro da cidade) e depois ao Place Vendôme, onde se encontram as mais prestigiadas joalherias do mundo. Depois, retornamos ao hotel, tomamos banho e nos arrumamos para jantar. Fomos a um restaurante bem famoso na cidade, onde as pessoas se sentem como se estivessem sobre a água, cheio de peixes nadando, mas é tudo de mentirinha.
Enquanto saboreávamos uma deliciosa comida francesa, adivinha quem vejo entrar no mesmo restaurante? É, ele mesmo: . E provável que estivesse atrás de mim.
- Droga! - eu disse assim que o vi adentrar.
- O , não é? - disse meio alto.
- Fala baixo, por favor - pedi.
Mas parece que isso não adiantou. Ele viu onde estávamos e foi até a nossa mesa.
- Oi!
- Oi, ! Tudo bem? - questionou.
- Digamos que melhorando.
- Está em Paris desde quando? quis saber.
- Cheguei hoje.
- Fez boa viagem?
- Fiz, mas podia ter sido melhor... - disse me olhando.
Eu estava de cabeça baixa, evitando ao máximo olhá-lo, mas isso foi impossível.
- Posso? - ele tocou uma cadeira vazia, pedindo permissão para se sentar com a gente.
- Algum problema, ? - interrogou.
- Não, daqui a pouco podemos ir... - falei, tentando terminar de saborear minha comidinha.
- Por que você ta me evitando?!
- Pelo que você fez. É pouco? - disse brava.
- Não, mas eu me arrependi, de verdade.
- Como você quer que eu acredite?
- Vamos esquecer o que aconteceu e começar de novo? - com o dedo indicador fez com que eu passasse a olhá-lo nos olhos.
- Não dá para esquecer... - abaixei a cabeça novamente.
- Deixa eu te ajudar... - passou a mão pelo meu rosto.
Tentei tirá-la, mas foi inútil. Aos poucos, ele foi colocando a cadeira em que estava sentado mais próximo de mim, ficando a milímetros de distância. Eu sei que o amava e que queria dar uma segunda chance, mas e se ele fizesse de novo?

Tempo depois, pagamos a conta e deixamos o restaurante. Não estávamos muito distantes do hotel, então fomos caminhando. e iam mais à frente, enquanto e eu mais atrás.
- Amor... - pegou na minha mão, me fazendo arrepiar, como se fosse a primeira vez.
- , eu... é... ainda sinto algo por você, mas isso tudo me deixou em dúvida - parei de caminhar.
- Em que você ficou em dúvida? - parou à minha frente.
- Se você faria isso de novo...
- Eu juro para você, que isso NUNCA mais vai acontecer - disse, ajoelhando-se.
- Por favor, não faz isso... - pedi para que ele se levantasse.
- Eu te amo demais e me arrependi pelo que fiz!
- Eu... não sei o que fazer - voltei a caminhar em direção ao hotel.
- Vamos para o quarto, e lá a gente conversa melhor, a sós - falou, me alcançando.

Adentramos o hotel, pegamos as chaves dos quartos (ele estava hospedado no mesmo hotel, só que o quarto era um andar acima), e nos dirigimos ao elevador. Nessas horas, e já estariam curtindo o resto da noite juntos, no quarto deles.
Pouco depois, entrei com ele em seu quarto, no andar acima, sem saber como a noite terminaria. Assim que fechou a porta, eu estava atrás dela, parada e olhando-o, sem saber o que fazer, até que ele veio para cima de mim, me agarrar.

J'veux ton amour (Eu quero seu amor)
Et je veux ton revanche (E eu quero a sua vingança)
J'veux ton amour (Eu quero seu amor)
I don't wanna be friends (Eu não quero que sejamos amigos)
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I don't wanna be friends (Eu não quero que sejamos amigos)
(Caught in a bad romance) (Presa em um romance ruim)
I don't wanna be friends (Eu não quero que sejamos amigos)
Oh-oh-oh-oh-oooh!
Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)
(Caught in a bad romance) (Presa em um romance ruim)
Want your bad romance! (Quero o seu romance ruim!)

- , pára por favor! - tentei afastá-lo de mim, que beijava meu pescoço e me deixava com vontade de levá-lo para a cama, e esquecer o que tinha acontecido.
- Eu estou com tantas saudades suas, que vai ser difícil aguentar, com você aqui, tão linda quanto antes - disse, me olhando fixamente.
- A gente precisa conversa antes, e resolver o que vai fazer - caminhei até um sofá de dois lugares que havia num canto do quarto.
- Eu te amo muito, muito e muito. Me arrependo do que fiz e não sei viver sem você. Volta para mim? Me dá outra chance? - disse, ajoelhando-se à minha frente.
- Se eu te der essa chance que você 'ta me pedindo, você promete que vai ser diferente? - olhei fixamente em seus olhos, e passei a acariciar seu rosto com a mão direita.
- Eu juro que vai ser diferente - falou e beijou minha mão.
- Hm... agora basta eu decidir: sim ou não? - olhei-o com mistério.
- Diz que sim, por favor... - aproximou-se mais de mim, fazendo com que nossas bocas ficassem a milímetros de distância.
Eu podia sentir sua respiração, já um pouco ofegante, e acho que ele podia sentir meu nervosismo e ansiedade com aquilo tudo. Eu sabia que ainda tinha sentimentos por ele e, na hora, decidi o que achei ser o melhor.
- Eu... acho que... sim.
- Vai me dar outra chance? - com os olhos entreabertos.
- Vou, amor - disse, acariciando seus cabelos.
Não demorou muito para que sentisse seus lábios nos meus, num beijo mágico, parecia a primeira vez em que nos beijamos, sentia aquele friozinho na barriga. Ele parecia precisar tanto disso quanto eu que, não parou nem para respirar direito.
- EuTeAmo - disse, e voltou a me beijar.
Aos poucos, as coisas foram avançando, os beijos passaram a ser mais calientes, com mais vontade e mais amor. Os beijos passaram para o pescoço, depois para o colo, e eu ficava cada mais arrepiada e com mais vontade de encurtar as coisas, chegar "aos finalmente". Mas deixei que tudo ocorresse no seu devido momento. Em alguns minutos, já nos encontrávamos sem a blusa/camiseta. Me ajoelhei em frente a ele, voltando a beijá-lo com vontade e, aos poucos, ele me fez ir deitando no chão. Beijou toda a extensão do meu abdômen, deixando-me mais e mais excitada e, chamando-me pelo apelido carinhoso pelo qual costumava me chamar.
- Você não esqueceu... - fiquei feliz quando o ouvi chamando-me pelo apelido usado apenas quando estávamos a sós.
- Meu bombom delicioso - disse, voltando a lamber meu abdômen com vontade.
Aos poucos, abriu o botão e o zíper da calça jeans que usava, e a retirou aos poucos, dividindo seu olhar entre o meu e meu corpo, me deixando arrepiada, e fazendo-me gemer baixo.
- Posso perguntar uma coisa? - falei baixinho entre os gemidos.
- Pode, meu grande amor - retirando por completo a peça do meu corpo.
- Como você soube que eu estava na Europa?
- Fui até a agência, procurar por você, e me disseram que você tinha tirado uns dias de férias e vindo para cá - disse enquanto me pegava no colo e me conduzia até a cama.
- Como eu havia imaginado... - disse bem próximo ao seu ouvido, deixando-o no mínimo arrepiado.
- Você fico brava por isso? - voltando a beijar meu pescoço e depois meu colo.
- Um pouco - me arrepiei.
Assim que tive a oportunidade, troquei de posição, deixando-o por baixo. Era minha vez de dar um pouco de prazer. Comecei beijando-o nos lábios com muito desejo, explorando cada canto da sua boca, exatamente como se fosse nossa primeira vez juntos. Depois desci meus beijos para seu pescoço, fazendo-o gemer e mencionar meu nome de uma forma carinhosa, fui descendo até o abdômen, ou melhor, aquele tanquinho. Ele sempre teve o corpo muito bem definido, e isso deixava qualquer mulher maluquinha. Era exatamente isso que ele fazia comigo. Quando queria algo, era só tirar a camiseta ou camisa que estivesse usando e me seduzir, para que eu caísse em seus braços. Sou humana e tenho meus defeitos.
Alguns minutos depois, nos encontramos do jeitinho que viemos ao mundo, curtindo um ao outro, como era até tal episódio acontecer e mudar tudo. Mas foi por pouco tempo, visto que agora acabei cedendo e perdoando-o. Vamos tentar de novo, espero que eu não me arrependa! Ajudei-o a colocar o preservativo e...
- Pronta, honey? - disse baixinho em meu ouvido, fazendo-me gemer baixo.
- Sim, meu amor - depositei um selinho em seus lábios.
Ele fez com que o selinho crescesse, e acabássemos explorando a boca um do outro, enquanto curtíamos nosso momento juntos, testando várias posições, até mesmo umas que nunca havíamos feito.
- Amor!
- O quê?! - perguntou entre gemidos.
- Onde você andou aprendendo isso? - me referi às novas posições.
- Lendo, amor.
- Queria saber onde... mas depois você me conta - dei um sorriso malicioso que o deixou maluquinho.
Nos curtimos por mais algum tempo, até que ele caiu exausto ao meu lado, na cama.
- Eu te amo, e vou te amar para sempre - disse, me beijando mais uma vez.
- Eu também, minha vida.
Ele acomodou-se e me abraçou. Minutos depois, acabamos adormecendo.



I want your love and (Eu quero o seu amor)
I want your revenge (Eu quero sua vingança)
You and me could write a bad romance (Você e eu poderíamos escrever um romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I want your love and (Eu quero o seu amor)
All your lovers' revenge (E a vingança de todos os seus amantes)
You and me could write a bad romance (Você e eu poderíamos escrever um romance ruim

Dois dias depois, acordei ao lado dele, mas dessa vez estávamos no meu quarto. E o dia anterior havia sido ótimo, para todos. e cada vez mais apaixonados, e as coisas entre e eu estavam cada vez melhores. Parecia que algo tinha apagado aquele momento ruim da minha memória.
– Bonjour, mademoiselle! (Bom dia, senhorita!) - disse.
– Bonjour, monsieur! (Bom dia, senhor!) - falei e depositei um selinho em seus lábios.
Acabamos dando vários selinhos e, ao final, um beijo daqueles de cinema, bem longo, apaixonado e com muito prazer. Isso estava deixando-nos até com vontade de... você sabe o quê.
– Vocês voltam amanhã? - perguntou.
– Sim, amor. Queria poder ficar mais, mas meu chefe não me disse se eu poderia tirar mais dias de férias.
– Tudo bem, eu volto amanhã com você e, se ele te der mais dias, vamos só nós dois para algum lugar... 'ta bom?
– Como quiser.
– Então, vamos aproveitar nosso dia em Paris? A cidade do amor... - disse, olhando-me nos olhos.
– Eu não gosto quando você me olha assim...
– Porque, honey? - disse bem pertinho de mim.
– Posso até sentir sua respiração, que está ofegante. E eu não aguento suas provocações visuais. Sei o que esse olhar diz... - depositei-lhe um selinho na ponta do nariz.
– Eu senti saudades até disso...
– Disso o quê?
– De ganhar beijinho no nariz - depositou um em meu nariz.
– Te amo, meu bebê sexy - acariciei seu rosto.
– Eu também te amo, minha princesinha.
Pouco depois, nos levantamos para nos arrumar e ainda não havíamos decidido onde iríamos, até que...
– Quer ir conhecer a mais charmosa praça do mundo?
– Opa, por acaso essa praça se encontra em Paris? - questionei.
– Com certeza, topa?
– Claro. Onde mais vamos? Quero ir à Torre Eiffel!
– Vamos até lá também. Quer andar de roda-gigante?
– Aqui tem? - olhei-o espantada com a possibilidade.
– Claro que tem!
– Então vamos. Fazemos isso de manhã, depois almoçamos, vamos às compras, e mais à tardinha, vamos à Torre, pode ser?
– Perfeito! - disse, me abraçando por trás e depositando um beijo em minha bochecha direita.
Acabei de me arrumar e liguei para o quarto de e . Ela me atendeu.
– Bom dia, amiga!
– Bom dia! Dormiu bem? - quis saber.
– Muito e você?
– Também. O que faremos hoje?
– Conhecer a mais charmosa praça do mundo, andar de roda-gigante, fazer compras e à tardinha, Torre Eiffel.
– Ótimo. Que horas vão sair?
– Daqui a pouco. Depois de tomar café. Vocês já tomaram?
– Já, voltamos de lá agorinha.
– Beleza. Nos encontramos na recepção em meia hora?
– Beleza. Até mais.

Nosso vôo de volta a Las Vegas estava marcado para a noite seguinte, então teríamos mais um tempinho para curtir a cidade do amor. Logo, e eu descemos para tomar café da manhã. Como queríamos curtir bastante a manhã, não demoramos muito no café e, logo depois, voltamos ao quarto para terminar de nos arrumar e encontrar e na recepção.
Deixamos o hotel logo em seguida e fomos conhecer a Place des Vosges, a praça mais charmosa do mundo. Essa praça, pelo que me disseram, foi cenário de muitos episódios históricos, e sua arquitetura está intacta há quatrocentos anos. Ah, lá fica a famosa casa de Victor Hugo, um poeta e escritor francês. Pudemos até visitá-la, que agora virou museu, onde ele viveu.
– Roda-gigante, aí vamos nós! - falei feliz, feito criança.
A roda-gigante localiza-se no Place de la Concorde, e foi inaugurada em dois mil.
– Gente, olha a vista que temos daqui?! - falou, na parte mais alta na roda-gigante.
– Demais, não é? - gritei do outro carrinho.
– Muito! Vamos tirar fotos, muitas fotos!
Tiramos fotos da cidade – lá de cima –, fotos de nós, e os minutos passaram-se muito rápido. Aproveitamos muito o momento roda-gigante; o momento lembranças da infância.
– Sinto meu estômago roncar - disse quando saíamos do Place de La Concorde.
– Eu também. Comi pouco no café da manhã... concordou.
– Okay, vamos almoçar então, ?
– Vamos. Naquele Bistrô no centro da cidade.
– Beleza. Para lá que vamos - falei.
Pouco depois, estávamos sentados à mesa, ao ar livre, num bistrô bem chique no centro de Paris. Já havíamos feito nossos pedidos e estávamos conversando, apreciando a paisagem, o movimento, enquanto esperávamos pela comida.
– Amanhã, para fechar com chave de ouro, vamos ter um passeio de barco pelo Sena - eu disse.
– Eu posso ir junto? - me olhou.
– Se você quiser...
– Então eu vou.
– Então, mais tarde podíamos fazer o passeio de carruagem, antes de irmos jantar - sugeriu.
– Claro, amor. Cidade romântica, passeio românticos.
– Claro! - falei.
– Eu preciso fazer uma coisa antes de amanhã, e preciso da sua ajuda, - disse.
– Okay.

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)
(Caught in a bad romance) (Presa em um romance ruim)
Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)
Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!

Conversávamos enquanto saboreávamos aquela deliciosa comida à La France, e assim que terminamos...
– Vamos às compras, amoré? - questionei.
– Para quem você está perguntando? - perguntou.
– Para a ...
– Não quer a minha companhia?
– Claro que quero, mas homens não gostam muito de ir às compras.
– Ok. , você podia ir comigo num lugar e depois a gente as encontra no hotel?
– E aí vamos na Torre Eiffel! - disse.
– Yeah yeah! - comemorei.
– Vamos combinar um horário para a gente se encontrar? - falou.
– Claro. Tipo, são 13h30 praticamente, a gente pode se encontrar umas 15h30, no hotel? - falei.
– Boa, . Temos bastante tempo para COMPRAS.
– Por mim, tudo bem - disse.
– Okay. Se cuidem - me deu um selinho.
– Vocês também - falei.
Separamo-nos dos rapazes e seguimos caminho às lojas de Paris. Entramos em todas, olhamos tudo que queríamos e compramos tudo que queríamos também. Enquanto isso, e faziam suas compras, e fazia o que havia dito que teria que fazer antes de amanhã. O que será?! Confesso que estou curiosa.
Algumas horas depois de muitas compras feitas, muitos quilômetros percorridos, retornamos ao hotel, a fim de nos encontrarmos com os meninos, como havia ficado combinado. Chegamos cinco minutos atrasadas.
– Achei que não vinham mais! - disse assim que nos viu.
– Eu não volto para Las Vegas sem visitar a Torre Eiffel! - falei.
– Vamos deixar as compras no quarto? - disse.
– Claro - concordou.
Subimos todos juntos, largamos as compras nos respectivos quartos e descemos. Íamos direto à Torre. Já começava a anoitecer. Em alguns minutos, chegamos ao local que eu mais desejava conhecer: a Torre Eiffel.
– Eu quero subir! - eu disse, olhando até a parte mais alta.
– Então vamos - falou.
Havíamos tirado fotos ali em baixo, e logo pegamos o elevador. Enquanto ia subindo, admiramos a paisagem e tiramos belas fotos.
Ouvi alguém, parecia ser um guia, falando sobre a Torre a uns turistas.
"A ponte tem trezentos e dezoito metros e dez mil e cem toneladas, é o monumento mais lembrado no mundo, e o mais visitado na Europa."
– É verdade que dizem que se a gente vem a Paris e não vem na Torre Eiffel, é como se não tivesse vindo a Paris? - perguntei.
– É, amor. A Torre é O LUGAR...
– Deve ser muito especial para os parisienses.
– É verdade, a torre é maravilhosa - minha amiga disse.
– Amor, eu quero te fazer uma pergunta - disse mexendo no bolso.
– O quê? - virei–me de frente para ele.
– Sei que você vai dizer que ainda é cedo, que a gente recém voltou a ficar junto e tudo mais, mas eu te amo de verdade e não quero te perder jamais.
– Eu também te amo e não quero que algo estrague tudo agora... - acariciei seu rosto.
Eu vou te perguntar, e se você quiser, não precisa me dar a resposta agora.
– Pergunte!
– Casa comigo? - disse, abrindo uma caixinha aveludada com um anel, lindo por sinal.
– Amor! Eu... não sei - eu não esperava por isso, não era o momento, na minha opinião.
– Eu deixo você pensar, não precisa dizer agora - disse baixinho em meu ouvido, o que me fez arrepiar.
– Okay - fechei a caixinha ainda aberta, e fiz com que ele colocasse-a no bolso.

Estivemos ali curtindo o momento na Torre Eiffel, monumento histórico em terras parisienses, até que alguém diz estar com fome. Tiramos mais fotos e deixamos o local. Voltamos ao hotel, depois de jantar em um bistrô no caminho. Nosso tempo estava acabando, estaríamos indo embora em aproximadamente vinte e quatro horas. Fomos dormir cedo, pois queríamos aproveitar bem as últimas horas.

Dia seguinte, por volta das 9h, estávamos todos juntos saboreando o último café da manhã parisiense, e logo partiríamos para mais um pouco de aventura.
– Pronta pra nossos últimos momentos aqui? - perguntei.
– Claro, amiga! A gente vai ter que marcar um retorno. Isso aqui é lindo demais!
– Concordo com você. Eu gostei muito dessa nossa viagem, valeu muito!

Passamos a manhã fazendo mais umas comprinhas, e depois fomos almoçar num bistrô, ao ar livre, curtindo os ares parisienses. À tarde, um passeio rápido pela Champs Elyées, e logo depois nosso último passeio em Paris, antes de retornarmos ao hotel para nos prepararmos para voltar à Las Vegas.
– Ainda não recebi a resposta pelo que perguntei ontem... - disse em meu ouvido, fazendo-me arrepiar.
– Ainda não me decidi. Me dá mais um tempinho?
– Está bem. Eu te amo - completou, depositando um selinho em meus lábios.
– Eu também amo você, honey.

Pouco depois, chegamos a nosso destino: passeio de barco pelo rio Sena. Tudo bem que me disseram que seria melhor esse passeio ser feito mais à tardinha, mas iríamos embora hoje e não podíamos atrasar as coisas. Encontramos a pessoa que nos levaria para o passeio.
- Estão prontos? - ele disse, quando já estávamos dentro do barco.
e eu num banco, e e no outro.
– Prontos! - disse por todos.

Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)
(Caught in a bad romance) (Presa em um romance ruim)
Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Rama-ramama-ah
GaGa-ooh-la-la!
Want your bad romance (Quero o seu romance ruim)

Em seguida, deixamos o ponto de embarque e nosso passeio pelo Sena começou. Tiramos várias fotografias, apreciamos as maravilhas daquela cidade, e realmente eu precisava retornar assim que pudesse. Uma lua-de-mel nessa cidade não seria nada mal.
– Que lindo aquele castelo! - falei.
– Eu faço um para a gente, amor - disse baixo em meu ouvido.
– Não é muito cedo para isso?
– Para morar junto? Ou para casar?
– Os dois! - disse apreciando a linda paisagem.
– Não é, amor. Eu amo você e você me ama. Por que a gente vai adiar mais isso?
– Porque a gente recém se entendeu... - olhei-o fixamente nos olhos.
– Então vamos fazer assim, tu aceitas meu pedido de casamento, e a gente vai fazendo um teste.
– Que tipo de teste?
– Cada dia um dorme na casa da outro, entendeu?
– A gente dorme junto todos os dias, só que um dia você vai para minha casa, e no outro eu vou para a sua.
Isso mesmo! Topa?
– E quando você pretende que esse casamento aconteça?
– A gente pode esperar uns meses, tipo no máximo sei. Enquanto isso, vai organizando tudo: casamento, festa, lua-de-mel...
– Seis meses acho que vai ser pouco para organizar tudo, mas a gente pode tentar.
– Isso quer dizer que você aceita?
– Não sei... - disse, olhando como e estavam felizes
– Como não sabe?
– Eu... aceito seu pedido de casamento.
– Jura?! - falou, sem acreditar na minha resposta.
– Juro, desde que você jure que não vai mais fazer o que fez a gente brigar, ok?
– Eu juro que isso NUNCA mais vai acontecer.
– Okay, juramento aceito - sorri.
– Eu te amo e vou te amar eternamente - acariciou meu rosto, depois de colocarmos as alianças um no outro.
Aos poucos fomos aproximando nossos rostos, até que nossos lábios se tocaram. Começamos um beijo calmo, com desejo e muito amor. Lentamente fomos explorando a boca um do outro, e sentindo o gosto do amor, esse que tinha, talvez, nascido para ser assim, mas como costumo dizer, tudo nessa vida pode acontecer. Então, vamos curtir o presente, esquecer o passado e tentar pensar no futuro. Seja lá o que tiver acontecido no passado, esteja certa de que foi por um bom motivo: aprendemos algo, não é mesmo?
Depois de alguns minutos nos curtindo, naquele passeio pelo Sena, terminamos o beijo com alguns selinhos e declarações como as que estamos, digamos, acostumados: "eu te amo", "você é minha vida", "a gente vai ser muito feliz junto", e por aí vai. Nosso passeio chegou ao fim.
- Obrigado, pessoal. Espero que tenham gostado - o homem disse quando nos deixou no mesmo local onde embarcamos.
– Gostamos muito! - eu disse.
– Esteja certo de nosso retorno - falou.
O passeio já estava pago, então seguimos nosso caminho de volta ao hotel.
Enquanto isso...
– Essa foi a melhor viagem à Paris da minha vida - disse feliz, bem feliz.
– Posso saber por quê? - interrogou.
– Porque alguém me perdoou e aceitou meu pedido de casamento.
– Como?! Eu ouvi direito? - falou.
– É, , você ouviu. A gente vai casar - eu disse abraçada a .
– Own... faz bem, amiga! Vocês se amam e tem mais é que ficar juntos.
– Concordo com você, amor. A gente podia fazer o mesmo, não é?
– Pois é, acho super válido - eu sorri.
– A gente casa no mesmo dia que vocês, beleza? - falou.
– Faz uma festa só, com bastante gente! - concordou.
– Isso aí! - ela disse.

Chegamos ao hotel, pegamos as chaves dos quartos na recepção, e nos dirigimos aos aposentos. Tomamos banho, sem demora, e nos arrumamos. As malas já estavam quase prontas, desde manhã, então apenas guardamos o que faltava.
– Amor? - estava sentado, olhando-me.
– O quê? - perguntei, fechando a mala.
– Te amo, sabia?
– Eu também, meu amor.
– Prometo que vou te fazer a mulher mais feliz do planeta! - disse, me agarrando.
Fez com que eu caísse por cima dele, que acabou meio que deitando no sofá. Nos beijamos com desejo, mas foi um beijo meio rápido, pois tínhamos que deixar o hotel para retornar a nossa vidinha em Las Vegas.
– Essa viagem a Londres e Paris valeu muito a pena - eu disse entre selinhos, e olhando-o fixamente nos olhos.
Por um momento, senti que estava fazendo o certo em lhe dar uma nova chance. Em acreditar nesse amor, que ainda existe de minha parte. Só espero que dessa vez dê certo, mas só vou saber se tentar, por isso resolvi aceitar o pedido de casamento.
– Tudo pronto? - ele perguntou depois que me levantei.
– Tudo. Vamos chamar a e o , e descer? - respondi assim que ele se levantou.
- Vamos até o quarto deles, então.
Antes de deixarmos o quarto, peguei minha bolsa e ligamos para a recepção, que prontamente enviaram um mensageiro para buscar nossa bagagem e fazer a vistoria, verificando se estava tudo em ordem e se havia tido algum consumo do frigobar.
– Oie! Prontos? - disse quando abriu a porta.
– Sim, e vocês?
– Também.
– Pronto, já chamei na recepção e logo alguém vem buscar as malas e fazer vistoria - o namorado da minha amiga falou.
– Vamos descer? - sugeriu.
– Vou pegar minha bolsa e já vamos - avisou.
Não demorou muito para que estivéssemos na recepção, com tudo resolvido, esperando nosso táxi para ir ao aeroporto. Já era noitinha, quando deixamos o hotel. O dia havia passado bem rápido e agora teríamos longas horas dentro do avião. Quando chegamos ao aeroporto, fizemos check-in, despachamos as malas e fomos comer algo. Tempo depois, ouvimos quando aquela voz feminina dizia:
"Passageiros do vôo 5985 com destino à Las Vegas, dirijam-se ao portão 08. A aeronave decolará em alguns minutos."
Já havíamos nos alimentado e dado uma volta pelo grande aeroporto de Paris. Era hora de voltarmos para casa.
– Au Revoir, Paris! (Até mais, Paris!) - falei.

FIM


Nota da autora: Agradeço a todas(os) que leram "Catch in a bad romance". Espero que tenham gostado da fic. Sugestões serão sempre bem vindas. Eu não sou muito boa pra escrever N/A então, espero ver muitos comentários, sejam eles falando bem, seja fazendo uma crítica. Acho super válido aqueles coments que dizem algo mais além de "Gostei, a fic estava ótima, poste mais...", e coisas do gênero.
Quero aproveitar também, e deixar registrado minha IMENSA gratião à Line, por ter aceito betar minhas fics. Já tinha uma fic postada no site, a "I’m addicted to you" (betada por outra), e estava à procura de uma nova beta, depois de duas tentativas sem sucesso com outras meninas, até que um dia descobri uma menina que também estava com problemas com beta, e ela me falou da Line. E, acho que posso dizer, que desde o início nos demos bem.
Mesmo não conhecendo você pessoalmente, Line, desejo tudo de bom para você, nessa nova etapa da sua vida. Que você seja muito feliz, e que possa realizar todos os seus sonhos. E, MUITO obrigado mesmo por ter aceito minhas fics.
Espero ter leitoras nas fics que já tenho postadas, e nas que ainda estão por vir.
Beijinhos a todas vocês :**

Caso queiram falar comigo: twitter ou pelo formspring.

Minhas outras fics:
I'm addicted to you (Finalizadas/Simple Plan)
What if I wanted to break? (Finalizadas/Simple Plan)
Truly, Madly, Deeply (Finalizadas/Simple Plan)

Nota da beta: Cathe, eu que te agradeço por ter confiado a mim, a responsabilidade de cuidar de suas fics. No começo era uma só, já que eu não podia pegar mais fics novas. E de repente, tivemos a parceria de três. Adorei, e desejo sucesso com as demais. :*
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