Escrita por: Dai e Gabi | Betada Por: Bia | Revisada Por:Thai Barcella




estava muito animada. Ela era uma jovem que morava em Londres, tinha 21 anos e tinha acabado de terminar a faculdade de Jornalismo. E ela estaria indo para o Caribe com a sua melhor amiga, , que também tinha terminado a faculdade, só que de Farmácia. Ela também tinha a mesma idade que , e se conheciam desde o primeiro ano do ensino médio. Desde então, não se desgrudaram mais.
- Nos vemos no aeroporto! – acenou sorridente para amiga que estava tão contente quanto ela.
Afinal, quem não ficaria, sabendo que iria passar suas férias, no lugar dos seus sonhos, durante um mês? Realmente as duas estavam dando pulos de alegria.
deu uma última checada na sua mala, vendo se não faltava nada, e logo rumou ao aeroporto.
Encontrou lá, esperando-a. Estavam muito empolgadas e sentiam que algo ia acontecer e mudar suas vidas.
- ! – fez “o” escândalo quando a viu.
- ! – A outra foi ao encontra da amiga e começaram a pular como duas abobadas.
- VAMOS PARA O CARIBE! VAMOS PARA O CARIBE! – As duas cantavam e dançavam a Macarena, chamando a atenção de todos no aeroporto.
E lá estavam elas: prontas para uma bela viagem de dez horas. Mas vamos dizer que o avião tinha suas vantagens, como: 80 GB de diversas músicas, vídeos e filmes que você imagina. Comida? Pringles, bala, chocolate... O tempo ia passar, literalmente, voando!
que inventou de levar uma bolsa a arrumava, quando avistou a pessoa que menos queria enxergar.
- OH, MEU DEUS, ! – Ela gritou, sussurrando. – Acho que estou imaginando coisas. – A menina completou, tendo um colapso.
- Eu te falei para não comer aquele doce estranho, ! – falou, preocupada.
- Que doce estranho! Isso é muito pior! – choramingou.
- Mas o que pode ser tão ruim? – ergueu uma sobrancelha e acompanhou o olhar da amiga. – Ah, não acredito! Só pode ser azar! Ninguém merece...
Sim, a pior coisa que poderia ter acontecido: a garota que elas mais odiavam na faculdade estava lá, se acomodando, ainda por cima, do lado delas. Alguém tinha jogado uma praga nelas, só pode!
- Olá, meninas! – disse sorrindo falsamente.
- Olá! – As duas responderam sem vontade.
- Vocês estão indo para o Caribe? – Ela perguntou.
- Não, estamos dando um passeio de avião, só isso! – ironizou e prendeu o riso.
- Jura?! – A menina perguntou e teve vontade de se jogar da janela.
- Não. – respondeu, prendendo o riso.
- Eu estou indo para a minha ilha. – disse convencidamente e e se entreolharam com cara de “alguém perguntou?”. – Vocês, provavelmente, não sabem aonde é, e se depender de mim, vocês nunca irão saber... - Ela riu.
- Vaca! – resmungou baixinho.
- O que você disse? – estreitou os olhos.
- Vacas! Eu disse que existem muitas vacas no Caribe. – inventou uma desculpa.
- Aham, milhares delas! – disse encobrindo a amiga.
- Foi ótimo ver vocês, girls! – disse se levantando. Como se as duas acreditassem. – Eu tenho que ir, afinal, a minha classe é a primeira...
- ARGH! QUE MENINA MAIS INSUPORTÁVEL! – estourou a sua raiva.
- Veja pelo lado bom, ela saiu daqui! – disse e as duas riram.

Algumas horas de viagem depois...
- , olha que sol maravilhoso! – disse enquanto o táxi as levava para o hotel.
- Estou louquinha para sair para a praia! – A amiga respondeu animada. – E, claro, conhecer alguns gatinhos, se é que me entende...
- Ô, se entendo! – disse e as duas riram. – Isso se a Dona Vaca não se meter na nossa praia...
- Claro que não! Ela deve estar mofando na ilha dela. – disse e as duas riram novamente.

Após se acomodarem no hotel, elas foram dar uma volta para tirar fotos e conhecer o lugar.
- Vamos descansar um pouco aqui na praia? – perguntou, já tirando os sapatos.
- Descansar! Sei... – riu. – Você quer ver os surfistas, né?
- Claro! Vai que eu acho o meu Deus grego! – riu, andando na areia.

- Meu Deus! – exclamou de repente.
- O que foi agora? – perguntou assustada.
- Quem são aqueles gatos saindo da água? – abria a boca categoricamente.
As duas se entreolharam de um jeito malicioso.
- Não sei, só sei que são lindos. – babava nos garotos, principalmente no de calção preto.
- O de vermelho é meu! – disse, rindo maliciosamente.
- Possessiva! – disse rindo, entortando o pescoço quando eles passaram. Só que ela não percebeu que entortou também a cadeira que estava sentada, e acabou caindo de cara na areia. - OUTCH! – Ela berrou, cuspindo areia. , ao perceber o que estava acontecendo, ficou roxa de tanto rir.
levantou desesperada olhando para os lados, procurando alguém que tivesse visto aquela cena, e, sim, havia. Os dois garotos que elas tinham achado lindos. E eles riam dela. Existia coisa pior? , percebendo os risos, puxou a amiga, e saiu da praia muito envergonhada.

Já no hotel, elas receberam uma notícia animadora: durante uma semana, cada noite, haveria um luau com muita música. Era uma espécie de cortesia do hotel.
- Imagine, ! – disse sonhadora. – Um luau, isso é tão romântico...
- Ai, , só você mesmo... – ria da amiga.

- Dude, você viu aquelas meninas? – perguntou ao .
- Sim, por que você está tão interessado? – perguntou franzindo a testa.
- Sei lá, algo me chamou atenção naquela morena que caiu da cadeira. – admitiu. – Mas, me fala, como vamos descobrir onde elas estão?
- A gente pode tentar a recepção... – pegou o telefone com cara de safado.
- Recepção? – Uma voz feminina atendeu.
- Por favor, será que você poderia me informar o número do quarto de duas garotas? – pediu.
- Qual são os seus nomes? – A mulher perguntou.
- É que nos não sabemos... – respondeu sem graça.
- Bem, elas estão acompanhadas pelos pais? – A recepcionista perguntou, tentando ajudar.
- Não, só estão as duas. – O menino respondeu.
- O senhor levou sorte, essas são as únicas meninas hospedadas no hotel sem os pais. – A recepcionista informou. – Quarto 425.
- Muito obrigado! – fez positivo para que comemorou.
- Sempre as ordens. – A recepcionista disse.
e , sabendo do luau, tomaram coragem e resolveram ir ao quarto das garotas para prestigiá-las com o convite para a festa.

Toc! Toc! Toc!
- Quem é? – gritou.
- É da recepção. – inventou.
- Recepção? – franziu a testa. – Não me lembro de ter pedido nada. , você pediu alguma coisa?
- Não! – deu de ombros. – Mas de qualquer forma vou ver quem é...
- Espera, eu estou só de toalha! – avisou.
- Tarde demais! – disse com a porta aberta.
se deparou com os garotos e sentiu seu rosto esquentar ao lembrar do mico de antes.
ficou hipnotizado pela garota, já que esta usava um short curto e a parte de cima do biquíni.
não tirava os olhos de , olhando-a de cima a baixo fazendo-a corar furiosamente. A menina pareceu despertar e deu um grito saindo correndo para o banheiro. , com o susto e por impulso, bateu a porta na cara deles. Céus! quase a matou.
- Não acredito o que você fez! – falou indignada.
- Eu fiquei assustada com o seu grito, quer me matar, é? – respondeu ainda assustada.
- Eu vou te matar se você não abrir essa porta! – riu. – Mas espera eu me trocar.
No desespero, se atrapalhou toda e levou um escorregão caindo de bunda.
- Ai, droga! Por que isso só acontece com a gente? – A menina foi resmungando para o banheiro.
não conseguia segurar o riso, mas mesmo assim abriu à porta, os meninos ainda estavam parados lá, meio chocados. Mas ela foi gentil e os convidou para entrar.
- Oi! – Ela cumprimentou, corada.
- Oi! – disse, babando na garota. – Então, a gente estava passando e resolvemos convidá-las para ir ao luau com a gente. E aí, vocês topam? – O menino completou, muito nervoso, esperando a reação da garota.
Neste momento, sai do banheiro, cumprimentando os garotos. sorria apreciando a garota e a cumprimentando também.
- Amiga, eles vieram convidar a gente para o luau. – disse toda animada.
- Legal! – respondeu entusiasmada.
- E aí, vocês aceitam? – cruzou os dedos atrás das costas.
- É claro que sim! – disse babando.
- Como a gente vai se a gente nem sabe seus nomes? – lembrou.
- Não seja por isso... – sorriu. – Eu sou , mas me chama de ...
- E o meu é , mas me chama de ... – Ele piscou. – E vocês?
- Eu sou a , mas me chamem de , e essa é a , mas chamem de . – apresentou, já que não tinha condições de dizer nada, pois só babava em .
- Como vocês conseguiram o número do nosso quarto? – estava intrigada com aquilo.
- Ligamos para a recepção... – respondeu simplesmente.
Eles conversaram por mais um tempo, e se deram muito bem. Logo os garotos se despediram e marcaram o horário que eles iam passar no quarto das garotas.

- Eu te falei que alguma coisa ia acontecer! – dizia dando pulinhos.
- Tomara que você continue com este pensamento! – disse e as duas riram.

- Dude, nem acredito que elas aceitaram! – falava sonhador.
- Essa noite vai ser boa. – disse com um sorriso malicioso.
- Muito boa! – concordou e os dois riram.

- ! – corria desesperada pelo quarto. – Que vestido que eu coloco? – Ela mostrou dois: um preto e o outro vermelho.
- O preto fica mais sexy. – piscou, e as duas riram.

- , aperta a campainha. – disse nervoso, mexendo em sua camisa xadrez.
- Por que eu? – perguntou indignado.
- Porque eu sou mais velho. – respondeu rindo. bufou.

DIM!DOM. (N/Gabi: existe campainha em quarto de hotel?... N/Dai: Agora existe... Hahahaha)
- OH, MEU DEUS, ELES CHEGARAM! – gritou colocando os sapatos.
- OH, DEUS, NOS AJUDE A NÃO PAGAR NENHUM MICO HOJE! – disse, também muito nervosa.
As meninas abriram à porta, e e ficaram maravilhados com a beleza das moças. Elas, por sua vez, nem piscavam. Depois de um momento de olhares, eles pareceram se tocar.
- Boa noite! – disse entregando uma rosa vermelha a , que sorriu encantada.
- Bela noite! – disse quando fez o mesmo com ela.

A noite estava linda, as estrelas pareciam brilhar mais do que o normal para aqueles dois casais. Chegando ao lugar da festa, que estava muito bem decorada, eles resolveram pegar uma mesa.
- Vamos pegar aquela? – apontou para uma mesa perto da janela.
- Boa noite. – Um garçom chegou quando os quatro se acomodaram. – O que vão pedir?
- Hm... Quatro drinks? – pediu, procurando a aprovação.
- Três. – interrompeu. – Eu vou querer uma Coca. – Completou toda feliz. adorava o sorriso dela.
Os quatro começaram a conversar animadamente quando a música que as garotas mais gostavam tocou. Elas correram para a pista de dança, felicíssimas, curtindo ‘Don’t Cha?’.
Começaram a dançar de modo provocante e os meninos as olhavam babando. Não acreditando que aquelas duas meninas estavam com eles.
- Dude... - foi dizer, mas parou no meio da frase, engolindo em seco.
nem se mexia tamanha era sua concentração em .
Os garotos, sem perderem tempo, levantaram e foram acompanhá-las. Os quatro dançaram a noite inteira, cada vez mais entrosados. Cansados, resolveram ir para seus quartos, e estavam atordoados por causa das bebidas e entraram no mesmo quarto.
- Fui expulsa! - comentou vendo a amiga e entrarem no quarto e a deixando para fora.
- Não tem problema, dorme comigo! – disse fazendo cara fofa.

deitou na cama e disse com ar de cansaço.
- Estou morta.
- Você se divertiu? – gentilmente se deitou junto com ela.
- Claro, , a noite foi perfeita! – Ela disse com um brilho nos olhos. – O que será que a deve estar fazendo agora? – Se lembrando que amiga provavelmente iria dormir com .
- Não sei... – disse se aproximando dela. – Mas deve ser a mesma coisa que a gente...
Ele a beijou apaixonadamente, ela retribuiu o abraçando forte contra si. passou as mãos nas costas da menina, desabotoando seu vestido e o jogando em algum canto do quarto. A menina sentiu um arrepio de desejo e cobriu de beijos e foi tirando o resto de suas roupas.

- Eu estou morta! – disse subindo com dificuldade os últimos lances da escada, já que o elevador tinha quebrado. (N/Dai: uhhh que hotel pobre!).
- Vem, sobe nas minhas costas. – sorriu carregando a menina. – Chegamos, mocinha! – Ele a jogou na cama, se deitando ao seu lado.
- A noite foi ótima, né? – disse, satisfeita.
- Foi sim, ainda mais com a sua companhia! – disse sorrindo, esperando respostas.
- Boa noite, ! – bocejou.
- Ah, boa noite! – disse desanimado.
se tocou da burrada que estava fazendo e puxou para si, lhe dando um beijo inesquecível.
- Era isso que eu gostaria de ter feito antes. – disse, correspondendo o beijo.
- E por que não fez? – riu, mas ele não respondeu voltou a beijá-la.
- , eu sei que é meio cedo para dizer, mas... - dizia, mas foi silenciado pela menina que voltou a beijá-lo.
- O que você queria me dizer? – perguntou, rompendo o beijo.
- Eu acho que estou gostando de você, não sei como, mas algo em você me chamou atenção. Você é uma menina tão especial, nunca senti isso por ninguém antes... – Ele disse a olhando nos olhos.
- , eu também gosto muito de você! – A menina disse com um brilho nos olhos.
Eles se abraçaram e ali permaneceram juntos, até adormecerem.

acordou com os braços de ao redor de sua cintura. Observou o menino que dormia profundamente, como um anjinho. Ela sorriu pensando na noite anterior, na qual ele tinha sido tão carinhoso com ela.
- Acho que estou apaixonada... – Ela suspirou, mexendo nos cabelos dele.
De repente se lembrou da amiga e riu. O que será que ela tinha aprontado?

acordou e se espreguiçou demoradamente. Olhou para e passou a mão pelo seu corpo, dos pés até a cabeça, mas bem de leve para não acordar a menina que dormia como uma princesa.
- Alô? Por gentileza, um café da manhã bem caprichado para o quarto 437? – ligou para a recepção.
- Vou fazer o pedido. – A recepcionista disse.
- Obrigado... – O menino agradeceu, desligando.
Enquanto esperava o café, resolveu tomar um banho, ligou o chuveiro e despiu-se, se banhou olhando para que estava adormecida. (N/Dai: Bem que minha mãe disse, quem dorme não vê as coisas. N/Gabi: hahahahaha).

- ! – disse o balançando de leve, o garoto se mexeu e voltou a dormir. – ! – Chamou novamente, mas o garoto murmurou palavras incompreensíveis, voltando a dormir.
Resolveu, então, adotar outra tática: distribuiu vários beijos pelo seu rosto, demorando-se um pouco mais em sua boca.
- Hmmmmmmm... - Ele murmurou de um jeito tão malicioso que ela precisou rir. – Se eu pudesse, eu queria acordar assim... – Ele disse passando a mão pelos cabelos dela. – Todo dia, pertinho de você... - o olhou com alegria; seus olhos brilhavam. Aproximou-se do garoto e o beijou levemente e, depois, riu, quando num átimo ele inverteu as posições passando a ficar por cima dela. - Ei... – Ele levantou seu rosto, fazendo os olhos se encontrarem. – Eu te amo...

DIM! DOM. (N/Dai: e a campainha ataca novamente... N/Gabi: da onde será que a gnt tirou essa campainha?).
A campanhinha tocou e saiu de seu banho com a toalha enrolada na cintura. Abriu a porta e agradeceu ao garçom com uma bela gorjeta.
- , acorda. Acorda, minha lindinha... – sussurrou, passando um morango em torno da boca da garota.
- Hm... Que horas são? – perguntou, com um enorme sorriso
- São nove e meia. – Ele disse, consultando o relógio. – Mandei preparar um café para você.
, agora totalmente acordada, percebeu a grande mesa em sua frente e descansou seus olhos em , que estava só de toalha, meio molhado. Sentiu seu corpo arrepiar. Ficou sem graça e lhe deu um leve beijo de bom dia.
- Estou faminta. – disse desviando o olhar do garoto, se não, não responderia pelos seus atos.
- O que você quer? – a pegou pela mão, a trazendo para a mesa.
- Hm... As torradas com geléia de morango... – A menina disse toda animada. - Hm... ? – chamou, comendo lentamente as torradas.
- Sim? – Ele deu um sorriso encantador.
- Bem... Hm... Você vai ficar assim? – Ela perguntou apontando para o garoto que estava só de toalha.
- Por quê? Você não gosta? – Ele sorriu se aproximando perigosamente da garota. (N/Dai: Oh se gosto!)
- Er... – não conseguiu dizer nada de tão envergonhada.
Ele a envolveu num beijo cheio de desejo, mais intenso a cada minuto que passava, mas foram interrompidos.
DIM!DOM. (N/Dai: essa droga só atrapalha as coisas)
- Quem será...? – perguntou irritado.
- Se veste que eu vou atender. – disse vermelha, levantando-se desajeitada pelo o que “quase” tinha acontecido.
Ela abriu a porta furiosa.
- , tudo bom, amiga? – e entraram no quarto rindo e fazendo baderna. saiu do banheiro ainda irritado e se sentou na cama. - Como passou a noite? – cochichou no ouvido da amiga.
- Bem, amiga, e você? – ria sem parar.
- Depois eu te conto os detalhes... – Continuou num sussurro.
- Vamos para a praia, então? – perguntou entrelaçando sua mão com a de .
- Eu e o ainda temos que nos arrumar, a gente se encontra no hall. – disse olhando para que estava “puto”.
- Em trinta minutos, ok? – disse já saindo do quarto.
- Ei, .... – chamou quando fechou a porta. – Não fique assim, nós temos tempo! – Ela completou carinhosamente.
- Temos, é? – Ele sorriu e a abraçou. – Eu vou cobrar, hein?! – Ele sussurrou no ouvido da garota que se arrepiou.

e estavam esperando os amigos, quando a pessoa que mais odiava nesse mundo apareceu.
- Oi, queridinha. – disse se aproximando dos dois. – Você passou a noite com essa daí? – Perguntou para .
- Como é que é, garota? – Disse , estreitando os olhos.
- Você tem um ótimo físico! – disse sorrindo maliciosamente olhando . – Quer dar uma volta?
- O que você pensa que está fazendo? Ele está comigo! – disse furiosa.
- Nossa... Quem será que está falando comigo? – disse cinicamente.
- Ah, sua vadia, você vai ver só. – disse agarrando a outra pelos cabelos. tentou separar a confusão, mas foi mais rápida e jogou a menina na piscina.
- VOCÊ PIROU? ESTÁ MALUCA, NÉ? – gritou quase se afogando.
abraçou fortemente, tirando-a dali.
- Está tudo bem, amor, ela não vai mais te atormentar, eu não vou deixar! – disse, acalmando a garota.
- Promete, promete para mim que não vai dar bola para aquela... Aque... - dizia, mas foi interrompida por um beijo de , se acalmando instantaneamente.
- Eu prometo o que você quiser! – Ele disse a acolhendo em seus braços.

e finalmente desceram e contou tudo que tinha acontecido para a amiga.
- Mas você está bem? – perguntou preocupada.
- Estou bem, sim. – disse, tranqüilizando a amiga.
Então eles foram para a praia, que era logo em frente, já que o hotel era de frente para o mar.
- , vamos para água? Deve estar uma delícia! – disse ansiosa, despindo a canga que estava vestindo.
- Claro, amor. – disse meio hipnotizado.

- , você que beber algo? – perguntou apontando para um quiosque.
- Hm... Acho que um suco de abacaxi com hortelã. – disse sorrindo para o rapaz.
- Eu vou pegar. – mexeu nos cabelos dela.

- , as ondas estão grandes, eu estou com medo. – disse o abraçando fortemente.
- Que nada! – Ele disse pegando a garota no colo e correndo para o mar.
- AHH! – gritou, desesperada.
se jogou no mar com ela, que começou a rir. Quando eles voltaram à superfície, deu um beijo caliente na garota que se arrepiou.

- ? – chamou a garota.
- O que foi, amor? – disse indo ao encontro do garoto.
- Seu suco! – Ele mostrou o copo, e ela sorriu agradecendo.
Caminharam em direção ao mar aonde e jogavam água um no outro.
- A água está boa? – perguntou, molhando os pés.
- Está ótima, por que vocês não entram? – perguntou.
Nesse momento o tempo começou a fechar e a uma chuva começou a cair.
- Acho melhor a gente ir para o hotel! – sugeriu, saindo da água.
- Não vai dar tempo. – disse observando a chuva forte vindo.
Os quatro correram para dois quiosques que tinham ali. e entraram em um e e em outro. A chuva parecia aumentar a cada instante.

esfregou os braços com frio, e a abraçou e num segundo encostou a garota contra a parede, comprimindo os corpos.
- , você está me devendo algo... – Ele sorriu ao ver que a respiração da garota se tornou pesada com a proximidade dos dois.
- Eu sei, , só que olha... Eu sou virgem. – disse muito nervosa. – Então, se você detestar, não me diga...
- Só faremos o que você quiser, está bem? – disse e a garota relaxou.
começou a beijá-la enquanto desamarrava a parte de cima do biquíni da menina, ela desceu as mãos pelas costas e o abdômen do garoto, chegando ao seu calção e o desabotoando. a deitou sob a areia fria, tirando suas últimas peças de roupa e a encarou nos olhos.
- Você tem certeza? – Ele perguntou, atenciosamente.
- Como nunca tive. – Ela sorriu, e os dois se tornaram um só. O amor entre eles crescia cada vez mais.

deitou-se no colo de e ele carinhosamente passava a mão em sua cabeça.
- Eu devo estar sonhando... – Disse , o olhando. – É inacreditável, você parece ser demais para mim.
- Você é o meu sonho realizado. Nunca gostei de alguém como gosto de você, de repente você chegou e mudou a minha vida, eu sei que é cedo demais para me apaixonar, mas foi inevitável. – Ele praticamente se declarou e tinha lágrimas nos olhos. – Eu amo você cada vez mais...
se aproximou da garota, enxugando suas lágrimas e a beijando com vontade.

Algumas horas se passaram e a chuva passou; os quatro resolveram voltar para o hotel.
- E que tal a gente jantar em algum lugar? – sugeriu já que e estavam mais abobados do que de costume.
- Fiquei sabendo que eles servem uma comida ótima aqui mesmo... – disse, animadíssima.
- Ótima idéia! – Ele deu um selinho na menina.
- Então, é melhor a gente ir para os nossos quartos. – E notou o sorriso safado de . – Cada um para seu quarto, senhor . – Ele riu.
- Vem, . – Chamou a amiga e se despediu de .
- Ahn? Ok! – respondeu ainda meio aérea e fez bico.
- A gente se vê mais tarde. – Disse , entrando no quarto delas.

- Ai, amiga! – As duas falaram ao mesmo tempo começando a se abraçar, pular e gritar.
- Me conte tudo! – disse sentando-se na cama.
- Ai, , o é tão perfeito! – dizia com os olhos brilhantes. – E tão hot...
começou a rir descontroladamente.
- E, você, como foi? – perguntou curiosa.
- Bem, eu perdi a minha virgindade! – A menina abaixou a cabeça sorrindo sem graça.
- Jura, amiga?! – falou animadíssima. – Então, me conta como o é na hora H? – corou fortemente.
- Ah, ele foi super carinhoso comigo e me tratou como uma princesa. Fiquei um pouco nervosa na hora, mas depois relaxei. Ele foi perfeito! – disse sonhadora.
- Viu?! Eu te disse que ia acontecer alguma coisa. – falou para amiga entre risos.
- Realmente! – disse.

- Dude...- emudeceu.
- Eu sei o que você quer dizer. – disse pensando em .
- O que aconteceu entre vocês na hora da chuva? – perguntou rindo.
- Você ainda pergunta?! Foi a garota mais especial com quem já fiz... - disse suspirando. – E você?
- Dude, ela é magnífica, nem ficou tímida, foi decidida, perfeita, realmente essa é a garota da minha vida! – disse rindo.

e , constatando que não tinham toalhas limpas, resolveram descer na recepção, quando...
- Ai! – gritou.
- Desculpa, moça. – Um garoto muito bonito ajudou a se levantar.
A amiga foi ajudá-la.
- Você está bem, amiga? – disse preocupada.
- Estou bem. – disse percebendo que o garoto não tirava os olhos dela.
- Me desculpa, eu não tinha te visto. – Ele sorriu. – A propósito, eu sou Edward, prazer...
- Prazer. – disse. – Está tudo bem...
- A gente se vê. – O garoto se despediu.
- Nossa! Que garoto lindo! – comentou quando já estavam longe.
- É mesmo. – riu. – Mas eu já tenho o meu lindo...
- Oh, que lindinho! – disse piscando os olhos.
- Não sou eu quem manda nisso. – sorriu fazendo corações no ar.
- Bem, de qualquer modo, a gente tem que subir. – apressou o passo. – Nós temos que nos arrumar e eu tenho que ajudar o com a gravata...
- Você quer dizer ajudar a tirar ela, né? – zoou com a amiga que ficou vermelha.

Eram oito horas da noite quando os meninos foram buscar as meninas. As duas estavam lindas; estava com um vestido azul marinho rodado e com um rosa claro tomara-que-caia. Ambos os casais desceram para o restaurante com sorrisos nos rostos.
- O que acham de pedirmos uma bebida? – sugeriu.
- Ótima idéia! Eu vou querer uma Coca, como sempre! – riu.
- Hoje eu estou com a . – disse entre risos.
- Que tal um vinho, dude? – disse olhando o cardápio.
- Pode ser. – disse meio indeciso.
- Só não vão beber demais porque eu e a não agüentamos com vocês. – disse brincando. Todos riram.
Os pedidos foram feitos, o garçom estava servindo as bebidas, mas, distraído com a beleza de , acabou derrubando o vinho sobre a mesa que manchou o vestido de .
- Ai! Eu não acredito! Olha o que você fez! – se levantou, irritada.
- Nossa! O que eu fiz... Me desculpe! – O garoto, que se chamava Jack, disse, ainda observando a garota.
- Ah, agora deixa. – disse tentando limpar o vestido com um guardanapo.
- Você não presta atenção no que está fazendo? – disse revoltado.
- Ei, eu já pedi desculpas! – Jack disse no mesmo tom.
- Calma, gente! – disse vendo que iria partir pra cima do garçom.
- , se acalme. – disse dando um beijo no rosto do garoto que estava quente e vermelho de irritação.
- Está tudo bem. – disse também acalmando os ânimos. – Vem, , vamos subir, daí você se troca e depois a gente volta...
- Vai ficar aí até quando? – perguntou sarcasticamente para Jack, que revirou os olhos e saiu dali.

- Nunca tinha visto o tão irritado! – comentou enquanto esperava a amiga se trocar.
- Eu nem quero ver de novo. – disse, já pronta. – Vamos?
As duas saíram e estavam quase chegando, quando esbarrou em alguém... De novo.
- Sempre nos esbarrando por aí... – Era Edward que a fitava maliciosamente.
- Er... Me desculpe. – disse sem graça, vendo que vinha em sua direção e não gostando do que via.
- Esbarre quando quiser. – Edward sorriu.
- Ela não vai mais esbarrar. – disse seco, interrompendo a conversa e abraçando pela cintura.
- Mas talvez eu esbarre nela... – Edward provocou.
- Não se depender de mim. – disse sério, fazendo o garoto recuar e depois sair dali.
assistia a cena boquiaberta. também estava surpresa pela hostilidade entre os garotos.
- Hm... ?! – perguntou, quebrando o gelo.
- O quê? – Ele respondeu grosseiramente, ainda muito bravo.
- Vem, vem dar uma caminhada comigo. – disse calmamente e pegou na mão do garoto.
- Eu vou ali... - deu uma desculpa e foi até .

e ficaram em silêncio enquanto andavam pela praia, àquela hora deserta. percebeu que o garoto estava muito chateado.
- , está tudo bem? – Ela perguntou apreensiva.
- Desculpe ter te tratado daquele jeito. – O garoto suspirou arrependido. – É que eu fiquei louco de ciúmes quando te vi com aquel...
Mas foi interrompido por um beijo, o mais sincero e apaixonado que os dois haviam dado.
- Não existe competição. – disse olhando-o nos olhos. – Eu te amo...
- Isso era tudo o que eu precisava saber. – sorriu, a beijando.

- Eu vi que você deu mole para aquele garçonzinho de quinta. – disse triste para .
- Claro que não, , eu gosto de você, que motivo eu teria para olhar para outro cara? – disse sinceramente.
- Desculpa, minha gatinha, eu não queria brigar com você, eu te amo muito! – sorriu fazendo cara de abandono.
- Tudo bem, eu também não quero brigar. Eu te amo, tá?! – disse, passando a mão pelo rosto do garoto e o cobrindo de beijos.
- Vamos subir? – disse abrindo um sorriso.
- Vamos, sim. – sorriu também.
Os dois subiram para o quarto onde assistiram a um filme e namoraram bastante.

e estavam sentados em algumas pedras e observavam o mar e as estrelas.
- , você vai dormir comigo hoje, não vai? – mordeu o lábio inferior esperando a resposta desejada.
- Hm, não sei... Vou pensar no seu caso. – riu e deu a língua. – Mas, falando sério, e se a não quiser dormir com o ?
- Você acha mesmo que os dois não estão juntos? – ergueu uma sobrancelha.
riu e depois ele a agarrou, a beijando intensamente.
- O que acha da gente fazer a mesma coisa? – sugeriu, fazendo cara maliciosa.
- Acho uma boa idéia, mas vai ter que me levantar daqui. – riu, ainda deitada no colo de .
- Certo, no três... – disse se levantando. – Um... Dois... Três!
SPLASH!
Os dois perderam o equilíbrio e acabaram caindo no mar. Voltaram à areia ainda rindo muito e após foram para o seu quarto, onde passaram mais uma noite feliz.

Passou-se uma semana e os casais estavam mais felizes do que nunca, mas parece que essa felicidade não duraria por muito tempo.
- Então, o que vamos fazer hoje? – perguntou enquanto os outros estavam todos espalhados pelo quarto.
- Eu tenho uma idéia! – disse se achando.
- Então diga logo, senhora espertona! – falou curiosa.
- Eu não estou gostando desse olhar... – falou olhando para .
- Não me diga que a gente vai as... - ia dizendo meio adivinhando, mas foi interrompido.
- COMPRAS! – gritou jogando os braços pra cima.
- Ai, , eu já disse que te amo? – abraçou a amiga que ria dos garotos.
- Ah, , o que eu e o vamos fazer lá? – perguntou, emburrado.
- Como assim o que vão fazer?! Ajudar eu e a a carregar as sacolas, ver se a roupa está boa... - falou obviamente e deu um beijo no garoto.
- Então vamos logo! O dia está lindo para fazer comprinhas. – disse ansiosa.
- Ah, eu não quero !– fazia bico.
- Pode parar de fazer birra, só são algumas horinhas, não vai doer nada. Se você for, eu prometo que faço o que você quiser! – abraçou o garoto pela cintura.
- Ai, que lindo! – e faziam corações no ar.

Os garotos não estavam muito empolgados, mas acabaram gostando da idéia. Depois de algumas horas, parando de loja em loja, começou a reclamar.
- Estou morrendo de fome. – dizia passando a mão na barriga.
- Vamos parar naquele restaurante, então. – sugeriu. – Vão arrumando uma mesa enquanto eu e a vamos ao banheiro. – Terminou, puxando a amiga.
- Mulheres não vivem sem um banheiro. – comentou rindo.

Enquanto os dois esperavam as garotas, e , suas antigas namoradas, passavam por ali, e infelizmente os viram.
- ! – gritou, indo cumprimentá-lo.
- ! – disse acompanhando a amiga e dando um abraço apertado neles.
- Ah, oi, , como vai? – perguntou sem vontade.
- Estou melhor agora. Incrível! A cada ano que passa, você fica mais lindo. – oferecida.

- , quanto tempo! Estava sumido! – conversava com .
- Eu ando muito ocupado. – Ele tentou dar um corte na garota.

- , não olha para trás agora. – disse quase enfartando. – Eu não estou vendo isso, não estou...
- , o que foi? – olhou para trás e estreitou os olhos. – Vacas! – xingou vendo uma das garotas dar em cima de . – , se acalma, vamos chegar lá e agir naturalmente...
- Ah, claro, eu nem estou com raiva, mesmo. – respondeu nada calma.

e avistaram as garotas vindo em suas direções, realmente furiosas, e tentaram se livrar de e , mas já era tarde demais.
- Amor! – chegou dando um selinho no garoto e o abraçando.
- , essa é a minha namorada, a . – disse sorrindo para , gostando de sua atitude.
- , essa é minha amiga . – falou com medo do olhar de .
- Prazer, . – sorriu falsamente. (N/Dai: você quer dizer desprazer?).
- , estava justamente falando para o sobre nossas lembranças juntos, éramos namorados. – botou lenha na fogueira.
- Ah, não me diga! Mas você disse certo: vocês eram namorados, estamos no presente, queridinha! – disse calmamente, mas estava furiosa por dentro.
apertou a mão de . Ele a olhou de modo sincero, sinalizando que não tinha nada com aquela garota, sorriu e se acalmou imediatamente.

- , você mudou o número do seu celular? – o olhava maliciosa.
- Garota, você não se “toca”? – interrompeu a conversa. – Por que ele ligaria para você?
- Não sei... Vai que ele larga de você? – Ela provocou.
- Da minha parte isso será impossível! – disse, interrompendo a conversa.
abriu um enorme sorriso e bufou de raiva.

- A gente se vê. . – disse com cara de quem tinha acabado de levar uma bofetada.
- Tchau. Zinho. – disse olhando com cara de nojo.

- Vamos. ? – perguntou fazendo caretas por trás de .
O casal voltou para o hotel, pois este fornecia passeios e esportes radicais.
e resolveram ficar por lá mesmo e almoçar.
estava meio em choque com o que havia dito a , ela só podia estar sonhando!
- Hm... ... – chamou meio envergonhada. – Você disse para a que eu era a sua namorada! Isso, isso é verdade?
- A menos que você não aceite. – Ele sorriu tirando algo do bolso. – Eu estava esperando o momento certo para te dar isso. – E abriu a caixinha aveludada revelando duas alianças.
- ... - tentou dizer algo, mas não conseguiu, sua voz estava embargada.
- Eu já disse que nunca senti algo assim por alguém antes. – disse pegando na mão da menina. – Eu te amo, , você faz tudo no meu mundo ficar mais colorido! E, se você aceitar, eu prometo que eu vou fazer você a menina mais feliz desse mundo! – O menino completou a olhando carinhosamente.
- Já faz! – Ela disse paralisada.
- Desculpe, amor, eu não entendi. – Ele sorriu.
- Eu disse que você já me faz a menina mais feliz do mundo. – Ela disse, com as lágrimas correndo soltas.
Ele sorriu marotamente e se ajoelhou no meio daquele restaurante lotado, chamando muita atenção, mas não importava, o que havia entre eles era maior do que qualquer coisa.
- , quer namorar comigo? – Ele perguntou sorrindo.
- É claro que sim! – Ela disse abaixando-se até ficar na altura dele e o abraçando.
Ele sorriu, puxando-a consigo e a rodando no ar. Então, ela teve certeza que não havia melhor sensação do que esta.
- Eu te amo, . – Ele sussurrou em seu ouvido, fazendo uma lágrima cair no rosto da garota.
- Pra sempre. – Ela completou o beijando enquanto todos naquele restaurante batiam palmas, emocionados.

- Para onde nós vamos? – perguntou enquanto seguiam no carro que havia alugado.
- Surpresa! – Ele sorriu de lado.
- Oba! Adoro surpresas! – falou batendo palminhas.
Ele sorriu, concentrando seu olhar na estrada. tinha que admitir como ele ficava sexy com aquele olhar perdido e os cabelos bagunçados por causa do vento. Ela riu baixinho, balançando a cabeça, ele a olhou curioso, mas não disse nada. Ficaram em silêncio pelo resto do caminho, até chegarem a uma praia deserta.
sorriu com alegria, encantada com a beleza do lugar, e saiu rapidamente do carro, correndo para o mar e pulando as ondinhas.
fechou a porta do carro e ficou observando a menina se divertir, e mais do que nunca ele teve certeza que ela era a garota certa.
- É incrível! – correu em direção ao garoto que se aproximava.
- Sempre quando passo as férias aqui no Caribe, eu venho neste lugar. – Ele disse pegando na mão dela.
- Eu amei, ! – disse o enchendo de beijos.
Ele sorriu, empurrando a menina para água, e caindo junto com ela logo após. Eles se divertiram a tarde toda, jogando água um no outro. Quando o sol estava se pondo, resolveu pegar as toalhas para se secarem, já que estavam encharcados.
- Prontinho... - Ela voltou para a praia, mas parou no meio da frase. a olhava apreensivo, mordendo o lábio inferior.
Os olhos de percorreram a areia olhando as palavras tortas dentro de um enorme coração.
Quer namorar comigo?
Era verdade mesmo? Era verdade que ele a estava pedindo em namoro? Quis se beliscar várias vezes, mas estava paralisada. Sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e correu para os braços de , o abraçando fortemente.
- Claro que eu quero! É o que eu mais quero! – Ela disse o olhando nos olhos. abriu um sorriso enorme e a beijou intensamente.

Os dois casais se encontraram no hotel, todos com sorrisos nos rostos.
- ! – disse animada quando a viu, já a puxando para o quarto.
- A gente se vê depois. – disse, rindo das duas.
- , olha só! – balançava a mão direita na cara da amiga.
- OH, MEU DEUS! – gritou felicíssima observando o anel de ouro branco. – Ele te pediu em namoro! – Completou batendo palminhas.
- Não, , ele me deu de bonito! – ironizou rindo da cara da amiga. – Brincadeirinha! – Terminou, a abraçando.
- Como foi que ele te pediu? – perguntou com os olhos brilhantes.
- Ele se ajoelhou na frente de todo mundo no restaurante. – disse relembrando. – E para onde o te levou?
- , você nem vai acreditar! Ele me levou num lugar lindo e escreveu na areia o pedido de namoro! – disse sorrindo e as duas começaram a pular juntas.

- Dude, que tal a gente ir naquela balada? – sugeriu.
- Naquela danceteria? – perguntou franzindo a testa.
- Yep! – disse indo tomar banho.
- Eu vou ligar para as meninas. – disse pegando o telefone.

Trim, trim...
- Alô? – atendeu.
- Oi, meu amor. – disse dando um sorriso.
- Oi! – disse alegre ao ouvir a voz dele.
- , eu e o estávamos pensando se vocês gostariam de ir a uma balada hoje? Conhecemos um lugar ótimo aqui. – propôs.
- Claro que a gente aceita, certo que eu nem falei com a , mas tenho certeza que ela topa. – riu.
- Combinado, então. Passamos aí as nove, ok? – disse alegre. – E, ?
- Sim?! – Ela sorriu.
- Eu te amo! – falou com a voz meio envergonhada.
- Eu também te amo, muito! – disse abrindo um sorriso.

- Boa noite, amor. – sorriu cumprimentando os garotos.
- Você está linda, amor. – disse a beijando.
riu quando sorriu malicioso dando um beijo em sua mão.
abriu a porta do carro para entrar e fez o mesmo com , porém em outro carro.
Eles chegaram ao destino e mal pisaram no lugar e já puxou para a pista de dança. convidou , que fez bico, mas acabou indo.
- , eu estou com sede. – disse se abanando.
- Eu vou pegar uma água pra você. – disse dando um selinho.
- Eu vou ao banheiro. – cochichou no ouvido de .
- Tudo bem. – sorriu dando uma piscadinha.
As duas continuaram a dançar quando dois garotos se aproximaram delas: eram Edward e Jack.
- Oi! Parece destino, não é? Eu te encontrar aqui... – Edward disse cochichando no ouvido de .
- O que você está fazendo? – disse parando de dançar. – Eu não te dei liberdade para chegar assim em mim...
- Calma, linda. – Edward falou espantado com a reação da garota. – Me diz seu nome pelo menos...
- . – Ela respondeu seca.
- Muito prazer. – Ele sorriu, mas ela ignorou o garoto.

- Olá! Como vai? – Jack falava com . – Eu queria pedir desculpas por manchar o seu vestido aquele dia.
- Tudo bem, ele só foi o vestido mais caro que já tive... – respondeu dando um corte no garoto.
- Quem sabe eu poderia fazer alguma coisa? – Ele disse fitando a menina maliciosamente.
- Ah, pode sim, sair da minha frente! – disse irritada e desviando dele.
- Não tão cedo. – Ele murmurou a pegando pelo braço.
- Me deixa em paz! – disse se desvencilhando do garoto.

e assistiram a cena de longe.
- O que aquele panaca pensa que está fazendo? – disse apertando a garrafa de água com força.
- Calma, dude, eu também estou com raiva, mas vamos chegar normal. – segurou o amigo.
- Eu não entendo, você é o mais bravo e agora pede para eu manter a calma? – disse espantado.
- Ok, você ganhou, vamos mostrar para eles quem é que manda. – disse estralando os dedos.

- Será que você não cansa de encher a paciência dela? – chegou ao lado da namorada, encarando Edward.
- E você não cansa de chegar sempre na hora errada, não é? – Edward respondeu.
ameaçou partir para cima de Edward, mas entrou em sua frente o abraçando pela cintura.
- Pára, , você sabe que isso não vale à pena. – Ela disse, tentando segurá-lo.
- É melhor cuidar do que é seu, porque se deixar ela solta, eu pego. – Edward provocou.
, ao ouvir isso, abraçou ainda mais forte , que só não utilizou mais força para não machucá-la.
- Calma, amor, eu já disse que não existe competição, eu amo você. – disse chamando atenção de para si, e o beijando.

- Não basta ter sujado um vestido dela, e agora voltou pra sujar outro? – disse entrando na frente de Jack.
- Claro que não, eu vim pedir desculpas para ela. – Jack disse, o empurrando.
- Sei, e aí tentou dar uma aproveitada? – disse devolvendo o empurrão.
- Ninguém mandou deixá-la sozinha! – Jack disse o encarando.
- Seu... - acertou um soco na boca de Jack.
- PAREM! – gritava desesperada.
se meteu na briga pegando pelas costas e o tirando de lá, outro rapaz segurou Jack e os seguranças entraram no meio da confusão e os colocaram para fora do lugar.
- Se você se meter com ela outra vez, você vai ficar com mais hematomas do que já está! – ameaçou.
- Blábláblá... Fale menos e cuide mais dela. – Jack debochou, indo embora.
- Quer apanhar mais, seu idiota? – gritou querendo ir atrás de Jack, mas foi segurado por . (N/Dai: credo que menino nervoso, uahhsuahs).
- Amor, você está bem? – perguntou preocupada.
- Nossa! Você está sangrando! – apontou.
- Vamos, você precisa de um curativo. – disse prontamente, o abraçando.
- Quer ajuda? – se ofereceu.
- Não se preocupe, se divirta com o . – disse apertando a mão da amiga.
- Se precisarem de alguma coisa, é só nos chamar. Daqui a pouco eu e já estamos indo para o hotel. – disse pegando na mão de .
- Obrigada, mas eu acho que ele vai ficar bem. – olhou para que gemia de dor.
- Ai... Ai... – disse.

e ficaram mais algum tempinho, mas logo voltaram para o hotel, pois já haviam perdido o clima. Deitados na cama, eles comentavam sobre a briga.
- Nossa, eu não esperava uma reação dessas do . – dizia deitada no peito de .
- Isso porque ele me pediu calma. – disse passando a mão pelos cabelos dela. – Mas eu também fiquei com raiva daquele tal de Edward... – Ele sentiu raiva só de pensar.
- Ai, que lindo, meu amor ficou com ciúmes! – sorriu, se virando para ele.
- Claro, né? Quem não ficaria, ainda mais com uma garota como você? – disse a envolvendo em seus braços.
Ela sorriu o beijando, sorriu maliciosamente partindo o beijo e passando a mão por baixo da camisola da menina, que se arrepiou. Então, eles se entregaram ao amor novamente.

- Eu falei para você parar naquela hora. – disse dando uma bronca em .
- O que eu posso fazer se eu te amo e fiquei louco de ciúmes? Ai... – Ele disse fazendo careta.
- É incrível! Mesmo machucado você consegue ser fofo, lindo e o amor da minha vida. – riu, limpando o machucado.
- Você sabe que eu não consigo me controlar! – fazia bico.
- Eu devia ter imaginado... – Ela riu. – Espero que você não me apronte mais... – Ela apertou as bochechas do garoto.
- Ai... Ai... - Ele gemeu de dor.
- Ai, desculpa, amor, tinha esquecido. – Ela riu, dando-lhe “um beijinho para sarar”.
Resolveram dormir, eles se deitaram e fez carinho no garoto até este adormecer.

Mais duas semanas se passaram e a viagem estava acabando. Logo os dois casais voltariam para a Inglaterra. A sorte é que moravam na mesma cidade, pois como dizia : “ele não saberia mais viver sem a ”, e isso valia para também que não “sobreviveria” sem . Mas elas também sentiam que não poderiam mais viver sem eles.
- , eu vou tomar um banho. – disse pegando uma tolha. – Depois a gente encontra as garotas, né?!
- Ok. – disse ligando a televisão quando a campainha tocou.
DIM!DOM. (N/Dai: eu já estou me enchendo com essa porcaria).
- Quem será? – praguejou se levantando.
Ele abriu a porta e o esperava com uma pose bem sensual, mostrando suas pernas e seu decote com um vestido branco e curto.
- O que você está fazendo aqui? – Ele perguntou secamente.
- Se você me convidar para entrar, eu te conto. – A menina disse já entrando. (N/Dai: hellooo ele não te convidou*cara de raiva)
- Me responda, então, o que veio fazer? – Ele fechou a porta, a encarou.
- Ai, , achei que você gostaria de me ver. – disse passando a mão nos braços do garoto.
- Achou errado! – Ele falou se afastando dela.
- Vai me dizer que não sente saudades dos velhos tempos? – disse o agarrando.
Ele começou a beijá-la de volta, quem sabe depois disso, ela o deixaria em paz.

- Nossa, o esqueceu a camisa, vou lá devolver. – disse para já saindo do quarto.
- Devolver a camisa? Isso é desculpa! – riu.
- , amor, você esqueceu sua camisa... - Ela foi entrando no quarto e deu de cara com e se beijando.
Ela abriu a boca, não acreditando no que estava vendo, as lágrimas já começavam a encher os seus olhos. se afastou de e seus olhos se focaram em que estava paralisada na porta.
- , não é isso que você está pensando! – Ele dizia indo em sua direção.
- Depois de tudo, , eu não posso acreditar... – A garota começou a chorar.
- , você tem que me escutar... – agarrou o braço da menina.
- Escutar o quê, ? Que você estava aos beijos com essa daí? – se descontrolou. – Se você prefere ficar com ela, então fica! E de preferência some da minha vida, nunca mais me procure. – Deu as costas e bateu a porta.

- Dude, você enlouqueceu? – tinha visto toda a confusão.
- Eu fiz uma besteira! – Ele passou a mão pelos cabelos, arrependido.
- Agora que você está livre, pode ficar comigo. – disse, cheia de si.
- O que você ainda está fazendo aqui? – gritou. – Está satisfeita com o que fez? Vá embora! – Ele a pegou pelo braço e a colocou pra fora.
- , o que você fez? O que te deu, cara? Pára de chorar e vai atrás da , você tem noção da garota que você perdeu? – falou rapidamente.

correu para o quarto que dividia com e bateu a porta.
- , o que foi, amiga? – abraçou a amiga que chorava.
- Ele me traiu, ... - abraçou a amiga ainda mais forte.
- Como assim? – fez sentar na cama.
- Eu abri a porta do quarto deles e o estava se agarrando com a ! – tentava limpar as lágrimas inutilmente.
- Meu Deus, amiga, não fique assim, daqui a pouco ele vem e vocês fazem as pazes. – tentava consolá-la.
- Eu não vou perdoar. – disse entre soluços.
- Ah, amiga, vai dar tudo certo. – disse passando a mão nos cabelos de .
DIM!DOM.
- , se for ele, diz que eu não quero mais vê-lo. – disse, correndo para o banheiro.
- Oi, , a está? – Era .
- Olha, , ela não quer mais te ver... – começou. – Deixa ela ficar um pouco sozinha, quem sabe com o tempo ela te perdoe... O que você fez a machucou muito.
- Tudo bem, eu vou dar um tempo. – disse de cabeça baixa.
- Isso, quem sabe as coisas se acertam... – disse se despedindo. - Pode sair, , ele já foi. – fechou a porta.
O telefone tocou.
- Alô? – atendeu, já que chorava em sua cama.
- Oi, minha linda! – disse. – Quer dar uma volta comigo?
- Não sei, a está muito mal, eu acho que vou ficar um pouco com ela... – disse indecisa.
- Eu acho que ela vai querer ficar sozinha, o pelo menos quer, por isso estou te convidando. – insistiu.
- Ok, então, beijo, te amo. – disse, desligando.
- Aproveite, amiga! – disse tentando sorrir.
- Vai dar tudo certo! – deu um beijo na testa de e saiu.

- , aonde nós vamos? – perguntou enquanto andavam.
- Quero lhe dar um presente e depois nós vamos à praia. – mal acabou de falar, e uma voz o interrompeu.
- ? – A garota chamou.
- Hannah? – disse, surpreso.
- Quem é ela? – perguntou inocentemente.
- Como assim que sou eu? – Hannah se meteu na conversa. – Eu sou a namorada dele! – Terminou olhando dos pés a cabeça.
- , como é que é? – perguntou, indignada.
- Eu não tenho mais nada com ela! – tentou explicar, mas não o deixou terminar e subiu para o quarto.

chegou ao quarto chorando também e percebeu que já arrumava suas malas, após contar à amiga o que tinha acontecido, fez o mesmo. tentou falar com ela, mas esta o ignorou. Marcaram a passagem no mesmo dia para voltar para Londres, retomar suas vidas e esquecer o passado.
olhou para trás antes de entregar a passagem à aeromoça. chegou e a abraçou.
- Terminaremos isso juntas. – Encorajou e as duas embarcaram.

Fazia duas semanas que as duas tinham voltado para Londres, ambas arrasadas pelo término de seus namoros. Elas tentavam levar suas vidas normalmente, mas sabiam que nunca mais seriam as mesmas.
- Vem, ... – chamou da cozinha. – Eu fiz aquela lasanha que você adora.
Elas tinham acabado de se mudar para aquele apartamento. Decidiram morar juntas já que os antigos apartamentos eram pequenos e ficavam muito distantes de seus trabalhos.
apareceu na cozinha e notou que ela estava muito pálida e meio nauseada.
- Você está bem? – perguntou preocupada.
- Acordei enjoada essa manhã. – falou se sentando. – Mas não deve ser nada...
- Às vezes foi algo que você comeu... – disse pensativa e serviu o almoço.
sentiu o estômago revirar as sentir o cheiro de comida e saiu correndo para o banheiro, onde pôs tudo para fora.
, preocupada, foi atrás da amiga que passava muito mal.
- Meu Deus, ! – Ela exclamou assustada.
- ... – gemeu começando a chorar.
- do céu, o que está havendo com você? – perguntou ajudando a amiga a sair do banheiro e a acomodando na cama.
- Oh, meu Deus, isso não pode estar acontecendo. – murmurava, chorando desesperadamente.
- Amiga, por favor, me diga! O que foi? – disse se desesperando também.
- Oh, meu Deus, , o meu ciclo está atrasado... – disse entre soluços.
- Você está me dizendo que pode estar grávida? Do ? – levou as mãos à boca e concordou com a cabeça.
- O que eu vou fazer agora? – chorava ainda mais.
- Faz o seguinte: se acalme que eu vou buscar um teste de farmácia para ter certeza. – disse já pegando a bolsa.
deitou-se na cama, enxugando as lágrimas e involuntariamente levou as mãos à barriga a acariciando, porque, independentemente do que acontecesse, aquela criança seria muito amada.

andava rápido sem prestar atenção em nada. Estava confusa e preocupada com , ainda mais agora que elas não sabiam aonde poderia estar. Foi quando esbarrou em alguém, mas nem ligou.
- Desculpe... ? – O indivíduo disse e se virou com a menção de seu nome.
- ! – Ela disse surpresa, sentindo o coração se aquecer ao vê-lo.
- Quanto tempo. Hm... Você está bem? – Ele perguntou envergonhado.
- Estou levando... – Ela respondeu colocando as mãos no bolso.
- Eu fiquei desesperado quando soube que vocês não estavam mais no hotel... – O garoto engoliu o choro. – Pensei que nunca mais iria te ver...
- , eu... - suspirou. – Nós ficamos muito magoadas, principalmente a , a única coisa que queríamos fazer era fugir de lá. – Explicou.
- Me dê uma chance para explicar tudo, ! – Ele suplicou. – Se você não acreditar em mim depois disso, eu te deixo em paz...
- Pode ser... – Ela concordou e sorriu. – Mas não hoje, a ... A está precisando de mim. – Ela se embolou com as palavras.
- O também esta mal. – disse triste. – Ele ainda gosta muito dela...
- Anote o meu celular, então. – disse se apressando. – Eu preciso ir...
- Eu não vou te decepcionar. – Ele jurou dando um beijo no rosto da menina que sorriu.

- Voltei, amiga. – avisou entrando como um furacão no quarto de .
- Vamos acabar logo com isso. – disse pegando a caixinha tremendo e indo ao banheiro. – Pronto, agora tem que esperar cinco minutos... – saiu do banheiro colocando o relógio pra despertar.
- Eu vi o . – comentou após um minuto de silêncio. engoliu em seco.
- E então? – perguntou aflita.
- Ele me pediu mais uma chance, e eu concordei... – sorriu.
- Espero, sinceramente, que tudo dê certo entre vocês! – sorriu levemente. – E o ? – Completou olhando para o nada.
- disse que ele também está mal. – olhou para a amiga que engolia o choro.
O despertador tocou e as duas se assustaram, a cor do rosto de sumiu.
- Olha você, eu não tenho coragem. – pediu angustiada.
pegou o teste e seguiu as instruções da bula para ver o resultado.
- E então? – prendeu a respiração. estava demorando tanto.
- Deu positivo. – anunciou.

- Dude, você não vai acreditar! – gritou quando chegou em casa.
- O que aconteceu? – perguntou com cara de fossa.
- Eu vi a ! – Falou cuidadosamente.
- VOCÊ VIU A ? E A ? VOCÊ FALOU COM ELA? – gritou desesperado.
- Se acalma, dude. Sim, eu vi a , mas ela estava sozinha. – Ele explicou. – E, pelo o que ela disse, a não está nada bem...
- O que eu fui fazer? – falou, bagunçando os cabelos, frustrado.
- Espera a poeira abaixar, vocês dois precisam colocar as idéias no lugar... – o aconselhou.

Alguns dias depois...
- Alô? – atendeu o celular.
- ? – Ela sorriu as reconhecer a voz.
- , tudo bom? – Perguntou.
- Melhor agora. – Ele abriu um sorriso. – Você esta disponível hoje?
- Claro. – Ela aceitou, pois estava melhor.
já havia se conformado com a gravidez; ela estava de um mês. A única coisa que a preocupava era o medo de perder o emprego, o qual não aconteceu, pois o chefe dela garantiu seu emprego na MTV, aonde trabalhava, assegurando que ela poderia trabalhar até quando conseguisse, e que após a licença maternidade ela poderia voltar. ficou felicíssima pela oportunidade, era uma ótima jornalista.
- Eu passo aí as oito, ok? – disse se despedindo.
- Estarei esperando. – riu e desligou.
- ! – gritou e correu até o quarto da amiga assustada.
- O que foi, criatura? – disse assustada.
- Não é nada, sua boba. – riu. – Olha que lindo esse tip top que eu comprei! – Ela mostrou um conjuntinho azul com ursinhos.
- Ai, que fofo! – exclamou se empolgando.
- Olha que lindo, bebê! – disse “mostrando” o tip top para a barriga.
começou a rir.

- Boa noite. – disse entregando uma rosa a .
- Como nos velhos tempos! – Ela sorriu, relembrando.
Eles comeram num restaurante italiano e se divertiram muito. Era muito bom estarem perto, isso comprovou que eles nunca esqueceram um do outro.
Após o jantar, a convidou para dar uma caminhada. Eles sentaram-se em um banco da praça perto do chafariz. E após minutos de silêncio, ele desabafou:
- , eu realmente já tinha namorado a Hannah, mas eu tinha terminado com ela uma semana antes de ir ao Caribe, muito antes de conhecer você. Mas naquele dia você saiu e não me deixou explicar... – despejava as palavras. - E daí, você foi embora e eu tive medo de nunca mais te ver e poder falar a verdade e tudo o que eu sentia, que você foi sempre a única que fazia o meu coração acelerar assim... – Ele pegou a mão dela e colocou sob seu coração.
- Eu acredito em você. – Ela sorriu, pois via a sinceridade nos olhos de .
- Volta a namorar comigo? – Ele pediu, não contendo a felicidade.
Então ela o beijou como resposta.

- Entre. – convidou quando chegarem a seu apartamento. – A vai gostar de te ver...
- ! – ouviu uma voz feminina gritar e riu.
- SIM, , EU CHEGUEI! – gritou de volta. Eles ouviram passos acelerados virem para a sala.
- , VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO SAPATINHO LINDO QUE EU COMPREI PARA O MEU FILHO! – disse escandalosa chegando à sala e se deparando com , que estava estático.
- FILHO? – Ele gritou desacreditando, as duas se entreolharam desesperadas, mas agora não tinha saída. Teriam que contar a verdade. – Você está grávida? – Ele perguntou.
- , é melhor você se sentar. – aconselhou. Ele sentou ao comando, ainda meio paralisado.
- Você conta ou eu conto? – perguntou nervosa.
- É melhor você contar. – disse sentando-se ao lado de . respirou fundo e começou.
-... Então, aconteceu. Sei que o que fizemos pode ser considerado um erro, mas eu não acho, essa criança veio para alegrar ainda mais a minha vida, e eu a aceitei com muito amor e carinho. – disse passando a mão em sua barriga que nem aparecia.
- Eu e a queremos ser os padrinhos! – disse sorrindo, arrancando risadas das duas.
- Eu ia convidar, mas já que vocês se ofereceram, poupou trabalho... – brincou e eles riram.
- E, , não conta nada para o , pelo menos por alguns meses. – preveniu e assentiu.
- Pode deixar que eu não vou contar! – disse abraçando fortemente.
sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, eles eram os melhores amigos do mundo.

Três meses depois...
- Vamos ver como está o seu bebê. – O médico disse fazendo o ultrassom.
- Doutor, será que tem como ver o sexo? – perguntou curiosa.
- Mas o legal é a surpresa! – choramingou. Ela e tinha ido junto com .
- Dá licença que o bebê é meu e eu quero saber? – disse rindo.
- Até parece que você não está morrendo de curiosidade! – provocou e mostrou a língua.
- Qual é a sua preferência, senhorita ? – O médico perguntou, ainda fazendo o exame.
- Aposto que vai ser uma menina! – e disseram juntos, fazendo o medico rir.
- Eu acho que é um menininho... – sorriu.
- Parece... – O médico dizia enquanto eles esperavam ansiosos. –... Que você está certa, senhorita , é um menino...
e começaram a rir e a pular juntos enquanto chorava emocionada.

Um mês depois...
- UAU! – disse entrando no quarto de .
A menina faria uma cobertura da festa da MTV e terminava de se arrumar.
- Ficou bom? – perguntou indecisa, dando uma voltinha.
Ela usava um conjunto preto, a calça reta e larguinha com a blusa regata com um decote v grudada destacando a barriga redondinha de cinco meses. E, para completar, acessórios dourados.
- Você é a grávida mais linda que eu já vi! – comentou rindo.
- Parece que ele concorda com você! – sorriu ao sentir o bebê chutar sua barriga.
- Ligue quando for para te buscar, tá? – disse dando um beijo no rosto de e depois na barriga desta.
- Pode deixar. – sorriu.

estava encostado no bar; não tinha ânimo para festas. As pessoas o cumprimentavam a todo instante e ele só respondia com breves sorrisos, não via a hora de ir embora. Passou o olhar pelas pessoas que se divertiam sem interesse, até que um dos rostos chamou sua atenção. Sentiu um misto de alegria e vontade de chorar.
O rosto da sua menina, da sua , ofuscou todos os outros. E como ela estava linda, ele pensou. O rosto dela continuava alegre como antes, os olhos brilhantes, o sorriso que quando brotava em seus lábios faziam as duas covinhas aparecer, ele sorriu com carinho.

tentava sair do meio daquele aperto, não a estava fazendo bem. Quando finalmente conseguiu, seus olhos percorreram o bar e seu olhar encontrou o de , um sorriso apareceu nos lábios de ambos, mas após ele desviou o olhar, descansando-os na barriga de , então sua expressão tornou-se puro choque.

a olhava boquiaberto. estava grávida? Não era possível! Ele percebeu a face desesperada da garota que não tardou em sair dali. Uma dúvida surgiu na cabeça de , cada vez mais forte. Então, ele não perdeu tempo e foi atrás dela.
- , ESPERA! – Ele gritou correndo atrás da menina que andava pela rua rapidamente. Não foi difícil alcançá-la, a puxou pelo braço e a fez virar para si, percebeu que ela chorava. - Quantos meses? – Ele perguntou ofegante, seu coração muito acelerado. Ela comprimiu os lábios continuando a chorar. - QUANTOS? – Ele gritou com lágrimas nos olhos.
- Cinco. – Ela respondeu, sem conseguir mentir.
Então ele teve certeza. Fazia cinco meses, cinco meses desde que eles estiveram juntos pela última vez; aquela noite maravilhosa.
- É meu, não é? – Ele perguntou ainda a segurando pelo braço. – RESPONDA! – Ele gritou com raiva pelo silêncio de . A garota abaixou a cabeça, chorando ainda mais e concordou. - Por que, ? Por que você não me contou? – Ele perguntou com raiva, chorando também.
- Porque eu fiquei com medo... – disse entre soluços. – Medo de você me rejeitar, medo de você estar com a ...
- EU NÃO TENHO NADA COM ELA! – Ele berrou. – Eu a beijei naquele dia no hotel pensando que ela me deixaria em paz depois. Então, você viu e foi embora! E eu pensei que minha vida tinha acabado porque eu nunca amei alguém como eu amei você, ... – Ele extravasou tudo o que sentia. – Todo esse tempo, desde que você me deixou, eu não parei de pensar e de amar você por nem sequer um segundo.
o olhou incrédula, ainda com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Ele a encarou no fundo dos olhos, e como ela sentira falta daquele olhar...
se aproximou lentamente, enxugando suas lágrimas e a beijando. correspondeu e os dois despejaram todos os sentimentos de saudade e amor que eles haviam reprimido por tanto tempo.
- Eu te amo, . – disse, rompendo o beijo, ainda de olhos fechados, como se pudesse guardar aquilo na memória para sempre.
- Eu te amo mais! – Ele sorriu, fazendo-a o encarar. – Amo você e o nosso bebê. - abriu um enorme sorriso. A palavra “nosso” parecia certa para ela. - Promete que nunca mais vai ficar longe de mim? – Ele disse encostando o seu nariz no dela.
- Eu prometo! – Ela sorriu enquanto o abraçava fortemente.

, após levar para casa, foi falar com que estava com os outros amigos - e . E contou tudo o que tinha acontecido, ficou bravo quando o amigo disse que já sabia, mas depois entendeu. As coisas pareciam finalmente estar se ajeitando.
- EU VOU SER PAI, PORRA! – gritou sorrindo. Enquanto os amigos faziam montinho nele.

As meninas descobriram que eles tinham uma banda chamada McFLY, conhecendo os outros dois integrantes que faltavam: e , que por sua vez adoraram as meninas, que também se deram bem com eles e com suas namoradas. No fim, virou o xodó de todo mundo. A barriga dela estava ficando bem grande, já estava quase no sétimo mês de gravidez. Mas como dizia, ela não deixava de estar linda.
- , acorda... – chamou a amiga cantarolando.
- Hm? O que foi? Que horas são? – disse ainda meio perdida.
- São dez horas da manhã, mocinha. – riu. – E hoje eu vou te levar para fazer compras para o seu filhinho e meu afilhado! – Ela completou empolgada. – Não é, lindo da dinda? – Passou a mão na barriga de .
- Ok, você me convenceu! – disse rindo.
- Uhul, vamos às compras! – fez uma dancinha e riu.

- , o que você acha desse? – disse pegando uma roupinha.
- Esse está muito enfeitado... – fez careta. – Olha esse, ! – disse com os olhos brilhando. – É azul e branco, perfeito!
- Amei, amiga, é lindo mesmo. – concordou alegre.
- Será que o vai gostar? – perguntou indecisa.
- Claro que vai, você tem bom gosto. – riu.
- Tem uma loja aqui do lado que é o paraíso! – comentou pagando pela roupa. – Eu preciso te mostrar! – Elas saíram da loja quando... – Ai! – disse quando alguém bateu em sua barriga.
- Desculpa foi sem querer... - A mulher se virou e fechou a cara ao perceber quem era.
olhava de cima a baixo e firmou o olhar em sua barriga.
- Ah, é você? – Disse com cara de descaso.
- Você deveria prestar atenção por onde anda! – disse secamente.
- Você que deveria se cuidar ainda mais com esse barrigão. – revidou. – Só falta você me dizer que é do !
- E se for? – desafiou.
- Eu não acredito em você, você não teria tanta competência. – provocou.
A mão de chegou a coçar, então ela não se segurou e deu um tapa na cara de .
- Competência é o que eu mais tenho, querida, não é à toa que ele escolheu ficar comigo! – sorriu indo embora.
- É, querida, você perdeu! – disse tentando inutilmente controlar a risada.
- Eu só não bato em você porque você esta grávida. – gritou.
- Vai se ferrar, garota! – mostrou o dedo médio.
As duas voltaram para casa ainda rindo muito, relembrando da cara de quando levou o tapa.
- Eu tenho certeza que, depois dessa, ela nunca mais vai te infernizar. – disse abrindo a porta do apartamento.
- Estou cansada, não é fácil se manter com essa barriga. – suspirou se jogando no sofá.
- Eu encho a banheira para você tomar um banho bem relaxante, enquanto isso, eu arrumo tudo. – disse já indo ao banheiro.
- Amiga, eu já disse que te amo? – riu.
- Eu também te amo, ! – riu e a abraçou. – Agora vai que já está tudo pronto.

DIM!DOM!
- Já vai! – gritou parou de fazer o almoço, indo atender. - Oi, amor! – Ela disse ao encontrar .
- Olá! – Ele a beijou.
- Entra. – Ela disse sorridente, o puxando pela mão.
- Vou almoçar aqui, se não se importar, eu trouxe aquela sobremesa que você adora! – Ele disse a abraçando por trás.
- É claro que eu não me importo. – Ela sorriu. – Só que o almoço vai ser bem leve por causa da , tenho que cuidar bem dela...
- E cadê ela? – disse, sentando no sofá.
- Está tomando banho, saímos hoje pra fazer compras. – Após riu. – Encontramos a , meu Deus, elas meio que discutiram e a deu um tapão na cara daquela nojenta. – contou.
- Não acredito! O vai adorar saber disso! – riu imaginando a cena.

- Eu encontrei a hoje. – comentou, se ajeitando na cama.
- Como é que é? – perguntou assustado. – Ela não te fez nada, né?
- Calma, amor! – riu. – Ela esbarrou em mim e me provocou, então eu dei um tapa na cara dela...
- Não que eu não tenha adorado isso... – sorriu. – Mas você não pode ficar se irritando...
- Está tudo bem, ok? – sorriu enquanto ele deitava-se ao seu lado.
tinha se “mudado” para a casa das meninas, já que estava nos últimos meses e ele queria ficar perto.
- O nosso filho está elétrico! – Ele comentou vendo a barriga dela se mexer de um lado para o outro.
- Não sei para quem puxou. – sorriu. – Ai... Ai... – A menina gemeu.
- Está na hora? – deu um pulo.
- Não, ! – riu. – Ele está colocando o pé, eu acho, embaixo da minha costela. – Ela fez uma careta.
- Ei, pequeno! – disse conversando com a barriga e tendo um chute como resposta. – Acho que ele gosta de mim...
- Claro que gosta! – mexeu nos cabelos dele.
- Eu não vejo a hora de você nascer... – passou a mão pela barriga de . – Daí, eu vou poder te levar no estádio para ver o Manchester jogar, é o melhor time do mundo, pelo menos melhor que o da sua mãe, o Chelsea, eles são péssimos, acredite...
o mirou com carinho.
- O que foi? – perguntou notando o olhar dela.
- É tão lindo o jeito que você se preocupa com o nosso filho! – Ela sorriu.
- Me preocupo com você também. – Ele a encarou sorrindo. – Vocês dois são a minha vida agora.

tinha completado o oitavo mês, como tudo estava indo as mil maravilhas, eles resolveram comemorar em um restaurante que adoravam.
- , como vai ser o nome? – perguntou enquanto comiam.
- Não sei, eu e o não pensamos em nada, ainda... – Ela respondeu pegando na mão de .
- Que tal... – disse pensativa.
- , por favor, não comece a dar palpites... - a interrompeu, todos riram.
sentiu que ele ficou nervoso de repente, mas não disse nada, continuou a conversar com . De repente, se levantou da mesa e três homens vestido formalmente começaram a tocar os acordes de uma música.
- ... – começou. –.... Eu queria encontrar um modo para fazer esse pedido, algo que você nunca esquecesse, então eu me dei conta que tudo o que existe em minha vida, tudo o que eu sou, tudo o que eu sei... É tudo sobre você...

It's all about you (it's all about you)
It's all about you baby
It's all about you (it's all about you)
It's all about you

Yesterday you asked me something I thought you knew
So I told you with a smile, it's all about you
Then you whispered in my ear and you told me too
Said you'd make my life worthwhile, it's all about you


sentiu os olhos marejarem, lembrou-se com flashes, de tudo o que já passaram juntos, e percebeu o quanto importava para ela; sem ele, ela era uma bagunça, só com ele tudo fazia sentido.

And I would answer all of your wishes
If you ask me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I'd do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles, it's all about you, yeah!


cantava sorrindo a todo instante, feliz por estar com quem queria estar; à única menina que em pouco tempo mudou a sua vida. Que fazia a sua vida valer realmente à pena.

And I would answer all of your wishes
If you ask me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I'd do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles
Yes you make my life worthwhile
So I told you with a smile
It's all about you


e olhavam sorrindo para , que não notava, sua atenção estava focada em e como ela era a garota mais sortuda desse mundo.

It's all about you (it's all about you)
It's all about you, baby


No final, ele pegou pela mão e se ajoelhou diante dela, que sorria emocionada.
- , você aceita ser minha? Aceita casar comigo e me fazer o homem mais feliz desse mundo? – a olhava meigamente.
- É claro que eu aceito! – Ela sorriu e a beijou.
O restaurante inteiro tinha parado para apreciar o lindo casal.
- Eu prometo que eu vou te fazer muito feliz, você e o nosso pequeno! – Ele sussurrou no ouvido dela.
Ela sorriu.
- Eu te amo, ...

Um mês depois...
- , eu e o vamos buscar alguma coisa para comer... – avisou dando um selinho nela . – A gente já volta, e não se preocupe que a já chega. – Terminou saindo do apartamento. – E, ah, não esqueça que eu te amo...
- Não demore, e eu também te amo! – disse colocando a revista que estava lendo de lado. - Ai, ai. – Ela suspirou. – Vou dar mais uma olhadinha na bolsa que eu vou levar para maternidade. – Ela se levantou indo para o quarto. - Parece que está tudo aí. – Ela sorriu. – Acho que vou ao banheiro. – Oh, meu Deus! – Ela disse vendo água escorrer pelas suas pernas. - Eu preciso ligar para o . – Disse pegando o telefone. – Vai, atende... – Foi quando viu o aparelho tocando em cima da estante.
chorava sentindo as contrações que ficavam mais fortes a cada minuto que passava, iria parir ali mesmo, ela pensava desesperada, já que ninguém chegava.
- , cheguei! – disse abrindo a porta e vendo a amiga gemer de dor no sofá. – Meu Deus, !
- ... – sorriu de alivio ao vê-la. – A bolsa estourou.
- Vem, amiga, eu vou te levar para o hospital agora. – disse já levantando .
- Você tem que avisar o . – disse com dificuldade. – Liga no celular do ...
- Primeiro você, ok?! – disse dando partida no carro.
tomou um atalho e logo ela estacionou na frente do hospital, pediu socorro a uma enfermeira que, por sorte, estava entrando.
- Por favor, moça, ela está em trabalho de parto. – falou aflita.
- Sim, claro, eu a levo para a sala de cirurgia, preencha a ficha com os dados dela. – A enfermeira disse prontamente já com uma cadeira de rodas para .
- Vai ficar tudo bem, amiga. – segurou a mão de que não sabia se chorava ou ficava nervosa.
- Avisa o . – Ela pediu.

- Que droga de trânsito que não anda! – bufou.
- Alô? – atendeu o celular que tocou.
- , fala para o parar o carro e então passe o celular para ele. – Era .
- Dude, pára o carro que a quer falar com você. – disse franzindo o cenho.
- , o que houve? – perguntou, pegando o celular.
- A entrou em trabalho de parto. – Ela contou.
- Está tudo bem com ela? E o bebê? Onde vocês estão? – perguntou, tremendo.
- Está tudo ok, ela acabou de entrar para sala de cirurgia, estamos no hospital central. – Ela disse rapidamente.
- Eu estou a caminho. - disse quase chorando de tão nervoso.
- Dude, o que foi? – falou, perdido.
- A esta ganhando o neném... – murmurou, sem ação.
- , você não está em condições de dirigir. – falou. – Deixa que eu levo o futuro papai...
estava paralisado.
- Sai daí, dude! – falou, perdendo a paciência com o garoto que estava viajando.

abraçou quando este a encontrou, estava pálido e muito nervoso.
- Há quanto tempo ela está lá? – perguntou, andando de um lado para o outro.
- Calma, , faz uns quarenta minutos, ter um filho demora! – disse lhe dando um copo d’água.
Uma hora e meia se passou até que um médico apareceu no corredor.
- Vamos são os acompanhantes da senhorita ? – Ele perguntou e eles assentiram. – Quem é o pai?
- Sou eu! – se prontificou.
- O parto ocorreu sem problemas, os dois estão ótimos! – O medico sorriu fazendo todos suspirarem aliviados. – Agora se quiserem vê-los, quarto 258.
- Vai você primeiro, ! – sorriu e concordou.
O médico acompanhou que estava ainda meio abobado, meio nervoso. bateu na porta e entrou.
- ! – sorriu enquanto descansava na cama.
- , amor, você está bem? – Ele disse, pálido de preocupação.
- Estou ótima! – Ela sorriu enquanto ele a beijou levemente.
- E cadê ele? – perguntou.
abriu um enorme sorriso, mostrando um berço que estava do lado da sua cama, onde tinha um pacotinho azul. Ele a olhou esperançoso, ela sorriu o encorajando. o pegou com cuidado, olhando o pequeno que abria os olhos com dificuldade como se estivesse observando todas as coisas novas ao seu redor. E como ele era parecido com ele, tinha a mesma cor de olhos, o formato do rosto, a boca, os cabelos, só que ele tinha o nariz de , e também as covinhas dela.
- Ele é lindo! – começou a chorar emocionado.
- Ele se parece tanto com você! – também chorava. – O nosso pequeno... Thomas! – Ela completou sorrindo.
- Thomas! – abriu um enorme sorriso. – O nosso filho.
e o pequeno receberam muitas visitas, mas logo no dia seguinte ela pôde sair do hospital. e babavam na criança.

Passaram-se três meses e o casamento de e estava chegando, e ajudava a amiga com os últimos preparativos para o casamento. Thomas estava cada vez mais lindo, e ficava se gabando por ter sido o primeiro a receber um sorriso do pequeno.
- Também, com essa cara de idiota, quem não ri? – debochou do amigo que fechou a cara.
- , que tal esse vestido bem coladinho no corpo? Fica lindo! – mostrou na revista para .
- Não gostei! – disse dando uma olhada. – Todos os homens no casamento vão ficar secando ela.
- Sai daqui, ! – riu jogando uma almofada nele.
- É verdade, nenhum homem pode dar em cima da futura senhora , a não ser eu! - Ele comentou dando um beijo em , fazendo esta rir.
- ... – murmurou balançando a cabeça.
- O que foi, amiga? – notou que a amiga ficou pálida de repente.
- Estou me sentindo mal, com enjôo e tontura. – colocou a mão na cabeça.
- Ah, não acredito! – gritou do nada, caindo à ficha. – Você vai ser mamãe!
- Você só pode estar louca, ! – disse nervosa.
- Louca nada! Eu vou buscar um teste de farmácia! – Disse alucinada.
Dito e feito, estava grávida.
- , como eu vou contar para o ? - disse enquanto a amiga fazia Thomas dormir.
- Oras, contando! – riu não contendo a alegria. – Você tem que contar agora!
- Mas agora? – resmungou.
- Sim, porque se for depois, você desiste, agora vai que eu vou contar para o ! – disse em voz baixa quando viu Thomas adormecido.
- Ok, eu posso fazer isso... – disse com medo e pegando as chaves do carro.

apertou a campainha do apartamento de , tentando conter as suas pernas que estavam bambas e tremiam muito.
- Oi, amor .– disse abrindo a porta.
- Oi, desculpa eu ter vindo sem avisar, é que eu precisava falar com você. – abaixou a cabeça.
- Entre, mas o que aconteceu? – Ele perguntou preocupado.
- Aconteceu uma coisa imprevista, ... – o olhou séria.
- , me conte logo, o que foi? – perguntou não entendendo. (N/Gabi: como sempre!).
- Eu estou grávida! – disse com medo.
piscou umas duas vezes tentando absorver a informação. só viu a hora que ele caiu no chão, desacordado.
- ! – Ela gritou. – Acorda, amor! – Disse dando tapinhas em seu rosto.
- Ahn?! – O garoto acordava aos poucos. – , você me disse que está grávida?
- , aconteceu... – Ela disse meio triste.
- Está tudo bem, amor, só que não estou acreditando ainda! – Ele sorriu abobado. – Eu amo você, e eu fico feliz que você esteja esperando um filho meu.
- Ah, , eu também te amo! – Ela disse o abraçando e chorando de alívio.
- Eu nunca te abandonaria, minha linda. – Ele sorriu a beijando.

POV’s .
- , você está, oficialmente, perfeita! – disse me dando o buquê de flores.
Eu sorri me observando no espelho; o vestido branco colado com alguns detalhes prateados, a saia abria em pontas transversais e enviesadas. Eu não usava véu, apenas uma tiara prata, dada pela minha mãe, no coque propositalmente desleixado.
- Vamos, então? – Eu sorri para .
Ela me deu um beijo na testa enquanto nós nos abraçamos, em pensar que tudo aquilo tinha começado com uma simples viagem de férias! Eu passei a mão na barriga de quatro meses dela, e nós duas rimos.
Nós descemos as escadas daquela casa de campo, a qual eu e alugamos para realizar o nosso casamento que seria no jardim. se despediu de mim, afinal, ela seria a madrinha e teria que entrar antes, eu teria que esperar um pouco. Sorri nervosa, o tempo pareceu durar a eternidade, até que finalmente a hora chegou, pensei, já saindo pela porta.

Eu andei pelo tapete vermelho que me levaria à tenda branca, montada no meio do jardim, eu podia ver as cadeiras brancas enfileiradas, todas ocupadas. Eu podia ver o pôr-do-sol, que parecia estar se estendendo mais do que o normal, como se fosse para acrescentar ainda mais beleza naquele dia perfeito. A marcha nupcial tocou anunciando a minha entrada, enquanto andava, ela foi substituída pela musica “Falling in Love”, a minha favorita; ali estava a minha deixa.
Já dentro da tenda, me deparei com vários botões de rosas vermelhas em vasos brancos, que enfeitavam o corredor por onde eu passaria. Ouvi ruídos e murmúrios da platéia enquanto eu aparecia, dando um passo atrás do outro, com medo de cair. Meu olhar descansou em , que estava no altar ao lado de que segurava o meu filho adormecido. Mas então eu o desviei, procurando por... Ele.
estava embaixo daquele arco com flores e mais laços. Ele abriu um enorme sorriso quando me viu e então eu tive certeza de que a minha busca constante por algo indefinido tinha acabado. Eu tinha encontrado ; ele era tudo o que eu sempre quis, o garoto que tinha sido feito na medida para mim, que tornou a minha vida cheia de cor. Senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto, tentei sorrir, mas não era necessário. Eu sei que ele via em meus olhos tudo o que eu não podia demonstrar com gestos. Sua imagem dominou minha mente, assim como o meu coração.
Ele tomou as minhas mãos me dando um beijo na testa, quando cheguei. Então eu soube que estava completa, todos os pedacinhos estavam no lugar, tudo estava preenchido. Tudo como sempre sonhei, inclusive o meu final feliz, o nosso final feliz.
O meu, de e do nosso pequeno Thomas.


Fim




Nota da Autora - Dai: nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, final da fic... Sim infelizmente é o final dela, eu meio que me apeguei. Muitas aulas de historia, biologia, filosofia, português, química a escrevendo juntamente com a minha amiga Gabi, que por acaso senta do meu lado!Quero agradecer primeiramente a minha mãe por ter me posto no mundo, a Ana por ficar insistindo para que terminássemos logo (não demoramos tanto, foram o que? 2 ou 3 semanas?), a Larry por ter ido ao show do Mclfy comigo, ate mesmo a campainha que teve um papel secundário na fic, uhsuahsuhasuha. A Gabi Poynter, a minha amiga que escreveu esta fic comigo, a qual eu agradeço a Deus por tê-la colocado na minha vida por que o que eu faria sem as suas teorias malucas, sólido, liquido e pause dona Gabi?Amo você minha Poynter preferida, e por ultimo agradeço a Danny Jones por tornar a minha vida mais colorida, por ser a razão para que eu acorde todos os dias, e por fazer a minha vida valer a pena!E agradeço a você também que leu a fic ate o final e agüentou as minhas notas inúteis hahaha.... Beijos... Diandra Jones...

Nota da Autora - Gabi: Quero agradecer primeiramente aos meus pais, a Deus,a minha melhor amiga Dai, por escrever junto comigo e aturar os meus erros de português,amiga Eu te amo,a todas as pessoas que vão ler e se emocionar( que modesta), mas espero que gostem!!!E eh claro ao meu MUSO INPIRADOR: DOUGIE POYNTER por fazer a minha vida mais feliz mesmo com óculos de camelo e os calções largos, uashuahsuhsa’, Dougie Eu te amo, e não sei o que seria de mim sem ouvir sua segunda voz: We don’t care!!!.Agradecer a campainha, a todas as aulas que perdemos escrevendo essa fic, principalmente as de historia,ushuahsuah e português!!! Beijos a todos!!!!


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