Escrita por: Dai e Gabi | Betada Por: Bia | Revisada Por:Thai Barcella




null estava muito animada. Ela era uma jovem que morava em Londres, tinha 21 anos e tinha acabado de terminar a faculdade de Jornalismo. E ela estaria indo para o Caribe com a sua melhor amiga, null, que também tinha terminado a faculdade, só que de Farmácia. Ela também tinha a mesma idade que null, e se conheciam desde o primeiro ano do ensino médio. Desde então, não se desgrudaram mais.
- Nos vemos no aeroporto! – null acenou sorridente para amiga que estava tão contente quanto ela.
Afinal, quem não ficaria, sabendo que iria passar suas férias, no lugar dos seus sonhos, durante um mês? Realmente as duas estavam dando pulos de alegria.
null deu uma última checada na sua mala, vendo se não faltava nada, e logo rumou ao aeroporto.
Encontrou null lá, esperando-a. Estavam muito empolgadas e sentiam que algo ia acontecer e mudar suas vidas.
- ! – null fez “o” escândalo quando a viu.
- ! – A outra foi ao encontra da amiga e começaram a pular como duas abobadas.
- VAMOS PARA O CARIBE! VAMOS PARA O CARIBE! – As duas cantavam e dançavam a Macarena, chamando a atenção de todos no aeroporto.
E lá estavam elas: prontas para uma bela viagem de dez horas. Mas vamos dizer que o avião tinha suas vantagens, como: 80 GB de diversas músicas, vídeos e filmes que você imagina. Comida? Pringles, bala, chocolate... O tempo ia passar, literalmente, voando!
null que inventou de levar uma bolsa a arrumava, quando avistou a pessoa que menos queria enxergar.
- OH, MEU DEUS, ! – Ela gritou, sussurrando. – Acho que estou imaginando coisas. – A menina completou, tendo um colapso.
- Eu te falei para não comer aquele doce estranho, null! – null falou, preocupada.
- Que doce estranho! Isso é muito pior! – null choramingou.
- Mas o que pode ser tão ruim? – null ergueu uma sobrancelha e acompanhou o olhar da amiga. – Ah, não acredito! Só pode ser azar! Ninguém merece...
Sim, a pior coisa que poderia ter acontecido: a garota que elas mais odiavam na faculdade estava lá, se acomodando, ainda por cima, do lado delas. Alguém tinha jogado uma praga nelas, só pode!
- Olá, meninas! – null disse sorrindo falsamente.
- Olá! – As duas responderam sem vontade.
- Vocês estão indo para o Caribe? – Ela perguntou.
- Não, estamos dando um passeio de avião, só isso! – null ironizou e null prendeu o riso.
- Jura?! – A menina perguntou e null teve vontade de se jogar da janela.
- Não. – null respondeu, prendendo o riso.
- Eu estou indo para a minha ilha. – null disse convencidamente e null e null se entreolharam com cara de “alguém perguntou?”. – Vocês, provavelmente, não sabem aonde é, e se depender de mim, vocês nunca irão saber... - Ela riu.
- Vaca! – null resmungou baixinho.
- O que você disse? – null estreitou os olhos.
- Vacas! Eu disse que existem muitas vacas no Caribe. – null inventou uma desculpa.
- Aham, milhares delas! – null disse encobrindo a amiga.
- Foi ótimo ver vocês, girls! – null disse se levantando. Como se as duas acreditassem. – Eu tenho que ir, afinal, a minha classe é a primeira...
- ARGH! QUE MENINA MAIS INSUPORTÁVEL! – null estourou a sua raiva.
- Veja pelo lado bom, ela saiu daqui! – null disse e as duas riram.

Algumas horas de viagem depois...
- null, olha que sol maravilhoso! – null disse enquanto o táxi as levava para o hotel.
- Estou louquinha para sair para a praia! – A amiga respondeu animada. – E, claro, conhecer alguns gatinhos, se é que me entende...
- Ô, se entendo! – null disse e as duas riram. – Isso se a Dona Vaca não se meter na nossa praia...
- Claro que não! Ela deve estar mofando na ilha dela. – null disse e as duas riram novamente.

Após se acomodarem no hotel, elas foram dar uma volta para tirar fotos e conhecer o lugar.
- Vamos descansar um pouco aqui na praia? – null perguntou, já tirando os sapatos.
- Descansar! Sei... – null riu. – Você quer ver os surfistas, né?
- Claro! Vai que eu acho o meu Deus grego! – null riu, andando na areia.

- Meu Deus! – null exclamou de repente.
- O que foi agora? – null perguntou assustada.
- Quem são aqueles gatos saindo da água? – null abria a boca categoricamente.
As duas se entreolharam de um jeito malicioso.
- Não sei, só sei que são lindos. – null babava nos garotos, principalmente no de calção preto.
- O de vermelho é meu! – null disse, rindo maliciosamente.
- Possessiva! – null disse rindo, entortando o pescoço quando eles passaram. Só que ela não percebeu que entortou também a cadeira que estava sentada, e acabou caindo de cara na areia. - OUTCH! – Ela berrou, cuspindo areia. null, ao perceber o que estava acontecendo, ficou roxa de tanto rir.
null levantou desesperada olhando para os lados, procurando alguém que tivesse visto aquela cena, e, sim, havia. Os dois garotos que elas tinham achado lindos. E eles riam dela. Existia coisa pior? null, percebendo os risos, puxou a amiga, e null saiu da praia muito envergonhada.

Já no hotel, elas receberam uma notícia animadora: durante uma semana, cada noite, haveria um luau com muita música. Era uma espécie de cortesia do hotel.
- Imagine, null! – null disse sonhadora. – Um luau, isso é tão romântico...
- Ai, null, só você mesmo... – null ria da amiga.

- Dude, você viu aquelas meninas? – null perguntou ao null.
- Sim, por que você está tão interessado? – null perguntou franzindo a testa.
- Sei lá, algo me chamou atenção naquela morena que caiu da cadeira. – null admitiu. – Mas, me fala, como vamos descobrir onde elas estão?
- A gente pode tentar a recepção... – null pegou o telefone com cara de safado.
- Recepção? – Uma voz feminina atendeu.
- Por favor, será que você poderia me informar o número do quarto de duas garotas? – null pediu.
- Qual são os seus nomes? – A mulher perguntou.
- É que nos não sabemos... – null respondeu sem graça.
- Bem, elas estão acompanhadas pelos pais? – A recepcionista perguntou, tentando ajudar.
- Não, só estão as duas. – O menino respondeu.
- O senhor levou sorte, essas são as únicas meninas hospedadas no hotel sem os pais. – A recepcionista informou. – Quarto 425.
- Muito obrigado! – null fez positivo para null que comemorou.
- Sempre as ordens. – A recepcionista disse.
null e null, sabendo do luau, tomaram coragem e resolveram ir ao quarto das garotas para prestigiá-las com o convite para a festa.

Toc! Toc! Toc!
- Quem é? – null gritou.
- É da recepção. – null inventou.
- Recepção? – null franziu a testa. – Não me lembro de ter pedido nada. null, você pediu alguma coisa?
- Não! – null deu de ombros. – Mas de qualquer forma vou ver quem é...
- Espera, eu estou só de toalha! – null avisou.
- Tarde demais! – null disse com a porta aberta.
null se deparou com os garotos e sentiu seu rosto esquentar ao lembrar do mico de antes.
null ficou hipnotizado pela garota, já que esta usava um short curto e a parte de cima do biquíni.
null não tirava os olhos de null, olhando-a de cima a baixo fazendo-a corar furiosamente. A menina pareceu despertar e deu um grito saindo correndo para o banheiro. null, com o susto e por impulso, bateu a porta na cara deles. Céus! null quase a matou.
- Não acredito o que você fez! – null falou indignada.
- Eu fiquei assustada com o seu grito, quer me matar, é? – null respondeu ainda assustada.
- Eu vou te matar se você não abrir essa porta! – null riu. – Mas espera eu me trocar.
No desespero, null se atrapalhou toda e levou um escorregão caindo de bunda.
- Ai, droga! Por que isso só acontece com a gente? – A menina foi resmungando para o banheiro.
null não conseguia segurar o riso, mas mesmo assim abriu à porta, os meninos ainda estavam parados lá, meio chocados. Mas ela foi gentil e os convidou para entrar.
- Oi! – Ela cumprimentou, corada.
- Oi! – null disse, babando na garota. – Então, a gente estava passando e resolvemos convidá-las para ir ao luau com a gente. E aí, vocês topam? – O menino completou, muito nervoso, esperando a reação da garota.
Neste momento, null sai do banheiro, cumprimentando os garotos. null sorria apreciando a garota e a cumprimentando também.
- Amiga, eles vieram convidar a gente para o luau. – null disse toda animada.
- Legal! – null respondeu entusiasmada.
- E aí, vocês aceitam? – null cruzou os dedos atrás das costas.
- É claro que sim! – null disse babando.
- Como a gente vai se a gente nem sabe seus nomes? – null lembrou.
- Não seja por isso... – null sorriu. – Eu sou null, mas me chama de null...
- E o meu é null, mas me chama de null... – Ele piscou. – E vocês?
- Eu sou a null, mas me chamem de null, e essa é a null, mas chamem de null. – null apresentou, já que null não tinha condições de dizer nada, pois só babava em null.
- Como vocês conseguiram o número do nosso quarto? – null estava intrigada com aquilo.
- Ligamos para a recepção... – null respondeu simplesmente.
Eles conversaram por mais um tempo, e se deram muito bem. Logo os garotos se despediram e marcaram o horário que eles iam passar no quarto das garotas.

- Eu te falei que alguma coisa ia acontecer! – null dizia dando pulinhos.
- Tomara que você continue com este pensamento! – null disse e as duas riram.

- Dude, nem acredito que elas aceitaram! – null falava sonhador.
- Essa noite vai ser boa. – null disse com um sorriso malicioso.
- Muito boa! – null concordou e os dois riram.

- null! – null corria desesperada pelo quarto. – Que vestido que eu coloco? – Ela mostrou dois: um preto e o outro vermelho.
- O preto fica mais sexy. – null piscou, e as duas riram.

- null, aperta a campainha. – null disse nervoso, mexendo em sua camisa xadrez.
- Por que eu? – null perguntou indignado.
- Porque eu sou mais velho. – null respondeu rindo. null bufou.

DIM!DOM. (N/Gabi: existe campainha em quarto de hotel?... N/Dai: Agora existe... Hahahaha)
- OH, MEU DEUS, ELES CHEGARAM! – null gritou colocando os sapatos.
- OH, DEUS, NOS AJUDE A NÃO PAGAR NENHUM MICO HOJE! – null disse, também muito nervosa.
As meninas abriram à porta, e null e null ficaram maravilhados com a beleza das moças. Elas, por sua vez, nem piscavam. Depois de um momento de olhares, eles pareceram se tocar.
- Boa noite! – null disse entregando uma rosa vermelha a null, que sorriu encantada.
- Bela noite! – null disse quando null fez o mesmo com ela.

A noite estava linda, as estrelas pareciam brilhar mais do que o normal para aqueles dois casais. Chegando ao lugar da festa, que estava muito bem decorada, eles resolveram pegar uma mesa.
- Vamos pegar aquela? – null apontou para uma mesa perto da janela.
- Boa noite. – Um garçom chegou quando os quatro se acomodaram. – O que vão pedir?
- Hm... Quatro drinks? – null pediu, procurando a aprovação.
- Três. – null interrompeu. – Eu vou querer uma Coca. – Completou toda feliz. null adorava o sorriso dela.
Os quatro começaram a conversar animadamente quando a música que as garotas mais gostavam tocou. Elas correram para a pista de dança, felicíssimas, curtindo ‘Don’t Cha?’.
Começaram a dançar de modo provocante e os meninos as olhavam babando. Não acreditando que aquelas duas meninas estavam com eles.
- Dude... - null foi dizer, mas parou no meio da frase, engolindo em seco.
null nem se mexia tamanha era sua concentração em null.
Os garotos, sem perderem tempo, levantaram e foram acompanhá-las. Os quatro dançaram a noite inteira, cada vez mais entrosados. Cansados, resolveram ir para seus quartos, null e null estavam atordoados por causa das bebidas e entraram no mesmo quarto.
- Fui expulsa! - null comentou vendo a amiga e null entrarem no quarto e a deixando para fora.
- Não tem problema, dorme comigo! – null disse fazendo cara fofa.

null deitou na cama e disse com ar de cansaço.
- Estou morta.
- Você se divertiu? – null gentilmente se deitou junto com ela.
- Claro, null, a noite foi perfeita! – Ela disse com um brilho nos olhos. – O que será que a null deve estar fazendo agora? – Se lembrando que amiga provavelmente iria dormir com null.
- Não sei... – null disse se aproximando dela. – Mas deve ser a mesma coisa que a gente...
Ele a beijou apaixonadamente, ela retribuiu o abraçando forte contra si. null passou as mãos nas costas da menina, desabotoando seu vestido e o jogando em algum canto do quarto. A menina sentiu um arrepio de desejo e cobriu null de beijos e foi tirando o resto de suas roupas.

- Eu estou morta! – null disse subindo com dificuldade os últimos lances da escada, já que o elevador tinha quebrado. (N/Dai: uhhh que hotel pobre!).
- Vem, sobe nas minhas costas. – null sorriu carregando a menina. – Chegamos, mocinha! – Ele a jogou na cama, se deitando ao seu lado.
- A noite foi ótima, né? – null disse, satisfeita.
- Foi sim, ainda mais com a sua companhia! – null disse sorrindo, esperando respostas.
- Boa noite, null! – null bocejou.
- Ah, boa noite! – null disse desanimado.
null se tocou da burrada que estava fazendo e puxou null para si, lhe dando um beijo inesquecível.
- Era isso que eu gostaria de ter feito antes. – null disse, correspondendo o beijo.
- E por que não fez? – null riu, mas ele não respondeu voltou a beijá-la.
- null, eu sei que é meio cedo para dizer, mas... - null dizia, mas foi silenciado pela menina que voltou a beijá-lo.
- O que você queria me dizer? – null perguntou, rompendo o beijo.
- Eu acho que estou gostando de você, não sei como, mas algo em você me chamou atenção. Você é uma menina tão especial, nunca senti isso por ninguém antes... – Ele disse a olhando nos olhos.
- null, eu também gosto muito de você! – A menina disse com um brilho nos olhos.
Eles se abraçaram e ali permaneceram juntos, até adormecerem.

null acordou com os braços de null ao redor de sua cintura. Observou o menino que dormia profundamente, como um anjinho. Ela sorriu pensando na noite anterior, na qual ele tinha sido tão carinhoso com ela.
- Acho que estou apaixonada... – Ela suspirou, mexendo nos cabelos dele.
De repente se lembrou da amiga e riu. O que será que ela tinha aprontado?

null acordou e se espreguiçou demoradamente. Olhou para null e passou a mão pelo seu corpo, dos pés até a cabeça, mas bem de leve para não acordar a menina que dormia como uma princesa.
- Alô? Por gentileza, um café da manhã bem caprichado para o quarto 437? – null ligou para a recepção.
- Vou fazer o pedido. – A recepcionista disse.
- Obrigado... – O menino agradeceu, desligando.
Enquanto esperava o café, resolveu tomar um banho, ligou o chuveiro e despiu-se, se banhou olhando para null que estava adormecida. (N/Dai: Bem que minha mãe disse, quem dorme não vê as coisas. N/Gabi: hahahahaha).

- null! – null disse o balançando de leve, o garoto se mexeu e voltou a dormir. – null! – Chamou novamente, mas o garoto murmurou palavras incompreensíveis, voltando a dormir.
Resolveu, então, adotar outra tática: distribuiu vários beijos pelo seu rosto, demorando-se um pouco mais em sua boca.
- Hmmmmmmm... - Ele murmurou de um jeito tão malicioso que ela precisou rir. – Se eu pudesse, eu queria acordar assim... – Ele disse passando a mão pelos cabelos dela. – Todo dia, pertinho de você... - null o olhou com alegria; seus olhos brilhavam. Aproximou-se do garoto e o beijou levemente e, depois, riu, quando num átimo ele inverteu as posições passando a ficar por cima dela. - Ei... – Ele levantou seu rosto, fazendo os olhos se encontrarem. – Eu te amo...

DIM! DOM. (N/Dai: e a campainha ataca novamente... N/Gabi: da onde será que a gnt tirou essa campainha?).
A campanhinha tocou e null saiu de seu banho com a toalha enrolada na cintura. Abriu a porta e agradeceu ao garçom com uma bela gorjeta.
- null, acorda. Acorda, minha lindinha... – null sussurrou, passando um morango em torno da boca da garota.
- Hm... Que horas são? – null perguntou, com um enorme sorriso
- São nove e meia. – Ele disse, consultando o relógio. – Mandei preparar um café para você.
null, agora totalmente acordada, percebeu a grande mesa em sua frente e descansou seus olhos em null, que estava só de toalha, meio molhado. Sentiu seu corpo arrepiar. Ficou sem graça e lhe deu um leve beijo de bom dia.
- Estou faminta. – null disse desviando o olhar do garoto, se não, não responderia pelos seus atos.
- O que você quer? – null a pegou pela mão, a trazendo para a mesa.
- Hm... As torradas com geléia de morango... – A menina disse toda animada. - Hm... null? – null chamou, comendo lentamente as torradas.
- Sim? – Ele deu um sorriso encantador.
- Bem... Hm... Você vai ficar assim? – Ela perguntou apontando para o garoto que estava só de toalha.
- Por quê? Você não gosta? – Ele sorriu se aproximando perigosamente da garota. (N/Dai: Oh se gosto!)
- Er... – null não conseguiu dizer nada de tão envergonhada.
Ele a envolveu num beijo cheio de desejo, mais intenso a cada minuto que passava, mas foram interrompidos.
DIM!DOM. (N/Dai: essa droga só atrapalha as coisas)
- Quem será...? – null perguntou irritado.
- Se veste que eu vou atender. – null disse vermelha, levantando-se desajeitada pelo o que “quase” tinha acontecido.
Ela abriu a porta furiosa.
- null, tudo bom, amiga? – null e null entraram no quarto rindo e fazendo baderna. null saiu do banheiro ainda irritado e se sentou na cama. - Como passou a noite? – null cochichou no ouvido da amiga.
- Bem, amiga, e você? – null ria sem parar.
- Depois eu te conto os detalhes... – Continuou num sussurro.
- Vamos para a praia, então? – null perguntou entrelaçando sua mão com a de null.
- Eu e o null ainda temos que nos arrumar, a gente se encontra no hall. – null disse olhando para null que estava “puto”.
- Em trinta minutos, ok? – null disse já saindo do quarto.
- Ei, null.... – null chamou quando fechou a porta. – Não fique assim, nós temos tempo! – Ela completou carinhosamente.
- Temos, é? – Ele sorriu e a abraçou. – Eu vou cobrar, hein?! – Ele sussurrou no ouvido da garota que se arrepiou.

null e null estavam esperando os amigos, quando a pessoa que null mais odiava nesse mundo apareceu.
- Oi, queridinha. – null disse se aproximando dos dois. – Você passou a noite com essa daí? – Perguntou para null.
- Como é que é, garota? – Disse null, estreitando os olhos.
- Você tem um ótimo físico! – null disse sorrindo maliciosamente olhando null. – Quer dar uma volta?
- O que você pensa que está fazendo? Ele está comigo! – null disse furiosa.
- Nossa... Quem será que está falando comigo? – null disse cinicamente.
- Ah, sua vadia, você vai ver só. – null disse agarrando a outra pelos cabelos. null tentou separar a confusão, mas null foi mais rápida e jogou a menina na piscina.
- VOCÊ PIROU? ESTÁ MALUCA, NÉ? – null gritou quase se afogando.
null abraçou null fortemente, tirando-a dali.
- Está tudo bem, amor, ela não vai mais te atormentar, eu não vou deixar! – null disse, acalmando a garota.
- Promete, promete para mim que não vai dar bola para aquela... Aque... - null dizia, mas foi interrompida por um beijo de null, se acalmando instantaneamente.
- Eu prometo o que você quiser! – Ele disse a acolhendo em seus braços.

null e null finalmente desceram e null contou tudo que tinha acontecido para a amiga.
- Mas você está bem? – null perguntou preocupada.
- Estou bem, sim. – null disse, tranqüilizando a amiga.
Então eles foram para a praia, que era logo em frente, já que o hotel era de frente para o mar.
- null, vamos para água? Deve estar uma delícia! – null disse ansiosa, despindo a canga que estava vestindo.
- Claro, amor. – null disse meio hipnotizado.

- null, você que beber algo? – null perguntou apontando para um quiosque.
- Hm... Acho que um suco de abacaxi com hortelã. – null disse sorrindo para o rapaz.
- Eu vou pegar. – null mexeu nos cabelos dela.

- null, as ondas estão grandes, eu estou com medo. – null disse o abraçando fortemente.
- Que nada! – Ele disse pegando a garota no colo e correndo para o mar.
- AHH! – null gritou, desesperada.
null se jogou no mar com ela, que começou a rir. Quando eles voltaram à superfície, null deu um beijo caliente na garota que se arrepiou.

- null? – null chamou a garota.
- O que foi, amor? – null disse indo ao encontro do garoto.
- Seu suco! – Ele mostrou o copo, e ela sorriu agradecendo.
Caminharam em direção ao mar aonde null e null jogavam água um no outro.
- A água está boa? – null perguntou, molhando os pés.
- Está ótima, por que vocês não entram? – null perguntou.
Nesse momento o tempo começou a fechar e a uma chuva começou a cair.
- Acho melhor a gente ir para o hotel! – null sugeriu, saindo da água.
- Não vai dar tempo. – null disse observando a chuva forte vindo.
Os quatro correram para dois quiosques que tinham ali. null e null entraram em um e null e null em outro. A chuva parecia aumentar a cada instante.

null esfregou os braços com frio, e null a abraçou e num segundo encostou a garota contra a parede, comprimindo os corpos.
- null, você está me devendo algo... – Ele sorriu ao ver que a respiração da garota se tornou pesada com a proximidade dos dois.
- Eu sei, null, só que olha... Eu sou virgem. – null disse muito nervosa. – Então, se você detestar, não me diga...
- Só faremos o que você quiser, está bem? – null disse e a garota relaxou.
null começou a beijá-la enquanto desamarrava a parte de cima do biquíni da menina, ela desceu as mãos pelas costas e o abdômen do garoto, chegando ao seu calção e o desabotoando. null a deitou sob a areia fria, tirando suas últimas peças de roupa e a encarou nos olhos.
- Você tem certeza? – Ele perguntou, atenciosamente.
- Como nunca tive. – Ela sorriu, e os dois se tornaram um só. O amor entre eles crescia cada vez mais.

null deitou-se no colo de null e ele carinhosamente passava a mão em sua cabeça.
- Eu devo estar sonhando... – Disse null, o olhando. – É inacreditável, você parece ser demais para mim.
- Você é o meu sonho realizado. Nunca gostei de alguém como gosto de você, de repente você chegou e mudou a minha vida, eu sei que é cedo demais para me apaixonar, mas foi inevitável. – Ele praticamente se declarou e null tinha lágrimas nos olhos. – Eu amo você cada vez mais...
null se aproximou da garota, enxugando suas lágrimas e a beijando com vontade.

Algumas horas se passaram e a chuva passou; os quatro resolveram voltar para o hotel.
- E que tal a gente jantar em algum lugar? – null sugeriu já que null e null estavam mais abobados do que de costume.
- Fiquei sabendo que eles servem uma comida ótima aqui mesmo... – null disse, animadíssima.
- Ótima idéia! – Ele deu um selinho na menina.
- Então, é melhor a gente ir para os nossos quartos. – E notou o sorriso safado de null. – Cada um para seu quarto, senhor null. – Ele riu.
- Vem, null. – Chamou a amiga e se despediu de null.
- Ahn? Ok! – null respondeu ainda meio aérea e null fez bico.
- A gente se vê mais tarde. – Disse null, entrando no quarto delas.

- Ai, amiga! – As duas falaram ao mesmo tempo começando a se abraçar, pular e gritar.
- Me conte tudo! – null disse sentando-se na cama.
- Ai, null, o null é tão perfeito! – null dizia com os olhos brilhantes. – E tão hot...
null começou a rir descontroladamente.
- E, você, como foi? – null perguntou curiosa.
- Bem, eu perdi a minha virgindade! – A menina abaixou a cabeça sorrindo sem graça.
- Jura, amiga?! – null falou animadíssima. – Então, me conta como o null null é na hora H? – null corou fortemente.
- Ah, ele foi super carinhoso comigo e me tratou como uma princesa. Fiquei um pouco nervosa na hora, mas depois relaxei. Ele foi perfeito! – null disse sonhadora.
- Viu?! Eu te disse que ia acontecer alguma coisa. – null falou para amiga entre risos.
- Realmente! – null disse.

- Dude...- null emudeceu.
- Eu sei o que você quer dizer. – null disse pensando em null.
- O que aconteceu entre vocês na hora da chuva? – null perguntou rindo.
- Você ainda pergunta?! Foi a garota mais especial com quem já fiz... - null disse suspirando. – E você?
- Dude, ela é magnífica, nem ficou tímida, foi decidida, perfeita, realmente essa é a garota da minha vida! – null disse rindo.

null e null, constatando que não tinham toalhas limpas, resolveram descer na recepção, quando...
- Ai! – null gritou.
- Desculpa, moça. – Um garoto muito bonito ajudou null a se levantar.
A amiga foi ajudá-la.
- Você está bem, amiga? – null disse preocupada.
- Estou bem. – null disse percebendo que o garoto não tirava os olhos dela.
- Me desculpa, eu não tinha te visto. – Ele sorriu. – A propósito, eu sou Edward, prazer...
- Prazer. – null disse. – Está tudo bem...
- A gente se vê. – O garoto se despediu.
- Nossa! Que garoto lindo! – null comentou quando já estavam longe.
- É mesmo. – null riu. – Mas eu já tenho o meu lindo...
- Oh, que lindinho! – null disse piscando os olhos.
- Não sou eu quem manda nisso. – null sorriu fazendo corações no ar.
- Bem, de qualquer modo, a gente tem que subir. – null apressou o passo. – Nós temos que nos arrumar e eu tenho que ajudar o null com a gravata...
- Você quer dizer ajudar a tirar ela, né? – null zoou com a amiga que ficou vermelha.

Eram oito horas da noite quando os meninos foram buscar as meninas. As duas estavam lindas; null estava com um vestido azul marinho rodado e null com um rosa claro tomara-que-caia. Ambos os casais desceram para o restaurante com sorrisos nos rostos.
- O que acham de pedirmos uma bebida? – null sugeriu.
- Ótima idéia! Eu vou querer uma Coca, como sempre! – null riu.
- Hoje eu estou com a null. – null disse entre risos.
- Que tal um vinho, dude? – null disse olhando o cardápio.
- Pode ser. – null disse meio indeciso.
- Só não vão beber demais porque eu e a null não agüentamos com vocês. – null disse brincando. Todos riram.
Os pedidos foram feitos, o garçom estava servindo as bebidas, mas, distraído com a beleza de null, acabou derrubando o vinho sobre a mesa que manchou o vestido de null.
- Ai! Eu não acredito! Olha o que você fez! – null se levantou, irritada.
- Nossa! O que eu fiz... Me desculpe! – O garoto, que se chamava Jack, disse, ainda observando a garota.
- Ah, agora deixa. – null disse tentando limpar o vestido com um guardanapo.
- Você não presta atenção no que está fazendo? – null disse revoltado.
- Ei, eu já pedi desculpas! – Jack disse no mesmo tom.
- Calma, gente! – null disse vendo que null iria partir pra cima do garçom.
- null, se acalme. – null disse dando um beijo no rosto do garoto que estava quente e vermelho de irritação.
- Está tudo bem. – null disse também acalmando os ânimos. – Vem, null, vamos subir, daí você se troca e depois a gente volta...
- Vai ficar aí até quando? – null perguntou sarcasticamente para Jack, que revirou os olhos e saiu dali.

- Nunca tinha visto o null tão irritado! – null comentou enquanto esperava a amiga se trocar.
- Eu nem quero ver de novo. – null disse, já pronta. – Vamos?
As duas saíram e estavam quase chegando, quando null esbarrou em alguém... De novo.
- Sempre nos esbarrando por aí... – Era Edward que a fitava maliciosamente.
- Er... Me desculpe. – null disse sem graça, vendo que null vinha em sua direção e não gostando do que via.
- Esbarre quando quiser. – Edward sorriu.
- Ela não vai mais esbarrar. – null disse seco, interrompendo a conversa e abraçando null pela cintura.
- Mas talvez eu esbarre nela... – Edward provocou.
- Não se depender de mim. – null disse sério, fazendo o garoto recuar e depois sair dali.
null assistia a cena boquiaberta. null também estava surpresa pela hostilidade entre os garotos.
- Hm... null?! – null perguntou, quebrando o gelo.
- O quê? – Ele respondeu grosseiramente, ainda muito bravo.
- Vem, vem dar uma caminhada comigo. – null disse calmamente e pegou na mão do garoto.
- Eu vou ali... - null deu uma desculpa e foi até null.

null e null ficaram em silêncio enquanto andavam pela praia, àquela hora deserta. null percebeu que o garoto estava muito chateado.
- null, está tudo bem? – Ela perguntou apreensiva.
- Desculpe ter te tratado daquele jeito. – O garoto suspirou arrependido. – É que eu fiquei louco de ciúmes quando te vi com aquel...
Mas foi interrompido por um beijo, o mais sincero e apaixonado que os dois haviam dado.
- Não existe competição. – null disse olhando-o nos olhos. – Eu te amo...
- Isso era tudo o que eu precisava saber. – null sorriu, a beijando.

- Eu vi que você deu mole para aquele garçonzinho de quinta. – null disse triste para null.
- Claro que não, null, eu gosto de você, que motivo eu teria para olhar para outro cara? – null disse sinceramente.
- Desculpa, minha gatinha, eu não queria brigar com você, eu te amo muito! – null sorriu fazendo cara de abandono.
- Tudo bem, eu também não quero brigar. Eu te amo, tá?! – null disse, passando a mão pelo rosto do garoto e o cobrindo de beijos.
- Vamos subir? – null disse abrindo um sorriso.
- Vamos, sim. – null sorriu também.
Os dois subiram para o quarto onde assistiram a um filme e namoraram bastante.

null e null estavam sentados em algumas pedras e observavam o mar e as estrelas.
- null, você vai dormir comigo hoje, não vai? – null mordeu o lábio inferior esperando a resposta desejada.
- Hm, não sei... Vou pensar no seu caso. – null riu e null deu a língua. – Mas, falando sério, e se a null não quiser dormir com o null?
- Você acha mesmo que os dois não estão juntos? – null ergueu uma sobrancelha.
null riu e depois ele a agarrou, a beijando intensamente.
- O que acha da gente fazer a mesma coisa? – null sugeriu, fazendo cara maliciosa.
- Acho uma boa idéia, mas vai ter que me levantar daqui. – null riu, ainda deitada no colo de null.
- Certo, no três... – null disse se levantando. – Um... Dois... Três!
SPLASH!
Os dois perderam o equilíbrio e acabaram caindo no mar. Voltaram à areia ainda rindo muito e após foram para o seu quarto, onde passaram mais uma noite feliz.

Passou-se uma semana e os casais estavam mais felizes do que nunca, mas parece que essa felicidade não duraria por muito tempo.
- Então, o que vamos fazer hoje? – null perguntou enquanto os outros estavam todos espalhados pelo quarto.
- Eu tenho uma idéia! – null disse se achando.
- Então diga logo, senhora espertona! – null falou curiosa.
- Eu não estou gostando desse olhar... – null falou olhando para null.
- Não me diga que a gente vai as... - null ia dizendo meio adivinhando, mas foi interrompido.
- COMPRAS! – null gritou jogando os braços pra cima.
- Ai, null, eu já disse que te amo? – null abraçou a amiga que ria dos garotos.
- Ah, null, o que eu e o null vamos fazer lá? – null perguntou, emburrado.
- Como assim o que vão fazer?! Ajudar eu e a null a carregar as sacolas, ver se a roupa está boa... - null falou obviamente e deu um beijo no garoto.
- Então vamos logo! O dia está lindo para fazer comprinhas. – null disse ansiosa.
- Ah, eu não quero !– null fazia bico.
- Pode parar de fazer birra, só são algumas horinhas, não vai doer nada. Se você for, eu prometo que faço o que você quiser! – null abraçou o garoto pela cintura.
- Ai, que lindo! – null e null faziam corações no ar.

Os garotos não estavam muito empolgados, mas acabaram gostando da idéia. Depois de algumas horas, parando de loja em loja, null começou a reclamar.
- Estou morrendo de fome. – null dizia passando a mão na barriga.
- Vamos parar naquele restaurante, então. – null sugeriu. – Vão arrumando uma mesa enquanto eu e a null vamos ao banheiro. – Terminou, puxando a amiga.
- Mulheres não vivem sem um banheiro. – null comentou rindo.

Enquanto os dois esperavam as garotas, null e null, suas antigas namoradas, passavam por ali, e infelizmente os viram.
- null! – null gritou, indo cumprimentá-lo.
- null! – null disse acompanhando a amiga e dando um abraço apertado neles.
- Ah, oi, null, como vai? – null perguntou sem vontade.
- Estou melhor agora. Incrível! A cada ano que passa, você fica mais lindo. – null oferecida.

- null, quanto tempo! Estava sumido! – null conversava com null.
- Eu ando muito ocupado. – Ele tentou dar um corte na garota.

- null, não olha para trás agora. – null disse quase enfartando. – Eu não estou vendo isso, não estou...
- null, o que foi? – null olhou para trás e estreitou os olhos. – Vacas! – null xingou vendo uma das garotas dar em cima de null. – null, se acalma, vamos chegar lá e agir naturalmente...
- Ah, claro, eu nem estou com raiva, mesmo. – null respondeu nada calma.

null e null avistaram as garotas vindo em suas direções, realmente furiosas, e tentaram se livrar de null e null, mas já era tarde demais.
- Amor! – null chegou dando um selinho no garoto e o abraçando.
- null, essa é a minha namorada, a null. – null disse sorrindo para null, gostando de sua atitude.
- null, essa é minha amiga null. – null falou com medo do olhar de null.
- Prazer, null. – null sorriu falsamente. (N/Dai: você quer dizer desprazer?).
- null, estava justamente falando para o null sobre nossas lembranças juntos, éramos namorados. – null botou lenha na fogueira.
- Ah, não me diga! Mas você disse certo: vocês eram namorados, estamos no presente, queridinha! – null disse calmamente, mas estava furiosa por dentro.
null apertou a mão de null. Ele a olhou de modo sincero, sinalizando que não tinha nada com aquela garota, null sorriu e se acalmou imediatamente.

- null, você mudou o número do seu celular? – null o olhava maliciosa.
- Garota, você não se “toca”? – null interrompeu a conversa. – Por que ele ligaria para você?
- Não sei... Vai que ele larga de você? – Ela provocou.
- Da minha parte isso será impossível! – null disse, interrompendo a conversa.
null abriu um enorme sorriso e null bufou de raiva.

- A gente se vê. null. – null disse com cara de quem tinha acabado de levar uma bofetada.
- Tchau. nullZinho. – null disse olhando null com cara de nojo.

- Vamos. null? – null perguntou fazendo caretas por trás de null.
O casal voltou para o hotel, pois este fornecia passeios e esportes radicais.
null e null resolveram ficar por lá mesmo e almoçar.
null estava meio em choque com o que null havia dito a null, ela só podia estar sonhando!
- Hm... null... – null chamou meio envergonhada. – Você disse para a null que eu era a sua namorada! Isso, isso é verdade?
- A menos que você não aceite. – Ele sorriu tirando algo do bolso. – Eu estava esperando o momento certo para te dar isso. – E abriu a caixinha aveludada revelando duas alianças.
- null... - null tentou dizer algo, mas não conseguiu, sua voz estava embargada.
- Eu já disse que nunca senti algo assim por alguém antes. – null disse pegando na mão da menina. – Eu te amo, null, você faz tudo no meu mundo ficar mais colorido! E, se você aceitar, eu prometo que eu vou fazer você a menina mais feliz desse mundo! – O menino completou a olhando carinhosamente.
- Já faz! – Ela disse paralisada.
- Desculpe, amor, eu não entendi. – Ele sorriu.
- Eu disse que você já me faz a menina mais feliz do mundo. – Ela disse, com as lágrimas correndo soltas.
Ele sorriu marotamente e se ajoelhou no meio daquele restaurante lotado, chamando muita atenção, mas não importava, o que havia entre eles era maior do que qualquer coisa.
- null, quer namorar comigo? – Ele perguntou sorrindo.
- É claro que sim! – Ela disse abaixando-se até ficar na altura dele e o abraçando.
Ele sorriu, puxando-a consigo e a rodando no ar. Então, ela teve certeza que não havia melhor sensação do que esta.
- Eu te amo, null. – Ele sussurrou em seu ouvido, fazendo uma lágrima cair no rosto da garota.
- Pra sempre. – Ela completou o beijando enquanto todos naquele restaurante batiam palmas, emocionados.

- Para onde nós vamos? – null perguntou enquanto seguiam no carro que null havia alugado.
- Surpresa! – Ele sorriu de lado.
- Oba! Adoro surpresas! – null falou batendo palminhas.
Ele sorriu, concentrando seu olhar na estrada. null tinha que admitir como ele ficava sexy com aquele olhar perdido e os cabelos bagunçados por causa do vento. Ela riu baixinho, balançando a cabeça, ele a olhou curioso, mas não disse nada. Ficaram em silêncio pelo resto do caminho, até chegarem a uma praia deserta.
null sorriu com alegria, encantada com a beleza do lugar, e saiu rapidamente do carro, correndo para o mar e pulando as ondinhas.
null fechou a porta do carro e ficou observando a menina se divertir, e mais do que nunca ele teve certeza que ela era a garota certa.
- É incrível! – null correu em direção ao garoto que se aproximava.
- Sempre quando passo as férias aqui no Caribe, eu venho neste lugar. – Ele disse pegando na mão dela.
- Eu amei, null! – null disse o enchendo de beijos.
Ele sorriu, empurrando a menina para água, e caindo junto com ela logo após. Eles se divertiram a tarde toda, jogando água um no outro. Quando o sol estava se pondo, null resolveu pegar as toalhas para se secarem, já que estavam encharcados.
- Prontinho... - Ela voltou para a praia, mas parou no meio da frase. null a olhava apreensivo, mordendo o lábio inferior.
Os olhos de null percorreram a areia olhando as palavras tortas dentro de um enorme coração.
Quer namorar comigo?
Era verdade mesmo? Era verdade que ele a estava pedindo em namoro? Quis se beliscar várias vezes, mas estava paralisada. Sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e correu para os braços de null, o abraçando fortemente.
- Claro que eu quero! É o que eu mais quero! – Ela disse o olhando nos olhos. null abriu um sorriso enorme e a beijou intensamente.

Os dois casais se encontraram no hotel, todos com sorrisos nos rostos.
- null! – null disse animada quando a viu, já a puxando para o quarto.
- A gente se vê depois. – null disse, rindo das duas.
- null, olha só! – null balançava a mão direita na cara da amiga.
- OH, MEU DEUS! – null gritou felicíssima observando o anel de ouro branco. – Ele te pediu em namoro! – Completou batendo palminhas.
- Não, null, ele me deu de bonito! – null ironizou rindo da cara da amiga. – Brincadeirinha! – Terminou, a abraçando.
- Como foi que ele te pediu? – null perguntou com os olhos brilhantes.
- Ele se ajoelhou na frente de todo mundo no restaurante. – null disse relembrando. – E para onde o null te levou?
- null, você nem vai acreditar! Ele me levou num lugar lindo e escreveu na areia o pedido de namoro! – null disse sorrindo e as duas começaram a pular juntas.

- Dude, que tal a gente ir naquela balada? – null sugeriu.
- Naquela danceteria? – null perguntou franzindo a testa.
- Yep! – null disse indo tomar banho.
- Eu vou ligar para as meninas. – null disse pegando o telefone.

Trim, trim...
- Alô? – null atendeu.
- Oi, meu amor. – null disse dando um sorriso.
- Oi! – null disse alegre ao ouvir a voz dele.
- null, eu e o null estávamos pensando se vocês gostariam de ir a uma balada hoje? Conhecemos um lugar ótimo aqui. – null propôs.
- Claro que a gente aceita, certo que eu nem falei com a null, mas tenho certeza que ela topa. – null riu.
- Combinado, então. Passamos aí as nove, ok? – null disse alegre. – E, null?
- Sim?! – Ela sorriu.
- Eu te amo! – null falou com a voz meio envergonhada.
- Eu também te amo, muito! – null disse abrindo um sorriso.

- Boa noite, amor. – null sorriu cumprimentando os garotos.
- Você está linda, amor. – null disse a beijando.
null riu quando null sorriu malicioso dando um beijo em sua mão.
null abriu a porta do carro para null entrar e null fez o mesmo com null, porém em outro carro.
Eles chegaram ao destino e mal pisaram no lugar e null já puxou null para a pista de dança. null convidou null, que fez bico, mas acabou indo.
- null, eu estou com sede. – null disse se abanando.
- Eu vou pegar uma água pra você. – null disse dando um selinho.
- Eu vou ao banheiro. – null cochichou no ouvido de null.
- Tudo bem. – null sorriu dando uma piscadinha.
As duas continuaram a dançar quando dois garotos se aproximaram delas: eram Edward e Jack.
- Oi! Parece destino, não é? Eu te encontrar aqui... – Edward disse cochichando no ouvido de null.
- O que você está fazendo? – null disse parando de dançar. – Eu não te dei liberdade para chegar assim em mim...
- Calma, linda. – Edward falou espantado com a reação da garota. – Me diz seu nome pelo menos...
- null. – Ela respondeu seca.
- Muito prazer. – Ele sorriu, mas ela ignorou o garoto.

- Olá! Como vai? – Jack falava com null. – Eu queria pedir desculpas por manchar o seu vestido aquele dia.
- Tudo bem, ele só foi o vestido mais caro que já tive... – null respondeu dando um corte no garoto.
- Quem sabe eu poderia fazer alguma coisa? – Ele disse fitando a menina maliciosamente.
- Ah, pode sim, sair da minha frente! – null disse irritada e desviando dele.
- Não tão cedo. – Ele murmurou a pegando pelo braço.
- Me deixa em paz! – null disse se desvencilhando do garoto.

null e null assistiram a cena de longe.
- O que aquele panaca pensa que está fazendo? – null disse apertando a garrafa de água com força.
- Calma, dude, eu também estou com raiva, mas vamos chegar normal. – null segurou o amigo.
- Eu não entendo, você é o mais bravo e agora pede para eu manter a calma? – null disse espantado.
- Ok, você ganhou, vamos mostrar para eles quem é que manda. – null disse estralando os dedos.

- Será que você não cansa de encher a paciência dela? – null chegou ao lado da namorada, encarando Edward.
- E você não cansa de chegar sempre na hora errada, não é? – Edward respondeu.
null ameaçou partir para cima de Edward, mas null entrou em sua frente o abraçando pela cintura.
- Pára, null, você sabe que isso não vale à pena. – Ela disse, tentando segurá-lo.
- É melhor cuidar do que é seu, porque se deixar ela solta, eu pego. – Edward provocou.
null, ao ouvir isso, abraçou ainda mais forte null, que só não utilizou mais força para não machucá-la.
- Calma, amor, eu já disse que não existe competição, eu amo você. – null disse chamando atenção de null para si, e o beijando.

- Não basta ter sujado um vestido dela, e agora voltou pra sujar outro? – null disse entrando na frente de Jack.
- Claro que não, eu vim pedir desculpas para ela. – Jack disse, o empurrando.
- Sei, e aí tentou dar uma aproveitada? – null disse devolvendo o empurrão.
- Ninguém mandou deixá-la sozinha! – Jack disse o encarando.
- Seu... - null acertou um soco na boca de Jack.
- PAREM! – null gritava desesperada.
null se meteu na briga pegando null pelas costas e o tirando de lá, outro rapaz segurou Jack e os seguranças entraram no meio da confusão e os colocaram para fora do lugar.
- Se você se meter com ela outra vez, você vai ficar com mais hematomas do que já está! – null ameaçou.
- Blábláblá... Fale menos e cuide mais dela. – Jack debochou, indo embora.
- Quer apanhar mais, seu idiota? – null gritou querendo ir atrás de Jack, mas foi segurado por null. (N/Dai: credo que menino nervoso, uahhsuahs).
- Amor, você está bem? – null perguntou preocupada.
- Nossa! Você está sangrando! – null apontou.
- Vamos, você precisa de um curativo. – null disse prontamente, o abraçando.
- Quer ajuda? – null se ofereceu.
- Não se preocupe, se divirta com o null. – null disse apertando a mão da amiga.
- Se precisarem de alguma coisa, é só nos chamar. Daqui a pouco eu e null já estamos indo para o hotel. – null disse pegando na mão de null.
- Obrigada, mas eu acho que ele vai ficar bem. – null olhou para null que gemia de dor.
- Ai... Ai... – null disse.

null e null ficaram mais algum tempinho, mas logo voltaram para o hotel, pois já haviam perdido o clima. Deitados na cama, eles comentavam sobre a briga.
- Nossa, eu não esperava uma reação dessas do null. – null dizia deitada no peito de null.
- Isso porque ele me pediu calma. – null disse passando a mão pelos cabelos dela. – Mas eu também fiquei com raiva daquele tal de Edward... – Ele sentiu raiva só de pensar.
- Ai, que lindo, meu amor ficou com ciúmes! – null sorriu, se virando para ele.
- Claro, né? Quem não ficaria, ainda mais com uma garota como você? – null disse a envolvendo em seus braços.
Ela sorriu o beijando, null sorriu maliciosamente partindo o beijo e passando a mão por baixo da camisola da menina, que se arrepiou. Então, eles se entregaram ao amor novamente.

- Eu falei para você parar naquela hora. – null disse dando uma bronca em null.
- O que eu posso fazer se eu te amo e fiquei louco de ciúmes? Ai... – Ele disse fazendo careta.
- É incrível! Mesmo machucado você consegue ser fofo, lindo e o amor da minha vida. – null riu, limpando o machucado.
- Você sabe que eu não consigo me controlar! – null fazia bico.
- Eu devia ter imaginado... – Ela riu. – Espero que você não me apronte mais... – Ela apertou as bochechas do garoto.
- Ai... Ai... - Ele gemeu de dor.
- Ai, desculpa, amor, tinha esquecido. – Ela riu, dando-lhe “um beijinho para sarar”.
Resolveram dormir, eles se deitaram e null fez carinho no garoto até este adormecer.

Mais duas semanas se passaram e a viagem estava acabando. Logo os dois casais voltariam para a Inglaterra. A sorte é que moravam na mesma cidade, pois como dizia null: “ele não saberia mais viver sem a null”, e isso valia para null também que não “sobreviveria” sem null. Mas elas também sentiam que não poderiam mais viver sem eles.
- null, eu vou tomar um banho. – null disse pegando uma tolha. – Depois a gente encontra as garotas, né?!
- Ok. – null disse ligando a televisão quando a campainha tocou.
DIM!DOM. (N/Dai: eu já estou me enchendo com essa porcaria).
- Quem será? – null praguejou se levantando.
Ele abriu a porta e null o esperava com uma pose bem sensual, mostrando suas pernas e seu decote com um vestido branco e curto.
- O que você está fazendo aqui? – Ele perguntou secamente.
- Se você me convidar para entrar, eu te conto. – A menina disse já entrando. (N/Dai: hellooo ele não te convidou*cara de raiva)
- Me responda, então, o que veio fazer? – Ele fechou a porta, a encarou.
- Ai, null, achei que você gostaria de me ver. – null disse passando a mão nos braços do garoto.
- Achou errado! – Ele falou se afastando dela.
- Vai me dizer que não sente saudades dos velhos tempos? – null disse o agarrando.
Ele começou a beijá-la de volta, quem sabe depois disso, ela o deixaria em paz.

- Nossa, o null esqueceu a camisa, vou lá devolver. – null disse para null já saindo do quarto.
- Devolver a camisa? Isso é desculpa! – null riu.
- null, amor, você esqueceu sua camisa... - Ela foi entrando no quarto e deu de cara com null e null se beijando.
Ela abriu a boca, não acreditando no que estava vendo, as lágrimas já começavam a encher os seus olhos. null se afastou de null e seus olhos se focaram em null que estava paralisada na porta.
- null, não é isso que você está pensando! – Ele dizia indo em sua direção.
- Depois de tudo, null, eu não posso acreditar... – A garota começou a chorar.
- null, você tem que me escutar... – null agarrou o braço da menina.
- Escutar o quê, null? Que você estava aos beijos com essa daí? – null se descontrolou. – Se você prefere ficar com ela, então fica! E de preferência some da minha vida, nunca mais me procure. – Deu as costas e bateu a porta.

- Dude, você enlouqueceu? – null tinha visto toda a confusão.
- Eu fiz uma besteira! – Ele passou a mão pelos cabelos, arrependido.
- Agora que você está livre, pode ficar comigo. – null disse, cheia de si.
- O que você ainda está fazendo aqui? – null gritou. – Está satisfeita com o que fez? Vá embora! – Ele a pegou pelo braço e a colocou pra fora.
- null, o que você fez? O que te deu, cara? Pára de chorar e vai atrás da null, você tem noção da garota que você perdeu? – null falou rapidamente.

null correu para o quarto que dividia com null e bateu a porta.
- null, o que foi, amiga? – null abraçou a amiga que chorava.
- Ele me traiu, null... - null abraçou a amiga ainda mais forte.
- Como assim? – null fez null sentar na cama.
- Eu abri a porta do quarto deles e o null estava se agarrando com a null! – null tentava limpar as lágrimas inutilmente.
- Meu Deus, amiga, não fique assim, daqui a pouco ele vem e vocês fazem as pazes. – null tentava consolá-la.
- Eu não vou perdoar. – null disse entre soluços.
- Ah, amiga, vai dar tudo certo. – null disse passando a mão nos cabelos de null.
DIM!DOM.
- null, se for ele, diz que eu não quero mais vê-lo. – null disse, correndo para o banheiro.
- Oi, null, a null está? – Era null.
- Olha, null, ela não quer mais te ver... – null começou. – Deixa ela ficar um pouco sozinha, quem sabe com o tempo ela te perdoe... O que você fez a machucou muito.
- Tudo bem, eu vou dar um tempo. – null disse de cabeça baixa.
- Isso, quem sabe as coisas se acertam... – null disse se despedindo. - Pode sair, null, ele já foi. – null fechou a porta.
O telefone tocou.
- Alô? – null atendeu, já que null chorava em sua cama.
- Oi, minha linda! – null disse. – Quer dar uma volta comigo?
- Não sei, a null está muito mal, eu acho que vou ficar um pouco com ela... – null disse indecisa.
- Eu acho que ela vai querer ficar sozinha, o null pelo menos quer, por isso estou te convidando. – null insistiu.
- Ok, então, beijo, te amo. – null disse, desligando.
- Aproveite, amiga! – null disse tentando sorrir.
- Vai dar tudo certo! – null deu um beijo na testa de null e saiu.

- null, aonde nós vamos? – null perguntou enquanto andavam.
- Quero lhe dar um presente e depois nós vamos à praia. – null mal acabou de falar, e uma voz o interrompeu.
- null? – A garota chamou.
- Hannah? – null disse, surpreso.
- Quem é ela? – null perguntou inocentemente.
- Como assim que sou eu? – Hannah se meteu na conversa. – Eu sou a namorada dele! – Terminou olhando null dos pés a cabeça.
- null, como é que é? – null perguntou, indignada.
- Eu não tenho mais nada com ela! – null tentou explicar, mas null não o deixou terminar e subiu para o quarto.

null chegou ao quarto chorando também e percebeu que null já arrumava suas malas, após contar à amiga o que tinha acontecido, fez o mesmo. null tentou falar com ela, mas esta o ignorou. Marcaram a passagem no mesmo dia para voltar para Londres, retomar suas vidas e esquecer o passado.
null olhou para trás antes de entregar a passagem à aeromoça. null chegou e a abraçou.
- Terminaremos isso juntas. – Encorajou e as duas embarcaram.

Fazia duas semanas que as duas tinham voltado para Londres, ambas arrasadas pelo término de seus namoros. Elas tentavam levar suas vidas normalmente, mas sabiam que nunca mais seriam as mesmas.
- Vem, null... – null chamou da cozinha. – Eu fiz aquela lasanha que você adora.
Elas tinham acabado de se mudar para aquele apartamento. Decidiram morar juntas já que os antigos apartamentos eram pequenos e ficavam muito distantes de seus trabalhos.
null apareceu na cozinha e null notou que ela estava muito pálida e meio nauseada.
- Você está bem? – null perguntou preocupada.
- Acordei enjoada essa manhã. – null falou se sentando. – Mas não deve ser nada...
- Às vezes foi algo que você comeu... – null disse pensativa e serviu o almoço.
null sentiu o estômago revirar as sentir o cheiro de comida e saiu correndo para o banheiro, onde pôs tudo para fora.
null, preocupada, foi atrás da amiga que passava muito mal.
- Meu Deus, null! – Ela exclamou assustada.
- null... – null gemeu começando a chorar.
- null do céu, o que está havendo com você? – null perguntou ajudando a amiga a sair do banheiro e a acomodando na cama.
- Oh, meu Deus, isso não pode estar acontecendo. – null murmurava, chorando desesperadamente.
- Amiga, por favor, me diga! O que foi? – null disse se desesperando também.
- Oh, meu Deus, null, o meu ciclo está atrasado... – null disse entre soluços.
- Você está me dizendo que pode estar grávida? Do null? – null levou as mãos à boca e null concordou com a cabeça.
- O que eu vou fazer agora? – null chorava ainda mais.
- Faz o seguinte: se acalme que eu vou buscar um teste de farmácia para ter certeza. – null disse já pegando a bolsa.
null deitou-se na cama, enxugando as lágrimas e involuntariamente levou as mãos à barriga a acariciando, porque, independentemente do que acontecesse, aquela criança seria muito amada.

null andava rápido sem prestar atenção em nada. Estava confusa e preocupada com null, ainda mais agora que elas não sabiam aonde null poderia estar. Foi quando esbarrou em alguém, mas nem ligou.
- Desculpe... null? – O indivíduo disse e null se virou com a menção de seu nome.
- null! – Ela disse surpresa, sentindo o coração se aquecer ao vê-lo.
- Quanto tempo. Hm... Você está bem? – Ele perguntou envergonhado.
- Estou levando... – Ela respondeu colocando as mãos no bolso.
- Eu fiquei desesperado quando soube que vocês não estavam mais no hotel... – O garoto engoliu o choro. – Pensei que nunca mais iria te ver...
- null, eu... - null suspirou. – Nós ficamos muito magoadas, principalmente a null, a única coisa que queríamos fazer era fugir de lá. – Explicou.
- Me dê uma chance para explicar tudo, null! – Ele suplicou. – Se você não acreditar em mim depois disso, eu te deixo em paz...
- Pode ser... – Ela concordou e null sorriu. – Mas não hoje, a null... A null está precisando de mim. – Ela se embolou com as palavras.
- O null também esta mal. – null disse triste. – Ele ainda gosta muito dela...
- Anote o meu celular, então. – null disse se apressando. – Eu preciso ir...
- Eu não vou te decepcionar. – Ele jurou dando um beijo no rosto da menina que sorriu.

- Voltei, amiga. – null avisou entrando como um furacão no quarto de null.
- Vamos acabar logo com isso. – null disse pegando a caixinha tremendo e indo ao banheiro. – Pronto, agora tem que esperar cinco minutos... – null saiu do banheiro colocando o relógio pra despertar.
- Eu vi o null. – null comentou após um minuto de silêncio. null engoliu em seco.
- E então? – null perguntou aflita.
- Ele me pediu mais uma chance, e eu concordei... – null sorriu.
- Espero, sinceramente, que tudo dê certo entre vocês! – null sorriu levemente. – E o null? – Completou olhando para o nada.
- null disse que ele também está mal. – null olhou para a amiga que engolia o choro.
O despertador tocou e as duas se assustaram, a cor do rosto de null sumiu.
- Olha você, eu não tenho coragem. – null pediu angustiada.
null pegou o teste e seguiu as instruções da bula para ver o resultado.
- E então? – null prendeu a respiração. null estava demorando tanto.
- Deu positivo. – null anunciou.

- Dude, você não vai acreditar! – null gritou quando chegou em casa.
- O que aconteceu? – null perguntou com cara de fossa.
- Eu vi a null! – Falou cuidadosamente.
- VOCÊ VIU A ? E A ? VOCÊ FALOU COM ELA? – null gritou desesperado.
- Se acalma, dude. Sim, eu vi a null, mas ela estava sozinha. – Ele explicou. – E, pelo o que ela disse, a null não está nada bem...
- O que eu fui fazer? – null falou, bagunçando os cabelos, frustrado.
- Espera a poeira abaixar, vocês dois precisam colocar as idéias no lugar... – null o aconselhou.

Alguns dias depois...
- Alô? – null atendeu o celular.
- null? – Ela sorriu as reconhecer a voz.
- null, tudo bom? – Perguntou.
- Melhor agora. – Ele abriu um sorriso. – Você esta disponível hoje?
- Claro. – Ela aceitou, pois null estava melhor.
null já havia se conformado com a gravidez; ela estava de um mês. A única coisa que a preocupava era o medo de perder o emprego, o qual não aconteceu, pois o chefe dela garantiu seu emprego na MTV, aonde trabalhava, assegurando que ela poderia trabalhar até quando conseguisse, e que após a licença maternidade ela poderia voltar. null ficou felicíssima pela oportunidade, era uma ótima jornalista.
- Eu passo aí as oito, ok? – null disse se despedindo.
- Estarei esperando. – null riu e desligou.
- ! – null gritou e null correu até o quarto da amiga assustada.
- O que foi, criatura? – null disse assustada.
- Não é nada, sua boba. – null riu. – Olha que lindo esse tip top que eu comprei! – Ela mostrou um conjuntinho azul com ursinhos.
- Ai, que fofo! – null exclamou se empolgando.
- Olha que lindo, bebê! – null disse “mostrando” o tip top para a barriga.
null começou a rir.

- Boa noite. – null disse entregando uma rosa a null.
- Como nos velhos tempos! – Ela sorriu, relembrando.
Eles comeram num restaurante italiano e se divertiram muito. Era muito bom estarem perto, isso comprovou que eles nunca esqueceram um do outro.
Após o jantar, null a convidou para dar uma caminhada. Eles sentaram-se em um banco da praça perto do chafariz. E após minutos de silêncio, ele desabafou:
- null, eu realmente já tinha namorado a Hannah, mas eu tinha terminado com ela uma semana antes de ir ao Caribe, muito antes de conhecer você. Mas naquele dia você saiu e não me deixou explicar... – null despejava as palavras. - E daí, você foi embora e eu tive medo de nunca mais te ver e poder falar a verdade e tudo o que eu sentia, que você foi sempre a única que fazia o meu coração acelerar assim... – Ele pegou a mão dela e colocou sob seu coração.
- Eu acredito em você. – Ela sorriu, pois via a sinceridade nos olhos de null.
- Volta a namorar comigo? – Ele pediu, não contendo a felicidade.
Então ela o beijou como resposta.

- Entre. – null convidou null quando chegarem a seu apartamento. – A null vai gostar de te ver...
- ! – null ouviu uma voz feminina gritar e riu.
- SIM, , EU CHEGUEI! – null gritou de volta. Eles ouviram passos acelerados virem para a sala.
- , VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO SAPATINHO LINDO QUE EU COMPREI PARA O MEU FILHO! – null disse escandalosa chegando à sala e se deparando com null, que estava estático.
- FILHO? – Ele gritou desacreditando, as duas se entreolharam desesperadas, mas agora não tinha saída. Teriam que contar a verdade. – Você está grávida? – Ele perguntou.
- null, é melhor você se sentar. – null aconselhou. Ele sentou ao comando, ainda meio paralisado.
- Você conta ou eu conto? – null perguntou nervosa.
- É melhor você contar. – null disse sentando-se ao lado de null. null respirou fundo e começou.
-... Então, aconteceu. Sei que o que fizemos pode ser considerado um erro, mas eu não acho, essa criança veio para alegrar ainda mais a minha vida, e eu a aceitei com muito amor e carinho. – null disse passando a mão em sua barriga que nem aparecia.
- Eu e a null queremos ser os padrinhos! – null disse sorrindo, arrancando risadas das duas.
- Eu ia convidar, mas já que vocês se ofereceram, poupou trabalho... – null brincou e eles riram.
- E, null, não conta nada para o null, pelo menos por alguns meses. – null preveniu e null assentiu.
- Pode deixar que eu não vou contar! – null disse abraçando null fortemente.
null sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, eles eram os melhores amigos do mundo.

Três meses depois...
- Vamos ver como está o seu bebê. – O médico disse fazendo o ultrassom.
- Doutor, será que tem como ver o sexo? – null perguntou curiosa.
- Mas o legal é a surpresa! – null choramingou. Ela e null tinha ido junto com null.
- Dá licença que o bebê é meu e eu quero saber? – null disse rindo.
- Até parece que você não está morrendo de curiosidade! – null provocou e null mostrou a língua.
- Qual é a sua preferência, senhorita null? – O médico perguntou, ainda fazendo o exame.
- Aposto que vai ser uma menina! – null e null disseram juntos, fazendo o medico rir.
- Eu acho que é um menininho... – null sorriu.
- Parece... – O médico dizia enquanto eles esperavam ansiosos. –... Que você está certa, senhorita null, é um menino...
null e null começaram a rir e a pular juntos enquanto null chorava emocionada.

Um mês depois...
- UAU! – null disse entrando no quarto de null.
A menina faria uma cobertura da festa da MTV e terminava de se arrumar.
- Ficou bom? – null perguntou indecisa, dando uma voltinha.
Ela usava um conjunto preto, a calça reta e larguinha com a blusa regata com um decote v grudada destacando a barriga redondinha de cinco meses. E, para completar, acessórios dourados.
- Você é a grávida mais linda que eu já vi! – null comentou rindo.
- Parece que ele concorda com você! – null sorriu ao sentir o bebê chutar sua barriga.
- Ligue quando for para te buscar, tá? – null disse dando um beijo no rosto de null e depois na barriga desta.
- Pode deixar. – null sorriu.

null estava encostado no bar; não tinha ânimo para festas. As pessoas o cumprimentavam a todo instante e ele só respondia com breves sorrisos, não via a hora de ir embora. Passou o olhar pelas pessoas que se divertiam sem interesse, até que um dos rostos chamou sua atenção. Sentiu um misto de alegria e vontade de chorar.
O rosto da sua menina, da sua null, ofuscou todos os outros. E como ela estava linda, ele pensou. O rosto dela continuava alegre como antes, os olhos brilhantes, o sorriso que quando brotava em seus lábios faziam as duas covinhas aparecer, ele sorriu com carinho.

null tentava sair do meio daquele aperto, não a estava fazendo bem. Quando finalmente conseguiu, seus olhos percorreram o bar e seu olhar encontrou o de null, um sorriso apareceu nos lábios de ambos, mas após ele desviou o olhar, descansando-os na barriga de null, então sua expressão tornou-se puro choque.

null a olhava boquiaberto. null estava grávida? Não era possível! Ele percebeu a face desesperada da garota que não tardou em sair dali. Uma dúvida surgiu na cabeça de null, cada vez mais forte. Então, ele não perdeu tempo e foi atrás dela.
- , ESPERA! – Ele gritou correndo atrás da menina que andava pela rua rapidamente. Não foi difícil alcançá-la, a puxou pelo braço e a fez virar para si, percebeu que ela chorava. - Quantos meses? – Ele perguntou ofegante, seu coração muito acelerado. Ela comprimiu os lábios continuando a chorar. - QUANTOS? – Ele gritou com lágrimas nos olhos.
- Cinco. – Ela respondeu, sem conseguir mentir.
Então ele teve certeza. Fazia cinco meses, cinco meses desde que eles estiveram juntos pela última vez; aquela noite maravilhosa.
- É meu, não é? – Ele perguntou ainda a segurando pelo braço. – RESPONDA! – Ele gritou com raiva pelo silêncio de null. A garota abaixou a cabeça, chorando ainda mais e concordou. - Por que, null? Por que você não me contou? – Ele perguntou com raiva, chorando também.
- Porque eu fiquei com medo... – null disse entre soluços. – Medo de você me rejeitar, medo de você estar com a null...
- EU NÃO TENHO NADA COM ELA! – Ele berrou. – Eu a beijei naquele dia no hotel pensando que ela me deixaria em paz depois. Então, você viu e foi embora! E eu pensei que minha vida tinha acabado porque eu nunca amei alguém como eu amei você, null... – Ele extravasou tudo o que sentia. – Todo esse tempo, desde que você me deixou, eu não parei de pensar e de amar você por nem sequer um segundo.
null o olhou incrédula, ainda com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Ele a encarou no fundo dos olhos, e como ela sentira falta daquele olhar...
null se aproximou lentamente, enxugando suas lágrimas e a beijando. null correspondeu e os dois despejaram todos os sentimentos de saudade e amor que eles haviam reprimido por tanto tempo.
- Eu te amo, null. – null disse, rompendo o beijo, ainda de olhos fechados, como se pudesse guardar aquilo na memória para sempre.
- Eu te amo mais! – Ele sorriu, fazendo-a o encarar. – Amo você e o nosso bebê. - null abriu um enorme sorriso. A palavra “nosso” parecia certa para ela. - Promete que nunca mais vai ficar longe de mim? – Ele disse encostando o seu nariz no dela.
- Eu prometo! – Ela sorriu enquanto o abraçava fortemente.

null, após levar null para casa, foi falar com null que estava com os outros amigos - null e null. E contou tudo o que tinha acontecido, null ficou bravo quando o amigo disse que já sabia, mas depois entendeu. As coisas pareciam finalmente estar se ajeitando.
- EU VOU SER PAI, PORRA! – null gritou sorrindo. Enquanto os amigos faziam montinho nele.

As meninas descobriram que eles tinham uma banda chamada McFLY, conhecendo os outros dois integrantes que faltavam: null e null, que por sua vez adoraram as meninas, que também se deram bem com eles e com suas namoradas. No fim, null virou o xodó de todo mundo. A barriga dela estava ficando bem grande, já estava quase no sétimo mês de gravidez. Mas como null dizia, ela não deixava de estar linda.
- null, acorda... – null chamou a amiga cantarolando.
- Hm? O que foi? Que horas são? – null disse ainda meio perdida.
- São dez horas da manhã, mocinha. – null riu. – E hoje eu vou te levar para fazer compras para o seu filhinho e meu afilhado! – Ela completou empolgada. – Não é, lindo da dinda? – Passou a mão na barriga de null.
- Ok, você me convenceu! – null disse rindo.
- Uhul, vamos às compras! – null fez uma dancinha e null riu.

- null, o que você acha desse? – null disse pegando uma roupinha.
- Esse está muito enfeitado... – null fez careta. – Olha esse, null! – null disse com os olhos brilhando. – É azul e branco, perfeito!
- Amei, amiga, é lindo mesmo. – null concordou alegre.
- Será que o null vai gostar? – null perguntou indecisa.
- Claro que vai, você tem bom gosto. – null riu.
- Tem uma loja aqui do lado que é o paraíso! – null comentou pagando pela roupa. – Eu preciso te mostrar! – Elas saíram da loja quando... – Ai! – null disse quando alguém bateu em sua barriga.
- Desculpa foi sem querer... - A mulher se virou e null fechou a cara ao perceber quem era.
null olhava null de cima a baixo e firmou o olhar em sua barriga.
- Ah, é você? – Disse com cara de descaso.
- Você deveria prestar atenção por onde anda! – null disse secamente.
- Você que deveria se cuidar ainda mais com esse barrigão. – null revidou. – Só falta você me dizer que é do null!
- E se for? – null desafiou.
- Eu não acredito em você, você não teria tanta competência. – null provocou.
A mão de null chegou a coçar, então ela não se segurou e deu um tapa na cara de null.
- Competência é o que eu mais tenho, querida, não é à toa que ele escolheu ficar comigo! – null sorriu indo embora.
- É, querida, você perdeu! – null disse tentando inutilmente controlar a risada.
- Eu só não bato em você porque você esta grávida. – null gritou.
- Vai se ferrar, garota! – null mostrou o dedo médio.
As duas voltaram para casa ainda rindo muito, relembrando da cara de null quando levou o tapa.
- Eu tenho certeza que, depois dessa, ela nunca mais vai te infernizar. – null disse abrindo a porta do apartamento.
- Estou cansada, não é fácil se manter com essa barriga. – null suspirou se jogando no sofá.
- Eu encho a banheira para você tomar um banho bem relaxante, enquanto isso, eu arrumo tudo. – null disse já indo ao banheiro.
- Amiga, eu já disse que te amo? – null riu.
- Eu também te amo, null! – null riu e a abraçou. – Agora vai que já está tudo pronto.

DIM!DOM!
- Já vai! – null gritou parou de fazer o almoço, indo atender. - Oi, amor! – Ela disse ao encontrar null.
- Olá! – Ele a beijou.
- Entra. – Ela disse sorridente, o puxando pela mão.
- Vou almoçar aqui, se não se importar, eu trouxe aquela sobremesa que você adora! – Ele disse a abraçando por trás.
- É claro que eu não me importo. – Ela sorriu. – Só que o almoço vai ser bem leve por causa da null, tenho que cuidar bem dela...
- E cadê ela? – null disse, sentando no sofá.
- Está tomando banho, saímos hoje pra fazer compras. – Após null riu. – Encontramos a null, meu Deus, elas meio que discutiram e a null deu um tapão na cara daquela nojenta. – null contou.
- Não acredito! O null vai adorar saber disso! – null riu imaginando a cena.

- Eu encontrei a null hoje. – null comentou, se ajeitando na cama.
- Como é que é? – null perguntou assustado. – Ela não te fez nada, né?
- Calma, amor! – null riu. – Ela esbarrou em mim e me provocou, então eu dei um tapa na cara dela...
- Não que eu não tenha adorado isso... – null sorriu. – Mas você não pode ficar se irritando...
- Está tudo bem, ok? – null sorriu enquanto ele deitava-se ao seu lado.
null tinha se “mudado” para a casa das meninas, já que null estava nos últimos meses e ele queria ficar perto.
- O nosso filho está elétrico! – Ele comentou vendo a barriga dela se mexer de um lado para o outro.
- Não sei para quem puxou. – null sorriu. – Ai... Ai... – A menina gemeu.
- Está na hora? – null deu um pulo.
- Não, null! – null riu. – Ele está colocando o pé, eu acho, embaixo da minha costela. – Ela fez uma careta.
- Ei, pequeno! – null disse conversando com a barriga e tendo um chute como resposta. – Acho que ele gosta de mim...
- Claro que gosta! – null mexeu nos cabelos dele.
- Eu não vejo a hora de você nascer... – null passou a mão pela barriga de null. – Daí, eu vou poder te levar no estádio para ver o Manchester jogar, é o melhor time do mundo, pelo menos melhor que o da sua mãe, o Chelsea, eles são péssimos, acredite...
null o mirou com carinho.
- O que foi? – null perguntou notando o olhar dela.
- É tão lindo o jeito que você se preocupa com o nosso filho! – Ela sorriu.
- Me preocupo com você também. – Ele a encarou sorrindo. – Vocês dois são a minha vida agora.

null tinha completado o oitavo mês, como tudo estava indo as mil maravilhas, eles resolveram comemorar em um restaurante que adoravam.
- null, como vai ser o nome? – null perguntou enquanto comiam.
- Não sei, eu e o null não pensamos em nada, ainda... – Ela respondeu pegando na mão de null.
- Que tal... – null disse pensativa.
- null, por favor, não comece a dar palpites... - null a interrompeu, todos riram.
null sentiu que ele ficou nervoso de repente, mas não disse nada, continuou a conversar com null. De repente, null se levantou da mesa e três homens vestido formalmente começaram a tocar os acordes de uma música.
- null... – null começou. –.... Eu queria encontrar um modo para fazer esse pedido, algo que você nunca esquecesse, então eu me dei conta que tudo o que existe em minha vida, tudo o que eu sou, tudo o que eu sei... É tudo sobre você...

It's all about you (it's all about you)
It's all about you baby
It's all about you (it's all about you)
It's all about you

Yesterday you asked me something I thought you knew
So I told you with a smile, it's all about you
Then you whispered in my ear and you told me too
Said you'd make my life worthwhile, it's all about you


null sentiu os olhos marejarem, lembrou-se com flashes, de tudo o que já passaram juntos, e percebeu o quanto null importava para ela; sem ele, ela era uma bagunça, só com ele tudo fazia sentido.

And I would answer all of your wishes
If you ask me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I'd do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles, it's all about you, yeah!


null cantava sorrindo a todo instante, feliz por estar com quem queria estar; à única menina que em pouco tempo mudou a sua vida. Que fazia a sua vida valer realmente à pena.

And I would answer all of your wishes
If you ask me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I'd do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles
Yes you make my life worthwhile
So I told you with a smile
It's all about you


null e null olhavam sorrindo para null, que não notava, sua atenção estava focada em null e como ela era a garota mais sortuda desse mundo.

It's all about you (it's all about you)
It's all about you, baby


No final, ele pegou null pela mão e se ajoelhou diante dela, que sorria emocionada.
- null, você aceita ser minha? Aceita casar comigo e me fazer o homem mais feliz desse mundo? – null a olhava meigamente.
- É claro que eu aceito! – Ela sorriu e null a beijou.
O restaurante inteiro tinha parado para apreciar o lindo casal.
- Eu prometo que eu vou te fazer muito feliz, você e o nosso pequeno! – Ele sussurrou no ouvido dela.
Ela sorriu.
- Eu te amo, null...

Um mês depois...
- null, eu e o null vamos buscar alguma coisa para comer... – null avisou dando um selinho nela . – A gente já volta, e não se preocupe que a null já chega. – Terminou saindo do apartamento. – E, ah, não esqueça que eu te amo...
- Não demore, e eu também te amo! – null disse colocando a revista que estava lendo de lado. - Ai, ai. – Ela suspirou. – Vou dar mais uma olhadinha na bolsa que eu vou levar para maternidade. – Ela se levantou indo para o quarto. - Parece que está tudo aí. – Ela sorriu. – Acho que vou ao banheiro. – Oh, meu Deus! – Ela disse vendo água escorrer pelas suas pernas. - Eu preciso ligar para o null. – Disse pegando o telefone. – Vai, atende... – Foi quando viu o aparelho tocando em cima da estante.
null chorava sentindo as contrações que ficavam mais fortes a cada minuto que passava, iria parir ali mesmo, ela pensava desesperada, já que ninguém chegava.
- null, cheguei! – null disse abrindo a porta e vendo a amiga gemer de dor no sofá. – Meu Deus, null!
- null... – null sorriu de alivio ao vê-la. – A bolsa estourou.
- Vem, amiga, eu vou te levar para o hospital agora. – null disse já levantando null.
- Você tem que avisar o null. – null disse com dificuldade. – Liga no celular do null...
- Primeiro você, ok?! – null disse dando partida no carro.
null tomou um atalho e logo ela estacionou na frente do hospital, null pediu socorro a uma enfermeira que, por sorte, estava entrando.
- Por favor, moça, ela está em trabalho de parto. – null falou aflita.
- Sim, claro, eu a levo para a sala de cirurgia, preencha a ficha com os dados dela. – A enfermeira disse prontamente já com uma cadeira de rodas para null.
- Vai ficar tudo bem, amiga. – null segurou a mão de null que não sabia se chorava ou ficava nervosa.
- Avisa o null. – Ela pediu.

- Que droga de trânsito que não anda! – null bufou.
- Alô? – null atendeu o celular que tocou.
- null, fala para o null parar o carro e então passe o celular para ele. – Era null.
- Dude, pára o carro que a null quer falar com você. – null disse franzindo o cenho.
- null, o que houve? – null perguntou, pegando o celular.
- A null entrou em trabalho de parto. – Ela contou.
- Está tudo bem com ela? E o bebê? Onde vocês estão? – null perguntou, tremendo.
- Está tudo ok, ela acabou de entrar para sala de cirurgia, estamos no hospital central. – Ela disse rapidamente.
- Eu estou a caminho. - null disse quase chorando de tão nervoso.
- Dude, o que foi? – null falou, perdido.
- A null esta ganhando o neném... – null murmurou, sem ação.
- null, você não está em condições de dirigir. – null falou. – Deixa que eu levo o futuro papai...
null estava paralisado.
- Sai daí, dude! – null falou, perdendo a paciência com o garoto que estava viajando.

null abraçou null quando este a encontrou, null estava pálido e muito nervoso.
- Há quanto tempo ela está lá? – null perguntou, andando de um lado para o outro.
- Calma, null, faz uns quarenta minutos, ter um filho demora! – null disse lhe dando um copo d’água.
Uma hora e meia se passou até que um médico apareceu no corredor.
- Vamos são os acompanhantes da senhorita null? – Ele perguntou e eles assentiram. – Quem é o pai?
- Sou eu! – null se prontificou.
- O parto ocorreu sem problemas, os dois estão ótimos! – O medico sorriu fazendo todos suspirarem aliviados. – Agora se quiserem vê-los, quarto 258.
- Vai você primeiro, null! – null sorriu e null concordou.
O médico acompanhou null que estava ainda meio abobado, meio nervoso. null bateu na porta e entrou.
- null! – null sorriu enquanto descansava na cama.
- null, amor, você está bem? – Ele disse, pálido de preocupação.
- Estou ótima! – Ela sorriu enquanto ele a beijou levemente.
- E cadê ele? – null perguntou.
null abriu um enorme sorriso, mostrando um berço que estava do lado da sua cama, onde tinha um pacotinho azul. Ele a olhou esperançoso, ela sorriu o encorajando. null o pegou com cuidado, olhando o pequeno que abria os olhos com dificuldade como se estivesse observando todas as coisas novas ao seu redor. E como ele era parecido com ele, tinha a mesma cor de olhos, o formato do rosto, a boca, os cabelos, só que ele tinha o nariz de null, e também as covinhas dela.
- Ele é lindo! – null começou a chorar emocionado.
- Ele se parece tanto com você! – null também chorava. – O nosso pequeno... Thomas! – Ela completou sorrindo.
- Thomas! – null abriu um enorme sorriso. – O nosso filho.
null e o pequeno receberam muitas visitas, mas logo no dia seguinte ela pôde sair do hospital. null e null babavam na criança.

Passaram-se três meses e o casamento de null e null estava chegando, e null ajudava a amiga com os últimos preparativos para o casamento. Thomas estava cada vez mais lindo, e null ficava se gabando por ter sido o primeiro a receber um sorriso do pequeno.
- Também, com essa cara de idiota, quem não ri? – null debochou do amigo que fechou a cara.
- null, que tal esse vestido bem coladinho no corpo? Fica lindo! – null mostrou na revista para null.
- Não gostei! – null disse dando uma olhada. – Todos os homens no casamento vão ficar secando ela.
- Sai daqui, null! – null riu jogando uma almofada nele.
- É verdade, nenhum homem pode dar em cima da futura senhora null, a não ser eu! - Ele comentou dando um beijo em null, fazendo esta rir.
- null... – null murmurou balançando a cabeça.
- O que foi, amiga? – null notou que a amiga ficou pálida de repente.
- Estou me sentindo mal, com enjôo e tontura. – null colocou a mão na cabeça.
- Ah, não acredito! – null gritou do nada, caindo à ficha. – Você vai ser mamãe!
- Você só pode estar louca, null! – null disse nervosa.
- Louca nada! Eu vou buscar um teste de farmácia! – Disse null alucinada.
Dito e feito, null estava grávida.
- null, como eu vou contar para o null? - null disse enquanto a amiga fazia Thomas dormir.
- Oras, contando! – null riu não contendo a alegria. – Você tem que contar agora!
- Mas agora? – null resmungou.
- Sim, porque se for depois, você desiste, agora vai que eu vou contar para o null! – null disse em voz baixa quando viu Thomas adormecido.
- Ok, eu posso fazer isso... – null disse com medo e pegando as chaves do carro.

null apertou a campainha do apartamento de null, tentando conter as suas pernas que estavam bambas e tremiam muito.
- Oi, amor .– null disse abrindo a porta.
- Oi, desculpa eu ter vindo sem avisar, é que eu precisava falar com você. – null abaixou a cabeça.
- Entre, mas o que aconteceu? – Ele perguntou preocupado.
- Aconteceu uma coisa imprevista, null... – null o olhou séria.
- null, me conte logo, o que foi? – null perguntou não entendendo. (N/Gabi: como sempre!).
- Eu estou grávida! – null disse com medo.
null piscou umas duas vezes tentando absorver a informação. null só viu a hora que ele caiu no chão, desacordado.
- null! – Ela gritou. – Acorda, amor! – Disse dando tapinhas em seu rosto.
- Ahn?! – O garoto acordava aos poucos. – null, você me disse que está grávida?
- null, aconteceu... – Ela disse meio triste.
- Está tudo bem, amor, só que não estou acreditando ainda! – Ele sorriu abobado. – Eu amo você, e eu fico feliz que você esteja esperando um filho meu.
- Ah, null, eu também te amo! – Ela disse o abraçando e chorando de alívio.
- Eu nunca te abandonaria, minha linda. – Ele sorriu a beijando.

POV’s null.
- null, você está, oficialmente, perfeita! – null disse me dando o buquê de flores.
Eu sorri me observando no espelho; o vestido branco colado com alguns detalhes prateados, a saia abria em pontas transversais e enviesadas. Eu não usava véu, apenas uma tiara prata, dada pela minha mãe, no coque propositalmente desleixado.
- Vamos, então? – Eu sorri para null.
Ela me deu um beijo na testa enquanto nós nos abraçamos, em pensar que tudo aquilo tinha começado com uma simples viagem de férias! Eu passei a mão na barriga de quatro meses dela, e nós duas rimos.
Nós descemos as escadas daquela casa de campo, a qual eu e null alugamos para realizar o nosso casamento que seria no jardim. null se despediu de mim, afinal, ela seria a madrinha e teria que entrar antes, eu teria que esperar um pouco. Sorri nervosa, o tempo pareceu durar a eternidade, até que finalmente a hora chegou, pensei, já saindo pela porta.

Eu andei pelo tapete vermelho que me levaria à tenda branca, montada no meio do jardim, eu podia ver as cadeiras brancas enfileiradas, todas ocupadas. Eu podia ver o pôr-do-sol, que parecia estar se estendendo mais do que o normal, como se fosse para acrescentar ainda mais beleza naquele dia perfeito. A marcha nupcial tocou anunciando a minha entrada, enquanto andava, ela foi substituída pela musica “Falling in Love”, a minha favorita; ali estava a minha deixa.
Já dentro da tenda, me deparei com vários botões de rosas vermelhas em vasos brancos, que enfeitavam o corredor por onde eu passaria. Ouvi ruídos e murmúrios da platéia enquanto eu aparecia, dando um passo atrás do outro, com medo de cair. Meu olhar descansou em null, que estava no altar ao lado de null que segurava o meu filho adormecido. Mas então eu o desviei, procurando por... Ele.
null estava embaixo daquele arco com flores e mais laços. Ele abriu um enorme sorriso quando me viu e então eu tive certeza de que a minha busca constante por algo indefinido tinha acabado. Eu tinha encontrado null; ele era tudo o que eu sempre quis, o garoto que tinha sido feito na medida para mim, que tornou a minha vida cheia de cor. Senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto, tentei sorrir, mas não era necessário. Eu sei que ele via em meus olhos tudo o que eu não podia demonstrar com gestos. Sua imagem dominou minha mente, assim como o meu coração.
Ele tomou as minhas mãos me dando um beijo na testa, quando cheguei. Então eu soube que estava completa, todos os pedacinhos estavam no lugar, tudo estava preenchido. Tudo como sempre sonhei, inclusive o meu final feliz, o nosso final feliz.
O meu, de null e do nosso pequeno Thomas.


Fim




Nota da Autora - Dai: nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, final da fic... Sim infelizmente é o final dela, eu meio que me apeguei. Muitas aulas de historia, biologia, filosofia, português, química a escrevendo juntamente com a minha amiga Gabi, que por acaso senta do meu lado!Quero agradecer primeiramente a minha mãe por ter me posto no mundo, a Ana por ficar insistindo para que terminássemos logo (não demoramos tanto, foram o que? 2 ou 3 semanas?), a Larry por ter ido ao show do Mclfy comigo, ate mesmo a campainha que teve um papel secundário na fic, uhsuahsuhasuha. A Gabi Poynter, a minha amiga que escreveu esta fic comigo, a qual eu agradeço a Deus por tê-la colocado na minha vida por que o que eu faria sem as suas teorias malucas, sólido, liquido e pause dona Gabi?Amo você minha Poynter preferida, e por ultimo agradeço a Danny Jones por tornar a minha vida mais colorida, por ser a razão para que eu acorde todos os dias, e por fazer a minha vida valer a pena!E agradeço a você também que leu a fic ate o final e agüentou as minhas notas inúteis hahaha.... Beijos... Diandra Jones...

Nota da Autora - Gabi: Quero agradecer primeiramente aos meus pais, a Deus,a minha melhor amiga Dai, por escrever junto comigo e aturar os meus erros de português,amiga Eu te amo,a todas as pessoas que vão ler e se emocionar( que modesta), mas espero que gostem!!!E eh claro ao meu MUSO INPIRADOR: DOUGIE POYNTER por fazer a minha vida mais feliz mesmo com óculos de camelo e os calções largos, uashuahsuhsa’, Dougie Eu te amo, e não sei o que seria de mim sem ouvir sua segunda voz: We don’t care!!!.Agradecer a campainha, a todas as aulas que perdemos escrevendo essa fic, principalmente as de historia,ushuahsuah e português!!! Beijos a todos!!!!


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