DO REAL AO ILUSÓRIO
Escrita por: Dian Sullivan
Beta-Reader: Babi Lorentz
Sah ein Mädchen ein Röslein stehen
(Uma garota viu uma pequena rosa)
Blühte dort in lichten Hönen
(Ela floresceu lá no cume brilhante)
So sprach sie ihren Liebsten an
(Ela perguntou ao seu amor)
Ob er es ihr steigen kann
(Se ele poderia trazê-la para ela)
As notas da música ecoavam em minha cabeça de modo com que eu ouvia suas batidas fortes, que me faziam refletir. Havia olhares sobre mim, eu sabia que havia. Mas eu não ligava. Apenas ouvia aquela música em minha cabeça e, de repente, uma luz branca atingia fortemente minha vista. Abri os olhos. Vi meus pais, meus avós, meus irmãos e o vi. Como um fantasma, ele estava ali, parado no canto do quarto. Sim, aquilo era um quarto. Um quarto de hospital.
Sie will es und so ist es fein
(Ela a quer e tudo bem)
So war es und so wird es immer sein
(Assim foi e assim sempre será)
Sie will es und so ist es Brauch
(Ela a quer e esse é o hábito)
Was sir will bekommt sie auch
(Tudo que ela quer ela consegue)
Por isso a luz branca. Então minha mãe veio até mim e me abraçou, enquanto minha irmã menor segurava minha mão. Logo que minha mãe me soltou, pude perceber que ela estava com lágrimas nos olhos. Chorava copiosamente. Pude perceber também que tinha olheiras, assim como meu pai. Preocupação. Na minha cabeça ecoava apenas uma pergunta: O que aconteceu?
Tiefe Brunnen muß man graben
(Poços profundos precisam ser cavados)
Wenn man klares Wasser will
(Se você quiser água limpa)
Rosenrot oh Rosenrot
(Rosa vermelha, oh, rosa vermelha)
Tiefe Wasser sind nicht still
(Águas profundas não são calmas)
- , minha filha, você está bem? – Agora eu voltava a observar o canto do quarto, onde o homem forte de olhos e cabelos negros se encontrava parado, escorado à parede. Parecia que, ali, ninguém o notara.
- O que aconteceu, mãe? – Meu rosto transparecia dúvida, porém meus olhos não desgrudavam do homem encostado na parede.
Der Jüngling steigh den Berg mit Qual
(O menino sobe a montanha com sofrimento)
Die Aussicht ist ihm sehr egal
(Ele não liga para a vista)
Hat das Röslein nur im Sinn
(Apenas a pequena rosa está em sua mente)
Bringt es seiner Liebsten hin
(Ele a traz para seu amor)
- Você sofreu um acidente sério. – E a expressão do rosto de minha mãe, de repente, tornou-se séria e, agora, o homem, antes escorado à parede, vinha em minha direção. E, ainda assim, meus parentes não o viam. Logo, ele pegou minha mão.
Sie will es und so ist es fein
(Ela a quer e tudo bem)
So war es und so wird es immer sein
(Assim foi e assim sempre será)
Sie will es und so ist es Brauch
(Ela a quer e esse é o hábito)
Was sie will bekommt sie auch
(Tudo que ela quer ela consegue)
- Eu conheço você. – Foi tudo o que consegui dizer. Minha voz começava a falhar. Eu sabia que conhecia aquele rosto. Os cabelos, normalmente rebeldes, agora penteados para o lado, o brilho de seus olhos sobre meu rosto e sua roupa branca. Eu sabia que o conhecia.
Tiefe Brunnen muß man graben
(Poços profundos precisam ser cavados)
Wenn man klares Wasser will
(Se você quiser água limpa)
Rosenrot oh Rosenrot
(Rosa vermelha, oh, rosa vermelha)
Tiefe Wasser sind nicht still
(Águas profundas não são calmas)
- . – Ele sorriu pra mim, demonstrando que me conhecia. Apertou levemente minha mão e logo tudo começou a ficar meio embaçado e escuro. As coisas começaram a perder a forma e a única coisa que eu ouvi foi: “Estamos com você.”
An seinen Stiefeln bricht ein Stein
(Em suas botas, uma pedra quebra)
Will nicht mehr am Fälsen Sein
(Não quer mais estar no penhasco)
Und ein Schrei tut jedem kund
(E um grito deixa que todos saibam)
Beide fallen in den Grund
(Ambos estão caindo em direção ao chão)
Acordei assustada e suando frio. Não existia mais meus pais, nem meus avós, que já estavam mortos. E nem meus irmãos. E nem o . E a música Rosenrot, do Rammstein, repetia-se constantemente em meu som. As batidas fortes ecoando por meu quarto. Era, novamente, um sonho. Nada era tão real quanto parecia ser.
FIM
*A música da fic: Aqui
nota da autora: Geeeente, hey. :D Bem, pra quem não me conhece sou a Dian, mais conhecida como Sullivan. Essa é a primeira interativa que eu escrevo e percebi que nem foi tãããão difícil assim de escrever. Tá, só um tiquinho. Primeiramente, quero agradecer à Mahry, minha linda, que me ajudou não sei como, rs, a escrever. Mentira, foi ela que enfiou Rammstein na minha vida, rs. Mas whatever, também queria agradecer à minha linda e paciente beta, Babi Lorentz, minha chará linda, que disponibilizou tempo pra betar&scriptar pra mim. Ela é linda, we know. *hug* Bem, pra finalizar, espero que vocês tenham gostado, por que é a primeira que eu posto aqui, e a primeira que eu faço do Rammstein, também, eles são tudo, nhw. Obrigada também, minhas leitoras, e comeeeentem *-* Amo vocês.
xx Sullivan.
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