by: Mah e Ruh.
beta: _tally.
- Nossa, , eu tô tão ansiosa! - disse carregando suas malas para o carro.
- Ai, nem fala. Nem tô acreditando que nós vamos pra LA. - disse com os olhos brilhando.
As amigas estavam partindo para LA para fazer intercâmbio e iriam trabalhar para se manterem. O telefone de tocou, era . Ela ia viajar junto com as amigas e já as estava esperando no aeroporto.
- Como é que é, cara? A gente ainda tem que fazer o check-in, esqueceram? - a menina disse estressada.
- Ai, . Geralmente isso demora. Vai dar tempo da gente chegar aí, pode ficar tranqüila. - respondeu na maior calma do mundo.
- É, realmente. Parece que o pessoal tá meio enrolado aqui, desde que cheguei não vi nenhum avião decolando.
- Tá. Agora vou desligar. Estamos saindo. Até mais!
desligou o telefone e as duas foram correndo para o carro. Quando chegaram no aeroporto, o lugar estava lotado. Uma confusão que ninguém entendia.
- Caos aéreo! - disse ao ver o tumulto que estava no lugar.
- NINGUÉM MERECE! - disse assim que viu as amigas.
- Ninguém merece o quê? - perguntou.
- Parece que vamos ficar presas aqui por um tempinho ainda. - disse jogando a bagagem no chão.
- Ai, não! Eu é que não vou ficar aqui! - reclamou nervosa.
- , minha filha, nós não temos nenhuma outra alternativa a não ser esperar.
já foi se acomodando no chão, já que todos os bancos estavam ocupados. As amigas a acompanharam, fazendo o mesmo.
- Aff, não agüento mais ficar aqui sentada. Vamos andar um pouquinho? - sugeriu se levantando e fazendo as amigas se levantarem também.
Começaram a andar e de repente viram um tumulto de meninas gritando e se amontoando.
- Gente, o que é isso? Estão dando doce ou o quê? - disse tentando ver o que acontecia.
A tentativa foi em vão, as meninas eram tantas que era impossível ver o que estava acontecendo além do tumulto.
- Certamente é algum atorzinho de televisão - disse ignorando o fato.
- Ah, então quero ver quem é! Vai que é o Caio Mesquita ou o Rodrigo Rios! - disse animada.
- Agora não dá, esquece. Vamos andar mais e daqui a pouco a gente volta. Seja lá quem for, não vai poder sair daqui mesmo. - disse e as amigas concordaram e continuaram segundo pelo saguão.
Um tempo depois elas estavam voltando pelo mesmo caminho e avistaram a multidão agora reduzida a cinco meninas.
- Eles não me são estranhos... Mas não sei da onde conheço, vocês sabem? - analisava os garotos pensativa.
- Meu Deus! Nick, Kevin e Joe! - arregalou os olhos.
- Jonas Brothers! - concluiu com os olhos brilhando.
arregalou os olhos sem acreditar no que estava vendo.
- Vamos lá falar com eles? - perguntou animada.
- Não, vamos acabar parecendo um bando de fanáticas. Vamos nos sentar por aqui mesmo e esperar um pouco. Quem sabe aquelas ali não vão embora também e então nós podemos ir lá. - sugeriu que teve a sugestão imediatamnete aceita.
Quando as meninas passaram em frente aos garotos houve uma troca de olhares partindo dos rapazes pra elas, que obviamente corresponderam. Elas seguiram até em frente e se sentaram nos bancos que surpreendentemente estavam desocupados.
- Ai meu Deus! Vocês viram? Eles estavam olhando pra gente! - não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer.
- Olhando? Eles estavam praticamente encarando a gente! - quase gritou - Tô bege!
- Meu, eles são assim, ainda mais tudo pessoalmente! Tô bege too! - estava paralisada como as amigas.
Depois de um tempo as meninas já estavam cansadas de esperar quando ouviram uma voz conhecida bem próxima delas.
- É, parece que ainda vamos ficar um bom tempo presos nesse aeroporto. - disse sorrindo e assustando de leve as garotas.
- É... Eu também tô achando isso. - corou de vergonha e não conseguia acreditar no que estava acontecendo.
- Eu sou o Nick. - o menino se apresentou - E esses são meus irmãos, Kevin e Joe.
- Ah, eu sou a . Essas são minhas amigas, e . - disse sorrindo para os irmãos que sorriram de volta.
- Não vou convidá-los para se sentarem conosco, até porque não tem onde vocês possam fazê-lo. - disse rindo e fazendo todos rirem.
- Ah, tudo bem. A gente se acomoda por aqui mesmo. - Joe se sentou no chão em frente às meninas.
- Há quanto tempo vocês estão aqui? - perguntou.
- Tempo demais. - Kevin aparentava estar cansado.
- Desculpem a intromissão, mas para onde vocês estão indo? - Nick perguntou.
- Los Angeles. Estamos indo fazer intercâmbio. - respondeu.
- LA? Legal! Nós somos de lá! - Joe respondeu.
- É, a gente sabe... - disse meio sem jeito, o que fez Nick sorrir lindamente pra ela e a deixou ainda mais corada.
- Mas e vocês, vão pra onde? - perguntou.
- Vamos continuar a turnê. Fazer uns shows em São Paulo e depois voltar pra casa.
- Hum... Mas voltam quando?
- Daqui a duas semanas, mais ou menos. - Kevin respondeu com uma piscadinha para a menina, que abaixou a cabeça discretamente de vergonha.
- Quem sabe a gente não se esbarra por LA? - brincou carismática.
- Tomara! - Joe respondeu sorrindo e deixou a menina também corada.
Iniciaram então uma longa e animada conversa sobre os mais diversos assuntos. Parecia que se conheciam desde sempre.
- Nossa, tô com fome. Essas barrinhas de cereais são a mesma coisa que nada, meu! Alguém quer ir comprar algo decente pra comer comigo? - perguntou.
- E o que seria algo decente pra você? - Kevin perguntou.
- Hamburguer, é claro! - respondeu animada.
- Opa! Eu tô dentro! - Kevin levantou-se imediatamente para acompanhar a menina.
- Ah, então vocês compram comida pra todo mundo. Porque se sairmos daqui, já sabem, né? - disse .
concordou e saiu com Kevin.
- Nunca pensei que seria tão legal ficar preso no aeroporto... - Joe disse depois de um tempo.
- Eu tava pensando nisso agora! Geralmente é um saco, quando não se tem uma boa companhia... - disse Nick.
- Ou três boas companhias! - Joe disse dando uma piscadela para o irmão que concordou sorrindo.
- Nossa, eu nunca pensei que pudéssemos conhecer pessoas tão legais em um aeroporto! - disse Kevin olhando diretamente para .
- Exatamente isso que tava passando pela minha cabeça agora. Quando chegamos aqui e vimos que não iríamos sair tão cedo, nossa, eu já imaginei que seria um tédio. Mas na verdade, não me lembro de ter me divertido tanto quanto hoje. - disse sorrindo para Kevin, esperando o lanche.
Kevin sorriu e o lanche chegou.
- Nossa, até que enfim, hein! Meu estômago já até cansou de tanto roncar. - disse Nick pegando seu lanche e o de .
Joe fez o mesmo, pegando junto o lanche de .
- Agora sim. Comida de verdade! - disse parecendo satisfeita e fazendo todos rirem.
Continuaram conversando até que foram interrompidos pelo produtor dos meninos:
- Até que enfim! O vôo de vocês vai sair daqui a trinta minutos. Andem logo e vão para o portão de embarque, senão só Deus sabe quando vai sair o próximo vôo.
Os meninos se entreolharam, não queriam sair de lá logo agora. As meninas ouviram o produtor e seus semblantes mudaram na mesma hora, os sorrisos que estavam em seus rostos simplesmente sumiram.
- Vocês têm que ir agora, né? - perguntou desanimada.
- Temos. - disse Nick abaixando a cabeça.
Ele pegou a mão de , a fazendo levantar a cabeça e olhar em sua direção. Olhando fundo nos olhos da menina, disse:
- Mas nós vamos nos ver novamente, eu prometo.
O menino disse isso com uma convicção tão grande que fez até se sentir mais aliviada. Ela sorriu e levantou-se para dar um forte abraço no menino. Um abraço afetuoso, que fez um sentir os batimentos do outro acelerando cada vez mais.
- Por mim esse dia não teria fim, eu não sei nem como dizer o quanto esse dia foi especial. Só queria que você soubesse que isso não acaba aqui, nós vamos nos reencontrar em breve. Eu prometo. - Joe disse sentado ao lado de .
Os olhos da menina ficaram marejados e ela sorriu e o abraçou forte, transmitindo através do abraço todo o carinho que sentia por ele, e que a partir daquele dia era recíproco.
- Detesto despedidas. Mas como é necessário... - disse tentando disfarçar a tristeza.
- Esse foi o melhor dia da minha vida, pode acreditar. E pode ter certeza também de que muito em breve nos reencontraremos, prometo.
Kevin fez se levantar euforicamente para se abraçarem. Foi uma despedida triste e feliz ao mesmo tempo. Triste porque eles não queriam se separar assim, e feliz pelo dia perfeito que passaram juntos, e pela esperança de que iriam se reencontrar.
As meninas os acompanharam até o portão de embarque e quando os viram entrar no avião, foi como o despertar de um sonho.
Assim que entraram no avião, Nick se levantou da poltrona rapidamente e correu em direção à porta do avião já fechada.
- Hey, o que foi, cara? - Kevin perguntou quando viu o irmão se levantando tão desesperado.
- Como nós vamos reencontrá-las? Se não pegamos o endereço de onde elas vão ficar e nem os telefones? - Nick disse nervoso e seus irmãos se levantaram na mesma hora.
- Por favor, moça, precisamos descer! É urgente! - Joe disse para a aeromoça.
- Me desculpem, mas o avião já está levantando vôo. Voltem para os seus respectivos assentos e coloquem os cintos, por favor. - a aeromoça falou calmamente e apontou para os assentos dos meninos.
- Moça, não dá! Nós temos que descer! - Nick disse apressado.
- Sinto muito. Mas não podemos parar agora, por favor, não insistam. - a aeromoça acabou com as esperanças dos meninos.
Enquanto isso, Kevin tentava convencer outra aeromoça a deixá-lo falar com o piloto, o que foi em vão, porque a mulher não parecia se comover com a situação.
A viagem foi quieta e desanimada.
- Como ela pôde mexer tanto assim comigo? Desde quando a vi pela primeira vez naquele aeroporto eu senti uma coisa diferente, sabem? Parecia que eu já a conhecia, sem saber de onde... - Nick lembrava-se de .
- Parecia um sonho, né? Um sonho que não dá vontade de acordar. Foi tão incrível, nunca pensei que alguém mexeria tanto assim comigo. Pelo menos não alguém que eu tenha acabado de conhecer. - Kevin não conseguia tirar de seu pensamento.
- Nem fala. Parece surreal, sabem? É como se eu tivesse me sentido completo pela primeira vez na vida. - Joe disse fazendo todos os meninos concordarem com seu pensamento. Ele não conseguia esquecer da risada contagiante de . Só a lembrança do riso da menina já trouxe um sorriso ao seu rosto.
- Temos que reencontrá-las! - disseram juntos.
- Temos que reencontrá-los! - disseram as meninas ainda no saguão do aeroporto.
- Nossa, o dia hoje foi tão... tão... tão mágico! - relembrava tudo o que passara.
O vôo delas foi anunciado um tempo depois, elas seguiram então juntas para o avião.
- Será que nós vamos reencontrá-los algum dia? - perguntou pensativa.
- Claro que sim! Eles prometeram. - respondeu com convicção.
- Queria ter a mesma certeza que você tem, . Mas infelizmente, acho que as coisas não são bem assim. Os homens nos prometem tanta coisa que nunca cumprem. Ainda mais eles, que são lindos e famosos. Eles podem ter as meninas que quiserem! - disse com um tom triste na voz.
- Ai, ! Nós não podemos ter pensamentos pessimistas! - disse tentando sorrir.
Os meninso chegaram ao aeroporto de São Paulo, sendo recebidos por dezenas de fãs histéricas, que berravam enquanto tentavam abraçá-los. Os seguranças não conseguiam conter as meninas.
- Quero sair daqui! - cochichou Kevin para um dos seguranças, que foi afastando as meninas com os outros seguranças até os meninos conseguirem entrar no carro.
- Às vezes eu acho que não era bem isso que eu queria... - Joe disse fazendo os irmãos concordarem.
- Nossa, eu não acredito que estamos em LA! É como um sonho! - disse com os olhos brilhando.
- É, um sonho. Eu tava tentando arranjar uma palavra pra se encaixar nesse momento, sonho se encaixa perfeitamente! - disse admirando a vista ainda do aeroporto.
- Vai ser perfeito! - disse ainda sem acreditar o que estava acontecendo.
Pegaram um táxi e foram para a casa em que iriam morar juntas.
- Nossa, nem acredito que vamos morar sozinhas! - admirava a nova casa.
- Sozinhas e EM LA! - disse pulando.
subiu as escadas rapidamente para escolher seu quarto. Elas passaram os resto do dia desfazendo as malas e arrumando a casa. No dia seguinte elas já começariam a trabalhar. ia trabalhar em uma loja de roupas no shopping, no McDonalds do mesmo shopping e ia trabalhar num restaurante no centro da cidade.
O relógio despertou e as três levantaram ao mesmo tempo e correram para o banheiro para se arrumarem.
- Anda logo, ! Olha a hora! - estava furiosa.
- Calma, dude. Meu cabelo é grande, esqueceu? - ela penteava os cabelos ainda no banheiro.
Primeiro dia de trabalho, as meninas adoraram o ambiente e foram logo pra casa para descansarem. Estavam todas exaustas.
Passadas duas semanas em Los Angeles, e voltavam para casa em pé dentro de um ônibus lotado. se assustou quando viu Joe dentro de um carro e mostrou a :
- , olha lá! É o Joe! - disse eufórica.
- MEU DEUS! A gente tem que descer agora! - disse a menina já dando sinal para o ônibus parar.
Enquanto isso, Joe estava falando ao telefone dentro do carro, sem notar a presença das meninas. Quando o ônibus parou já era tarde demais, o carro já havia passado. As meninas ficaram tristes por não terem conseguido falar com ele, mas felizes, por saberem que estavam cada vez mais perto deles, com a esperança de encontrá-los novamente. Chegaram em casa e contaram o ocorrido para , que ficou abismada com o fato das amigas conseguirem chegar tão perto dele sem conseguir contato.
Mais uma semana se passou e nenhum reencontro aconteceu.
- Será que nós vamos reencontrá-las? Isso tá ficando cada vez mais impossível, LA é tão grande... - Nick disse enquanto se arrumava com seus irmãos para um passeio no shopping.
- Não sei, mas eu sinto que eles podem estar mais perto do que imaginamos. - disse Joe.
- Eu sinto que vamos reencontrá-las antes do que imaginamos - Kevin disse enquanto se olhava no espelho.
Chegaram ao shopping, estava cheio apesar de ser um horário de pouco movimento. Era um dos maiores shoppings da cidade, com quatro escadas rolantes em cada andar, duas que subiam e duas que desciam. Eles estavam a caminho da praça de alimentação quando Nick avistou as meninas em outra escada. Eles estavam indo em sentido contrário delas. Nick as gritou, mas havia muita gente no shopping e elas não conseguiram ouvir.
- Ali! Elas estão ali! - Nick apontava para as meninas.
- Ali o que? - disse Joe.
- As meninas! A e a , descendo a escada! - disse Nick - Vamos lá!
- Você tem certeza? Deve ter sido ilusão sua, porque a gente estava mesmo falando delas antes de vir pra cá, é muita coincidência! - Kevin disse sem levar muita fé no irmão.
- É, cara. Devem ter sido duas garotas muito parecidas. - Joe disse.
Eles continuaram a caminhar para a praça de alimentação, rodeados de fãs.
- Nossa, o shopping tá movimentado hoje, hein? O que será que está acontecendo? - disse examinando o local.
- Ah, deve ser algum artistazinho que está aqui. - disse .
- OMG! Jonas Brothers! - gritou uma menina histérica que corria em direção a escada rolante.
As duas se olharam assustadas e correram em direção à escada também. O tumulto era grande e elas mal conseguiram chegar à escada rolante. Então, as duas resolveram esperar até que eles saíssem, mas devido ao tumulto inesperado causado pelo grande número de fãs os seguranças do shopping resolveram agir, improvisando uma barreira para que os meninos pudessem sair por uma saído de acesso privado.
Depois de um tempo, e perceberam que o tumulto tinha diminuído e subiram para ver o que estava acontecendo. Para a surpresa das duas, eles não estavam mais lá, então, voltaram para a casa decepcionadas e sem entender o motivo não não conseguirem os encontrar.
- Caramba, por que só vocês conseguem chegar tão perto deles, hein? - disse inconformada com a história das meninas - Se fosse eu, correria atrás empurrando todo mundo até chegar neles. Mas como eu não tenho a sorte de vocês, o jeito é comprar um pé de coelho ou achar um trevo de quatro folhas, porque tá difícil, hein!
- Eu juro que eram elas! Eu sei o que vi, caras! - Nick disse inconformado enquanto voltavam pra casa.
- Não é possível. É muita coincidência! - Kevin disse.
- Acho que o destino não está a nosso favor. - disse Joe.
- Acho que o destino não está a nosso favor. - disse se sentando na cama inconformada com os desencontros.
Passaram-se meses, e nada de reencontro. Então, viu em uma revista algo que as deixou ainda mais desanimadas. "Kevin Jonas e seu novo affair." Na foto, Kevin estava so lado de uma mulher em um restaurante.
- É, eu sabia que isso ia acontecer. Não sei porque nos iludimos tanto. Eles já nos esqueceram. - ela falava sozinha enquanto olhava para a foto.
chegou e ela mostrou a reportagem à amiga.
- Eu sabia, eles já nos esqueceram. São famosos, afinal, e têm todas as meninas aos seus pés. Devem ter esquecido da gente assim que entraram naquele avião, afinal de contas, contos de fadas não existem. - ela parecia desapontada.
- É mesmo. , a gente conta isso pra ? - perguntou.
- Se nós não contarmos ela vai ficar sabendo de qualquer jeito. Então...
- Vai ficar sabendo de que? - já chegou interrompendo a conversa.
olhou para como quem queria dizer algo e começou a falar:
- , sabe o Kevin? Err, ele... Er... - ela não conseguia falar.
- Toma, . É melhor você saber tudo logo de uma vez. - entregou a revista a amiga, o que a deixou sem ação.
- É, a gente não podia esperar muito deles mesmo. Afinal, são homens. E pior, homens famosos... - deu de ombros tentando disfarçar o que sentia.
A menina foi para o seu quarto e não saiu de lá até o dia seguinte, quando saiu para trabalhar.
- E agora? - perguntou.
- E agora o quê? - não sabia do que ela estava falando.
- O que a gente vai fazer?
- Como assim 'o que a gente vai fazer'? Nós vamos continuar nossa vida, ué. Trabalhar, estudar, tudo normalmente. - ela respondeu.
concordou.
- Esse povo não tem jeito mesmo, né? Agora você não pode nem sair com uma amiga que já saem boatos em todos os lugares. - Kevin disse, segurando o jornal.
- Esse é o preço, meu irmão. - Joe disse batendo nas costas do irmão.
- Hey, Kevin, você já pensou se isso chega na mão de uma das meninas?
- Cara, nem tinha me passado isso pela cabeça! - ele respondeu assustado.
- Meu, o que elas vão pensar de nós? - Joe perguntou.
- E o pior, a gente não tem culpa. - Nick reclamou, se sentando.
Depois de algumas semanas...
- Hey, e , sabem o Thomas, aquele lá da loja?
- Sei sim. Aquele vendedor bonitinho? - perguntou.
- Aquele que você tá de rolo, né? - riu maliciosa.
- É, esse mesmo. - corou - Ele me chamou pra sair e perguntou se podia levar uns amigos, pra eu levar umas amigas... - ela piscou para as amigas.
- Hm, sei... - retribuiu a piscadela.
- E os amigos dele são bonitinhos? - perguntou.
- Claro, né, ! Você acha que eu ia arranjar coisa ruim pras minhas amigas? - respondeu animada .
No final de semana seguinte as meninas saíram os os meninos. Eles eram bonitos e muito legais, mas elas sabiam que não era por eles que seus corações batiam mais forte. Mesmo assim, continuaram a sair juntos, afinal, elas tinham que esquecer os Jonas.
Dois meses depois...
Joe passava de carro pelo centro da cidade quando passou em frente a uma pracinha e viu . Rapidamente, parou o carro e foi em direção a menina, mas no meio do caminho, viu um garoto se aproximando e beijando a menina. Joe ficou chocado no momento e continuou observando o casal por mais alguns minutos para logo voltar para o carro. Desapontado, imediatamente pegou o telefone e ligou para Kevin.
- Acho que não tem mais jeito. Elas nos esqueceram. - Joe respirava fundo ao fone.
- O que? Do que você tá falando? - Kevin não conseguia entender o que Joe dizia.
- Eu acabei de ver a .
- Nossa, que bom! E já falou com ela? - Kevin parecia animado.
- Não, porque ela estava com o 'namorado'. - Joe enfatizou bem a última palavra.
- Namorado? Coitado do Nick! - Kevin parecia assustado.
- De nós, meu irmão. Se a está namorando, provavelmente as outras também devem ter seguido com suas vidas. - e logo depois desligou o telefone.
Quando chegou em casa, Nick estava vendo TV.
- Hey, Nick, eu tenho uma coisa pra te dizer. - Joe disse calmamente.
- Fala, ué. O que foi? - Nick perguntou sem tirar os olhos da TV.
- Eu vi a hoje. - mal terminou a frase e o irmão já tinha se levantado e estava de frente para o irmão, o olhando nos olhos.
- Você a viu? E então? Falou com ela? Pegou telefone? Como ela está? - Nick estava ansioso.
- Eu a vi, mas não falei com ela. Ela estava com o namorado. - Joe disse abaixando a cabeça.
Nick se sentou de novo, desapontado e sem palavras.
- Sabe, meu irmão, talvez não fosse pra ser. E, quer saber? Nós temos é que aproveitar a vida e olhar ao nosso redor. Temos milhares de garotas a fim de nós. - Joe tentou animar o irmão com o argumento.
- Mas eu não quero nenhuma dessas milhares. Elas são todas iguais. A é única, a única que me faz sentir algo diferente do que eu jamais havia sentido. Mesmo que tenhamos passado tão pouco tempo juntos, e ficamos muito tempo separados, é como se ela estivesse aqui, sabe? Eu não sei explicar, mas agora... - ele não conseguiu terminar a frase, porque uma lágrima corria em seu rosto.
Joe se sentou ao lado do irmão, também desapontado.
- Eu sei. Por mais que eu tente me fazer parecer forte, é impossível poque eu sei o que vocês está sentindo, e posso lhe afirmar que estou sentindo o mesmo. Não tem um dia sequer que eu não pense naquele dia no aeroporto, que eu não lembre da . Ela também mexeu comigo, e muito. - Joe desabafou.
Em seguida, Nick o abraçou forte. Quando Kevin chegou, eles continuaram conversando até o fim da noite, e decidiram seguir com suas vidas, continuarem como eram antes.
No dia seguinte foram ao shopping, para tentarem se distrair um pouco. Mas, dessa vez foram durante a manhã, tentando não ser atacados.
- Esse horário é fogo, não tem nada pra fazer. Vou lá falar com a , daqui a pouco eu volto. - disse saindo de sua loja.
- Nunca tinha visto essa loja. Legal ela, né? - disse Kevin olhando a vitrine da loja em que trabalhava.
- Vamos entrar pra ver mais. - disse Nick tomando a frente e entrando na loja.
Provaram várias roupas e compraram várias delas.
- Ai ai... Esse shopping tá muito vazio, não tem nada pra fazer. - disse apoiada no balcão junto de .
- Ai, nem fala. É um saco ficar aqui a toa. Ninguém merece! - disse entediada.
As duas ficaram conversando um pouco até que teve que voltar para a loja.
- Não acredito que você não estava aqui a cinco minutos atrás! - Disse uma das vendedoras da loja em um tom ainda meio histérico.
- Nossa, o que houve? O papa veio aqui? - perguntou irônica.
- Não, melhor que o papa. Foram os... JONAS BROTHERS! - a menina não parava de pular.
- J-Jonas? Você tem certeza? - perguntou sem ação.
- Claro que tenho! Os três vieram aqui, experimentaram várias coisas e compraram! - a menina ainda pulava de alegria.
- Meu Deus! Quanto tempo faz isso? - perguntou nervosa.
- Uns cinco... No máximo dez minutos. - a vendedora respondeu pensativa.
saiu correndo pelo shopping na mesma hora, com a esperança de ainda encontrá-los.
- Ai, vou ao banheiro. Fica aí pra mim. - tirou o avental.
- Estou com fome. e vocês? - Kevin perguntou indo em direção à praça de alimentação.
- Ah, eu também. Estou morrendo de fome. - Nick respondeu com as mãos na barriga.
- Eu sugiro irmos ao McDonalds. Estou louco para comer um hambúrguer. - disse Joe tomando a frente - Oi, nós queremos três desse aqui para viagem, por favor. - ele disse, apontando para um dos nomes no cardápio.
Os meninos pegaram seus lanches e foram embora.
- Meu, você não vai acreditar! - um dos atendentes disse para .
- O que? É muito sério? Conta logo! - ela disse curiosa.
- Os Jonas Brothers acabaram de comprar três lanches para viagem. Agorinha! - disse o cara com cara de babaca.
- Meu Deus! - a menina saiu correndo para ver se os encontrava, mas acabou encontrando a amiga no caminho.
- VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR! - as duas gritaram ao mesmo tempo.
- Eu falo primeiro! - disse.
- JONAS BROTHERS! - as duas gritaram juntas de novo e se olharam assustadas.
- O QUE? - juntas de novo.
- Tá, espera aí, fala você primeiro. - disse .
- Tá, eles foram lá na loja, compraram e tudo. Mas isso foi enquanto eu fui falar contigo naquela hora. - disse abaixando a cabeça - Conta você agora.
- Foi praticamente isso que aconteceu. Eles foram lá, compraram lanches pra viagem e eu tava no banheiro. - ela também abaixou a cabeça desapontada.
- Eu rodei tudo atrás deles e nada. - as duas disseram juntas de novo e se entreolharam.
- Acho que não é pra ser... - disse com a voz fraca.
- Deixa, . Deixa que o que é pra ser será. Deixa o destino fazer a parte dele. - abraçou a amiga.
Dias se passaram e o encontro parecia cada vez mais impossível. As meninas ficaram sabendo que eles logo entrariam em uma turnê de dois meses. Foi aí que a esperança das meninas se foi quase por completo.
- Eu tive uma conversa com o Tom e... Nós terminamos. - disse assim que chegou em casa.
- Terminaram? Mas por quê? - perguntou assustada.
- Você ainda pergunta, ? Você sabe que não é dele que eu gosto. - abaixou a cabeça.
- Mas você não pode ficar assim... Tem que tocar sua própria vida.
- Bom, eu não posso dizer muita coisa, afinal foi exatamente por isso que eu não consegui ficar com o Danny. - disse.
- E é por esse motivo que eu não sei mais quanto tempo vai durar... Eu gosto do Dougie, mas não é a mesma coisa, sabe? Eu gosto dele mais como um amigo, não sei como explicar. Não acho que isso vá muito longe. - disse se sentando.
- Você tem que fazer o que acha certo. Não adianta se prender a algo que não te faz feliz. - tentava consolar a amiga.
- Nossa, toda vez que eu vou a um aeroporto eu lembro daquele dia... - Kevin observava o saguão.
- Eu estava pensando nisso agora. - Nick disse.
- É impossível não lembrar. - Joe também esperava pelo vôo.
- Ah, vamos pensar em outra coisa. Esqueçam isso. - Nick disse balançando a cabeça.
- Isso! Err... Tô sem assunto. - Kevin abaixou a cabeça.
- É, eu também... - Joe ficou quieto até chegar a seu destino.
Dois meses e meio se passaram e os Jonas voltaram pra casa.
- Ai, que sono! Não quero trabalhar hoje não. - disse.
- Ah, fala sério, . Seu trabalho é mole. Você não faz quase nada e ainda sai mais cedo! - disse para a amiga - - Anda logo, ! A gente vai perder a hora! - ela gritou para a outra amiga, que já estava se arrumando a tempos.
- Calma, eu tô quase saindo! Só falta pentear o cabelo. - a amiga disse calmamente.
- Ah, vai esperando. Você já sabe que vai mofar aí, né? - disse sonolenta.
Elas se arrumaram todas e foram trabalhar. passou a manhã ajudando na faxina do restaurante onde trabalhava, e depois continuou servindo mesas.
- Mark Hoppus!? Meu Deus, me segura! - disse quase tendo uma crise com seu ídolo sentado em uma das mesas do restaurante.
- Ninguém vai te segurar não. E você vai lá agora anotar o pedido dele, sem crise de fã histérica. - disse o gerente do restaurante para a menina.
Ela olhou assustada, respirou fundo e seguiu em frente.
- O-o-oi... Err, quer dizer... Boa t-tarde. O que voc.. Me desculpe, o que o senhor gostaria de pedir? - perguntou tremendo de nervosismo e recebeu um sorriso de Mark.
- Boa tarde, eu quero um desse aqui. - ela disse apontando pro cardápio.
- O-ok. Está anotado.
A menina entrou na cozinha e começou a pular.
- O que é isso, garota? Pare de agir como louca! Vá lá e entregue o pedido. E tente parecer uma pessoa normal. - o gerente a entregou a bandeja e ela respirou fundo de novo antes de ir até a mesa.
- Aqui está. - ela entrgou o pedido.
- Obrigado. - Mark respondeu.
- Err, se não fosse muito incômodo, será que você... Me desculpe, mas será que o senhor poderia me dar um autógrafo e tirar uma foto? Err, se não for pedir demais, é claro. - ela corou.
- Ah, que isso, pode me chamar de você mesmo. E sem problemas, te dou o autógrafo e tiro a foto. - ele disse sorrindo.
amoleceu por dentro.
Enquanto isso no shopping...
- , dobra aquelas roupas que estão lá atrás! - o gerente disse.
- Nick, onde você está? - Kevin perguntou para o irmão ao telefone.
- Eu estou indo para o shopping. Vou andar um pouco, passa lá também.
- Mas você vai sozinho?
- Ah, eu vou. O que tem isso?
- Ah, você quem sabe. - Kevin respondeu e logo em seguida desligou.
Nick chegou ao shopping e começou a andar. Era um horário de pouco movimento e o lugar estava tranqüilo. Ele entrou na loja em que trabalhava e começou a escolher algumas peças.
- Pronto, já terminei de dobrar. - disse para o gerente.
- Então vá à cabine número dois e entregue essas peças. - o gerente a entregou várias roupas.
- Com licença, as roupas... - disse quando a cabine se abriu.
- NICK! - ela levou um susto de leve que a deixou com as pernas bambas e com milhares de borboletas dançando em seu estômago.
O garoto, quando a viu, sentiu a mesa coisa, mas não quis se entregar. Afinal, em sua cabeça, ela estava namorando, e o namoro era um sinal para que eles não ficassem juntos.
- O-oi. Err, você trouxe as peças que pedi? - perguntou como se não a conhecesse.
'Ai meu Deus, é ela! O que eu faço? Mas ela tá namorando, ou seja, nem se lembra mais de mim. O que eu faço? Falo com ela ou ajo como se não me lembrasse dela? Por que eu estou tão nervoso? Por que meu coração está tão acelerado? Eu tenho que me acalmar!' Nick pensou dentro da cabine tentando se acalmar.
- Eu sabia. Ele não se lembra de mim, eu não fui nada pra ele. - disse e uma lágrima correu em seu rosto.
Nick abriu a cabine e viu quando ela se apressou em enxugá-la, sentiu um aperto no coração, mas não quis dar o braço a torcer.
- Vai levar alguma? - ela perguntou com a voz falha.
- Sim, vou levar todas. Por favor. - o menino respondeu.
- Ok - a menina empacotou as compras e passou o cartão.
- Aqui está. Obrigada e volte sempre. - ela disse devolvendo o cartão.
Ele a olhou dentro dos olhos, sentindo vontade de dizer tudo o que estava guardado dentro dele durante todos aqueles meses. Mas não conseguia. Parecia que tudo estava preso dentro dele. Deu um leve sorriso e saiu.
Assim que o menino deixou a loja, a menina não agüentou e abaixou a cabeça no balcão, despejando suas lágrimas. Os vendedores todos a rodearam, querendo saber o que estava acontecendo.
Nick passou em frente a loja novamente e a viu debruçada no balcão, sendo 'socorrida' pelos outros vendedores. Sentiu vontade de ir lá consolá-la, mas não conseguia se mover. Então deixou o lugar e foi tentar botar a cabeça no lugar. Sentou-se em uma das mesas da praça de alimentação e pediu um suco de maracujá em uma das lanchonetes quando o avistou. O garoto ligou para Joe enquanto tomava o suco.
- Joe, vem me buscar aqui no shopping? - disse com um tom trsite.
- Claro. Mas, o que houve? - Joe perguntou preocupado.
- Eu vi a .
- Viu? Mas e aí? Falou com ela? Como foi?
- Ela é vendedora naquela loja que nós fomos esses dias. Mas eu não quero falar sobre isso agora. Vem logo que eu vou te esperar na porta da frente. - ele disse e em seguida desligou.
Então, tomou coragem e foi falar com ele quando ele se levantava para ir embora.
- Nick, oi! - disse sorridente.
- Oi. - ele respondeu e seguiu em frente.
ficou parada sem entender o que estava acontecendo. Um pouco depois saiu do trabalho e foi pra casa. Conversaria com quando chegasse.
Chegando em frente ao shopping, viu Nick desencostando da parede e Joe indo ao encontro do irmão. Quando viu Joe foi como se tivesse perdido todos os sentidos. Suas pernas estavam bambas e seu coração batia como uma escola de samba. Foi em direção ao garoto que logo a percebeu e olhou bem no fundo de seus olhos.
- Joe! - ela disse num tom emocionado.
- Oi. - ele disse com um sorriso no rosto e logo depois entrou no carro com o irmão.
A menina ficou de novo sem entender o que aconteceu. certamente eles já haviam as esquecido, ela pensou. Quando chegou em casa, já estava lá. Tinha saído mais cedo, pois não estava em condições de continuar o dia.
- Ué, você chegou mais cedo hoje, é? O que houve? Você não parece bem... - perguntou para a amiga que tinha o rosto inchado de tanto chorar.
- Você não sabe o que aconteceu. - ela disse olhando triste para a amiga.
- É, eu também tenho que te contar uma coisa que aconteceu hoje. Mas fala você primeiro. - disse.
- Eu o vi, . E ele nem sequer se lembra de mim. - a menina disse com a voz fraca.
- Pois é, eu também. Mas me conta, como foi? Onde vocês se viram? O que ele disse?
- Ah, lá na loja mesmo. Quando eu o vi, nossa... Eu fiquei tão feliz. Mas foi só por um momento, porque assim que falei com ele ele agiu como se não me conhecesse. Foi horrível, ! Ele me tratou como se nunca tivesse me visto na vida. Doeu lá dentro, sabe?
- É, eu também o vi, falei com ele e ele me respondeu secamente, sabe? Parece que não me conhecia também. E logo depois o vi com o Joe. Falei com ele, que me respondeu sorrindo, mas mesmo assim não devia se lembrar de mim, porque se lembrasse, falaria direito comigo. Deve ter achado que eu era só mais uma fãzinha. - disse com os olhos marejados.
- Agora eu tenho certeza de que o destino não nos quer juntos. No fundo eu sabia que eu ia acabar sendo como qualquer outra pra ele, qualquer outra... - ela disse secando as lágrimas que corriam seu rosto.
chegou em casa.
- VOCÊS NÃO SABEM QUEM EU VI HOJE! - ela gritou ao abrir a porta já com os olhos cheios de lágrimas, tamanha sua emoção - Cruzes, que cara de enterro. O que houve, gente? - ela perguntou desfazendo seu sorriso e se sentando junto das amigas, que contaram todo o ocorrido.
- Nossa, mas nenhum dos dois? Tá, vamos ser bem francas, nós já sabíamos que isso não ia muito longe. Até porque, meu, eles têm quem eles quiserem, e depois que eu vi aquela reportagem com o Kevin, eu acho que abri meus olhos. Mas mesmo assim, mesmo depois de tudo, mesmo sabendo de todas essas coisas, eu não consigo o tirar da cabeça. Eu já tentei de tudo, mas simplesmente não dá! - ela disse curvando a cabeça.
- Mas e aí? O que houve, ? Você chegou toda animada. - forçou um sorriso.
- Meu, tipo assim, vocês não vão acreditar quem foi almoçar hoje lá no restaurante! - ela disse dando um pulo do sofá e ficando com os olhos marejados de emoção de novo.
- Caramba, pela tua cara deve ter sido assim... um Tom Cruise. - tentou chutar.
- Não, muito, muito muito melhor que o Tom Cruise. - disse pulando.
- Melhor que o Tom Cruise? - repetiu pensativa.
- TOM DELONGE! - gritou com os olhos brilhando.
- Quase! MARK HOPPUS! - gritou pulando como uma criança hiperativa.
- AAAAH! - gritou e começou a pular junto com a amiga.
ficou surpresa e começou a pular junto com as amigas.
- Olha, olha! - ela mostrava as fotos tiradas no celular.
- Carai, meu! Que perfo! - disse com os olhos cheios de lágrimas.
- Eu não esqueci de vocês. - disse tirando do bolso três papéizinhos autografados.
- AAAAAAH! Tipo assim, eu vou ali morrer rapidinho e já volto. - pulava como louca.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH! - as três gritaram juntas e a alegria voltou a reinar na casa.
O assunto durou até que nenhuma delas conseguisse mais ficar com os olhos abertos.
- Nossa, doeu tanto vê-la e não falar tudo o que eu tinha pra dizer, sabe? Eu queria abraçá-la, e poder sentir seu coração batendo forte novamente. - Nick disse desanimado com Kevin secando seu rosto.
- Eu sei como você se sente, irmão. Eu senti o mesmo quando vi a . Quando vi aquele sorriso novamente, o barulho de sua risada não saía da minha mente. - Joe se encolheu na cama.
- Pelo menos vocês as viram. Eu nem isso. Mas acho que talvez seja melhor assim. Não sei qual seria minha reação. - Kevin disse olhando pro nada.
- Mas e se... - Nick teve uma idéia mas logo desistiu dela - Ah não, esquece.
- Ah, agora fala! Odeio quando você faz isso! - Kevin disse.
- É uma idéia meio absurda, nem vale muito a pena. - Nick respondeu.
- O que? Conta que a gente diz se é absurda ou não. - Joe disse.
Nick respirou fundo e começou:
- E se a gente fosse falar com elas? Sei lá, talvez elas não namorem mais. E nós sabemos que só elas nos interessam e não tem jeito. Já tentamos, mas não conseguimos esquecê-las. - Nick disse observando atentamente a reação dos irmãos ao ouvirem a idéia.
- Quem sabe, né? - disse Kevin pensativo.
- Nós já sabemos onde elas trabalham. Quer dizer, menos a , né? Mas mesmo assim, se falarmos com elas, conseguimos falar com a também. - Joe disse.
Kevin e Nick concordaram.
- Mas nós vamos quando? - Kevin perguntou.
- Daqui a alguns dias. Então podemos nos preparar melhor para encontrá-las. - Nick disse.
Passaram-se alguns dias, que viraram semanas...
- O que vocês acham de irmos hoje? - Kevin perguntou.
- Hoje? Hoje não. Já tá muito tarde, elas já devem ter saído. - Nick respondeu.
- Então vamos amanhã cedo. - Joe sugeriu.
Os irmãos concordaram e no dia seguinte, acordaram cedo e foram ao shopping. Resolveram que iriam todos juntos à loja de e depois ao McDonald's.
estava no computador da loja distraída quando Nick entrou sozinho e foi direto até o balcão, ignorando as outras vendedoras e parando na frente da menina, que levantou os olhos lentamente em sua direção. Ela respirou fundo e sentiu seu coração acelerar, mas tentou esconder o nervosismo e calmamente olhou no fundo dos olhos do menino e disse:
- Boa tarde. Ainda não foi atendido? - ela perguntou simpática.
- Sim, mas eu gostaria de um atendimento especial... . - o menino disse sorrindo e aparentemente emocionado.
A menina respirou fundo, seus olhos marejaram e ela sorriu, prendendo o choro.
- Então você ainda ainda lembra de mim? - ela perguntou sem conseguir conter as lágrimas.
- É claro que eu lembro de você. Não pensei em outra coisa além disso depois daquele dia no aeroporto. Você não saiu da minha cabeça por um dia sequer.
Quando ele disse isso a menina sentiu de novo as milhares de borboletas em seu estômago, seu coração batendo mais forte do que nunca. Nick correu para trás do balcão e abraçou a menina por um tempo, parecia que não iam se soltar nunca, até que interrompeu o abraço.
- Mas, se você se lembra de mim, por que não falou comigo da outra vez que esteve aqui? - perguntou olhando nos olhos do menino.
- Shhh... Depois a gente conversa sobre isso. - disse o menino passando a mão pelo rosto da menina, enxugando suas lágrimas.
Seus irmãos pararam em frente à porta.
- Olha ali, Joe. Ela só se lembra do Nick. - Kevin disse sorrindo e fazendo a menina notar sua presença.
- Né? Fiquei até deprimido agora. - Joe disse sorrindo.
A menina sorriu, correu na direção dos meninos e os abraçou num abraço grupal. Logo Nick se juntou aos três e a abraçou junto com os irmãos.
- Ai, assim vocês vão me matar sufocada! - ela gritou, fazendo os meninos rirem e a soltarem.
- Tá, agora que vocês já se encontraram e tal a gente podia ir ver a , né? - Joe disse com cara de criança carente.
sorriu.
- Posso ir? - ela perguntou para o gerente.
- Por favor! - os meninos insistiram.
- Pode, claro! Vai lá.
A menina deu um pulo de felicidade, agradeceu e saiu pulando com os meninos.
- Vocês são fogo! - ela disse no caminho.
- Ah, até parece que ele ia nos negar isso. - Nick disse piscando para a menina.
- Ah, veja como esses meninos se acham...
não conseguia parar de rir um minuto sequer, tamanha era a sua felicidade. Combinaram como falariam com .
- Com licença. - disse uma voz que encostou a mão no ombro de , que se virou rapidamente.
- Sim? - a menina respondeu sem graça.
- É que eu gostaria de chamar uma moça pra sair comigo. O nome dela é , conhece? - Joe disse sorrindo e piscando para a menina.
Ela abriu um sorriso enorme e ficou com os olhos marejados.
- ? Não conheço não.
E logo em seguida atravessou o balcão e pulou no pescoço de Joe dando uma abraço mais que apertado no menino.
- Tá vendo, Kevin. Depois você diz que sou eu quem esquece dos outros. - disse dando uma leve cotovelada no menino.
- Verdade, ... - Kevin concordou e sorriu.
- Ah, nem vi vocês aí! - disse indo na direção deles.
- Tá vendo, agora nós somos praticamente invisíveis, vê se pode! - Nick disse descontraído.
- Até parece! - riu os abraçando.
- Tá gente, todo mundo já se encontrou agora. Não acham que chegou a minha hora?
- Ah Kevin, eu não sei se posso sair agora. - disse.
- Nem eu sei se vou poder deixar aqui também. - disse os abraçando.
- Pra tudo se dá um jeito! - Joe disse.
Os meninos foram pedir para os chefes das meninas as liberarem e é claro que conseguiram.
- Nossa, quanto poder de persuasão, hein? - disse animada.
- Nós podemos, fato. - Kevin riu.
- Ah, coitados! Menos, tá? Quase nada! - disse dando língua.
Os cinco foram para o restaurante onde trabalhava.
- Ai meu Deus! - disse ao sair da cozinha e ver Kevin sentado em uma das mesas.
Ela respirou fundo e foi até o garoto com um sorriso de orelha a orelha, tentando disfarçar o nervosismo.
- Boa tarde, K-Kevin. O que gostaria de pedir?
- Eu gostaria de uma salada e uma soda, por favor. - ele disse calmamente, se segurando para não estragar todo plano.
- Ah sim. - ela sorriu meio sem graça e virou-se depressa em direção à cozinha.
- Ah, e mais uma coisa! - Kevin disse fazendo a menina voltar rapidamente.
- O que? - ela perguntou, já abatida.
- Gostaria de dizer que você não tem noção do quanto eu te procurei, .
A menina largou a bandeija no chão e ficou olhando para Kevin sem reação. ele foi em sua direção e a abraçou, sentindo as lágrimas de ambos escorrerem. Logo em seguida, , Nick, e Joe entraram no restaurante.
- Cara, isso foi uma armação de vocês, é? - ela perguntou enquanto secava suas lágrimas.
- Vai dizer que não gostou, ? - perguntou olhando maliciosamente para a amiga.
Os meninos fizeram uma ceninha para a menina ser liberada do resto do dia de trabalho e passaram a tarde toda juntos conversando, e contando o que acontecera durante o tempo que ficaram sem se ver. Os seis se explicaram e contaram dos desencontros. Foi uma tarde animada e ao anoitecer os meninos foram as deixar em casa.
- Não repare, mas somos muito trabalhadoras, sabe? Não temos muito tempo para cuidar da casa. - disse abrindo a porta.
- Agora é que eu vou reparar em tudo mesmo. Nossa! Há quanto tempo não tiram a poeira daqui? - Joe disse rindo e passando a mão nos móveis.
deu um tapa no garoto.
- Eu tô só brincando, calma. - ele ria.
Ficaram um tempo na sala e depois e Joe foram pra frente da casa. Era uma noite quente e ficaram sentados na varanda. sentiu a respiração de Joe cada vez mais próxima da dela...
- Você não sabe há quanto tempo eu sonho com esse momento. - ele disse mais perto ainda, até que seus lábios se selaram, dando início a um beijo envolvente.
- , me arranja um copo d'água? - Nick perguntou.
- Claro, vou pegar pra você. - ela disse se levantando.
- Pode deixar que eu vou com você.
E deixaram e Kevin sozinhos na sala. Na cozinha, Nick segurou levemente o braço de , a fazendo se virar pra ele.
- Você não sabe o quanto estar aqui com você significa pra mim. Tenho sonhado contigo todo esse tempo. Você se tornou tão especial em tão pouco tempo... - ele disse olando nos olhos da menina.
respirou fundo e sentiu algo diferente dento de si. Algo que nunca havia sentido antes.
- Eu também não sei porque não conseguia te esquecer. E acredite, eu tentei, mas era impossível. Também não havia um dia sequer que eu não pensasse naquele dia, me recordando de cada momento.
Nick foi se aproximando e fazendo com que a menina perdesse as palavras. O coração de ambos batia tão desesperadamente que os dois respiravam ofegantes pelo nervosismo do momento, e quando sentiam a respiração um do outro cada vez mais próximas Nick a beijou. Um beijo tão apaixonado que parecia que naquele momento eles se sentiam tão completos quanto jamais se sentiram na vida.
- Que silêncio nessa casa, hein? - disse olhando em volta.
Kevin sorriu, passando a mão pelo rosto da menina e tirando uma mecha de cabelo de seu rosto, fazendo com que a menina se arrepiasse por inteiro e se sentisse cada vez mais fraca. A respiração quente cada vez mais próxima da dela e finalmente, os dois se envolveram em um beijo, como o dos filmes.
As horas passaram voando e quando caíram em si, já era madrugada e as meninas precisavam acordar cedo para trabalhar. Se despediram, trocaram telefones e marcaram de tirarem um dia de folga ao mesmo tempo. E os meninos se comprometeram a buscá-las no trabalho sempre que possível.
Os dias se passaram e tudo parecia um sonho. Eles oficializaram seus relacionamentos para a imprensa, que após isso não largava os três casais por nada. As meninas começaram a sofrer com a perseguição também, afinal os paparazzis as seguiam por todos os lugares e cada dia inventavam uma história diferente sobre eles.
Eles faziam dois meses de namoro e cada casal planejou um jeito diferente de comemorar a data.
Joe foi buscar em casa sem avisar. Quando chegou, a porta estava destrancada como sempre e ele subiu sem fazer barulho.
- Eles não nos deixam em paz! Eu não pensei que a perseguição seria tanta! - reclamou inconformada.
- Para eles, nós só estamos namorando pelo dinheiro... - disse .
- E a fama. - completou.
Foi exatamente nessa hora que Joe se aproximou lentamente da porta do quarto em que e conversavam e escutou apenas um pedaço da conversa.
"... só estamos com eles pelo dinheiro. E a fama."
Ele se assustou ao ouvir aquilo e desceu rapidamente as escadas inconformado.
- Será que eles não entendem que existe amor sem interesse? - questionou.
- Eles não conseguem entender que nós realmente os amamos pelo que eles são e não pelo que eles têm. - disse.
Quando chegou na porta da frente, Joe parou, respirou fundo e olhou ao redor.
- Será? Será que tudo isso foi mesmo só um golpe? Claro que foi. Como eu pude ser tão tolo a ponto de acreditar que elas realmente gostavam de nós só pelo que somos?
Ele deu uma última olhada na casa e saiu prometendo nunca mais voltar.
e jantavam em um restaurante maravilhoso.
Nick a presenteou com um lindo anel de brilhantes e ela o deu uma corrente de ouro branco com um pingente que guardava uma foto dos dois.
- Eu nunca disse isso a uma garota, mas eu nunca senti o que eu sinto por você. E esse sentimento cresce a cada dia mais. Eu te amo, . - ele disse enquanto colocava o anel na mão da namorada.
- Eu também nunca senti por ninguém o que estou sentindo por você, Nick. E o que eu senti durante todo o tempo que ficamos separados. Eu sonhava contigo todas as noites e não parava de me perguntar se algum dia iria te encontrar de novo e se você ainda se lembrava de mim. Eu te amo, Nicholas. Não importa o que pensem ou o que digam. Eu te amo como nunca pensei que fosse amar na vida. - ela disse se levantando e fechando a corrente no menino.
O casal se abraçou e se beijou suavemente.
- Kevin, eu tô arrasado, cara. Se encontra comigo agora! - Joe disse nervoso dando o endereço de onde estava para o irmão.
Kevin estava saindo para buscar , mas ao ouvir o desespero do irmão não quis adiar o assunto e foi correndo ao encontro dele.
- O que houve, Joe? Por que você está assim? - ele perguntou preocupado assim que chegou.
- Foi tudo armação, cara. Tudo armação... Elas nunca... - Joe não conseguia terminar a frase de tanto que chorava.
- O que? O que foi armação?
- Tudo. Tudo! Elas nos enganaram direitinho.
- Elas quem? Você não tá falando coisa com coisa. Me explica direito. O que aconteceu? - Kevin já estava ficando nervoso.
- Elas são como todas as outras. Elas estão conosco só por interesse, pelo que poderíamos as proporcionar. E em pensar que eu sempre acreditei em tudo que a me disse... - Joe escondia o rosto com as mãos.
- Como assim? Quem te disse isso? - Kevin não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
- Ninguém me disse, eu ouvi da boca delas.
- Não! Não é possível. Você deve ter ouvido errado. Elas não são capazes de algo assim. Elas não são como as outras! - Kevin disse revoltado.
- Mas é verdade. - Joe tirou as mãos do rosto de repente. Estava com raiva.
- Eu não consigo acreditar nisso. Depois de tudo... Não. - Kevin estava inconformado.
- Eu também não estava acreditando, meu irmão. Mas nós temos que encarar a realidade. Elas nos enganaram. - disse Joe secando suas lágrimas.
- Mas então? O que vamos fazer?
- O que você acha? Temos que acabar com toda a farsa. Terminar com elas.
- Vamos falar com o Nick primeiro? Ele está jantando com a agora.
- Não, vamos esperar ele chegar em casa e conversamos com ele. - Joe respondeu e o irmão concordou.
- Nossa, eles estão demorando, hein? - disse olhando o relógio.
- É, vamos ligar pra eles pra ver o que aconteceu. - pegou seu celular e elas ligaram para os meninos.
- Elas estão ligando. - Kevin disse.
- É, mas deixe que elas liguem. Amanhã mesmo vou trocar de número. Quero esquecer a de uma vez por todas.
As horas passavam e as meninas não conseguiam entender o porquê da demora e dos garotos não atenderem o telefone.
- Vou ligar pra e ver se ela sabe de alguma coisa. - disse - ? Tudo bem aí?
- Oi, . Tá tudo bem sim. E aí?
- Não sei. Nem o Kevin nem o Joe chegaram até agora e eles não atendem os telefones. - disse - Você sabe de alguma coisa?
- Estranho, não sei de nada não. Vou perguntar pro Nick se ele sabe de algo. - disse pensativa - Amor, seus irmãos ainda não deram nem notícia por lá. E eles não atendem os telefones. Você sabe se aconteceu alguma coisa?
- Não, não sei de nada. Pelo que eu sei, já era para eles terem chegado lá faz tempo. Vou ver se consigo falar com algum deles.
- Olha, , ele disse que não sabe de nada mas vai tentar ligar pra ele. Depois eu te ligo, ok? - e desligou o telefone logo depois.
- Agora é o Nick. - Joe disse.
- Vai atender? Já vai contar pra ele? - Kevin perguntou.
- Vou atender, mas ainda não vou dizer nada.
- Oh, Joe, o que que houve que vocês ainda não foram buscar as meninas? Elas estão preocupadas. Já até ligaram pra vocês, mas vocês não atenderam. O que aconteceu? - Nick perguntou.
- É, não fomos e nem vamos. Nós vimos que elas ligaram, mas não quisemos atender. - ele respondeu seco.
- O que? Como assim, cara? Você está bem?
- Não vamos e ponto. Depois a gente conversa.
- Mas, como assim? Não tô entendendo nada. E o que eu digo pra elas? - Nick perguntou.
- Já disse, Nicholas. Conversamos em casa. - Joe disse desligando o telefone em seguida.
Nick olhou para a sem graça. Não sabia o que dizer.
- O que houve, Nick? Tá tudo bem?
- Er, eu não sei. O Joe disse que eles não vão mais, mas não quis me explicar o motivo. - Nick estava visivelmente preocupado.
- Tá, mas então, o que eu digo pra elas? - também não estava entendendo nada daquilo.
- Ah, não sei. Diz que eles tiveram um probleminha e não vão poder ir.
- Alô, ? Então, eles não vão poder ir. Eles tiveram um probleminha e...
- Problema? Que problema? É sério? Eles estão bem? - interrompeu a amiga.
- Calma, . Está tudo bem, eles estão todos bem, só não vão poder ir.
ainda insistiu em saber mais, mas explicou que também não sabia qual era o problema.
- Mas, Nick, eles estão bem? O que está havendo? - perguntou preocupada.
- Eu não sei. Eles disseram que conversam comigo em casa, mas eu não faço nem idéia do que possa ser. - Nick respondeu.
Eles continuaram o jantar e o menino deixou em casa e foi embora para saber logo que tinha acontecido. Abriu a porta de casa com pressa e encontrou os irmãos na sala.
- O que está havendo? Vocês enlouqueceram o quê? Largaram as namoradas lá sozinhas sem nenhuma explicação justo hoje? - Nick estava indignado.
- Meu irmão, você não sabe nem um terço da missa. Se eu fosse você me sentava, e me acalmava pra ouvir o que o Joe tem pra contar. - Kevin disse fazendo com que Nick se sentasse.
- O QUÊ? MAS ISSO É IMPOSSÍVEL! - Nick não conseguia acreditar na história que tinha acabado de ouvir.
- É, meu caro irmão. Tudo isso não passou de uma mentira de três interesseiras. - Joe disse.
- E nós caímos direitinho. - Kevin completou.
- Elas nunca seriam capazes de uma coisa assim. NUNCA! - Nick andava inquieto de um lado para outro.
- Eu também pensava assim, mas depois do que ouvi, nem sei mais em quê, muito menos em quem acreditar. - Joe disse curvando a cabeça.
- Não. A nunca faria isso comigo. Ela me ama. Vou ligar pra ela!
Nick pegou o celular, mas Kevin o tomou de sua mão.
- Nada disso. Melhor esquecê-la. - Kevin disse.
- Mas vocês não ouviram ela dizer nada. Ela nem tem nada a ver com nada disso. - Nick disse.
- Mas elas são amigas. E você sabe, amigas sempre planejam tudo juntas. - Joe disse.
- Você deve ter entendido errado, Joe. Você ouviu a conversa toda? - Nick ainda não conseguia se conformar.
- Não. Ouvi só isso. Foi o suficiente e preferi não ficar depois de ter ouvido.
- Então, às vezes não era isso que elas estavam dizendo. - ele contestou.
- Não insiste, Nicholas! É melhor as esquecermos logo. Ou você quer continuar sendo enganado? - Joe já estava nervoso.
Nick subiu desolado e trancou-se no quarto, se lembrando de tudo o que já tinha passado com , e observando o presente que recebera naquela noite.
No dia seguinte, as meninas estranharam não receberem nenhuma ligação nem visita dos meninos e estranharam ainda mais o fato deles nunca atenderem seus telefones. Elas não conseguiam entender o que estava acontecendo.
Nick desligou seu telefone e continuou trancado no quarto, ainda sem acreditar. Pegou um bloquinho de anotações e escreveu um trecho, que mais tarde se tornaria uma música.
"Quando você me olha nos olhos
e diz que me ama
tudo fica bem
quando você está aqui do meu lado.
Quando você me olha nos olhos
eu tenho uma visão do céu.
Eu encontro meu paraíso
quando você me olha nos olhos."
Uma semana se passou e nenhuma notícia dos meninos. As meninas estavam cada vez mais preocupadas e já desesperançosas.
- Por que ela não sai da minha cabeça? Mesmo depois de tudo eu simplesmente não consigo esquecê-la. - Joe dizia para si mesmo.
"Eu ainda não consigo acreditar que a seria capaz de algo assim." Kevin pensava.
Chegando o final de semana os meninos tinham a agenda lotada de shows como de costume, mas dessa vez foram sem ânimo nenhum. Ao subirem no palco e verem aquela multidão de meninas gritando seus nomes se questionaram pela primeira vez o que faziam ali, mas o show tinha que continuar. Cumprimentaram o público e logo começaram a primeira música. Logo depois dela, Nick viu uma menina na platéia que o lembrava muito , elas eram incrivelmente parecidas, então parou, encarou a menina e não se agüentou, saiu correndo do palco. Seus irmãos foram atrás dele.
- O que houve, Nick? Tá tudo bem? - Kevin perguntou.
- Eu a vi. Ela está lá no meio. - ele respondeu com as mãos na cabeça.
- Ela quem? - Joe perguntou mesmo já sabendo da resposta.
- A . A menina era igual a ela e eu não agüentei.
Os irmãos se abraçaram, um entendendo a dor do outro, pois todos sentiam o mesmo tipo de dor, mas eles faziam tudo para aparentarem ser os mais fortes possível.
Esperaram um tempo para Nick se acalmar e voltaram para o palco, se desculpando com as fãs.
No dia seguinte, eles foram para uma entrevista ao vivo em uma emissora de TV. Várias perguntas foram feitas. Sobre eles, sobre a fama, o assédio. Até que a apresentadora quis se aprofundar mais na vida dos meninos:
- E agora a pergunta que todas as meninas querem fazer. - disse a apresentadora fazendo os meninos se entreolharem - Como vão os corações de vocês?
- Er... Estão bem. - Kevin tentava disfarçar o nervosismo sorrindo.
- Não levei muita fé nesse 'estão bem' não, hein? Há um tempo atrás vocês estavam todos namorando, mas depois ninguém ficou sabendo de mais nada. - ela disse animada - E aí? Ainda estão namorando? Queremos saber de tudo!
Os meninos estavam cada vez mais sem-graça. Nick estava calado, Kevin não parava de olhar em volta e Joe não consegui ficar quieto na cadeira.
- Desculpem, mas nós preferimos não comentar nada sobre o assunto. - Joe disse com um sorriso amarelo.
- AAAAH! - a platéia e a apresentadora lamentaram em uníssono.
, e assistiam a entrevista em casa e ficaram apreensivas com a pergunta. Depois que Joe respondeu tão evasivo elas suspiraram do outro lado da tela.
- O que será que aconteceu para eles nos deixarem assim? Sem nenhuma explicação. - ainda estava inconformada.
- Talvez eles não fossem bem o que nos estávamos imaginando. - respondeu.
- Eu acho que nós deveríamos ir atrás de uma explicação. Eles não podem simplesmente sumir assim. - levantou enérgica do sofá.
- Eu também acho, . Amanhã mesmo vamos procurá-los. - disse decidida.
- Amanhã? Pra que deixar pra amanhã se a gente pode fazer isso agora? Vamos para a casa deles e não saímos de lá até encontrarmos explicação para tudo isso. - disse indo se arrumar.
Elas todas se trocaram e foram até a casa dos garotos. Um carro estava saindo e elas viram os meninos dentro dele.
- Ali! São eles! - apontou para o carro.
- São elas! - Nick as enxergou.
- Vamos sair logo daqui. - Kevin disse ao motorista enquanto fechava as janelas.
As meninas chamaram por eles, mas eles não atenderam.
- Isso não vai ficar assim. Vamos atrás deles! - disse entrando no táxi.
- Motorista, siga aquele carro! - mandou.
Então uma espécie de perseguição começou. Quanto mais rápido do carro dos Jonas tentava ir para despistá-las, mais o motorista do táxi corria atrás. Até que ele foi desviar de um carro na frente deles e se chocou com outro carro que vinha no sentido contrário, causando um grave acidente. O táxi capotou três vezes, até parar de cabeça pra baixo.
Quando viram o acidente, os irmãos desceram do carro às pressas para socorrerem as meninas. Eles as encontraram inconscientes. Ligaram imediatamente para a emergência, que as levaram para o hospital e as internaram.
- Foi tudo culpa minha. Eu não devia ter dado a idéia de fugirmos dela. - Kevin disse com remorso.
- Não. A culpa não foi só sua. Todos nós temos culpa nisso. Por termos nos deixado envolver com elas e sumido sem nenhuma explicação. - Joe disse nervoso.
- É. Acho que nós deveríamos ter dado pelo menos a chance de uma explicação a elas. Elas deveriam estar atrás de uma explicação pro nosso sumiço repentino. - Nick andava de um lado a outro nos corredores do hospital.
Um tempo depois um médico apareceu.
- Graças a Deus! Doutor, como elas estão? - Joe foi correndo em direção ao médico.
- As notícias não são muito boas, meu rapaz. Elas não estão nada bem.
- Mas como elas estão? Elas vão ficar bem? - Kevin entrou desesperado na frente do médico.
- Acalmem-se. O estado delas é grave, e pelo quadro atual, terão que ficar internadas por um bom tempo.
- Mas elas vão ficar bem ou não? - Nick aumentou o tom de sua voz, estava muito nervoso.
- É muito cedo pra saber. Se forem religiosos, recomendo que peçam a Deus para que melhorem. Nesse momento Ele é o único que pode ajudar. - o médico tentou acalmar os meninos.
Os três passaram a noite no hospital a espera de alguma nova notícia. No dia seguinte tiveram que ir pra casa. Tinham que trabalhar, uma entrevista para uma revista adolescente. Assim que a entrevista acabou eles foram direto para o hospital, mas as meninas continuavam inconscientes. Alguns dias se passaram e nenhum sinal de recuperação, até que os meninos finalmente conseguiram permissão para vê-las no quarto.
Assim que Joe entrou e viu naquele estado desejou mais do que nunca estar no lugar dela, se sentia culpado por tudo que acontecera.
Nick viu e se sentiu como se tivesse sido esfaqueado por dentro, tamanha era a dor de ver a menina daquele jeito. Sentou-se ao seu lado e começou a se abrir com ela, contar tudo o que se passou e como se sentia. Achou que estava falando sozinha, porque a menina estava inconsciente e não ouvia uma palavra do que ele dizia.
Kevin também se abriu com , mas ela estava tão consciente quanto a amiga.
A conversa de Joe foi um pouco diferente. Por mais que na mente dele ele estivesse dizendo tudo aquilo em vão, ele também desabafou tudo com :
- Eu estou me sentindo um tanto quanto culpado por tudo isso que aconteceu. Sabe, você é a única pessoa que eu pensei que nunca iria me desapontar, mas desapontou. E muito. Eu pensei que você era diferente das outras, mas depois daquele dia, quando eu fui te buscar para comemorarmos dois meses de namoro, eu te ouvi dizer para a que vocês só estavam conosco pela fama e dinheiro. Então eu vi que vocês eram como todas as outras, e aquilo acabou comigo. Eu não tinha coragem de falar com você. Eu não conseguia sequer te ver. Me afastar foi a única maneira que eu encontrei para te esquecer, mas como te esquecer se eu só consigo pensar em você? Ainda mais agora que você está presa nessa cama e só Deus sabe até quando. Eu não posso te deixar agora. Afinal, eu sou culpado por isso e sei disso. Já perdi perdão a Deus e vim aqui agora pedir o seu. Não sei se consegue me ouvir. Dizem que quando alguém está dormindo ou inconsciente tudo o que falamos para a pessoa fica armazenado em seu subconsciente.
- Acabou a visita. - a enfermeira disse na porta do quarto.
- Já estou indo. - Joe respondeu - Agora eu tenho que ir. Espero que me perdoe algum dia. E se nunca mais nos encontrarmos, saiba que eu nunca vou te esquecer. Adeus.
Joe deu um beijo na testa da menina e saiu um pouco mais aliviado por ter desabafado pelo menos um pouco.
Algumas horas depois, acordou com uma vaga lembrança de ter conversado com Joe, mas não sabia se tinha sido um sonho. Perguntou a enfermeira ese alguém a havia visitado e ela lhe contou que Joe vinha vê-la todos os dias. Então ela percebeu que aquilo não tinha sido um sonho e entendeu o porquê de tudo que havia acontecido nas últimas semanas. Havia tudo sido só um mal-entendido.
Mas ela estava com raiva. Raiva dele não acreditar em seu amor e de não a ter procurado por uma explicação. Ele simplesmente a tinha deixado.
Assim que a enfermeira voltou ao seu quarto ela perguntou por suas amigas e teve a notícia de que as duas ainda estavam inconscientes. A menina não dormiu até que alguém a levasse para vê-las.
Quando as viu, sentiu uma tristeza tão grande de vê-las daquele jeito que não agüentou ficar por muito tempo. No dia seguinte, recebeu a notícia de que tinha acordado no meio da noite, mas continuava inconsciente.
- Bom dia. Alguma notícia das meninas? - Nick perguntou para a atendente que já estava acostumada com sua presença ali, ele e os irmãos faziam questão de visitar as meninas todos os dias desde o acidente.
- Sim, e boas notícias. A acordou ontem à tarde, conversou com os médicos e até visitou os quartos da e da . - a atendente disse sorridente.
- Mas e a ? Nada ainda?
- Ah sim, ela acordou durante essa madrugada. Aparentemente está bem, mas foi só. Não conversou com ninguém e nem teve as mesmas reações que . Está um pouco mais abatida.
- E a ? Alguma notícia dela? - Kevin perguntou.
- Infelizmente não. Ainda não teve nenhuma reação. - respondeu num tom grave.
- Mas então, a já acordou, né? O que ela disse? - Joe perguntou.
- Quer vê-la? Ela está vendo televisão. - a atendente disse.
- Acho que não. Ela deve estar precisando descansar. - Joe disse meio sem graça.
- Posso ver a ? - Kevin perguntou.
- Claro, vá em frente. Você sabe onde ela está. - a atendente o liberou, simpática.
- E a ? Tá acordada? - Nick perguntou.
- Não, ela ainda está dormindo. Quer entrar pra vê-la?
- Quero, por favor. - e ele foi em direção ao quarto de .
Kevin entrou no quardo, sentou-se ao lado de e segurou sua mão.
- Você vai ficar bem. Eu sei que vai.
Ele falava com ela em voz baixa. Enquanto observava a menina uma lágrima correu em seu rosto. Ele se abaixou próximo do ouvido da menina e sussurrou:
- Eu te amo, .
E ficou mais um tempo ali com a menina. Não queria deixá-la de forma alguma.
Nick foi ao quarto de e ficou um longo tempo acariciando o rosto da menina. Ele sentia falta dos carinhos de , das conversas, das brincadeiras, de tudo que faziam juntos e se questionava o porquê das coisas não terem dado certo pra eles.
- Você sabe que eu não te esqueci e que nunca vou. Eu te amo como nunca amei na vida e não consigo me imaginar sem você, mas por mais que eu não queira, eu preciso me conformar, porque nós jamais daríamos certo... - ele dizia inconformado.
A mão da menina se mexeu junto à dele. Ele olhou assustado e logo depois viu uma lágrima escorrendo pelo rosto de , que com muito esforço abriu os olhos e viu o garoto a olhando assustado. Ela olhou fundo nos olhos de Nicholas, mas não conseguiu dizer nada. Apenas seu olhar já fez o menino se arrepiar por inteiro e a seguir voltou a fechar os olhos. Nick saiu correndo do quarto atrás de uma enfermeira, que disse a ele que ter acordado de novo foi um grande progresso. Sinal de que ela estava se recuperando.
Se sentou em uma das cadeiras da sala de espera e Joe se aproximou.
- A te viu, cara? Fiquei sabendo que ela acordou quando estava lá. - o irmão parecia preocupado e ansioso ao mesmo tempo.
- Sim, ela me viu. Mas não disse nada. Acho que ainda está muito fraca. Mas, ela me olhou de um jeito que... Eu não sei explicar. Parecia que ela estava tentando me dizer algo. - Nicholas disse se lembrando do momento.
Logo em seguida Kevin chegou e ficou sabendo do ocorrido, mas estava muito cabisbaixo. não demonstrava nenhum sinal de melhora.
- Mas e você, Joe? Viu a ? - Nick perguntou.
- Vi. Mas foi pelo visor da porta do quarto. Ela estava vendo TV. Parecia bem e bastante preocupada. - Joe disse.
Kevin estava visivelmente abatido com o fato de que ainda não tinha tido melhora alguma.
- Ela vai melhorar, irmão. Você vai ver. - Joe disse consolando o irmão.
No dia seguinte, logo pela manhã, visitou , que conseguiu dizer algumas palavras. Ela contou à amiga que Nick a tinha visitado, e a amiga contou o que Joe a tinha dito quando esteve em seu quarto.
Depois de contar tudo a as duas ficaram questionando a atitude dos garotos, inconformadas. então uma enfermeira passou no quarto de e disse que tinha acordado e que queria muito vê-las. As duas foram imediatamente ao quarto da amiga, que parecia bem, falando normalmente e reclamando, dizendo que não agüentava mais ficar presa àquela cama.
As meninas se descontraíram e e contaram tudo o que tinha acontecido enquanto ela dormia.
- Eles são ridículos! Como puderam achar uma coisa dessa de nós sem nem nos procurar para uma explicação? Simplesmente nos deixaram sem saber de nada. Foi uma atitude completamente infantil. - estava inconformada.
- Eu sei. Mas de certa forma eles queriam só se protegerem. O que mais tem em volta deles é gente querendo tirar proveito. Eu até entendo o lado deles, mas não acho que isso justifica eles terem nos deixado sem senhuma explicação. - disse.
- Verdade. Eles podiam ter pelo menos dado um telefone ou nos mandado um e-mail dizendo que não queriam mais, sei lá. Só não tem cabimento eles terem sumido assim! - disse nervosa.
Naquele dia os meninos foram ao hospital apenas para saberem notícias delas. Ficaram sabendo que elas receberiam alta no dia seguinte e resolveram nas as procurarem mais.
Passadas algumas semanas, o tempo das meninas em LA estava chegando ao fim. Elas tinham que voltar para o Brasil. Decidiram então escrever uma carta aos meninos, de esclarecimentos e despedidas. Colocaram a carta no correio um pouco antes de irem ao aeroporto.
A carta dizia:
"Queridos Kevin, Joseph e Nicholas,
estamos lhes escrevendo esta carta como uma despedida e com alguns esclarecimentos.
Queremos que saibam que junto a vocês nós vivemos os melhores momentos de nossas vidas, e essas lembranças unca se apagarão.
Gostaríamos de esclarecer algumas coisas. Ficamos sabendo que na noite em que faríamos dois meses de namoro, Joe escutou parte de uma conversa nossa e tirou suas próprias conclusões sobre a conversa que ouviu. Nós nos lembramos desse dia e lembramos de tudo que dissemos. Estávamos falando sobre a perseguição dos paparazziss e que a maioria das pessoas pensavam que estávamos com vocês pelo dinheiro e pela fama. Mas também contestávamos o porquê dessas pessoas não acreditarem que nosso amor era de verdade. Sabemos que a maioria das pessoas que cercam vocês o fazem por interesse, mas podem ter certeza de que nós não fazemos parte desse grupo de pessoas. Sempre amamos vocês pelo que realmente são.
Ficamos muito preocupadas pelo sumiço repentino. Vocês não entravam em contato, não nos atendiam, diziam não estar em casa. Depois que ficamos sabendo o que realmente aconteceu entendemos o porquê do comportamento de vocês, mas mesmo querendo se afastarem de nós, vocês deviam ao menos uma explicação, uma conversa, um esclarecimento e evitado todo esse sofrimento desnecessário.
Agora, nós não achamos que isso iria fazer tanta diferença. Nós queríamos apenas que vocês entendessem que nunca mentimos para vocês. Nunca traímos a confiança que vocês nos depositaram, muito pelo contrário, nós nos sentimos traídas de certa forma, por vocês não confiarem em nós do mesmo jeito que confiávamos em vocês e por terem duvidado do nosso amor.
Espero que vocês entendam o que estamos tentando dizer, porque essa é a nossa despedida. Estamos voltando para o Brasil e provavelmente não nos veremos mais. Nós não queríamos simplesmente sumir e deixá-los com um pensamento errado sobre nós.
Soubemos das visitas que vocês nos fizeram enquanto estávamos no hospital e agradecemos por toda preocupação. Saibam que somos muito gratas a vocês por terem nos feito tão felizes durante o tempo em que estivemos juntos. E saibam que levaremos esses momentos conosco pelo resto de nossas vidas.
Vocês são pessoas muito importante para nós, não se esqueçam disso nunca.
Com amor,
, e .
P.S.: Nicholas, estou te devolvendo o anel que me deu. Minhas maiores lembranças são as de nossos momentos, e o que está em minha mente ninguém poderá tirar. Já as coisas materiais, vêm e vão. Espero que entenda."
Alguns dias depois os rapazes receberam a carta e depois que leram, entenderam tudo o que realmente aconteceu.
Mas era tarde demais, as meninas já tinham voltado para o Brasil e seria praticamente impossível encontrá-las. Eles estavam com a agenda lotada a semana inteira, mas na semana seguinte teriam um certo descanso e resolveram ir para o Brasil em busca das meninas. Tudo o que eles sabiam eram seus nomes, mas mesmo assim foram atrás deles. Podiam usar a fama a seu favor e logo que as emissoras de televisão, as editoras de revistas e jornais ficaram sabendo da presença dos três no pais, choveram convites para aparições, entrevistas e etcétera, o que foi muito favorável a eles, pois desse modo eles conseguiriam chamar a atenção das meninas mais facilmente.
No dia seguinte já estavam em um programa ao vivo para uma entrevista.
- Boa tarde, queridos telespectadores. Hoje em nosso programa teremos a presença do trio americano mais famoso do momento, que cantará para nós e nos dará uma entrevista exclusiva. Sabem de quem eu estou falando? Não? Então aguardem que irão logo descobrir quem são os três logo após os comerciais.
Os Jonas estavam terminando de se aprontar no camarim.
- Será que isso vai dar certo? - Kevin perguntou inseguro.
- Claro que vai. Nós sabemos que elas adoram esse programa e com certeza vão assistir. - Joe respondeu confiante.
- Espero que você esteja mesmo certo, meu irmão. - Nick disse enquanto colocava o colar que foi presente de .
Quando o programa voltou dos comerciais eles estavam prontos para entrar no ar.
Enquanto isso, , e estavam entregando currículos em várias empresas.
- Nossa, que sol insuportável! - cobriu seu rosto com a pasta.
- Ai, nem fala. Eu tô derretendo aqui e ainda faltam dezenas de currículos para entregarmos. - disse cansada.
- Vamos parar um pouco, tomar uma água de coco e sei lá, se continuar esse calor absurdo eu não sei se agüento o resto da tarde. - disse andando em direção ao quiosque.
- Três águas de coco, por favor.
- Olha, tá passando o nosso programa! - reparou na televisão.
- É, e a gente podia estar em casa, sentadas e fresquinha assistindo. Mas não, estamos na rua, embaixo desse sol de trezentos graus entregando currículos. - reclamou.
- Ih, dude. Pára de show. - disse.
- E agora com vocês, os Jonas Brothers! Podem gritar meninas! - a televisão anunciou.
- AAAAAAAH! - as três gritaram em uníssono.
- Eu acho que ela estava falando com a platéia. - o dono do quiosque não entendeu a reação das meninas.
- ELES ESTÃO AQUI! - elas continuavam gritando em grupo.
- M-mas, o que eles vieram fazer aqui assim, do nada? Ninguém comentou que eles estariam aqui essa semana nem nada. - olhou assustada para as amigas.
- Eu não estou entendo bolhufas. - disse sem tirar os olhos da televisão.
- Muito menos eu. - respondeu.
- E vocês acham que eu estou entendendo alguma coisa? - o dono do quiosque se intrometeu.
- SHHHH! - fizeram as meninas para o cara se calar.
- E então meninos, vocês podem nos explicar o que estão fazendo no Brasil assim de repente? Férias? - a apresentadora estava curiosa.
- Não, na verdade estamos a procura de três meninas. - Joe disse sorrindo.
A platéia enlouqueceu.
- Estão atrás de suas caras-metade aqui no Brasil? É isso?
- De certa forma sim. - Kevin respondeu e a platéia enlouqueceu de novo.
- Olha aí, meninas... - a apresentadora ia dizer, mas Nick a interrompeu:
- Mas nós já as achamos! - Nick disse faznedo a platéia se lamentar.
reparou que ele usava o colar que ela havia lhe dado e suspirou.
- Como assim? Vocês chegaram ontem e já acharam as suas caras metade? - a apresentadora não conseguia entender.
- Na verdade, nós já as conhecemos, mas acabamos perdendo o contato e viemos aqui procurá-las. - Joe disse.
- Ah, que romântico! - a apresentadora sorria - Podemos saber quem são as três meninas de sorte?
- Os nomes delas são , e . Se estiverem assistindo, nós estamos profundamente arrependidos e queremos encontrá-las para que possamos esclarecer tudo o que aconteceu.
- E o que aconteceu? - a apresentadora parecia mais curiosa ainda.
- Preferimos não falar sobre isso, desculpa. - Nick respondeu.
- Meu Deus! Eles vieram atrás de nós. Dá pra acreditar? - disse meio assustada com a situação.
- Não, não dá pra acreditar. Mas, o que nós vamos fazer agora? - perguntou.
- Vamos atrás deles? - quis saber.
- Não. Vai parecer que estamos desesperadas atrás deles. - respondeu.
- E nós não estamos? - ela perguntou.
- , vamos esperar mais um pouco. Uns dias aí, aí a gente corre atrás. - disse.
Os dias se passaram e as meninas resolveram que deveriam sim falar com os meninos. Procuraram por eles no hotel onde eles disseram estar hospedados e receberam a notícia de que eles deixaram o hotel para voltar para LA.
- Mas como assim eles já foram? - parecia surpresa.
- Olha, parece que eles tiveram que diminuir a estadia aqui no país porque tiveram um imprevisto ou algo do tipo.
- Mas faz muito tempo que eles saíram? - perguntou inquieta.
- Deve fazer mais ou menos uma hora.
- Obrigada. Vamos! - puxou as amigas rapidamente para fora do hotel.
- Mas vamos aonde? - perguntou sendo empurrada pela amiga.
- Para o aeroporto, ué. Se eles saíram a cerca de uma hora, não deu tempo de embarcarem ainda. - a menina explicou chamando o primeiro táxi que passou na rua.
- Pro aeroporto, rápido! - disse ansiosa.
O motorista acelerou e em menos de quinze minutos elas já estavam no aeroporto. Começaram a procurar pelo saguão.
- Com licença, você pode me informar se já saiu o vôo com destino a Los Angeles? - perguntou para uma atendente.
- Acabou de decolar um avião pra Los Angeles. Daqui a uma hora sairá o próximo.
- Obrigada. - disse animada - Meninas, ainda temos chance!
- Então vamos continuar procurando. - voltou a andar pelo local.
- Vamos nos separar, é mais fácil.
As meninas concordaram com a idéia de e foram procurando em direções diferentes. Alguns minutos depois se reencontraram.
- Nada. - já estava desanimada.
- Nada também. Procurei em todos os lugares. - também já tinha perdido o entusiasmo.
- Talvez...
- Talvez o que, ? - perguntou na esperança de uma idéia.
- Talvez não fosse mesmo pra ser... - ela disse encarando os pés.
- Pois é. Talvez fosse tudo só um sonho que a gente não queria acordar. - secou uma lágrima que escapou de seus olhos enquanto tentava despertar do sonho.
- Dude, nós sempre soubemos que sonhos não se tornam realidade assim. E que príncipes encantados só existem em contos de fadas. Então temos que nos conformar, pois querendo ou não, a culpa de tudo isso foi nossa. Fomos nós que alimentamos e nos envolvemos tanto, nos deixando levar por sonhos que nós no fundo sabíamos que nunca iam dar certo. São coisas impossíveis que nos seduziram e que fizeram com que nós acreditássemos que o impossível pode acontecer. - também secava lágrimas que corriam por seu rosto.
- Gente, vamos pra casa. Não tem mais nada que nos prenda aqui. - disse.
- Mas antes eu preciso ir ao banheiro. - disse indo em direção ao banheiro com as amigas - Espera! Eu esqueci minha bolsa. Me esperem no banheiro.
E ela seguiu de volta em direção aos bancos onde deixara sua bolsa.
- ? - uma voz familiar chamou.
Ela virou e viu Nick parado, olhando em sua direção.
- Nick! - ela disse emocionada e foi de encontro ao garoto.
- Pensei que nunca fôssemos nos ver de novo. Você não faz idéia de como eu fiquei sem você. - Nicholas disse segurando as mãos da menina e olhando fundo em seus olhos marejados.
- Não acredito que você veio até aqui por minha causa... - a menina começou a falar.
- Não foi só por você - já olhou sem entender para o menino - foi por mim. Eu não agüentaria ficar sem você.
- Eu também não estava conseguindo me conformar com a idéia de que nunca mais te teria novamente. Eu simplesmente não conseguia me imaginar sem você.
- Me perdoa, . Me perdoa por desconfiar de você. - o menino disse profundamente arrependido.
- Eu já te perdoei, Nicholas.
- Acho que isso te pertence. - Nick disse colocando o anel que seu a menina de volta em seu dedo.
Logo em seguida se abraçaram forte como se fosse o último abraço e se beijaram como se aquele fosse o último beijo, até que foram interrompidos.
- ! - a menina ouviu as vozes de Joe e Kevin gritando seu nome.
- Joe! Kevin! - ela gritou correndo para abraçá-los.
- Como é bom te ver novamente! - Joe disse contente.
- Eu que o diga. Nossa, e pensar que nós já estávamos indo embora. - a menina disse aliviada.
- Nós? - Kevin fez cara de confuso.
- Meu Deus! Eu esqueci das meninas! Elas devem estar esperando no banheiro até agora.
- Então elas também estão aqui? - Kevin disse com os olhos brilhando.
- Venham! Vamos encontrá-las.
foi puxando os meninos em direção ao banheiro. Chegando lá, fez sinal de silêncio para os meninos e entrou no banheiro como se nada tivesse acontecido.
- Caramba, ! Você foi fabricar outra bolsa ou o quê? - estava irritada com o atraso da amiga.
- Ai, desculpa, dude. É que houve um imprevisto no caminho... - ela disse com um sorriso bobo.
- Que tipo de imprevisto? - perguntou.
- Vocês já vão saber. - ela respondeu sorrindo maliciosa.
- Não estou gostando nada disso. - fechou a cara.
- Ah, pára com isso, . Vamos logo.
- Ô ! Não era você que queria ir ao banheiro? - perguntou sem entender.
- Não quero mais. - ela respondeu aparentemente animada.
e se entreolharam desconfiadas e deram de ombros. Quando saíram do banheiro, deram de cara com os meninos as esperando.
- MEU DEUS! - as duas gritaram juntas e correram para abraçar os meninos.
- É, eu sei. - estufou o peito orgulhosa e abraçou Nick de lado.
- Mas... Nós pensamos que vocês tivessem ido embora. - disse segurando as mãos de Joe e olhando fundo em seus olhos.
- Pois é. Nós nos adiantamos e chegamos no aeroporto muito cedo. Nosso vôo está marcado para daqui a mais ou menos uma hora. - Joe disse passando a mão pelos cabelos das meninas.
- Mas então onde vocês estavam? Nós os procuramos pelo aeroporto inteiro! - perguntou.
- Aproveitamos para dar uma última olhada na praia e tal, já que estávamos adiantados. - Kevin disse.
- E quando voltamos eu me encontrei com a e nós nos esclarecemos, né, amor? - Nick disse abraçado com a menina que concordou com a cabeça.
Caminharam juntos até uns bancos que estavam próximos a eles e começaram a conversar sobre tudo o que tinha acontecido no tempo em que estavam separados.
- Hey, vocês não querem ouvir a música que escrevemos para vocês? - Kevin perguntou.
- Vocês escreveram uma música pra nós? - perguntou com os olhos brilhantes.
- Sim, e espero que vocês gostem. - Joe disse quando Nick pegou o violão e começou a dedilhar as primeiras notas.
- Essa música se chama Inseparable.
Take my hand tonight
Pegue minha mão essa noite
We can run so far
Nós podemos correr para bem longe
We can change the world to anything we want
Nós podemos transformar o mundo em qualquer coisa que quisermos
We can stop for hours just staring at the stars
Nós podemos parar por horas só olhando as estrelas
They shine down to show us
Elas brilham para nos mostrar
That you know when the sun forgets to shine
Você sabe que quando o show esquecer de brilhar
I'll be there to hold you through the night
Eu vou estar lá para te abraçar durante a noite
And we'll be running so fast we can fly tonight
E nós vamos correr tão rápido que podemos voar essa noite
And even when we're miles and miles apart
E mesmo quando estamos milhas e milhas distantes
You're still holding all of my heart
Você ainda tem todo meu coração
I promise you it will never be dark
Eu the prometo que nunca ficará escuro
I know, we're inseparable
Eu sei, somos inseparáveis
We could run forever if you want it too
Nós podemos correr pra sempre se você quiser também
And I would not get tired
E eu não ficaria cansado
Because I'd be with you
Porque eu estaria com você
I can keep singing this song until the very end
Eu posso continuar cantando essa música até o fim
We have done all these things
Nós fizemos todas essas coisas
That you know when the sun forgets to shine
Você sabe que quando o show esquecer de brilhar
I'll be there to hold you through the night
Eu vou estar lá para te abraçar durante a noite
And we'll be running so fast we can fly tonight
E nós vamos correr tão rápido que podemos voar essa noite
And even when we're miles and miles apart
E mesmo quando estamos milhas e milhas distantes
You're still holding all of my heart
Você ainda tem todo meu coração
I promise you it will never be dark
Eu the prometo que nunca ficará escuro
I know, we're inseparable
Eu sei, somos inseparáveis
I would give it up
Eu desistiria
To never let you fall
Pra nunca te deixar cair
'Cause you know we're inseparable
Porque você sabe que somos inseparáveis
That you know when the sun forgets to shine
Você sabe que quando o show esquecer de brilhar
I'll be there to hold you through the night
Eu vou estar lá para te abraçar durante a noite
And we'll be running so fast we can fly tonight
E nós vamos correr tão rápido que podemos voar essa noite
And even when we're miles and miles apart
E mesmo quando estamos milhas e milhas distantes
You're still holding all of my heart
Você ainda tem todo meu coração
I promise you it will never be dark
Eu the prometo que nunca ficará escuro
I know, we're inseparable
Eu sei, somos inseparáveis
- Nossa, que linda. - disse emocionada assim que os meninos terminaram de cantar a música.
- Que bom que vocês gostaram. - Kevin disse e em seguida ouviu o chamado do vôo deles.
- Ai não. - abaixou a cabeça.
- Não acredito que vamos nos separar de novo. - já estava quase chorando.
- Nós não vamos nos separar nunca. Eu prometo. - Joe disse passando as mãos pelos cabelos de .
- Mas como vocês têm tanta certeza de que ficaremos juntos? - disse baixo, triste com a despedida.
- Nós temos um compromisos muito importante e precisamos ir. Mas voltamos para buscá-las, é uma promessa. Nós temos que ficar juntos, é o nosso destino e eu não tenho a menor dúvida disso. Eu te amo, , e não vou te deixar nunca, entao peço que confie em mim. e eu prometo que ficaremos juntos pelo resto de nossas vidas. - Nick disse olhando fundo nos olhos marejados da menina.
As meninas foram acompanhar os meninos até o portão de embarque.
- Eu vou voltar, pode confiar em mim. - Kevin disse para .
- Eu confio em você. Kevin, eu te amo. - disse a menina o abraçando com força.
- Eu tenho que ir, querida. MAs você sabe que eu te amo e vou te amar pro resto da minha vida. Só peço que você seja paciente, vamos conseguir vencer todos esses obstáculos. - Kevin disse, beijando sua namorada.
- Qualquer coisa, você sabe que pode me ligar. Eu prometo que virei correndo pra te ajudar no que for preciso e nunca vou te deixar, nunca mesmo. Eu te amo muito. - Joe disse abraçado com .
- Nick, eu vou te esperar o tempo que for preciso. Eu jamais vou te esquecer. Você me ensinou que um amor verdadeiro sobrevive toda e qualquer situação, e que não importa o tempo ou a distância, estaremos sempre juntos de alguma forma. E eu sei que você não vai me deixar, eu sei que isso vai ser pra sempre. Mas de alguma forma, não quero que vá embora. Porque quando você não está por perto parece que falta um pedaço em mim. Eu te amo, Nicholas. - desse , secando as lágrimas que escorriam por seu rosto.
- Eu não sei explicar tudo o que sinto por você. Acho que o que eu sinto não se resume em palavras, mas saiba que eu também esperarei por você ansiosamente durante todos os dias em que estivermos separados. Esperarei pelo dia em que poderemos oficializar o nosso amor preante Deus e os homens e poderemos ficar juntos pelo resto de nossas vidas. Eu te amo mais do que a minha própria vida. Eu jamais vou te deixar. - Nick disse se aproximando lentamente de e a envolvendo em um beijo apaixonado.
Os meninos finalmente tiveram de embarcar e as meninas ficaram observando o avião lentamente levantar vôo.
- É quase inacreditável eles terem vindo até aqui só para nos encontrar. - disse.
- Verdade. E eu que pensei que eles já haviam nos esquecido. - disse.
- Mas não esqueceram! - acrescentou animada - Nós só não sabemos quando vamos nos encontrar de novo.
- Espero que seja em breve. - disse.
As meninas voltaram pra casa. Durante o tempo em que estiveram separados, eles se falavam todos os dias, pelo telefone ou pela internet.
- ! - disse Kevin do outro lado do telefone.
- Kevin! - respondeu animada - Como você está, meu amor?
- Vou ficar melhor dependendo da sua resposta. - ele disse misterioso.
- Tá, mas qual é a pergunta?
- Na verdade, é uma proposta.
- Tá, fala logo. Tô morrendo de curiosidade aqui.
- Olha só. Durante esse tempo em que estivemos separados, nós entramos em contato com alguns produtores e conseguimos empregos pra vocês três. - o garoto disse animado.
- Empregos? Aí? - ela não conseguia acreditar.
- Aham. - o menino respondeu.
- Então quer dizer que nós vamos trabalhar e morar aí de novo? Mas agora trabalhando com vocês? Eu tô entendendo direito? - ela disse tentando entender.
- É sim. E aí querida? Vocês aceitam? - ficou em silêncio - , você está aí?
- Então, nós vamos poder ficar juntos? - a menina perguntou com a voz fraca.
- Claro, meu amor. Pra sempre. - ele ouviu um soluço do outro lado da linha, estava chorando.
- Eu te amo. E quero ficar do seu lado pro resto da minha vida, Kevin.
- Eu também, . - o menino disse - Então, converse com a e a sobre isso e vocês já embarcam na próxima sexta.
- Claro. Vou falar com elas. Mas, vocês vão nos buscar?
- Não vamos poder buscá-las porque temos um compromisso muito importante. Mas o motorista vai pegar vocês.
- Tudo bem então, né?
Os dois conversaram um pouco mais e logo depois de desligarem, correu para contar a e sobre o emprego, e as duas piraram ao saber da nótícia.
Na sexta-feira, as meninas embarcaram para LA e quando chegaram ficaram sentadas esperando pelo motorista dos meninos que estava demorando a chegar. Então, avistaram os meninos do outro lado do aeroporto a procura delas.
- Acho que nos enganamos... - disse, vendo os meninos olhando em volta a procura delas.
- Nos enganamos sobre o que? - perguntou.
- Nos enganamos sobre eles. Sobre o nosso conto de fadas.
- Verdade. E pensar que por um momento chegamos a duvidar de que contos de fadas podem de fato se tornar reais e que príncipes encantados realmente existem. Por mais que aos olhos de todos possa ser impossível, descobrimos que o impossível pode acontecer, na verdade, impossível não existe. Existe a força de vontade. E se tivermos força de vontade o suficiente para vencermos, venceremos e nada poderá nos impedir. Depois de tudo que aconteceu, aprendemos que devemos acreditar nos nossos sonhos por mais que pareçam impossíveis, e que se tivermos força de vontade, conseguiremos realizá-los. Não devemos jamais desistir diante da primeira adversidade, porque como diria Bob Marley: "A vida é pra quem topa qualquer parada, não pra quem para em qualquer topada. - disse observando os meninos correndo em direção a elas.
Eles se encontraram e se abraçaram forte como se nunca mais fossem se soltar.
- Eu sabia que no final tudo ia dar certo. - disse abrçada com Joe.
- Eu disse que ficaríamos juntos e estou cumprindo essa promessa. - Joe respondeu a beijando.
- Pensei que vocês não viriam nos buscar. - disse.
- E deixar você aqui? Nem pensar! - Kevin disse mexendo nos cabelos da menina e a beijando em seguida.
- Acho que você se esqueceu de algo. - Nick disse.
olhou para ele sem entender e ele tirou de seu bolso o anel que ele comprara para a menina. Que sorriu com os olhos brilhando ao vê-lo colocar o anel em seu dedo.
- Pra sempre, certo? - ela disse abrindo o colar que dera para o garoto.
- Acho que o nosso destino estava escrito nas estrelas. - o garoto respondeu.
xx FIM xx
Bom pessoas, espero que vocês tenham gostado da fic... demorou, mas até que enfim saiu! Hahaha. Obrigado à Ruana, que sempre me ajuda nas fics, e obrigado à _tally por betar a fic.
Por favor, comentem e digam o que acharam, críticas são sempre bem vindas! (:
Quem quiser, tenho mais fics no Addiction.
Apenas amigos – Jonas Brothers [Finalizadas]
Uma semana com os Jonas Brothers – Jonas Brothers [Finalizadas]
xx. Mah :*