Beta-reader: Marii-Marii
She said
Ele sabia qual era meu ponto fraco. Sabia de meus sonhos, devaneios. Das minhas vontades. Dos meus desejos. Eu o podia considerar especialista em . Ele, além de tudo, sabia me fazer sentir especial. Me sentir amada. Coisa que eu não sentia há muito. Não com um lar como o meu. Não com pais como os meus.
E, a melhor parte disso tudo: Nós nos amávamos. Muito.
He said
Eu sabia que ela me amava. Eu a amava. Dava a ela tudo que ela podia querer ou precisar: amor. Estabilidade na vida. Sua casa não era o que realmente podia se chamar de lar, já que lar é aonde o seu coração está. E, com certeza, seu coração não estava no lugar em que ela vivia. Sua mãe era uma prostituta, que trabalhava para sustentar os vícios e tudo o que dizia - isso quando dizia! - à eram xingamentos. Seu pai havia saído de casa, casando-se com uma mulher qualquer e, sempre que via , a xingava de todas as formas possíveis. Chegava a afimar que ela foi um erro estúpido dele e de sua ex-mulher e mãe de , Megan.
She said
Talvez se eu não tivesse para me apoiar e me fazer sentir-me melhor, eu não estaria aqui. Não. Antes dele, eu estava prestes a desistir da minha vida; de tudo. Ter forças para voltar para casa todos os dias, para ouvir insultos e, às vezes, apanhar de minha não-querida mãe era difícil. Mais difícil era correr para os braços de meu pai, quem deveria me amar incondicionalmente também, e receber, ao invés de amor, palavras de ódio e desprezo.
Eu havia dito para que esta noite eu seria completa e exclusivamente dele, como sempre, mas de um jeito diferente. Eu queria ter minha primeira vez com o homem que me trata tão bem, que me fazia bem. Que era o motivo de eu viver.
He said
Hoje ela seria minha, completa e exclusivamente, como a mesma disse. Eu a amava, mais do que tudo, e não queria perdê-la. Tinha medo de fazer algo que a machucasse. Era sua primeira vez; não a minha. Ela sabia disso, sabia que eu já havia ficado com outras meninas; que eu já havia namorado com elas.
- Eu te amo. - sorri para ela, beijando-a nos lábios, quando abriu a porta.
- Oi, meu amor! - ela sorriu. - Eu também te amo. Muito. Obrigada por tudo. - Tudo o que podiamos fazer era sorrir. Era dia dos namorados, estávamos indo para minha casa, eu havia passado em sua casa para buscá-la.
Fomos em direção ao carro e eu abri a porta para ela.
- Obrigada - disse e eu lhe dei um selinho.
She said
me buscou em casa para irmos até a sua, comemorar o dia dos namorados. Nosso dia.
- Eu lhe preparei uma surpresa - ele disse, olhando para mim e então para a estrada.
- O que é, ? Não faça isso, você sabe o quanto eu sou curiosa! - e era um fato. Ele sabia, mais do que ninguém, que eu era muito curiosa. Ainda mais quando era alguma surpresa para mim.
- Eu sei - ele sorriu maroto. - Mas é por uma boa causa e você definitivamente vai gostar. Sabe que eu nunca fiz isso para garota nenhuma - ele riu anasaladamente.
- Uau, hein... - eu disse, sarcasticamente. - Enfim, conte-me o que é, ! Por favor - eu falei com voz baixa.
- Não. Nem adianta fazer essa voz, - ele riu novamente. - Espere e verá. Acredite, você vai gostar do que eu fiz.
- Eu acredito em você.
He said
Eu havia feito uma surpresa para ela. Algo que faria disso muito mais especial. Algo que eu sei que ela sempre quis que fizessem para ela, mas nunca fora um desejo realizado.
- Hey - sussurrei para ela, que olhava para fora do carro, colocando a mão em sua coxa. - Eu te amo. - sorri, dando-lhe um selinho novamente e mudando a marcha do carro, para avançarmos o sinal.
Chegando em minha casa, tampei os olhos de com minha mão, guiando-a pelo caminho de casa. Abri a porta, entramos e então eu tranquei a mesma. Sorri para mim mesmo, dando uma última olhada no lugar antes que visse, e destampei seus olhos.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela me abraçou forte, sussurando "Eu te amo. Muito obrigada" inúmeras vezes em meu ouvido. Eu acariciava sua cabeça.
- E isso nem é a surpresa em si. Ok, é uma parte dela, mas o melhor está mais para frente. - eu sorri, convencido de que minha ideia havia sido muito boa.
- Ah, . Realmente não precisava. Eu sequer lhe dei um presente. Eu estou com vergonha e...
- Não, . Não é um problema ou um incômodo, se quer saber. Eu faço isso porque te amo, quero ver você feliz. De sofrimento você já teve o bastante. Eu estou aqui para te agradar, te fazer muito feliz, de verdade - cortei-a. - Ao longo desses meses que estamos juntos, muita coisa mudou. Não devo me esquecer dos anos que nos conhecemos. Não sei como agradecer ao pequeno incidente no parquinho... - ri, assim como ela, lembrando-me de nosso pequeno acidente no parquinho de nosso bairro. Tínhamos apenas 11 anos e acabamos sofrendo um acidente em um dos brinquedos, porque ambos queriamos brincar, mas só tinha espaço para um. - Sabe o que dizem, certo? Não importando os meios, tudo levará a um final. Eu e você.
Vi seus olhos se encherem d'água e a abracei mais forte. Doía em mim, por mais que eu a amasse e soubesse que ela também me amava. Doía em mim saber que uma pessoa tão especial, tão como , pudesse sofrer tanto. Ela não merecia os pais que tinha. Não merecia a vida que levava.
She said
E, mais uma vez, ele havia conseguido me deixar muito mais do que feliz. Lágrimas escorriam de meus olhos, aquilo era muito surreal para mim. Eu nunca tive nada parecido em minha vida; meu primeiro namorado largou-me ao descobrir que eu não iria transar tão cedo com ele.
sempre foi paciente. Ele esperava o meu tempo. Estava sempre na mesma sintonia que eu.
O amor é sempre paciente e generoso. Nunca é invejoso. Amor nunca é orgulhoso ou vaidoso. Nunca é rude ou egoísta. Ele não se ofende e não é ressentido.*
Era exatamente como eu me sentia em relação a ele. Ou como ele se sentia a mim. Não tinhamos ciúmes de nós dois com outras pessoas. Eramos pacientes entre nós.
limpou uma única lágrima restando em minha bochecha com as costas da mão, e então beijou-me no local.
- Venha, ainda tem muito mais - e puxou-me pela mão.
He said
Eu iria levá-la ao meu quarto, que eu havia transformado todo.
Chegamos à porta, e eu sorri para ela, dando passagem para que ela entrasse no quarto, após abrir a porta para ela.
- Eu preparei isso com muito mais carinho. Quero que você tenha sua primeira vez de um modo especial, em um lugar especial, por mais que seja o local mais normal do mundo - sorri para ela, abraçando-a por trás. Em nossa frente, estava meu quarto, que agora não era mais tão um quarto. Eu havia tirado todos os móveis do lugar, coloquei um colchão no centro do quarto, totalmente preto. Havia alguns travesseiros vermelhos e brancos sobre o mesmo. Ao seu lado, havia uma tábua retangular preta envernizada, com velas vermelhas acesas e dois pratos brancos, com talheres e guardanapos de pano ao lado. Em uma outra tábua, idêntica à primeira, havia duas pequenas bandejas de prata, tampadas.
- Eu... Você... ! - ela exclamou, virando-se para mim e beijando-me. Eu sentia o gosto salgado das lágrimas que escorriam de seus olhos.
- Gostou? - sussurrei em sua boca.
- Muito. - ela me beijou mais forte.
Minha mão foi para sua nuca, puxando seu cabelo. mordiscava meu lábio, fazendo com que eu soltasse pequenos gemidos de prazer. Fomos cambaleando em direção ao colchão, sem deixar de nos beijar. Deitei-a delicadamente, olhando no fundo de seus olhos.
- Eu quero que isso seja especial. E eu devo perguntar novamente, você está pronta? Não quero apressar nada. Quero que seja perfeito para você.
- Eu... - ela hesitou. Por mais que eu quisesse dar-lhe tempo e espaço, partia meu coração saber que ela ainda não confiava cem por cento em mim.
She said
Suspirei. Eu estava mais do que pronta. Deitada ali, olhando nos olhos de me fez perceber outra vez o quão diferente minha vida havia se tornado após conhecê-lo.
- Eu estou. Eu te amo, mais do que nunca, quero ser sua - sussurrei para ele, ainda olhando em seus olhos. O vi sorrindo alegremente antes de beijar meus lábios mais uma vez.
Seus beijos foram descendo para meu pescoço, dando leves chupões e me fazendo ficar muito mais excitada. Sua mão se encontrava em minha perna, acariciando-a, enquanto a outra estava apoiada ao meu lado. Eu tinha minhas mãos em sua nuca, puxando seus cabelos à medida que aquilo ia me dando mais prazer.
olhou para mim mais uma vez, como se estivesse pedindo permissão. Sorri para ele, que tirou minha blusa, beijando delicadamente meu colo e minha barriga, indo e vindo. Deu um pequeno beijo no lugar de meu coração, sorrindo, novamente, em seguida.
Beijou-me os lábios, desabotoando vagarosamente meu sutiã. Minhas mãos caíram para a barra de sua blusa, puxando-a para cima, revelando seu tórax muito bem esculpido.
He said
O que mais faziamos era sorrir. Qualquer movimento significava um novo sorriso.
Beijei sua bochecha carinhosamente, baixando para seu colo e seu peito agora descoberto. Suguei levemente seu mamilo, sentindo puxar meus cabelos e gemer. Segurei seu peito, massageando-os, enquanto trilhava beijos por sua barriga, até chegar em sua calça. Desabotei-a e fui tirando-as devagarmente. Abaixei também sua calcinha, isolando-a em qualquer parte do quarto. Pude ver corada, com vergonha do momento.
- Eu te amo, qualquer coisa que você quiser que eu não faça, fale que eu paro na hora - sussurrei para ela.
- Eu não quero que você pare - ela respondeu, sussurrando em meu ouvido e mordendo minha orelha.
Tratei de tirar minha calça e minha cueca eu mesmo, pegando uma camisinha que estava no bolso traseiro da calça. Devidamente protegido, comecei a penetrá-la cuidadosamente. Ela cravou suas unhas em meus braços, curvando seu corpo para trás. Tomei aquilo como uma aprovação e penetrei-a mais.
She said
Aquele era o momento, eu estava sendo de . Estava me entregando para ele, hoje muito mais do que eu já havia feito.
penetrava-me, sem força alguma, apenas de forma natural. Nossos movimentos estavam sincronizados, em uma perfeita dança. Eu gemia em seu ouvido, à medida que meu prazer aumentava. apenas respirava cada vez mais forte e fundo, puxando uma boa quantidade de ar.
He said
- Eu... - ela tentou dizer algo, apertando-me com mais força. Entendi que ela estava quase chegando ao seu ponto de prazer máximo, assim como eu. Com isso, aumentei a velocidade e a intensidade dos movimentos. Ela gemia cada vez mais alto, e apenas respirar forte, para mim, já não era o bastante. Gemi baixinho em seu ouvido, vendo-a arrepiar.
Alcancei meu clímax, mas continuei com os movimentos até que ela amolecesse em meus braços; havia chegado no ápice do prazer.
She said
caiu ao meu lado, abraçando-me pela cintura. Virei-me de lado, ficando frente a frente com ele, sorrindo.
- Eu te amo. - dissemos juntos. Gargalhamos levemente disso. Nós estávamos em perfeita sintonia.
- Quer comer? - ele perguntou para mim, beijando minha testa e sentando-se. Estávamos cobertos apenas por um lençol que se encontrava em cima. Concordei com ele, abraçando-o forte.
- Nunca me deixe, por favor - sussurrei em seu ouvido.
- Nunca. Para sempre, somente eu e você.
*Quote do filme "A Walk To Remember"
N/A: Minha primeira shortfic restrita finalizada. Estou emocionada.
Devo dizer que me emocionei com certas coisas que eu escrevi também. Simplesmente amei (e odiei ao mesmo tempo), dia dos namorados me deixa inspirada, apesar de passá-lo sozinha.
Vamos lá... Agradecer à Leka, que ficou me ajudando pelo chat do Orkut/Gmail, ao mesmo tempo que me enviava a fic dela. HAHA
À Bruh, que me ajudou também, enquanto surtávamos por emoticons/gifs do ATL e pelo Straight to DVD.
Tia Marii linda que aceitou betar mais
Karol, Keite, Mari e todas as meninas que me deram opinião lá no chat de equipe do PlatonicFics.
Um MUUUUUUUUUUUUITO obrigada para a Cams, que fez a capa MEGA linda! *-*
Não posso me esquecer de agradecer cada uma de vocês que estão lendo isso aqui. E pedir para comentar, que tal? HAHAHA
Nota da beta: Own, que coisa fofa! Parabéns pela fiction, Kath, querida, de verdade, ela é mordível! (:
Qualquer erro, seja ele de português, script ou HTML, mandem um e-mail para marii.hurtado@gmail.com ou um tweet, informando o trecho do erro, ok? Obrigada, sweethearts!
xx. Marii-Marii
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