- null, quer sorvete? – null perguntou, sentando ao lado da amiga no sofá.
- Não, null! Porra, não atrapalha, eu to concentrada na covinha. – null não tirava os olhos da tv, estava assistindo pela 1784958ª vez ‘All the greatest hits’.
- null, se eu tomar todo o sorvete de uma vez, o que será que acontece?
- Não sei, null, acho que você acaba congelando o cérebro!
- Congelar o cérebro? Quem disse isso? Que idéia mais absurda! – null disse entrando na sala, também tomando sorvete.
- null! Vamos ver quem consegue congelar o cérebro primeiro? – null disse com os olhos brilhando.
- Vamos!
- Certo, quando eu contar três! – null, também entrou na brincadeira, até tinha se esquecido que o ‘Maravilhoso-brilhante-espetacular-lindo, salve, salve Tom–covinha–Fletcher’, estava na tv cantando ‘Broccoli’. – Senhoras e Senhores, meninos e meninas, estamos aqui reunidas pra bater mais um recorde! – ela falava empolgada, parecendo o Galvão Bueno.
- Meu Deus, o que eu fiz para merecer amigas assim? – null a interrompeu, se recusando a acreditar que tinha amigas tão loucas.
- null! Não atrapalha! Voltando... Onde eu estava? Ah, sim ‘recorde’ – continuou como se ninguém a tivesse interrompido – quem será que congela o cérebro primeiro? null Judd, ou null Jones? Façam suas apostas! E a competição começa em: 1... 2... 3... Já!
null e null começaram a tomar os sorvetes o mais rápido que conseguiam. Elas pareciam duas crianças felizes que nunca tinha ouvido falar de sorvete na vida.
- AI! AI! PORRA, O MEU CÉREBRO! – null gritava com a mão na cabeça.
- Não é possível que ela já tenha congelado o cérebro! Ela mal comeu metade do sorvete! Isso é injustiça! Eu quero uma revanche! – null fez bico, não acreditava que tinha perdido a competição de congelamento de cérebro logo pra null.
- MEU CÉREBRO! MEU DEUS EU VOU MORRER! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! EU NÃO POSSO MORRER ANTES DE VER O JONES! AI MEU DEUS! SOCORRO! – null já chorava de tanto desespero.
- AI MEU DEUS! A null NÃO PODE MORRER ANTES DE VER O JONES! O QUE A GENTE FAZ? SOCORRO! – null se desesperava junto com a amiga.
- Gente, calma ninguém vai morrer! Não dá pra congelar o cérebro! – null tentava botar ordem na desordem.
- null? COMO ASSIM FICAR CALMA? A null ‘TA MORRENDO! – null continuava gritando, null continuava chorando, null já tinha desistido de controlar as amigas, e null só ria da cena. – Eu vou ligar pro Jones! – ela disse decidida.
- ‘Ta e como você espera fazer isso? – null disse séria.
- Der! null! O telefone dele veio na caixa de cereal! – null disse batendo, fortemente, na própria testa, se arrependendo depois, por causa da dor que isso provocou.
- Na caixa de cereal? Sei! – null que até agora não tinha falado nada não estava mais agüentando de tanta idiotice junta.
- É! – gritaram null e null juntas.
- Certo, e o que o telefone do Jones estava fazendo na caixa de cereal? – até mesmo null já estava começando a rir.
- PORRA, GENTE! EU AQUI MORRENDO E VOCÊS PERGUNTANDO POR QUE O TELEFONE DO JONES ESTAVA NA CAIXA DE CEREAL? POUPE-ME! – null.
- É, null! A null MORRENDO E VOCÊ QUERENDO SABER DO TELEFONE!- null já tinha entrado na brincadeira.
- Quer saber? Eu vou ligar pro Jones! – null já pegando o telefone – A cobrar é claro. – já discando o número.
O telefone tocava, Danny não estava com a menor vontade de acordar para atendê-lo, decidiu deixá-lo tocando, tinha certeza de quem quer que fosse iria desistir.
“TUTUTU”, era esse o som que null ouvia no telefone.
- MANO! O DANNY É POBRE! NÃO ACEITA LIGAÇÃO A COBRAR! QUE MISERÁVEL! – null não se conformava – Dude, eu vou ligar de novo! – discou novamente o número do telefone.
“Trim Trim” O telefone tocava de novo, Danny desistiu de ignorar e resolveu atender, talvez fosse uma coisa importante.
- Alô? – disse, mas foi cortado por uma voz:
- Chamada a cobrar, para aceitá-la continue na linha após a identificação. – “Perfeito quem em sã consciência me liga a cobrar às duas horas da tarde e me acorda? Deve ser o idiota do Poynter! Cara, ele me paga.
- Ah! Ele aceitou a ligação! – null comemorava.
- Após o sinal, diga o seu nome e a cidade de onde está falando. – disse a gravação.
- null null, Londres, Inglaterra.
- Hum?
- Danny?
- Eu?
null tampou o fone e começou a gritar:
- AI MEU DEUS! É O JONES! É O JONES!
- ME DEIXA FALAR COM ELE? DEIXA? – null gritando e pulando, tentava tirar o telefone das mãos de null.
- Isso porque ela está morrendo – null cochichou para null.
- Você ‘ta morrendo, como você que falar se você está morrendo? – null.
A essa altura do campeonato null não sabia se ria, junto com null, que não conseguia se controlar; se chorava, por ter amigas com problemas mentais; ou se ligava pro Sanatório, para internar as duas...
- Danny, meu amor, é a null! A null! – null voltava a falar no fone.
- null? Mas você não disse que era uma tal de null? – o menino estava confuso.
- Mas como você é lerdo, garoto! Senta! Eu tenho que te falar uma coisa super importante! Fica calmo! Já se sentou?
- Já.
- Você ‘ta calmo?
- Estou.
- Danny, não precisa mentir pra mim, eu sei que você não está calmo! Fica calmo, ok? FICA CALMO!
- Mas eu est...
- Danny! Eu já disse que você não precisa mentir!
- Mas...
- Agora, cala a boca e escuta: a null ‘ta morrendo! Só você pode salvá-la!
- Meu Deus! Ela está morrendo?
- É, ela ‘ta! E seu último desejo foi te ver. Você não pode negar isso a ela!
- Ok, ok, eu já estou indo!
- Ela ‘ta te esperando, não demora!
- Mas... Hei! Quem é null?
- Como assim “quem é null”, Daniel Jones? Você não sabe quem é a null?
- Ah... Cla-claro, que eu sei quem é null! – mentiu, não fazia idéia de quem era null, mas tinha ficado com medo da menina do telefone... Achou melhor não contrariá-la. – Certo, eu já ‘to indo, aí! Qual é mesmo o endereço da null? – não que ele estivesse mesmo com vontade de conhecer essas meninas loucas, mas não podia deixar uma garota morrer sem realizar o seu último desejo, ainda mais quando esse desejo era conhecê-lo.
- Anota aí, Jones... – null falou o endereço.
- Okay, já ‘to indo... Não saiam daí!
- Claro! A gente não vai sair daqui! Ah, manda uns beijos pro Tommy.
- ‘Ta, mando sim.
- E pra você também! Hm... E pro Judd... E pro Poynter.... Pro Bourne, porque todo mundo sabe que você é amigo do Bourne. Ah! E diz pra ele que ele dança muito bem! E que eu pago 10 centavos por aula, se ele me ensinar a dançar ( n/a: você já viram o vídeo do James dançando? *----*) Será que eu esqueci de mandar beijo pra alguém?
- Quer que eu mande beijos pro Zukie, também?
- Claro! Eu não podia esquecer dele! Hey, Dan? Posso te chamar de Dan, né?
- Acho que sim, o quê?
- Vem logo, desgraça!
- Ta, ta! Já to ind... – mas foi tarde demais não tinha conseguido terminar a frase, a menina louca já tinha desligado o telefone.
null desligou o telefone e se virou pras amigas.
- Gente! ‘Ta tudo sob controle! O Danny já ‘ta vindo.
- Dinhaa, bate na null? Ela nem me deixou falar com o Jones – null disse fazendo bico, e imitando voz de criança.
- Hey, criatura! Eu liguei pro Jones, pra ele vim te salvar! E você ainda pede pra null me bater?
- Me salvar do que criatura?
- Como assim te salvar de que null? ‘AH SOCORRO EU VOU MORRER! CHAMEM O JONES! MEU CÉREBRO ESTÁ CONGELADO!’ – disse imitando, sem muito sucesso, a voz da amiga.
- Ahh! Você ligou pra ele pra me salvar disso? Mas, por quê?
- Como assim, ‘porquê’? Você tava morrendo, oras!
- null, vem cá! – null disse puxando a amiga até a cozinha, para que elas pudessem conversar sem as outras duas escutarem – Dude! Eu não tava morrendo! Eu só inventei aquilo pra ganhar da null na competição de congelamento de cérebro! – disse cochichando.
- COMO ASSIM VOCÊ INVENTOU TODA ESSA HISTÓRIA DE CÉREBRO CONGELANDO? HEIM? EU TIVE QUE PAGAR O MAIOR MICO DA MINHA VIDA LIGANDO PRO JONES PRA ELE TE SALVAR! E AGORA EU DESCUBRO QUE VOCÊ IVENTOU TODA ESSA HISTÓRIA? AGORA VOCÊ VAI MORRER DE VERDADE! – disse saindo correndo atrás da amiga, tentando bater na mesma.
- null! null! SOCORRO! A null QUER ME MATAR! - null dizia enquanto corria para a sala e se escondia atrás da cortina.
- CADÊ A null? ELA SE ESCONDEU? – null tinha chego na sala, as outras duas confirmaram com a cabeça – Vejamos... Se eu fosse a null, onde eu me esconderia? – ela disse olhando ao redor, e percebendo que tinham ‘brotados pés’ atrás da cortina – TE ACHEI! DUDE! CORRE QUE EU VOU TE MATAR!
- Mas por que você vai matá-la? – null perguntou no seu jeito calmo de sempre.
- E eu é que sei, eu não fiz nada! – respondeu null, saindo de trás da cortina, e segurando uma vassoura, como se fosse uma espada.
- E null, pra que essa vassoura?
- Ué! Pra me proteger dessa louca aí - apontou para null – ela quer me matar, e eu nem fiz nada! COMO O MUNDO É INJUSTO!
- Como assim não fez nada? Srta. ‘null–meu–cérebro–congelou–mamãe–chama–o– Danny–Jones–porque–eu–vou–morrer–null’? – null estava irritada.
- Ok, agora expliquem–se - null entrou na conversa.
- Espera! Deixa-me ir pegar meu cachimbo – null, disse e saiu à procura de seu cachimbo – Pronto! Agora nós podemos esclarecer o caso! – disse já voltando à sala, com um cachimbo que, solta bolhas de sabão – Vamos aos fatos, e depois você tiram as suas conclusões do porque de eu tentar matá-la. – apontou pra null com um olhar mortal.
null sentou no chão, fez ‘pernas de índio’, começou a soltar bolhas pelo seu cachimbo, enquanto narrava os fatos, sim, ela agia como uma contadora de histórias policias, ou melhor, ela tentava agir como uma descendente de Sherlock Homes.
Danny pegou as chaves do carro, o celular, estava saindo do apartamento quando seu telefone começou a tocar. Mal atendeu ao telefone, e já pode ouvir a voz do Poynter.
- Dude, desce aí! ‘Ta todo mundo aqui, nós, eu, o Tom e o Harry, vamos a um parque de diversões! E você vai junto!
- Parque de diversões, Dougie? A gente não tem mais idade pra isso! E eu ‘to de saída! Tem que passar na casa de uma menina... Na casa da null! É, esse é o nome dela!
- Hmm... Jones de casinho novo! Mas me conta Danny, ela tem amigas?
- Acho que sim, Poynter, por quê?
- Ah! Então a gente vai com você pra casa dela!
- Mas...
- Nada de ‘mas’! – Danny tinha certeza que seus amigos não iriam gostar de encontrar uma pessoa quase morrendo e uma menina louca, mas Dougie não dava chances pra ele explicar a situação.
- ‘Ta, eu já ‘to descendo. – desligou o telefone. Saiu do apartamento, pegou o elevador, e em minutos já estava na frente do carro dos amigos.
- Então é hoje que o pequeno Jones... – começou Dougie, mas foi interrompido.
- Olha quem fala de tamanho! – disse Judd gargalhando.
- Como eu ia dizendo, então é hoje que o pequeno Jones, vai nos apresentar a namoradinha nova dele? A tal da null?
- Dougie, ela não é minha namorada!
- Então o que você vai fazer na casa dela, dude? Se eu fosse você não ficaria freqüentando as casas de peguetes... – Harry já tinha se controlado da crise de risos, e prestava atenção à conversa.
- Era isso que eu estava tentando explicar! A tal de null ‘ta morrendo, dude!
- Como é que é? Conta essa história direito. – pediu Tom.
- TOM! Quando uma pessoa ‘ta morrendo, ela ‘ta morrendo e pronto! Não tem explicação!
Mesmo assim, Danny começou a contar a história, narrou o seu dia desde a hora que fora acordado pelo telefone.
- Eu sabia que a null não tinha congelado o cérebro tão rápido! EU GANHEI! – null comemorava fazendo uma dança estranha.
- Ah, fica quieta! Eu só quero ver quando o Jones chegar aqui e não encontrar ninguém morrendo! Vai ser a maior decepção pro coitadinho! – null.
- Hey! Quer dizer que o fato de eu não ter morrido, ou não estar morrendo é uma decepção? – null disse com lágrimas nos olhos.
- Você quer fazer a criança chorar, null? – null disse dando um pedala na mesma.
- Não acredito! A null inventa uma morte e eu que levo um pedala?
- Gente, a null ‘ta me dando medo – null continuava com manha.
- Viu, null, você ‘ta assustando a menina! – null.
- Gente quem quer brigadeiro? – null gritou de repente, já tinha se esquecido da confusão que tinha causado, e agora só queria comer brigadeiro.
- Eu! - todas gritaram ao mesmo tempo.
- Então, venham me ajudar, cambada, eu não sou empregada de ninguém!
Todas foram pra cozinha tentar fazer brigadeiro. Elas não tinham muitos dotes culinários.
- Então, foi isso o que aconteceu! – disse Danny ao concluir a história.
- E agora você está indo lá, na casa dessas meninas que você não conhece ver um defunto? – Tom disse pasmo.
- Exato!
- Danny, meu amigo, você tem problemas! – Harry disse colocando os braços sobre o ombro do amigo.
- Então, gente, eu já to indo, não quero demorar muito, senão aquela louca do telefone me mata – Jones disse com um certo tom de medo na voz.
- Nós vamos com você! – Tom disse decidido, já entrando no carro – Hey, vocês? Não vão entrar, não? [n/a: entrar no carro ¬¬ ]
- ‘Ta louco, dude? Eu é que não vou ir ver defunto! – Dougie disse fazendo careta.
- Dougie, deixa de ser viadinho, e entra logo nesse carro – Harry, abrindo a porta e entrando no carro.
- Valeu, Tommy! – Danny disse já entrando no carro.
- Tommy?
- É foi assim, que a menina do telefone te chamou, e ela mandou um beijo pra você.
- ECA! QUEM É QUE MANDOU BEIJO PRO TOMMY? SÓ EU CHAMO O TOM DE TOMMY! – Dougie disse entrando no carro, Harry o tinha convencido a ir com eles.
- Que isso, Poynter? Tendo ataques de ciúmes pelo Fletcher? E eu? NÓS SOMOS CASADOS! – Harry disse fazendo uma voz afeminada.
E assim foi todo o caminho até a casa de null, eles não cansavam de fazer palhaçadas.
‘Drindron’, a campainha tocava, na casa das meninas, mas elas, que estavam entretidas demais ouvindo McFly, enquanto tentavam fazer brigadeiro, não escutaram nada.
‘Drindron. Drindron. Drindron. Drindron’
- Hey, alguém escutou alguma coisa? – null perguntou, abaixando o volume do som.
- Eu não ouvi nada... – null.
- Idem – null.
- Eu também não, e null! Aumenta esse volume porque está na minha parte preferida da música! – null, que estava mexendo o brigadeiro na panela, disse indignada.
null aumentou o volume do som.
‘Drindron’
- Danny, você tem certeza que é esse o endereço? Ninguém atende! – Tom.
- Vamos embora? Já que ninguém atende... – disse Dougie já dando meia volta.
- Tenho sim, é esse endereço mesmo – Danny.
- Eu vou tocar de novo – Harry.
‘Drindron’
- Alguém ouviu dessa vez? – null.
- Não – null.
- null, eu acho que a null ta ficando louca! – null.
- Eu não estou louca! Eu escutei a campainha! – null.
- Então, vai lá atender! – null, no seu melhor estilo mandona de ser.
- Vou mesmo! – null, saindo da cozinha.
‘Drindron’
- JÁ VAI! – null gritou enquanto procurava as chaves.
- Hey, você escutaram alguma coisa? – Danny.
- AI MEU DEUS! DEVE SER UMA ASSOBRAÇÃO GRITANDO! – Dougie.
- Cala a boca, Poynter! – Tom.
- Vou tocar a campainha de novo – Harry.
- Hey! O Harry gostou de ficar ‘apertando a campainha’, hein?! – Dougie, rindo e apontando para Harry, que não ligou e continuou apertando a campainha.
‘Drindron Drindron Drindron Drindron Drindron Drindron’.
- JÁ VAI, PORRA! – null, gritou novamente abrindo a porta.
- Oi, aqui é a casa da null? – Danny perguntou simpático, com um daqueles seus sorrisos.
- Oh, My God! É o McFly! – null gritou, e desmaiou.
Fim?
N/A: Bom, essa fic foi baseada em fatos reais *-*
Tudo aconteceu em uma conversa com a Rapha, no MSN, enquanto eu tomava sorvete, e conseqüentemente, congelava o meu cérebro =X
Falando da Rapha, eu tenho que agradecê-la, porque praticamente todas as falas da Flet-CHA são dela, e também tenho que agradecê-la por ligar pro Danny quando o meu cérebro congelou, pena que ele não veio me salvar =P
Também quero agradecer a Jaque e a Dinha, porque eu me baseei nelas para criar a Judd e a Poynter, respectivamente.
E sim, a fic tem segunda parte... Mas eu só vou posta-lá se vocês quiserem lê-la. =)
Então, comentem e façam uma Jones feliz =D
AMOOO VOCÊS <3 .