- Ei, vocês escutaram alguma coisa? – Danny.
- AI, MEU DEUS! DEVE SER UMA ASSOMBRAÇÃO GRITANDO! – Dougie.
- Cala a boca, Poynter – Tom.
- Vou tocar a campainha de novo – Harry.
- Ei! O Harry gostou de ficar “apertando a campainha, hein? – Dougie disse rindo e apontado para Harry, que não ligou e continuou apertando a campainha. DinDomDinDomDinDom
- Já vai, porra! – null gritou novamente abrindo a porta.
- Oi, aqui é a casa da null? – Danny perguntou simpático, com um daqueles seus sorrisos.
- Oh, my God! É o MCFLY! – null gritou, e desmaiou.
- Oh, my God! Oh, my God! Oh, my God! Ela morreu! Não acredito! – Danny se desesperava. – Eu não cheguei a tempo! – lágrimas escorriam dos seus olhos.
- Ei, dude, por que você tá chorando? Essa daí é a null? – Dougie perguntou estranhando a ação do amigo.
- Dougie! Você não tá vendo? ELA MORREU! É claro que ela é a null! Se ela morreu, deve ser a null...
- Mas você nem a conhece! Por que está chorando?
- Douglas! Você é um insensível! – Harry, fazendo uma voz gay.
- Gente, vocês ouviram um barulho? – null.
- Ô, null, agora é a null que tá ficando louca, eu tô com medo – null cochichou para null, que por sua vez, a ignorou.
- null, dessa vez eu também ouvi um barulho...
- OH, MEU DEUS! Socorro! Minhas amigas estão ficando loucas! Elas escutam coisas que não existem! – null disse, fazendo seu drama de sempre.
Daniel continuava chorando ao olhar para o corpo desacordado da garota.
- Certo, dudes, nós temos que manter a calma... – dizia Tom, tentando se controlar, por mais que se mostrasse calmo, a situação estava o atormentando.
- Manter a CALMA? MAS ELA MORREU! – gritou Jones.
- Certo, agora EU escutei alguma coisa. Acho que a loucura de vocês é contagiosa! – null falava enquanto despejava o brigadeiro que estava antes na panela em um prato, para esfriar.
- É, né?! Depois NÓS é que somos loucas, né, null? – null.
- Gente, a null não tá demorando muito? – null.
- Vai ver ela se perdeu, ué – null
- Ah, claro, ela se perdeu na sala de estar?
- Vindo da null, a gente espera tudo – null.
- Ou vai ver ela foi seqüestrada – null disse fazendo uma cara de medo.
- SERÁ? – null.
null bateu em sua própria testa, como se isso fosse resolver o problema.
- Quer saber? Eu vou procurar a null – null disse enquanto saia da cozinha.
- Calma aí, null! Vai ver os seqüestradores ainda estão na sala! – null disse, tarde demais, null já não estava mais presente.
‘Dude, eu não acredito que tenho amigas tão loucas! De onde elas tiram tantas besteiras?’, pensava null, enquanto caminhava para a sala de estar.
Ao chegar ao corredor, ficou paralisada; o motivo? Simples. Ela viu uma cena que NUNCA esperava ver em sua vida: null estava desacordada, no meio da sala de estar. Danny Jones estava ajoelhado ao lado do corpo desfalecido de sua amiga. Tom mantinha um dos braços no ombro de Danny. Harry olhava a cena como uma cara engraçada, sobrancelha levantada e uma mão no queixo. Dougie andava de um lado para outro, aparentemente atordoado.
Passaram-se segundos, minutos, ela não saberia dizer quanto tempo ficou ‘admirando’ a cena.
Quando finalmente consegui acordar de seu transe, ficou confusa. O que ela deveria fazer? Entrar na sala, quebrar todo o clima instalado no cômodo, pedir um autografo, uma foto? Ou ela simplesmente poderia ficar ali, observando, gravando na memória o momento mais fofo e estranho que um dia poderia presenciar.
Decidiu-se pela segunda opção, pois tinha medo do que poderia acontecer se tentasse se aproximar dos guys; tinha medo de que pensassem que ela era louca, que eles não “fossem com a cara dela”, tinha pavor da rejeição.
Ela continuou observando. Quanto tempo ficara ali? Não fazia idéia, tudo passava em câmera lenta, diante de seus olhos. Pegou o celular e digitou uma rápida mensagem.
Na sala nada mudara, os McGuys continuavam como antes. Danny poderia desidratar, de tanto chorar a qualquer momento.
- null, a null não tá demorando, não? – as duas garotas estavam sentadas lado a lado, enquanto comiam brigadeiro.
- Ah, null! Deixa a null pra lá! É bom que sobra mais brigadeiro pra nós!
- Mas, null, vai ver os seqüestradores a pegaram também! – null mal acabara de falar, quanto escutou uma música tocando em algum lugar no cômodo. “Eu dí um beijo nela e chamei pra passear. A gente fomos no shopping, pra mode a gente lancha.”
- Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim. – null cantava junto com a música.
- null! – null cutucava o braço da amiga.
- Até que tava gostoso, mas eu prefiro aipim.
- !
- Poxa, null! Você atrapalhou bem na hora que chegava o refrão!
- null, é o teu celular que tava tocando!
- Hm, sério? Achei que você tinha colocado um cd dos mamonas no som, e tals... – disse enquanto pegava o celular. – É uma mensagem da null.
- Oh, my God! O que diz? Ela morreu?
- Tá escrito assim: ‘null, null! Venham aqui, no corredor, agora! Se eu contar, vocês não vão acreditar. xoxo, null’. Ué, por que ela colocou o seu nome primeiro, se mandou mensagem pro meu celular?
- Porque eu sou mais importante, hon!
- Ahan... – null.
- Então, a gente vai lá ver o que a null quer? – null.
- Sei não, vai ver é perigoso...
- Ela não ia por a gente em perigo. Ia?
- Sei lá! Mas vamos, antes que eu mude de idéia.
- null, você tá bem? – null disse assim que avistou a amiga no corredor.
- O que eles fizeram com você, amiga? Conte-me tudo, não me esconda nada! – null sacudia a amiga enquanto falava.
- Eles quem? – null estava confusa.
- Os bandidos, null! – null.
- Que bandidos? – a cada momento null entendia menos.
- Os bandidos que seqüestraram a null! – null disse, já perdendo a paciência.
- Mas ela não foi seqüestrada...
- Não?
- Não!
- Então o que aconteceu? – null.
- Olha ali! - null disse apontando pra sala de estar.
null olhou na direção apontada e ficou paralisada, não sabia se gritava, ou se desmaiava. null, por sua vez, virou a cabeça pelo lado contrário.
- null, eu não tô vendo nada! Só um quadro super-fofo que eu pintei - null disse, observando sua obra de arte.
- GÊNIO! Você tá olhando pro lado errado! – null deu um pedala na cabeça da amiga.
- Estou?
- Está! Olha pra lá – null segurou as orelhas de null e virou “delicadamente” a cabeça da amiga para a direção em que os guys estavam.
- OH, MY GOD! CARAMBA! SANTO LENNON! É O MCFLY – null disse abrindo um sorriso maior que a cara, os olhos brilhavam, ela pulava sem sair do lugar apontando pros meninos.
- GURIA, SOSSEGA! GRITANDO DESSE JEITO ELES VÃO VER QUE ESTAMOS AQUI! – null gritava no ouvido da amiga.
- null! null! Calem a boca as duas! Vamos só ficar observando – null.
- Mas por quê? – null disse fazendo bico. – Eu quero ir lá, e abraçar o Danny, e falar que eu o amo, e falar que o sorriso dele me deixa louca, e que ele tem uma voz máscula, e que eu vou me casar com ele, que eu quero ser a senhora Jones e, e, e... Ah, sei lá!
- É! Eu também não quero ficar aqui só olhando – null falou com voz de criança. – Eu quero colocar o dedo na covinha do Tom.
- É! E eu quero arrancar a bochecha do Tom, para fazer um implante pra eu ter um buraco negro na cara! – null continuava.
- Sim, sim, e nós temos que falar pro Harry fazer uma depilação... Porque aqueles pêlos que ele tem no tórax, ninguém merece! – null.
- E a gente tem que falar pro Dougie, que mesmo ele sendo um micróbio-anão-princess a gente ama ele! – null.
- Acabaram? – null perguntou baixo.
- É acho que sim. Acabou, null?
- Não sei, você acabou?
- Acabei, eu acho. E você?
- Eu acabei se você acabou. Acabou?
- Então eu acho que acabou, porque eu acabei, e se você acabou de falar quando eu acabei de falar, então acabou, né?
- Eu não sei, eu acho que...
- Chega! As duas! Calem a boca! - null disse um tanto quanto estressada.
- Ei, vocês estão escutando alguma coisa? – Tom.
- EU DISSE ESSA CASA TÁ CHEIA DE ASSOMBRAÇÃO!
- Cala a boca, Dougie! Eu também escutei, Tom – Harry.
- Será que é a null tentando se comunicar? – Danny.
- Quem? O defunto? – Dougie.
- Mais respeito com os mortos! – Danny.
- Eles falaram que eu morri? null, eu morri? – null disse fazendo cara e voz de choro.
- Não, null, você não...
- Espera aí! O DOUGIE ME CHAMOU DE DEFUNTO? – null interrompeu com um grito, não acreditara na ousadia do garoto.
- Coitadinha, ela era tão jovem... – Danny lamentava, ainda apoiado no corpo de null. – E foi tudo culpa minha! Se eu tivesse chegado antes, ela talvez estivesse viva! Eu não acredito! Eu devia ter saído de casa assim que a amiga louca dela me ligou! – Danny estava acabado, seus olhos já estavam secos, o estoque de lágrimas já havia se esgotado.
- Sem querer ser chato, nem nada, por que a gente ainda tá aqui? Por que a gente não vai embora? Não quero ficar nesse lugar mal assombrado! – Dougie.
Harry deu um pedala na cabeça do mais novo, Tom só balançou a cabeça, reprovando a cena.
- Ah! Já entendi o que tá acontecendo aqui! – null disse levantando os dois braços.
- Entendeu? Então me explica que eu não to entendendo nada – null.
- É, explica, eu também não to entendendo.
- Que novidade! Você nunca entende nada, null. – null.
- Olha quem fala!
- Já começaram? Fala sério! Vocês não conseguem ficar um minuto em paz!
- Foi ela quem começou – null e null falaram em uníssono, uma apontando pra outra.
- Não importa quem começou! Vocês vão querer ou não que eu conte o que tá acontecendo aqui? – null já estava meio cansada de ter que lidar com aquelas malucas, mas fazer o quê? Elas eram suas amigas.
- Conta logo, null! – null.
- Bom, pelo que eu entendi é assim: O McFly todo apareceu aqui porque você – ela apontou pra null –, ligou pro Jones, falando que a null tava morrendo, como você ligou pra ele eu não sei...
- Usando o telefone! Duh! – null interrompeu, null olhou pra ela com um olhar mortal, e continuou.
- Como eu ia dizendo, a null ligou pro Jones, e não me pergunte como ela conseguiu o telefone dele...
- Na caixa de cereal, null! – null foi interrompida pela segunda vez em menos de dois minutos, mas dessa vez por null.
- Se vocês me interromperem de novo, eu vou parar de tentar contar pra vocês o que está acontecendo aqui! Certo?
- Certo – respondeu null, null ficou quieta.
- Certo, null? - null.
- Hm? Certo o quê?
- Nada não, deixa quieto. Onde eu estava mesmo...?
- Certo o quê, null? – null cochichou para a amiga.
- Nada, null, só escuta.
- Então, a null ligou pra ele...
- Isso você já disse – null.
- null, dessa vez foi ela quem interrompeu, não fui eu, juro.
- ...e aí os McGuys apareceram aqui em casa, tocaram a campainha, a null atendeu a porta, desmaiou, os meninos acham que a null é a null, e que a null está morta, e o Danny fica se culpando. Ele acha que se tivesse chego antes, ela não teria morrido, entenderam? – null continuou fingindo não ter sido interrompida.
- Nossa! Como eles têm uma imaginação fértil! Fala sério! Eles são louquinhos da Silva, cara – null falou fazendo uma cara séria.
Por incrível que pareça, o silêncio se instalou no lugar onde as meninas estavam, um silêncio que estava sendo muito bem apreciado por null. Afinal, quem conseguia silêncio quando null Camargo e null Soares estavam por perto? Mas como tudo o que é bom dura pouco...
- Gente! Eu tive uma idéia! – null falou balançando os braços acima da cabeça.
- OH, MEU DEUS! ! Ela – apontou para null – teve uma idéia! Isso só pode ser uma coisa: os aliens vão, finalmente, invadir a Terra! Salvem-se quem puder! – null disse com sarcasmo.
- Poxa, null, não fala assim, quando você fala desse jeito parece que a null nunca tem idéias... – um sorriso apareceu na face de null ao ouvir null a protegendo. - Mas isso acontece de cinco em cinco anos! Dá um desconto, né?! – o sorriso se transformou, rapidamente, em uma expressão de indignação. Quem aquelas duas pensavam que eram para falar assim dela? null, a lerdinha, e null, sabe-tudo, hunf! Ok, null até tinha moral para falar alguma coisa, mas mesmo assim...
- Cara! Vocês só me maltratam! Não conto mais nada, também! E outra, null, o combinado é zoar a null e não eu!
- Como é que é? O combinado é zoar comigo?
- Bom, sabe como é, né, null? – null se embaraçava para explicar. – É muito engraçado zoar com você... Você dá aqueles ataques ‘patys’ e tals - null abriu a boca para protestar, mas null a cortou. – Então, né, gente?! Vamos mudar de assunto, porque eu não quero morrer agora – null não era nada boba quando queria. – Por que você não fala a tua idéia, null?
- Então, presta atenção: por que a gente não sai correndo, pega a chave, e tranca os McGuys aqui em casa? Aí, a gente ia ter eles pra sempre conosco, e eles iriam fazer show particular pra gente! – null contava seu plano com uma voz empolgante, null ficava mais pasma a cada vírgula, os olhos de null brilhavam com a simples idéia de ter Danny sempre pra ela.
- Isso definitivamente não vai dar certo, além disso... ! Isso é seqüestro, dude! – null.
- Lógico que vai dar certo! – null defendia seu plano.
- E mesmo se não der certo, é melhor do que ficar aqui olhando pra eles, tipo, só olhando. Afinal, ainda não entendi o porquê de estarmos aqui só olhando. Quer saber? Eu vou lá agora mesmo falar com meu Joneszinho – null andava na direção dos meninos como um sorriso retardado no rosto.
- Não! null, você vai ficar aqui – null disse puxando a amiga pela camiseta. – E nós vamos realizar o meu plano – completou, fazendo uma cara de gênio do mal.
- Mas a null acabou de falar que não vai dar certo, e se não vai dar certo, eu prefiro mil vezes ir lá e abraçar o Dan! Vocês não estão vendo? Uma hora eles vão se tocar que a null está viva. Afinal, ela está respirando. Cara, como eles são burros! E quando eles perceberem isso eles vão ir embora. E eu quero um abraço do Daniel! – finalmente, null falava algo com lógica. O que adiantaria elas ficarem ali, só vendo, ela queria guardar na memória algo mais além de meras imagens.
- Danny, você disse que uma garota louca tinha te ligado, não foi? – Harry perguntou.
Danny apenas concordou com a cabeça.
- Ué, cadê ela, então? – Tom.
- Não sei - Danny disse com sua voz de choro.
- Dougie, vá procurá-la! – Harry disse olhando para Dougie e levantando sua sobrancelha.
- EU? NEM FERRANDO! EU NÃO VOU SAIR DAQUI DE PERTO DE VOCÊS!
- Mas, Dougie, você tem que achar a amiga da garota, ela deve estar em algum canto da casa – Tom.
- Se ela estivesse em casa, já deveria ter escutado os gritos desse marica do Dougie – Harry disse em um tom malvado.
- Eu não sou marica! – Dougie protestava. – E se eu fosse vocês...
- AAH! – Daniel deu um pulo, gritando desesperadamente.
- O que aconteceu? – perguntaram os outros três em uníssono.
- E-la, e-e-la... – Danny.
- Ela o que, Jones? – Harry.
- ELA SE MEXEU! EU JURO! ELA SE MEXEU!
- Ai minha cabeça! O que está acontecendo? – null disse sentando-se no chão, abrindo os olhos.
- AAH! – os meninos gritaram todos juntos.
- AAH! – null gritou assustada. BUM!
Um estrondo altíssimo foi ouvido, e as luzes se apagaram, como mágica. Ótimo, eles estavam mesmo precisando de um black-out.
- AAH! – gritaram, dessa vez, os oito jovens.
- AI, MEU DEUS! SOCORRO! TEM ESPÍRITOS AQUI! EU QUERO IR EMBORA! – Dougie gritava.
- AI, MEU DEUS! TEM ESPÍRITOS AQUI? EU TAMBÉM QUERO IR EMBORA! – null gritava desesperadamente, correndo em direção à porta, para poder fugir dos espíritos.
Mas sua fuga não pode ser concluída, já que “atropelou’ alguém no caminho.
- Caramba! Quem bateu em mim? – Danny; agora não mais com uma voz de choro, esta tinha sido substituída por uma voz completamente assustada.
- Eu!
- Eu quem?
- Eu!
- Mas quem?
- null.
- Mas você morreu! Quer dizer, eu vi você se mexendo e falando, mas você tinha morrido! Será que você ressuscitou?
- Não sei, ressuscitei?
- Não sei, eu é que te pergunto!
- OH, MY GOD! O DANNY TÁ FALANDO COM UM ESPÍRITO! SOCORRO! – Dougie continuava gritando.
- Dougie! Cala a boca! – null se irritou, e isso era realmente difícil de acontecer. – Eu achava que você era mais macho, sabe?
- OUTRO ESPÍRITO TÁ FALANDO QUE EU NÃO SOU MACHO! COMO PODE? E EU SOU MACHO, SIM! OUVIU ESPÍRITO? BUM!
Ouviram o estampido novamente, as luzes se acenderam. Os oito jovens encontravam-se na sala, encarando-se.
- Ok! Eu não estou entendendo nada! – Harry.
- IDEM! – falaram todos os outros ao mesmo tempo, menos Harry e null.
- Ok, deixa que eu explico – null.
- Calma aí, null, vou pegar meu cachimbo de bolhas, para você poder usar - null.
- Sério, null, não precisa – null.
- Mas uma explicação não é nada sem um cachimbo – null faz bico.
- Não precisa...
- Mas, null!
- Tá bom! Vá logo pegar esse cachimbo.
Os meninos lançaram um olhar estranho enquanto as duas conversavam, o olhar se intensificou quando null foi saltitante buscar seu cachimbo.
null voltou poucos minutos depois, como seu famoso cachimbo-soltador-de-bolhas.
Todos se acomodaram na sala, null explicou toda a história, dessa vez sem interrupções; sim, milagres acontecem.
- Foi isso – ela diz ao concluir.
Os meninos estavam pasmos, como loucuras como essa aconteciam logo com eles?
- Só tem uma coisa que eu não entendi – Tom disse olhando para as garotas. – Como o telefone do Danny estava na caixa de cereal?
- Tom, isso ninguém entendeu, talvez o Danny possa nos explicar – null disse, olhando o garoto.
- Bom, é que, assim... Um dia, eu estava no supermercado, aí eu vi uma gata multo hot, cara, ela era linda – null lançou a Danny um olhar de censura, todos notaram, menos ele, – Ela era loira, toda bonitona...
- Ok, Danny, todos já entenderam isso, prossiga – a voz de null deixava transparecer uma pontinha de ciúmes.
- Então, aí eu comecei a falar com ela, ela me ignorava, acredita? Ela me ignorava! Então, eu decidir dar o número do meu telefone pra ela, mesmo ela me ignorando, peguei a caneta, e escrevi o número em uma caixa de cereal e coloquei no carrinho dela. Ela olhou pra mim, deu um sorriso cínico, colocou a caixa de cereal de volta à prateleira, e disse que só comia cereal integral. Vai saber...
- E você deixou a caixa de cereal lá? – Harry.
- Claro! Vai ver ela mudava de idéia e voltava pra pegar a caixa junto com o meu número, sabe? Ninguém resiste ao meu charme – Danny disse passando as mãos nos seus cachinhos.
- E ela não só resistiu ao seu charme, o que não é muito difícil, já que eu existo – todos olharam pra Dougie com uma cara como quem diz: ‘quem ele pensa que é?’. – Como também deixou a caixa de cereal lá! Aí, a null e a null compraram a caixa – Dougie completou o raciocínio.
Então fora por isso que o número do Jones estava na caixa de cereal, não em uma caixa qualquer, mas na caixa do cereal favorito de null e null.
Os oito ficaram mais um tempo conversando e se conhecendo, até que tinham se dado muito bem.
- Tá tudo muito bom, mas a gente tem que ir – Dougie disse, fazendo uma voz de bebê.
- JÁ?! – as meninas perguntaram em coro.
- A não ser que vocês queiram ir com a gente – completou.
- Onde? – null.
- PARQUE DE DIVERSÕES – os olhos de Dougie brilhavam.
Eles nem precisaram perguntar mais uma vez, é claro que elas aceitaram ir ao parque, afinal elas eram meio loucas, e lerdas, mas não eram tão burrinhas assim.
Já havia começado a escurecer; as luzes da cidade estavam acesas, e essas se misturavam as luzes do parque.
- null! null! Olha! SORVETE! – null apontava para um canto do parque. – Vou finalmente ter minha revanche! – comemorava toda feliz.
- Eba! Eba! Eba! Eu vou poder ganhar da null de novo! – os olhos de null brilhavam muito, com essa expectativa, como se algum dia, de fato, tivesse ganhado de null, na competição de congelamento de cérebro.
- Não! Nada disso! Nada de sorvete para as duas! – null fazia voz de mãe.
- Mas eu quero! – null e null falaram em coro, quase implorando por sorvete.
- Não! E ponto! – null disse autoritária, pondo um ‘basta’ no assunto.
Eles continuaram andando pelo parque, se divertiam muito juntos, pareciam crianças, os olhos brilhavam, era tudo só alegria.
- null, vamos à montanha-russa? Eu pago sorvete pra ti – Harry falou baixinho, perto do ouvido da mais nova, segurou a sua mão e a conduziu até a barraquinha onde vendia sorvetes.
- Cara! Uma daquelas cabines de tirar fotos – null falava, olhando a cabine vermelha com um sorrisinho bobo, e os olhos brilhando, deixando à mostra as duas covinhas, uma em cada bochecha.
- Vem tirar foto comigo! – Tom, a puxou para dentro da cabine, também com um sorriso bobo, sua covinha. A covinha. Também aparecia.
- Aquele ursinho é tão fofo – null falou, referindo-se a um ursinho rosa de pelúcia, o premio máximo da barraca de tiro ao alvo.
- Vem aqui! Eu vou te mostrar quem é macho, e conseguir aquele ursinho pra ti! – Dougie arrastou a amenina até a barraquinha de tiro ao alvo, pegou algumas fichas, faria de tudo para conseguir o prêmio para ela.
- Ah! Legal! Minhas amigas me abandonaram, como faz? – null.
- Não faz, linda – Danny sussurrou em seu ouvido. – Vem, vamos à roda gigante – Danny completou, segurando a mão da garota.
- Só se você me der um algodão doce – disse fazendo voz de criança.
- Quantos você quiser.
- Own! Você é um fofo! – null apertou as bochechas do rapaz. Ele a abraçou.
Ficaram abraçados, bem juntinhos.
null finalmente conseguiu seu abraço. E Danny? Bom, ele finalmente encontrou alguém que desse valor ao seu telefone na caixa de cereal.
Fim.
N/A: Bom, depois de muita demora, finalmente a parte dois de ‘FMB’.
Sério, desculpa mesmo a demora, mas sabe como é...
McFly no Brasil, fossa pós McFly no Brasil, provas de fim de ano, o Fim do ano...
Espero que vocês tenham se divertido lendo, o tanto que eu me diverti escrevendo, de madrugada.
Eu sei, o final não é nada ‘oowww’, me perdoem T.T
Muito obrigada por todos os comentários que você fizeram na primeira parte da fic, sério, eu achei que não haveria mais de três comentários na caixa =X
E cada comentário foi essencial para eu escrever essa parte 2.
Dude, AMOOO VOCÊS *-----*’
Ps.: Poynter’s do meu coração, não tenho nada contra o micróbio,,, É que é divertido zoar com ele, me perdoam? * caradeanjo*
AJAHEUAHSUEHASUESA
Bih Camargo.