Era uma manhã ensolarada de sábado e Justin acordou cedo. Ele tinha ainda uns preparativos finais para a noite de hoje!
‘Esta noite é o show de reabertura do Teatro James Wulff, é também o aniversário da minha namorada e ainda vou pedi-la em casamento!’ Pensava Justin empolgado enquanto vestia uma camisa qualquer.
Justin é um restaurador, ele adora história e coisas antigas. Estava à frente da equipe que passou os últimos quatro meses reformando o velho teatro James Wulff. O teatro tem fama de ser mal-assombrado por toda a cidade, todos conhecem uma história que aconteceu há muitos anos – conta-se que o Sr. Edward James Wulff, fundador do teatro, era casado com Sarah Williams. Ele a amava muito e tinham um filho chamado Andrew. Edward era feliz em todos os sentidos, seu teatro fazia sucesso e ele adorava administrá-lo e também dirigir algumas peças, era casado com a mulher de sua vida e tinham um filho que estava se revelando ótimo ator. Até que Edward descobriu que Sarah tinha um tumor no cérebro e lhe restavam alguns meses de vida. Com isso, ele ficou transtornado, saiu de casa e desapareceu. Dias depois, o corpo dele foi encontrado dentro do teatro. Ele foi pra lá naquele dia que descobriu a doença da esposa, se trancou numa sala e se matou com um tiro na boca. O teatro cancelou seus espetáculos por uma semana, voltando à rotina normal após esse período. Mais uns dias se passaram e Sarah foi até lá numa noite. O espetáculo da noite já havia terminado e o último ator já havia ido embora, ela ficou lá chorando, sentada num sofá confortável dentro de uma sala onde seu marido gostava de ir para se inspirar e escrever suas peças. Quando ela terminou de chorar todas as lágrimas que seus olhos podiam produzir, se conduziu até a saída da sala, mas ao tentar abrir a porta, não conseguia de modo algum. Ela foi dada como desaparecida. Cinco meses depois, o teatro seguia com as suas atividades normais, e algumas crianças travessas estavam explorando o lugar, um corredor cheio de camarins, e sem querer abriram a porta da sala onde encontraram Sarah, que morreu por falta de água e de comida... Depois desse dia, o teatro fechou as portas para nunca mais abrir.
Nunca mais, até o dia de hoje! Imagine só que uma BISNETA de Andrew – filho de Edward – é uma mulher atualmente com 26 anos, atriz famosa e muito bem sucedida, ela se chama Rachel Ferguson e como o teatro continuava a tantas gerações na família, ela resolveu contratar uma equipe de arquitetos e restauradores para reerguer aquele lugar para ele poder voltar a funcionar como uma casa de shows.
Justin logo conquistou a amizade da Rachel e deu a ela a idéia de contratarem uma certa banda para o show de inauguração do novo Teatro James Wulff – a banda favorita da namorada dele e suas amigas – McFLY! Rachel achou genial a idéia e a banda também aceitou o convite. , a namorada do Justin ficou radiante quando soube o que Justin fizera por ela. Além de poder assistir o show da sua banda preferida numa área super ultra mega V.I.P., no dia de seu aniversário, ela e suas amigas ainda teriam passe livre para entrar no camarim deles antes do show!
- Ô , a gente chegou! – As meninas gritavam pelo interfone na entrada do prédio da amiga. Elas estavam eufóricas!
- Podem subir, suas malucas! Parem de fazer escândalo no saguão! – respondeu entre risos.
Quando ela abriu a porta, as quatro começaram a gritar no meio do corredor sacudindo as mãos! Elas mal acreditavam no que estava para acontecer.
- Gente! Eu não acredito que vamos entrar no camarim deles, eu devo estar sonhando! Não dá pra acreditar que eu vou estar cara a cara com MEU Fletcher! – Disse , interrompendo a gritaria.
- Se isso for um sonho, então eu quero chegar lá logo e agarrar o Danny antes que eu acorde! – falando e seus olhos brilhando.
- Calma! Espera! Eu preciso saber se estou bem pra ver o Dougie! – deu uma voltinha para que as amigas analisassem o seu visual. Ela vestia uma saia cinza, nem muito curta, nem muito comprida, meiga e sexy ao mesmo tempo, Uma blusinha modelo baby-look, branca escrito McFLY atrás, cabelo com rabo de cavalo e a franja solta e, por fim, uma sandália de salto muito fofa.
- Você ‘tá abafando, amiga! – Disse com um sorriso enorme. _ E eu?
estava com a mesma blusinha do McFLY, aliás, todas elas estavam, só mudavam as cores, a da era a preta, combinando com a sandália de tirinhas pretas, e usava também um suspensório e mini-saia jeans.
- Simplesmente linda! É hoje que o Judd cai pra trás! – brincou . - E a minha roupa, como está?
A estava com uma blusa rosa do McFLY, calça jeans e as botas por fora da calça, o cabelo estava solto com alguns leves cachos na ponta e a maquiagem leve.
- Uma gata, , o Fletcher não vai tirar os olhos! Me diz agora se tem chance do Danny gostar de mim! – Agora era a vez de ser avaliada. Ela usava a blusa azul do McFLY, um penteado que deixava o cabelo meio preso e meio solto, um shortinho preto e uma sandalia de salto fino.
- Tá poderosa, ! – todas responderam em coro.
Depois que todas elas aprovaram o visual uma da outra, saíram abraçadas cantando Transylvania. ‘People marching to the drums everybody’s having fun to the sound of love...’
Cap. 2
Justin esperava por elas na entrada do teatro. Ele estava simplesmente lindo de terno e gravata. chegou e ele foi cumprimentá-la, deu um beijo nela, mas ela logo sorriu quebrando o beijo. Inexplicavelmente ela não conseguia parar de sorrir.
- Sigam-me, têm umas pessoas meio estranhas esperando por vocês – Justin brincou, elas se entreolharam e foram atrás dele.
Chegando em um longo corredor, Justin parou em frente a uma porta. Ele a abriu cuidadosamente para que as meninas passassem, em seguida entrou e fechou a porta. Estava tudo escuro lá dentro, as quatro amigas estavam de mãos dadas. De repente, alguém acendeu a luz e Tom, Harry, Danny e Dougie saíram dos lugares de onde estavam escondidos gritando ‘surpresa’! Tom saiu de trás de uma cortina segurando um bolo de chocolate de tamanho médio com uma velinha em cima.
- Qual de vocês é a nossa aniversariante? – ele perguntou sorridente se aproximando das meninas, que estavam paralisadas.
- Sou eu – respondeu com a voz falha.
Todos começaram a cantar um ‘parabéns pra você’ e ao final, Justin abraçou e beijou sua namorada.
- Eu vou sair agora, preciso cuidar de uns detalhes lá fora. Enquanto isso, fiquem todos à vontade. – Se despediu de e saiu.
Depois que todo mundo abraçou todo mundo, percebeu a presença de pessoas com câmeras.
- Vocês estão filmando isso, não é? Com certeza eu vou querer assistir milhões de vezes depois! – ela disse rindo e o câmera balançou a cabeça afirmando.
Todos se sentaram em volta de uma mesa redonda para comer bolo. Eles passaram uns quarenta minutos numa conversa descontraída e muitos risos.
- O que vocês acham de fazer um show num lugar com fama de mal-assombrado? – perguntou sorridente.
- Tudo bem, desde que os fantasmas não nos venham pedir autógrafo – brincou Dougie.
- Ela perguntou isso porque todas nós assistimos aquele programa onde vocês passaram uma noite caçando fantasmas na mina depois na floresta e depois no castelo! – explicou .
- Foi muito comédia! – completou rindo.
- Foi comédia pra vocês que não estavam lá – respondeu Harry.
- Foi a noite mais assustadora da minha vida! – Dougie comentou colocando uma mão sobre o peito.
- O Dougie encontrou sua alma gêmea naquele dia, não foi, Dougie?! – Danny falou virando-se para Dougie, que balançava a cabeça negando. – Alguém aproveitava aquele escurinho pra se agarrar nele o tempo todo, já que ele era o mais medroso!
- Achamos que Dougie vai se casar com a Yvette, a lua-de-mel deles vai ser nas masmorras do castelo de 800 anos e eles vão transar com os fantasmas vendo! – Tom brincou, se acabando de rir.
- Cala a boca, Fletcher! Isso é coisa que se diga na frente das meninas?! – Dougie respondeu enquanto ria sem graça.
só conseguia prestar atenção no jeito como ele ria, aquele sorriso parece muito mais bonito pessoalmente! Parece não...É muito mais bonito!
- Meninos, vocês entram daqui a sete minutos. – um funcionário do teatro abriu a porta para avisar.
Todos levantaram das cadeiras, se despediram e as meninas seguiram para assistir o show.
A banda já entrou tocando Friday Night e a platéia vibrava. O show segiu animado, teve uma hora que Dougie estava pulando muito e quase caiu, foi bem engraçado!
, , e estavam mais felizes do que nunca. Justin não assistia ao show junto com as garotas, estava com Rachel.
Numa hora em que os garotos pararam um pouco para tomar água e conversar umas bobagens com a platéia, observou Justin sentado com Rachel, um pouco longe delas.
- Você não fica com ciúmes de ver o Justin assistindo o show com a Rachel? – perguntou virando-se para .
- Não... eu confio no meu namorado. Ela é dona disso tudo aqui e ele trabalha pra ela, os dois trabalharam para que essa noite fosse perfeita, então é normal que eles tenham que assistir juntos! – concluiu , que logo depois começou a gritar quando Dougie resolveu tirar a camisa no meio do palco.
Ao final do show, e saíram para ir ao banheiro. Justin viu e se levantou também, dizendo a Rachel que já voltava.
- Se não fosse o Justin, não estaríamos vivendo esse sonho! – conversava enquanto retocava a maquiagem e a amiga lavava as mãos.
- Com certeza! – afirmou sorridente.
- E depois você ainda diz que não gosta dele!
- Gostar eu gosto, aliás, adoro! Mas o sinto como um irmão, é um gostar diferente, não é de namorado, entende?
- Mesmo ele sendo tão fofo com você? E se ele te pedisse em casamento de novo, o que voce ia fazer? Todo mundo sabe que isso não vai demorar pra acontecer!
- Ele já fez isso uma vez e eu vou dar a mesma resposta... não dá pra passar a amar uma pessoa de repente só porque ele tá sendo bom comigo.
- E por que você aceitou namorar então? Dá ele pra mim, ué!
- O que é isso? Tá querendo roubar meu namorado assim na minha cara? – respondeu rindo.
- Mas falando sério agora... se eu fosse você, eu aceitava! Ele é tão legal pra você, compreende que você tem um amor de fã pelo Poynter e ainda por cima é lindo, tem olhos verdes, um verdadeiro pedaço de mau caminho – brincou .
- Eu sei, , como eu disse, o adoro! E não sou cega, sei que ele é lindo, ele é como um irmão que eu nunca tive! E justamente um irmão seu é a última pessoa com quem você gostaria de se casar não é? Se você for normal, claro! Acho que eu sou romântica demais! Não gosto da idéia de ir viver com alguém que eu não amo da forma como deveria e não me faz sentir borboletas no estômago! – explicou fazendo cara de sonhadora.
- Hey, você roubou a frase do Jones! – disse rindo e se referindo às borboletas no estômago – se a estivesse aqui, ela não ia gostar nada, nada Poynter! Invente outra coisa...
- Ok... – ela fez uma pausa olhando para o teto – ...aquela moleza nas pernas, como se elas fossem se dobrar na hora do beijo! As mãos suando e o coração quase saindo pela boca só por ele tocar no seu cabelo! E ao tocar na pele, sentir o corpo todo se arrepiando como num choque elétrico... tá bom pra você ou quer mais sensações? – ela finalizou o discurso rindo.
Elas não podiam imaginar, mas Justin ouvia a conversa do lado de fora do banheiro. Ele foi lá justamente para esperar sair e levá-la para um lugar lindo, que ele decorou com rosas, e fazer o pedido. Ele foi embora antes que as meninas abrissem a porta do toillet. Estava se sentindo um inútil, um lixo, e frustrado pelo que escutou! Ele e se conheceram há quatro anos, quando estudavam. Em todo esse tempo ele não conseguiu conquistá-la, passaram dois anos sendo bons amigos e depois começaram a ficar e namorar. Nesses últimos dois anos em que foram namorados, ele já a pediu em casamento uma vez e ela recusou alegando que não se sentia preparada.
Justin ficou um tanto transtornado quando se deu conta que nunca gostaria dele da mesma forma que ele gosta dela. Voltou para o lugar onde estava sentado com Rachel, que percebeu a expressão alterada do rapaz.
- A inauguração foi um sucesso, parabéns pra nós, dude! – Rachel fez uma pausa observando a expressão emburrada de Justin – O que deu em você? Que cara é essa, Justin? Agora há pouco você saiu daqui todo feliz... Aconteceu algo de errado?
- Não aconteceu nada, pode ficar tranqüila. Vamos ao seu escritório tratar do resto do pagamento com o empresário da banda?
Os dois foram andando e Rachel continuava desconfiada que havia acontecido alguma coisa.
Cap. 3
e voltaram para o lugar onde estavam sentadas, e estavam olhando as fotos que tiraram durante o show. As duas que haviam chegado se sentaram para olhar também e admirar as fotos por alguns longos minutos...
- Vamos pra casa, né? Chega de emoções fortes por hoje, tô muito cansada... – falou sorrindo fraco.
- Vamos sim, deixa eu pegar minha bolsa – guardou a câmera dentro da bolsa e se levantou, fez o mesmo.
O celular de começou a tocar, ela viu que era o Justin e atendeu.
- , preciso falar com você! Será que você pode me encontrar?
- Claro, onde você tá?
Justin explicou pra ela como chegar, tinha que subir algumas escadas e entrar em alguns corredores. falou para as amigas que já estava indo e pediu que esperassem lá fora.
Chegando ao local que Justin havia explicado, ela começou a estranhar; ela chegou num corredor que parecia nem ter sido reformado, estava diferente do resto do prédio, as paredes velhas, com a tinta descascando, pouca iluminação... Até que avistou Justin em pé no final deste corredor, ele estava parado próximo a uma janela que possibilitava a entrada da luz do luar.
se aproximou dele, não conseguia ver seu rosto direito porque ele estava de costas para a luz da janela. Ele segurou as duas mãos dela e a olhou fixamente.
- Justin o que...
Ele não a deixou terminar de perguntar, encostou de leve três dedos em frente a sua boca.
- Eu quero que você diga, , olhando na minha cara, o que é que você sente por mim?
demorou um pouco procurando as palavras, estava assustada com aquela situação.
- I like you – ela sussurrou em inglês, ele adorava quando ela fazia isso. Mas hoje isso não deu certo.
- Você gosta de mim mas como?
- Não tô entendendo nada aqui, Justin, por que tá perguntando tudo isso agora?
- E você por que tá fugindo de responder?
- Eu não tô fugindo, é que...
- Então responde, porra, você não me ama, não é? Nunca vai aceitar um pedido de casamento meu.
negou balançando a cabeça, já com lágrimas nos olhos.
- E esse tempo todo eu acreditando que você ia sentir o mesmo que eu algum dia – ele falou mexendo no cabelo e caminhando para dentro de uma sala que estava com a porta aberta. – você me enganou esse tempo todo!
- Não diga isso, eu nunca te enganei! – respondeu seguindo Justin dentro da salinha – Desde o começo você sabia que eu tinha por você um grande afeto, gostava de você e muito, era meu melhor amigo, o que mais me entendia... mas você sabe que é necessário algo além disso para que duas pessoas possam unir suas vidas. Você não entende?
- Entendo. Entendo que você nunca vai me amar como eu te amo e portanto nunca estaremos juntos, não é?
ficou em silêncio, olhava para ele assustada.
- Antes de terminar tudo e eu acordar do meu sonho de estar junto com você, poderia me fazer um favor? – ele perguntou se aproximando e abaixando o tom de voz.
- O que, Justin?
- Posso te beijar uma última vez?
Ela balançou a cabeça positivamente e fechou os olhos.
Ele estava mais perto da porta do que ela, tocou seu rosto de leve e ficou a observando por um tempo enquanto ela mantinha os olhos fechados. Aproximou o rosto e começou a sussurrar a letra de uma música na orelha dela: So please stay sweet my dear
Don’t hate me now!
And I can’t tell how this last song ends…
Essa música eles já conheciam, ela tocava no rádio quando eles deram o primeiro beijo. Ele encostou seus lábios nos dela e se afastou devagar. Quando abriu os olhos ele fechou a porta rapidamente, trancando a garota lá dentro.
correu para a porta e começou a socá-la, chutá-la e gritar pra Justin abrir, mas este permanecia imóvel do outro lado da porta, apenas ouvindo os gritos da ex-namorada enquanto rodava as chaves nos dedos. Ele foi se afastando da porta, virou as costas e foi caminhando calmamente pelo corredor, sentindo o som das batidas de na porta se afastando cada vez mais.
Enquanto isso, os meninos do McFLY estavam terminando de arrumar seus instrumentos para deixar o local. Dougie guardava na mochila uma caixa redonda de embrulho delicado, eram bombons que trouxe para ele.
- Não vai abrir? Eu já abri meus biscoitos, estão uma delícia! – Harry falava de boca cheia. Referia-se aos biscoitos que ganhou de , ela mesma os preparou.
- A embalagem tá tão bonita que dá até dó! – Dougie olhava para o pacote.
- A dona dessa embalagem é bem bonita também... – Danny passou por Dougie, carregando um pacote que ganhou de .
- Que é isso, Jones? Vai ficar falando assim da minha fã? E na minha frente?! – Dougie se fez de ofendido.
- Não é sua fã coisa nenhuma, é do McFLY! – Danny pegou a caixa de bombons de Dougie, que estava com a mão lerda.
- Hey, devolve meus bombons! Tem meu nome em cima da caixa, analfabeto!
- Tudo bem... – Danny pôs a caixa em cima da mesa. – De qualquer jeito, eu prefiro meus alfajores que me trouxe!
- Querem parar de discutir, crianças? – Tom se levantou do sofá colocando a mochila nas costas. – Eu ganhei os sonhos da ! Só eu e vocês não!
- É... você ganhou, agora resta saber se vai dar conta de realizar, né! – Harry passou rápido por Tom, que tentou acertá-lo com uma almofada mas não conseguiu.
- Estão prontos, garotos? – Rachel abriu a porta. – Tenho uma notícia, vamos ter de fazer um caminho meio complicado pra sair agora! Mas eu guio vocês, sem problemas!
Eles tiveram que sair do camarim por outro corredor, diferente do que vieram na chegada, porque algumas fãs passaram pelos seguranças e estavam esperando por eles naquele lugar. Então eles precisaram dar uma volta para despistá-las, eram muitas, seria impossível sair dali depois. Rachel estava ajudando os mcguys e Fletch, o empresário deles, a sair daquele labirinto de corredores iguais. Até que do nada Danny sente vontade de ir ao banheiro.
- Mas já estamos perto da saída, – alegou Rachel – agora é só seguir em frente por mais alguns metros, tem certeza que não consegue segurar?
- Tenho, tô muito apertado! Não tem um banheiro por aqui?
- Tem, entra nesse corredor aqui e vire a direita no final dele. – Rachel apontou para um corredor à sua esquerda.
- Podem ir todos juntos, eu e Fletch esperamos lá fora, pra sair depois é só seguir reto e descer umas escadas, ok?
- Ok – geral.
Cap. 4
Foram todos pelo caminho que Rachel ensinou, Danny entrou no banheiro e os outros ficaram esperando na porta. Estava tudo silencioso e Dougie começou a ouvir umas batidas insistentes que não sabia explicar de onde vinha.
- Caramba eu não acredito que vocês não estão ouvindo isso!
- Hey, eu posso ouvir sim! – Tom confirmou.
- Sinceramente eu não tô ouvindo nada. – Harry coçou a cabeça.
- Eu acho que vem dali. – Dougie apontou para o mesmo corredor onde Justin trancou numa salinha.
- Também acho que vem de lá. Harry, fica aqui esperando Danny sair do banheiro que eu e Dougie vamos até lá.
- Não mesmo, cara, eu não vou lá não! – Dougie discordou da idéia de Tom.
- Mas não foi você mesmo que começou a ouvir os barulhos, besta? – Harry perguntou cruzando os braços.
- Ah mas mudei de idéia, só em olhar para esse corredor... não vou mesmo! Vai você.
Danny saiu e se esbarrou em Dougie falando que não ia.
- Não vai pra onde?
- É que quando a gente tava esperando você sair, Dougie começou a ouvir uns barulhos que até agora eu ainda não consegui escutar! – explicou Harry dando risada – E agora eles estão achando que o barulho vem daquele corredor, mas Dougie não quer ir até lá.
- Tem umas batidas sim! – constatou Danny surpreso – Harry, como você não ouviu ainda, seu surdo? – Danny deu um pedala em Harry, que retribuiu o carinho em Tom, que retribuiu em Dougie, que devolveu para Danny.
Todos riram e Harry fez um gesto pedindo que diminuíssem o barulho, as batidas haviam se intensificado, estava chutando a porta com mais força para ver se derrubava. ‘Não é possível uma porta velha aguentar uns chutes desses’ ela pensava.
Com os batuques mais fortes, agora Harry também estava ouvindo.
- Agora que eu vim perceber, é verdade, tô ouvindo também! Vamos até lá, deve ter alguém trancado! – Harry falou, já se movendo em direção ao corredor.
Todos o seguiram, menos Dougie, que permaneceu um tempo parado sem acreditar no que os meninos estavam fazendo.
- Vem logo, Dougie. – Danny se virou para trás e acenou ao ver que o amigo permaneceu plantado.
- Vocês são loucos! Vão se foder! Eu não acredito que estamos entrando nesse corredor! Faz séculos que ninguém passa por aqui, eles nem reformaram essa parte! – Dougie ficou resmungando ao se aproximar dos amigos.
- Cala a boca aí atrás, Poynter! – Harry reclamou – Ou você quer que aquela sua alma gêmea apareça aqui também pra te agarrar de novo?!
Todos riram baixinho, inclusive Dougie, que já estava um pouco mais descontraído.
Lá dentro da salinha, se cansou de chutar, se apoiou de costas na porta e deixou seus joelhos irem dobrando lentamente, até se sentar completamente no chão.
Os meninos estranharam o fato das batidas terem parado, mas continuaram caminhando devagar e, com muito custo, chegaram ao final do corredor. Apesar de estar com as pernas bambas, Dougie se aproximou da porta e encostou seu ouvido nela. Tudo estava calmo e tranqüilo, até que , agora mais descansada, tomou uma nova ‘injeção de ânimo’, se levantou e tomou fôlego para voltar a chutar a porta, na esperança de conseguir arrombá-la. Infelizmente para Dougie, ele estava com o ouvido colado na porta quando ela deu um chute bem... digamos... violento!
A gritaria foi geral! Todos se assustaram, inclusive a própria que também começou a gritar... Ela achou que estava sonhando mas tinha quase certeza que aquele grito mais forte era do Dougie! Então ela resolveu gritar o nome dele pra ver o que acontecia.
Os meninos saíram correndo ao mesmo tempo em que gritavam feito uns desorientados, mas Dougie conseguiu ouvir seu nome no meio da gritaria. Eles já haviam percorrido metade do corredor quando Dougie parou, fazendo os outros pararem também.
- O que foi, cara? Por que parou aí? Vamos embora! – Tom começou a puxar Dougie pela roupa.
- Espera! Eu tenho certeza que alguém chamou meu nome – Dougie falou confuso olhando para trás.
- Você tem certeza, vai querer voltar lá? – perguntou Danny com a respiração ofegante.
- Sem querer ser metido, mas eu já estou acostomado com as meninas gritando meu nome! – Dougie tentou rir mas estava sem fôlego – Então eu já sou especialista em ouvir quando alguma garota grita meu nome!
Eles ficaram parados por algum tempo, e depois decidiram se aproximar de novo da tal porta, voltando ao final do corredor.
realmente gritou mais de dez vezes o nome dele, mas pensou que não tinha conseguido nada com isso, então começou a falar consigo mesma ‘Céus! Eu já estou ficando maluca aqui dentro! Nos primeiros dez minutos já tive uma alucinação tão real como essa... Imaginar que os garotos do McFLY estariam aí! Só pode ter sido alucinação, ainda mais que acabei de sair de um show deles...’ Os meninos se aproximaram da porta e ouviram claramente a conversa de falando sozinha com voz de quem já ia chorar.
Dougie reconheceu aquela voz, lembrou da menina dos bombons que ficava olhando pra ele com cara de boba.
- ? – ele perguntou meio baixinho.
Ela interrompeu seu altos pensamentos, ergueu a cabeça e ficou parada com os olhos esbugalhados, meio que esperando que ele perguntasse de novo.
- , responde, é você que tá aí? – ele perguntou de novo, chegando mais perto.
- Sim, Dougie! É a ! Você lembra de mim? Você tá aí mesmo, meu Poynterlicious?
- Poynterlicious?! – Dougie perguntou confuso e ao mesmo tempo rindo.
- Puxa então é você mesmo! Só te chamei assim porque pensei que estivesse ouvindo coisas! – tentou explicar, não sabia se ria ou se enfiava a cabeça na terra! – Tom, Harry e Danny, vocês também estão aí, meus amores? – Ela perguntou depois de um tempo.
- Sim – os três responderam.
- Como você foi ficar trancada aí? – Danny perguntou cruzandos os braços.
- Foi o Justin. – respondeu em tom de desânimo.
- Justin? Aquele cara todo engomadinho que pediu pra gente te fazer surpresa de aniversário e tudo? Mas ele não era teu namorado? – agora Harry que perguntou confuso.
- Sim, era meu namorado até alguns minutos atrás. Não sei o que deu nele, primeiro me chamou pra vir nesse corredor estranho e isolado, acho que ele ia me pedir em casamento e me trancou aqui porque eu não aceitei.
- Que tipo de retardado pede uma garota em casamento num lugar desses?? – Dougie se perguntava...
- Vamos atrás desse safado! Estamos em quatro, ele vai ter de entregar a chave pra gente! – Harry falou animado.
- Não! Vocês vão me deixar aqui sozinha de novo? Por favor, não façam isso! Estou me cagando aqui! – voltando a chorar feito criança.
- Calma, , não chora não! Olha, não sei porquê, mas te ouvir chorando assim enche meus olhos de lágrimas. – Dougie falou encostando a testa na porta.
- Dougie, deixa de ser gay, senhor ‘enche-meus-olhos-de-lágrimas’! – Tom deu risada das palavras do amigo e recebeu um pedala de cada um.
deu risada imaginando a cena que não podia ver e de repente lembrou de perguntar: – Alguém aí está com um celular decente que funcione? O meu tá sem sinal aqui dentro!
Todos olharam seus celulares, apenas o de Danny tinha sinal.
- O meu tem, . Quer que eu ligue pra alguma de suas amigas? – ele se prontificou.
pensou... ‘bom, é o Danny que vai ligar, então eu vou passar o número da , ela vai cair pra trás quando receber uma ligação de Danny Jones!’
passou o número da amiga e Danny foi discando.
Cap. 5
As meninas ainda estavam lá fora esperando.
- A tá demorando, não é? Será que ela foi embora com o Justin e nos deixou plantadas congelando aqui fora? – perguntou olhando para .
- Acho que não, eles devem estar lá dentro se pegando! – brincou e todas caíram na risada.
- Se for isso, então eu perdôo a , com um namorado daqueles até eu! – falava entre risos.
O momento fofoca foi interrompido quando o celular de tocou.
- Ué, que número é esse? – ela olhava para o visor.
- Atende logo, animal! Vai que é o Chad Michael Murray que ligou pro seu número por engano! – falou levantando as sobrancelhas.
- Alô, quem fala?
- Oi, é a ?
- Sim.
- Aqui é o Daniel, estivemos juntos algumas horas atrás.
- Daniel? Eu só conheço um Daniel nesse mundo e é o Danny Jones do McFLY!
- Mas sou eu mesmo.
- Claro! Oi Danny! Eu sou a Amy Winehouse!
- Não desliga, me escuta, sou eu mesmo! A sua amiga que me passou seu número porque ela está precisando de você!
- Olha a sua voz é parecidinha mesmo, mas só vou acreditar que você é Daniel Alan David Jones se você cantar!
Quando falou isso, as outras duas amigas se entreolharam assustadas!
- O cara ta falando que é o Danny Jones?! – cochichou para , que deu de ombros.
- Ela está querendo que eu cante pra provar que sou eu! – Danny contava aos amigos.
- Então canta, dude! Nós precisamos que elas venham até aqui pra gente poder ir atrás do Justin sem ter que deixar a sozinha – explicou Harry.
Everyday feels like a Monday
There is no escaping from the heart ache
Now I wanna put it back together
'Cause it's always better late than never
Wishing I could be in California
I wanna tell you when I call ya
I could've fallen in love
I wish I'd fallen in love
Danny cantou Falling In Love e simplesmente se derreteu do outro lado da linha, por pouco não deixou o celular cair da mão.
- OMG! É ele! – ela olhava para as amigas com cara de quem ia ter um ataque!
- , você tá bem? – se aproximou dela, mas a menina ficou parada até que deu um pequeno empurrão no ombro dela, fazendo-a voltar a falar ao celular.
- Danny, é você mesmo? Qual foi o milagre que te fez ligar pra mim, criatura?
Danny riu um pouco pelo jeito bobo de , mas logo voltou a se concentrar na situação.
- O Justin e a , parece que eles discutiram e ele a deixou trancada numa salinha medonha.
- Sério?! Não acredito que ele tenha feito uma coisa dessas!
- Foi sorte que nós achamos sua amiga, senão ela ia ficar aí até só Deus sabe quando!
- Eu quero ver! Como eu chego aí?
Danny foi falando como chegar até lá e foi andando. e não estavam entendendo nada mas seguiram a amiga.
As três garotas conseguiram chegar na entrada de um corredor, onde ao final, dava pra avistar que havia uma janela bem grande e a figura de quatro pessoas. ‘pelo jeito dos cabelos, parece que são eles mesmo!’ – as meninas cochicharam.
- Olha, a gente chegou num corredor aqui, e estamos vendo a figura de quarto seres estranhos perto da janela! – brincou com Danny.
- Então somos nós mesmos, pode vir rápido – ele respondeu rindo.
As meninas estavam se aproximando, eles só não conseguiam vê-las perfeitamente porque estava escuro. parou na frente de Danny e passou a mão de leve no rosto dele, os dois ainda seguravam os celulares no ouvido.
- Oi! – ela falou boba no celular e ele respondeu fazendo uma cara mais boba ainda!
Depois de dois segundos de ‘momentos bobos’ os dois meio que acordaram e desligaram os celulares. ‘Ainda bem que está escuro – Dany pensou – Assim ela não viu a cara de besta que fiz!’ e ela pensava mais ou menos a mesma coisa...
- Se eu entendi bem, a tá trancada aí? – perguntou confusa.
- É! Eu tô aqui, amiga! Acredita que o Justin me trancou!
- Ainda não me caiu a ficha que ele fez isso mesmo, ! – falou inconformada.
- Por isso que agora a gente vai atrás dele pra pegar a chave! – falou Tom dando soquinhos na palma da mão esquerda com a mão direita.
- A gente já volta pra te tirar daí, – Dougie indo atrás de Tom.
Quando os meninos estavam na metade do caminho, as luzes nas laterais do corredor se acenderam. Cada um olhou pra cima e logo depois para os amigos, todos com a mesma cara de ‘hã’?!
Eles olharam pra frente e viram Justin logo na entrada do corredor fechando um portão! Então saíram correndo desesperados, mas quando chegaram até o portão, Justin já tinha fechado e Danny, que vinha correndo, pegou impulso e se pendurou nas grades.
As meninas podiam ver o que se passava lá na entrada do corredor, agora que as luzes estavam acesas e foram correndo até lá.
- Você é maluco? Vai fechar a gente aqui? – Tom perguntou histérico com a cara no portão.
- Eu não mandei vocês virem até aqui. O problema era só entre mim e a , mas já que estão aí, façam bom proveito. – Justin respondeu tranqüilo como se aquela situação não fosse nada demais.
As meninas chegaram correndo e perguntou meio sem fôlego – Justin o que você tá fazendo?! Pra que tudo isso, ficou doido?
Justin apenas soltava um sorriso cínico. Ele tinha os olhos cheios de ódio.
- Espero que se divirtam aí dentro... Pra vocês verem como eu sou muito generoso, vou deixar essas luzes acesas! Pena que as lâmpadas estão velhas – ele falou olhando para algumas lâmpadas, que já piscavam – não vão durar muito tempo acesas pelo jeito...
Justin foi se afastando devagar sem virar as costas. Todos começaram a gritar e chacoalhar o portão. Justin fez sinal para que eles fizessem silêncio e quando conseguiu ser ouvido, disse: - Gritar não vai adiantar muito, mesmo que alguém escute, só eu tenho essas chaves... – ele balançou as chaves na mão, virou as costas e foi embora.
Todos ficaram paralisados, não acreditavam que aquilo estava realmente acontecendo!
- Não adianta a gente ficar aqui, vamos voltar pra lá e tentar abrir a porta pra antes que ela fique sem pés! – olhou pra trás, continuava tentando arrombar a porta com seus chutes desengonçados.
Quando chegaram ao final do corredor novamente, estava desesperada para saber o que aconteceu.
- Que gritaria foi aquela? Acharam o Justin?
- Achamos – Dougie respondeu – só que ele prendeu todo mundo aqui!
- Sério?! De que jeito ele fez isso?
- Tem um portão na entrada do corredor, aí ele fechou. – respondeu dando de ombros.
- Ai não... Vocês estão presos por minha culpa – começou a chorar – por minha culpa minhas amigas não vão poder voltar pra casa e o McFLY não vai viajar amanhã de manhã e alguma cidade vai ficar sem show!
- , não foi você que pegou a chave e trancou todo mundo! Então você não tem culpa. – Tom respondeu calmo.
- Danny! Rachel e Fletch estão esperando a gente lá fora, lembra? Liga pra eles. – Harry deu a idéia.
- Claro! – Danny falou pegando o celular.
Porém, nem o Fletch e nem Rachel atendiam os celulares...
- Dude, ninguém atende essas merdas! – Danny falou decepcionado.
- A gente não pode desistir! Daqui a pouco ligamos de novo, mas antes vamos achar logo um jeito de abrir essa porta! – Dougie falou determinado.
- Isso! Gostei de ver, Poynter! – falou dando um soquinho no ar.
Cap. 6
Todos começaram a olhar em volta, procurando por algo que eles poderiam usar. Perto da janela havia uma mesinha com um jarro velho em cima e também uma cadeira mais ao lado. Eles tiveram uma idéia um tanto idiota mas podia funcionar... colocaram a cadeira de costas, Tom e Harry, cada um segurou um braço de Dougie, que posicionou os dois pés no encosto da cadeira que estava virada e as costas na porta que eles queriam abrir. Pediram que se afastasse e Dougie se forçava esticando as pernas como se quisesse afastar a cadeira. Danny também empurrava a porta com as mãos e as meninas ficaram com a parte do apoio moral, gritando para incentivar! Depois de pouco tempo nesse empurra-empurra, a porta cedeu e Dougie ficou pendurado pelos braços, viu de ponta-cabeça que fazia uma dancinha engraçada de felicidade e logo depois ela se aproximou e beijou a testa dele. Ele pôs os pés no chão e ficou de pé, saiu do quartinho rindo e com as mãos no rosto.
- Montinho na ! – gritou pulando em cima da amiga, que caiu no chão.
Tom pulou em cima delas, depois , Harry, , Dougie e Danny por último.
- Vocês me tiraram de uma salinha pra me prender aqui fora? – perguntou com a voz abafada.
- Danny, sai de cima de mim – Dougie empurrou Danny – E sai todo mundo de cima da garota!
- Eu não sei o que seria de mim se vocês não tivessem me achado – falou enquanto se levantava. – Muito obrigada a todos!
- Imagina, ! – Harry fez um cafuné na menina emocionada – Mas olha, se não fosse o Dougie nós não teríamos nem te achado...
olhou para Dougie e riu, ele fez o mesmo.
- Aiai... – suspirou – o que a gente faz agora?
- Estamos trancados, o Fletch não atende o celular... – Danny falou colocando as mãos atrás da cabeça.
- Calma, podia ser pior... – Tom colocou a mão no ombro de Danny – pelo menos as luzes ainda estão acesas!
Todos pasmavam com olhares vagos e começaram a andar lentamente com um leve desânimo para a entrada do corredor. Vamos invadir rapidamente cada uma das mentes, já que eles não estão falando nada agora!
‘não acredito que estou presa, num lugar horroroso, estou cansada, meus saltos estão me matando e mesmo assim não estou odiando tando, só pelo fato de Harry Judd estar aqui!’ – pensava enquanto olhava de canto de olho para Harry, que caminhava ao seu lado. Este por sua vez, andava olhando os próprios pés. ‘Essa vai ser mais uma aventura pra eu colocar no meu livro! Fiquei preso num teatro que dizem que é mal-assombrado, só que por enquanto eu só vi coisas lindas por aqui! É Judd! Estou me referindo a essa garota que caminha ao seu lado, estava me olhando até agora há pouco! Será que ela é Judd? Como dizem as nossas fãs, será que eu sou o McGuy preferido dela? Aqui está mais ou menos fácil de descobrir quem gosta de quem – ele olhou para e logo depois para Danny – , a menina que chegou com o celular é claramente louca pelo Jones!’ andava distraída mexendo no cabelo ‘Ainda não esqueci da hora que o Danny cantou no celular pra mim, da emoção que eu senti... de repente minhas pernas ficaram bambas e quase caí no meio da rua – ela deu um risinho leve, de cabeça baixa ao lembrar – foi engraçado, acho que isso vai ficar pra sempre na minha memória!’ E o menino em questão, Danny, esfregava a mão por todo o rosto, meio que sem acreditar naquela situação toda! ‘dude, eu tô com uma sede! Uma cerveja agora não cairia nada mal... Ok Danny, pára com isso, seu bêbado! Vamos pensar em coisas mais úteis, certo? Certo! Gostei dessa amiga da ... ela é tão expontânea! E já consegui até o celular dela! Já que vamos ficar presos aqui, não seria nada mal se eu me aproximasse e tal... Hey! Mas espera aí, o que é isso que eu tô vendo? – Danny olhou pra frente e viu que e Dougie andavam de mãos dadas – meu amigo não é nada devagar, hein! Enquanto eu estou só pensando ele já está agindo... discretamente, mas agindo!’ andava olhando para todos os lados possíveis, mas o único que ela evitava um pouco mais era o esquerdo, onde se encontrava (te pago dez se adivinhar!) Dougie. ‘OMG! Por que eu estou andando de mãos dadas com ele? Quando foi que isso aconteceu afinal?? , acorda! Por que você está tão idiota que nem consegue olhar pra ele? Quer dizer, olhar eu consigo, o medo é justamente de não conseguir tirar mais os olhos dele...’ – enquanto terminava de pensar, olhou para ele com um sorriso amigável, ele retribuiu e ela sentiu que ele apertou a mão dela um pouco mais forte por um segundo. deitou a cabeça no ombro dele e continuaram a caminhar sem pressa. ‘oops! Acho que estou sentindo tudo aquilo que citei pra quando conversávamos no banheiro! – continuou com os pensamentos bobos – Tá bom, , chega! Abstraia Dougie Poynter dos seus pensamentos... apesar de estar apoiada no ombro dele, sentindo o perfume dele... hum... Ok! Olha rápido pra alguém e pensa em outra coisa já! – ela bateu os olhos em , que andava à sua frente – minha amiga parece cansada... mas ela deve estar pelo menos um pouquinho feliz, o Tom está com ela! Até eu que fiquei presa naquele quarto feio estou feliz agora porque Dougie está aqui... Ai não! Burra! Voltei a pensar no Dougie!’ Ok, vamos pular para outra cabeça porque dessa só vai sair a mesma coisa, sem novidades... Dougie, por sua vez, olhava apenas para a frente agora que estava com a cabeça em seu ombro. ‘Não sei como ela namorava um pateta daqueles... sério, aquele cara deve ser maluco de verdade! Trancar uma pessoa porque ela não aceitou um pedido de casamento?! Eu acho que todo mundo tem o direito de escolher, certo? E ela escolheu não ficar com ele, para minha felicidade, diga-se de passagem! Confesso que gostei dela assim que a vi, e senti um incômodo estranho quando aquele imbecil a beijou na minha frente depois que cantamos parabéns... bem feito, bem feito que a disse não pra ele! – Dougie deu um leve sorriso enquanto pensava e observou Tom tirando seu agasalho para cobrir que reclamou de frio – É... parece que cada uma delas gosta mais de um de nós, que engraçado isso! A gosta mais do Tom, eu vi que ela fica boba com aquela covinha estranha dele que é de um lado só... tem gosto pra tudo... assim que a outra chegou com o celular, já deu pra ver que ela baba no Jones e a curte o Judd, deu pra sacar e... será que a é chegada num Poynter??’ Tom andava na frente do Dougie e de repente um mosquito começou a incomodá-lo. ‘Será que vamos conseguir sair daqui hoje? O Fletch nem ligou pra gente, muito estranho isso... se bem que tá sendo diverdito ficar aqui – ele olhou para e sorriu simpático, ela olhou e sorriu também – tem alguma coisa no olhar dela que me prende a atenção! Ainda descubro o que é...’ colocou as mãos nos bolsos do agasalho que Tom emprestou para ela. ‘hum... o agasalho do Tom tem um perfume muito bom... que cavalheiro que ele é! Nem está tão frio assim, eu só me arrepiei um pouquinho mas já que ele quis ser gentil, né! – não conseguia esconder seu sorriso de boba alegre, até que lembrou de uma coisa – Ih! Amanhã tem prova na faculdade! Porra, eu tinha que estudar... , o que é isso? Palavrão é coisa de gente mal educada e sem classe!’
- Puta que o pariu! Vai se foder, caralho! – Tom gritou cortando o silêncio.
- O que foi, Tom? – olhou para ele assustada.
- Essa mosca não me deixa em paz! – Tom abanava as mãos na frente do rosto, uma mosca insistia em pousar no nariz dele.
‘Ah! ele fica tão hot xingando... tenho que anotar isso depois, Tom Fletcher é a única pessoa no mundo que fica sexy até falando palavrões!’ – pensou enquanto olhava boba para Tom ainda tentando se livrar da mosca, mosquito ou sei lá o que era aquilo.
Eles finalmente chegaram na entrada do corredor e Tom se aproximou para observar a fechadura. se encostou numa parede e Dougie ao lado dela. se sentou ao lado de Dougie e ao lado de . Harry se encostou na parede oposta de frente pra , Danny estava um passo atrás de Tom e um passo atrás de Danny roendo as unhas como se aquela fosse a melhor distração do universo.
- Alguém tem um grampo de cabelo aí? – Tom se virou para as meninas.
- Tom, – olhou pra ele – você acha que está falando com a sua avó? Ninguém mais tem isso!
- Eu tenho... – sorriu sem graça tirando da bolsa um grampinho coberto de glitter rosa.
- Ah, mais esse grampo aí até que é bonitinho, vai! – falou tentando se redimir, encostando a cabeça no ombro da amiga.
Tom pegou o grampo e começou a girá-lo sem nenhuma coordenação dentro do buraquinho da fechadura.
- Tom, sinceramente, dude... – Dougie olhava para o amigo, prendendo um riso – essa coisa de abrir fechaduras com grampos só dá certo em filmes, livros...
- Obrigado pelo incentivo, Dougie. – Tom disse sem se desconcentrar no que fazia – Mas pelo menos eu tô tentando...
- Dougie, você já leu um livro?! – Danny olhou para o amigo rindo, que devolveu um riso sarcástico e um empurrão no ombro, fazendo Danny se esbarrar em .
- Hey!
- Desculpa, ! É que as pessoas mal-educadas ficam me empurrando... – Danny lançou um olhar de ‘você-me-paga’ para Dougie, que deu de ombros.
- Desculpo não! Você me fez morder meu dedo! – respondeu rindo e sacudindo a mão no ar.
Danny segurou a mão dela, fazendo-a parar de sacudir. Todos disfarçadamente, ficaram observando o que ele ia fazer.
- Qual foi o dedinho que você machucou? – ele perguntou com a voz suave, se aproximando mais.
simplesmente congelou, fato!
- Esse aqui – ela balançou o dedo.
Danny se aproximou do dedo e deu um beijo estalado nele, só faltava ter um infarto...
- Passou? – ele olhou pra ela.
- Não... – ela respondeu baixinho, meio que ‘em transe’, mas logo recobrou a consciência – Ah quer dizer... passou, passou!
Todo mundo riu um pouco e os dois ficaram vermelhos.
- Como é que tá o progresso aí, Tom? – mudou o assunto para descontrair.
- Nada ainda... – ele respondeu desanimado.
- Posso? – Harry se candidatou.
- Vai lá. – Tom entregou o grampo para ele e procurou um lugar para sentar no chão.
Tirando Harry, que agora tentava abrir a fechadura, todos os que estavam de pé acabaram se sentando também, formando uma rodinha.
- Se tivesse pelo menos um violão, a gente podia tocar alguma coisa! – Dougie falou olhando para o nada.
- Mas a gente pode cantar! – Tom sorriu levantando os ombros.
- O que vocês vão cantar? – perguntou sorrindo.
- Como assim? Vocês vão cantar também! – Danny apontou para as meninas.
- Tudo bem, pelo menos a gente vê se anima um pouco isso aqui, né! – sorriu.
- Vamos fazer o seguinte... – falou enquanto pegava o celular na bolsa – , escolhe uma música aí de olhos fechados! Vai passando e quando decidir parar, a gente canta, seja qual for! O que acham?
Todos concordaram com a idéia e escolheu uma música.
Começou a tocar e Danny sorriu.
- Eu gosto dessa banda! – ele olhou para .
- Eu também! – ela respondeu sorrindo.
Os dois cantaram empolgados a primeira frase:
I'm drunk off your kiss
Depois os outros se juntaram ao coro, até mesmo Harry que estava de costas para o grupo, nas tentativas frustradas de abrir a fechadura.
For another night in a row
This is becoming too routine for me
But I didn't mean to lead you on
And it's alright to pretend that we still talk
It's just for show isn't it,
It's my fault that it fell apart
Just maybe you need this
And I didn't mean to lead you on
Eles mais riam do que cantavam, a zoeira foi grande, principalmente na hora do refrão!
You were everything I wanted
But I just can't finish what I started
There's no room left here on my back
It was damaged long ago
Though you swear that you are true
I'd still pick my friends over you
My friends over you!
Please tell me everything
That you think that I should know
About all the plans you made
When I was no where to be found
And it's all right to forget that we still talk
It's just for fun isn't it
It's my fault that it fell apart
Just maybe you need this
And I didn't mean to lead you on
You were everything I wanted
But I just can't finish what I started
There's no room left here on my back
It was damaged long ago
Though you swear that you are true
I'd still pick my friends over you.......
My friends over you!
Just maybe you need this,
you need this and I didn't mean to lead you on
You were everything I wanted
But I just can't finish what I started
There's no room left here on my back
It was damaged long ago
Though you swear that you are true
I'd still pick my friends over you.......
My friends over you!
- Quando a gente sair daqui, eu vou compor uma música sobre essa noite! Com certeza vai sair uma letra legal! – Danny falou empolgado, e continuou – Acho que essa é a noite mais diferente da minha vida!
- O Danny nunca teve uma noite diferente daquelas em que ele só dorme... - Tom olhou para Danny, e concluiu rindo – Ele é virgem!
- Você tá muito engraçadinho! – Danny deu um pedala nele. – o que deu em você hoje?
- É o amor! – respondeu Harry se virando para eles.
Com aquela pele branquinha, qualquer leve coloração podia ser percebida facilmente, e Tom ficou com as bochechas um tanto vermelhas naquela hora. ‘Eu não acredito que meu rosto tá ardendo por causa da palhaçada desse idiota!’ – ele pensava – ‘De quem será que ele tá falando??’ - Harry, cala a boca e senta aí com a gente, já que você não conseguiu abrir a fechadura... – Tom puxou o amigo pela camisa para que ele sentasse.
- Dude, tô com fome! – Dougie fez careta e passou a mão pelo estômago.
- Dougie, – Harry arqueou uma sobrancelha olhando para o amigo – por acaso você não tem uma certa caixa de bombons aí na mochila?
- Ele tá perguntando pelos meus bombons porque é um guloso e já comeu todos os biscoitos que a trouxe pra ele!
- Mentira! Eu comi só dois! Tenho culpa se a faz biscoitos incríveis de gostosos?! – ele sorriu para que também sorriu.
- Pois os meus bombons eu não divido com ninguém! – Dougie segurava a caixa de bombons contra o peito.
- Nem comigo? – perguntou com cara de animalzinho abandonado.
- Claro que com você eu divido, minha criança! – Dougie falou bagunçando o cabelo dela.
- Não ligo, não ligo! – Harry repetiu falando rápido – eu e a vamos comer nossos biscoitos! – ele fez sinal pedindo que sentasse perto dele e ela foi.
- , você não quer dividir uns sonhos? – Tom perguntou tirando da mochila os sonhos que trouxe.
- Dougie, não é por nada não, dude... mas você vai ficar com dor de barriga comendo tantos bombons! A gente tá preso aqui e eu acho que não temos banheiros – ele riu – isso não vai prestar! – Danny falou enquanto comia seus alfajores com .
- Eu tava brincando, seus esfomeados! – Dougie pôs a caixa de bombons no meio da rodinha – eu e não vamos comer todos esses bombons sozinhos!
deu um leve tapa no ombro de Tom e ele colocou os sonhos também na rodinha, ou seja, no final das contas, todo mundo pegou um pouco de cada coisa...
Cap. 7
Já passava das 4 da madrugada. Depois que cantaram, comeram doces, brincaram de stop, conversaram e riram, eles caíram no sono! Cada um arranjou um jeito de se aconchegar e tirar um cochilo no chão mesmo.
Apenas não dormiu. Oops! Harry também não... os dois ficaram conversando em silêncio, numa linguagem de sinais maluca que tinham acabado de inventar! Harry fez sinal que ia se levantar, então também se levantou no maior cuidado.
- Eu tô precisando esticar as pernas e dar uns passos! – Harry falou baixinho, se distanciando da turma.
- Eu também... – ela concordou – fiquei quebrada depois desse tempo todo naquele chão duro.
Os dois foram caminhando, até que chegaram (mais uma vez ali!) no final do corredor.
Pela janela, dava para ver a lua cheia. ficou, por alguns segundos, com o olhar fixo na janela, a lua estava tão brilhante e bonita que parecia até mais próxima. Harry olhava para a janela e também para a garota.
- Ainda bem que você não dormiu também! – ele disse sorrindo.
- Eu digo o mesmo! Se eu estivesse acordada sozinha, estaria morrendo de medo agora...
- E eu agoniado... preciso fazer uma coisa! – ele se aproximou dela, que estremeceu.
- O quê?
- xixi! – ele respondeu e os dois deram risada.
- Será que tem algum banheiro nesse corredor? – ele perguntou aflito.
- Serve aquele ali? – apontou uma porta atrás dele que tinha ‘TOILLET’ escrito bem grande.
- Mas esse é o feminino... – ele disse apontando o desenho usando saia – não tem um masculino?
- Harold, minha criança! Eu acho que ninguém vai se importar... – ela ria da cara dele.
Ele segurou a cabeça dela e lhe deu um beijo na testa, depois abriu a porta do banheiro devagar e acendeu a luz.
- Segura essa porta aqui? Não deixa ela fechar, vai que eu fico trancado! – Harry riu e deixou segurando a porta.
– Você não vai fugir daí não, né?
- Claro que não! Faz as suas coisas sossegado aí, Harry.
Ele entrou numa das pequenas cabines, fez o que tinha de fazer, saiu e lavou as mãos. Antes de deixar o banheiro, ficou sacudindo as mãos no ar na intenção de secá-las, já que não havia toalha ou papel por ali. Apagou a luz e foi abrir a porta. Sem perceber, ao invés de tocar na porta, tocou na mão da garota que a segurava. Percebeu que a mão dela estava gelada... ele saiu do banheiro e fechou a porta.
- Por que tá com as mãos tão geladas? – ele segurou as mãos dela – Está com frio?
- Agora eu não tô mais! – ‘putz! Não acredito que falei assim!’ ela sorriu e olhou nos olhos dele.
Depois dessa indireta bem direta, Harry se aproximou dela, pôs a mão na cintura, chegou seu rosto mais perto do dela, até encostarem os narizes. ficou encarando Harry como se não acreditasse que ele fosse mesmo beijá-la, ele encostou os lábios nos dela e ela abriu um pouco a boca dando passagem à língua dele, foi quando ela acreditou que aquilo estava realmente acontecendo e fechou os olhos de uma vez! Ele a puxou para mais perto e ela colocou as mãos nos ombros dele. Naquele momento, era como se nenhum problema os incomodasse mais, não havia portão trancado, não havia dores nas pernas, nem na coluna, não havia medo de assombrações, só havia os dois e o beijo! Depois de quase dois minutos, percebeu que estava tomando intensidade, Harry colocou a mão por baixo da blusa e alisava suas costas fazendo-a se arrepiar a cada toque, então ela achou melhor que parassem por ali! Colocou as mãos no pescoço dele e foi se afastando devagar, com alguns selinhos no final. Eles começaram a rir com as testas encostadas, depois ele soltou os braços que envolviam a cintura dela e ela fez o mesmo com o pescoço dele.
- Melhor a gente voltar, vai que alguém acorda e sente a nossa falta... – ela disse e passou um braço pela cintura dele.
- Tem razão... – ele sorriu e beijou-lhe na cabeça.
Os dois chegaram, se sentaram no mesmo lugar em que estavam e fecharam os olhos para fingir que estavam dormindo também. Ninguém nem se mexeu... Porém, quase todos estavam acordados!
‘Eles pensam que eu não os vi levantar e voltar depois de quase dez minutos!’ Pensou Dougie abrindo rapidamente um dos olhos. ‘Depois ela vai ter de me contar tudo! Será que eles ficaram? Não deu pra eu ver, não quis me mexer pra não acordar o Doug! Ele tá dormindo tão bonitinho...’ pensou sem abrir os olhos. ‘Por que meus amigos são mais rápidos do que eu?? Quando que eu vou ter coragem de pegar a desse jeito?’ Danny alisava com cuidado os cabelos de e esta sim dormia de verdade, estava até sonhando que ela e o Danny simplesmente andavam de carro numa estrada livre e sem trânsito... Tom também estava sonhando, ele caminhava por uma floresta e de repente começou um show do Son Of Dork, no meio do mato 0o! Já a sonhava que estava num labirinto de corredores iguais e ela tinha de achar a saída, caso contrário alguma coisa muito terrível, que ela nem sabia o que era, poderia acontecer!
Dá para ver que os sonhos ou não estavam muito agradáveis, ou não faziam sentido...
De repente, um barulho começou a despertar um por um, uns passos pesados e fora de ritmo, como os de alguém que vinha cambaleando. Todos se olhavam assustados, até que chega diante do portão o autor dos barulhos: Justin, completamente bêbado, com uma garrafa de vodka numa mão e um cigarro na outra!
Todo mundo levantou surpreso, obviamente a mais surpresa era , nunca tinha visto Justin naquele estado, nem sabia mais o que estava dizendo.
- Oi, amor! Vamos lá pra minha casa, eu te faço um bolo de chocolate e alugo um filme de comédia! – ele falou estendendo um braço para tentar tocar , que se afastou das grades.
- Justin! Por que você prendeu a gente aqui? Abre por favor! – pediu entrelaçando os dedos embaixo do queixo.
- Eu prendi? – ele fez uma pausa, coisas de bêbado! – Ah, é! Tranquei vocês aí mais cedo... Mas onde será que eu deixei as chaves?
Justin segurou o cigarro na boca e começou a apalpar os bolsos. Como estava bêbado, não conseguiu segurar a garrafa direito e a deixou cair no chão. Todos se assustaram e deram um pulo para trás, alguns tamparam os olhos com medo dos pedaços de vidro.
- Me desculpem... – Justin desabou, se ajoelhou no chão e começou a chorar – não queria ter feito tudo isso!
- Justin, levanta! Você vai se cortar todo! – falou tentando ajudá-lo a se levantar através das grades.
- Você me perdoa? Eu tava com raiva, fiquei frustrado depois que te ouvi dizendo que me amava como um irmão e que eu não te faço ficar com as pernas bambas... – ele disse colocando o rosto na grade. olhou para , as duas lembraram da conversa no banheiro.
– volta comigo? – Justin colocou sua mão sobre a mão dela.
olhou ao seu redor, as pessoas a incentivavam. Olhou para trás e Dougie não fazia nenhum movimento, apenas ficou sério. Ela se voltou para Justin e passou a mão no rosto dele.
- Claro. – sorriu fraco. – Abre o portão pra gente e vai ficar tudo bem, amor.
Dougie sabia que dissera essas coisas apenas para convencê-lo a abrir o portão, mas assistir aquela cena o fez se sentir extremamente desconfortável.
- Vou abrir o portão! – Justin falou já segurando as chaves. – mas eu quero um beijo antes!
se lembrou da última vez que ele lhe pediu um beijo o que aconteceu... ela não queria voltar a beijá-lo nunca mais. ‘Eu gostava dele, os beijos dele nunca foram um sacrifício pra mim, muito pelo contrário! Mas hoje eu estou sentindo um nojo tão grande, uma revolta com ele, por ter me trancado, ele queria que eu morrese lá!’ ela pensava enquanto olhava para os lados, já com os olhos marejados.
chegou perto da amiga e falou baixinho – Beija logo ele e acaba com isso, vai ser rápido, ! – ela sorriu – Tá nas suas mãos tirar a gente daqui!
afirmou com a cabeça e se aproximou do portão. Ela pegou nas mãos de Justin e logo depois tocou seu rosto, enxugou algumas lágrimas nas bochechas dele e quando começou a aproximar seu rosto do dele, alguma coisa aconteceu com Dougie que o fez voar em cima de Justin e o pegou pela gola da camisa.
- Eu não vou assistir essa cena outra vez! Passa logo a porra da chave! – Dougie arrancou a chave da mão de Justin e o empurrou com uma força que nem ele mesmo sabia que tinha. Com a queda, Justin acabou abrindo um buraco no velho piso de madeira. Por sorte, não foi um buraco grande, assim ele ficou entalado.
Todos olharam para Dougie assustados e surpresos ao mesmo tempo! Ele ignorou os olhares e foi abrir o portão.
Cap. 8
Ao saírem, perceberam que tinha um elevador e também escadas. Preferiram ir de elevador, fato!
Danny apertou o botão para chamar o elevador e quando a porta abriu, os quatro meninos ficaram pasmos: Rachel e Fletch estavam no maior amasso lá dentro!
- Isso aqui não tava quebrado, porra! – Rachel deu um tapa no braço de Fletch e pegou sua blusa que já estava no chão, ela ficou visivelmente bem envergonhada!
- Então por isso você não atendia nossas ligações! – Danny apontou para Fletch, que estava também visivelmente envergonhado, só de meias, boxers, camisa e a gravata frouxa.
- Bom... erm... – Fletch tentava achar as palavras enquanto vestia a calça – nós ficamos presos aqui, a gente ficou lá embaixo esperando vocês mas estavam demorando demais então resolvemos voltar aqui para ver o que tinha acontecido, mas aí o elevador ficou parado! Não subia, não descia, não abria as portas e nós estávamos presos esse tempo todo.
As meninas riam disfarçadamente da situação, mas com essa distração toda, eles não perceberam uma coisa: um pequeno incêndio havia começado!
Quando Justin caiu no chão, ele deixou escapar o seu cigarro que caiu em cima de uma pequena poça de vodka da garrafa que caiu no chão. Isso resultou numa faísca e se alastrou rápido!
- Não! Como assim?! O meu teatro pegando fogo! – Rachel gritava desesperada com as mãos na cabeça.
- TIRANDO ESSE ELEVADOR MALUCO E A ESCADA PEGANDO FOGO, POR ONDE MAIS DÁ PRA SAIR DAQUI?! – Danny segurou Rachel pelos ombros e perguntou em pânico.
- Ali! – Rachel apontou um corredor mais à frente e todos começaram a segui-la. Menos , que olhou para trás e viu que Justin ainda não tinha conseguido se levantar. Ela começou a voltar para ajudá-lo.
- ! Onde você tá indo? Pelo amor de Deus, menina! – gritava aflita, mas não deu ouvidos, Dougie foi atrás dela.
- Você ficou maluco? Esse fogo já chegou no teto, dude! – Danny o segurou pelo braço mostrando que o fogo já estava bem alto.
- Eu tenho que ir lá! – Dougie se soltou do amigo e foi.
Os outros pararam e resolveram esperar que Dougie e voltassem com Justin, os dois juntos conseguiram desintalar o rapaz do buraco rápido, porém quando os três estavam a alguns metros dos amigos, um pedaço de madeira pegando fogo despencou do teto. Por sorte ninguém foi atingido, mas isso bloqueou a passagem.
- Vão por lá que a gente tenta sair por aqui! – Dougie gritava esticando o pescoço.
- Não, cara! Tenta passar por aqui, vocês não vão conseguir sair pelo outro lado! – Harry tentou convencer Dougie, mas não tinha como passar por aquela madeira.
Rachel já estava no celular chamando os bombeiros. O resto do grupo seguiu com ela pelo caminho que ainda não pegava fogo. Os outros três tiveram que enfrentar uma escada que já estava tomada pelo incêndio. Dougie e precisavam carrergar Justin pelos braços, pois ele já estava inconsciente.
Essa escada os levou a um salão redondo. O cômodo estava vazio, apenas com algumas cadeiras encostadas nas paredes. Ainda não havia muito fogo ali, mas ele com certeza poderia se alastrar em questão de minutos. Então atravessaram o salão e foram em direção à única porta que existia ali. Dougie ficou segurando Justin e tetou abrir a porta mas não conseguiu.
- Merda! O que há com as portas desse lugar?! – ela falou revoltada, chutando a porta.
Dougie sentou Justin numa cadeira que estava por perto e foi também tentar abrir a porta. Nem mesmo os dois juntos conseguiram abrir.
- Dougie, a gente tá preso! – olhava para ele em estado de choque.
- Vai dar tudo certo, se acalma! Os bombeiros vão chegar logo! – Dougie segurou o rosto dela com as duas mãos tentando fazê-la prestar atenção no que ele dizia, mas ela parecia não escutá-lo e ficava olhando para todos os lados mesmo sem poder mexer a cabeça.
- Há algumas horas eu estava lá em casa, feliz da vida porque ia entrar no camarim do McFLY depois ia assistir ao show de perto, tirar muitas fotos, voltar pra casa, colocá-las no Orkut... quando que eu ia imaginar que ia acontecer tudo isso?! – ela falava rápido quase sem pausa entre as palavras – até agora à noite tava sendo legal, mesmo estando presos a gente se divertiu lá, mas agora que ficamos presos de novo e o prédio tá pegango fogo! Se a gente não morrer queimado, podemos morrer intoxic...
Dougie a interrompeu dando um beijo nela. Aquele foi provavelmente o beijo mais emocionado da vida dos dois. Pararam de se beijar quando ouviram o som das sirenes, felizmente o corpo de bombeiros fica a apenas alguns quarteirões dali, o que possibilitou que eles chegassem na velocidade da luz!
e Dougie correram para a janela, viram lá embaixo Rachel, Fletch, e Harold saindo e apontando para dentro indicando que havia mais gente lá.
- Cadê a , o Danny, a e o Tom?? – não os viu sair e ficou desesperada
- Será que ficaram presos como a gente? – Dougie olhou para ela também preocupado.
Os quatro em questão se atrasaram um pouco na hora em que desciam uma escada rolante (que não estava rolando rss). Rachel e Fletch desciam na frente e logo atrás deles, e Harry, um pouco mais atrás, e Danny e, por último na fila, e Tom. Devido a um grande azar, o salto fino que usava ficou preso na escada. Os quatro que iam na frente continuaram andando sem perceber deixando os outros para trás, que ajudavam a tirar a sandália. Quando o grupo que estava com Rachel percebeu a falta dos outros, já estavam perto da saída e não faziam idéia do ponto onde eles ficaram para trás.
Agora Danny, , Tom e estavam perdidos, sem a ajuda de alguém que conhecesse aquele lugar! Havia muitos corredores parecidos, eles não sabiam por onde Rachel passou e se lembrou do pesadelo que teve aquela hora antes de ser acordada por Justin!
- Meu Deus, a gente vai morrer aqui! Eu tava sonhando com isso agora há pouco! – ela gritava.
- ! – a segurou firme pelos ombros – Se controla, amiga! Nem tá pegando fogo aqui ainda onde a gente tá! Só precisamos achar a saída e vai ficar tudo bem!
Eles estavam de frente para quatro corredores, tinham que escolher um deles e bem rápido.
- A gente tá fudido! – Danny colocava as mãos na cabeça – Por onde vamos?
- São muitos corredores! Será que só um deles leva a uma saída? – Tom pensava alto com a mão no queixo.
- E se a gente se dividisse? – deu a idéia e todos se entreolharam.
- Você quer dizer cada um pegar um corredor desses? – não gostou da idéia!
- Não... – foi explicar melhor – Não precisamos nos dividir um por um, mas podemos nos dividir em pares!
- Então você e Danny podem ir por este corredor que eu e vamos por ali. – Tom dividou os pares e escolheu os corredores.
- Ahh foda-se! – Danny esticou os braços para cima e ao abaixá-los passou uma das mãos nos olhos – Eu só quero é sair daqui, meus olhos estão ardendo, dude!
Danny e Tom se despediram com um abraço e uns tapinhas nos ombros e se separaram. e também se despediram com um abraço e se juntaram aos seus pares.
Logo que e Tom começaram a caminhar, ela parou um pouco e tocou no braço dele.
- E se a gente não vir mais nossos amigos? – ela perguntou, fazendo-o parar também.
- A gente vai ver, não se preocupe. – ele beijou a testa dela e continuaram andando.
Eles não demoraram muito para achar a saída, por sorte o corredor que escolheram os levou direto sem precisar escolher entradas outra vez. Quando avistaram os reflexos das luzes do caminhão dos bombeiros e das ambulâncias no fim do corredor ficaram tão radiantes que começaram a correr de mãos dadas. Quando saíram, Tom levantou num abraço e a beijou enquanto ainda a colocava no chão. Eles só não decidiram direito se queriam beijar ou se queriam rir por estarem finalmente livres! Alguns bombeiros passaram por eles perguntando quem ainda estava lá e eles responderam os nomes das cinco pessoas.
e Danny estavam de frente para uma escolha muito difícil numa hora dessas: direita ou esquerda?
- Escolhemos no ‘minha-mãe-mandou’? – olhou para ele rindo.
- Pode ser... – ele deu de ombros.
pegou a mão dele e os dois fizeram a brincadeira juntos, apontando para as duas direções e cantando a musiquinha. Ao final, o escolhido foi o esquerdo. Os dois respiraram fundo e foi andando na frente, mas Danny parou e a segurou pelo braço.
- Espera...
- Que foi, Danny? Resolveu ir pelo outro lado? – perguntou, virando-se para ele.
- Não... eu só tinha que dizer que mesmo a gente ficando preso e todas essas coisas acontecendo eu me diverti essa noite e... adorei ter te conhecido! – ele sorriu tímido e chegou mais perto dela. Nessa hora, até esqueceu que estavam no meio de um incêndio e deu um abraço apertado nele. Depois do abraço os dois se beijaram, durante o beijo, não sabe porquê mas uma lágrima rolou pelo rosto dela, Danny sentiu a lágrima e perguntou – Por que está chorando?
- Eu não sei! – ela sorriu e colocou a mão no rosto dele. Os dois ficaram algum tempo com as testas coladas e de olhos fechados, como se quisessem parar o tempo ali apenas sentindo que o coração do outro batia forte. Mas o cheirinho agradável da fumaça os fez lembrar que precisavam correr! A direção que eles escolheram os fez chegar direto no palco! começou a olhar admirada a imensidão daquela platéia.
- Imagina ver isso aqui cheio como estava hoje! Deve ser uma emoção e tanta! – ela falava impressionada. Danny a abraçou por trás e eles ouviram os chamados de alguns bombeiros que vinham lá do fundo da platéia. Os dois começaram a pular felizes e desceram do palco. Se encontraram com os bombeiros e eles os guiaram até a saída.
- Quem mais falta tirar daí? – um dos bombeiros perguntou ao casal.
- Será que Dougie, e Justin ainda estão aí? – olhou para Danny assustada.
- Olha, tem três amigos nossos que estavam aí no terceiro andar! Você sabe algo sobre eles? – Danny perguntou ao bombeiro.
- Sim, os seus amigos estavam sacudindo umas peças de roupa pela janela, nós vimos e meus colegas já estão tentando chegar até eles.
e Danny foram retirados inteiros de lá! E viram a camiseta vermelha de Dougie sacudindo numa janela.
, Justin e Dougie estavam ainda presos, os bombeiros não conseguiam abrir a porta e precisaram chamar mais homens. O fogo já havia se espalhado bastante no local e o calor ficava cada vez mais insuportável.
- Dougie... – pôs a mão no ombro dele, ela fazia força pra falar, já não conseguia nem respirar direito – não tô agüentando mais isso aqui!
- Calma, , eles já vão abrir a porta! – Dougie a segurou para não cair no chão, ela perdeu os sentidos. ‘ótimo! Dois desacordados e um desesperado numa sala pegando fogo!’ ele pensava enquanto abanava o rosto de para ver se ela voltava.
Até que... Finalmente! Precisou de cinco bombeiros fortões para abrir aquela porta!
Eles carregaram Justin e , que continuavam sem sentidos e guiaram Dougie.
Quando eles saíram, e Harry vieram encontrá-los.
- Vocês estão bem? O que aconteceu com a ? – se assustou ao vê-la passar numa maca.
- Respiramos muita fumaça, mais um pouco e eu também já ia desabar! – Dougie respondeu enquanto sentava na maca que também chegou para que ele se deitasse.
Justin passou em outra maca, balbuciando algumas palavras que ninguém entendia, talvez nem ele mesmo! As ambulâncias saíram, todos eles foram encaminhados para o mesmo hospital, só que em alas diferentes... Todos os que conseguiram sair mais rápido - Rachel, Fletch, e Harry - passariam apenas algumas horas lá em observação. , Tom, e Danny que demoraram um pouco mais vão precisar passar um dia inteiro, 24 horas em observação. Já Dougie, e Justin que foram os últimos, pegaram três dias de internação.
Cap. 9
Amanheceu e a imprensa chegou na frente do hospital juntamente com os fãs do McFLY que foram se aglomerando com o passar das horas.
Durante o dia todos dormiam. , Dougie e Justin estavam no mesmo andar, Dougie e Justin no mesmo quarto enquanto no quarto de estava uma outra moça que sofreu um atropelamento. Descendo um andar, e Danny estavam num quarto e Tom e no quarto da frente. No primeiro andar, Harry, Fletch, e Rachel, já se preparavam para deixar o hospital no comecinho da noite, depois de passar o dia inteiro sedados.
- Harry! Olha quanta gente lá fora! – olhava pela janela do quarto de Harry, ele se aproximou dela, a abraçou por trás e lhe deu um beijo no ombro.
- Tá disposta a enfrentar essa multidão para sair junto comigo?
- Você vai querer que a gente saia junto? – falou se virando para ele.
- Claro! Quero que todos vejam como é linda a menina que eu passei a noite preso – ele disse enquanto brincava com os cabelos dela.
- Harry... – ela olhou nos olhos dele. – depois que a gente passar pela porta do hospital, tudo isso que a gente passou vai ficar na memória, como uma coisa que nunca aconteceu de verdade e nós vamos retomar nossas vidas normais, talvez nunca mais a gente se veja e...
Harry a interrompeu com um beijo. McGuys adoram interromper as falas das pessoas com beijos! Eles perceberam as luzes dos flashs, já que estavam se beijando na janela, mas não se incomodaram.
- A gente nunca vai ficar sem se ver! – Harry dise enquanto davam alguns selinhos – Eu sei que é muito cedo pra dizer isso, mas não sei o que vai ser de mim se eu não puder te ver todos os dias!
Ela sorriu e o momento cute foi interrompido quando uma enfermeira entrou no quarto, ela era jovem e bonita, entregou um papel a Harry e deixou o quarto.
- Foi ela quem cuidou de você essas horas que ficamos aqui?! – deu um tapa no braço de Harry.
- Outch! Não sei, eu tava dormindo! – ele riu e passou a mão no braço atingido pelo tapa.
Em seguida, os dois deixaram o quarto e saíram do hospital debaixo de flashs e muitas perguntas em cima deles. Entraram juntos num carro onde já estavam Rachel e Fletch.
As horas passaram e já era madrugada. Justin estava acordando agora. Ele sentia ainda um pouco de dor de cabeça. Olhou a sua volta, viu Dougie na cama ao lado, estava sentado com um notebook sobre as pernas.
- Você está bem, dude? – Dougie perguntou, vendo que o rapaz tentava se sentar lentamente na cama.
- Sim, mas não lembro de quase nada do que aconteceu... – Justin pôs a mão na testa.
- Você bebeu muito ontem à noite, ficou inconsciente.
- Mas eu lembro das coisas estúpidas que fiz... gostaria que fosse um pesadelo! – Justin disse abaixando o olhar.
- Você se lembra que você apareceu por lá bêbado e nós discutimos? – Dougie perguntou com medo da resposta.
- Lembro vagamente do que se passou ali. – ele fez uma pausa para ver do que se lembrava e virou a cabeça rápido na direção de Dougie, como quem acaba de se lembrar de algo importante e disse – Você me empurrou! Eu caí no chão e fiquei intalado!
Dougie sorriu sem graça, não sabia o que dizer.
- Desculpa, cara, eu não devia...
- Eu tava brincando – Justin o interrompeu – Eu é que devo pedir desculpas por ter trancado vocês ali e devo também agradecer por você ter voltado para me ajudar.
- Não precisa me agradecer, na verdade... você sabe bem por quem eu voltei...
- Eu sei, você voltou pela . Gostou dela, não é?
- Eu não sei explicar, só sei que quando a vi voltar eu senti um aperto tão grande, senti que nunca ia me perdoar se a deixasse lá e alguma coisa acontecesse!
- Eu errei com ela e com vocês todos, tô tão arrependido pela atitude, você não tem noção! Naquela hora que a tranquei lá, eu estava tomado de ódio, mas não dela, de mim que não fui capaz de conquistá-la depois de tanto tempo namorando... enquanto que você...
- O que tem eu? – Dougie perguntou confuso.
- Ora, você sabe, Poynter... Ela levou mais ou menos duas horas para ficar completamente apaixonada por você.
- Do que você tá falando? – Dougie continuava sem entender.
- Naquela época nós éramos ainda só amigos. Ela me contava tudo como se eu fosse uma menina... – Justin sorriu ao lembrar – E ela me contou quando assistiu um filme que a sua banda participou, você tinha apenas duas falas mas foi o suficiente para ela! Depois que ela te viu, começou a me arrastar para todos os cantos onde a sua banda ia tocar, ficava acordada até tarde procurando coisas sobre você na internet, torcia pra você ser feliz se estivesse namorando e torcia pra você se esbarrar nela se estivesse solteiro...
Dougie sorriu e se emocionou ouvindo aquilo, não sabia que gostava dele tanto assim e há tanto tempo.
- Sinceramente – Justin continuou falando – não me importo de perdê-la, se for pra você dude, aliás, acho que não posso perdê-la porque nunca a tive.
Dougie ficou quieto, apenas sorria por dentro. Estava feliz com o que ouviu! Então os dois ficaram em silêncio até Justin se pronunciar de novo: – Você acha que ela me perdoaria se eu fosse ao quarto dela pedir desculpas pelo que fiz?
- Você podia tentar! – Dougie sorriu – Ela vai te perdoar, ela é legal!
Justin também sorriu e voltou a se deitar.
- Amanhã eu vou procurar o quarto dela, eu não sei o que me deram mas tô morrendo de sono agora... – Justin disse se enrolando nos cobertores.
Ao contrário dele, Dougie já estava acordado há uma hora e não tinha um pingo de sono. Voltou a mexer no notebook mas depois da conversa com o Justin, ele não conseguia se concentrar em mais nada. A única coisa que lhe vinha na cabeça eram as lembranças da madrugada anterior. Olhou para o lado e viu que a chave daquele portão, que ele havia colocado no bolso da calça, estava agora em cima de uma mesinha. Ele pegou e ficou olhando até que um enfermeiro entrou no quarto e ficou anotando umas coisas no prontuário de Justin. A porta ficou aberta e a cama de Dougie era bem de frente para a porta, então ele viu que logo em seguida uma enfermeira entrou no quarto da frente, deixando a porta aberta também. Adivinha quem ele viu no quarto da frente? (te pago mais dez se adivinhar essa agora!) . Ela estava acordada também e acenou para ele sorrindo. Os dois ficaram se olhando... Assim que aquela enfermeira saiu do quarto de e fechou a porta, ela pegou um espelho na mesinha do lado e começou a passar a mão no cabelo tentando ajeitá-lo. ‘Será que eu posso ir lá no quarto do Dougie?’ ela pensava enquanto colocava o espelho de volta na mesinha. Quando acabou de pensar, Dougie pôs o rosto no quadradinho de vidro da porta, ela sorriu e ele entrou.
- Oi, como vai, mocinha? – ele perguntou se sentando na beirada da cama.
- Agora que já tiraram aquela coisa da minha cara... estou bem! E você?
- woh é verdade, eles também colocaram um troço no meu nariz! – ele riu – Mas eu tô legal!
- Eu pensei que a gente fosse morrer! Apaguei e não vi mais nada...
- Também fiquei assustado, mas passou! – ele pegou a mão dela e deu um beijo, depois sorriu e ela sorriu de volta.
- Você sabe do Justin?
- Ele tá no mesmo quarto que eu.
- E... ele tá bem?
- Sim, acordou um pouco e voltou a dormir. A gente até bateu um papo...
- Sério? – ficou surpresa, Dougie e Justin conversando assim, feito duas comadres, será?! – E o que vocês conversaram?
- Ele falou que tá arrependido. É provável que amanhã ele passe aqui.
Dougie ficou esperando pra ver a reação de , como ela ficou em silêncio, ele resolveu brincar.
- Ele disse que vai pedir pra vocês reatarem e esquecer o que aconteceu. – Dougie disse sério e ficou esperando para ver a cara dela. ficou olhando para o nada e depois olhou para baixo.
- Eu não posso voltar com ele... não pelo que aconteceu, mas é porque o que sinto por ele não chega a ser amor, então não posso ficar me enganando, entende?
- Entendo... – Dougie prendendo o riso.
- Será que ele vai entender isso algum dia? Tenho medo que ele não siga em frente.
- Fica tranqüila, ele já entendeu! – agora Dougie soltou o riso.
- Como assim, Poynter?
- Eu tava brincando, ele já sabe de tudo isso que você disse, vai vir aqui só se desculpar mesmo!
- Eu não acredito, seu bobo! – pegou o travesseiro no qual estava encostada e jogou em Dougie – Eu aqui falando sério e você rindo – ela cruzou os braços.
- Eu só queria ver se tinha chance de vocês voltarem... – Dougie se levantou para pegar o travesseiro que caiu no chão e deu umas batidas nele.
- Isso faz alguma diferença pra você?
- Faz. – Ele colocava o travesseiro de volta atrás da cabeça dela.
Os dois estavam tão próximos que fechou a boca, pra evitar que seu coração desse um salto triplo para fora. Dougie tirou uma mecha de cabelo que ficou na frente do rosto dela, depois que ela arremessou o travesseiro nele.
- Dougie... – ela pensava em dizer algo mas não deu tempo de pensar, quando deu por si, já estavam se pegando numa cama de hospital!
- Dougie, me dá um tempo ok? – ela falou sem fôlego se afastando dele enquanto ele beijava seu pescoço.
- Me desculpe te agarrar assim, eu não me controlei...
- Por que você fica fazendo isso comigo? – ela perguntou fazendo bico.
- Isso o que, ? – ele mexia nos cabelos dela.
- Me beijando assim do nada, eu fico confusa com isso sabia!
- Confusa por quê?!
- Sei lá, parece que esse que eu vejo aqui na minha frente não é aquele Dougie Lee Poynter que eu via nas revistas e escutava cantar em Transylvania! Parece um cara que saiu do meu sonho e que vai desaparecer do mesmo jeito que chegou.
- Eu não vou desaparecer, só se você quiser... – ele sorriu.
- Vai sim. Quem sou eu afinal de contas? Uma fã que você nem conhecia até ontem.
Ela olhou para baixo e ele pegou em seu rosto.
- Hey... eu tô aqui agora, com você e eu nunca me senti tão feliz depois de beijar alguém quanto agora, e olha que eu já beijei umas bem gostosas... Outch! – deu um tapa nele.
- Mas você gosta de me acertar, hein! Primeiro o travesseiro e agora essa... ainda bem que já estamos dentro do hospital mesmo! – ele brincou
- Dougie... – ela o olhou séria – promete que não vai voltar pra terra de Nárnia depois que a gente sair daqui?
- Prometo, pequena. – ele riu e deu um beijo na testa dela.
chegou para o canto e Dougie deu um jeito de deitar ali. Eles ficaram apenas se olhando e de repente estavam cochilando.
- Melhor eu voltar pro meu quarto, meus olhos ficaram pesados de repente. – Dougie acordou passando as mãos nos olhos.
- Vai sim... até porque, se te pegam aqui eu não sei o que acontece!
Os dois riram e se beijaram mais uma vez. Dougie voltou para o seu leito, sem ser visto por ninguém, e os dois dormiram como anjinhos.
Cap. 10
Eram quase três da madrugada e Danny conversava com sobre o que aconteceu, os dois super empolgados.
- Mas me conta, você e a conseguiram sair logo por aquele corredor que vocês foram?
- Até que foi rápido, só o que atrasou um pouco foi que teve uma hora que precisamos escolher entre virar a direita ou a esquerda, escolhemos a esquerda e saímos sabe onde?!
- Onde?! – ela perguntou empolgada.
- No palco! E aí os bombeiros nos viram...
Enquanto isso, Tom e também conversavam empolgados, parece que ninguém dorme nesse hospital!
- Dude, não acredito que conseguimos sair dali, quando meu salto prendeu na escada rolante e os outros foram embora eu pensei ‘puta, fodeu!’.
- Nossa, eu também entrei em pânico com aquele monte de corredores pra gente escolher!
- Como será que está o Danny? Será que já acordou?
- E a ? Pela manhã já teremos alta, não é?
- Acho que é, não ouvi direito quando a enfermeira disse, mas acho que é sim. Por quê?
- Quando tivermos alta eu vou procurar o quarto da !
- Impressão minha ou você tem uma queda por ela, Fletcher? – perguntou, estreitando os olhos.
- Olha, pra ser bem sincero, acho que o que eu tenho por ela tá mais pra tombo!
- Que engraçado! – riu sozinha
- O quê?
- Vocês combinam, sabia?
- Sério? Será que você me passaria o celular dela, assim quem sabe...
- Ah, deixa de ser bobo! Pede pra ela você mesmo!
- Se eu te pedir uma outra coisa será que você aceita?
- Depende, se for casamento eu vou ter que pensar no assunto – disse olhando para cima, logo depois os dois caíram na risada.
- Topa sair comigo pra procurar o quarto onde a tá?
- Agora?
- Uhum.
- Demorou! Mas só se você me ajudar a achar o Danny! – falou levantando e caminhando até a porta.
- Hey! – Tom parou de caminhar – Quais são suas intenções com my little Danny?
- Ah, Tom... – olhou para ele séria – Prefiro não comentar!
Os dois riram e deixaram o quarto.
e Danny também começaram a falar sobre Tom e .
- Eu conheço o Tom, desde que ele te viu, só falou de você! Parece um bobo – Danny riu.
- Também gostei dele, depois de ontem eu já gosto dele de uma maneira diferente, não é mais aquela obsessão de fã, agora é diferente, tem um carinho... sei lá! Mas e você, hein? Eu vi que ficou olhando pra minha amiga, eu não sou boba, não! – ela riu se ajeitando na cama.
- Verdade! Não conseguia tirar os olhos dela... a é tão linda e tudo o que ela diz parece tão engraçado!
- Rolou alguma coisa no tempo que vocês ficaram sozinhos?
- Eu dei um beijo nela! – ele contou e fez cara de ‘uau!’ – Estou louco pra fazer isso de novo...
- Ah, o celular dela você já tem e...
interrompeu o que dizia quando viu Tom e entrando no quarto.
- Hey! O que vocês dois fazem aqui? – Danny perguntou cruzando os braços – Que invasão é essa agora?
- Eu vim roubar a ! – falou pondo as mãos na cintura – Tô com ciúme, desse jeito daqui a pouco ela é mais amiga sua do que minha.
- Ai! Deixa a gente fofocar em paz, sua baranga! – Danny imitou um gay e todos riram.
- Faz quanto tempo que vocês estão aí? – perguntou olhando para Tom, que sentava em sua cama.
- Acabamos de chegar. – olhou para Tom, na verdade eles estavam lá há mais tempo e ouviram a conversa atrás da porta.
- A gente veio propor uma coisa – Tom fez uma carinha de safado.
- O que vocês querem com a gente? – Danny imitou um gay de novo e deu um tapa no braço dele.
- Pára de imitar uma bicha afetada! Tá me assustando!
- Fala, Tom, o que você e estão planejando?
- Uma pequena troca... Topa trocar de quarto comigo, Danny?
- E eu vou pro quarto da ? – Danny perguntou com os olhos brilhando, achou fofa a reação dele.
- Não, vai pro quarto da Dona Florinda! – Tom respondeu colocando a mão na testa.
Os dois concordaram e a troca foi feita.
Danny e se retiraram, Tom sentou ao lado de e começou a alisar o cabelo dela.
- Tem certeza que tá se sentindo totalmente bem? Depois daquele susto todo que passamos! – Tom perguntou preocupado.
- Estou 100%! – pegou a mão dele e deu um beijo. – obrigada por se preocupar!
- Como eu não ia me preocupar?! – Tom encostou a testa na dela – Eu só pensei em você...
Eles deram um beijo tranqüilo e disse ao final – parece um sonho Tom Fletcher falando assim comigo.
- Eu.. Não... Quero... Te... Perder... Nunca... – Tom falou dando selinhos nela.
Assim que Danny chegou no quarto, fechou a porta e ela agora estava bem mais confiante depois que ouviu a conversa dele com . Já se aproximou dele e sem dizer nada lhe deu um beijo.
- Era disso que eu precisava! Já posso receber alta, vou sair do hospital! – Danny riu quebrando o beijo.
- Eu também! – sorriu e deu mais um selinho nele. – Mesmo que a gente não se veja mais, eu nunca vou esquecer tudo isso que a gente passou!
- Promete que não vai esquecer, fofa?! – Danny desmunhecou uma das mãos – Outch!
deu outro tapa nele – Falei pra parar de imitar um viadinho! Já não basta aquela música idiota do Dougie dizendo que você é gay?
Os dois riram e lembraram de Dougie.
- Como será que tá meu amigo? – Danny perguntou ficando sério.
- Não sei... de manhã, quando recebermos alta, podemos ir visitá-los, que acha?
- Claro! Tô ansioso por notícias deles...
Amanheceu. Primeiro, Tom e entraram no quarto de enquanto e Danny visitavam Dougie. Depois trocaram e em seguida foram embora do hospital.
Quando os amigos foram embora, foi chamada para fazer alguns exames, raio-x do pulmão e etc... Justin não sabia que ela não estava e entrou no quarto. Viu uma cama vazia e uma moça de olhos fechados, ouvindo música na cama ao lado.
- Com licença? – ele deu um toque no ombro da moça.
- Oi! – ela arrancou os fones de ouvido.
- Você sabe da outra moça que tá nesse quarto?
- A enfermeira veio chamar pra ela fazer um raio-x, é coisa rápida, espera ela aí.
- Você não se importa?
- Não, imagina... ‘com esses olhos, você pode ficar sentado aí a semana inteira que eu não ligo!’ ela pensava. – É o namorado dela? – Perguntou com medo de ouvir um sim.
- Não, somos amigos. A gente escapou de um incêndio! Estou internado aqui também por alguns dias, meu quarto é esse da frente.
- Puxa deve ter sido terrível...
- Foi mesmo! E você, o que te trouxe aqui? Parece ótima... – ele disse ‘ótima’ num tom de voz sensual e a menina corou.
- Fui atropelada. Por sorte não tive ferimentos graves.
Abriram a porta, entrou e a enfermeira se dirigiu à outra garota:
- Vamos, Ashley? Sua vez de fazer raio-x.
Ashley se levantou e antes de sair lançou um olhar para Justin, que não ficou indiferente. Claro que a percebeu o clima.
- Oi, Justin, como é que você tá? – ela perguntou se sentando na cama ao lado dele.
- Bem, e você? Como é que foi o raio-x?
- Parece que eu tô me recuperando rápido... – ela sorriu. Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, Justin não sabia como começar.
- Eu vim aqui porque... quero me desculpar pela palhaçada da outra noite, por ter te trancado lá, por ter gritado com você, por ter trancado suas amigas e tudo mais que eu causei...
- Tudo bem, Justin... Importante é que ninguém se feriu.
- Tô perdoado então? A gente pode voltar?
- Voltar pra onde? – ela perguntou com cara de ‘0o’
- ...a ser amigos – ele completou e riu. – Eu já entendi que não dá pra gente ser mais do que isso.
- Eba! Esse sim é o meu amigo! – levantou os braços.
- Se bem que... não sei se eu quero voltar a ser seu amigo, você é uma amiga muito folgada às vezes! – ele riu e deu um tapinha no ombro dele, também rindo. Dougie abriu a porta, entrou no quarto e os dois se levantaram.
- Dougie, acho que tem uma fã sua aqui que tá querendo entrar no seu camarim – Justin olhou para , que riu sem graça e o empurrou fraco.
- Bom... Só as pessoas muito importantes entram no meu camarim! Acho que tem um lugarzinho pra essa moça lá... Por aqui, por favor! – Dougie abriu a porta para que ela passasse, enquanto Justin se sentou e ficou lá esperando Ashley voltar.
- , fecha os olhos. – Dougie falou assim que a menina entrou no quarto e ele fechou a porta.
- Ué... pra que, Dougie? – ela perguntou sem entender.
- Anda, ! Fecha os olhos e estende as duas mãos.
Ela estranhou mas fez o que ele pediu.
- Eu tô de olhos fechados mas eu tô ligada, viu? Não vai fazer nenhuma maldade comigo, hein...
- Não, eu só quero que você adivinhe o que eu tô segurando aqui!
- É um presente? – ela perguntou animada.
- Calma, vou dar umas dicas antes de deixar você tocar.
- Tá bom! Pra que serve?
- É duro. Serve pra gente colocar em algum buraco e ficar mexendo até que alguma coisa mágica aconteça!
- Hun... DOUGIE! – se assustou com as dicas e falou alto. Ele pôs o objeto nas suas mãos, ela abriu os olhos, viu uma chave e riu.
- Tá vendo, sua pervertida, é uma chave!
- Que chave é essa?
- É a chave daquele portão, que eu peguei do Justin aquela hora...
- Até que é uma chave diferente – observava a chave decorada com ouro.
- É uma boa recordação não acha?
- É sim. – ela sorriu e deu um selinho nele.
- Vou mandar fazer uma cópias idênticas e cada um fica com uma!
- Legal, mas... ela não serve de nada agora! O teatro todo pegou fogo, não existe mais portão pra ela abrir...
- Claro que serve! Antes de mais nada, essa chave abriu nossos corações! – ele fez uma pausa – Nossa, que frase gay, pode rir agora!
- Não Dougie, foi lindo!
Ela o abraçou e eles só queriam curtir aquele momento. Estavam felizes, vivos e juntos, mesmo que aquilo parecesse surreal!
O médico entrou no quarto, fazendo com que eles desmanchassem o abraço.
- Cadê o rapaz que devia estar nessa cama? – ele perguntou olhando para a cama de Justin.
- Foi ao banheiro... – Dougie respondeu sem pensar.
- Ok, não tem problema... acho que eu o vi no banheiro – O médico ironizou se referindo ao quarto da frente. Dougie ficou sem graça por ter mentido...
- Eu vim dizer que vocês três tiveram uma ótima recuperação e nessa mesma noite já podem receber alta.
Os dois sorriram, mas no fundo, por incrível que pareça, a notícia não os deixou tão felizes...
Depois de sair do hospital, cada um deles foi passar um mês na casa dos pais. Ou seja, cada um foi para um lado! Porém, todos eles se falavam pelo telefone, ou trocavam mensagens todo dia. Justin acabou conhecendo melhor Ashley, viu que ela gostava dele e resolveu investir.
Quando voltaram das casas de seus pais, passaram o mês seguinte se conhecendo melhor, entre reuniões na chácara dos pais da e finais de semana na casa de praia do Harry, foi um mês em que eles se divertiram ao máximo juntos, pois no mês seguinte o McFLY sairia numa turnê de um mês.
Cap. 11
estava em seu apartamento, onde ela morava sozinha pra ficar mais perto da faculdade. McFLY já estava na sua turnê e levaria quase três semanas para eles voltarem a se ver. Combinaram de fazer uma mega-festa na casa de quando eles voltassem e as meninas já cuidavam dos preparativos.
- E se a festa fosse à fantasia? – deu a idéia. Elas estavam reunidas na sala do apartamento de , comendo brigadeiro de panela com a TV ligada num filme qualquer.
- Legal... – falou sem muito entusiasmo.
- , você vai chamar o Justin? – perguntou.
- Claro! – ela respondeu sorrindo.
- Como é que ficou a coisa entre vocês? – perguntou curiosa.
- Ficou como antes, graças a Deus, a boa e velha amizade!
- E ele e a Ashley, estão ficando mesmo? – perguntou.
- Uhum, - confirmou com a cabeça – e ele tá muito feliz! A Ashley combina muito com ele, e o mais importante: teve um tombo enorme por ele assim que o viu!
- Que bom! Agora é mais um casal pra sair com a gente! – levantou os braços e sem querer fez voar o chocolate da colher na cara de .
- Ai, ! Desculpa! – olhava assustada para a cara da amiga, que não teve nenhuma reação, apenas limpava o chocolate do rosto com um guardanapo.
- Ué... – estranhou – não vai chamá-la de animal?!
- Por que tá tão quieta? – olhou para também estranhando o estado da amiga.
- Tava lembrando do Harry... será mesmo que eles ainda se lembram da gente como disseram que iam se lembrar?
- Por que essa dúvida agora? – perguntou com uma colher de chocolate na boca.
- Sei lá, eles já não nos ligam mais todos os dias e será que eles pensam na gente tanto quanto pensamos neles? Afinal, nós somos apenas algumas fãs!
- , não fala assim... – falou calma – eles devem estar sem tempo! Você acha que eles esqueceram como a gente se conheceu mais e se aproximou mês passado antes deles saírem fazendo shows?
- Montinho na ! – levantou os braços e todas elas pularam em cima de .
- Querem sair de cima de mim, suas pesadas!
O computador de começou a fazer uma verdadeira barulheira! Ela o configurou para fazer isso toda vez que chegasse e-mail. A zoeira assustou todo mundo, riu e levantou correndo até o computador.
- Gente, é e-mail do Dougie!
- Nossa, eles não morrem tão cedo! Estávamos falando deles agora! – falou, se aproximando de onde estava.
- Ah mas e quando é que nós não estamos falando deles, animal?! – falou, também chegando ao local.
- Já voltou ao normal, só precisava de um montinho mesmo! – falou e deu um tapinha na testa da amiga.
- E aí, o que ele disse? Tem alguma notícia? – perguntou ansiosa.
- Ai que fofo... ele tá falando que enviou uma música que faz lembrar de mim! – se derretendo!
Ela começou a fazer o download da música e continuou lendo o e-mail, de repente começou a esbugalhar os olhos e dar passos para trás.
- OMG! Alguém lê aí pra mim porque eu acho que fiquei analfabeta! Devo ter lido tudo errado!
se aproximou e começou a ler em voz alta ‘poucos dias longe de você já me fizeram perceber o quanto sinto sua falta! Não quero que a gente se separe nunca! Acho que quando eu chegar, vou te pedir em namoro, o que acha? Claro, não precisa responder uma coisa dessas por e-mail rsss Nem era pra eu contar sobre isso, é que eu sou um burro e não controlei a ansiedade... vou te dar um tempo pra refletir se quer namorar esse burrinho que te ama muito! beijos, Dougie’
terminou de ler e olhou para trás, estava sentada numa poltrona, completamente sem reação, provavelmente estava viajando na maionese, no kethcup, na mostarda, no molho barbecue, tudo junto.
- Caraca, ! O negócio tá ficando sério! – falou se aproximando da amiga, que continuou sem nem piscar.
- Acordaaa! – sacudiu os ombros de e ela finalmente parou de moscar e começou a rir e chorar tudo junto e misturado.
As quatro começaram a pular com as mãos sacudindo no ar, uma reação totalmente fresca, mas perdoável, afinal, era Dougie Poynter se declarando, certo?!
O download da música terminou e pôs pra ouvir, todas prestavam atenção.
When I see your smile
Tears run down my face I can't replace
And now that I'm stronger I've figured out
How this world turns cold and breaks through my soul
And I know I'll find deep inside me I can be the one
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
It's ok. It's ok. It's ok.
Seasons are changing
And waves are crashing
And stars are falling all for us
Days grow longer and nights grow shorter
I can show you I'll be the one
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
Cuz you're my, you're my, my true love, my whole heart
Please don't throw that away
Cuz I'm here for you
Please don't walk away,
Please tell me you'll stay, stay
Use me as you will
Pull my strings just for a thrill
And I know I'll be ok
Though my skies are turning gray
I will never let you fall
I'll stand up with you forever
I'll be there for you through it all
Even if saving you it sends me to heaven
- Que música linda! – disse ao final, enxugando uma lágrima que se formou no canto do olho – Vou passar pro MP4 pra ouvir todos os dias antes de dormir – ela abraçava sua abelhinha de pelúcia.
- Oh my God... que emo essa amiga que fui arranjar! – falou e deu uma travesseirada na cara da , que revidou formando uma guerra de travesseiros... coisa de pessoas desocupadas que têm ataques de criança de vez em quando, típico!
Cap. 12
Todas dormiram por lá mesmo depois de terem se empanturrado de chocolate... elas estão longe de seus boys, ok? Precisam de algo que as deixem quase tão felizes quanto a presença deles!
Amanheceu e as meninas acordaram contentes, um dia a menos na contagem regressiva dos dias que faltavam para verem seus guys! A única que parecia um pouco menos feliz era ... ela foi a última a ir para casa.
- , você passou a manhã toda meio calada, o que aconteceu?
- Então, ... eu deixei as meninas irem embora primeiro com essa desculpa de te ajudar a escolher as músicas pra festa porque eu queria te contar uma coisa que me deixou incomodada...
- Com todo esse falatório, eu já tô preocupada! Fala logo o que aconteceu!
- Tá, vou ser direta pelo menos uma vez na vida... sonhei que você e o Dougie tinham brigado feio e nem olhavam mais na cara um do outro.
ficou realmente assustada ouvindo isso. Ela conhece desde a 5º série e sabe que alguns sonhos da amiga às vezes acontecem mais cedo ou mais tarde!
- Ah, , foi só um sonho... – sorriu tentando aparentar que não se preocupou.
- Mas você sabe que às vezes o que eu sonho...
- Eu sei! Mas esse não vai, não se preocupe comigo! – interrompeu a amiga antes que ela terminasse a frase e deu um abraço nela.
As semanas passaram rápido. Agora faltavam apenas dois dias para a festa, dois dias para eles chegarem! As garotas já haviam escolhido suas fantasias e os guys avisaram pelo telefone do que eles queriam se vestir e o tamanho, menos Danny, ele quis que escolhesse para fazer surpresa...
não tirava aquela música que Dougie mandou de sua playlist! Mas hoje, nem mesmo aquela música conseguia fazê-la dormir, tamanha era a ansiedade... eram 3:00 da madrugada e, como ela não conseguia dormir, foi arranjar o que fazer na internet. ‘Nunca mais entrei naquele site que tem fofocas sobre o Dougie... também, depois de estar tão perto dele, pra que eu ia querer ver umas simples fotos?!’ ela pensava e ria.
‘Ah mas hoje eu tô com saudade, ele não entrou mais em contato comigo depois daquele e-mail tão lindo... vou lá ver o que estão falando dele!’ pensou enquanto digitava o endereço do site na barra de navegação. De repente ela deu um pulo pra trás quando a página abriu e ela leu o que estava escrito. E mais outro pulo quando apareceu a foto ao lado do texto!
- Como assim?! Que merda é essa? – ela pensou alto.
A foto mostrava Dougie com uma garota na praia. Ele a segurava pela cintura e os dois riam! Segundo a manchete do site, essa era a nova namorada do baixista do McFLY!
ficou chocada! Viu que estava no Msn, portanto acordada, e resolveu ligar para ela.
- Ué, , por que tá me ligando ao invés de me chamar no Msn?
- Você não sabe o que eu acabei de ver na internet, !
- O que foi? Por que sua voz tá assim? Você tá chorando??
- Entra na...quele site que fala sobre o... Mc...FLY e abre a pá...gina do Dou...gie! – já começava a soluçar. Depois de alguns minutos voltou.
- Amiga, o que é aquilo?!
- Não sei... – ela respondeu com a voz falha.
- Pára de chorar, tá legal?! A gente nem sabe se é verdade!
- Mas você viu a droga da foto?!
- Vi! Mas se controla! Amanhã eu vou aí na sua casa, tá bom? Vai dormir! Tchau!
tentou ir dormir, mas se não conseguia antes, agora muito menos! Aliás, ela conseguiu pegar no sono sim, só que às 6:00 da manhã... e ainda teve pesadelo!
À tarde, , e foram visitá-la. estava sem maquiagem e com os olhos inchados.
- O que é isso, amiga?! Você tá parecendo um filhotinho de rato que nem consegue abrir os olhos! – começou a rir, tentando fazê-la rir também.
- Ela tem razão, não vale a pena você ficar assim! – falou sentando-se no tapete da sala ao lado de – Espera o Dougie chegar e vocês conversam!
Depois de algum tempo que elas estavam lá tentando fazer parar de chorar, a campainha tocou e foi atender, era Justin.
- , trouxe aqueles CDs que você pediu... – ele entrou falando mas parou ao ver todas elas sentadas no chão e com o rosto vermelho.
- O que aconteceu aqui?
- Ai... vem cá! – puxou Justin até o computador de , que permaneceu com a janela daquele site aberta.
- ! Você vai acreditar mesmo num site de fofocas? – Justin retornava à sala.
- Mas, Justin... as fofocas desse site sempre estão certas! – ela falava ainda enxugando lágrimas no rosto.
- Bom... – pegou sua bolsa – eu e a vamos pegar as fantasias que a gente alugou... , você quer vir também?
- Não posso... prometi pra minha prima que hoje eu estudava literatura com ela, senão ela repete de ano!
- E desde quando você é fera em literatura? – olhou para .
- Nunca! – ela riu – Mas eu prometi tentar ajudar, né! – Depois eu vou direto pra sua casa , provar minha fantasia, ok? – concordou com a cabeça.
As três se retiraram então e Justin foi acompanhá-las até a porta.
- Você não quer beber alguma coisa? Desculpa não ter oferecido nada... – se levantava do tapete para sentar no sofá – vai até a geladeira e vê se tem alguma coisa bebível, se tiver trás um pra mim também...
Justin voltou com duas latinhas de Coca-Cola e sentou no sofá.
- Ok... eu não sei se ainda vai ter festa, espero que tenha, né! Mas eu vou deixar aqueles CDs aqui. – Justin foi pegar os CDs na mochila e acabou derrubando um pouco de Coca-Cola na camisa.
- Ai Justin, você parece uma criança! – falou batendo a mão na testa – Vou te comprar um babador!
Os dois começaram a rir, em 90% das vezes em que Justin fazia algum lanche, ele sujava a roupa... as camisas e agasalhos eram seu alvo preferido! Tanto que sempre tinha uma ou duas blusas dele por lá, porque ela põe para lavar e quando ele a visita de novo e se suja, ele pega uma limpa e põe a que sujou para lavar, sempre assim nesse cíclo...
- Eu vou te fazer o favor de lavar mais essa blusa... me dá aqui que daqui a pouco ela tá seca.
Justin tirou a camisa e entregou nas mãos dela, quando a campainha tocou.
- Atende aí que eu vou botar logo essa roupa na máquina! – falou saindo da sala.
Justin foi abrir a porta e... (dessa vez te pago cinquenta se adivinhar!) era o Dougie.
- Oi, Dougie... – Justin falou sem jeito
- Aqui é a casa da , certo?! – Dougie falou ainda duvidando.
- Justin, se for gente vendendo qualquer coisa diz que eu não quero! – gritou da lavanderia.
- Acho que a sua pergunta acaba de ser respondida... – Justin sorriu e continuou sem graça pela situação – Entra, Dougie.
chegou na sala secando as mãos num paninho. Justin fechou a porta e se retirou quieto. Na verdade ele foi pegar uma camisa limpa no guarda-roupa para poder ir embora.
- Oi, Dougie... – falou sem muita emoção.
- Oi, chegamos antes do previsto e eu resolvi te fazer uma surpresa.
- Não se preocupem comigo! Eu já estava de saída e vocês têm muito o que conversar! – Justin passou pela sala rápido e ajeitando a blusa que acabara de vestir. Quando Justin foi embora e fechou a porta, Dougie se aproximou de .
- Eu tava com saudades... – ele ia dar um beijo mas ela abaixou a cabeça.
- A gente precisava conversar, Dougie... – ela voltou a levantar a cabeça e o olhou nos olhos. Só então ele percebeu como ela estava com os olhos inchados.
- O que aconteceu com seus olhos? Alguém te bateu?
- Uhum... levei uma pancada ontem à noite. Tá doendo aqui dentro até agora. – disse a última frase colocando a mão sobre o peito e Dougie não entendeu nada.
- Como assim, ? Quem foi que te bateu?
- Foi você, Dougie.
- Eu?? Mas eu nem tava aqui!
- Justamente... você tava muito ocupado com a sua nova namorada.
- Hun?! Agora que eu não entendi nada!
não disse mais nada, apenas foi até o quarto e ele a seguiu. Ela apontou para a tela do computador onde ainda estava a janela do site maximizada.
Dougie viu sua própria foto ali, franziu a testa e começou a ler o que estava escrito ‘Dougie Poynter, baixista da banda McFLY que está em turne pelo país foi visto na última terça-feira curtindo uma praia com a estudante de publicidade de 19 anos Annie Davis. Conseguimos entrar em contato com Annie e ela afirmou que está mantendo um relacionamento com Dougie e que ele já a pediu em namoro há algumas semanas! Tudo indica que...’ Dougie interrompeu aí a leitura e olhou para com cara de abismado.
- Dessa eu não sabia! Nem conheço essa tal de Annie!
- Então você sai agarrando garotas que você nem conhece? Se for esse o caso, a situação é pior do que eu pensava... – falava calma e também sarcástica.
- É um engano! Eles inventaram isso, eu juro!
- Dougie, mas e essa foto?! – apontava para a foto com as duas mãos, indignada. Na tal foto, Dougie segurava a menina pela cintura e ela caía para trás como se estivessem dançando tango.
- , eu fui mesmo à praia nesse dia, mas eu fui sozinho e passei só meia hora lá... quando estava pra ir embora, essa menina passou correndo na minha frente, tropeçou e eu a segurei! – ele falou levando as mãos à altura dos ombros.
- Então no mínimo você tava prestando bastante atenção nela, não é? Pra pegá-la assim antes mesmo de cair... – já começava a aumentar o tom de voz.
- Não foi isso! Eu... – Dougie interrompeu a fala e mudou o discurso – Ah quer saber do que mais?! Se a ordem é não ter confiança no outro, eu também vou ter que dizer que achei o cúmulo chegar aqui pra te fazer uma surpresa e encontrar o Justin, sozinho com você e ainda por cima SEM CAMISA! – Dougie também aumentou o tom de voz.
- Eu não acredito que você tá suspeitando do Justin! Não depois de tudo que a gente passou, DOUGIE, A GENTE QUASE MORREU! E depois... você já cansou de me ouvir dizer que não sinto nada por ele além de amizade.
- É, mas pra se amassar com alguém não precisa sentir nada especial, BASTA ELE ESTAR NA SUA CASA, SEM CAMISA E SER SEU EX-NAMORADO QUERENDO UM FLASH-BACK!
- FLASH-BACK, DOUGIE?! Você acha mesmo que eu tenho cara de quem curte um flash-back mesmo sendo apaixonada por outra pessoa?
- Não sei, mas já que você não confiou em mim eu também não confio em você!
- Dougie, são coisas totalmente diferentes, criatura! Você me conheceu quando eu estava saindo do meu relacionamento com o Justin, já essa garota que eu nunca vi na vida apareceu de repente agarrando você e dizendo que é sua namorada, como quer que eu me sinta?
- Quero que acredite em mim quando eu digo que ela mentiu!
- Vai embora, Dougie, preciso ficar sozinha.
- Tá bom, tô vendo que você não é quem eu pensei que fosse, uma menina que me ama acima de tudo...
- Que merda, vai logo, Dougie! – gritava com o rosto cheio de lágrimas. Ele foi embora e ela se jogou na cama.
Cap. 13
Os outros garotos foram conhecer a casa de , a príncipio iam só checar o endereço, mas entraram ao ver que as outras meninas também estavam lá!
- DANNYYY! – atendeu e pulou no colo dele, que começou a dar vários beijinhos pelo rosto dela.
- Daniel e ! Vocês vão ficar aí mesmo tampando a passagem?! – perguntou colocando as mãos na cintura. desceu do colo de Danny e os outros meninos entraram na casa. Era uma casa grande, a sala bem ampla, dava para fazer uma boa pista de dança!
- Agora eu entendi porque a festa vai ser aqui! – Tom olhou para e riu.
- Além de seus pais estarem viajando, a casa é muito bonita! – Harry completou.
- Eu quero ver a minha fantasia! Como é? Vocês já pegaram? – Danny perguntou feito criança ansiosa.
- Já! Voltamos de lá agora! Vem todo mundo!! Vamos experimentá-las! – falou animada, subindo as escadas, todos a seguiram na mesma animação.
Depois de provar as roupas, checar o tamanho e tudo mais, os meninos foram ajudar na arrumação da casa. No final, todos estavam largados pela sala, exaustos!
- Vamos assistir um filme? – sugeriu.
- Vamos! Vou fazer umas pipocas!! – foi à cozinha animada. Tom foi atrás dela...
- Meu, vocês ainda não viram a piscina daqui, ela é mara! – falou se levantando do sofá.
- Me leva lá, quero ver! – Harry se levantou também.
- Oh, dude... amanhã eu vejo a piscina... por enquanto vou ficar aqui, fiquei quebrado depois de cair da escada! – Danny falou estirado no sofá com a cabeça no colo da , ele realmente caiu da escada quando tentava pendurar umas luzes no teto! A queda foi feia mas ele não teve grandes ferimentos.
Na cozinha, se decidia sobre qual sabor de pipoca preparar enquanto Tom conversava com ela.
- É muito bom te ver, senti saudades de você.
- Sério que sentiu? – perguntou manhosa.
- Claro, meu anjinho! Não pensei em outra pessoa! – ele disse esfregando o nariz no nariz dela como um beijo de esquimó.
- Eu também, Tom, só tinha você na cabeça! – ela disse isso e logo começou a beijá-lo.
O beijo começou devagar mas logo ganhou intensidade, fazendo a garota amolecer a mão e deixar cair no chão uma embalagem de pipoca de bacon que segurava. Os dois se assustaram com o barulho, riram e voltaram a se beijar.
- Puxa, aqui é lindo mesmo! – Harry falou chegando na piscina.
- É... – o abraçou por trás, envolvendo os braços na cintura dele.
- Senti falta dessas mãozinhas macias! – ele pôs as mãos sobre as dela.
- Só das mãozinhas que você sentiu falta? – ela fez bico.
- Não... senti falta de um monte de coisas! – ele se virou para ela.
- Diz uma?
- Vou fazer melhor, ao invés de dizerm, vou mostrar... – ele deu um beijo nela, daqueles com vontade!
Os casais estavam todos numa boa matando suas saudades! e Danny continuavam na sala. Eles ligaram a TV e passava um clipe então começaram a cantar juntos, a música já estava pelo meio.
(...)
Woah, woah
There was staring and seclusion,
A fine tuned way of motion,
A face wrapped for a suitor,
The sound of hearts pumping at the same beat,
Coming 'round the corner,
In almost all directions,
A sense of heat that I couldn't bare to touch,
No, I couldn't bare it.
It's not your fault so please stop your crying now,
(It's not your fault so please stop your crying now)
It's not your fault so please stop your crying now,
(It's not your fault so please stop your crying)
Now you, wait for, something, to cure this,
Well I'm here, under your downpour.
No, woah.
It's not your fault so please stop your crying now,
It's not your fault so please stop your crying,
It's not your faaaauuult. – A essa altura já não estavam mais cantando e sim gritando!
It's not your fault so please stop your crying now,
(It's not your fault so please stop your crying now)
It's not your fault so please stop your crying now,
(No, woah)
It's not your fault so please stop your crying now,
(No woah, no woah) (It's not your fault so please stop your crying now),
It's not your fault... stop crying now!
(No...)
Terminaram de cantar a música com uns sorrisos tipo ‘tenho-todos-os-dentes-e-são-super-brancos’!
- Até que você não canta mal! Vou falar com os meninos e a gente te coloca no McFLY!
- Ixi, demorou, por mim fechou! – piscou para ele – Puxa, parece que a não vai trazer essa pipoca nem tão cedo, hein! – virou o pescoço para trás, tentando ver a cozinha, mas não dava.
- Ah, deixa... ela e o Tom devem estar se pegando, que nem nós agora há pouco... ou esqueceu?
- Ihhh.. – fez sua melhor cara de esquecida – esqueci! Não dá pra você refrescar minha memória não, hein? – ela se aproximou do garoto e o puxou pela gola da blusa.
Agora todos estavam felizes, menos e Dougie....
Cap. 14
Amanheceu e havia dormido daquele jeito mesmo que se jogou. Ela dormiu bastante, praticamente por duas noites! Acordou às 3 da tarde com as amigas tocando o interfone feito doidas. as deixou subir e foi abrir a porta de pijama.
- ! O que você tá fazendo de pijamas às 3 da tarde?! – falou desesperada com as mãos no rosto.
- Esqueceu que a festa é hoje, menina?! A gente te fez o favor de trazer sua fantasia, já que você não foi buscar! – falou entrando com uma sacola grande na mão.
- E também pegar os CDs que o Justin trouxe ontem. – pegou o porta-CDs numa mesinha perto da entrada. – Eba! Tem Tokio Hotel! E Hellogoodbye! – ela vibrava olhando os CDs.
- Olha, , lá na loja eles não tinham uma capa preta do jeitinho que você falou, mas eu lembrei que tenho uma e aí eu trouxe pra você ver... – falava enquanto remexia dentro da sacola que colocou em cima do sofá.
- Meninas... – tentava fazê-las se calarem – gente... GENTE!
Todas pararam o que faziam e olharam para ela.
- Eu não vou nessa festa, vou fazer o quê lá?
- Como assim não vai?! – cruzou os braços – A gente se deslocou da casa da até a sua, trazendo a fantasia, pra você virar e fazer essa cara de peixe-boi?
- Mas, ! Eu não tenho clima! E o Dougie pode estar lá... ele é a última pessoa que quero ver!
- Por acaso ele veio aqui ontem? – perguntou se aproximando de , que confirmou com a cabeça.
- E aííí? – todas perguntaram ansiosas.
se sentou numa cadeira e contou todo o acontecido. Elas ficaram tristes, mas realmente a amiga não tinha condições de ir para uma festa hoje!
- , me desculpa! Se eu não tivesse sonhado aquilo... – falou cabisbaixa, colocando a mão sobre o ombro da amiga.
- , fica quieta vai! Você não teve culpa, ninguém controla esse tipo de coisa. – olhou para ela e as duas deram uma risada fraca, perceberam que e não estavam entendendo nada.
- Sabe, gente, lembram daquele dia que a gente dormiu aqui? Eu sonhei que e Dougie tinham brigado feio e não queriam mais se ver... – explicou às amigas.
- Jura que você sonhou com isso, ? Nossa, meu Deus do céu! – falava empolgada e surpresa – Gente, teve uma coisa que esqueci de comentar com vocês! No dia do incêndio no teatro, a sonhou com aquilo naquela hora que dormimos sentados no corredor!
- Sério, ?! – perguntou surpresa.
- É verdade, gente, eu que conheço a há mais tempo já perdi a conta de quantas vezes o sonho dela virou realidade... – falou sem muita surpresa na voz, já estava acostumada com os sonhos da .
- Ô , você já sonhou por acaso que eu ganhava na loteria? – brincou.
- Pára gente, isso é sério, tá bom? Eu odeio ter esses sonhos, porque se não é uma coisa boa eu me sinto culpada depois quando a tragédia acontece... – falou abaixando o olhar.
- Tudo bem vai, já tá de bom tamanho uma deprimida por metro quadrado, duas já é demais! – se levantava do sofá – É melhor a gente deixar a curtindo sua fossa sossegada e ir pra casa se trocar...
As outras concordaram e as levou até a porta.
- Vamos deixar a fantasia aí, caso mude de idéia... – deu de ombros.
Elas se despediram, foram embora e estava sozinha de novo... ela resolveu fazer um lanche, depois arrumou um pouco o quarto, procurou algumas músicas novas na internet até que resolveu ir tomar um banho relaxante e depois caiu de bruços, atravessada na cama. O computador estava ligado ainda baixando algumas músicas e a proteção de tela tinha uma musiquinha suave que a fez cochilar rápido. De repente aquele barulho estúpido de quando ela recebe e-mails começou a tocar, fazendo-a se assustar e dar um pulo, batendo a cabeça numa prateleira de bichinhos de pelúcia que fica na lateral da cama.
- Mas que inferno! Espero que seja importante... – ela levantou com a mão na cabeça.
Era uma mensagem do site ForMcFans, um site oficial feito por fãs da banda que envia mensagens aos seus cadastrados, o mesmo onde viu a tal notícia sobre Dougie... e o assunto da mensagem dizia o seguinte: Notícias urgentes do Dougie!
‘aff... o que será sobre o Dougie agora? Já sei, descobriram que ele ficou com mais umas quinze vaquinhas durante esses malditos trinta dias... será que eu terei estômago pra ver isso?’ pensava enquanto carregava a página do site e quando finalmente a página abriu, ela avistou de cara a frase em letras enormes e vermelhas Dougie vítima de uma farsa! Logo depois abaixo estava a mesma foto na praia com a garota, mas o texto era diferente, foi lendo com medo e ao mesmo tempo atenta a cada palavra: Nós, a equipe do For-McFans, descobrimos que essa foto ao lado, que circulou por todos os sites nos últimos dias, não passou de uma farsa pois Annie estava combinada com o paparazzi que a tirou, os dois são namorados! Combinaram que ela se esbarraria no nosso baixista e o namorado tiraria fotos comprometedoras passando a impressão que os dois estavam juntos... que coisa feia, não?! Usando o Doug pra chamar atenção! Tudo foi descoberto porque durante entrevistas perguntávamos coisas mais íntimas sobre o McGuy e ela nunca sabia, fugia dessas perguntas... então investigamos! Ela é uma atriz em começo de carreira querendo ser vista por algum diretor de TV, aliás, depois dessa é fim de carreira, não é? Pessoas assim deviam ir presas! Agora... encerrando o assunto Annie Davis, vamos chamar a atenção para um detalhe que ninguém reparou até agora! GENTE, o que era aquela chave pendurada no pescoço dele o tempo todo?? Tem a ver com uma GIRL o próprio Tom confirmou, mas não quis dar detalhes... agora eu fiquei aqui boiando, qual poderia ser a ligação entre uma garota e a chave no pescoço dele? Será que ela trabalha num daqueles lugares onde se copiam chaves?? Ou... será que aquela chave é do quarto dela?? Ou ainda, pode ser a chave pra um baú de ouro! Tudo bem, vou parar de tentar adivinhar porque as minhas hipóteses estão ridículas! Mas vocês podem enviar palpites! Entre em contato conosco e mande a sua idéia sobre isso!
terminou de ler o texto da página e, como sempre, um mix de emoções tomou conta dela, não sabia se ria, chorava ou se jogava pela janela por não ter acreditado quando Dougie disse que a menina se jogou na frente dele... Depois de alguns minutos moscando na frente da tela do computador, ela teve um ‘click’, se levantou rápido da cadeira e foi até a sala. Viu a sacola do jeito que as meninas deixaram, em cima do sofá. Começou a tirar as coisas de lá, viu sua fantasia de mágica e pensava ‘eu podia ir, será que o Dougie vai estar lá? Acho que não custa tentar, não é criança!’ ela falava pra si mesma, posicionando as roupas à frente do corpo.
Logo, ela correu até o telefone e pediu um táxi, ela sabia que levaria em média meia hora para ele chegar, então foi chamar antes mesmo de começar a se vestir. A fantasia era um shortinho, uma baby look de mangas curtas, luvas que vinham até o meio do ante-braço, um colete sem mangas, botas, cartola e a capa que a trouxe, tudo na cor preta, menos as luvas e o colete que eram brancos. Ela se olhou no espelho e tudo vestiu perfeitamente, fez a maquiagem, prendeu o cabelo num cóque e pôs a cartola deixando a franja para fora. Estava se sentindo outra bem diferente daquela de horas atrás, totalmente renovada e cheia de esperanças! Avisaram que o táxi a estava esperando e ela pegou aquela chave tão simbólica para os dois e pôs dentro da cartola, ‘vai me dar sorte!’ pensava...
Cap. 15
Chegando à casa da amiga, ela foi andando pelo jardim, procurando sua turminha!
Estavam tocando um dos CDs que Justin emprestou para a festa.
We were running through the town
Our senses had been drowned
No place we hadn't been before
We learn to live and then
Our freedom came to an end
We have to break down this wall
Too young to live a lie
Look into my eyes
Ready, set, go it's time to run
The sky is changing we are warned
Together we can make it while
The world is crashing down
Don't you turn around
We are looking back again
Our loneliness and pain
Never been so wide awake
Breathe slowly in and out
somewhere behind the clouds
I can see the morning break
Too young to live a lie
Look into my eyes…
Lembrou que Dougie pediu uma fantasia de Batman e assim que lembrou disso, viu um batman no maior amasso com uma mulher-gato! Foi se aproximando do casal e, antes mesmo de chegar muito perto, viu que o cabelo dele era totalmente diferente do cabelo de Dougie, mas passou ao lado deles ainda olhando para ter certeza. ‘putz, se eu sabia que Dougie escolheu batman, por que eu não vim de mulher-gato?? Ah, dane-se! Minha fantasia é muito mais bonita do que essa coisa super-colada parecendo roupa de mergulhador!’ ela pensava enquanto continuava caminhando. Então avistou os amigos a alguns metros de distância, vestida de Lara Croft com sua trança e armas de brinquedo penduradas no cinto, Harry estava de Gladiador (Uh my Godness, que sexy!) tinha um escudo e também uma espada, Danny estava de Wolverine, se divertindo com aquelas garras colocadas nas costas da mão! de Tempestade, peruca branca, uma capa, macacão colado no corpo e botas. O casal ‘X-Men’ pareciam duas crianças correndo em volta da piscina... o Tom estava de Bond... James Bond com o cabelo penteado para trás, terno e o mais importante: sua melhor cara de sedutor! E a de havaina com uma saia longa, mini-blusa e vários colares de florzinhas. Também avistou Justin fantasiado de Fred Flinstone (muito hot com aquele pedacinho de pano laranja de manchinhas pretas!), aos beijos com Ashley que, claro, foi de Wilma Flinstone...
estava distraída observando as fantasias dos amigos quando uma capa cai em cima de sua cabeça! Ela luta um pouco tentando se livrar daquilo até que consegue e olha para cima, onde fica uma varanda. A música estava alta, Bill Kaulitz gritando Ready, set, go it's time to run… e ela nem acredita no que vê ao olhar para cima, Dougie se amassando com uma ‘Mulher-Maravilha’! Dessa vez era ele mesmo, a tal mulher segurava a máscara de batman dele em uma das mãos e puxava os cabelos dele agressivamente com a outra. De repente, percebeu que todos os seus amigos já notaram a cena e estavam parados esperando para ver qual seria sua reação, ela se sentiu fraca e humilhada demais para fazer qualquer coisa, apenas soltou a capa de Dougie deixando que ela fosse caindo no chão e começou a andar sem olhar para os lados. ‘ O que foi que eu vim fazer aqui? Eu só queria cavar um buraco e me enterrar por cem anos...’ ela andava se encolhendo dentro da capa até que sentiu uma mão em seu ombro, era e logo e vieram correndo e pararam à sua frente.
- , o Dougie tá mega bêbado! Nem deve saber o que tá fazendo – tentava tranqüilizar a amiga, que fazia malabarismos internos para não chorar.
- Tá... tudo bem, eu... vou pra casa e... eu não devia ter vindo. – ela fazia pausa entre as palavras, tentava parecer calma. Logo os meninos também se aproximaram dela.
- , o Dougie apareceu aqui só pra te ver aí você não estava, mas a culpa foi nossa que insistimos pra ele ficar, então ele começou a encher a cara sem parar! – Danny tentava defender o amigo.
- Ele tá muito mal com tudo isso, pode acreditar... – Harry falou e logo depois levou a mão à testa, todos começaram a ouvir uns gritinhos de nojo e muitas risadas, olhou para trás e viu que Dougie simplesmente vomitava e algumas pessoas que estavam embaixo da varanda se sujaram!
- Ai meu Deus... – pôs a mão sobre o estômago.
- Pelo menos você saiu dali na hora certa, não é! – olhou para e as duas sorriram fraco.
- Vamos ajudar o Dougie! , por onde a gente vai pra chegar até aquela varanda que ele está? – Tom perguntou aflito.
- Vamos, eu vou com vocês, meninas me esperem aí! – foi com Harry, Tom e Danny ajudar Dougie.
Após subirem as escadas, encontraram no corredor que dá acesso à varanda, a tal mulher-maravilha conversando com sua amiga ‘Xena’! parou um pouco disfarçadamente e ficou ouvindo a conversa.
- Não é que o desgraçado vomitou no meu pé?! Sem contar que durante a pegação ainda me chamava por um nome estranho!
- Qual, chuchu?
- Queila, , Helen, Sheila... não lembro direito a porra do nome, só sei que não tem nada a ver com o meu, que eu falei mais de mil vezes pro retardado!
prendeu o riso e continuou andando ‘putz, ele tava falando o nome dela, que bonitinho, preciso contar pra ! Ah, vai... já é alguma coisa, certo?!’. Quando se aproximaram de Dougie, viram que ele estava debruçado no murinho da varanda com os braços estirados para fora. Tom o pegou por um braço, Danny pelo outro e Harry ficou chamando para ver se ele acordava, mas nem sinal de vida... os guiou até um quarto de hóspedes. Ela abriu a porta e um casal estava lá dentro!
- Hey! Minha casa não é motel, não! – berrou ao ver o casal sentado na cama, eles não tinham tirado as roupas ainda, era apenas um amasso mais... ‘nervoso’! O casal saiu bufando!
- Mas que droga! Que gente estranha é essa, como entraram? Eu nem conheço! – ela falava observando os dois descerem as escadas e se misturando na multidão que dançava animada.
- Essa deve ser cunhada da prima da vizinha de algum amigo seu – Danny falou enquanto ajeitava Dougie na cama – Você sabe, é sempre assim nas festas...
- Eu mereço... Ok, se vocês quiserem dar um banho ou pelo menos jogar uma água na cara dele, o banheiro fica ali e tem toalhas limpas aqui nessa gaveta, escova de dente, pasta, enfim, tudo que nosso hóspede precisar. – deu algumas instruções e saiu do quarto.
Cap. 16
, e estavam lá fora esperando voltar.
- Gente! – chegou rindo – Vocês não acreditam no que tava acontecendo no quarto de hóspedes, aquele com vista pra piscina!
- Pela sua cara. nem precisa comentar! – começou a rir.
- Comenta sim, eu quero saber! Quem era? – perguntou também rindo.
- Pior que eu nem sei, nunca vi nenhum dos dois, só toquei pra fora, tá pensando que aqui é motel de graça?! – ela pôs as mãos na cintura.
- Isso ae! Se quiser tem que pagar pra mim primeiro... outch! – brincou e em seguida lhe deu um pequeno tapinha na testa.
- E o Dougie, hein? Como é que ele tá? – perguntou depois que parou de sorrir com a cena das amigas.
- Eu acho que uma hora dessas ele não deve saber nem o próprio nome... – ela fez uma pequena pausa, não sabia se contava a conversa que escutou da mulher-maravilha, até que resolveu deixar para lá...
- , por que você não curte a festa aí um pouquinho, vai dançar, sei lá, bebe alguma coisa... – se virou para ela.
- Você tem razão, eu tô precisando... quem vem dançar também?
- Eu tava lá até agora há pouco, mas dançar nunca é demais, né! – deu de ombros e foi junto, no final todas estavam dançando. Logo seus parceiros chegaram fazendo os movimentos mais loucos e arrancando risos por onde passavam dançando.
fazia uma espécie de dança espantadora de males! Ela inventou sua própria dança espantadora de males, toda vez que está chateada, essa coisa a ajuda... simplesmente consiste em fechar os olhos e se deixar levar.
Até que um cara muito ‘notável’ fantasiado de Johnny Bravo (Hãp!) se aproximou dela e começou a dançar junto, tentando imitar o que ela fazia. Sem querer, abriu os olhos e deu de cara com esse rapaz, ele sorriu e ela sorriu de volta. Os dois ficaram por um bom tempo apenas dançando juntos e depois foram sentar em algum lugar onde um podia ouvir o que o outro estava dizendo... ele parecia legal, se chamava Nathan. Depois de quase uma hora de bate papo, ele se ofereceu para ir pegar uma bebida e ela deixou que ele fosse.
Enquanto o esperava...
- Dougie! Por que você saiu do quarto? – perguntou quando Dougie chegou à sua frente e ficou parado. Ainda estava vestido de Batman, ou quase! Faltava a capa e a máscara...
- Eu tô legal, fiquei um tempo deitado e a tontura passou, consegui me levantar e então lavei meu rosto, escovei os dentes, e essas coisas... Resolvi descer de novo porque eu queria... – Dougie não terminou a frase porque o Nathan chegou com as bebidas.
- Oi, princesa, eu te trouxe algo especial!
Dougie não disse nada, apenas ficou olhando para a figura.
não sabia muito bem o que fazer, não sabia se apresentava um para o outro e de que forma se referir a cada um! Então preferiu lançar o seu melhor ‘sorriso-amarelo-de-quem-não-sabe-o-que-fazer’ e pegar o copo que Nathan estendia para ela.
- Acho melhor eu ir pra casa, essa festa já deu o que tinha que dar. – Dougie disse baixinho e se afastou, ouviu e ficou chateada consigo mesma. ‘puxa, e eu nem to bêbada, por que que fui falar com esse cara que eu nem conheço?!’ ela pensava enquanto observava Dougie caminhando em direção aos seus amigos. De repente, sentiu uma mão tocar seu queixo, era Nathan pedindo que ela virasse o rosto para ele.
- Você não vai beber o que eu te trouxe?
- Ah... perdi a vontade. – ela olhou para o copo, depois para ele.
- Puxa, eu fui até lá buscar, fiz uma mistura toda especial...
- É que eu fiquei a fim de ir pra casa, eu nem devia ter vindo.
- Onde você mora? Eu te levo, tô de carro.
- Imagina, não precisa não.
- Claro que precisa, vai! Deixa eu te levar? Aí você me mostra a sua casa, entre outras coisas... – Nathan a puxou pela cintura, com sorriso safado. Agora ela começou a ficar com medo dele!
- Sério... erm... me solta agora que eu já vou. – ela falava sem graça tentando desgrudar os braços dele de sua cintura, mas parecia impossível.
- Tá vendo, se tivesse tomado pelo menos um gole da bebida que eu te trouxe agora já tava mais boazinha!
- Como assim?! Que porra é essa que você me trouxe? – começava a berrar – Me larga vai, tem tanta menina nessa festa!
- De jeito nenhum! Agora que vai ficar bom! Não sei qual foi a mágica que você jogou em mim, mas eu quero te agarrar aqui. – ele falou grudando o corpo dela contra o dele e aproximando mais o rosto. ‘eitaaa! E agora como que eu me livro desse maníaco??’ pensava enquanto virava o rosto para os lados e tentava se soltar.
- Hey! Tão pegando a à força! – Danny viu e apontou em direção a eles. Dougie já estava de costas, indo embora, mas não pôde deixar de escutar e virar para trás para olhar. Quando viu aquele mesmo homem vestido de Johnny Bravo, quase carregando dali, não pensou duas vezes e foi até lá.
- Dougie, ele dá quase dois de você! – Tom gritou quando o amigo já caminhava ao encontro deles.
- Se eles começarem a brigar, a gente corre lá! – Harry olhou para Danny e Tom, que concordaram.
Dougie chegou atrás do cara e o viu. Era o incentivo que ela precisava, não pensou muito, apenas jogou a bebida do copo, que ainda segurava na mão esquerda, no rosto de Nathan. Assim, ele a soltou e ficou com as mãos no rosto, o líquido lhe acertou em cheio nos olhos. Dougie agiu rápido e deu um soco no estômago dele, mas o cara tinha o abdômen tão duro que é capaz de ter doído mais na mão de Dougie! Que infelizmente foi acertado no rosto por um golpe de direita antes de ter a genial idéia de dar um chute nos países baixos de Nathan. ‘Acho que vale tudo, certo? Se eu não fizesse isso o cara ia me matar!’ ele pensava enquanto o via se encolher no chão. Harry, Tom e Danny chegaram e o puseram para fora. Dougie estava com o nariz sangrando mas nem tinha percebido ainda...
- Ele machucou você? – Dougie se aproximou de que estava com as mãos tampando o rosto.
- Não... – ela tirou as mãos da frente do rosto devagar. – Céus, o que ele fez com você?!
- Merda! Eu tô sangrando... – ele passou a mão pelo nariz.
- Bosta, eu só vim pra estragar a festa! Desculpa, e desculpa Dougie! – sentou no sofá e levou as mãos ao rosto de novo.
- Pára com isso, você não tem que pedir desculpas! Levanta daí porque a gente precisa ir fazer um curativo no nariz do Dougie. – fez tirar as mãos do rosto e a carregou junto com Dougie para o quarto dela.
abriu a porta do quarto com cuidado, para não tomar o mesmo susto que da outra vez! ‘Ah, se tiver gente no MEU quarto eu mato!’ ela pensava enquanto abria a porta devagar, mas a situação não se repetiu, então entraram e Dougie sentou na cama.
- Dói muito? – sentou ao lado dele e lhe deu um lenço.
- Isso é o que me assusta! – ele dizia com a mão sobre o nariz – Não tô sentindo nada agora, só doeu na hora do soco mesmo.
- Vai ver você tá anestesiado com todo aquele álcool que ainda deve estar na sua corrente sangüínea! – falou saindo do banheiro com uma caixnha de primeiros socorros na mão. Ela jogou a maletinha no colo de – olha, cuida aí porque eu não consigo ficar vendo sangue por muito tempo, desculpa, Dougie, mas você tá sangrando feito um boi!
nunca ouviu a amiga dizer que é fraca para ver sangue, até dois anos atrás ela queria ser pediatra! Só mudou para publicidade porque não achou vaga para medicina... mas enfim, entendeu que o que queria era deixar os dois sozinhos.
- Erm... é melhor você ficar com a cabeça pra cima um pouco. – disse depois que saiu, e Dougie começou a olhar para o teto.
- O que é aquihohaemcima?
- Hun?! – a princípio não entendeu mas olhou para cima e viu que ele se referia a um mural que elas fizeram um dia antes de ir ao show deles na inauguração do teatro, com fotos deles e também delas e alguns enfeites como corações e bilhetinhos pendurados por fios de nylon. Resolveram prender no teto porque as paredes já estavam ocupadas com outros murais, além de parecer diferente e original...
- A gente montou e prendeu esse mural aí um dia antes daquele show no teatro... – explicava sorrindo ao lembrar daquele dia em que elas nem imaginavam tudo que viria depois.
- Foram vocês que prenderam ele aí no teto?
- Confesso que não! Se fosse a gente, a já teria morrido esmagada qualquer dia aí!
Os dois sorriram e depois ficaram calados. Ninguém sabia o que dizer, estavam confusos. Vamos invadir as mentes das nossas crianças!
‘Aff se era pra vir e apanhar daquele Johnny Bravo, eu devia ter ficado em casa... Hey! Me lembro daquela foto ali! A gente tava gravando o clipe de Star Girl e... Epa! Daquela outra foto eu não me lembro não! Como elas conseguiram?! Eu devia estar tão bêbado quanto hoje...’ ele apreciava cada foto do mural, e enquanto ele olhava para cima, fitava os próprios pés ‘não acredito que eu quase ia virar amiguinha daquele Johnny-Bravo-do-mal! Nunca mais vou chegar perto de um Johnny Bravo nessa vida, agora só pela TV! Ele machucou o nariz perfeito do Dougie...’
- Erm... você apanhou e foi culpa minha, desculpa, eu não devia nem ter vindo pra essa festa. – quebrou o silêncio.
- Quem não devia ter vindo era eu, só fiz besteira!
- Nós dois então... – ela sorriu fraco e olhou para ele – Abaixa a cabeça pra ver se já parou de sangrar.
Ele abaixou e o sangue não estava mais escorrendo.
- Ainda bem, meu pescoço já tava cansado! – ele girava a cabeça devagar para os lados.
ia pegar impulso para se levantar da cama, quando ouviu a música que começou a tocar na festa. Era a música deles, que ela ouvia todos os dias depois que ele enviou pelo e-mail... Não disse nada, nem se levantou mais, só ficou ouvindo. Quando olhou para o lado, Dougie estava olhando para ela com uma cara de ‘vamos conversar??’
- Quando você saiu do quarto, você ia falar alguma coisa antes do Johnny Bravo te interromper, não ia?
- Ia... não sei... por que você tava com ele afinal de contas?? – Dougie franziu a testa e cruzou os braços.
- Ah Dougie! – se levantou e ficou de frente para ele – Eu vim aqui só na esperança de falar com você, aí eu chego aqui e sua capa despenca bem na minha cabeça, quando eu olho pra cima é você lá na varanda se comendo com uma ‘mulher-maravilha’... então eu fui dançar, me acalmar, aquele sujeito chegou e ficou puxando assunto!
- Mas eu também vim aqui só pra te ver! – ele falou se levantando também.
- E você me confundiu com a mulher-maravilha ou só achou que ia me encontrar dentro do decote dela?
- Naquela hora eu tava doidão, não sabia de mais nada!
rolou os olhos e tirou a cartola pra mexer no cabelo, ela sempre tem que mexer na cabeça quando está tensa! Mas esqueceu que pôs a chave lá dentro, em cima da cabeça e quando tirou a cartola, a chave caiu no meio dos dois, que ficaram olhando para o chão, quando ouviram o barulho. Dougie se abaixou e pegou.
- Conheço isso aqui de algum lugar! – ele falou sorrindo.
- É... eu achei que ela me traria boa sorte. – ela respondeu sem jeito.
- E pra que você tava precisando de boa sorte hoje?
- Queria que você me desculpasse porque eu tava arrependida de não ter confiado que você tava falando a verdade sobre a moça na praia. – deu de ombros.
- Eu também.
- Você também o quê?
- Queria me desculpar... – ele tirou a chave que estava escondida dentro da roupa – e trouxe a minha chave! O Justin me ligou hoje de tarde... na verdade eu sabia que depois de tudo você não seria capaz de se envolver com ele de novo, mas naquela hora eu fiquei nervoso com as suas acusações.
- Desculpa te acusar... provaram que a menina tava mentindo.
- Ok! E você, me desculpa por ter agarrado aquela mulher-maravilha?
- Não sei não, paguei um mico e tanto. – ela cruzou os braços e fez bico.
- Tudo bem, se você quiser eu desço lá e pago um mico agora! – ele fez que ia sair do quarto.
- Espera... – riu e o pegou pelo braço – você já até apanhou hoje e foi por minha culpa então acho que estamos num empate!
- Então você me desculpa duas vezes e eu te desculpo duas vezes? – ele falou passando os braços pela cintura dela.
- Isso aí!
- Nós somos um par de idiotas que só faz burradas! Só você me atura e só eu te aturo! – ele riu e ela lhe deu um tapinha no braço.
- Dougie... já reparou que é a terceira vez que você me salva de alguma coisa?
- Uhum... é que eu sou seu anjo da guarda!
- Você? Anjo? – ela riu e apertou uma das bochechas dele – De anjo você só tem esse rostinho!
- Claro! Ou você quer que descubram minha identidade secreta?!
- Sei... quer saber, Dougie?! Eu tava com saudades, chega de papo, ok?! – ela aproximou seu rosto do dele.
- Você tem razão, estamos muito ocupados pra ficar conversando... – ele falava enquanto apenas passava os lábios sobre os dela, ficou provocando, quando ela ia beijar ele afastava um pouquinho... ria... depois ela começou a fazer o mesmo joguinho até que ninguém agüentou mais e caíram num beijo demorado.
Passado um tempo, do nada entrou no quarto.
- Caralho!! Eu destesto que fiquem se pegando no meu quarto, porra! – ela parecia realmente brava.
- Ai desculpa, ! Eu sei que você não gosta... – falou toda sem jeito e um tanto sem fôlego, diga-se de passagem.
- Ah, mas vocês dois eu deixo! – riu deixando os dois aliviados. – Já tava na hora han! Não agüentava mais ver a choramingando pelos cantos, com olheiras de urso-panda! Você tem que dar um jeito nela, Dougie... mas não agora, primeiro vocês precisam correr aqui na sala pra ver o que tá acontecendo!
e Dougie se entreolharam, o que será de tão ‘UAU’ que estava acontecendo??
Quando chegaram na sala, Tom estava em cima de uma mesinha com o microfone do karaokê na mão, com a mão na boca sem acreditar no que via e Harry filmando tudo, caso o bêbado não se lembrasse amanhã!
- ! O que eu sinto por você é tão profundo quanto um arroto! Vem lá de dentro e é impossível controlar... Quando estamos juntos o tempo passa tão rápido que eu poderia ficar cem anos do seu lado e não seria suficiente! Depois que fiquei com você, as outras garotas não me interessam mais, então... ou eu virei um ‘McGAY’ ou eu to apaixonado por você! Vou chutar na segunda opção, quer namorar comigo?
apenas balançou a cabeça, estava emocionada demais para emitir qualquer som! Ela subiu na mesa e o beijou enquanto as pessoas aplaudiam, parecia um sonho, mas nenhum sonho dela nunca chegou a ser tão perfeito.
Cap. 17
Dois anos se passaram, os casais não se desfizeram... tá certo, algumas briguinhas aqui e ali mas as reconciliações eram sempre ótimas!
Justin e Ashley foram morar juntos na França, os pais dela são de lá e são donos de um Pub, que deixaram para a filha administrar junto com o noivo.
No local onde havia o teatro, começaram a construir um parque de diversões, tudo estava pronto para inaugurar nesse fim de semana. Por coincidência, na mesma data que o teatro inaugurava com o show do McFLY há dois anos, aniversário da .
- A gente podia ir na inauguração do parque, né? Daí a gente comemora um monte de coisas ao mesmo tempo! – Dougie falava animado, estavam todos numa sorveteria.
- Nossa, esse parque deve ter ficado incrivel, só o terreno do teatro já era enorme e ainda compraram mais os terrenos de uns cinco prédios velhos que tinha dos lados! Dá pra quase uma cidade! – também animada.
- Vocês já repararam? O mesmo dia, no mesmo lugar e todos nós lá juntos? Isso não vai prestar... – falou pensativa.
- O quê?! Espera aí! Você tá dizendo que o meu aniversário não vai prestar?! – apontava o dedo para ela, se fazendo de ofendida.
- Não... ah, você entendeu o que eu quis dizer, é muita coincidência pra um dia só!
- Que bobagem, ! – falou enquanto terminava seu sorvete – Por acaso você sonhou com alguma coisa relacionada ao aniversário da ?
- Não...
- Ah, então tá tranqüilo! A gente vai amanhã bem cedo pra lá, fechou? – bateu a mão na mesa.
Todos concordaram e, no dia seguinte, todos eles já estavam lá quando o parque abriu as portas! Passaram o dia brincando em tudo... desde carrinho bate-bate até o tão temido Salto Pra Morte, um brinquedo semelhante a Bungee Jump.
- Esse foi mais um aniversário inesquecível! – sorria como se tivesse passado o dia com um cabide na boca.
Estavam sentados observando as luzes do parque e começaram a olhar as fotos do dia, todos eles combinaram de tirar fotos beijando em algum brinquedo: e Tom beijaram na roda gigante ao pôr-do-sol, a foto saiu linda. Danny e beijaram na montanha-russa. sim! Eles conseguiram essa façanha! Qual será a maior emoção? Estar na montanha-russa ou beijar o Danny? As duas coisas juntas então... Harry e beijaram de ponta-cabeça num brinquedo chamado ‘Revirador de Estômago Inocente’, olha o nome do brinquedo, dá pra ter idéia! e Dougie beijaram na hora de saltar no Salto Pra Morte, fizeram um salto duplo, antes de pular os dois estavam abraçados e se beijaram, depois se jogaram.
- Bom, acho que a gente já pode ir embora, né... – Harry se levantou e levou os braços para trás da cabeça.
- Ah não! Como assim?! Eu passei o dia inteiro pedindo pra gente ir na Mina! Não vou sair sem conhecer a Mina! – cruzou os braços feito criança. A ‘Mina’ que ela falava tanto é uma das atrações de terror do parque, se trata de uma construção em forma de caverna onde as pessoas entram em carrinhos (aqueles como os das minas antigas mesmo) e monstros, ou melhor atores caracterizados, pulam para dentro do seu carrinho, aprontam com você, te agarram, fingem que vão te matar, enfim, essas coisas...
- Ah , você sabe que eu tenho medo... – olhou para a amiga com outra cara de criança.
- Sinceramente, eu acho que vocês duas fugiram da escolinha! Danny eu acho que nós não ganhamos namoradas e sim filhas! – Dougie brincou e as duas mostraram a língua.
- eu não acredito que você saltou no Salto Pra Morte e está com medo de alguns atores fantasiados agora! – continuou tentando convencê-la – Imagina o seguinte, quando tiver um monstro te assustando lá, lembra que é só um ator, que deve ganhar uma merreca, mas por baixo da maquiagem pode existir um futuro Brad Pit!
- Sei que são só atores, mas na hora eu morro de medo... mas tudo bem, vamos logo!
- Espera aí! Você acabou concordando só por causa da parte do Brad Pit? – Dougie se fez de enciumado.
- Claro que não! Pra que eu vou querer um Brad Pit se eu tenho um Dougie Poynter em casa?! – respondeu e deu um selinho no namorado.
- Espera aí mais um pouquinho, não tá muito tarde, não? O parque fecha daqui a dez minutos! – Tom lembrou desse detalhe para a turma.
- A gente vai até lá, se o brinquedo estiver funcionando, a gente entra, senão vamos embora. – falou e foi andando, os outros foram atrás.
Quando chegaram na entrada do brinquedo, viram que não havia fila. O carinha que controla estava atracado com uma loira e as luzes estavam acesas lá dentro; ‘deve estar funcionando’ todos pensaram enquanto se entreolhavam e resolveram entrar nos carrinhos. Cada carrinho dava para mais ou menos quatro pessoas irem em pé, mas como não tinha mais ninguém na fila, cada casal pegou um carrinho. Eles entraram e o carrinho começou a andar na hora que a loira, que ainda se atracava com o controlador, encostou o cotovelo numa alavanca...
- Ué?! Cadê os monstros desse lugar? Só porque eu queria ver os Brad Pit’s da ! – falava olhando rapidamente de um lado para o outro. Eles já haviam percorrido mais da metade do caminho e nenhum monstro apareceu.
- Me engana que eu gosto, você tá é feliz porque eles não apareceram ainda! – virou para trás para falar com a amiga, quando os carrinhos pararam de andar.
- Hey! Por que isso parou? – olhava assustada para os amigos.
- Talvez seja parte da brincadeira, provavelmente é agora que os monstros vão chegar! – lançou um olhar à sua volta, procurando por algum monstro se aproximando.
- ?! – Danny tirou seu braço de cima dos ombros dela – É impressão minha ou você tá me traindo com algum monstro??
- Danny, seu bobo! – deu soquinhos no braço dele – Na verdade eu não ia te contar, mas... – ela ia entrar na brincadeira do namorado quando foi interrompida por um barulho que assustou todo mundo.
- Sem querer assustar, mas me pareceu uma porta fechando! – falou olhando para trás, se referindo à porta por onde entraram.
- Será que fecharam a gente aqui? – falou confusa.
- Galera sai dos carrinhos! – Harry falou em pânico – Vamos correr seguindo os trilhos até achar a saída disso aqui, não deve estar longe!
Todo mundo desceu dos carrinhos e começaram a correr por onde os trilhos iam, só não conseguiram correr muito rápido, pois a iluminação estava pouca e não dava para ver o chão direito.
Harry chegou primeiro na porta de saída, os outros chegaram logo, estavam ofegantes e pararam alguns passos atrás dele.
- Tenho uma notícia... – Harry se virou de frente para a turma, todos olhavam para ele ansiosos esperando que ele fosse fazer uma brincadeira, mas ele falava sério – Estamos presos!
Um NÃÃÃÃÃÃO coletivo ecoou pelas paredes da Mina!
FIM!
Ok! Fic terminada finalmente depois de três semanas escrevendo! Espero que tenham gostado desse final, era pra ser engraçadinho rsss... mas dá um desconto vai, é minha primeira fic! A inspiração inicial pra essa história veio do vídeo ‘Ghosthunting-with McFLY’! Peço desculpas às Jones, às Fletchas e às Judds se por acaso eu dei mais destaque ao Dougie, juro que foi sem querer, este é o mal das Poynters! Aliás eu agradeço a ele por existir e ser meu muso inspirador tão perfeito! Agradeço também ao Justin {Chatwin} pela participação especial hsushsuhsuhs (ele é tão hot que eu tive que colocá-lo na fic!). Agradeço à minha amiga céé Jones pq se ela não ficasse falando tanto em fic pra lá e fic pra cá eu nunca leria uma e muito menos escreveria, certo?! Certo... Agradeço à super Juzinha que me ajudou na escolha das fantasias hot’s do Tom e do Justin! Vou falar agora das músicas que apareceram na fic! A primeira, primeiríssima de todas eu acredito que não preciso comentar nada xp depois a música que Justin cantou no ouvido da é The Last Song Ever by “Secondhand Serenade”, depois a música que todos cantam quando estão presos no corredor é My Friends Over You by “New Found Glory” (é tão alegre essa música que tive que colocar!), a música que recebe de Dougie se chama Your Guardian Angel by “The Red Jumpsuit Apparatus”, a música que a canta com Danny na sala da casa dela é It’s Not Your Fault by “New Found Glory” e por fim, a música que toca na festa na casa da é Ready, Set, Go by “Tokio Hotel”... I think it’s all xD xxKelly!