por Giu e Dira

Capítulo 1

- Ei, null, cadê os palitinhos?
- Eu acho que não veio palitinho não! - a garota disse enquanto enfiava a cara dentro da sacola do “China in Box”.
- Como assim, não veio? – null arregalou os olhos.
- Deve ter ficado na porta. - null falou, dando de ombros.
- Certo, vou lá buscar. - null levantou e foi em direção à porta.

- ANDA LOGOO! - null berrava de dentro do apartamento.
- Tá bom! - null fechava a porta. Quando se virou de costas, viu um garoto rindo totalmente pelado de costas pra ela na porta do apartamento da frente.
- Oh Meu Deus! - O garoto se virou e a ficou encarando.
- Cara, você é muito ruim em poker! - um outro garoto disse aparecendo na porta com uma lata de cerveja na mão só de cueca. - Ah, prazer, null! - ele disse estendendo a mão e o outro, pelado, apenas sorriu meio sem graça.
- Ei meninas, vocês vão demorar muito ou tão com medo de perder de mim? - apareceu mais um rindo, apenas de roupão.
- Perder nada, o único ruim aqui é o null.
- Cara, tampa isso aí, não tá vendo a cara da garota não? - null apareceu entregando uma almofada para null.
- Valeu!
- Então, eu sou o null, e você é...?
- Ah, desculpa! null. - a garota apenas piscou os olhos.
- null! - o de roupão estendeu a mão.
- null! E o almofadinha é o null.
- Oi gente.
- Ou, tá demorando demais, você foi fabricar os paliti... - null disse abrindo a porta do apartamento
- OOOOOOOOOOOOOOOI! - os meninos falaram ao mesmo tempo balançando as mãos no ar, exceto null, claro.
- Ahn? Certo, cadê os palitos? E quem são esse garotos semi-nus na porta do nosso apartamento?
- null.
- null.
- null.
- null!
- Tapado! – null disse dando um tapa na cabeça de null que resmungou alguma coisa.
- null! Então, tá tendo algum concurso de tamanho? Ou algo do tipo?
- Concurso? Ahn? - null disse meio sem entender nada
- Hahahahahahahahaha! - todos riram, menos null que ainda não tinha entendido nada.
- Você quer que eu te explique lá dentro, amor? - null abraçou null por trás mandando beijinhos
- Sai fora, cara! Eu já entendi!
- É que os maricas ai não sabem jogar Strip Poker! - null tentava explicar.
- Ah tá! Mas null, cadê os palitinhos?
- Deixa pra lá, a gente come com colher mesmo.
- Querem jogar? - null perguntou.
- Cara, olha sua situação! Quer perder pras garotas também? - null disse rindo e dando um gole de sua cerveja.
- Ahh não, brigada! As nossas amigas tão lá dentro esperando a gente!
- É, e a comida tá esfriando. - null e null tentavam se explicar.
- Cara desconfia, ninguém, quer ver as nossas partes íntimas! - null falou gargalhando e entrando pra dentro do apartamento.
- Tchau pra vocês! - null saiu correndo com dificuldade atrás de null.
null colocou os braços em volta do ombro de null e o puxou.
- Cara, eu já te falei... Sai fora!
- É, né! Quando a gente tá sozinho, você não reclama! - null ria da cara de null.
A porta se fechou, as garotas se entreolharam e entraram para dentro do apartamento também.

- Sério que ele tava pelado? – null ainda não acreditava que havia perdido aquilo.
- É, e tinha um bêbado lá também! um tal de... Como era mesmo o nome?
- É null!
- Isso, null!
- E o que eles estavam fazendo no corredor? - null perguntou.
null e null pararam pensativas - Não sei! - as duas disseram juntas.

Capítulo 2

- Dude, cadê as chaves?
- Sei não, null... Pergunta pro null, ele que saiu com o carro por último.
- Caramba, esse apartamento tá uma bagunça, desde que a gente mudou pra cá! Olha o tanto de lata de cerveja no chão.
- Hahaha, foi o null! - null disse rindo
- Cadê ele?
- Tá dormindo.
- Dude! A gente tá atrasado, acorda ele lá.
- Eu não, null! Vai você!
- Não! Vai, null.
- Jokenpô? - null sugeriu
- Está bem! - null disse revirando os olhos.
- Jo-ken-pô!
- HAHA, sobrou pra você, null!
- !
- Que é? - null acordou mal humorado, na verdade, ele estava acordando mal humorado desde o dia que eles haviam mudado para o apartamento, não dormia a noite toda há dias.
- Acorda cara, a gente ta atrasado pra aula... E cadê a chave?
- Que chave? - o garoto esfregava os olhos com força para ver se acordava, ainda não estava raciocinando direito.
- COMO ASSIM, QUE CHAVE? A CHAVE DO CARRO!
- Eii, não precisa gritar! E eu não sei cadê a chave, o null saiu com o carro ontem.
- Ele falou que foi você que saiu.
- Hmm, deve tá na cozinha, então. - null saiu bufando do quarto, era o único aparentemente 'responsável' no grupo dos amigos. - E sai dessa cama logo!
Ele disse, berrando já do lado de fora do quarto de null.

- null, anda logo com essa chapinha!
- Deixa de ser chata, null! Eu só tô tentando ficar bonita pro meu fofuxinho!
- Ihh! Esses dois aí vão dar em casamento! - null berrava enquanto tentava achar seus livros em algum lugar do apartamento.
- Acheii! - null berrou lá da cozinha.
- Ah, que bom! Onde que tava?
- Tava num lugar bem estranho!
- Aonde? - As três pararam em frente a null e falaram ao mesmo tempo.
- NOSSA! Ah, tava na geladeira! - a garota disse dando de ombros.
- Hmm, normal – null e null também deram de ombros.
- Cara! Eu tô piorando a cada dia, não é? - null perguntou indignada.
- Ah, só um pouquinho! – null e null abraçaram a garota e foram em direção à porta.
- ! A gente vai descendo e anda logo senão você perde a carona!
- Tá! - a garota podia ouvir a porta do apartamento fechando. Ela podia se considerar uma garota feliz, morava com as três melhores amigas e tinha um namorado do tipo 'namorado perfeito'.
null olhou no relógio, e Oh Deus, como estava atrasada, pegou a bolsa e saiu correndo pra porta do apartamento. Com a pressa,bateu a porta e deixou as chaves caírem para o lado de dentro.
- DROGA! Não acredito! - a garota virava a maçaneta, puxava, mas a porta estava trancada, não sabia como teve a capacidade pra fazer aquilo - Droga, droga, droga!
- Algum problema? - ouviu uma porta se abrir do outro lado do corredor.
- Ahan - a garota o olhava, quase que o encarava.
- Prendeu a chave?
- Pelo lado de dentro! - ela disse revirando os olhos.
- Posso tentar abrir?
- Se você conseguir... Mas de qualquer jeito não precisa, tô atrasada pra aula! Quando eu chegar dou um jeito.
- Olha, se eu conseguir abrir a porta eu te levo, tá bom?
- Não precisa, sério mesmo!
- Você tem certeza que quer deixar para depois? As suas amigas não vão achar ruim?
- Tá vai, abre a porta, então!
Ela podia jurar que tinha visto um sorriso no rosto do garoto, mas afinal do quê que ele estava sorrindo? Era apenas uma porta! Depois de algum tempo observando null mexendo na porta, ele a abriu, tirou a chave que estava no chão e entregou para a garota.
- Obrigada! - a garota continuava a encará-lo e ele fazia o mesmo.
- Ah! Ainda bem que você tá aqui, não quero me atrasar no nosso primeiro dia de aula! - null saía do apartamento.
- Oi, null! - a menina disse sorrindo para ele.
- ! - null retribuiu o sorriso e foi até a menina abraçando-a e dando um beijo em seu rosto. null apenas olhou meio torto passando as mãos pelos cabelos.
- ! – null e null saíram do apartamento e correram até a garota. null trancou a porta do apartamento.
- Vamos, então?
- Ela vai com a gente?
- Vai, null!

x :: x

null foi dirigindo o carro com null no banco da frente, null, null e null foram atrás.
- null! Coloca The Who!
- null, para com esse vício!
- Ah, deixa de ser chato, cara!
- Nãão, põe Beatles!
- Eu não vou colocar nada, já chegamos na escola!
- Tchau, gente! Obrigada! - null disse sorrindo ao descer do carro e foi correndo até o portão do colégio, enquanto null a seguiu com o olhar.
- Princesa! - Nathan sorriu ao ver a garota. Namoravam há pouco tempo e o menino era considerado o mais bonito do colégio e também o mais popular, não era nenhum capitão de futebol nem coisa do tipo, era apenas mais um garoto estudioso do colégio, era o estudante que servia de 'modelo' como dizia o diretor Mackanzie. O rapaz fazia as meninas do colégio babarem por ele, pois ficavam encantadas com os seus olhos null e cabelos loiros claros.
- Ei, fofuxiinho! - A garota o abraçou apertado. Nathan segurou a menina pela cintura e deu um leve beijo nos lábios de null. null observava aquilo tudo calado e com um pouco de inveja até, era impressão dele ou ele queria mesmo estar no lugar do menino?

null se despediu do namorado com um beijo rápido e doce na porta de sua sala. Nathan era do terceiro ano e null, do segundo.
- Posso saber por que a senhorita chegou atrasada? - null disse ouvindo alguns resmungos da professora enquanto null sentava na carteira que ficava atrás da amiga.
- Chaves!
- O quê? Perdeu a chave do apartamento de novo?
- Você duas! Silêncio aí atrás, Srta null eu pensei que um aviso por chegar atrasada já bastava, também quer um aviso por atrapalhar a minha aula?
- Não Sra. Ninburg, me desculpe!

"Você pretende me explicar o porquê desse atraso quando? Tem algo relacionado com o Sr. Fofuxo? Hahaha =D" - null sentiu um papelzinho caindo em seu colo, olhou pro lado e viu o sorriso malicioso estampado na cara de null.
"Deixa de ser safada! Lógico que não, sabe eu queria que sim, mas isso tem a ver com o Sr. null (6)." - Ficou observando o rosto da amiga ao ler o papel, o seu queixo caíra e seus olhos estavam arregalados, escreveu alguma coisa e jogou o papel pra null, que teve a mesma reação e jogou o papel para null, finalmente chegando nela.
"Gente! S.O.S a null com o null, antes da aula!"
"O QUÊ?"
"COMO ASSIM... ?"
"Nossa! Vocês são muito mente poluída! Depois eu explico! A cara da Sra. Ninburg não tá muito boa!"

x :: x

O sinal do recreio tocou e o tumulto nos corredores do colégio aumentavam cada vez mais, o colégio Saint Marie era grande mas o número de alunos era maior ainda, ficava quase impossível respirar nos recreios e intervalos.
- Princeeesa!
Nathan veio correndo em direção à menina que deu um pulo e o agarrou no pescoço ficando na ponta do pé.
- Ei! Arrumem um quarto! – null disse rindo e as outras riram também.
- Ou quem sabe a sala de arquivo?
- Ouvi dizer que quase ninguém vai lá!
- Ouviu dizer ou você sabe por experiência própria, null? - null disse tirando risadas de todos, inclusive do casal que ria entre um beijo e outro.
- Eu tô falando sério ninguém agüenta mais essas agarrações!
- Fale por você, null. Não é fofuxinho?
- Eu já disse pra você não me chamar assim na frente dos outros!
- Por um acaso eu reclamo quando você me chama de Princesa? – a menina disse com um olhar irônico.
- null!
null veio correndo até a menina e a agarrou por trás.
- Desiste, null! - a garota disse dando de ombros, null a soltou.
- Oi gente! – null abriu um sorriso enorme quando viu os meninos se aproximando.
- null, meu salvador de chaves!
null deu um abraço apertado no amigo que fez com que ele cambaleasse um pouco> Nathan deu um espirro forçado, não estava gostando da situação.
- Ah! Nathan, esses são null, null, null e null! Eles mudaram para o apartamento da frente já faz uma semana! Mas os folgados só resolveram vir na aula hoje, sabe! - null disse, soltando o garoto com um certo olhar irônico e voltando para os braços do namorado.
- Nossos vizinhos gatos! – null piscou olhando pra null que riu desesperadamente até se engasgar com o próprio cuspe.
- Tonto!- null deu um tapa na cabeça do garoto, como de costume.
- Hm! Oi então para vocês! - Nathan olhou com certo desprezo para null e se virou para a garota - Vamos lanchar? Tô com fome.
- Tá! Até mais tarde, garotos! - null disse acenando antes de ser carregada pelo namorado.
- Quem mais tá com fome? - null disse passando as mãos por trás dos ombros de null que deu uma risada nervosa.
null puxou null impedindo que null a agarrasse de novo.
- Hey! Tem que ter um espaço ai pra mim! - null disse rindo e empurrando as meninas, que caíram no chão. Recebeu olhares furiosos das duas que correram atrás dele.
- Dude, que cara é essa?
- Ahn?
- Sua cara, null!
- Eu não tenho outra cara, null!
- Tá, deixa pra lá!

Capítulo 3

A aula passou entediante como sempre, a mesma matéria chata e irritante de Química, o mesmo professor monótono de Biologia, e as mesmas risadas altas das garotas e reclamações dos professores, até que finalmente o sinal indicava o fim do inferno escolar do dia.
- null! A gente vai pro Shopping tomar sorvete com os nosso vizinhos sexy’s, você vem com a gente?
- Não, eu vou estudar
- Sei, eu conheço esse seu estudo! - null disse rindo e piscando para a amiga.
- Tanto faz! Tchau pra vocês! - null juntou seus materiais rapidamente e foi correndo encontrar o namorado.

x :: x

- Princesa, foi por causa do 'salvador de chaves' que você chegou atrasada?
- Uhun. - null respondeu olhando para o chão e chutando pedrinhas até chegar no apartamento.
- Sabe que eu não gostei? Não me importa se ele é 'salvador' ou não! Eu não quero você se jogando em cima dele desse jeito! - O garoto já estava irritado com o silêncio e resolveu falar tudo que estava em sua cabeça assim que chegaram no apartamento de null.
- Deixa de ser idiota, Nathan! Ele é apenas meu amigo!
- Eu acho que ele não pensa assim!
- Tá bom, então! Você pode ir embora agora se não acredita em mim! - null já berrava e abria a porta fazendo sinal para Nathan sair dali. Ele não saiu, foi até a porta mas não saiu, apenas a fechou. Pegou na cintura da garota e sorriu aproximando seu rosto perto do dela, fez menção em beijá-la mas foi em direção ao seu ouvido e ali parou.
- Quem sabe se a gente esquecer esse idiota e fazer algo mais interessante? - Ele sorria malicioso mas ela não viu.
- Tá! A gente pode fazer pipoca e... - Nathan a interrompeu beijando os lábios dela fortemente, levantou as pernas da menina e as prendeu envolta de sua cintura, foi carregando-a até o sofá, deitou a menina e deitou por cima dela, sem interromper os beijos.
- Nathan...
- Shh! - O menino colocou os dedos sobre os lábios da garota e deu um sorriso doce, tirou sua blusa e tirou a blusa da garota.
- Nathan! - Dessa vez ele não tampou a boca da garota com o dedo e sim com a boca, com um beijo forte, como o anterior... Passou as mãos pela barriga da menina subindo até seu sutiã. null permanecia imóvel, não tinha coragem de se mexer, ela tinha um certo medo do que aquilo podia resultar, e deu graças a Deus quando ouviu alguém batendo na porta e sem tempo de ouvir resposta a abriu.
- Oh Meu Deus! - o garoto deu um pulo para trás tampando os olhos.
- ! - null gritou seu nome e pegou sua blusa tampando sua barriga nua e seu sutiã. Nathan se levantou colocando sua blusa com uma cara um tanto furiosa.
- O que você quer? – Nathan perguntou grosseiro
- Pode destampar os olhos, null. Já estou vestida – null afirmou.
- Desculpe! Eu não queria atrapalhar! Só queria te perguntar uma coisa, mas deixa, eu já tô indo e...
- Não! Fica aí, eu é que estou indo embora! Tchau, null! - Nathan passou pela porta esbarrando em null lhe lançando um olhar ainda furioso.
- Desculpa! Eu não sabia! - null estava muito sem graça, não sabia que a garota ia estar aos amassos com o namorado no sofá, ela não podia ao menos ter dado ao trabalho de trancar a porta?
- Tá tudo bem, null! Sério mesmo! - ela podia perceber o desconforto nos olhos do rapaz.
- Então! Eu queria saber se você poderia me ajudar com a matéria de Química! Sabe, eu perdi as primeiras semanas de aula e tô meio perdido!
- Química é uma droga, não é?
- É! E o professor passou um teste surpresa hoje, e eu realmente não fui muito bem.
- Olha, por que a gente não faz assim: amanhã depois da aula você passa aqui em casa e a gente estuda, pode ser?
- Ahhh! Obrigada garota! - null deu um sorriso que iluminava todo o seu rosto, inclusive os seus olhos null que brilhavam toda vez que encontrava com os olhos de null. Ela sorriu também.
- Então! É... Se você puder me dar licença, eu ia tomar um banho agora!
- Claro, claro! Até amanhã, então! - null fechou a porta e encostou nela, sorriu. Sorriu e não sabia o porquê. Foi escorregando pela porta até encontrar o chão.

x :: x

- null!
- Cara, ele não acorda!
- OW, SEU VAGABUNDO, LEVANTA A BUNDA DAÍ! - null sentiu um chute no canto de sua bunda, abriu os olhos, olhou para cima, se deparou com os três amigos e as três vizinhas de apartamento olhando para ele e rindo. Há quanto tempo ele estava sentado ali do lado de fora do apartamento?
- Oh, Deus! - null se levantou em um pulo.
- Bebeu demais,null?
- Talvez ele tenha ficado cansado depois de fazer coisas impróprias com a pessoa que tá do lado de dentro dessa porta!
- Hahaha, essa é a minha null! - null apertou as bochechas da garota que ficou vermelha no mesmo instante.
- Eu só... cara, que horas são? - null ainda tinha dificuldade para se manter em pé, passava a mão na cabeça e a encostou na porta de seu apartamento do outro lado do corredor.
- Sete horas da noite, null! – null disse o olhando com a cara mais incrédula possível.
null apenas arregalou os olhos e correu para dentro do apartamento.
- Cara! Meu amigo é doido!
- Só um pouquinho, null! - null bagunçou os cabelos do garoto enquanto falava, sentiu suas bochechas esquentarem ao ver que o garoto a observava com um sorriso doce.
- Vamos logo que eu tô com fome! - null entrou no apartamento com null berrando atrás dele.
- O QUE TEM PRA COMER HOJE?
- É, provavelmente vai ser miojo com ovos mexidos de novo! – null disse, desapontado, observando as garotas entrarem no apartamento.
- null?
- Sim?
- Fala com os seus amigos estranhos pra virem jantar com a gente!
- Isso é um convite para uma noite romântica? - null levantava as sobrancelhas e lançava um olhar malicioso para null que fez a garota rir e dar um leve tapa em sua cabeça
- Caramba, null! É só um jantar entre amigos, está bem?
- Hahahaa! Está bem... Mas só porque você quer! - null piscou para a menina antes de fechar a porta do apartamento, o que a fez ficar com uma cara de quem estava pensando em coisas não muito puras. [n/a: se é que me entende (6) tisc,tisc]

- O quê? Ele estava dormindo na porta? - null disse rindo ainda um pouco incrédula enquanto preparava a massa para pizza.
- Ahan! E tava até roncando!
- Hahahaha! Não seja má, null! Ele não tava roncando!
- Tava siim, null!
- Tanto faz! - null bufou - Eu não gosto de ficar cortando mussarela pra pizza! Ainda mais se for para o folgado do null!
- null! Eu sei que você tem uma quedinha por ele.
null cuspiu o pedaço de queijo que tinha acabado de colocar em sua boca, e deixou a faca que estava segurando cair no chão.
- Eu o q-quê?
- É melhor não deixar crianças brincar com facas! - null disse, rindo, e pegando a faca no chão.
- HA-HA-HA! Como se você não gostasse do null!
- Como é? - null abriu a boca olhado para a null que acabara de fazer o comentário.
- Calma, gente! - null disse jogando a massa pra cima e a pegando de volta (n/a: geente! eu sempre quis fazer isso ;99)
- E você, hein? Fica convidando o null pra jantar e tudo o mais! – null já berrava.
- Chega! – null disse separando as garotas que estavam quase avançando uma na outra - São apenas garotos, pelo amor de Deus!
- Ah é, null? E o que você me diz do Sr. null? - null arregalou os olhos e já ia dizer alguma coisa quando ouviu alguém batendo na porta.
- Dá pra ter paz?
- Desculpa! - as três disseram revirando os olhos.
- null! A gente tá fazendo pizz... - null colocou a mão na boca rapidamente quando viu quem estava parado na porta encarando a garota.

Capítulo 4

- Então o Sr. oi-eu-não-queria-atrapalhar vai vir aqui?
- Nathan! Que surpresa! - null berrou empurrando o garoto para o corredor - O que você tá fazendo aqui? – agora ela dizia quase que sussurrando.
- Esqueceu que tem namorado?
- Não!
- Eu senti saudade!
- Você não podia vir aqui agora! – null não queria que as amigas soubessem que estava aos amassos com o namorado mais cedo.
- Eu venho aqui dizer que tô com saudade e você me expulsa?
- Não é isso!
- Quer saber? Pode ficar com esse seu null! Eu não ligo! - O garoto saiu berrando e batendo o pé forte até sair do prédio. null ficou olhando para as escadas e entrou no apartamento com um sorriso um pouco triste em seu rosto.
- O que ele queria?
- Nada! Só dizer que não vem amanha me buscar.
- Ele podia ter ligado. – null disse curiosa.
- Aloww? Pra que existem os celulares, afinal? - null disse como se fosse óbvio.
- Ah, ele queria matar as saudades! - null deu um sorriso sem graça.

- EU TÔ COM FOMEEE! - null berrava na porta do apartamento das garotas.
- Já vai, null! - null abriu a porta e engasgou ao ver como o seu garoto estava lindo.
- null! - null saiu correndo para abraçar o amigo. A garota abraçou todos e parou em null que sorriu ao ver a menina que estava maravilhosamente linda em seu vestidinho um pouco rodado branco de bolinhas pretas. Finalmente ele a abraçou dando um beijo estalado em seu rosto, e seguiu a garota até a porta do apartamento se fechar.
- COMIDA! COMIDA!
- null, a gente já entendeu que você tá com fome!
- PIZZAAAAA! - null berrou tirando as pizzas do forno e colocando em cima da mesa de centro que estava cheia de refrigerantes, copos, pratos e talheres.
- Refrigerante?
- É, o que é que tem?
- Eu vou no apê buscar as cervejas.
- null bêbado! - null disse balançando a cabeça.
- Eu te ajudo, null! - null seguiu o garoto, que pegou na mão dela.
- Aposto que eles vão se pegar - null disse com um olhar malicioso para a porta vendo ela se fechar.
- null! - null deu um tapa na cabeça do garoto e todos riram.

x :: x

- Caramba!
- O quê? Pensou que era mais bagunçado que isso?
- Como vocês acham as coisas no meio dessa bagunça, null?
- A preguiça não me deixa arrumar - Ele riu. Pegou algumas cervejas na geladeira e jogou uma para null
- Eu não bebo, obrigada! - ela colocou a cerveja na mesa.
- É pra você levar, null.
- Ah! - Eles riram. Pegaram mais algumas cervejas e voltaram para o apartamento.
- Ah! Ela voltou, já vou passar pra ela... Certo... Até amanhã, então! - null entregou o telefone para null.
- Alô?
"O que você tava fazendo no apartamento do null?" - Nathan estava furioso do outro lado da linha.
- O que você quer, Nathan? – null já estava ficando sem paciência com os ciúmes do garoto.
"Eu só ia ligar pra... Mas você não respondeu o que eu perguntei, null.".
- Eu não preciso te dar satisfações sobre o que eu faço no apartamento do meu vizinho. - Ela já berrava, todos olharam espantados para a garota que começava a chorar.
"Não? Tudo bem, então se você quer assim, acho que a gente termina aqui!"
- IDIOTA! - a garota berrou e desligou o telefone com uma batida muito forte.
- Tá tudo bem, null? - null perguntou preocupada.
- Eu tô sem fome! - null secava as lágrimas enquanto corria para o quarto.
- Eu vou lá ver como ela tá. - null já levantava quando foi puxada por null.
- Deixa a garota sozinha um pouco.
- Já que ninguém vai, eu vou. - null levantou e foi em direção ao quarto da menina.
- Eu não quero falar com ninguém, null! – null disse ao ouvir as batidas na porta.
- Não é a null. - A garota foi até a porta e a abriu.
- Oi, null.
- Eu pensei que você não queria ver ninguém. - Ela sorriu olhando para baixo. null fechou a porta atrás de si e sentou na cama, a garota fez o mesmo.
- Você tá bem? - null deu um gole em sua cerveja.
- Uhun - a menina pegou a cerveja da mão de null e deu um grande gole quase acabando com o resto que havia na garrafa.
- Para quem não bebe esse foi um grande gole, mocinha!
- Hoje eu posso, certo? - Ela disse sorrindo olhando para os olhos de null, viu seus rostos se aproximarem, o garoto deu um beijo na testa da menina que fez com que seus olhos brilhassem.
- É melhor a gente voltar pra cozinha, null.
- Não, eu não quero ver ninguém, null.
- Então eu posso ficar aqui com você?
- Uhun - Ela deitou na cama com a cabeça no peito do garoto que se deitou também.

x :: x

A menina abriu os olhos e os esfregou um pouco até conseguir enxergar algo. Estava em seu quarto. Levantou a cabeça e sentiu que não havia deitado com ela em seu travesseiro, olhou para onde sua cabeça estava acomodada e viu um menino deitado ali.
- null... - ela o balançava.
- Hum? - ele murmurou alguma coisa.
- null, acorda!
- Que horas são? - ele balançava a cabeça e passava a mão no rosto
- São três da manhã, null. A gente tem aula amanhã.
- null? - ele arregalou os olhos - O que eu tô fazendo aqui?
- Você é realmente muito lerdo, null! - a menina riu baixinho, se levantando da cama.
- Ah, claro! - ele bateu em sua própria testa quando lembrou o porquê de estar ali - Eu não quero levantar, null.
- Sai da minha cama, null! - ela o puxava pelos braços.
- Eu não querooo! - ele fazia bico. Tentou tirar os braços da mão da garota e acabou a puxando, que fez com que ela caísse em cima dele. Os dois ficaram se olhando por um bom tempo, null achou melhor dizer algo.
- É melhor a gente ver se tem alguém na cozinha ainda.
- Não foi você que disse que não queria se levantar?
- Com você em cima de mim é meio difícil mesmo, sabe.
- Desculpe. - a menina disse com um ar meio sem graça e se levantou.
Eles abriram a porta com o máximo de silêncio que puderam, enquanto null dava risadinhas que foram abafadas pela mão da garota que cobria a sua boca.
Foram até a cozinha e não viram ninguém, null seguiu até a geladeira e pegou uma garrafa de cerveja e entregou para null, depois pegou uma para ela e a abriu dando um grande gole.
- Eu acho que não sou boa influência, certo?
- Não foi por sua causa que eu comecei a beber. - a garota piscou para o menino e deu outro gole na garrafa.
- Você já bebeu demais por hoje, null - null tirou a garrafa das mãos da menina e jogou no lixo.
- Quem te deu o direito de pegar na MINHA garrafa, null?
- Senta aí que eu vou fazer café pra você.
- Café?
- Ahan.
- Eu não consigo imaginar você fazendo café. - A menina parou a cabeça olhando pro chão, mas era como se não olhasse para lugar nenhum. Imaginava null fazendo café apenas de boxers, não sabia por que imaginava aquilo e riu sozinha.
- Quê foi?
- Hahaha, nada não null, preste mais atenção no seu café.

- Cara, isso aqui tá uma droga!
- Tá ‘imbebível’, null. - a menina ria enquanto jogou o café na pia
- Pô, não joga fora, cadê a consideração?
- Foi embora junto com as minhas papilas gustativas, sabe. - Ela lançava um olhar irônico - É melhor você ir embora, null, eu tô com sono.
- Tá me mandando embora?
- Você acha que vai dormir aqui?
- Tchau, então. - null saiu do apartamento, a menina apenas ficou olhando pra porta rindo enquanto pegava um copo de água na geladeira. Não demorou nem um minuto ela ouviu alguém batendo na porta.
- Quê foi, null?
- Eles me trancaram pra fora! - null passava a mão nos cabelos lançando um olhar incrédulo para os pés
- Entra, vai. - a menina o observava, como ele ficava extremamente sexy quando passava as mãos no cabelo.
- Onde eu durmo?
- No sofá - null afirmou fechando a porta.
- Seu sofá é duro – o garoto fez bico quando deitou no sofá.
- Contente-se com o que têm!
- Dexa eu dormi no seu quarto?
- Tá doido?
- Eu não vou te agarrar! Não sou o null, tá legal?
A menina revirou os olhos enquanto abria a porta do quarto.
- Entra, null. - null tirou alguma almofadas da sua cama e jogou no chão depois de forrá-lo com um edredom.
- Deita.
- O quê?
- Você achou que ia dormir na minha cama?
- Tá, vai. - null revirou os olhos e deitou no chão. null foi para a cama, não teve vontade nenhuma de colocar pijamas nem nada do tipo, estava muito cansada pra isso. Não demorou muito pra menina já dormir.

- null? - null abriu os olhos e viu o garoto deitado na frente dela com aquela cara, sabe aquela cara de cachorro sem dono? Exatamente, era essa a cara que ele fazia.
- Eu tive um pesadelo. - o garoto fazia bico.
- Você tá muito grandinho pra ter pesadelos, null.
- Não me faz voltar pro chão, lá é escuro...
- Tá bom! Mas chega pra lá, sua perna tá em cima da minha, null!
- Desculpa. - Ele sorriu.
A menina demorou ainda um tempo para dormir de novo, ficou imaginando o tempo que tinha passado com null com um grande sorriso no rosto! Afinal, depois de um péssimo dia, ele a fez sentir como se nada estivesse ruim.

Capítulo 5

- Bom dia, garotaaaaaa!
- Que horas são?
- Seis e quarenta!
- Deus! Eu tô atrasada! - null levantou com um pulo - Cadê o null, null?
- Já foi. Falando nisso, eu quero saber dessa história direito!
- Agora não, null.

As meninas chegaram no colégio, null ainda segurava um copo com café expresso na mão que tinha comprado no caminho da escola, estava com muita dor de cabeça e sono.
- Então você vai nos contar o que aconteceu com o null ou não? – null insistia.
- Agora não, no recreio eu conto. - null passava a mão na cabeça. - Minha cabeça tá doendo, e eu não dormi nada essa noite, o null mexe muito.
- O QUÊ? - as três berraram.
- Ihhh! Vocês são muito mente poluída.
- Você ouviu o que acabou de falar? - null dizia com uma expressão não muito feliz no rosto.
- Gente, não olha agora mas... - null iria dizer algo, mas parou no meio da frase. As outras três olharam pra direção que a menina observava.
- Nossa! - As amigas arregalaram os olhos e null levou as mãos à boca tampando-a.

- Ei princesa, a gente pode conversar? - Nathan veio segurando um buquê de rosas vermelhas gigante em sua mão.
- Pra quem são as flores?
- Eu realmente preciso conversar com você. - null olhou para as amigas. Era como se pedisse socorro pelos olhos, não queira mais ficar com o Nathan, a presença dele a incomodava, as coisas eram diferentes, null tinha causado esse efeito na garota. Mas suas amigas não entenderam o que null tentava dizer desesperadamente pela expressão facial.
- A gente te encontra na sala! Tchau, Nathan. - As outras três saíram, deixando null e Nathan sozinhos.
Eles andaram até uma parte distante no pátio do colégio, havia um violão encostado em uma árvore.
- Olha, me desculpa eu fui um tolo ontem, não devia ter gritado com você. - Nathan disse entregando o buquê para a menina.
Ele sentou no pé da árvore e começou a tocar e cantar.
- If I should stay I would only be in your way. So I'll go but I know I'll think of you every step of the way. And I... will always love you... I will always love you... My darling you... - (n/a: caara que tosco, se mata Nathan ¬¬ hsuahsuahs)
Sim, aquela definitivamente foi a pior cena da vida dela, um menino extremamente idiota tocando uma música ridícula, com uma voz desafinada, e aparentemente as cordas do violão também. Ela segurou muito o riso, e foi naquele momento que ela percebeu que já não sentia mais nada pelo garoto, ela gostava de outro, de null. Ia dar um fora no menino quando viu seu null passando bem distante dela, conversando com uma garota. Ele parecia gostar da conversa, a menina sentiu uma raiva grande ao ver aquilo, não queria ver o seu garoto feliz com outra.
- Está bem, Nathan! - Ela só queria que ele parasse com aquele show de horrores.
- Princesaa! Eu sabia que você ia me perdoar! - Ele jogou o violão no chão e abraçou a menina apertado.

x :: x

- HAHAHAHAHAHAHAHA! - As garotas não conseguiam parar de rir depois de ouvirem a tentativa frustrante de null de contar sobre a 'serenata' de Nathan, ela mesma ria a cada palavra e gesto que fazia.
- Eu acho que as senhoritas querem mesmo ir para a sala do diretor! Vocês conhecem a regra, é a terceira vez que chamo a atenção.
- Está bem, Sra. Ninburg. - As três saíram da sala dando de ombros.
- Ah, foi por uma boa causa!
- Hahaha, definitivamente sim, cara, fala sério! Whitney Houston é até legal e tal, mas sem dúvida, essa é a musica mais brega que já existiu! - As três riam enquanto iam em direção à sala do diretor.

- Sr. null eu não vou falar de novo, desça da mesa.
- Ihh professora, relaxa, a vida é bela!
- Eu não vou falar novamente, null null!
- Que droga! – o menino berrou descendo da mesa.
- Como é? - Ele não disse nada. null, null e null berraram ao mesmo tempo.
- Chega! Os quatro pra sala do diretor, agora!

x :: x

- Cara, que legal... detenção! - null pulava batendo palminhas.
- Isso é um complô contra as pessoas mais legais do colégio! - null disse balançando as pernas no ar. Estava sentado em uma das mesas da grande sala de detenção.
- A gente podia fazer alguma coisa pra passar o tempo. - null disse, pensativo.
- Ah, eu seeeei! – null disse levantando a mão com um grande sorriso no rosto.
- Fala, gênio. - null disse, bufando.
- Eu quero contar uma história engraçada. - A garota disse lançando um olhar malicioso para null que levantou da cadeira com um pulo tampando a boca da amiga.
- Nem pense nisso!
- Hahahaha, você não tem mãos suficientes! - null disse, rindo. - Eu contooo!
- Droga! - null disse correndo até o outro lado da sala, sentou no chão e ficou ouvindo as risadas escandalosas dos amigos enquanto null imitava Nathan tocando o violão.

- Sua vez, null! - null disse rindo
- Free Willy nas minhas calças! - Ele disse com um sorriso satisfeito. null já urrava de tanto rir.
- Cara! Essa foi muito boa! - null disse, secando algumas lágrimas de riso do rosto.
- null, sua vez! - null tentava dizer enquanto ria sem parar.
- Hmmm! Tarzan nas minhas calças!!
- HAHAHAHA! Eu! Eu! Eu! - null levantava o braço rindo igual a um louco.
- Vai, gênio!
- Duro de matar nas minhas calças!

Capítulo 6

- Princeeesa!
- Oi.
- Onde que você tava ontem, depois da aula? Eu te procurei e não te achei, e você também não atendia o celular.
- Tava na detenção. - a menina disse, revirando os olhos enquanto Nathan pegava na mão dela.
- Por quê? - ele arregalou os olhos.
- Por rir demais - ela disse, dando de ombros. - Hmm, olha, desculpa... Eu vou ter que ir, a aula já vai começar, tchau! - null saiu correndo antes de esperar por alguma resposta do garoto. Ela já detestava cada minuto que passava com Nathan.

- Garotaaas! - uma menina do terceiro ano disse, correndo em direção às quatro amigas que saíam da sala após ouvir o sinal do recreio.
- Oi, Marine.
- A comissão de formatura do terceiro ano tá fazendo uma festa à fantasia pra arrecadar fundos pra nossa formatura! Quero ver ocês lá! - a garota disse entregando alguns folhetos antes de sair correndo em direção ao mural de avisos do colégio.
- Festa?
- Uuuhuul! Eu adooooro festas! - null disse com um sorriso animado no rosto.
- Eu ouvi a palavra festa? - null vinha correndo igual a uma criança em direção às meninas.
- Ouviu sim, null!
- FESTAAA! - null berrava enquanto dava alguns pulos no ar.
- Eu ando sem ânimo pra festas. - null disse, olhando pra longe.
- Ahh, deixa de ser chata, null, vai ser legal! – null apertou o nariz da menina conseguindo fazer com que ela sorrisse.
- Hmm, eu não sei. – agora a garota já olhava para null
. - A Sara me chamou pra ser par dela. – null passava a mão nos cabelos enquanto soltava as palavras com um ar meio sem graça.
- Tem que ter um par? - null disse com uma cara meio incrédula.
- null...
- Não, null!
- Mas eu só...
- Não.
- Vai me deixar terminar de falar?
- Fala, vai. - null apenas bufou.
- Quer ir ao baile comigo? - null deu um sorriso maroto.
- Não, null. - Os outros seis riram observando null correr atrás de null que o esnobava.
- Eu acho que eles vão acabar se pegando. - null falou, pensativo.
- Hahaha, eu acho que sim. - null sorria.
- Então null, já tem par para o baile?
- Hmm, não.
- Quer ir comigo?
- Pode ser. - a menina sorriu.- Os dois saíram andando em direção à cantina.
- null?
- Eu conheço esse seu tom de voz! Vai me convidar pra mais uma noite romântica? – null lançava o mesmo olhar malicioso para null que a fazia rir.
- Talvez, null! - A garota piscou para ele e saiu andando e null a seguiu.
null olhava com um olhar meio triste pra null que continuava olhando para o nada.
- Então, pena que não deu pra você me ensinar Química, né? A gente foi pra detenção e... - null tentava puxar assunto antes de ser interrompido.
- Eu tenho que ir. - null disse com o pretexto de sair de perto de null, ela não queria olhar nos olhos do garoto. Estava triste pelo simples fato de como as coisas estavam péssimas entre eles desde que ela tinha voltado com Nathan. null a seguiu com os olhos até ser interrompido por Sara que vinha em direção a ele com um grande sorriso no rosto.
- null! - a menina disse praticamente se jogando nos braços do garoto.
- Oi, Sara.
- Então, eu só quero saber que fantasia você vai usar! Pra gente combinar, sabe?
- Hmm, não sei! - Ele tentava parecer simpático, mas a garota não o deixava em paz desde quando foi conversar com ele antes da aula.
- Quando souber me avise, está bem? - ela piscou antes de ir encontrar com as amigas. null se virou para o outro lado do corredor e foi em direção à sua sala. Passou na porta da sala de null e ficou encostado na parede do corredor ouvindo a conversa que vinha de lá de dentro.
- Ah, vaaamos Princesa, vai ser legal!
- Nathan, eu já disse que eu não quero ir ao baile!
- Vamoos! - Ele dava selinhos na garota enquanto falava.
- Está bem! - a menina revirou os olhos, às vezes seria bom esquecer os pensamentos que estava tendo ultimamente com null.

x :: x

- Cara, você não convenceu a garota até agora?
- O null é um frouxo, null. - null ria.
- Eu não sou frouxo - null dizia tacando almofadas em null e null que começaram uma guerra de almofadas.
null entrou na sala com uma cara meio sonolenta segurando uma cerveja na mão.
- Dude, para de beber!
- Me deixa, null!
- Isso tudo é por causa da null?
- Ahn? - null tentava se fazer de desentendido.
- Cara, dá pra perceber o jeito que você olha pra ela. - null disse rindo e lançando um olhar malicioso - Se é que me entende.
- Não dá pra você parar de ser pervertido nem por um segundo, null? - null disse incrédulo.
- Não! – ele sorriu satisfeito – Então, null, vai agarrar ela ou vai dar uma de frouxo?
- Olha quem tá falando - null jogou uma almofada que bateu na testa do menino.
- Dude, você tá ferrado - null pulou em cima de null e os dois rolaram ficando encharcados de cerveja.
- Que nooojoo! - null dizia com uma cara desprezo.
- Ai meu dociinho, me dá um beijiinho! – null correu atrás de null, fazendo bico.
- Saaai, null! - null tentava empurrar null, que tinha se jogado em cima do garoto.

Capítulo 7

O resto da semana passou com muita agitação das pessoas do colégio que estavam esperando ansiosas para a festa à fantasia de sexta.
- Você tá linda, null!
null vestia a fantasia da Alice no filme 'Alice no país das maravilhas' com um lacinho preto na cabeça, os cabelos longos e lisos da menina estavam soltos e ela havia jogado a franja um pouco para o lado.
null estava vestida de enfermeira com os cabelos presos. null usava um pijama com desenhos de ursinhos e segurava um ursinho na mão, estava fantasiada de 'criança'. null usava uma roupa de aeromoça azul bem parecida com a da Britney no clip 'Toxic'.
- Hmm, eu ainda tô sem vontade pra ir. – null disse, desanimada.
- Como eu tô? - null aparecia na sala do apartamento.
- Não tá faltando roupa aí não?
- HA-HA-HA, muito engraçado, null! Bom, eu já volto. - null abriu a porta do apartamento e saiu.
- Finalmente ela vai falar com o null.
- É, o coitado já perdeu as esperanças de chamar ela para ser par no baile! – null balançou a cabeça.

- null! - null berrava pela terceira vez.
- Já vaaai, caramba! - null abriu a porta - DEUS DO CÉU! - o menino ficou olhando para a garota com a boca aberta.
- Você de batman ficou super sexy – null sorriu - Então, vai me acompanhar no baile ou não?
- Eu sabia que você não ia resistir. - null sorriu malicioso - Espera que eu vou chamar as donzelas que tão arrumando faz tempo.
- Eu também. - null piscou para o garoto que ficou sem reação e depois de algum tempo entrou no apartamento.

x :: x

- Who are you gonna call? – null chegou no corredor pulando vestido de caça fantasmas.
- Hahahaha, você tá muito engraçado assim, null! - null disse rindo.
- A gente já pode ir? - null perguntou revirando os olhos.
- Calma que falta o null e o null. - null falou, mas não tirava os olhos de null.
null apareceu no corredor vestido com um terno e os cabelos bem arrumados.
- E aí, ficou legal?
- Legal o que?
- Gentee, eu tô de go go boy.
- Hmm, isso sim é sexy! - null sorriu pra null maliciosamente.
- ! - null berrou.
- JÁ TÔ INDOOO! - null saiu do apartamento vestindo uma calça preta justa, uma blusa branca com um colete à prova de balas por cima, uma arma de brinquedo em cada lado e um óculos de sol um pouco claro que destacava seus olhos null. Estava com o cabelo bagunçado e um sorriso misterioso no rosto.
- Deixa eu adivinhar, Brad Pitt, Sr. e Sra. Smith? - null arriscou.
- Exatamente! - Ele sorriu com o mesmo sorriso misterioso.
- Interessante. - a garota estava um pouco sem fôlego e o observava fixamente.
- Vamos? - null saiu correndo na frente ainda com o urso nas mãos. Todos seguiram ela menos null e null.
- Você não vai? - null perguntou com uma cara confusa.
- Hmm, o Nathan está vindo me buscar. - a menina respondeu com um sorriso sem graça.
- Ah, te vejo lá, então! - o garoto acenou e seguiu os amigos.

x :: x

- Nossa, a minha roupa tá toda amassada. – null disse, ajeitando a fantasia.
- Não foi uma boa idéia vim todo mundo ir no mesmo carro. – null bufou.
- Sortuda é a null que foi em um carro só com o Nathan. - null reclamava.
- Sortuda nada! Ela não viu a sua roupa subindo quando você desceu do carro! - null disse com um sorriso malicioso e piscou.
- Ah, seu tarado! - a menina ficou boquiaberta.
Eles ouviram um barulho de carro chegando e o farol tampando a visão deles, mas logo viram que quem estava dentro era null com seu namorado. A menina desceu do carro com cara de tédio, Nathan a abraçou de lado com os braços em volta da cintura da garota. Ele estava fantasiado de Freddy Mercury (n/a: hahaha, sacoh? (6) cof cof).
- Ei, gente! – null sorriu.
- OOOOOOOOOOOOOI! - os meninos berraram e acenaram, como de costume.

x :: x

- null, eu estou falando com você! - Sara passava a mão na frente do rosto do garoto para chamar a sua atenção enquanto ele observava Nathan e null dançando com um olhar fixo.
- Eu tô ouvindo. - Ele tentava ser simpático.
- Então! Já que a gente está aqui, e o momento é tão mágico... - os olhos da garota brilhavam.
- Ahan - null já não prestava mais atenção no que a menina dizia, continuava com o mesmo olhar fixo no casal à sua frente, viu Nathan dizer algo no ouvido da menina e ela se distanciar. null sentou na mesa em frente a ele e ficou conversando com null que se embebedava com uma taça de champagne na mão.
- Você quer ser meu namorado?
- Ahan. - null respondia apenas para ver se a garota parava de falar, ele continuava sem prestar atenção e seu olhar continuava em null. A garota disse algo para null que o fez rir e se levantou da mesa indo em direção à mesa de bebidas pegou uma cerveja, e ficou ali observando as pessoas passarem.
- Eu sabia, lindo! - Sara abriu um sorriso enorme e deu um beijo em null. Isso fez com que o garoto saísse do transe e perceber a burrada que tinha feito. O menino abria os olhos e tentava se separar de Sara. Viu que null não estava mais sentada na mesa em frente à eles.
- Eu tenho que ir. - null disse antes de correr em direção à garota.

- Sabia que você ia vim para cá. - o garoto disse sorrindo e pegando uma cerveja.
- Essa festa tá muito desanimada - null bufava enquanto jogava a latinha já vazia no lixo.
- Porque você não tá com o seu namoradinho? - null fez uma careta e null o ignorou.
- Ele disse que ia pegar bebidas, mas eu vim aqui e não o vi, me ajuda a procurar ele?
- Sério mesmo? - o garoto fazia bico.
- Anda logo, null. - null o puxou pelo braço.

Eles seguiam pelos longos corredores do colégio, null contava como tinha sido o trajeto do apartamento até o colégio em um carro com sete pessoas.
- Sério que o null disse isso mesmo pra null? - a menina ria escandalosamente.
- Ahan! – null passava a mão na cabeça e ria ao mesmo tempo, parou no meio do corredor e puxou a menina para frente dele.
- O que foi? - a garota disse com cara assustada.
- Nada! - null tentava impedir que a garota olhasse para perto dos armários onde Nathan beijava uma garota desesperadamente.
- O que foi, null? - null já estava impaciente.
- Naaada - ele continuava olhando para os casal se agarrando quase que na sua frente. null observou seu olhar de nojo e se virou.
- NATHAN!
O menino deu um pulo soltando a garota do primeiro ano que ele agarrava.
- Princesa! Eu... Não é nada disso que você tá pensando!
- SEU IDIOTA! - a menina berrava e batia nele ao mesmo tempo. Pegou a garrafa de cerveja na mão de null e atirou no menino - E NÃO ME CHAMA DE PRINCESA!
- É melhor a gente ir embora - null puxava null pela cintura que ainda berrava.
- ACABOU! OUVIU, SEU IDIOTA? ACABOU!
A menina saiu dali batendo o pé e chorando muito enquanto null tentava consolá-la.
- Eu quero ir pra casa, null. - a menina chorava e o abraçava ao mesmo tempo.
- Eu devia ter quebrado a cara do sujeito! - null fazia uma cara de mau e passava a mão na cabeça da menina tentado acalmá-la.
- Me leva embora? - a menina o olhava com os olhos vermelhos.
- Me espera no carro que eu vou pegar a chave com o null, está bem?
- Tá. - a garota concordou e null deu um beijo na testa da menina e a observou indo em direção ao estacionamento.

- null! - null tentava separar o garoto, que por sinal estava ultra bêbado nos braços de Débora.
- Que é, cara? - null bufou.
- Eu preciso das chaves do carro. - o garoto disse olhando em sua volta e parou seu olhar em null que fazia cara de choro cada vez que Débora tocava em null.
- TOMA! - null jogou as chaves na mão de null e voltou para os braços da garota.
- Cara, desconfia. - null disse baixo para null e apontou para null.
- Ei, garoto! A Sara tá te procurando! - Débora berrou antes de null sair correndo.
- null, me solta! - null berrava tentando se livrar de null.
- É só um beijiinho, null! - o menino implorava.
- Eu já disse que não!
null observava aquilo balançando a cabeça e dando gargalhadas.
- Ei! Estranho, onde você vai? – null perguntou.
- Preocupe-se mais com o fora que você tá levando, null. – null berrou antes de sair dali e ir em direção à null que o esperava encostada no carro.

x :: x

- Sabia que você ficou linda assim? - null sorria de um jeito que tirava risos de null e deixava a garota sem graça.
- E você ficou engraçado assim, null! - a menina dizia rindo - Eu quero sentaaaar. - null a puxou para um banco e se sentou.
- Pronto. - A menina sentou do lado dele deixando o urso no meio dos dois. Eles ficaram observando as estrelas por um bom tempo.
- O céu está mesmo lindo hoje. - null sorria.
- "It's all about you… "- null começou a cantar ainda olhando para o céu, a garota o olhou com os olhos brilhando.
- "Yesterday you asked me
Something I thought you knew
So I told you with a smile
It's all about you

Then you whispered in my ear
And you told me too
Said you make my life worthwhile
It's all about you

And I would answer all your wishes
If you asked me too
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I'd do..."

null olhou para null que o observava em silêncio e com um grande sorriso no rosto.
- "So hold me close and
Say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles..."

null pegou o urso da menina que estava entre eles e o jogou longe.
- Não joga o Ted nãão! - null fez bico e o garoto a ignorou.

O garoto cantou a última frase com o rosto já colado no de null e a beijou.

Capítulo 8

- Agora me promete que você vai ficar bem! - null dizia enquanto abria a porta do apartamento da garota.
- Brigada, null. - null pulou nos braços do garoto e o deu um abraço apertado, ficou assim por algum tempo, sentindo o cheiro do doce perfume do menino e voltou a chorar.
- Eu não entendo como você consegue chorar por aquele idiota! – null apertava a garota em seus braços o máximo que pôde e passava a mão em seus cabelos.
- Eu não estou chorando por causa dele. - a menina soluçava
- Chora por que então? - A menina se soltou do abraço e olhou para baixo. - Eu fiz tudo errado.
- Como assim? - null perguntou, confuso.
- Eu voltei com o Nathan por sua causa, null. - a menina continuou olhando para baixo - Eu vi você com a Sara quando eu ia terminar com ele, fiquei com raiva e...
null pegou no queixo da menina e levantou seu rosto, a garota estava com os olhos cheios de lágrimas.
- Mas a Sara não significa nada pra mim! - null sorriu fazendo com que as lágrimas escorregassem pelas maçãs de seu rosto.
- Então você não gosta do Nathan? - o menino sorria também limpando as lágrimas de sua garota. - null balançou a cabeça em sinal negativo sentindo suas bochechas ficarem vermelhas.
- Eu te amo. - null disse baixinho aproximando seu rosto e colando sua testa na testa de null.
- Eu também! - a menina sorriu e beijou os lábios do garoto de leve. null depositou suas mãos na cintura da menina, ficaram trocando carícias até que null arrastou a garota para dentro do apartamento.

null encostou a menina na parede e colocou seus braços em volta da garota fazendo ela ficar sem ter por onde escapar. O rapaz deu um sorriso malicioso e null riu baixinho, retribuindo o sorriso e colocando as mão na nuca de null. Os dois se beijaram enquanto null levantava a blusa da garota devagar, ele terminou de tirar a blusa dela e jogou-a em alguma parte da casa, colocando as mãos nas coxas de null, dando um impulso para que ela pulasse e envolvesse as pernas envolta da cintura dele. Ainda grudado aos lábios da garota, null levou ela em meio a tropeços pro quarto...
Finalmente, tudo parecia estar indo bem.

FIM!

N/A:
Então foi isso ai, jovens *-* A gente agradece pelo nosso querido café porque se não fosse por ele a nossa madrugada de sábado não teria sido gasta escrevendo a fic =D.
E valeu Gabi, Brenda e Carol pelos comentários úteis; tchau pessoas (h) !