In Heaven - Papando um Anjo Escrita por: Layla Barbosa/Nick:Monster Betada por: Bih Hedegaard
Mais uma noite vagando pelas ruas da cidade... Hoje tive o que podemos chamar de dia tranquilo, sem problemas, sem demônios, sem monstros ou qualquer outra criatura que estou acostumada a lidar todos os dias. É, estava chato! Resolvi sair para beber e quem sabe encontrar alguém para me divertir...
Estava passando por mais uma rua escura quando ouvi um grito, era de mulher, me virei para a direção que vinha o grito, estava esperando alguma assombração, algum desses carniceiros demoníacos que estou acostumada a caçar, mas não... Sabe o que eu vi? Um Impala 67 preto parado praticamente em frente à porta de um bordel. Será que é quem eu estou pensando?
Bom, bordel + gritos + Impala = Dean e Sam Winchester, apesar que o bordel tem a cara só do Dean, mas não custa conferir, vai que eles estão em mais uma caçada, quem sabe precisem de mim novamente...
Resolvi ir dar uma olhada, mas nem precisei de muito, pois assim que tomei a direção da rua vi Dean saindo do bordel com outro cara, e não era o Sam, Dean parecia estar se divertindo muito enquanto falava com o homem que o acompanhava. Aproximei-me um pouco mais do Impala. Assim que me viu Dean abriu um sorriso e veio me abraçar.
- , quanto tempo... – disse Dean.
- Pois é Dean, há quanto tempo você não aparece, deve estar muito ocupado. O que anda fazendo por essas bandas? Mais uma caçada espetacular?
- É... Podemos dizer que sim... – respondeu ele.
- Bom, não sei se podemos chamar realmente de caçada... – disse o homem que estava acompanhando Dean.
- Ah, , esse é meu amigo Castiel, pode chamar de Cas. Cas, essa é ...
- Olá, Cas, tudo bem?
- Olá! – respondeu o amigo do Dean seriamente - Você também é uma caçadora, certo?
Confesso que fiquei atônita com a pergunta, tudo bem que os amigos do Dean devem ser todos caçadores, então é uma dedução lógica, mas, ah... Acho que é isso, amigo dos Winchester = caçador de monstros, certo!
- É... A já ajudou a gente em alguns casos, não é, ? – perguntou Dean.
- Sim, em alguns! E suponho que você também seja um, não é mesmo?
- Não, na verdade eu sou um anjo, e estou aqui para...
- É... – interrompeu Dean – , você está livre essa noite? Porque a história é longa...
- Bom, meu trabalho aqui terminou ontem, tenho o tempo que for necessário para uma boa explicação! – disse eu sorrindo.
- Então... Você ainda tem problemas com lugares públicos? – Dean me perguntou.
- É... Ainda! – respondi.
- Bom, algum problema se te levarmos para onde estamos hospedados?
- Não, tudo bem!
- Ok! – disse Dean e em seguida foi em direção ao carro e abriu a porta para que eu entrasse.
Bom, eu não sou do tipo que aceitaria algo do tipo tão facilmente. Não que eu desconfiasse que Dean tivesse segundas intenções, eu sei me virar sozinha e não tenho família e nem amigos mesmo para me preocupar com o que eles vão pensar, então qual o problema?
O problema seria o amigo do Dean? Meu Deus... , controle-se, eu sei que ele é aparentemente lindo e maravilhoso, mas aquieta esse fogo, por favor? Ok, não consigo tirar os olhos dele, mas acho que posso me concentrar em entrar no carro...
Assim que Dean deu a partida eu perguntei o que eles estavam fazendo ali naquele lugar.
- Ah, eu estava tentando animar o meu amigo aqui, mas não deu muito certo...
- Não deu certo? Acho que eu percebi pelos gritos, o que houve lá dentro?
- Ah... Uma longa história.
Dean me contou o ocorrido no bordel, disse que seu amigo era virgem, e eu fingi que acreditei, disse que eles estavam procurando um arcanjo chamado Rafael, que estava caminhando pela Terra e que eles queriam encontrar esse cara para obter algumas informações.
Chegamos ao motel, até que não era tão mal assim, melhor do que os que eu costumava me hospedar. Já no quarto, Dean me contou algumas histórias do que vinha acontecendo com eles e explicou a ausência de Sam, falou que eles tinham planos de caçar o anjo mais tarde, e que estavam no bordel porque...
- Hoje pode ser a última noite que o Cas vai estar vivo, e como o anjinho aqui nunca esteve com uma mulher antes, ele não vai morrer virgem, não no meu turno! – explicou Dean.
- Haha... Bom, eu também nao ia gostar se me dissessem uma verdade dessas assim, ainda mais num monto daqueles, prefiro não saber! Mas então, Dean, desistiu da tarefa?
Espera... Por que eu perguntei isso? Assim vai parecer que eu estou a fim de fazer esse favor ao anjo virgem... Ai meu Deus... Eu quero sim!
- Bom, ainda ta em tempo, mas eu não sei se agora tem alguma garota que possa fazer isso. – disse Dean sorrindo sacanamente para mim enquanto Castiel o olhava assustado – Você sabe de alguma, ?
Castiel me olhou, estava nervoso, não conseguia saber se ele estava gostando da idéia ou não. Fiquei em dúvida se deveria investir ou ficar na minha, mas não me custava nada tentar. Eu sou uma garota de anos um com aparência cansada, já que praticamente não durmo, mas não sou de jogar fora... Por que ele não iria me querer?
- Bom, Dean, eu conheço uma garota, ela tem m, cabelos , eu acho que ela é linda... – disse eu.
- Ah é? E onde está essa garota? – Dean me perguntou.
- Bom, até onde eu sei ela está no quarto de um hotel com um caçador e um anjo olhando pra ela. – ah... Não pude conter um sorriso safado nesse momento.
Dean, entendendo o recado, levantou-se da cadeira onde estava sentado e foi em direção à porta.
- Bom, Cas, as instruções são as mesmas de antes, só... Não me decepcione dessa vez, ok?!
- Ok, Dean... – disse Cas um pouco nervoso, sua voz estava um pouco fraca e sua expressão confusa.
Dean saiu pela porta do quarto, e ficamos eu e o anjo ainda na sala. Ele se virou e olhou para mim, realmente estava nervoso e parecia não saber o que falar. Andei em direção a ele e, para minha surpresa, ele correspondeu vindo na minha direção e me olhava fixamente, até que paramos bem próximos um do outro.
Aproximei-me ainda mais de Cas, conseguia sentir sua respiração forte batendo em meu rosto, ele agora me olhava nos olhos, seus lábios estavam entreabertos e me deixavam com vontade de beijá-los.
- Está olhando nos meus olhos...
- É...
- Está vendo a verdade?
- Estou!
- E você acha que eu preciso saber dela agora?
- Não... – o olhar de Cas estava mudando, parecia que agora ele estava querendo que algo acontecesse entre nós.
Qual será o castigo para quem tira a graça de um anjo? Bom, eu não quero a resposta, o que eu quero agora é levar esse anjo para a cama, meu corpo estava ficando cada vez mais quente com a idéia do que poderíamos fazer a seguir.
Tentei beijar seus lábios, mas...
- Hum... É... Eu não sei o...
- Não se preocupe, Cas, é só fazer o que eu faço, você consegue?
- Eu vou tentar!
Afastei-me olhando ainda em seus olhos, minha expressão era de desejo, fui caminhando em direção ao quarto enquanto ele vinha logo atrás de mim. Entramos no quarto, ele fechou a porta, comecei a tirar a minha roupa, e ele fazia o mesmo. Eu tirei a minha jaqueta e ele tirou o sobretudo, tirei a camisa de botões que vestia sobre uma camiseta e ele tirou o terno enquanto ia se aproximando de mim, que já estava próxima da cama.
Passei minhas mãos pelo seu peitoral por cima da camisa. Enquanto uma mão começava a puxar a gravata, a outra ia em direção à sua nuca aproximando seu rosto do meu e unindo nossos lábios, iniciando um beijo. Assim que fiz isso pude sentir suas mãos envolverem minha cintura e me puxarem para si assim como eu o puxava pela nuca.
Eu sentia seu corpo estremecer, mas até que ele estava indo bem, o beijo estava intensificando, e tudo que eu fazia, ele fazia também, eu abria mais os lábios para sentir os dele e ele o fez também, sua língua veio de encontro à minha quando foi chamada.
Interrompi o beijo, peguei-o pela mão esquerda e o conduzi até a cama, ele se sentou na cama apoiando as costas na cabeceira enquanto eu tirava seus sapatos e meias. Segui-o na cama e me posicionei de joelhos entre as suas pernas e tornei a beijá-lo, só que agora com mais intensidade, apoiando-me em suas pernas até que minhas mãos encontraram as suas. Peguei uma de suas mãos e fui passando pela minha barriga até chegar ao meu seio esquerdo, sua mão estava quente, o que me fez ficar mais excitada, e pude senti-lo se excitar também.
Sua outra mão passou a fazer o mesmo caminho que eu havia ensinado a outra. Enquanto isso, a minha mão que estava livre foi terminando de passear pela sua coxa até chegar a minha surpresa: seu membro “angelical” já estava tão duro e à medida que eu o acariciava por cima das calças ele ia ficando maior e mais duro, meu desejo estava só aumentando e ainda mais vendo que ele estava sentindo prazer com o que eu fazia.
Comecei a desabotoar os botões da sua camisa enquanto agora me posicionava por cima de suas pernas, aproximando nossos corpos e tirando sua camisa, ele me ajudou a tirar e eu tirei minha camiseta. Tornamos a nos beijar enquanto eu abria o cinto de sua calça... O botão da calça... O zíper da calça... Fiquei pensando o que eu encontraria ali além do que eu já havia sentido... Anjos usam cueca? E se usam, qual a cor? Bom, com relação aos outros eu não sei, mas o meu anjo estava usando uma boxer preta.
Cas me puxava para mais perto dele, beijava-me com mais desejo. Passei os braços pelo seu ombro e, segurando a sua nuca, comecei a rebolar sobre o seu quadril. Comecei a ouvir gemidos por entre seus lábios à medida que eu ia intensificando meus movimentos, e sentia que ele já estava entendo como as coisas iam rolar, pois ele estava pressionando o seu quadril contra o meu.
Eu sentia o membro de Cas pulsar entre as minhas pernas, aquela situação já estava me incomodando. Sinto muito, meu anjinho, mas eu preciso separar esse beijo, acredite, é por uma boa causa! Fui me levantando aos poucos do colo de Cas e encerrando o beijo, que ele não queria que terminasse.
Enquanto ia acariciando seu membro com desejo...
- Hey... Eu posso descobrir o que tem aqui?
- Pode!
- Você está pronto para a verdade?
- Sim, estou! – respondeu ele com a voz um pouco rouca.
Tornei a ficar de joelhos entre as suas pernas e não pude deixar de agradecer por Castiel ter conseguido permissão para entrar no corpo de um devoto tão gostoso assim. Era inacreditável ver um corpo tão bem definido, e pensar que um devoto tinha um corpo desses...
Comecei a puxar as calças de Castiel enquanto ele me olhava atentamente prestando atenção nos detalhes de tudo que eu fazia. Abaixei as calças até a altura e seus joelhos e voltei para tirar a boxer, que parecia estar tão apertada naquele corpo, então comecei a tirar a boxer devagar, deliciando-me com cada parte do membro que ia sendo revelada, fazia isso mordendo os lábios e às vezes olhando Cas nos olhos.
Fui descendo a boxer até encontrar as calças e continuar descendo até deixar Castiel totalmente nu. Após deixar suas roupas de lado, comecei a desabotoar a minha calça, abrir o zíper, isso um pouco lentamente enquanto Cas me olhava, era impossível ir mais devagar, o tesão me deixava louca de vontade de tirar tudo de uma vez, por isso fui descendo a calça e a calcinha junto até me livrar das duas.
Tornei a ficar de joelhos entre as penas daquele anjo maravilhoso, me apoiei em suas pernas forçando um pouco para que ele me acompanhasse na posição, ele se deitou um pouco, não totalmente ainda. Apoiei meu corpo no dele e nos beijamos novamente. Era excitante sentir sua pele encostar na minha, as mãos de Cas percorriam pelas minhas costas até o meu bumbum, fazendo o mesmo que o ensinei a fazer com os meus seios.
Cas gemia baixo por entre nossos lábios, e meus beijos começaram a percorrer o seu pescoço. Cas me pressionava forte contra o seu corpo, eu sentia seu membro encostar em meus quadris, estava tão duro que a pressão era como se tivesse algo me empurrando tão forte que chegava a causar uma leve dor no local.
Fui descendo meus beijos por toda a extensão do peitoral de Cas, suas mãos agora estavam me segurando pela cabeça e pelos ombros. Fui descendo pelo abdômen, até chegar onde eu finalmente queria. Cas ainda estava nervoso, não sabia se ele realmente ia querer o mesmo que eu. Envolvi seu membro com minhas mãos, elevei meu olhar até o de Cas, que assentiu com um leve gesto positivo com a cabeça.
Comecei a fazer movimentos de vai e vêm na base do pênis de Cas, enquanto ouvia o tom de seus gemidos aumentarem ia me posicionando de maneira que ele pudesse ver a minha expressão de prazer e comecei a beijá-lo, alternando entre beijos leves e molhados de baixo para cima. Cas puxava os lençóis da cama com força, eu olhava para o seu rosto e via a expressão de alguém que não acreditava poder existir um prazer tão grande. Sua respiração estava forte e descontrolada.
Chupei-o por alguns instantes, subia e descia a língua por toda a extensão do membro. Alternando entre lábios, língua e beijos, fui chupando a cabeça do pênis como se fosse um delicioso pirulito, fui fazendo isso bem devagar, sentindo cada parte do membro angelical. Não sei quem estava sentindo mais prazer ali, eu que estava fazendo ou ele que estava recebendo. Eu olhava para ele enquanto beijava, chupava e lambia, e ele sentia mais tesão ao perceber que eu estava adorando acariciá-lo dessa maneira.
Tornei a passar minhas mãos pelo seu abdômen e chegar ao seu peitoral, fui mudando de posição, enquanto o beijava passava minhas pernas sobre as dele. Eu já estava louca de desejo de sentir Cas dentro de mim. Posicionei-me sobre as coxas de Cas, bem próximo ao seu membro, que foi envolvido por uma de minhas mãos. Encerrei o beijo e me levantei um pouco sobre o quadril de Cas, o suficiente para conseguir posicionar seu membro na direção certa para o ato.
Olhávamo-nos intensamente e então resolvi me sentar sobre o membro de Cas. Encostei meus seios em seu peitoral enquanto ia descendo devagar e gemendo em seu pescoço, comecei devagar, subindo e descendo enquanto Cas ia se entregando a mim e ao prazer que estávamos sentindo. Comecei a acelerar os movimentos, no começo foi um pouco dolorido, o membro angelical é tão grande que eu pensei que não ia conseguir chegar às suas coxas, mas estava sendo delicioso.
Comecei a fazer movimentos circulares subindo e descendo, o meu clitóris roçando no membro de Cas a cada movimento. Fui acelerando os movimentos à medida que fui sentindo a tensão crescer cada vez mais forte. Parecia que era instinto, Cas passou as mãos pelas minhas costas e foi até a nuca, segurava meus cabelos e dava leves puxões.
Eu já não estava mais conseguindo me controlar, eu gemia alto e Cas me acompanhava nos gemidos. Conforme eu ia gemendo mais alto, mais ele crescia dentro de mim. Senti que ele também não iria segurar por muito tempo, mas eu não tinha certeza se ele realmente ia conseguir isso, apesar de que me lembrei que ele estava em um corpo humano, e isso era totalmente possível, o que se confirmava cada vez que seus batimentos cardíacos iam acelerando e seus músculos iam ficando enrijecidos.
Cas pressionava o seu quadril contra o meu, o que estava me deixando ainda mais excitada, se é que isso era possível. Eu estava surpresa com a maneira que Cas estava reagindo àquilo tudo. Quando pensei que estava no meu limite, senti a respiração de Cas ficar ainda mais ofegante, e, acompanhado de um gemido rouco e alto, senti seu membro pulsar em clímax enquanto meu próprio corpo explodia de prazer.
Meu desejo era continuar ali mais um pouco, mas eu já estava sem forças e acabei caindo sobre Cas. Estava em êxtase, recompus-me em poucos segundos, pois fui surpreendida ao sentir o membro de Cas ainda pulsando dentro de mim, e eu pensei que o tinha derrotado... Ergui minha cabeça e Cas olhava para mim como ainda não me olhara aquela noite. O que será que ele estava pensando? Talvez eu soubesse o que era...
O olhar de Cas podia ser comparado ao olhar de um menino que acabara de ganhar um presente.
- Está tudo bem? – perguntei.
Cas demorou alguns segundos para responder...
- Sim! – disse ele ainda ofegante.
Então comecei a escalar o corpo de Cas para sair da posição em que me encontrava, deitei ao seu lado e ficamos em silêncio por alguns instantes. Eu evitava olhar para aquele corpo que parecia ainda estar chamando pelo meu. Cas voltou seu rosto para mim mas não me olhava nos olhos, seu olhar ia passeando por cada parte do meu corpo que estava à mostra. Enfim...
Uau... , isso foi maravilhoso, garota! Mas acho que agora você precisa de um banho. Preparei-me para me levantar da cama para tomar um banho, estava meio sem saber o que fazer com o anjinho agora...
- Cas, eu vou tomar um banho, ok?!
Assim que me virei, senti a mão de Cas segurar o meu braço e me puxar de volta, o que me fez recostar novamente na cama. Meu Deus, eu não sei se aguento mais um round... Mas Cas singelamente pôs parte de seu corpo sobre o meu e me beijou. A princípio foi só um encontro de lábios, ele estava de olhos fechados e logo começou a me beijar mais intensamente.
Seus braços me envolviam e os meus a ele, dei espaço para que Cas se encaixasse entre as minhas pernas me envolvendo ainda mais em seus braços. Eu já me sentia excitar novamente, pressionava meu corpo contra o de Cas enquanto ele deixava um pouco do seu peso pairar sobre mim. Nossos corpos estavam entrando em sintonia novamente, seus quadris pressionavam o meu e logo seu membro angelical encontraria novamente o caminho que aprendera há alguns minutos.
Eu já estava cheia de vontade de sentir Cas novamente dentro de mim e... Espera... É o som de um celular tocando? Cas, ao perceber que um telefone estava tocando, parou de me beijar. Aquele não era o som do meu celular...
- É o meu... – disse Cas.
- É...
- Deve ser o Dean, ele deve estar ligando para saber se nós já...
- E você não vai atender?
Cas afirmou com a cabeça e se levantou para pegar o celular que estava no terno. Parei alguns segundos para me recompor enquanto ouvia Cas ao telefone.
- Dean? ... Sim, está tudo bem! Sim... Então, você já está vindo? Ok!
Enquanto Cas falava com Dean ao telefone, além de pensar coisas do tipo “Por que aquele safado tinha de ligar justo agora?”, juntei minhas roupas e esperei Cas terminar a ligação.
Assim que desligou, Cas se virou em minha direção.
- Eu vou tomar um banho e me vestir, tudo bem?
- Sim... Eu... Vou me vestir e te esperar lá fora.
- Ok!
Caminhei até o banheiro e fechei a porta, vendo Cas recolher suas roupas. Passou uns minutos, eu estava no banho quando ouvir Dean chegar, ele e Cas ficaram na sala conversando sobre algo. Acalmei os meus ânimos, precisava deixar a excitação ir pelo ralo junto com a vontade imensa que eu estava de dar uns bons tapas no Dean. Terminei o banho, vesti-me e fui encontrar os rapazes na sala.
- Oi... – eu disse encostando-me à porta do quarto.
- Hey, ... Sentiu minha falta?
- Ah, não! Na verdade eu já nem me lembrava mais de você, só lembrei que você existia quando ligou para o Cas...
Dean riu em tom sarcástico, enquanto preparava as coisas para partida. Cas estava me olhando enquanto segurava a jarra com o tal óleo que ele buscou em Jerusalém para “pegar” o anjo.
-Vocês já estão indo?
- É, temos um trabalho difícil para fazer agora... – respondeu Dean.
Assim que as coisas estavam prontas, Dean pegou a bolsa olhou para mim e Cas em seguida.
- Todos prontos?
- Sim! – respondeu Cas.
Dean abriu a porta e saiu do quarto, eu o segui com Cas vindo logo atrás de mim.
- Bom, , você quer que agente te leve até o hotel onde você está hospedada? – perguntou Dean.
- Não, meu hotel não é longe daqui. Ta vendo ali do outro lado da rua? – Dean e Cas olharam na direção que eu estava apontando – Bom, eu estou hospedada ali.
- Ah, ok então! – disse Dean e em seguida entrou no carro, deixando eu e Cas a sós.
Cas se colocou à minha frente me encarando seriamente.
- Eu gostaria que soubesse que esta noite foi maravilhosa...
- Imagina, Cas... Foi um prazer! – disse eu sorrindo para Cas.
- Bom, agora eu tenho que ir...
- Ok! Boa sorte na caçada de vocês...
- Obrigado, vou tentar sair dessa vivo!
- Você vai sim!
Cas ficou por alguns instantes de pé à minha frente, decidi então me aproximar mais, e nos beijamos mais uma vez...
- Obrigado... – disse Cas, e em seguida se virou e entrou no carro.
Dean deu a partida no carro e acelerou na seqüência, acompanhei-os até sumirem na esquina. Atravessei a rua em silêncio pensando nas coisas que aconteceram há minutos atrás. Pensei por alguns instantes que Deus poderia me castigar por eu ter tirado parte da graça de um anjo, mas ele havia desaparecido mesmo, acho que estava segura. Entrei no meu quarto me sentindo uma adolescente que fizera “aquilo” pela primeira vez, bom, com um anjo foi a primeira vez.
- Bom, Castiel... A gente ainda vai se encontrar de novo!