Ansiedade. Sentia isso todas as vezes que tinha uma campanha importante a fazer, apesar de todas serem. Na verdade, estava assim por não conhecer minha parceira de trabalho desta vez. Ouvi dizer que era uma modelo nova e pouco conhecida. Menos mal. Odiava ter que agüentar aquelas modelos metidas que se achavam a ultima pérola do mar por causa de sua fama e corpos magrelos, principalmente em campanha de verão, em que elas ficavam seminuas e ‘desfilavam’ pelo estúdio como se estivessem na passarela. Fechei meu roupão ao ouvir meu nome na voz da organizadora da campanha. Tratava-se de fotos de um casal trajando roupas de banho. Teriam fotos no estúdio e mais tarde na praia. - , esta é – disse Jasmine, segurando os ombros da modelo, que estava de cabeça baixa. Era um nome que eu já conhecia, aliás, quem não conhecia um nome tão comum quanto aquele? Só não imaginava que conhecia a dona dele também. Ela levantou a cabeça e eu me espantei ao ver quem era – Deixarei vocês a sós enquanto termino de ver a montagem do estúdio.
Ela usava um roupão igual ao meu, mas já a imaginava sem ele. A verdade é que eu tinha um amor reprimido por ela. A conhecia desde o colegial, quando ela se tornara a melhor amiga de minha irmã e namorada do meu melhor amigo. Nunca consegui esconder o que sentia por ela e isso pôs fim a uma amizade de uma vida tida, afinal, Bob era meu amigo de infância. Bem que já dizia meu pai: mulher é um bicho traiçoeiro.
- ? – foi uma pergunta totalmente idiota e desnecessária, acho que precisava ter certeza que era ela mesma, minha garota que nunca fora minha.
- Olá, – disse sem emoção na voz. nunca demonstrara sentir o mesmo por mim e doeu saber que ela não sentia nada ao me ver depois de anos sem nenhuma contato entre nós. Nos encaramos por um tempo antes dela quebrar o silêncio: – Como tem passado? - Bem, a carreira anda prosperando. E você, o que tem acontecido contigo? - Estranha sua pergunta... Não fala mais com sua irmã? – Strike! Meus olhos se arregalaram levemente, por que tanta grosseria? - Eu falo sim com a Helena, mas o principal assunto de nossas conversas não é você – contive meu sorriso vitorioso ao ver a expressão desconcertada dela. - Então, não sente mais nada por mim? – fiquei confuso com sua pergunta. Aquilo importava agora? Abri minha boca a fim de verbalizar meu pensamento, porém não tive tempo para isso. Fui interrompido por Jasmine que nos chamava para darmos inicio a sessão.
Foi o trabalho mais sôfrego de toda minha carreira, já que tive que utilizar um autocontrole do qual eu não fazia idéia de possuir para não agarrar ali mesmo. Ela trajava um biquíni microscópico, apesar de eu achar que ele tapava coisas demais, na cor vinho, que destacava seus dotes, se é eu me entende; ele era tomara que caia com uma fivela entre seus seios, o que atraia ainda mais a atenção para o local, como se isso fosse necessário. A parte inferior era uma tanga cavada que dava uma bela visão de sua bunda.
As fotos foram naus sensuais do que eu imaginava e eu tentava, mas não conseguia evitar a ereção que começava a surgir entre minhas pernas quando tudo acabou. Já não era sem tempo, do jeito que eu a abraçava por trás não demoraria a ela notar o que ‘ganhava vida’ em mim no momento. Deixei o set o mais rápido que pude, pegando meu roupão na cadeira que eu o deixara e vestindo-o enquanto andava em direção ao camarim para me vestir decentemente. Eu precisaria de um banho gelado, e pelo visto não daria para esperar por muito tempo já que a sunga estava ficando apertada e eu sentia descargas elétricas cada vez que me lembrava dos toques de uma seminua minutos atrás.
Lembrei-me que havia um chuveiro no banheiro dali e resolvi tomar uma ducha para me aliviar da tensão. Tirei o roupão ali mesmo e entrei no banheiro, fechando a porta atrás de mim. Girei o registro, despi-me completamente e entrei embaixo da ducha, sentindo grossas gotas d’água fria tocando meus ombros e descendo logo em seguida para minhas costas. Gemi em aprovação, todavia, ainda me sentia quente. Joguei a cabeça para trás, recebendo água em minha face enquanto guiava minha mão direita até meu membro. Há tempos não fazia aquilo, me sentia um adolescente pervertido no momento, mas ia ser muito mais trabalhoso procurar uma garota para me aliviar, uma vez que nunca quis nada comigo e eu não via motivos para querer agora. Comecei a movimentar minha mão lentamente, fechei os olhos e soltei o ar pesadamente quando senti mãos delicadas passarem do meu peitoral até meu abdômen, apertando minha mão direita. Abri os olhos espantado, e levei um susto ao ver quem estava parada a minha frente.
- ? – ela lançou-me um sorriso malicioso e continuou me masturbando. Fiquei sem ação, não sabia se aproveitava ou parava com aquilo. Escolhi a segunda opção, retirando suas mãos de meu pênis – O que... por que... como...? – sentia-me totalmente confuso. Será que eu estava alucinando?
- Ora, ! E você ainda negando que queria algo comigo, você acha que eu não senti a manifestação do seu ‘amigo’ durante a sessão?
Corei ferozmente ao ouvir sua declaração. Agora eu ia ser reprimido por ser, modéstia a parte, super dotado? Já era de mais, né?!
- Eu não... o que você está fazendo aqui? – mudei o assunto, já havia broxado e não precisava passar por mais constrangimento.
- À pouco eu estava te masturbando, agora eu to falando contigo – me lançou um falso olhar inocente.
- Você enlouqueceu? Por que está fazendo isso?
- Porque eu te quero – sussurrou em meu ouvido, mordendo minha orelha em seguida – aqui – beijou minha mandíbula – e agora – Completou, descendo os beijos para meu pescoço, chupando-o em seguida.
Não precisei de outra insinuação para prensá-la na parede a minha frente, tomando seus lábios nos meus com certa pressa; sem nem pedir passagem, penetrei minha língua em sua boca, dando inicio a uma dança sincronizada de nossos músculos. No começo foi um beijo desesperado, cheio de necessidade, afinal, eu esperava por aquele momento há muito tempo, depois foi se transformando em puro desejo e luxúria. Percebi que eu não era o único que queria aquilo e sorri entre o beijo ao notar tal fato.
Passei minhas mãos pelas laterais de seu corpo, apertando-a ainda mais contra meu corpo com a mão esquerda e apertando sua nádega direita com a outra mão, recebendo um forte puxão nos cabelos da minha nuca.
Estava ficando sem ar, e mesmo sem querer, cortei nosso beijo, mas vontade de tirar meus lábios dela era nula, então pus-me a beijar seu pescoço, dando mordidas e chupões regularmente. Subi minhas mãos por sua barriga, querendo sentir cada parte de seu corpo, demorei-me em seus seios, apertando-os levemente recebendo um gemido baixo em resposta o que me deixou excitado. Levei minhas mãos a suas costas e desamarrei o biquíni, abrindo um espaço entre nossos corpos para que este caísse no chão. Fitei seus seios com certa fascinação, não parecia ser real, há muito tempo eu havia perdido as esperanças de ter e agora ela estava ali e a única coisa que estava entre nós era a tanga cavada. Voltei com meus beijos em seu pescoço, mas este já não me interessava mais, então fui descendo até abocanhar seu seio direito. Lambia, chupava e mordia seu seio enquanto massageava o outro com a mão e eu sabia, por seus gemidos, arrepios e pela forma que ela segurava meus ombros, que ela estava enlouquecendo com aquilo. Minha excitação crescia cada vez mais em saber que eu estava lhe proporcionando prazer. Comprimi minha pélvis contra a dela pra que ela visse o que ela fazia comigo e senti suas unhas cravarem em minhas costas e com isso soltei seus seios e gemi de dor e de prazer.
Desci minhas mãos novamente e, com uma delas, tirei o ultimo pedaço de pano que faltava enquanto apertava sua coxa com a outra. Direcionei meus dedos a sua vagina, massageando o local. Ela gemia cada vez mais e soltou um gritinho quando a penetrei com um dedo, cravando suas unhas nos meus ombros. Olhei para ela sorrindo maliciosamente, aumentei a pressão em seu órgão, sentindo sua respiração falha em meu rosto. me deu um beijo rápido pela dificuldade que sentia em respirar e quando ela estava quase lá, eu parei com meus movimentos.
- Chega de tortura, – disse-me com dificuldade – Eu quero te sentir, agora.
O joguinho até que estava interessante, mas eu achava que seria bem melhor o que ela propôs. Dei impulso para que ela entrelaçasse as pernas em minha cintura e sem demoras penetrei-a de uma vez só. gemeu em meu ouvido, o que me motivou ainda mais a me movimentar dentro dela. Alternava entre estocadas rápidas e lentas, mas isso não durou muito. Eu estava enlouquecendo e acelerava a velocidade cada vez mais conforme nossos gemidos aumentavam. Joguei a cabeça para trás, recebendo água, que ainda caia da ducha, na face, o que me causou certo desconforto. Voltei a minha antiga posição e dei um selinho em , sentindo que estava prestes a chegar ao meu clímax. E eu estava certo: segundos depois eu e soltamos gemidos mais altos que o recomendado e longos, o que indicava que nós dois havíamos chegado lá.
Ela escondeu seu rosto na curva do meu pescoço, depositando beijinho no local. Apoiei minha testa em seu peito até que nossas respirações voltassem ao normal, o que não demorou muito. Desci-a do meu colo e desliguei o registro, meu instinto de salvador do mundo estava gritando. Olhei para e ela me encarava sorrindo.
- Eu me separei de Bob logo depois que você se foi. Eu percebi que não dava para viver com você longe de mim, e no fim das contas, acabei chamando-o de no meio de uma transa. Depois, resolvi virar modelo, você se tornara um e um dia o destino poderia nos unir. Então, acho que só tenho te procurado – encarei-a com uma expressão interrogativa, qual era a dela me contar isso agora? – Você me perguntou o que eu tenho feito... – deu de ombros.
- Então, você sempre gostou de mim?
- Acho que sim.
- E só me conta isso agora? Por que demorou tanto tempo? – era pura estupidez minha fazer este interrogatório, me sentia aquelas torcedoras do colegial, totalmente fútil.
- Desculpe, eu não sabia disso também. Depois que você foi embora eu percebi que só continuava com Bob porque isto te deixava com ciúmes. – ela abaixou os olhos parecendo envergonhada – E eu não queria que Helena te contasse. Acho que isso fez com que tudo demorasse mais do que eu queria, mas ainda bem que você ainda me ama, pois... – sua face adquiriu um tom avermelhado que eu nunca tinha visto de tão forte que era. Levantei seu queixo para que ela me olhasse nos olhos.
- Pois...?
- Eu amo você – confessou baixo, mas alto o suficiente para que eu ouvisse. Abracei-a e beijei-a em seguida, com carinho desta vez.
Estávamos começando a tremer de frio, principalmente eu que ainda estava molhado. Saímos do banheiro para o camarim e, graças a Deus, não tinha ninguém no camarim e, pelo silêncio do lado de fora, parecia que nós éramos os únicos no estúdio todo, mas isso não era motivo de preocupação, já que ficava um segurança na entrada no mesmo.
Vestimo-nos, pegamos nossas coisas e saímos do local de mãos dadas. iria embora de táxi, e eu resolvi dar uma carona pra ela, aproveitando para convidá-la a conhecer minha casa.
- Eu esperei tanto por você – disse abraçado a ela. Estávamos deitados na minha cama sob o lençol. Eu usava uma samba canção e ela usava uma boxer minha e uma camiseta que eu a emprestara para dormir.
- Isso nunca mais será necessário. – disse me dando um selinho logo em seguida. Estávamos quase dormindo, tomados pelo cansaço quando algo inesperado passou a habitar minha mente. Não demorei muito a perceber que aquilo era o certo, o melhor a se fazer.
- ? – chamei baixo. Ela olhou para mim e sorriu, me incentivando a continuar: – Quer ser minha namorada? – seu sorriso se alargou e um sorriso bobo surgiu nos meus lábios.
- Claro que sim – beijamo-nos novamente e deixamos que o sono se apossasse de nossos corpos.
FIM.

Nota da Autora: Oi fofas. Minha primeira restrita! *pula* -parey
Ok me diverti muito escrevendo está estória, sem contar na sensação de ‘alguém vai me pegar escrevendo isso’ que me deu enquanto eu escrevia em uma aula chata qualquer. Sem contar os surtos da Jenny HAHA love ya girl.
Espero que todo mundo goste e comente :D
E Thanks SuperBeta por me aturar HAHAHA.
PS: pela falta de imaginação da autora a N/A termina aqui

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