Make a Wish! Maybe it will become true!



Revisada por: That Pereira



Eram 5 da manhã e eu estava acordando, era uma segunda-feira... Mais uma segunda-chata-feira. Estava de saco cheio, mais um dia de só ‘Universidade’ ou ‘Que carreira você quer seguir? Tem certeza disso?!’ Parecia o show do milhão e não uma escola; e eu, como boa aluna, já tinha minha vaga garantida em Cambridge, mas mesmo assim, é um porre você escutar isso todo santo dia! Tirando que o Padre D. (Er... É Padre Dominic, mas eu chamo ele carinhosamente de Padre D. Sabe como é né? Sou a presidente da turma do terceiro ano, e bem, tenho várias reuniões com ele... Fazer o que?) sempre me tirava de alguma aula pra perguntar sobre a faculdade ou sobre qualquer outra coisa relacionada a isso. Bem isso era o que eu já esperava vindo da escola, mas por enquanto ainda estava em casa, não iria me preocupar.
Quando eu olhei no relógio novamente naquela chata manhã eram 05:05. ‘Make a Wish, ’. Foi o que eu pensei e o que eu fiz: ‘Encontrar e falar com ELE.’ e fui correndo para o banho.
Como uma menina de 17 anos, linda, que tem todos os garotos aos seus pés poderia pedir por ele?! Bem, é porque ele é quase impossível, ele nunca me deu bola (e se deu eu nunca percebi!) ele sempre esteve fora do meu alcance. Ele?! Bem, ele era . Não era o mais popular, mas também não era o loser da escola; ele jogava no time de futebol e era apenas mais um carinha bonito no time, porque o famoso de lá era o Adam, meu amigo, atacante e SUPER-Gato!
Tomei banho, soltei meus cabelos (er... eu tinha lavado na noite anterior, se lavá-los muito em pouco tempo poderia estragá-los), coloquei minha saia, minha blusa social, a gravata (sim, meninas usam gravatas e vou te contar isso é uma maravilha quando um menino te puxa quando você finge que não quer nada. HAHA), coloquei meu sapato social de salto alto (sim, isso também podia, contanto que o sapato fosse fechado e não uma sandália! Estava tudo certo... Ai, eu amo o Padre D. Ah, e as dores nos pés? Depois de um tempo você acaba acostumando e esquece delas!).
Sai de casa às 06h30min. Deveria chegar na escola até às 7:00, isso se Padre D. não me puxasse pra conversar para saber o que faríamos na festa de outono, até porque a escola faz uma festa pra cada estação do ano, isso aqui nem parece ser uma escola de freiras/padres/religiosa, sei lá que escola é essa! Estudo aqui desde sempre e bem, nunca soube o se é escola de freira ou apenas religiosa. Que bom que sou boa aluna!
Acabei chegando cedo e encontrei com a e a , sentadas na mesma mesa de sempre, a debaixo de uma árvore no pátio da frente, olhando pra quem estava chegando, eu logo me juntei a elas. De repente a visão do paraíso apareceu, Ele! , mais conhecido como apareceu e eu como boa pessoa ‘discreta’ fiquei olhando descaradamente. Qual é! Ele precisava saber que eu estava afim dele...
- Bom Dia! – Adam apareceu por trás de mim, me assustando e dando um beijo estalado na minha bochecha.
- Bom Dia! – ele recebeu um coro meu, da e da .
- Você quer que eu fale com ele, Hermosa? – Adam perguntou olhando pra . Ah, ele me chamava de ‘Hermosa’, era uma forma carinhosa de ele me chamar, ele era latino e bem, quando você gosta de alguém na América Latina você a chama de ‘Hermosa’, pelo menos eu acho que é assim e é normal eles fazerem isso, só os latinos porque os Londrinos...
- Não, meu amor! Muito obrigada! – Eu desviei meus olhos para Adam.
- ! Deixa o Adam falar... – incentivou.
- Não! Nem pensar! Se tiver que acontecer alguma coisa, que isso parta de mim ou dele... – Eu disse e olhei pra ele. Por que ele tinha que ser tão lindo e tão ‘não meu’?
- Você não vai mudar de idéia, né? – perguntou.
- É! – eu levantei, já que o sinal já havia tocado – Relaxem! Se algo acontecer... – eu falava enquanto andava de costas até que eu senti algo bater em mim e me derrubar no chão. Cai de costas no chão e existia algo em cima.
Sim, existia um lindo menino em cima de mim! E também existia uma dor incontrolável no meu tornozelo esquerdo.
- AH MEU DEUS! – e gritaram.
- ! Você está bem!? – Adam perguntou.
- Sim! Estou bem! – Eu disse de olhos fechados, sério eu fechei o olho por achar que eu tava sonhando ou qualquer coisa do tipo.
Quando abri os olhos de novo, não acreditei que estava em cima de mim, tudo bem que não era do jeito que eu queria, mas ele estava em cima de mim. Eu sentia sua respiração. Só então que eu notei que seu rosto estava a centímetros do meu e ele meio que... Sorria!? Tá, você é estranho, !
- Oi! Acho que você ta bem, né?! – Ele riu e eu pude sentir o cheio de hortelã do seu hálito quente.
- Na verdade... – Eu sorri também – estou com um pouco de dor...
- AI MEU DEUS! DESCULPA! – Ele se desesperou e rolou para o lado, sentando e me ajudando a sentar – Sério! Me perdoa! Não queria te machucar e... Eu sou um loser mesmo! Desculpa! Aonde ta doendo? Me diz... Eu te levo pro hospital e..
- Hey! Calma! É meu tornozelo e aqui tem enfermaria, sabe disso, né?
- Sei, sei! Mas, tornozelo... Certo! Vou dar uma olhada nele, posso?
- Pode.
Assim que eu o autorizei começou a engatinhar até meu tornozelo e fitando minhas pernas nuas. Não estavam exatamente nuas, mas a saia era só dois palmos do joelho e bem, eu estava sentada... Eu estava praticamente nua! Não era assim que eu pensei que seria.
- ! Vai pra aula que eu cuido dela! – Adam gritou.
- Não! Eu causei isso! EU cuido disso! Vai pra aula e leve as suas amigas também... Quanto menos gente melhor... Vai! Antes que o Padre D. apareça! – Ele disse e Adam o fez. HEY! Quem ele pensa que é pra chamar o Padre Dominic de Padre D.?! Só eu posso fazer isso!
- ! – WOW! Ele sabe meu apelido? Essa é nova! Eu bem que gostei! – Consegue andar?
- Acho que não... A não ser que você queira que eu vá pulando daqui até a enfermaria... – Eu disse.
- Ia ser engraçado. – ele riu.
- Poxa, você vai fazer isso comigo? – eu fiz uma cara de triste.
- Não! Lógico que não... – Ele sorriu, logo em seguida agarrou por trás dos meus joelhos e minhas costas e então me ergueu e começou a andar pra levar pra enfermaria. – Ah, tá explicado porque você ia torcer seu tornozelo! Olha o tamanho desses saltos! – ele disse olhando para os meus pés.
- Mas eu venho com eles todos os dias... Estou acostumada! – eu fiz uma careta.
- Eu sei! – ele disse e eu o olhei assustada – É, você com certeza vai achar isso estranho mas... – ele suspirou – Eu sempre reparei em você. – ele terminou diminuindo o passo.
- Mas... Desde... Desde... Desde quando? – Ótima hora pra gaguejar !
- Desde sempre! Mas você sempre teve o garoto que quisesse, então... Eu sempre achei que você não iria querer nada com um idiota como eu... – ‘Realmente, você é um idiota!’ eu pensei.
- Que nada! Eu sempre achei você uma graça também... – Eu corei.
- Mentira! – ele disse sorrindo.
- Não! É sério... Sempre achei você uma gracinha, de verdade... – eu sorri pra ele ainda vermelha de vergonha e coloquei meus braços envolta do pescoço dele, como se nós fossemos um casal.
- , você nunca daria bola pra mim. – ele disse me colocando no chão e eu fiquei apoiada num pé só. Ah, sim, já estávamos na porta da enfermaria.
- , você é quem pensa. – eu disse a ele erguendo uma sobrancelha.
- Até parece que você sairia comigo... – ele deu de ombros.
- Por que você não tenta? – Eu o desafiei e ele segurou na minha cintura e na minha nuca, meus braços ainda estavam em seu pescoço.
- , você gostaria de sair comigo sábado à noite? – ele sussurrou chegando perto de mim.
- Claro, por que não?! – eu sorri como se fosse um ‘tá, agora me beija logo!’ e quando ele chegou mais perto a enfermeira abriu a porta atrás da gente.
- Posso ajudá-los?
- Sim! Ela torceu o pé, tem como ajudá-la?!
- Claro! Entre senhorita . – ela disse, antes de entrar na enfermaria, eu olhei pra , que estava encostado na parede.
- Sábado, às 19! – ele disse – Te pego na sua casa, ok?! – ele disse e chegou perto de mim – Mal posso esperar! – ele disse sussurrando e encostou seus lábios nos meus e foi pra aula pulando de felicidade me fazendo rir.
- É, acho que alguém vai melhorar muito rápido, certo?! – disse a enfermeira.
Eu olhei para o relógio e eram 08:08AM.
- É o que eu mais desejo agora! – eu sorri e entrei na enfermaria pulando. Não de felicidade, mas sim porque meu outro pé estava debilitado.

THE END.


N/A: Hey Pessoas!!! Eu espero que vocês gostem da minha short fic! :D Pra falar a verdade, eu só estou postando porque duas amigas minhas falaram que a fic estava MUITO legal e que eu deveria postar. Então eu o fiz! :D
Bom, eu espero que vocês gostem, porque eu adorei escrever! Er... Mas meus professores de Português e Biologia que não gostaram muito! :P
Enfim, obrigada Brenda (@brendacr) e Bia (@hello_b) por me incentivarem a publicar essa fic e por serem as melhores amigas que alguém pode ter! :D
E é isso girls! Espero que vocês gostem e DIVIRTAM-SE! :D
Beijos, Luly! :D
ps: leia também OMEGLE! :D É em andamento, eu escrevo com a Brenda!
ps.2: Segue ae: twitter.com/luly_albacete.
=D
Beijos, Beijos.

N/B: Gente, queria dar um ooi. :D a fic é fofa, eu adoorei, tomara que gostem também ;* e qualquer problema ou erro na fic: karol_loka12@hotmail.com beeijones.

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