McFly acidentalmente em minha vida!
Capítulo 1
– Ai, meninas, eu amo essa música! – exclamou animada, dançando loucamente ao som de Down By The Lake. – McFLY é demais, mal posso esperar pelo show!
– Yeap, nosso segundo show! – concordou , dando saltinhos e fazendo um gesto esquisito com as mãos. – E só faltam três dias!
– Eles arrasam! – completou , quase lhe faltando ar de tanta ansiedade. – Ai, gente! Eu quero o Dougie pra mim!
– Facinho, facinho! – brincou , dando tapinhas no ombro da irmã.
– Tá, não é facinho, mas também não é impossível – retrucou pensativa. – É simplesmente um sonho!
– Com certeza – confirmou , tristemente. – nunca que o Harry Judd olharia para mim, fala sério.
– Ah, , que isso! – a animou. – Harry ia ficar babando por você, pode crer!
– Será? – indagou , suspirando sonhadora. – Eu só queria ter uma chance de conhecê-lo!
– Tá bom de ficar suspirando, não é, amiga? Essas coisas só acontecem em filmes. Quero dizer, tratando-se do McFLY, acho que nem em filme eles se apaixonariam por nós. – desabafou com um olhar vago.
– Ah, , já tá na hora de parar de ser estraga prazeres, né? – perguntou com um olhar de negação à amiga. – Deixa a ser feliz, oras! Pelo menos, nos sonhos dela, dá altos beijos no batera e algo mais. – ela completou maliciosa.
Todas riram.
– Gente, o tempo passou rápido – começou a dizer , fitando seu relógio de pulso. – Tá na hora de alguém ir buscar as roupas que estão lá na costureira.
– É mesmo, ! Nossas roupas devem estar criando raízes por lá. – falou , cutucando levemente a irmã.
– Nem vem que não tem! – exclamou , revirando os olhos quando suas amigas a fuzilaram. – Da última vez, quem pagou as contas fui...
– Eu! – interrompeu , antes que a garota pudesse falar algo. – Agora anda, vai pegar nossas roupas, amiga, senão ficamos sem peças no guarda-roupa pra conquistar os gatinhos!
– Já pensou, ? Como você quer passar o rodo nos gatos sem aquela sua minissaia?! – perguntou entre risinhos.
– Ai, tá bom, tá bom, me convenceram – falou , pegando sua bolsa e se dirigindo à saída da casa. – Vejo vocês mais tarde, então. Até logo, meninas!
– Tchau, ! – despediram-se as outras três, ainda rindo pela razão que motivara a menina a buscar as roupas.
– Cara, eu estou te dizendo, é pela esquerda. – disse Danny a Dougie, que dirigia o carro onde os McGuys estavam.
– Cala essa boca, Jones! – exclamou Tom irritado. – Eu estou com o mapa aqui e ele diz que é pela direita, seu mamão! O que você acha, Harry?
– Não sei, mas acho que é pela esquerda, – respondeu o garoto, levantando uma de suas sobrancelhas, como de costume.
– É pela direita – insistiu Fletcher, apontando para Danny, que estava sentado ao lado de Dougie. – Você confia mais no mapa ou nessa cabeça de balão?
– Esquerda, – disse Jones calmamente, ignorando mais uma vez o insulto do amigo.
– DECIDAM-SE! – berrou Dougie, que não suportava mais aquela gritaria. – Já está chegando perto do lugar onde temos que virar, então calem a boca e decidam para que lado vamos!
– Direita.
– Eu tenho certeza que é pela esquerda, Thomas.
– E eu tenho certeza que é pela direita, vamos para...
– Esquerda.
– Não, é pela direita.
– ESQUERDA!
– DIREITA E PONTO FINAL!
– Dougie, calma aí! – exclamou Harry, ao ver que o amigo estava perdendo o controle do volante devido aquela discussão entre o Jones e o Fletcher.
– Ei, cara, a gente vai bater! – gritou Thomas, fechando os olhos rapidamente quando o carro se direcionou a uma calçada.
– CUIDADO! – berrou Danny, tentando ajudar o Poynter a parar o carro, sem muito sucesso.
Capítulo 2
Por reflexo, Dougie pisou no freio do carro, mas já era tarde demais, o carro colidira com alguma coisa.
– MERDA! O QUE VOCÊ FEZ COM O CARRO? – exclamou Jones, tentando se desviar do air bag que se abrira com a batida.
– Estamos ferrados! – exclamou Harry, com suas mãos sob a cabeça, ainda nervoso com o susto.
– Ai, minha cabeça. Tá doendo muito, cara! – resmungou Tom, caído no chão do carro. Ele tinha uma de suas mãos sob a testa e aparentemente havia se machucado.
– Tá tudo bem aí? – perguntaram seus amigos, bastante preocupados e ofegantes.
– Tudo ótimo, tirando que eu estou tonto e minha testa está sangrando. Fora isso, tudo bem, sim.
– O que foi que eu fiz?! – perguntou um Dougie assustado, apertando o volante, ainda congelado com o acidente.
– Vamos ver agora, cara. – respondeu Danny um pouco nervoso, depois que se livrara do air bag, e saiu do carro para conferir o estrago feito.
O guitarrista soltou um palavrão quando viu o que o carro havia atingido. Sua expressão nunca tinha ficado daquele jeito, e logo os outros meninos perceberam que algo de muito ruim havia acontecido.
– O que foi, Danny? – perguntou Tom preocupado, saindo em seguida de dentro do carro. Seu coração disparou quando ele viu o que acontecera. – Uma garota, cara! Nós a atropelamos!
– O QUÊ? – berrou Dougie, correndo em direção à menina inconsciente no chão. Várias pessoas agora já haviam se amontoado ao redor da batida. – Eu matei uma garota, eu matei, eu a matei...
– Só pode ser um pesadelo, é isso, – dizia Tom a si mesmo, dando uma leve tapinha em sua testa, que o fez soltar uma estrondosa exclamação de dor.
– Calma, vou chamar uma ambulância. – falou um homem que estava na rua, pegando seu celular.
– Tá, valeu aí, cara. – agradeceu Harry perplexo.
Mal podiam acreditar no que havia acontecido ali.
Eles esperaram mais ou menos quinze minutos até que o socorro chegasse ao lugar. Dougie, Tom, Harry e Danny foram ao hospital com a menina; também fariam alguns exames para se certificarem que estava tudo bem com eles.
– Se ela morrer, cara... – começou Dougie, passando as mãos pelos seus olhos, já dentro da ambulância com os outros garotos.
– Relaxa aí, vai ficar tudo bem. – disse Harry, tentando acalmá-lo, porém ele mesmo parecia bastante duvidoso da situação.
– Nem assim ela conseguiu ficar feia. – sussurrou Danny pelo cantinho da boca, enquanto observava a menina que recebia os primeiros atendimentos de uma enfermeira.
– Cara, até uma semimorta você paquera! – exclamou o Judd, erguendo as sobrancelhas sem medir as palavras.
– Uma semimorta?! Ela é uma semimorta? – dizia Poynter, parecendo perder o controle. – Ela vai morrer, eu...
– Acalme-se! – exclamou Danny, dando-lhe um pedala e lançando um olhar furioso para cima do Harry. – Vai ficar tudo bem, tá? Eu acho...
Para sorte e fim da agonia de Dougie, o hospital não ficava muito longe dali. Em poucos minutos, a ambulância já se encontrava estacionada e alguns enfermeiros abriam a porta para ajudar na descida dos cinco; quatro deles andando normalmente, mas uma das pessoas em cima de uma maca.
– Ainda bem! Minha cabeça já estava ficando sem circulação de tanto sangue que eu perdi! – resmungou um Tom dramático. Ele segurava um pano contra sua testa a fim de estancar o sangue.
Assim que desceram, a garota atropelada foi encaminhada para uma sala de emergência e os garotos foram atendidos em outra, logo ao lado.
Harry, Dougie e Danny não haviam se machucado muito, só levaram alguns arranhões, mas nada de mais. Já Thomas Fletcher levara três pontos na testa; devido à colisão do carro, caíra no chão, batendo sua testa no extintor de incêndio que se encontrava embaixo da cadeira do motorista.
– Isso vai ficar lindo no show. – Tom acabara de chegar à sala de espera do hospital onde os outros garotos estavam. – Ai...
– Cara, o que foi isso? – perguntou Jones, abafando risinhos.
– Você está parecendo com o cara de Jogos Mortais! – riu Harry, arrancando gargalhadas de todos.
– Calem a boca. – ele disse sem jeito aos amigos. – E a menina, onde ela está?
– Ainda inconsciente. – disse uma voz mais grossa ao grupo. Era o médico que atendera a menina.
– Ela vai ficar bem? – perguntou Dougie, levantando-se da cadeira, muito nervoso.
– Ela ainda está em observação, mas creio que nada demais tenha ocorrido a ela, a não ser a fratura no punho e algumas escoriações.
– Ainda bem. – suspirou Poynter, bastante aliviado com a resposta do doutor. – Quando é que poderemos vê-la?
– Assim que ela acordar, eu peço a enfermeira para chamá-los – informou o médico sorrindo. – A propósito, vocês são parentes da garota?
Havia acontecido tanta coisa que os McGuys tinham se esquecido desse pequeno detalhe: informar o que acontecera à família da menina.
– Não, somos apenas... Amigos – disse Tom rapidamente.
– É porque vocês se parecem muito com uns caras da banda que minha filha gosta. – comentou o médico, enrugando a testa.
– O senhor deve estar nos confundindo – adiantou-se um Jones apreensivo. – Mas por falar na família dessa garota, como podemos avisá-los do acidente? – ele perguntou para mudar rapidamente de assunto.
– A bolsa dela está na sala onde ela foi atendida, talvez tenha algum telefone para contato – respondeu o doutor. – Vou pegá-la pra vocês, esperem um instante.
– Essa foi por pouco. – disse o Judd, levantando as mãos para o alto.
Logo quando pegaram o celular da menina, viram a foto da entrada; era ela junto a mais três garotas, muito bonitas também, por sinal. Depois de algum tempo analisando o quarteto, Harry (que estava com o aparelho em mãos) procurou na lista telefônica uma pessoa que parecesse importante para a garota atropelada.
– Melhor amiga - – leu Harry em voz alta. – É para esse que vamos ligar! – ele completou, discando o número da tela.
Capítulo 3
– Ai, meu Deus! Cadê a ? – perguntou a si mesma com uma voz chorosa. – Faz mais de três horas que ela saiu de casa.
– Eu vou chamar a polícia, vou chamar a polícia! – repetia nervosa, andando pela casa.
– Não, amiga, calma! Daqui a pouco ela entra por essa porta e--
ia começar a falar quando o telefone de tocou.
– Ai, eu adoro essa música – falou , sorrindo ao ouvir o começo da música Please, Please.
– ! – exclamou , repreendendo-a e tomando o aparelho da mão da garota. – É ela, meninas. Graças a Deus!
– Atende logo! – pediu ansiosa.
– ? Amiga, onde é que você-- AHHH! – berrou de repente, dando um grande susto em e .
– O que foi?! O que tá acontecendo?! – perguntou , aproximando-se da menina.
apenas movimentou os seus lábios, que disseram: "é um homem!".
– O que você fez com a nossa amiga, seu monstro? – perguntou trêmula, imaginando que a garota havia sido raptada.
– Calma, calma. – dizia Harry do outra lado da linha. – Ela está bem!
– Que foi, cara? – perguntou Danny curioso, pendurando-se em um dos ombros do baterista a fim de escutar a conversa.
– Anda, , pergunta logo quanto ele quer. – pediu à amiga.
– Quanto você quer? A gente paga o que for...
– Isso não é um seqüestro, calma aí – respondeu Judd, tentando acalmar a menina. – Não dá para explicar direito por telefone, venham aqui no hospital do centro, ela está aqui.
– O QUÊ? A TÁ NO HOSPITAL? – gritou , pasma. – Tá, a gente já tá indo, tchau!
– tá no hospital? – perguntou , levando as duas mãos à boca.
– É! – respondeu apressada, correndo para pegar as chaves do carro que estavam em cima da mesa.
– Será que aconteceu algo sério? – perguntou com lágrimas nos olhos.
– Não sei, . – respondeu num longo suspiro, segurando o choro. – Vamos lá!
– O que foi, cara? – Danny repetiu a pergunta.
– A menina estava desesperada, falou em alguma coisa sobre pagamento de resgate... Eu tive que repetir umas mil vezes para a garota entender que não se tratava de um seqüestro. – falou Harry, rindo da situação.
– Ainda bem que elas já estão vindo por aí. – disse Jones aliviado.
– Ou não... – começou Poynter perplexo. – Elas vão nos matar!
– Pior ainda se elas não gostarem da nossa banda. – sussurrou Tom, pensativo no desastre. Os outros concordaram.
– Com licença – disse docemente uma enfermeira que havia chegado ao local. – A garota acabou de acordar. Ainda está um pouco tonta, mas já que são amigos dela, podem entrar.
– A gente já pode entrar? – perguntou um Jones nervoso.
– Já. Por aqui, por favor. – respondeu ela, indicando a sala.
– Ai, minha cabeça – reclamou um pouco tonta, enxergando tudo à volta com ligeira dificuldade.
– Erm... ? – perguntou Harry, recordando-se do nome pelo qual a chamara.
Os meninos foram entrando um por um na sala, dando leves tapinhas na porta do quarto. Não sabiam o que dizer, mas tinham que explicar o que acontecera e, certamente, pedir desculpas a ela.
– Onde eu estou? – perguntou ela, ainda zonza.
– Humm... Num hospital – disse Fletcher, olhando para na cama, enquanto Dougie se aproximava dela.
– Bem, você foi... erm... Atropelada – explicou Dougie, sem jeito – por mim.
Quando voltou a si, percebeu alguma coisa estranha naquelas garotos. "Não, não pode ser o McFly. A batida deve ter sido grande!", ela pensou, enquanto esfregava os olhos.
– Suas amigas já estão vindo para cá. – informou Danny, que dava tapinhas em sua testa para afastar seus pensamentos.
"Essa voz é do Danny! Não, não pode ser... É loucura".
– Você tá bem? – perguntou Judd, chegando mais perto de .
– Eu acho que ainda estou delirando, Harry Judd está na minha frente. Cadê a enfermeira? Eu preciso de um remédio pra sanidade...
– Ela sabe – falou Tom perplexo.
Capítulo 4
A garota se beliscara para ver se aquilo era realmente um pesadelo. Não. Não era. Era um sonho mesmo.
– AAAAAAAH! – gritou ela, entrando em desespero. – MEU DEUS, O... O MCFLY... SÃO ELES! AI, MEU DEUS!
– Calma, por favor, não grita...
– DOUGIE?! AI, MEU DEEEEEEEEEEEEUS! – continuou ela, quase saltando da cama de tanta excitação ao ver o pequeno que tanto amava. O garoto deu um passo para trás, tentando se proteger dos berros da menina.
– Shhh! Por favor, faz silêncio! – pediu Daniel, ao ver que um médico estava a caminho da sala.
Ninguém podia saber que era o McFLY que estava naquele hospital, senão iria causar a maior multidão por lá.
– Está acontecendo alguma coisa aqui? – perguntou o médico ofegante, vendo a menina chorar.
– Eu... É que... Estava com saudades dos meus... Amigos – explicou ofegante.
– Ah, sim. Que susto, mocinha. – riu o médico, saindo do local.
– Muito obrigado. – agradeceu Harry, dando um leve sorriso.
– O McFLY está na minha frente, é isso! – exclamou , que já havia se esquecido do acidente que sofrera. – Eu... Não... Acredito!
– ! – berraram , e juntamente, entrando no quarto na velocidade da luz. Pareciam extremamente nervosas e preocupadas.
– Amigas! – as saudou sorridente, recebendo um abraço coletivo.
Os garotos levaram um susto com a rapidez que tudo ocorreu, mas não deixaram de notar no quanto elas eram mais bonitas ao vivo do que em fotos.
– , o que aconteceu? Está tudo bem? MEU DEUS! O que foi isso? – perguntou preocupada, lançando-lhe mil perguntas ao notar seu braço engessado.
As meninas estavam tão preocupadas com a amiga que mal notaram a presença de outras quatro pessoas no quarto.
– Tá tudo bem, meninas. Eu tô bem! – respondeu a garota, ainda chorando de nervosismo.
– E por que você ainda tá chorando, amiga? – perguntou , enxugando as lágrimas da garota.
– Ai, meu Deus – falou , caindo para trás desmaiada logo após praticamente soletrar essas palavras.
– Droga! – exclamou Thomas, pegando a menina nos braços.
– ! Obrigada, Thomas... THOMAS?! TOM FLETCHER?! – berrou com lágrimas nos olhos ao perceber com quem falava.
– Ah, não. Tudo de novo, não! – bufou o Harry, batendo a cabeça da parede.
– Meninas, por favor! Se acalmem! – pediu Danny, fazendo biquinho.
– NÃO FAÇA ISSO DE NOVO! – gritou , tremendo dos pés a cabeça e correndo em direção ao menino, dando-lhe um apertado abraço. – DANNY, EU TE AMO!
– Ai... Calma, tudo bem! Fique calma! – pediu ele novamente.
– Fico, sim – disse a garota, derretendo-se pelo menino. – Eu não acredito que são vocês!
– AI, MEU DEUS! – berrou , pondo as mãos sobre o peito. Parecia que ia desmaiar.
– Não, não desmaie! – disse Harry, ajudando a menina, que respirava com dificuldade.
Judd pegou um copo de água que estava em cima da mesa e tacou no rosto da menina para que ela se acalmasse.
– Harry... Harry Judd?
– Sim, eu mesmo.
– AI, MEU DEEEEEEUS! – repetiu a garota, pulando nos braços dele, enquanto Tom abanava o rosto de .
– O que garotos como vocês estão fazendo aqui? – perguntou , tentando inutilmente ficar calma.
– Eu te atropelei, esqueceu? – relembrou Dougie, deixando-a derretida.
– Q-Quer dizer que... Dougie Poynter me... Atropelou?
– É – respondeu ele tímido. – Me desculpe, eu não queria e--
– YEAH! – festejou a menina, quase pulando de felicidade.
– Você gostou?! Está louca? Eu posso chamar o doutor aqui pra te examinar. – falou o Jones, enquanto agarrava uma de suas pernas.
– Hoje é o dia mais feliz da minha vida! – suspirou a garota, mirando os olhos azuis do baixista.
– Meninas! Eu tive um sonho... Ai – disse , levantando-se do sofá, onde Tom havia a deixado.
– Lá vem... – bufou Harry, que estava ao lado da paralisada .
– Eu sonhei que eu entrava na sala e via o Tom... - A menina mal terminara de falar, quando percebeu que aquilo não se tratava de um sonho. Quando ela pensou em abrir a boca para gritar desesperadamente, Fletcher tapou sua boca com uma de suas mãos.
– AHHHHHHHHH! EU TE AMO, TOM! EU TE AMO MUITO! MEU DEEEEUS! – berrava ela abafadamente, mas ninguém entendia nada do que ela dizia.
– Por favor, vou soltar minha mão da sua boca, mas não grite! – pediu Tom calmamente, enquanto a menina se desmanchava em lágrimas.
confirmou com a cabeça, segurando fortemente as mãos de Tom, que pareciam ter perdido a circulação. Os meninos já estavam achando graça daquela situação, eram as fãs mais loucas que eles já haviam conhecido.
Capítulo 5
– Pronto. – disse Tom, sentando-se ao lado da garota, enquanto ela o acompanhava com o olhar.
– Eu... Mal posso acreditar! A banda que eu mais amo, na minha frente, do nada! – exclamou , tentando parecer natural.
– Olha, a gente vai explicar tudo. – disse Danny, olhando para as meninas, que não piscavam a mais de dez minutos.
– É que esse idiota do Danny começou a discutir comigo, aí o Dougie tava dirigindo, perdeu o controle, aí a gente bateu nela e estamos aqui. – falou Thomas rapidamente.
– Entenderam? – perguntou Harry, levantando uma de suas sobrancelhas, fazendo com que quase sufocasse.
– Uhum. – responderam elas em coro, apesar de não estarem entendendo nenhuma palavra que eles diziam.
– Meu Deus, você se machucou! O que foi isso na sua testa?! – perguntou , preocupada com o garoto.
– Nada, só levei três pontos – respondeu ele calmamente.
– SÓ?! – exclamou ela, exageradamente preocupada. – Tá doendo muito?
– Não muito – ele falou indiferente. Depois de pensar um pouco, continuou: – Quero dizer, ta, sim!
– Eu não vou deixar aquelas enfermeiras malucas cuidarem de você! Pode deixar que eu cuido! – a garota se prontificou, fazendo todos rirem.
– E você? Tá bem? – perguntou o Poynter docemente, passando as mãos na cabeça de .
– Melhor não poderia estar. – ela respondeu, dando um leve sorriso.
– Danny, o que foi isso? – perguntou , apontando para um minúsculo arranhão no braço do garoto.
– Isso o quê?
– Isso. – disse ela, analisando todo o braço do guitarrista.
– Ah, isso? – perguntou ele, notando pela primeira vez o machucado. – Não é nada. Quero dizer, tá ardendo um pouco, mas nada de mais. – ele completou, enrugando a testa.
– Nada de mais? Não! Você precisa de cuidados especiais, senta aqui. – pediu , altamente atenciosa com o Jones, que estava gostando da idéia de tê-la como enfermeira particular.
– Se você insiste... – disse ele, abafando risinhos.
– Harry, você está bem né? Não aconteceu nada, certo? – perguntava , rodeando os olhos pelo corpo (e que corpo!) do garoto.
– Não aconteceu nada com esses garotos, meninas. Não se preocupem! Eles já foram liberados – disse o médico sorridente, que acabara de chegar ao quarto. – , vamos fazer os últimos exames e logo, logo você vai ser liberada também, ok?
– Certo. – concordou ela, recebendo ajuda de enfermeiras para se levantar da cama.
– Depois a gente se vê, então. – falou Dougie, que havia se encantado com .
– Vocês já vão embora? – perguntou com uma voz chorosa quando saiu do quarto.
– Humm... – começou Danny, trocando olhares com os outros McGuys.
– Acho melhor esperar a – disse Harry, causando um imenso sorriso em . – Se foi a gente quem a machucou, bem, seria mais educado saber se está tudo certo mesmo.
– Eu concordo – disse Tom decidido, balançando sua cabeça positivamente. – A gente pode ir conversando por enquanto.
– É claro. – concordou , nas nuvens.
– Vocês não sabem como a gente ama vocês, sabe. Somos suas maiores fãs, com toda a certeza! – falava , fazendo grandes gestos com os braços.
Todos caíram na gargalhada com a espontaneidade da garota.
– Percebemos – falou Danny, ainda rindo. – Mas, apesar de espalhafatosas, até que vocês são bem legais, sim!
– É. – concordaram Harry, Tom e Dougie numa só voz.
Passaram poucos minutos para que voltasse ao quarto junto ao médico, que trazia boas novidades.
– Fora o braço, nada quebrado – disse ele, sorrindo. – Podem ir, e cuidado da próxima vez, hein?
– Ah, claro que sim! – afirmou Dougie, fuzilando Tom e Danny, que riram desconcertados.
– Bem... Temos que ir agora.
– É, Jones. Acho que já estamos bastante encrencados. – concordou Harry, coçando a nuca.
– Tchau, McFLY. Vocês são demais mesmo! – disse , dando um último abraço em cada um deles.
Em seguida, , e fizeram o mesmo. Não queriam ir embora, mas sabiam que eles tinham mais o que fazer, afinal, era uma banda famosa e elas... Simples admiradoras.
– Adeus, Tom, se cuide. Eu... Gosto muito de você – desabafou , segurando o choro.
– Amamos vocês. – completou , acenando.
– E vocês são muito lin--
– Legais, não é, Thomas? – Jones o interrompeu desconcertado.
– É, sim!
– Huum... Esperem! – exclamou Dougie, de repente, quando as meninas deram de costas. – Vocês não têm, sei lá, telefone?
– Temos, sim! – responderam as quatro, trocando olhares e risos.
– Vocês querem nossos telefones?! – perguntou boquiaberta, sem acreditar na pergunta do Poynter.
– Só se vocês quiserem nos dar, é claro. – falou Danny, sorrindo para ela.
– Anota aí – pediu , dando os números sem pensar duas vezes. – A gente se vê no show, então.
– Vocês vão? – perguntou o McFLY em conjunto.
– E vocês acham que iríamos perder o show da melhor banda do mundo? – perguntou , sorrindo.
Quando as meninas dobraram o corredor, começaram a dar pulinhos histéricos e dançar feito malucas pelo hospital. As garotas estavam literalmente passando mal de tanta felicidade. Aquilo era mais que um sonho. Era real!
Capítulo 6
– Eu te amo! – exclamou , com um sorriso de orelha a orelha, enquanto beijava freneticamente as bochechas de .
– Eu também! – concordou , deitada no sofá da sala. Até agora estava chorando de felicidade.
– Hoje, com certeza, é o dia mais feliz de nossas vidas! – exclamou , excitada. – A GENTE CONHECEU O MCFLY!
– AI! Foi tudo! , você é simplesmente a menina mais sortuda de todos os tempos! – exclamou , apertando as bochechas da amiga, que já estavam ficando vermelhas.
– Eu me considero isso, sim! – brincou ela, rindo. – Eu simplesmente fui atropelada por ninguém menos, ninguém mais que...
– DOUGIE POYNTER! – berraram as garotas juntas entre risos e choros.
– Vocês viram como o Danny é perfeito? Aquele cabelinho enroladinho me enlouquece! – desabafou sonhadora, colocando as mãos na cabeça.
– Espere até as outras meninas ficarem sabendo! – disse , dando saltinhos em cima do sofá.
– Vão morrer de inveja – completou , rindo. – Isso é, se acreditarem na nossa história, não é?
– É claro que vão acreditar. – falou , com um olhar misterioso.
– Como é que você tem tanta certeza, amiga?
– Ah, . Está esquecida que pegamos autógrafos deles, é?
– AI! Me dá isso aí. – pediu ansiosa, quando tirou de sua bolsa uma agenda com a assinatura dos quatro McGuys.
– Foi tão de repente que quase nos esquecemos disso. – continuou a falar , sentando-se ao lado de suas amigas.
– Ai, como a caligrafia do Thomas é perfeita – suspirou , olhando apenas o autógrafo do guitarrista. – Ele é todo perfeito. – ela completou, beijando o papel.
– Olha a do Danny, que fofo! – exclamou , passando a mão sob o papel.
– A do meu Dougie é bem mais linda!
– Sem chance nenhuma dessas aí contra a do Harry! – falou , causando risinhos nas amigas.
– Me deixa olhar mais de perto! – pediu , arrancando a agenda da mão das meninas e correndo até o quarto.
– Ei, volta com o nosso tesouro aqui! – exclamou .
– , eu vou te matar! – brincou , correndo atrás da amiga.
e fizeram o mesmo, iniciando uma verdadeira caçada pela casa.
As meninas nunca estiveram tão excitadas na vida delas: passaram o dia todo esperando uma ligação dos garotos do McFLY; não desgrudaram um minuto de seus celulares. E mesmo que eles não tivessem ligado uma única vez, naquela noite, mais do que nunca, o assunto era apenas um: McFLY, McFLY e McFLY.
No dia seguinte, , , e estavam muito empolgadas para o show que McFLY faria no outro dia.
– Ai, não agüento mais esperar por esse dia, tá demorando muito! – exclamou , andando pela casa em círculos.
– Nem eu, amigas! – bufou nervosa, roendo as unhas.
– E eles não ligam, que saco! Para que pegaram os nossos telefones, então?
– Ah, ! Você não achava que eles iriam mesmo ligar, não é? – perguntou , rindo abafadamente.
– Claro que achei, sim! – respondeu nervosa. – Imaginem só, meninas, o McFLY nos chamando para sair, que tudo!
– Por isso mesmo que eu acho que eles não vão fazer isso – disse desanimada. – É muito sonho. O que nos aconteceu ontem foi mais que um milagre... E já acabou.
– Será? – perguntou-se em voz alta, com lágrimas nos olhos.
– Bem, pelo menos, ainda temos nosso show, não é?
– É, , mesmo que de longe, vamos poder vê-los outra vez. – suspirou , indo de encontro a suas amigas e lhes dando um grande abraço.
Ficaram algum tempo ali sem dizer mais nada, até que o telefone de tocou, fazendo com que as quatro pulassem da cama onde estavam conversando.
– São eles. – suspirou , cruzando os dedos de olhos fechados.
– São eles mesmos. – falou boquiaberta. Não tivera qualquer tipo de reação naquele momento.
– Você está brincando, não é, amiga? – perguntou , com as mãos sobre a boca.
– Não. – respondeu a menina perplexa.
– Atende, atende, ateeende! – pediram , e em uníssono.
– E o que eu vou dizer? Meu Deus, o que é que eu vou dizer?! – desesperou-se , balançando o celular que não parava de tocar.
– ATENDE LOGO! – berrou , para encorajar a amiga, apesar de parecer a mais sem coragem de todas as outras três.
– A-Alô? – atendeu, gaguejando.
– Ah, oi... erm... Aqui é o Danny, tudo bem? – disse uma voz do outro lado da linha, que levou a garota às alturas.
– É... É a , Danny – respondeu ela, sorrindo com suas amigas no pé do celular, tentando ouvir alguma coisa. – Tudo bem, sim, e você?
– Eu estou bem, sim, mas então... – começou ele com uma voz falha – a gente pegou o telefone de vocês e, sei lá, resolvemos ligar.
– Ai, que bom! Eu... Eu já estava com saudades – desabafou , ficando vermelha.
– Eu também, vocês são as fãs mais loucas com quem nos encontramos. – riu ele sem jeito.
– É, já sabíamos disso! – concordou ela, rindo de si mesma. – Mas você ligou para conversar ou...
– Na verdade, eu e os meninos estávamos pensando... Quero dizer, se vocês quiserem, é claro, rodar por aí ou talvez--
– Como é? – perguntou com falta de ar.
– Ah, você não acha uma boa idéia?
– Não é isso, claro que não, Jones!
– Então, vocês topam? – perguntou ele, feliz ao ouvir a voz de outra vez.
– Obviously! – brincou ela, quase explodindo de tanta alegria.
– Mas tem uma coisa, gata. Não podemos sair por aí, você sabe. Se nos reconhecerem, a gente não vai conseguir conversar em paz, sabe?
– É claro, Danny, eu entendo. E você prefere que seja onde? – ela perguntou, com os braços já sem circulação por causa da força que , e faziam para tentar entender alguma coisa da conversa.
– Aqui no hotel – falou ele, dando o endereço de onde o McFly estava. – Mas se lembrem que o nosso nome aqui está como Justin, Brad, Fill e Paul, ok?
– Pode deixar! Daqui a pouco estamos aí, então. – disse ela, sentindo milhões de borboletas voarem em seu estômago.
– Até mais – ele se despediu, desligando o celular.
– AAAHHH! – gritou para suas amigas, que estavam paralisadas, esperando o que a garota tinha para dizer.
– , o que foi que eles te disseram? Eles queriam o quê?! – insistiu , balançando a amiga. – Fala, anda!
– Eles... Nos convidaram para sair. – sussurrou , olhando abobada para seu celular.
–O McFLY? Eles o quê? – perguntou , abrindo um grande sorriso.
– Nos convidaram para sair. – repetiu .
– E O QUE ESTAMOS ESPERANDO?! – gritou , pulando em cima da cama. – VAMOS LOGO!
– Mas o que vamos vestir? Para onde vamos? – perguntou , correndo até seu guarda-roupa.
– Eles estão neste hotel – respondeu , mostrando o papel em que anotara o endereço do local.
– Vamos nos arrumar, meninas! – exclamou , com um sorriso de orelha a orelha.
Capítulo 7
– Elas vêm, cara. – falou Jones aos amigos, desligando o celular.
– Yeah! – festejou Dougie, dando socos no ar. – Um encontro com fãs gostosas!
– É disso que eu gosto! – concordou Harry animado.
– Quem você acha a mais linda, hein, Judd? – perguntou Thomas, levantando as sobrancelhas.
– Ah, é difícil. Todas são gatas, mas não sei... A tem um corpo...
– Ih, já tá com intimidade, é? – debochou Danny, balançando os cabelos do amigo. – ", blá, blá, blá"!
– Me deixa, cara. – retrucou Harry, sem jeito. – E você? Se aproveitou da direitinho, não é?
– É, eu sou esperto. – gabou-se Jones, piscando um dos olhos.
– Eu senti pena da – falou Dougie, de repente. – Fiquei preocupado com ela. Eu a atropelei! Imaginem se ela tivesse morrido... Como será que ela está?
– Ai, tá preocupadinho, é, Poynter? Que fofo!
– Cala a boca, Thomas! – respondeu Dougie, rindo envergonhado.
– E a , hein, Fletcher? Desmaiou quando viu o nosso Mr. Covinha aqui. – brincou o Judd, apertando as bochechas do amigo, fazendo com que todos caíssem na gargalhada.
– Todas desmaiam por mim. – disse Tom, passando as mãos pelo cabelo.
– Ah, é! Tanto é que as outras três preferiram nós a você. – brincou Dougie, dando um pedala no amigo.
– Cara, sério agora. Me amarrei na . – suspirou Tom.
– E eu na .
– É, Danny, já sabíamos! – disse Harry, tirando sarro do amigo. – Eu gostei mesmo foi da . Sabe? E parece que ela é louquinha pelo baterista do McFLY. – Ele se gabou.
– Prefiro a . – terminou Dougie, com um olhar sonhador.
– E por falar nas gatas... – começou Danny, olhando pela janela do quarto em que estavam.
– Já chegaram? – perguntou Thomas, calçando seu velho tênis azul bebê.
– Já, estão subindo por aí. – completou o baterista, acompanhando a entrada das quatro pelo portão principal do hotel.
Dez minutos depois, , , e estavam paradas em frente à porta de número 302, no terceiro andar.
– Ai, meninas! Será que eu estou bonita? – perguntou , examinando-se dos pés a cabeça.
– Está. – respondeu uma voz masculina pelo cantinho da porta, fazendo com que as meninas corassem.
– Meninos? – perguntou , um pouco nervosa.
– Olá – Os McGuys a saudaram.
– Ah... Oi – acenou , tentando se controlar dessa vez.
Dougie, Harry, Tom e Danny não podiam estar mais lindos. As garotas ficaram paralisadas por um instante e o mesmo aconteceu com eles. Elas, apesar do pouco tempo que tiveram para se arrumar, estavam verdadeiras divas: cada uma mais linda que a outra.
– Então... entrem – falou Danny ,depois de alguns minutos de troca de olhares.
– Obrigada. – responderam e , quando eles abriram a porta para elas.
– Como é que você está? O braço está doendo muito? – perguntou Dougie, aproximando-se de e a deixando sem ar.
– Eu... Eu estou ótima, não se preocupe. – respondeu ela, olhando fixamente nos olhos azuis do baixista.
– Perdeu alguma coisa por aí, ? – perguntou , brincando com a amiga quando notou a expressão abobalhada da amiga.
– Sim... erm... Quero dizer, não! – ela respondeu, corando.
– E o que vamos fazer? – perguntou , sentando-se no sofá da sala.
O hotel era bastante grande e de classe, portanto, com certeza, tinham milhões de opções de diversão.
– Tem um quarto vazio ali. – disse Tom, sorrindo maleficamente. – Primeira porta à direita.
– Vai com calma, Thomas – sussurrou Harry, puxando Tom pela blusa. – É... A gente podia ver um filme, é só pedirmos para o serviço do hotel.
– Tem filmes no serviço de hotel daqui? – perguntou animada. Ela amava filmes, de todos os gêneros.
– Tem, sim! Qual é o seu preferido? – perguntou Danny, sorrindo para a garota. Ela se sentiu totalmente lívida naquele momento.
– Hmmm... Não sei ao certo, são tantos! – exclamou ela, meio sem jeito.
– Eu gosto muito de "O Amor Não Tira Férias" – disse , lembrando-se da comédia romântica.
– Então vai ser esse! – falou o Judd, sentando-se ao lado de .
– Liga aí, Fletcher. – pediu Danny, num tom mais alto.
– Sempre eu. Droga! – resmungou Tom, batendo as mãos nas cochas e se levantando para pegar o telefone.
Capítulo 8
Depois de longos e divertidos quinze minutos de conversa, a camareira bateu na porta avisando a chegada do filme. Rapidamente, os pares já começaram a se formar. Danny estava muito próximo de , assim como Harry e , e Dougie e Tom e .
Na metade do filme as mãos de Harry tocaram levemente as mãos de , que gelou ao perceber que elas se entrelaçavam cada vez mais.
– Vamos descer, ? – perguntou Harry baixinho no ouvido da menina. – A gente pode conversar melhor, o que você acha?
– Por mim, tudo bem. – respondeu ela sorrindo. Seus rostos estavam quase colados, mas ela desviou seu olhar. Parecia muito nervosa.
Os dois se levantaram do sofá, tirando a atenção dos outros do filme. Harry deu uma piscadela para o Dougie, que riu ao ver o casalzinho atravessando a porta do quarto do hotel.
– O que foi, Dougie? – perguntou , num tom suave.
– Hã? Ah, nada, não! – respondeu ele, coçando a cabeça.
– Quem está com sede? – perguntou Thomas, levantando-se do sofá e se prontificando a pegar bebidas quando o DVD já estava chegando a seu final.
– Eu estou. – disse , fazendo biquinho.
– Eu também!
– Eu também! – concordou , juntamente com Jones.
– Certo... , você pode me dar uma mãozinha lá na cozinha com as bebidas? – perguntou Fletcher à garota.
– Posso, sim – respondeu ela um pouco envergonhada, acompanhando o garoto – O que nós temos para beber aqui? – ela perguntou, quando abriu a geladeira da cozinha.
– Red Bull. Vocês tomam? – Tom questionou todo educado.
– Claro – confirmou a garota, sorrindo. – Se importa? – perguntou ela, fazendo menção de se sentar no balcão da cozinha.
– Não. – disse Tom, pegando seis latinhas que estavam na porta da geladeira.
– Então... Estão prontos para o show? – perguntou , puxando assunto.
– Acho que sim. Só faltam alguns ajustes, mas acho que está tudo certo.
– Que bom! – exclamou , sorrindo.
Ela começou a ficar nervosa quando percebeu que Fletcher havia colocado as bebidas ao seu lado e agora ia em direção a ela tão devagar quanto uma tartaruga.
– Se importa? – perguntou Tom, que agora se posicionava entre as pernas da garota.
– Nem um pouco. – respondeu ela, jogando seus braços sobre o pescoço do garoto e colocando seu corpo colado com o dele.
– Já que é assim... – falou Tom, rindo maleficamente e dando um beijo de tirar o fôlego em , que agora se entregara totalmente ao guitarrista.
Os dois começaram a apressar beijos e movimentos. Davam beijos com mais força, mais vontade. Tom deixou que as bebidas caíssem no chão por conta do amasso que davam em cima do balcão. Thomas prensava contra a parede, enquanto ela beijava seu pescoço.
Eles ficaram ali se beijando, até que Dougie, , e Danny notassem a falta dos dois e das bebidas, lógico.
– Ei, cadê a e o Thomas, hein? – perguntou Jones, virando-se e olhando curioso para a porta da cozinha.
– E que barulhos são esses? – perguntou , erguendo a sobrancelha.
A cozinha parecia que havia sido invadida por um furacão. O barulho de coisas caindo podia ser ouvido a cem milhas dali.
Os quatro tiraram a atenção do filme depois de ouvirem o barulho da porta se abrindo repentinamente. A cena de e do Tom era indescritível: estava com as pernas presas nas costas do Tom e ele segurava a menina pelas nádegas. Não dava para ver o que estava acontecendo direito, eles se beijavam freneticamente. Os cabelos de estavam todos bagunçados e sobre o rosto do Thomas, que, mesmo cego, passou direto pelo corredor, se dirigindo ao quarto vazio.
Danny, , e Dougie mal sabiam o que dizer. Jones e Poynter riam abertamente daquela cena, enquanto e davam gritinhos abafados, festejando discretamente entre olhares.
– Eu acho que nossas bebidas ainda estão na cozinha, cara! – falou Dougie, tirando sarro do amigo.
– Cara, o Tom está cada vez mais rápido nisso!
– Sou fã do Fletcher! – brincou Poynter, olhando para o corredor.
Enquanto os meninos tiravam sarro do guitarrista, as meninas continuaram paralisadas por uns instantes. Trocaram olhares do tipo "a está transando com o Fletcher!". Era a única coisa em que pensavam.
Faltando alguns minutos para o filme acabar e outro casal parecia ter acabado de se formar.
– Ai, essa parte é tão linda – suspirou olhando para a televisão sem piscar. – Você não acha, Dann--
havia virado para Danny, quando percebeu que ele a analisava atentamente. Ele olhava para cada detalhe de seu rosto, com aqueles grandes e lindos olhos azuis. ficou estática ao perceber o olhar doce que Jones lhe lançava e abriu um lindo sorriso. Após alguns minutos, seus rostos foram se aproximando e pôde sentir a respiração do garoto bater na ponta de seu nariz. Ele puxou a menina pelo pescoço, bagunçando seus cabelos. Ela se entregou aos braços do Jones, até que seus lábios se encostassem levemente, fazendo com que a garota sentisse como se um cubo de gelo tivesse acabado de cair em sua barriga. Seus lábios se entrelaçaram mais ainda e ela pôde sentir o toque suave da língua do Danny na sua. Não poderia estar se sentindo melhor. Eles se beijaram, e se beijaram e se beijaram...
– Tom... Tom – disse ofegante, entre beijos.
– Hum... – murmurou Thomas, que já estava sobre a menina sem camisa.
– Você não acha que a gente está indo rápido demais, não? – perguntou , parando de beijar o garoto. Eles se olharam por alguns instantes.
– Você acha? – perguntou ele inseguro, parando de beijá-la por um segundo.
– Não! – se arrependeu rapidamente, puxando o pescoço do menino e lhe dando um beijo enquanto ele tirava sua blusa.
Capítulo 9
– Então... A gente está indo pra onde? – perguntou , passando as mãos pelos cabelos.
– Vou te mostrar, gata. – falou Harry, fechando os olhos da garota com as mãos.
Eles andaram um pouquinho depois de saírem do elevador. Harry havia levado para o meio de um lindo jardim, que ficava nos fundos do hotel. Tinha um lindo safári de um lado, e do outro, grandes esculturas feitas com grama.
– Está pronta? – perguntou Judd, fazendo suspense.
– Estou, estou! Vai logo, Harry! – implorava a menina, rindo.
– Um... Dois... Três – sussurrou ele no ouvido de , que estremeceu.
Ele tirou as mãos do rosto dela e ela contemplou maravilhada com aquele lugar.
– Meu Deus! Esse lugar é... Incrível! – ela começou, sorrindo. – Eu nunca estive em um jardim como esse!
– Por isso, eu te trouxe aqui. – falou ele, sorrindo adoravelmente.
– Que fofo, Harry! Eu nem sei o que dizer e--
– Não precisa dizer nada – disse Judd, passando as mãos nas bochechas de , que sorriu ao sentir novamente o toque do garoto.
– Eu... Nunca imaginei que poderia estar aqui com você, sabe? É estranho – falou , um pouco envergonhada. – Quero dizer, quando é fã, os sonhos parecem não sair do papel.
– E eu nunca imaginei encontrar uma garota como você. Você é especial, . Percebi isso logo quando olhei pra você. – terminou Harry, com uma voz suave.
Os dois estavam se sentindo em outro mundo. Num lindo lugar, sozinhos. mal podia acreditar que estava ali: parada, na frente de quem ela sempre amou. O que ela sentia pelo Harry ia além da admiração por ele ser um rock star. E ele estava curtindo aquele momento com uma fã diferente, que para ele era mais que especial.
Eles se sentaram na grama e começaram a conversar, mas não demorou muito para que o baterista tomasse uma atitude: ele se pôs em cima da garota, acariciando seu rosto e a deu o beijo com o qual ela tanto sonhara. ria e bagunçava os cabelos do garoto, beijando seu pescoço.
– Erm... – começou , olhando discretamente de Danny para , que estavam num amasso só. – Acho que estamos sobrando, Dougie.
– É verdade. – concordou ele, rindo baixinho. – Vamos sair daqui, vem.
– Com certeza, qualquer lugar será melhor do que ficar ouvindo o barulho que esses dois estão fazendo no aí sofá. – riu , enquanto ela e o Poynter se dirigiam até a varanda do hotel.
– Olha, . Daqui dá para ver o local onde faremos o show amanhã. – disse Dougie, aproximando-se da menina e apontando para o tal lugar.
– Nossa, é enorme. – ela comentou, surpresa. Tudo aquilo estava acontecendo tão depressa que ela quase se esquecera do show que o McFLY faria. – Tenho certeza que vai ser ótimo!
– É... – disse Dougie, confirmando abobalhadamente com sua cabeça.
Ele não estava prestando atenção em uma única palavra do que a garota dizia. Estava mais preocupado em olhar para ela, em reparar nos detalhes de seu rosto, seu sorriso, o jeito como falava.
– Você não acha? – perguntou , de repente.
– O quê?
– Como assim "o quê"? – ela perguntou, rindo. – Ih, parece que minha conversa não estava muito interessante, não é?
– Estava, sim, até demais. – retrucou Poynter, aproximando-se devagarzinho da menina.
Ele se Sentia cada vez mais atraído por ela. Era como se mesmo que ele quisesse, não conseguisse se controlar.
– Você fica lindo com essa cara de pedinte. – desabrochou , sentindo seu rosto corar.
– E você fica linda de qualquer jeito. – respondeu ele rapidamente, partindo para cima da menina.
Ele pegara a cintura da garota, fazendo pressão contra seu corpo, ao mesmo tempo em que ela segurava seus cabelos fortemente, num beijo que parecia infinito.
Depois de um tempo, Harry e resolveram voltar para falar com os outros que continuavam lá em cima.
– Oi, Harry! Oi, ! – exclamou , que agora estava sentada no sofá ao lado de um sorridente Poynter.
– Olá pra vocês, casalzinho. – Harry, que estava com as mãos dadas à , os saudou. e Dougie se olharam sorrindo, envergonhados.
– Vocês estavam num fogo só lá embaixo, não é? – brincou Dougie, fazendo todos rirem.
– Dougie! – exclamou , batendo no ombro do garoto. Ela sentiu suas bochechas ficarem vermelhas.
– Cadê o Thomas? – perguntou Harry, rodando os olhos pela sala e não encontrando o garoto. – E o Danny, cara?
– Nem te conto! – exclamou , fazendo todos rirem, apontando para o corredor.
– Ahhh! O Tom é a flecha! – brincou , enquanto Harry e Dougie trocavam olhares maliciosos.
– Eles vão ficar lá dentro até que horas?
– Sei lá, Dougie! Tem que ser logo, porque vamos ver os últimos ajustes para o show! – disse o baterista, jogando-se no sofá.
– Por falar nisso... – continuou Dougie – vamos falar hoje com nosso empresário para tentar arrumar lugares VIPs pra vocês!
– É, ficar no meio naquela multidão suada não vai fazer bem a você. – falou Harry, dando um selinho em , que sorriu em troca do carinho.
– Lugares VIPs? – perguntou surpresa. – Legal!
– A gente arruma isso fácil, fácil. – falou Poynter, gabando-se.
– Bem, mas acho que já estamos atrapalhando aqui, melhor irmos embora. – disse por final , preocupada com a hora.
– É mesmo, estamos aqui há muito tempo e sabemos que vocês têm muita coisa pra fazer. – completou , triste por ter que ir embora.
– Ah, não, ! – disse Harry, fazendo biquinho para a garota.
– Não faz essa cara, senão eu fico! – falou , sorrindo enquanto o menino fazia vários biquinhos seguidos.
– Você fica, não é, ? – perguntou Dougie com cara de cão sem dono.
– Hum... Não posso – respondeu ela, dando um selinho no menino. – Mas de qualquer forma, a gente se vê amanhã, bebê.
– Ok, eu te ligo hoje para confirmar a entrada VIP de vocês. – falou Dougie, torcendo os lábios.
– Mas e a e a ? – perguntou . – A gente não vai entrar lá e... "ei, já deu aí?! Vamos para casa agora, com licença"!
– É mesmo. – concordou Harry, rindo do comentário da menina. – Então elas ficam por aqui, daí amanhã vão com a gente e se encontram com vocês por lá, certo?
– Tá certo, então já vamos. – falou , despedindo-se dos meninos com um olhar triste.
– Ah, não – lamentou Dougie, dando um forte abraço nela. – Fica mais um pouquinho!
– Vem, – começou , puxando a amiga pela gola da blusa, vendo que, se fosse por ela, ficaria ali com o Dougie pela eternidade. – Tchau, até mais, meu lindo!
– Tchau, . – acenou Harry, num tom de voz suave.
– A gente se vê amanhã! – exclamaram Poynter e Judd juntos, já esperançosos com o dia seguinte.
Capítulo 10
– Bom dia. – saudou Tom, com um sorriso de ponta a ponta do rosto.
– Bom dia. – respondeu , virando e dando um selinho carinhoso no menino.
– Minha blusa ficou ótima em você – riu ele, observando a garota, que estava deitada sobre seu corpo.
– E você fica melhor sem ela – brincou , sorrindo. – Na verdade, sem nada mesmo!
– Você não sabe pra quem está falando isso. – falou Fletcher num tom malicioso, puxando a garota com força e apertando seu corpo ao dele.
– Então me mostra. – pediu , com a cara mais tarada possível.
– Você quem pediu, gata – disse ele, dando um beijo de arrepiar na menina, que se rendeu totalmente aos braços dele.
Tom subira bruscamente em cima de e começara a pôr uma de suas mãos por dentro da blusa dela, quando ela mesma fez menção para que ele parasse.
– Ah, pára, Tom... Não, Tom, agora não...
– Humm... – resmungou ele, indiferente.
– É sério, Thomas. – insistiu , quando Fletcher conseguira tirar definitivamente a blusa que ela usava.
– Ah, por quê? – perguntou ele, enrugando a testa. – Foi você quem começou a me provocar!
– Mas hoje – começou , olhando para o relógio que estava em cima da cabeceira – é o show do McFLY, tenho certeza que você tem muito a resolver, não acha?
– Ihhh, droga! – exclamou o garoto, pegando suas roupas do chão e as vestindo apressadamente. – Estou atrasado, atrasado, muito atrasado!
– Ai, meu Deus. Estou atrapalhando muito, me desculpe – disse com as mãos sob a cabeça, vestindo suas roupas. – Vou me arrumar e voltar para casa...
– Que isso, ! Você não me atrapalha nunca – disse ele, calçando os sapatos o mais rápido possível. – Só acordamos tarde, só isso.
– Bem, isso não importa agora. Vou ver se as meninas ainda estão aqui, te amo! – disse a garota animada, saindo do quarto à procura de alguém.
– Finalmente, né? – disseram Harry, Danny, e Dougie, juntamente quando apareceu na cozinha, onde todos tomavam um belo café da manhã.
– Bom dia – os saudou, rindo. – Cadê a e a , hein, gente?
– Estão em casa, voltaram ontem mesmo – respondeu calmamente. – Já me ligaram bem umas quinze vezes perguntando como foi a nossa, erm... Bem, você sabe!
– Sei, sim! Só não sei como foi que elas também não ficaram por aqui, se é que vocês me entendem...
– É claro que a gente te entende, – bufou Harry abocanhando um sanduíche. – O problema é que os únicos quartos vazios estavam ocupados, sabe?
– É, infelizmente. – completou Dougie, com um olhar de tarado nunca visto.
– Que horas o carro vem pegar a gente? – perguntou , mudando o rumo da conversa para não ter que ouvir mais safadezas da parte dos garotos.
– Já estão vindo pra cá. Daqui a dez minutos acho que estão por aí...
– Eles já estão aqui em baixo, Danny – , que acabara de chegar à cozinha, informou. – Fletch está pedindo para a gente descer, vamos.
– Certo. – concordaram todos, apressando-se em descer.
No meio do caminho, sugeriu que, antes de irem para o local onde o show seria realizado, buscassem e em casa.
– e com certeza são as meninas mais sortudas do mundo. – comentou , pensando no que elas estariam fazendo agora junto a Tom e Danny.
– Eu queria ter ficado também – resmungou emburrada. – Mas pelo menos vamos reencontrá-los hoje lá no show, né?
– Por falar no show, amiga, onde estão os nossos ingre--
– Olá, meninas – disseram Dougie, Thomas, Danny e Harry em uníssono, entrando inesperadamente pela porta da casa delas.
– Harry!
– Dougie!
– Oi, amigas! – saudaram e , acenando para as meninas.
– Bom dia pra todos. – respondeu carinhosamente, aproximando-se do Poynter e lhe dando um forte abraço, enquanto fazia o mesmo em Harry.
– A gente veio raptar vocês – brincou Thomas, fazendo gestos de laçar boi.
– Yeap, ainda bem! – exclamou , dando saltinhos. – Vamos para onde?
– Vamos para o backstage agora, vamos fazer o ensaio geral, ver se está tudo em ordem, esse tipo de coisas. – respondeu Jones sorrindo.
– Quer dizer que nós vamos poder ficar com vocês até o momento do show? – perguntou abobada.
– Claro que sim! – confirmou Dougie, pegando na mão da garota, que sorriu envergonhada.
– Agora é melhor irmos logo, o Fletch já está se irritando lá no carro. – comentou , olhando discretamente pela janela da sala.
Capítulo 11
, , e passaram o resto do dia com os McGuys, acompanhando cada momento deles antes do show. Elas puderam ajudar a escolher o figurino, assistir ao ensaio geral, dar apoio moral e físico – se é que este segundo pode ser chamado de "apoio" – até que o tão esperado momento chegasse.
– Dez minutos, dez minutos, gente! – repetia , olhando para o relógio em seu pulso enquanto arrumava a gravata do Thomas.
– Ai, já está quase lá. – exclamou , terminando de pôr todo o cabelo do Dougie sob um de seus olhos.
– Calma, ! Você tá mais nervosa que eu. – disse Daniel sorrindo, enquanto passava freneticamente pó no rosto do menino.
– Danny, não se mexe, ou isso daqui vai ficar uma gororoba. – falou ela, fazendo com que todos rissem.
– Três minutos – avisou um segurança que havia acabado de chegar ao camarim do McFLY.
– Já está bom, minha linda – ia dizendo Harry, levantando-se da cadeira onde resolvia os últimos detalhes do visual do garoto.
– Pronto. Você está perfeito – finalizou , dando vários beijinhos nele. – Esse show vai arrasar!
– Não tenho dúvidas. – concordou Dougie, sorrindo.
– Tom, se acalma, você não pára de suar! – exclamou , passando um paninho no rosto do garoto.
– Eu já estou acostumado, fofa, sempre fico assim antes de um show. – falou Fletcher, seguindo Danny, Harry e Dougie, que iam em direção à porta.
– Arrasa, amo.r – disse , dando um último beijo em Danny.
– Nos falamos mais tarde, então! – Os garotos se despediram em coro.
– Ai, o Judd é o melhor. – suspirou sonhadora, com brilhinho nos olhos.
– Não, não, amiga. Esse daí é o Tom!
– , corta essa! Danny não é páreo para ninguém, ouviram?
– Coitado de qualquer homem ao lado do meu Dougie! – finalizou rindo. – Agora vamos parar de discutir e vamos para os nossos lugares VIPs no show!
– É ISSO AÍ! – gritaram todas animadíssimas, balançando os ingressos mais desejados daquele momento.
Quando as meninas finalmente conseguiram achar seus lugares, – muito próximos ao palco, por sinal – McFly já estava tocando a primeira música: Surfer Babe. Aquela era com certeza uma das músicas que elas mais gostavam. Estavam dançando feito loucas e nunca haviam se sentido tão felizes.
Discretamente, ao longo do show, os meninos lançavam olhares e mandavam beijinhos à , , e , que se emocionavam ainda mais. Naquele momento, o que se passava pela cabeça delas era apenas todo o tempo que ficaram junto a eles, como tudo aconteceu e imaginavam como seria dali para frente. Mas, na verdade, o futuro não atraía nenhuma das quatro. O que realmente importava era o que elas estavam vivendo naquele momento e a memória que nunca sairia de suas mentes.
FIM
Agradecimentos - Gabix: Primeiramente eu gostaria de agradecer aos meus pais por terem me feito, e a minha irmã gêmea, a Mila, por ter sido rápida o bastante pra dividir a barriga da minha mãe junto comigo, auheiahuiehai /o/ E em segundo lugar, eu gostaria de agradecer ao McFly, minha inspiração pra continuar escrevendo e também por ser o motivo pelo qual todas nós estamos aqui, certo? Queria agradecer também aos pais do Harry, do Danny, do Dougie e do Thomas, que se amaram tanto, a ponto de botarem no mundo as criaturas mais adoráveis e talentosas do universo :D Obrigada por terem lido isso meninas o/
Agradecimentos - Mila: aiin, minha primeira short fic escrita com a minha gêma, cara :D tá, ela com certeza não é uma das melhores, mas digamos que essa fic foi meio que experimental pra gente *_* valeu a todos por terem lido a fic, espero que vocês possam ter se divertido com ela :D:D e brigada principalmente ao McFly, vida de cada dia \o/
N/a: qualquer coisa, podem entrar em contato conosco! milinhasv@hotmail.com ;D
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