nem acreditava que havia mudado de cidade! Aquilo era simplesmente o fim para ela. Ela ainda nem sabe como seus pais a convenceram. Acha que seus pais a doparam, mas isso não vem ao caso.
Ela seguia um estilo bem alternativo, andava de calça skinny, all star, e blusinhas com bandas de rock. Dormia com seu mp5. Sua rotina depois da escola era deitar em sua cama, ligar seu mp5 e fazer bolas de chiclete olhando para o teto. Ela odiava aquela escola.
“, leva o no parquinho!” Berrava sua mãe, no primeiro andar de sua casa.
“E se eu não quiser?” Respondia berrando.
“Você não vai querer saber as conseqüências.” Retrucou, seca, sua mãe.
“Mas que merda, eu odeio essa vida!” dizia pulando da cama.
Ela desceu correndo as escadas de sua casa, e puxou seu irmão pelo braço.
“, você me odeia. Por isso que eu te odeio” Disse .
“Pestinha, nem vem! Eu não ligo a mínima pro que você pensa! Quero mais que você se exploda”
Disse , um pouco brava demais. Bastante alterada.
ficou em silencio, fazendo uma expressão de choro.
empurrou ele para os brinquedos e sentou em um banquinho, onde se perdeu olhando um lindo menino. , olhos , alto... Um anjo! Ela nem acreditava. Abaixou a cabeça, esfregando os olhos, quando voltou à visão só viu as mesmas crianças melequentas brincando.
‘Devo estar ficando louca com isso tudo... ’ Pensa .
Ela se perdeu ouvindo música, quando de repente, vê seu irmão e uma menininha correndo em volta do seu banquinho.
“Caramba, vaza daqui com essa pirralha!” gritou ela, com um tom muito ignorante (N/A:(Cah) gente, não levem ela muito a mal, ela mudou de vida, perdeu seus amigos, etc)
“, aqui seu algodão doce, linda!” - disse aquele menino lindo, que ela pensou que era uma visão. – “Por que essa moça está gritando com você?” ele dizia e abraçava a irmã ao mesmo tempo.
, envergonhada, pediu desculpas ao garoto e disse que estava muito nervosa e confusa. Por isso perdia o senso das coisas, às vezes.
“, leva minha irmã pra dar uma voltinha com você!” dizia ele, expulsando as crianças dali.
“Como você conhece meu irmão?”
“É seu irmão? Eu dou aulinha de futebol para ele.”
“Então você deve ser velho. O que você fez pra ter essa pele, guri?” Ele riu e respondeu:
“Não, pô. Eu trabalho para sustentar minha família. Minha mãe está doente e desde que meu pai morreu, eu sustento a família. Mas estudo também.”
“Ah... Nossa... Desculpa.” Disse fazendo uma cara triste.
“Não tem problema, eu tento superar a dor... Mas eu acho que você deveria cuidar melhor do seu irmão, sabe? Quando eu perdi meu pai eu fui perceber que ele sempre foi muito na minha vida. Quando ele se foi eu me senti perdido.” Disse ele.
“Poxa... Eu falo essas coisas com o , mas ele é minha vidinha, não seu viver sem meu pestinha” Disse ela, quase chorando.
deu um sorriso e abraçou .
“Sabe que eu gostei de você?” dizia ele.
“Eu também fui muito com a sua cara” respondeu .
a puxou e a levou para o gira-gira.
“Você brinca nessas coisas? Eu brincava muito quando era mais novo... Esse parquinho é antigo.” Disse ele.
“Não, não. Eu nem sou daqui, pra falar a verdade. Mas adoraria rodar no gira-gira.”
não perdeu tempo e a jogou no brinquedo.
Eles brincaram que nem crianças. E saíram de lá que nem barata tonta. Eles caíram um em cima do outro. O clima estava propício para um beijo.
dá um sorrisinho e aproximou sua boca perto da dele. Eles se beijaram.
Fim.
N/A: Oii gente, espero que tenham gostado, ficou mini mesmo. mas achei nitinha até HUEHUHEAUE, vai ter continuação bjs :*