Eu estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir
Eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz.


Mais de um mês havia se passado, e todas as cenas daquele dia ainda vinham à tona em minha mente, como flashs, acabando com toda a sanidade que ainda me restava. Lembrar de todas as coisas que tinham acontecido, de todas as coisas que haviam sido ditas. Em todos esses dias foi como se minha vida houvesse se esvaído como em um suspiro, e todos os meus sonhos tivessem sido tacados longe. Tudo que me restava agora era o medo de nunca mais ser feliz novamente, de nunca mais conseguir amar... como eu amei. Ou ainda amo. Um turbilhão de sentimentos me invadem e é por isso que me sinto tão suja, tão imunda, por ainda gostar de alguém que eu nem sei se sentia o mesmo que eu sinto. Não consigo mais dormir, pois sempre que fecho meus olhos é a imagem dele que me vem à cabeça, isso vai acabar comigo. Eu sei...

Flashback #

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplesmente mais do que o tempo pode apagar.


Andava a largos passos pela rua, minha respiração era descompassada pelo vento frio que batia em meu rosto e pela velocidade com que minhas pernas se moviam. Era hoje, um ano de namoro e eu pretendia surpreender meu namorado, não com presentes comprados em lojas, mas com um presente meu, que foi privado por todo esse tempo de namoro. Pode parecer estranho para uma menina de 18 com um namorado de longa data ainda ser virgem, mas eu precisava saber se ele era o certo, eu queria ter certeza, eu era tão insegura e era somente ele que passava toda a segurança que eu precisava para dar um passo tão importante na minha vida. Clichê? Brega? Eu diria respeito por mim mesma.
Atravessei correndo a rua, minhas mãos tremiam e meu corpo inteiro formigava. Será que ele se lembrava? Minha mente trabalhava a mil enquanto cogitava todas essas ideias, não, ele ter se esquecido do nosso um ano juntos seria demais até para mim. Aguardei impacientemente pelo elevador e me decidi por ir de escadas mesmo, mais exercício, ótimo.
Cheguei à porta do apartamento de cogitando a ideia de bater ou usar a cópia da chave que eu tinha. E se ele estivesse dormindo? Seria uma surpresa para ele, pelo menos eu acho. Resolvi que iria entrar sem bater, era isso, uma surpresa.
Abri a porta vagarosamente para não fazer nenhum barulho e adentrei o cômodo da sala. Silêncio. Só conseguia ouvir o som do meu coração batendo e minha respiração que saía de minhas narinas pesadamente pelo esforço que tinha feito para subir quatro lances de escadas.
Abri a porta sutilmente e arranquei meu casaco, que já me incomodava, me dirigi pelo corredor e cheguei à porta do quarto de , que estava entreaberta. Empurrei a porta lentamente, com um sorriso brotando em meus lábios. Quando finalmente consegui entrar no quarto, vi a cena que jamais desejaria ter visto, que jamais imaginaria ver.
Várias peças de roupas estavam espalhadas pelo chão e dois corpos repousavam na cama, nus, em uma espécie de abraço. Calei um grito com minhas mãos, mas não pude evitar que acordasse e com um pulo se pusesse de pé com os olhos esbugalhados e me olhando com certa aflição.
- ... - ele disse puxando a colcha da cama e enrolando em sua cintura. Não respondi, apenas dei as costas com largas lágrimas escorrendo de meus olhos, mas fui impedida por uma mão me puxando pelo braço.
- Eu posso explicar, eu... eu não sei como isso foi acontecer, por favor, me escuta! - Ele me olhava aflito e começava a ficar vermelho, típico de quando estava nervoso.
- Não precisa falar nada - juntei todas as minhas forças e falei em meio de soluços -, não quero suas explicações, aliás, eu não quero mais nada seu, agora me solta. - Tentei inutilmente me desvencilhar de seus braços, mas eu era muito menor, e muito mais fraca também. Tão fraca que meu choro já era alto e eu não enxergava absolutamente mais nada pelo excesso de lágrimas que insistiam em cair dos meus olhos, por mais que eu tentasse as barrar a todo custo.
Fui arrastada para sala por , que me sentou no sofá e se ajoelhou em minha frente.
- , olha pra mim. Olha, isso que você acabou de ver... isso... aconteceu, mas... eu não estava ciente, eu bebi muito última noite, eu... - Ele apertava minhas mãos em uma forma de tentar me fazer olhar para ele, mas eu não conseguia, tudo que eu sentia era nojo, repulsa e vontade de quebrar qualquer coisa dura o suficiente na cabeça dele. - Eu te amo, , eu te amo muito e, olha pra mim, por favor!
- E você acha que é fácil para mim chegar à sua casa, no dia que nosso namoro completa um ano, e saber que você acabou de foder com outra? Você realmente pensa que apagar todos esses fatos da minha mente vai ser fácil assim? Você tem noção do que eu estou sentindo? - Fiz menção de me levantar, mas fui impedida por , que me puxou para o sofá novamente.
- Mas o que eu estou te dizendo é verdade, , eu te amo, foi um deslize meu, não vai se repetir, eu juro, mas não me deixa, por favor, você sabe que eu preciso de você. - Os olhos dele começavam a ficar vermelhos e eu não me surpreenderia se ele começasse a chorar, claro, se não fosse por seu emocional de uma pedra.
- Eu... - fechei meus olhos tentando organizar tudo em minha mente - não quero conversar sobre isso agora, me deixa ir embora, . - Me desvencilhei de suas mãos e sai a duros passos até o hall, onde peguei meu casaco.
- Não me deixa assim. - veio em meu encalço e segurou levemente meu braço de uma forma que me fizesse tornar e olhar para ele, que tinha uma expressão de derrota em seu rosto. - Por favor. - Ele se aproximou e grudou nossas testas, me deixando sentir sua respiração, que batia em minha boca. - Eu te amo, , eu te amo, muito, muito.
- Mas só amor não basta, depois a gente conversa. - Fechei meus olhos fortemente, tentando reter inutilmente as lágrimas que voltavam a se formar em meus olhos. Desvencilhei-me de suas mãos e saí pela porta, totalmente sem rumo.

EndFlashback #

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim.
Você costumava me cativar com sua luz ressonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim.


Um mês havia se passado. Não sabia ao certo como consegui aguentar todos esses dias sem ele comigo, talvez a grande quantidade de remédios que eu vinha ingerindo me deixassem dopada o suficiente para afastar certos pensamentos de minha mente. Eu tinha perdido o meu melhor, e era como se nada pudesse fazer com que essa dor dentro de mim diminuísse, era como se meu chão houvesse desaparecido. Minha mãe tentava a todo custo melhorar meu astral, tentar me fazer sair de casa, espairecer, mas era como se tudo me lembrasse ele, todos nossos momentos juntos. Ele costumava ser tudo para mim, agora mais parecia um fantasma que insistia em me atormentar em tudo que eu fazia. Isso teria que acabar, um dia teria que acabar.
- - minha mãe bateu e adentrou no meu quarto -, ele está aqui de novo...
Encarei a janela, fazia um lindo dia de sol, mas para mim já não fazia mais diferença.
- Eu... não quero falar com ele. - Me sentei na cama e abracei minhas pernas, sentindo que novas lágrimas voltavam a brotar em meus olhos. Droga! Por que eu tenho que ser tão fraca?
- - minha mãe se sentou em minha cama e me encarou com seu habitual ar preocupado -, fala com ele. Olha, eu não estaria aqui pedindo, implorando, para você falar com ele se eu não sentisse o quanto ele está sofrendo, o quanto você está sofrendo. , você mais parece um fantasma, você não come direito, você não sai desse quarto, tudo que eu vejo você fazendo é chorar e chorar, eu não aguento mais isso!
Levantei meus olhos para minha mãe ponderando sua ideia, e tomei minha decisão.
- Tudo bem, mãe. - Me arrastei para fora da cama e saí do meu quarto do modo como estava vestida, com um farrapo de calça de moletom cinza e uma regata branca, com minhas olheiras que mais pareciam buracos em meus olhos e meu cabelo totalmente deplorável preso em um coque desengonçado. Ótimo, se era para abrir o jogo, que fosse sem farsas, ele teria que saber tudo que eu passei em todos esses dias. Era agora ou nunca, esse sofrimento todo ia acabar, e ia ser agora.

Minhas pernas vacilaram nos últimos degraus e eu senti tudo em minha volta rodar. Segurei-me firmemente no corrimão e comecei a tremer e suar frio. Logo um corpo se aproximou de mim e me pegou delicadamente pela cintura, me levando até o sofá. Era ele, reconheci facilmente pelo seu cheiro, aquele cheiro, me senti mais viva só pelo fato de saber que ele estava ali.
- V-você tá bem? - me perguntou com certo receio na voz. O encarei, é, o estado dele não estava muito diferente do meu, seu olhar, que antes era iluminado e vivo, agora estava morto e cansado, sua barba parecia não ser feita há semanas e seu cabelo não havia recebido um penteado, pondero eu, desde o último dia que nos vimos.
- Na medida do possível, sim, e você? - Não conseguia parar de esfregar minhas mãos, sentia um frio imenso e meu estômago dava voltas e mais voltas, me deixando fortemente enjoada.
- Há exatos quantos dias você não come, ? - sentou-se ao meu lado, segurando em minhas mãos e me olhando com certa aflição.
- E-eu não sei, eu... você veio aqui para perguntar há quantos dias eu estou sem comer? - Mirei minhas mãos debaixo das mãos dele. Se eu não estivesse tão zonza, certamente tiraria elas de lá, mas estavam tão confortáveis, como se tudo que fosse eu e ele se encaixasse perfeitamente. - Eu vou pegar um copo de leite para você. - Ele fez menção de levantar, mas eu o segurei; - , você precisa comer alguma coisa, não dá para a gente conversar com você nesse estado!
Acabei me rendendo e deixei que ele fosse buscar o bendito copo de leite. Mas ele me apareceu com uma bandeja com todas as coisas que deveriam ter na cozinha.
- Agora você come - ele depositou a bandeja em cima da mesinha de centro - e daí sim a gente conversa. - Ele deu um sorriso de canto, fraco e triste ao mesmo tempo, me fazendo esboçar um parecido com aquele.
Comi em silêncio, me sentindo incomodada com os olhos de grudados em mim, e que não desgrudaram até que eu houvesse terminado de comer.
- Se sente melhor? - Ele colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha e me deu o mesmo sorriso de antes, mas sua expressão estava mais séria e tensa ao mesmo tempo.
Apenas concordei com a cabeça, eu deveria ter demorado mais para comer, assim faria com que o tempo se estendesse, mas, afinal de contas, eu queria ou não queria ter essa conversa? Na verdade, nem me importava mais, tudo que eu queria era poder esquecer tudo que havia acontecido. Mas eu simplesmente não conseguia, na verdade. Eu não sei se jamais conseguiria. Afinal, era uma traição, não foi um simples beijo, um simples amasso, foi uma transa! Me guardei por tanto tempo achando que tinha achado a pessoa certa, que sempre me dizia que daria o tempo que eu precisasse, e um balde de água fria foi jogado em minha cabeça. Toda a minha confiança foi levada embora depois daquele dia, e eu não sei se conseguiria restaurá-la.
Tornei a olhar para ele, não sabia ao certo como começar aquela conversa, não queria começar, e, percebendo isso, começou.
- Eu sinto sua falta... - Novamente ele pegou em minhas mãos e ficou as fitando, eu não conseguia parar de olhar para ele, eu sentia tanta falta de ter ele tão perto de mim. - Eu sinto mais do que eu poderia imaginar, tudo, , me lembra você, e pela última vez eu queria que você soubesse que eu te amo. - Ele tornou a olhar para mim, com os olhos inundados em lágrimas! Eu nunca tinha visto chorando, nem mesmo no dia da morte de seu pai, que eu julgo ter sido o pior da vida dele.

FlashBack #

Faziam mais de cinco horas que estávamos sentados naquelas cadeiras de hospital, o pai de tinha sido submetido a uma cirurgia de risco para a retirada de um tumor na cabeça. Aquele clima de hospital me enjoava, nunca gostei de hospitais, eles tem uma áurea ruim, triste. Mas eu estava lá por ele, e ficaria quanto tempo fosse necessário.
estava impaciente, andava de um lado para o outro, sentava, tornava a levantar. Meu estômago revirava, fazia horas que eu não comia nada. Os médicos não davam notícias e a família inteira já estava nervosa. Quando o médico finalmente adentrou a pequena sala de visitas com uma prancheta em sua mão, pareceu que o ar no pulmão de todos parou de entrar, inclusive no meu.
logo se sentou ao meu lado, apertando minha mão fortemente. Coloquei a outra por cima e dei um sorriso encorajador a ele.
- Eu sinto informar, mas ele não resistiu à operação.
Foi como se quebrasse todos os ossos de minhas mãos conforme o médico falava, como se as palavras que ele proferia pudessem esmagar cada um naquela sala. não falou nada, ficou estático, sem reação, ele não chorava, ele não piscava. Me desvencilhei de uma de suas mãos e passei sobre seus ombros, começando um logo e apertado abraço.
- Você sabe que eu vou sempre estar aqui, né? Para tudo, e sempre...

EndFlashback #

Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesma que você se foi
E embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinha por todo esse tempo.


- Eu sei que fui um fraco, que eu fui um bosta em ter dormido com aquela garota, mas, cara, se você soubesse como eu gostaria de poder voltar no tempo e ter feito tudo diferente, só para não precisar ficar sem você. - Lágrimas já rolavam livremente pelo seu rosto e eu não demoraria a fazer o mesmo. - Eu não aguento mais, . Volta para mim.
Eu já chorava... Chorava não, soluçava, meus olhos não suportavam mais a quantidade de lágrimas que caiam, eu não sei de onde meu corpo conseguia retirar tanta água para minhas lágrimas.
- As coisas não são tão fáceis assim, - eu tentava falar entre soluços, era agora ou nunca que eu diria tudo que estava entalado em minha garganta por todo aquele tempo. - Você não pode querer que eu simplesmente apague os fatos da minha memória. Não foi uma simples ficada, foi muito além disso, e você, você prometeu que daria o tempo que eu precisasse, e, quando eu realmente me decido, eu encontro com você na cama... com outra, no dia do nosso aniversário de namoro!
- Eu já disse que foi uma fraqueza minha, , eu bebi, eu fui fraco, idiota...
- E quantas vezes você foi fraco? Tem mais alguma outra que eu ainda não saiba? Porque eu acho que é a hora perfeita para falar isso. - Meu cérebro começou a funcionar direito e uma pontada de raiva cresceu em meu peito fazendo com que eu me livrasse das mãos dele e levasse ao meu rosto em uma tentativa de enxugar as lágrimas.
- NENHUMA! - ele disse em um tom um pouco mais alto. - Ela foi a única, eu, eu juro! - Eu não sei eu... preciso organizar toda essa informação. - Fechei os olhos tentando processar tudo que tinha sido dito, eu o amava, isso era um fato, mas não sei se conseguiria continuar com ele depois de uma traição... - E quem me garante que não haverão mais traições? Eu sinceramente não quero passar por isso novamente, você não tem noção do quanto foi difícil todo esse tempo para mim...
- E para mim também, eu não consigo fazer mais nada direito, me sinto um otário, me sinto um perdedor, tudo que eu quero é você de volta para mim. Me diga que podemos recomeçar, vamos tentar de novo, eu sei que a gente consegue. Por favor, diz que quer voltar para mim, volta pra mim, meu chaveirinho... - não parava de chorar e isso me machucava, e muito. - Eu quero um tempo, , mais um tempo. - Me levantei e caminhei até a porta. - Agora se você me dá licença. - Abri a porta e esperei que ele se levantasse.
Ele me olhou com um olhar arrasado e caminhou até a porta.
- É isso mesmo que você quer? - Ele parou em minha frente, falando em um tom de súplica. Fechei meus olhos. Não, droga! Não era isso que eu queria. Por que eu tenho que ser tão lerda e cabeça dura às vezes? E se...
Meus pensamentos foram pausados por um puxão rápido pela minha cintura e logo em seguida estávamos com nossos lábios selados. pediu passagem para aprofundarmos o beijo e eu não resisti, ele era tudo que eu queria, tudo o que eu sempre quis. Ele me amava, eu o amava, nós sempre nos completamos e é assim que seria. Sim, eu queria tanto sentir novamente o hálito fresco dele, sua língua macia e quente tocando a minha calmamente... Nós nos completávamos.
Partimos o beijo um pouco ofegantes, mas com um grande sorriso esboçado em ambos os rostos. Eu me sentia mais viva, como se tudo que eu houvesse perdido tivesse sido reencontrado.
- Então, volta para mim? - Ele uniu nossas testas e deu um sorriso tímido, ainda de olhos fechados, e eu respondi com outro beijo calmo e demorado. Acho que não precisava mais de uma resposta, eu era dele novamente... e ele ainda tinha tudo de mim.


N/A: Daew negada from morro -n então, eu voltei com uma fic, veja só, estava eu ouvindo My Immortal do Evanescence e me veio uma inspiração para fic, e saiu isso ai, erm espero que vocês gostem, acho que foi a melhor coisa que eu já escrevi nemqueiramimaginarapior, e o final era para ser triste, tipo ela dando um pé na bunda do carinha, MAS eu achei que ia ficar indigno e iam querer me afogar em alguma privada da vida ae, então achei melhor deixar os dois juntos, e estou cogitando uma segunda parte sabe, né, a parte dos amassos que nem teve nessa mimimimimi, mas nada certo, porque eu prometi uma parte 3 de Reach Out e a metade dela está até hoje perdida em algum canto desse computador, bah!
Agora queria agradecer a Mariana, por ser sempre meu apoio na hora de escrever, obrigada amiga por me aturar, porque sabe, a cada linha que eu escrevo eu tenho que mandar para ela HAUSHAUSHASUHAS e ao Junis 22ko por me ajudar no português, porque sabe né, cabulei aulas e hoje sou essa merda que sou -t eu amo muito vocês aram t1
e é isso, me sigam no twitter @ClarisBitch visitem meu flog flogvip.net/kickyourass e se quiserem ter um papo cabeça claris.freire@live.co.uk, é isso aí,
peace all.



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