Nothing But A Song.

Por: Mylena .
Script e betagem: Biia.



N/B: Rebeca, obrigada pela ajuda.
*Muitas músicas são citadas na fiction. Quem quiser carregar para ouvir, a ordem é essa:
Speechless - The Veronicas;
All About You - McFly;
When All It Falls Apart - The Veronicas;
I Wanna Hold You - McFly;
Heavily Broken - The Veronicas;
Sorry's Not Good Enough - McFly;
I've Got You - McFly;
No Worries - McFly;
I Could Get Used To This - The Veronicas;




- Ai, desculpa! Me desculpa mesmo, eu sou muito desastrada. – null dizia pegando seus cadernos que haviam caído no chão.
- Não foi nada. – o garoto disse rindo se abaixando para pegar suas coisas. – Ai, meu Deus.
- O que foi? – a garota disse se levantando.
- Caiu café no meu trabalho de química. – ele disse balançando as folhas que tinha em suas mãos.
- Ai, é o meu café. – a garota disse envergonhada. – Desculpa novamente, não acredito nisso.
- Tudo bem, eu faço outro.
- Se tiver alguma coisa que eu possa fazer para compensar. Mas já vou avisando: não sou boa em química. – ela disse sem graça.
- Eu não ia pedir para você fazer um trabalho pra mim. – ele disse rindo. – Ah, pensando bem, tem uma coisa que você pode fazer.
- Então diga!
- Se você almoçar comigo hoje, eu te perdôo.
- O que? – null perguntou assustada.
- Por minha conta.
- Você está falando sério?
- Claro que estou. Então, o que acha?
- Bem, eu... Eu não sei.
- Vamos, eu não mordo! – ele disse brincando.
- Mas é que...
- Seu namorado não vai ficar bravo, não estaremos fazendo nada demais.
- Eu não tenho namorado. – ela disse sem graça. O garoto sorriu.
- Então qual o motivo pra não querer ir?
- Bem...
- Não vou aceitar não como resposta.
- Está certo. Eu almoço com você.
- Ótimo! – ele disse sorrindo.
- Eu tenho que ir para a aula agora...
- Ah, claro! Eu também.
- A gente se vê. – ela disse acenando para ele.

null estudava em um colégio particular há três anos. Estava no 2º colegial, e não tinha muitos amigos, apenas sua irmã null e null, seu melhor amigo. null tinha uma banda, mas ela nunca conheceu os meninos. Só sabia que eles estudavam na mesma escola que ela, mas nunca se interessou em sabem quem eram. null também tinha uma banda com null. Elas cantavam, e mais três caras tocavam. Elas não eram amigas deles, conversavam apenas quando iam ensaiar.

- Bom dia, senhorita null. Atrasada como sempre. – a professora disse quando null chegou à sala. Olhou para os alunos, e todos riram dela.
- Acho que tem um pouco de café na sua blusa. – uma aluna disse.
- Oh, não! – ela disse tentando se limpar.
- Vá se sentar. – a professora disse, e ela foi se sentar no único lugar que tinha na sala.
- Já fez o trabalho de química? – null perguntou.
- Não, e você?
- Já. Se quiser eu te ajudo. Eu sei que você não vai bem nessa matéria.
- Ah, eu quero sim, sister.
- Vocês poderiam fazer silêncio, por favor? – a professora perguntou, e elas se calaram.

- Vamos, null! – null dizia enquanto null arrumava suas coisas.
- Eu não vou com você hoje.
- Por que não?
- Vou almoçar com alguém. - null disse corando.
- Com o null?
- Não.
- Ué, desde quando você almoça com alguém, sem ser eu ou o null?
- Desde quando o alguém, que não é você ou o null, me chamou.
- Quem é o louco?
- Cala a boca. – ela disse rindo. – Ah, você não conhece.
- Não?
- Nem eu conheço se quiser saber.
- Como assim?
- Eu nem sei o nome dele. – ela disse pensativa.
- Você vai sair com um estranho? E se for um estuprador? Um assassino? null, eu não quero ficar órfã de irmã. Não vai, por favor!
- Calma, null. – ela disse rindo.
- É bonito?
- É.
- É legal?
- É.
- Como o conheceu?
- Depois te explico. Ele esta ali, olha. – ela disse apontando para o menino que a esperava encostado no portão da escola.
- Que gato. Onde ele estuda?
- Aqui, ué.
- Como nunca o vi?
- Eu também nunca o vi.
- Estranho.
- Eu sei. To indo, beijos. – null disse acenando para a irmã e foi em direção ao garoto.

- Oi. – o garoto disse.
- Oi. – ela disse sem graça.
- Sabe o que eu estava pensando? – os dois falaram juntos.
- Fala você. – ela disse rindo.
- Não, fala você.
- Não, fala você.
- Eu não sei seu nome. – ele falou.
- null.
- Não vai perguntar meu nome?
- Ah é, qual seu nome?
- null. – ela sorriu.
- Me chama de null.
- null.
- Ok. – ela disse. – Aonde vamos?
- Gosta de comida chinesa?
- Amo. – ela disse com os olhos brilhando.
- Conheço um restaurante que vende a melhor comida chinesa do mundo!
- To pagando pra ver.
- Vem, então. – ele disse abrindo a porta do seu carro.

- Deixa nessa música. – null falou arrumando o rádio do carro.
- Você gosta de Beatles?
- Amo! – ela disse abrindo a janela do carro.

null reparava em null, e via como ela era linda. Como nunca tinha a conhecido? Ela deixava o vento bater em seu rosto, e não se importava se seu cabelo estava bagunçado. Ela cantava para Deus e o mundo a música que tocava.

- HEEELP! I NEED SOMEBODY, HEEEELP!
- Você vai assustar as pessoas desse jeito, null. – ele disse rindo, e ela colocou a cabeça para dentro do carro.
- Que horror! – ela disse se vendo no espelho.
- O que é um horror?
- Eu! Olha o meu cabelo, todo bagunçado.
- Está linda. – ele disse e ela sorriu. – Chegamos.
- Eba! – ela disse descendo do carro feito uma criança.
- Pronta para a melhor comida chinesa da sua vida?
- Mais do que pronta! – ela disse e ele sorriu.

- Realmente é muito boa, null. – ela disse comendo.
- Eu avisei.
- Mas então, em que ano você está?
- No segundo, e você?
- No segundo também.
- Sério?
- É, por quê?
- Como eu nunca tinha te visto antes?
- Não sei, eu também nunca tinha visto você.
- Estranho.
- É, mas então, o que você faz da vida?
- Eu tenho uma banda. – ele disse sorrindo.
- Sério? Eu também.
- Mesmo?
- É! Eu e a minha irmã. E ah, o baixista, o guitarrista, e o baterista também.
- Que legal! Você canta então?
- Canto! E sei tocar guitarra também! O que você toca?
- Guitarra.
- Sério? Quem tá na sua banda?
- Os meninos. null, null e null.
- null?
- É, por quê?
- null null?
- Você o conhece?
- Tá brincando. Nós somos melhores amigos!
- Você é a null?
- Hã? Claro que sou a null.
- A null melhor amiga do null? É você?
- É! Ele já falou de mim? – ela disse sorrindo.
- Muito! De você e da null. É null o nome da sua irmã, não é?
- É.
- Mas ele não disse que vocês tinham uma banda.
- Pois é, o null é meio desligado.
- Eu sei. – ele disse rindo.
- Ei! Você vai tocar no Festival?
- Da escola?
- Sim.
- Vou, claro! – null disse empolgado.
- Ótimo! Eu também vou!
- Sério? Que legal!
- É, o diretor disse que a banda que ganhar vai tocar todo sábado.
- Não sabia disso.
- Pois é, eu vou tocar todo sábado.
- Coitada, EU vou tocar todo sábado. – ele disse rindo.
- Eu disse que a banda que ganhar vai tocar. E é claro que a minha banda vai ganhar.
- Vamos ver, então! A gente toca bem.
- A gente também. – ela disse sorrindo.

- Bom, eu tenho que ir. – ela disse quando estavam saindo do restaurante.
- Já?
- A null está sozinha em casa, ela vai ficar brava se eu demorar.
- Ela não vai ficar brava, eu garanto.
- Você nem conhece ela. – ela disse rindo.
- Seus pais não estão em casa?
- Não moro com meus pais.
- Mora com quem então?
- Só eu e minha irmã.
- Eu também. Quer dizer, moro com null e null.
- Por que o null não mora com vocês?
- Porque é um idiota.
- Coitadinho. – ela disse rindo.
- ‘To com vontade de ver um filme.
- Você ‘ta me convidando pra ver filme com você?
- Estou! – ele disse sorrindo.
- Só se eu escolher o filme!
- Ok. Vamos passar na locadora, então.
- Os meninos estão em casa?
- Acho que não. Hoje é sexta, eles nunca ficam em casa de sexta.

- Drama, não! – ele disse.
- Nunca! Nem terror!
- Nunca! Eu tenho medo.
- Ah, sério? – ela perguntou rindo.
- É. – ele falou rindo também.
- Comédia, né?
- Claro!
- Para de gostar dos mesmos filmes que eu! – ela disse séria.
- Eu gostei primeiro, nem vem.
- Eu pensei em gostar primeiro. – ela disse rindo.

- Alguém em casa? – null perguntou abrindo a porta. – Estamos sozinhos. – ele disse com um sorriso malicioso.
- Pipoca! – ela disse sorrindo.
- Vou fazer! Vai colocando o filme!
- ‘Ta bom. – null disse ligando o DVD.
- Cheguei! – ele disse se sentando.
- Eu tava vendo seus CDs, você tem bom gosto.
- Eu sei que tenho!
- Ah! Não consegui ligar o DVD. – ela disse sem graça.
- Nossa! Não acredito! – ele disse rindo pegando o controle.

Ficaram a tarde inteira vendo o filme, e conversando. Quando acabou o filme, foram jogar vídeo-game, e quando perceberam, já eram 7 horas.

- Preciso de um bom banho! – null disse entrando em casa.
- Opa! null tem visita! – null disse entrando na sala.
- Quem é, null? – null perguntou olhando para null.
- Está é null. null, null e null. – ele disse apontando para os meninos.
- Oi! - ela falou sorrindo.
- Que gata! null pegação! – null disse no ouvido de null
Os dois riram.
- É a null, amiga do null. – null disse.
- Sério? A gêmea? – null perguntou.
- É. – null respondeu.
- Cara, muito prazer! O null fala muito de você.
- Fala bem ou mal? – null perguntou.
- Mal. – null respondeu.
- Ah, sério? – ela perguntou triste.
- Eles estão brincando, é claro que ele fala bem. – null falou.
- Ah bom! – ela disse rindo.
- Ela tem uma banda, dude! – null disse sorrindo.
- Sério? Com quem? Toca o quê? – null perguntou.
- Sério. Com a null e os meninos. Eu canto, mas sei tocar guitarra.
- Que legal, dude! – null disse.
- Também temos! – null respondeu.
- Eu sei. – ela sorriu.
- Onde você estuda? – null perguntou.
- Ela ‘ta na mesma escola, e no mesmo ano que a gente. – null disse.
- Fala sério! – null falou.
- É serio. – ela disse.
- Como eu nunca reparei em você? Eu sempre reparo em garotas bonitas. – ele disse fazendo null corar.
- A gente não terminou o jogo, null. – null disse mudando de assunto.
- Oh, null, eu preciso ir, já está bem tarde. – null disse indo até a porta.
- Eu te levo! – ele falou.
- Tchau, meninos! – ela disse saindo da casa.
- Tchau! – null e null responderam.

- Eles são legais. – ela disse entrando no carro de null.
- Eu sei. São idiotas, mas são legais. – ele disse rindo.
- Não fala assim, null. Que mal! – ela disse rindo também.

- Vai fazer o que amanhã? – ele perguntou.
- É o festival, né?
- Ah, é!
- Te vejo lá, então. – ela falou saindo do carro.
- Até lá. – ele disse esperando ela entrar em casa, e foi embora.
null chegou a casa e null não estava. Ótimo, ficaria sozinha em casa. Ligou a TV e acabou pegando no sono.

No outro dia, ela e sua irmã foram à casa do baterista da banda delas, e ensaiaram a tarde inteira. Tinham um grande show para fazer essa noite.

Os meninos também ensaiaram a tarde inteira. Cada banda tocaria duas músicas apenas, e eram 20 bandas concorrendo. Eles eram bons, mas nunca tinham ouvido a banda das meninas tocar.
- Ma-ra-vi-lho-sa! – null disse quando null desceu as escadas.
- Você está linda, sister! – null disse vendo a irmã no andar de baixo.
- Vamos?
- Onde os meninos estão?
- Estão lá, já.
- Vamos, então.
- Eu dirijo.
- Ah não, null, você sempre dirige.
- Você levou uma multa quando dirigiu, null.
- Mas eu aprendi a dirigir melhor agora.
- Na-na-ni-na-não.

null foi para o festival, emburrada, enquanto a irmã dirigia cantarolando as músicas que tocavam na rádio. Quando chegaram, null estacionou o carro, e entraram na escola. Havia muito gente ali, gente que elas nunca tinham visto na vida. Outros, já.

- O null! – null disse apontando para o amigo que conversava com três garotos.
- null! – null disse quando a viu ao seu lado. – null!
- Oi, null. – null disse enquanto null abraçava-o.
- O que houve? – ele perguntou para null.
- Estou nervosa.
- Calma, sister. A gente toca muito melhor que todos daqui! – null disse.
- Vocês nunca me viram tocar. – null disse todo metido.
- null! – null disse aparecendo de trás de null.
- null! – ela disse o abraçando.
- null! – null disse.
- Oi, null. – ela disse o abraçando também.
- Essa é a null! – a garota disse apontando para a irmã que a olhava confusa.
- Oi, null! – eles disseram.
- Vocês se conhecem? – ela perguntou.
- Sim! – null respondeu.
- Desde quando?
- Ontem! – null respondeu.
- Ele é o menino de ontem, lembra? – null falou no ouvido de null.
- Ah! Lembro. – ela disse.
- Não entendi ainda! – null falou.
- A gente se conheceu ontem, null! É isso! – null falou.
- Você nunca nos disse que elas tinham uma banda. – null comentou.
- Ah, achei que não ia se interessar. Nunca quiseram saber quem elas eram.
- Mas, dude, elas têm uma banda, isso é demais! Nenhuma menina aqui tem uma banda. – null falou.
- null! – null disse entrando na roda.
- null! – ela falou o abraçando.
- Tudo bom?
- Tudo e você?
- Melhor agora. – ele falou, e null corou.
- Essa é null, minha irmã.
- Oi, null.
- Oi. – ela disse sorrindo.
- O festival começou! – null disse.
- Quem será que vai ser a primeira banda? – null perguntou.
- Vamos ver. – null respondeu.
- A primeira banda é: Son Of Dork! – o diretor disse no palco, e a banda começou a tocar.
- Eles tocam bem. – null comentou.
- Cadê os meninos? – null perguntou.
- Ali. – null apontou. – Quer ir lá?
- Não, vamos ficar aqui mesmo.

Depois de 18 bandas, finalmente chamaram as meninas para tocar.
- Oi, nós somos as The Verônicas. – null disse no microfone.
- Espero que gostem. – null falou.
Começaram a tocar Mother Mother. Depois tocaram 4ever. O público se animou. Parecia que todos haviam gostado. Inclusive null, null, null e null. Quando acabaram de tocar, todos aplaudiram, e elas desceram empolgadas.

- E aí, o que acharam? – null perguntou chegando perto dos meninos.
- Vocês são ótimas, dude! – null disse.
- Amei, amei! – null falou todo feliz.
- É a nossa vez. – null disse e eles foram para o palco.
- Nós somos o McFly, e bem... Espero que gostem! – null disse no microfone.
Tocaram She Left Me e That Girl. O público vibrou. Todos realmente gostaram. Quando voltaram para perto das meninas, elas os elogiaram. Mas logo o diretor subiu ao palco.

- Houve um empate!
- Oh, meu Deus. – null disse apertando a mão de null e ele sorriu.
- E uma banda que irá tocar aqui é... McFly!
- Uhuuuuuuuuuuul! – os meninos berraram e começaram a fazer uma dancinha gay.
- E a segunda banda é... The Verônicas!
- Aaaah! – null começou a pular.
- Não acredito! – null pulava com ela.
E logo null, null, null e null se juntaram para todos pularem juntos.

As outras bandas vieram parabenizá-los, e logo depois todos foram embora. No dia seguinte, eles combinaram de ir para a casa dos meninos, e null e null foram. Chegaram lá às 8 horas da noite, e encontraram quatro meninos apenas de boxers jogando vídeo-game.
- Que putaria é essa? – null disse entrando na sala.
- null! – null disse correndo para abraçá-la.
- Tudo bom? – ela perguntou.
- Tudo ótimo, e você?
- Ótima, e pronta pra uma noitada com meus novos amigos!
- Novos amigos e um velho, né? – null disse a abraçando.
- Que eu gosto muito, por sinal. – ela disse dando um beijo no seu rosto.
- Oi, gente! – null disse se sentando no sofá.
- Oi, null! – null e null disseram concentrados no jogo.
- Cadê a null? – null perguntou.
- Hmm, null ‘ta apaixonadinho! – null disse rindo, e null tacou uma almofada na cara dela. – Ai, isso doeu!
- Você é besta. – ele disse rindo.
- A minha irmãzinha linda já está chegando, ela ficou lá embaixo procurando a chave do carro que deixou embaixo do banco.
- Que burra! – null disse rindo, e eu ri também.
- Eu escutei isso! – null disse entrando na sala.
- null! – null disse a abraçando.
- Oi, amor! – ela disse beijando seu rosto. – Oi para todos. – ela disse se jogando no sofá.
- Vai pegar as cervejas, null! – null disse.
- Por que eu?
- Larga de preguiça. Vem, eu vou com você! – null falou o levantando.
- Olha a pegação na cozinha. – null falou baixinho para null e null não escutarem, e todos riram.

- Eu ‘to com fome, null. – null disse já na cozinha.
- Vamos pedir pizza. – ele falou pegando o telefone.
- Leu meus pensamentos.
- Então agora lê os meus. – ele falou olhando sério para ela.
- Hmm. – ela falou o olhando, e segurando a risada.
- O que eu pensei?
- Não sei, eu não sei adivinhar pensamentos. – ela disse rindo. – O que você pensou?
- Não vou falar. – ele disse abrindo a geladeira.
- Agora fala, null!
- Vai ligando pra pizzaria. – ele disse pegando as cervejas.
- Não muda de assunto.
- Vai logo, null. – ele disse rindo.
- Seu chato. – ela disse discando o número.

- As cervejas! – null disse chegando na sala.
- Aleluia! – null disse pegando uma.
- ‘To com fome. – null disse.
- Pedi pizza! – null falou.
- Oba! – null e null falaram juntos.
- Quero jogar! – null falou se sentando no sofá.
- Tem certeza? Eu sou muito bom. – null disse pegando um controle.
- Você não deve ser tão bom, assim. – null disse pegando o outro controle.
- Vamos ver, então! – null disse começando o jogo.

Um tempo depois...
- Ganhei! Ganhei! – null berrava fazendo uma dancinha gay em cima do sofá.
- Você roubou. - null disse emburrado.
- Não sabe perder, senhor null?
- Tonta. – ele disse.
- A campainha! – null disse do banheiro.
- Vai atender, null.
- Folgado. – ela disse e atendeu a porta. Pagou o moço, pegou as pizzas, e entrou em casa novamente. Colocou tudo na mesa. – Venham comer!
De repente, uma manada de adolescentes esfomeados chegou à cozinha, e atacaram a pizza.

- Já acabou? – null perguntou indignada.
- Vocês são um pouco rápidos, né?! – null disse comendo tranqüilamente seu único pedaço de pizza.
- ‘To com vontade de dançar! – null disse bebendo sua cerveja.
- Eu danço com você, baby! – null falou imitando um gay.
- Então vem, minha delícia. – null disse rindo, e eles foram pra sala, subiram no sofá e começaram a cantar ‘Help’ dos Beatles.
- Eu gosto dessa música! – null apareceu do nada na sala.
- Aqui! – null disse colocando seu CD pra tocar.
- HEEELP! I NEED SOMEBODY! – todos começaram a cantar e fazer dancinhas ridículas. Enfim, estavam bêbados.

Depois de dançarem o CD inteiro do Beatles, eles acabaram pegando no sono. Todos dormiram um em cima do outro na sala.

- null? – null falou quando todos já haviam dormido.
- Oi. – ela respondeu deitada no tapete olhando para cima.
- Você está dormindo?
- Não, e você?
- Não. Quer dormir no meu quarto?
- null, seu pervertido. – ela falou rindo.
- Não sou não. ‘To falando porque aqui está desconfortável. Minha cama é de casal, eu não relo em você, se esse for o problema.
- Tudo bem, null. Eu vou, porque tapete não é o melhor lugar para se dormir.
- Então, vem. – ele disse se levantando.
- Ai! Acho que pisei em uma cabeça. – null disse rindo.

- Aqui. – null disse abrindo a porta de seu quarto.
- Pensei que fosse mais bagunçado. – ela disse se sentando na cama.
- É que eu arrumei hoje. – ele disse sem graça.
- Sabia. – ela disse rindo. – Boa noite, null.
- Boa noite, null. – ele disse se deitando ao lado dela.

null dormia – fingia - tranqüilamente. null não conseguia dormir. Ele se apoiou em seu cotovelo, e ficou admirando null.
- Sempre quando você precisar, eu vou estar aqui com você. Mesmo estando inconsciente, eu estou aqui para te abraçar. Sempre estarei! - ele disse achando que null não estava ouvindo. Mas ela não conseguia dormir também, e escutou tudo. Resolveu fingir que dormia, até que pegou no sono mesmo. null depois de um tempo também pegou no sono.
Quando acordou olhou para o lado e null não estava mais lá. Desceu as escadas, e viu seus amigos dormindo na sala ainda. Foi até a cozinha, e viu null dançando e cantando ‘That Girl’ do Mcfly. Ele sorriu. Ela ficava linda dançando a música da banda dele, e tentando fazer omeletes.

- Bom dia! – ele disse entrando.
- Ah! – ela disse deixando os omeletes caírem. – Não vi que você estava aí.
- Desculpe, não queria te assustar. – ele disse rindo.
- Tudo bem, né?! – ela disse rindo também.
- Então você sabe cozinhar?
- Tento. – ela disse fazendo novos omeletes.
- Ninguém acordou ainda?
- Não. E já são duas horas!
- Hoje é segunda-feira! – null disse assustado.
- Eu sei.
- A gente faltou na aula?
- Claro, você queria que fôssemos de ressaca pra aula?
- É, você tem razão.
- Eu sei que você amou ter faltado, admita! – ela disse rindo.
- Eu não, sou um bom aluno. Não faço coisas erradas.
- Sei, sei.
- Essas panquecas não vão sair, não?
- ‘To fazendo. Dá pra esperar?

- Toca pra mim? – ele perguntou do nada.
- Hã?
- Eu ‘to com meu violão, toca pra mim?
- Penso no seu caso.
- Ah, vamos!
- Só depois de comer essas panquecas deliciosas.
- Combinado!

- Fome, muita fome. – null disse aparecendo na cozinha.
- Você é cozinheira? – null perguntou aparecendo atrás de null.
- Sou uma chef de cozinha, baby. – ela respondeu rindo.
- Mentira! As panquecas dela são uma merda. – null disse sentando em uma cadeira.
- Ela diz isso porque não sabe fazer panquecas. – null disse rindo.
- Bom dia! – null disse se sentando ao lado de null.
- Bom dia, meu amor. – ela respondeu com um beijo em seu rosto, e ele corou.
- É o amor...! – null começou a cantar, e null tacou um saleiro em sua cabeça. – Outch! Isso doeu, sua idiota.
- Vai demorar muito? – null perguntou impaciente.
- Prontinho, meus queridos! – ela disse colocando as panquecas na mesa.
- Oba! – todos disseram devorando o café da manhã.

Quando terminaram, todos foram ver TV, menos null e null, que ficaram na cozinha para lavar a louça.
- Pegação na cozinha, o retorno! – null disse rindo.
- Toca? – null perguntou olhando para null.
- Ai... ‘Ta! – null disse se arrastando para o quarto de null.
- Onde eles foram? – null perguntou.
- Vai saber. – null respondeu.

- Meu lindo violão. – null disse sentando ao lado de null em sua cama.
- Prazer, violão. – null disse para o violão.
- Você é louca. – ele disse rindo.
- Sabe o que eu lembrei?
- Não, eu não sei ler pensamentos.
- Claro que sabe! – ela disse rindo.
- Mas agora não sei. – ele disse rindo também.
- Quando eu era pequena, eu tinha uns 10 anos. Eu queria tanto, mas tanto um violão, mas meus pais não queriam comprar pra mim. Então eu achei em minhas coisas uns pedaços de corda, e fui falar com a null. Cheguei pra ela e falei “você me ajuda a construir meu violão?”.
- Ah, não acredito. – null falou rindo.
- Não ri. – ela disse batendo em seu braço. – Foi fofo.
- Fofo? – ele disse rindo mais ainda.
- Foi mesmo.
- Você era burra desde pequena.
- Cala a boca, null. – ela disse rindo também.
- O que vai tocar? – ele perguntou.
- Uma música que eu amo. – ela disse pegando o violão. - Sometimes is never quite enough... If you're flawless, then you'll win my love…

Ela tocou ‘Perfect’ da Alanis Morissete, e null babou nela.

- Você canta e toca muito bem, null.
- Você acha?
- Foi linda. – ele falou, e ela corou.
- Agora você toca pra mim. – ela falou.
- Ah não...
- Toca sim, null!
- O que você quer que eu toque?
- Thunder! – ela disse sorrindo.
- Ok... – ele disse pegando o violão e colocando no seu colo. - Today is a winding road, thats taking me to places that I didn't want to go…

null tocou ‘Thunder’ do Boys Like Girls, e dessa vez, foi null quem babou nele.

- Uau. – ela disse abobada.
- Gostou?
- Você foi realmente... Lindo. – ela falou e depois corou ao ver o que falou.
- Ah... Não exagera. – ele disse rindo.
- É sério. – ela disse sorrindo, e ele sorriu também.
- Sabe o que me deu vontade?
- O quê?
- Acampar.
- Acampar? – ela perguntou rindo.
- É... Fogueira, barraca, violão, marshmellows, quer coisa melhor?
- Eu sempre quis fazer uma fogueira! – ela disse com os olhos brilhando.
- Então nós vamos achar madeira, e vamos construir uma fogueira!
- Mesmo?
- Mesmo! Esse fim de semana a gente vai!
- Vou chamar todo mundo, vamos lá. – ela disse saindo correndo e descendo as escadas. – Gente! Vamos acampar! Vamos acampar!
- Quê? – null perguntou assustada.
- Esse fim de semana a gente vai pra algum lugar acampar. Faremos uma fogueira, comeremos marshmellows, dormiremos em barracas, e escutaremos null cantar com seu violão.
- Ei! Se eu tocar, você toca.
- Combinado! – ela disse sorrindo.
- Precisamos ver logo, onde vamos acampar? – null perguntou afobada.
- Não sei, null. Tem tempo. – null disse.
- Vou pegar um papel e anotar tudo que precisaremos! – ela disse correndo para a cozinha.
- Meu Deus, que pressa! – null disse rindo.
- Ela sempre foi assim. Quando quer muito uma coisa, ela se anima e não tem quem a pare. – null respondeu.
- Voltei! – null falou. – Me ajudem. O que precisamos?

Então o grande dia chegou. Era quinta-feira e eles foram acampar. Era uma pequena floresta que tinha perto da estrada.
- Então conferindo. Lanterna, bússola... – null dizia enquanto null confirmava a pequena lista dela.
- null! Se nós nos esquecemos de alguma coisa, não vai ter jeito, já estamos chegando! – null disse, enquanto dirigia.
- Cadê o carro da null? – ela perguntou olhando para trás.
- Eles estão na nossa frente, null. – null respondeu rindo.

- E se lá tiver baratas? Cobras? – null dizia enquanto null dirigia.
- Daí, eu mato todos eles. – null disse.
- E se uma cobra me picar?
- Você será picada. – null disse rindo.
- Não teve graça! Eu ‘to com medo agora! – null disse desesperada.
- null! Calma, a gente não vai morrer! – null falou rindo.
- Ai, null, ‘to com medo.
- Calma, amor. Não vai acontecer nada. – ele disse e pegou na mão dela que corou.
- null, vira ali. – null disse.
- Chegamos! – null falou e eles desceram do carro.

- Eles viraram ali. – null falou.
- Estou virando. – null disse.
- Chegamos! – null disse saltando do carro.

- Sister! – null disse a abraçando.
- Você está bem? – null perguntou rindo.
- Será que têm cobras aqui? – ela perguntou assustada.
- Sim. – null respondeu rindo da cara que a irmã fez.
- Vamos montar as barracas ali. – null falou.

Eles montaram as barracas, e todos foram procurar madeira para fazer a fogueira. Quando terminaram, já estava escuro. Pegaram os marshmellows, sentaram em uma roda em volta da pequena fogueira, e null pegou seu violão.

- Vocês gostam de música? – ele perguntou.
- O que vai tocar? – null perguntou.
- Coldplay. – ele respondeu e começou a dedilhar. - So you lost your trust, and you never should have, you never should have…

Tocou ‘See You Soon’ do Coldplay, e null reparava em cada detalhe dele. Como ele podia ser tão lindo daquele jeito? Começou a se lembrar de Jack e deixou uma lágrima cair. null na mesma hora parou de tocar e olhou para ela.

- O que houve, pequena?
- Eu me lembrei...
- Se lembrou do quê? – null perguntou preocupado.
- Jack...
- Jack? Quem é Jack? – null perguntou.
- O ex-namorado dela. – null respondeu.
- O que houve com ele? – null perguntou.
- Não quero falar sobre isso. – ela respondeu, e todos concordaram.
- Agora eu vou tocar uma música! – null disse pegando o violão da mão de null. - La da da da La da da da...

null tocou ‘Things I'll Never Say’ da Avril Lavigne, e null amou o seu jeito. Amou o seu jeito de cantar, seu jeito de sorrir, seu jeito de tossir no meio da música. null realmente estava apaixonado por ela.

- Hei! – null falou sentando-se ao lado de null, que estava tomando seu refrigerante só prestando atenção na música que sua irmã cantava.
- Hei! – ela respondeu com um meio sorriso.
- Está tudo bem?
- Eu não entendo até hoje...
- Não entende o quê? – ele perguntou preocupado.
- Por que ele me deixou. Assim, do nada.
- O Jack?
- É. A gente namorou por nove meses. Estávamos apaixonados, sabe? Só que no último mês ele estava bem estranho. Até que um dia eu fui a casa dele, e sua mãe me disse que ele havia se mudado para o Alaska. Eu não consegui acreditar. Foi tão de repente. Ele não me deixou nem um bilhete, nada. Ele simplesmente foi embora, me deixando aqui sozinha. Sabe, null? Ele feriu meus sentimentos.
- Você o amava? – null perguntou.
- Eu achava que o amava. Achava que sabia como era. Mas talvez eu não o amava realmente.
- Você ainda gosta dele?
- Não. Realmente, não gosto. O que ele fez foi cruel, sabe? Eu só deixei aquela lágrima cair porque... Bem, porque ele gostava dessa música que você cantou. E eu me lembrei dele. Eu não consigo sentir raiva dele, mesmo que deveria sentir. Eu só consigo lembrar momentos bons que passei com ele. Mas são só lembranças. Eu sei que ainda vou conseguir alguém melhor que ele.
- Você vai sim. Se ele fez isso com você, ele não te merecia, null. Porque você merece muito mais do que isso. Você merece alguém que te ame de verdade.
- Será que um dia alguém vai me amar de verdade? – null perguntou, e null corou.
- Vai sim. Eu garanto que vai.
- Canta uma música comigo? – null perguntou.
- Qual música?
- Do Plus 44. Eu amo. Se chama ‘Make You Smile’.
- Dude, essa música é legal. Eu canto sim.

- Agora é a nossa vez! – null disse pegando o violão da mão de null.
- O que vão cantar? – null perguntou.
- Escutem. – null disse e deu o violão para null. – Toca você.
- Mesmo?
- Mesmo. – ela disse sorrindo, e ele começou a tocar.
- The last time I saw you, you turned away.
- I couldn’t see you with the Sun shining in my eyes.
- I said “Hello” but you kept on walking.
- I’m going deaf from the sound of the freeway.

Eles cantaram a música sorrindo um para o outro. null estava amando aquele momento. Ele tinha certeza. Ele estava apaixonado por aquela garota. Mal ele sabia que null também sentia o que ele sentia. Ela não conseguia mais evitar, ela estava realmente apaixonada por ele. Mas o que ela mais temia era sofrer novamente.

- Eu amo essa música. – null disse e null a abraçou.
- É linda, não é? – null falou quando acabaram de cantar.
- Como vocês tocaram Plus 44, me deu vontade também. Dá esse violão aqui. – null falou e começou a tocar. – She’s a pretty girl... She’s always falling down...

null ouvia aquela música atentamente. null tocava ‘Baby, Come On’. Ele estava realmente lindo aquele dia. O sorriso que ele dava pra ela a cada verso que cantava, fazia seu estômago revirar. Ela estava mesmo se apaixonando por null? Eles eram amigos há tanto tempo, e nunca havia sentido isso que sentia naquele momento por ele, nem por nenhum outro garoto.

- Lindo! – null falou e depois corou ao perceber o que tinha falado.
- Eu sei que sou! – null falou fazendo uma pose de gay.
- Aah! – null gritou e todos o olharam, assustados.
- O que aconteceu? – null perguntou.
- Acabou o marshmellow. – ele falou triste.
- Nossa! – null falou revirando os olhos.
- O que vamos comer agora? – null perguntou.
- Minhoca. – null disse sério.
- Ew! – null falou e todos riram.
- Eu trouxe salgadinho! – null falou pegando os tais salgadinhos.

Todos atacaram o salgadinho, e ficaram a noite toda ali conversando e jogando baralho.

- Vou dormir. ‘To morto. – null disse e entrou em sua barraca.
- Eu também ‘to com sono. – null disse.
- Já vai dormir? – null perguntou.
- Sim. Boa noite. – ela disse e entrou em sua barraca. Dois minutos depois ela voltou. – Eu tenho medo.
- Sabia que isso ia acontecer. – null disse rindo.
- Quer dormir na minha barraca? – null perguntou.
- Lá tem cobra?
- Não.
- Então eu durmo. – ela falou e entrou na barraca dele.
- Então ‘to indo nessa. Boa noite pra vocês. – null disse e entrou na barraca com null.

- É meio apertado aqui. - ela disse.
- Daí, é melhor!
- Seu pervertido. – ela disse rindo.
- ‘To brincando. – ele disse rindo também e se deitou apoiando em seu cotovelo.
- E aí? – ela disse deitando igual ele.
- Você é linda, sabia? – ele falou olhando nos olhos dela.
- null... – ela disse corando.
- Eu preciso te dizer uma coisa, null. – ele falou, mas foi calado por um beijo dela. É, null o beijou. Quando partiram o beijo, eles se olharam de novo.
- null...
- Eu te amo! – ele disse a beijando novamente. null partiu o beijo.
- Eu, também, te amo.
Então eles dormiram abraçados, e com certeza, essa foi a melhor noite para os dois.

- ‘To indo nessa também. – null disse.
- Boa noite, dude. – null disse, e null entrou em sua barraca.
- Ei, null. – null falou.
- Sobraram só nós dois. – null disse. – Está com sono?
- Não. Você ‘ta?
- Não. – ele falou entrando em sua barraca.
- O que vai fazer?
- Olha. – ele voltou com uma caneta na mão.
- Uau! Uma caneta. – ela disse rindo.
- Agora veja o que ela pode fazer. – ele disse escrevendo algo em sua mão.
- O que está escrevendo? – ela perguntou se inclinando para ver melhor.
- Olha. – ele disse mostrando sua mão. Estava escrito: null <3
- Oh, null. – ela disse com os olhos brilhando. – Ninguém nunca escreveu meu nome em sua mão.
- Gostou? – ele perguntou rindo.
- Me dá essa caneta. – ela disse pegando a caneta da mão dele. – Olha pra lá. – ela disse escrevendo alguma coisa na outra mão de null.
- Pode olhar?
- Pode.
null olhou para sua mão e estava escrito “Do you love me?”. Ele leu aquilo e sorriu. Era óbvio que ele a amava. Ele a amava mais que tudo.
- Olha pra lá. – ele falou e pegou a caneta. Escreveu alguma coisa na mão dela.
- Posso olhar?
- Sim.
null olhou para sua mão e estava escrito “I always did”. null sorriu com aquilo. Então ele a amava. Mas será que amava de verdade? Eles se conheciam há pouco tempo.
- null... – ela tentou dizer, mas foi interrompida. Foi interrompida por um beijo que null lhe deu. Ela tentou se afastar no começo, mas acabou se rendendo.
- null, eu não consegui. Me desculpa.
- Te desculpar?
- É, por isso. – ele falou cabisbaixo.
- É, tem uma coisa que você pode fazer para eu te perdoar. – ela disse pensativa.
- O quê? – ele perguntou olhando para ela.
- Isso. – ela disse e o beijou. Era isso, ela o amava e resolveu se entregar.
- Eu sei que a gente se conhece há pouco tempo, mas...
- É. Realmente muito pouco tempo.
- Mas parece que eu te conheço desde sempre. E sabe, eu realmente ‘to gostando de você.

Eles logo foram dormir, porque já estava tarde. O dia amanheceu, eles acordaram e foram para os carros. Precisavam ensaiar para o dia seguinte.

- null, você ficou com o null! – null disse pulando em cima de null quando chegaram em casa.
- E você com o null! – null disse rindo.
- Você gosta dele?
- Eu o amo, null. – ela disse suspirando. – Ele disse que me ama também.
- Quem diria, hein?!
- Pois é. – null disse rindo sem graça. – E você e o null?
- Eu não sei.
- Você não gosta mais do Jack?
- Eu descobri que nunca o amei de verdade, sabe?! Aquilo era apenas uma paixão. E se ele fez isso comigo ele não me merecia. null disse é diferente, e parece que ele é verdadeiro, sabe?!
- E você o ama?
- Acho que sim. Parece que é a minha primeira vez. Pareceu que foi meu primeiro beijo, meu primeiro amor.
- Que lindo, null.
- Isso me inspirou.
- Hã? – null perguntou confusa.
- Música, querida! – null disse pegando uma folha.

- Dude, eu ‘to apaixonado. – null disse se jogando no sofá.
- Eu também. – null falou se jogando no sofá também.
- Nós somos uns caras de muita sorte, né?
- Somos. Você vai sair com a null hoje?
- Vou passar na casa dela daqui a pouco.
- Aonde vão?
- To pensando ainda. E vocês, vão sair?
- Vamos ao cinema.
- Ah. Vou tomar um banho. – null disse subindo para seu quarto.

- Aonde vamos? – null perguntou entrando no carro de null.
- Para onde quer ir?
- Para as estrelas. – ela disse rindo.
- Então vamos lá. – ele disse acelerando o carro.

- Posso abrir os olhos? – null perguntou com as mãos sobre os olhos.
- Agora pode. – null falou e ela abriu.
- Meu Deus. – ela disse.

null a levou a um lago perto da estrada. null nunca tinha ido lá, nem sabia da existência daquilo. Era realmente perfeito. A lua iluminava o local, e null colocou uma música que ela tanto gostava em seu carro. Tocava ‘Wild Horses’ da Natasha Bedingfield. Aquilo era realmente mágico.
- Gostou? – ele perguntou a abraçando pela cintura.
- É realmente perfeito. – ela disse admirada.
- Não mais perfeito do que você. – ele disse e ela se virou para ele.
- Por que você é tão perfeito? Por que você faz todas essas coisas?
- É tudo por você. – ele respondeu.
- Você faz a minha valer, então é sempre você! – ela disse e ele a beijou.
Ficaram ali por um bom tempo. Até que ficou tarde, e null a levou para casa. O outro dia seria muito cansativo.

- Você está linda. – null disse dando um selinho em null.
- Você também. – ela disse sorrindo.
Estavam nos camarins improvisados atrás do palco do salão da escola. O salão estava realmente cheio. Todos os alunos foram assistir as duas bandas vencedoras do Festival.

- null, vamos! Daqui a pouco começa o nosso show! – null disse entrando no camarim das meninas.
- Boa sorte, null. – null disse a beijando.
- Obrigada, pra você também. – ela sorriu, e null saiu.
- Mas quanto amor! – null zoou.
- Vamos, é a nossa vez! – o baterista da banda falou e eles foram para o palco.

O McFly estava no palco também. Mas estavam escondidos, para ninguém vê-los. null estava nervosa, e null estava quase tendo um filho.

- Olá, pessoal! – null disse.
- Nós somos The Verônicas... – null disse.
- Eles já sabem quem nós somos. – null disse fazendo o público rir.
- Mas eu gosto de me apresentar, dá licença? – null disse para null. – Espero que gostem! – ela falou para o público e sorriu.
Tocaram ‘Mother Mother’, ‘4ever’ e ‘Hook Me Up’.

- Vocês querem mais? – null gritou no microfone.
- Siim! – o público delirou.
- Essa é uma música nova, que null escreveu. – null disse e null corou.
- Ela se chama ‘Speechless’. – null disse e começou a cantar.

(Speechless – The Veronicas)

Feels like I have always known you
(Parece que eu sempre te conheci)
And I swear I dreamt about you
(E juro que sonhei com você)
All those endless nights I was alone
(Todas aquelas noites sem fim em que eu estava sozinha)
It's like I've spent forever searching
(É como se eu tivesse sempre procurado)
Now I know that it was worth it
(E agora sei que valeu)
With you it feels like I am finally home
(Com você me sinto finalmente em casa)

Falling head over heels
(Estou caindo)
Thought I knew how it feels
(Pensei que soubesse como era)
But with you it's like the first day of my life
(Mas com você parece que é o primeiro dia da minha vida)

Cuz you leave me speechless when you talk to me
(Porque você me deixa sem fala, quando fala comigo)
You leave me breathless the way you look at me
(Você me deixa sem ar da maneira como olha pra mim)
You manage to disarm me, my soul is shining through
(Você consegue me desarmar, minha alma está brilhando)
Can't help but surrender my everything to you
(Não posso evitar me render a você)

I thought I could resist you
(Pensei que pudesse resistir a você)
I thought that I was strong
(Pensei que eu era forte)
Somehow you were different from what I've known
(De alguma maneira você é diferente do que eu conheci)
I didn't see you coming
(Não vi chegando)
You took me by surprise and
(Você me tomou de surpresa e)
You stole my heart before I could say no
(Roubou meu coração antes que eu pudesse dizer não)

Falling head over heels
(Estou caindo)
Thought I knew how it feels
(Pensei que soubesse como era)
But with you it's like the first day of my life
(Mas com você parece que é o primeiro dia da minha vida)

You leave me speechless (the way you smile, the way you touch my face)
(Você me deixa sem fala (O seu sorriso, a maneira como você tocou meu rosto))
You leave me breathless (it's something that you do I can't explain)
(Você me deixa sem ar (há algo que você faz, não posso explicar))
I run a million miles just to hear you say my name
(Eu correria mil milhas só pra ouvir você dizer meu nome)
Baby
(Meu bem)

null prestava atenção em cada palavra da música. Ele entendeu que ela escreveu pensando nele. Achou aquilo lindo, porque achou que só ele havia feito uma música para ela. Acabou o show delas, e elas foram para seus camarins. Os meninos entraram no palco e null ficou triste porque null não veria a sua nova música. As gêmeas entraram no camarim, arrumaram seus cabelos, beberam água, e voltaram para o palco. Não perderiam o show do McFly por nada.

- Oi, nós somos o... – null começou a falar.
- null! – null e null disseram juntos.
- O que é? Nós somos o McFly, e espero que vocês gostem da gente! – ele disse sorrindo, e começaram a tocar.
Tocaram ‘She Left Me’, ‘That Girl’, e ‘Don’t Stop Me Now’.

- Nós também temos uma música nova. – null falou.
- E foi ele que escreveu. – null disse apontando para null. O coração de null começou a bater mais forte.
- Ela se chama ‘All About You’. – null disse e começou.

(All About You - McFly)

It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você, baby (É tudo sobre))
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you
(É tudo sobre você)

Yesterday you asked me
(Ontem você me perguntou)
Something I thought you knew
(Algo que pensei que você sabia)
So I told you with a smile
(Então te disse com um sorriso)
It's all about you
("É tudo sobre você")

Then you whispered in my ear
(Então você sussurrou em meu ouvido)
And you told me too
(E me disse também)
Said you make my life worthwhile
(Disse "Você faz minha vida valer à pena)
It's all about you
(É tudo sobre você")

And I would answer all your wishes
(E eu realizaria todos os seus desejos)
If you asked me too
(Se você me pedisse)
But if you deny me one of your kisses
(Mas se você me negasse um dos seus beijos)
Don't know what I'd do
(Não sei o que eu faria)
So hold me close and
(Então me abrace forte)
Say three words like you used to do
(E diga três palavras como você costumava fazer)
Dancing on the kitchen tiles
(Dançando nos azulejos da cozinha)
It's all about you, yeah
(É tudo sobre você)

And I would answer all your wishes
(E eu realizaria todos os seus desejos)
If you asked me too
(Se você me pedisse)
But if you deny me one of your kisses
(Mas se você me negasse um dos seus beijos)
Don't know what I'd do
(Não sei o que eu faria)
So hold me close and
(Então me abrace forte)
Say three words like you used to do
(E diga três palavras como você costumava fazer)
Dancing on the kitchen tiles
(Dançando nos azulejos da cozinha)
Yes, you make my life worthwhile
(Disse "Você faz minha vida valer à pena)
So I told you with a smile
(Então te disse com um sorriso)
It's all about you
("É tudo sobre você")

It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você, baby (É tudo sobre))
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you baby (it's all about)
(É tudo sobre você, baby (É tudo sobre))
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you (it's all about you)
(É tudo sobre você (É tudo sobre você))
It's all about you
(É tudo sobre você)
It's all about you
(É tudo sobre você)

No meio da música, null já sabia que a música era para ela. Seus olhos se encheram de lágrimas. Aquilo estava sendo tão perfeito. Finalmente ela encontrou o amor da sua vida.

- E aí, gostaram do nosso show? – null disse dando um selinho em null.
- Eu amei! – null disse. – Gostou do nosso?
- Perfeito! – ele disse e ela sorriu.
- null, foi lindo. – null disse quando null chegou perto dela.
- A sua música é linda.
- Fiz pra você. – ela disse corada.
- Não preciso nem dizer que a minha foi pra você, né? – null fez que não com a cabeça, e null a beijou.

Os seis foram para a pista de dança e começaram a dançar. Agora era um DJ que comandava o salão. Todos estavam se divertindo. Aquela festa estava sendo realmente a melhor festa do mundo. Era o melhor sábado à noite. Quando já era tarde, eles foram embora, e null foi dormir na casa dos meninos, enquanto null foi dormir na casa de null.

- Bom dia, meu amor. – null falou quando null acordou.
- O que é isso, null? – ela perguntou olhando para o café da manhã que ele trouxera.
- Seu café da manhã na cama. Mas não acostuma, hein? – ele disse rindo.
- Você não existe. – ela disse lhe dando um selinho.
- Dormiu bem?
- Ótima. – ela sorriu. – Eu sonhei com uma coisa... – ela disse rindo.
- O quê?
- Uma coisa que aconteceu...
- Fala logo, null! – ele disse rindo.
- Quando eu era pequena sempre quis ser uma estrela de Hollywood, sabe? – ela disse rindo. null riu também.
- Você sonhou com isso?
- Sonhei que eu havia me tornado uma.
- Eu vou te levar para Hollywood para o mundo inteiro ver o quanto você é linda. – ele disse sorrindo.
- Você é diferente, null. – ela disse sorrindo.
- Por que diferente?
- Quando eu contei isso ao Jack, ele riu de mim e falou que meus sonhos eram muito impossíveis.
- Ele falou isso? – null perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Falou. – null disse tomando seu suco.
- Que idiota. Nenhum sonho é impossível. Sonhar faz bem!
- Faz melhor ainda quando a gente realiza esse sonho!
- Eu realizei o meu!
- Ah é? E qual era o seu sonho?
- Ficar com a garota mais perfeita do mundo. A mais linda, a mais engraçada, a mais talentosa, a mais tudo.
- Oh, null. Você que é perfeito.
- Eu te amo.
- Eu também te amo. – ela disse dando um selinho nele.
- Você nunca vai me deixar?
- Eu nunca o deixaria, eu sempre estarei com você para te abraçar e te agradar.
- Eu te amo tanto, linda. – ele disse e a beijou.

Um mês havia se passado, e null e null ainda estavam ficando. Ele não havia lhe pedido em namoro, embora quisesse. null e null também estavam ficando. null não queria namorar por enquanto, e isso chateava null. Mas nada que a deixasse realmente chateada, porque pelo menos null a amava, e isso que importava. Os sábados à noite estavam sempre melhores. Cada semana eles faziam uma música nova.

- null? – null a chamou quando a viu sair da sala de aula.
- Oi, meu amor. – ela disse lhe dando um selinho.
- Olha null, presta atenção.
- O que foi, null? Você está me assustando.
- Eu preciso de espaço.
- Espaço?
- É. – ele disse a beijando no rosto, e se virou a deixando sem reação.

O que era aquilo? Era um fim? Ele havia terminado tudo com ela? Mas o que ela tinha feito para ele acabar com tudo? E todos os planos que eles tinham para o futuro? E todas as promessas? Ele não a amava mais? O mundo havia desabado em cima de null. Jack tinha a deixado sem nenhuma explicação, e null sabia disso. Sabia que ela sofreu muito com isso. Por que ele fez a mesma coisa com ela?

- null? O que aconteceu? – null perguntou, mas null passou como um furacão pela sala e subiu para seu quarto.

No dia seguinte, null foi para a escola e nem sequer olhou para as pessoas em sua volta. Entrou na sala de aula, sentou na última carteira, e ficou lá sem falar com ninguém até bater o sinal da saída da escola. Estava encostada no portão esperando sua irmã chegar, e se lembrou daquele local. Era bem onde null a esperava quando pediu para almoçar com ela pela primeira vez que se viram. Seus olhos estavam marejados, então ela passou a mão sobre eles, e se recompôs. Passou os olhos pelas pessoas para procurar sua irmã e viu o que realmente não gostaria de ver. null com outra menina. E eles estavam... Se beijando? Sentiu que seu coração estava se quebrando em mil pedaços naquele momento.
- Eu não... Não posso acreditar. – ela disse para si mesma.

null a olhou, e de repente ficou com uma expressão séria. null notou que seu olhar estava triste, mas não ligou. Aquilo era demais para ela. Sentiu uma lágrima cair, e saiu correndo.

- null! null! – null berrava quando chegou em casa. – Sua idiota, eu fiquei te esperando na saída da escola, e depois de uma hora o porteiro veio me falar que você foi embo... O que houve, null? – null perguntou quando viu sua irmã sentada no chão ao lado de sua cama segurando um urso de pelúcia que null havia lhe dado de dia das crianças. E ela estava chorando. – null, o que houve, sister? – ela perguntou se sentando ao lado da irmã.
- Como eu pude ser tão idiota?
- O que aconteceu?
- Aconteceu pela segunda vez, null. Ele me abandonou sem nenhuma explicação. Me usou e depois me jogou fora como se eu fosse um lixo.
- Você e o null...
- Terminamos.
- Mas, por quê? – null disse preocupada.
- Não sei. Ele veio dizendo que queria espaço e hoje eu o vi beijando outra menina. Outra menina! Era esse o espaço que ele queria?
- Calma, null. – null disse a abraçando. – Eu não sei o que te dizer, nunca pensei que null faria uma coisa dessas.
- Eu também não. Eu sempre achei que ele me amasse de verdade. null, eu bebi ontem a noite feito uma louca em uma festa. E eu nem conhecia o dono da festa nem nada, eu só apareci lá e fiquei vendo aquelas pessoas se divertirem, e tudo começou a girar e... Sei lá, hoje estou com a pior ressaca do mundo.
- Você não pode entrar em depressão igual entrou da outra vez, null.
- Eu sei que não posso.
- É, não pode.
- Eu ‘to com tanta raiva.
- Desconta em alguma coisa essa raiva. Não em mim, por favor. – ela disse tentando fazer a irmã rir inutilmente.
- Eu não vou mais sofrer por isso, não vou. – null disse pegando um pedaço de papel e começou a escrever.

“Eu estou tendo um dia dos infernos. Tudo estava indo tão bem antes de você chegar...”

O sábado havia chegado, e null estava totalmente nervosa. Ela encontraria null ali, e isso não faria bem a ela.

- null! – null disse chegando ao quarto. – Vamos?
- Vamos. – null disse apagando a luz do quarto e saindo de casa com a irmã.

Chegaram ao salão, e foram direito para o camarim.

- Acho que vou ter um filho. – null disse.
- null, para com isso. A gente toca todo sábado, não sei como ainda não se acostumou. – null disse.
- Não é pelo show. É por causa de null.
- Você o vê todos os dias na aula.
- Mas hoje eu vou cantar uma música para ele. Entende?
- Calma, sister. Vai dar tudo certo. – null disse beijando o rosto da irmã. – Agora vamos, porque é a nossa vez.
- Vamos. – null disse e elas foram para o palco. Encontraram os meninos no caminho, mas null fingiu não ter os visto. null deu um beijo em null e foi para o palco com a irmã.

- Olá! – null disse no microfone. – Hoje temos uma música novinha em folha que a null escreveu, espero que gostem.
- É, mas fica pro final do show. Vocês terão que esperar! – null disse fazendo o público rir.

Tocaram as mesmas músicas de sempre, até que o fim do show delas chegou.

- Essa música se chama ‘When It All Falls Apart’. – null disse e começou a tocar.

(When It All Falls Apart - The Veronicas)

I'm having the day from hell
(Eu estou tendo um dua dos infernos)
It was all going so well (before you came)
(Tudo estava indo tão bem (antes de você chegar))
And you told me you needed space
(E me dizer que precisava de espaço)
With a kiss on the side my face (not again)
(Com um beijo do lado do meu rosto (de novo não))

And not to mention the tears, ashame
(E sem mencionar as lágrimas que eu derramei)
But I should have kicked your(ass instead)
(Ao invés disso que deveria ter chutado seu traseiro)
I need intervention
(Eu preciso de intervenção)
Attetion to stop this temptation to scream
(Atenção para parar com a tentação de gritar)

Cause baby
(Porque baby)
Everything is f'ed up straight from the heart
(Tudo está ferrado de dentro do coração)
Tell what do you do when it all falls apart
(Diga-me o que você faz quando tudo desmorona)
Gotta pick myself up, where do I start?
(Tenho que catar meus pedaços, por onde eu começo?)
Cause I can't turn to you when it all falls apart
(Porque eu não posso recorrer a você quando tudo desmorona)
No, ooh

Don't know where i parked my car
(Não sei onde estacionei meu carro)
Don't know who my real friends are (anymore)
(Não sei mais quem são meus amigos verdadeiros)
I put my faith in you
(Eu acreditei em você
What a stupid thing to do(when it rains it pours)
(Que coisa estúpida de se fazer... Quando chove, chove demais)

And not to mention (i drank too much)
(E sem contar (que eu bebi demais)
I'm feeling hung over (and out of touch)
(Estou me sentindo de ressaca, sem poder conversar
I need intervention
(Preciso de intervenção)
Attention to stop this temptation to scream
(Atenção para parar com a tentação de gritar)

Cause baby
(Porque baby)
Everything is f'ed up straight from the heart
(Tudo está ferrado de dentro do coração)
Tell what do you do when it all falls apart
(Diga-me o que você faz quando tudo desmorona)
Gotta pick myself up, where do I start?
(Tenho que catar meus pedaços, por onde eu começo?)
Cause I can't turn to you when it all falls apart
(Porque eu não posso recorrer a você quando tudo desmorona)
No, ooh

Can it be easier?
(Não pode ser mais fácil?)
Can I just change my life?
(Eu não posso apenas mudar minha vida?)
Cause it just seems to go bad everytime
(Porque ela parece dar errado toda hora)
Will i be mending?
(Eu vou melhorar?)
Another one ending once again
(Outro fim mais uma vez)

Everything is f'ed up straight from the heart
(Tudo está ferrado de dentro do coração)
Tell what do you do when it all falls apart
(Diga-me o que você faz quando tudo desmorona)
Gotta pick myself up, where do I start?
(Tenho que catar meus pedaços, por onde eu começo?)
Cause I can't turn to you when it all falls apart
(Porque eu não posso recorrer a você quando tudo desmorona)
No, ooh

Everything is f'ed up straight from the heart
(Tudo está ferrado de dentro do coração)
Tell what do you do when it all falls apart
(Diga-me o que você faz quando tudo desmorona)
Gotta pick myself up, where do I start?
(Tenho que catar meus pedaços, por onde eu começo?)
Cause I can't turn to you when it all falls apart
(Porque eu não posso recorrer a você quando tudo desmorona)
No, ooh

No, ooh, When it all falls apart
(No, ooh, quanto tudo desmoronar)
No, ooh, When it all falls apart
(No, ooh, quanto tudo desmoronar)
No, ohh

Everything is f'ed up straight from the heart
(Tudo está ferrado de dentro do coração)
Tell what do you do when it all falls apart
(Diga-me o que você faz quando tudo desmorona)
Gotta pick myself up, where do I start?
(Tenho que catar meus pedaços, por onde eu começo?)
Cause I can't turn to you when it all falls apart
(Porque eu não posso recorrer a você quando tudo desmorona)

- É pra mim, dude. – null disse quando acabou a música.
- A música? – null perguntou.
- É.
- É claro que é pra você. Não acredito que você deixou a null mal desse jeito, ela não merecia.
- Você sabe por que eu fiz isso, null.
- Você precisa contar a ela.
- Não posso.
- Então deixa, mesmo, ela sofrendo por sua causa. Só que depois pode ser tarde demais. – null disse indo para o palco.
- Olá fãs de McFly! – null disse entrando no palco.
Eles tocaram as mesmas músicas, e então...
- Essa música foi escrita pelo nosso querido amigo apaixonado, null. – null falou.
null o olhou com raiva e então começaram a tocar.

(I Wanna Hold You - McFly)

Tell me that you want me, baby
(Me diga que você me quer, baby)
Tell me that it's true
(Me diga que é verdade)
Say the magic words and I'd destroy the world for you
(Diga as palavras mágicas e eu destruiria o mundo pra você)
An army for the broken hearted
(Um exército para os de coração partido)
Marching through the streets
(Marchando pelas ruas)
And every city's burning to the ground under your feet
(E cada cidade está queimando no chão abaixo dos seus pés)

I wanna hold you
(Eu quero te abraçar)
My skies are turning black
(Meus céus estão ficando negros)
Feels like a heart attack
(Parece um ataque cardiaco)
And I'd do anything you ask
(E eu faria qualquer coisa que você pedisse)
I wanna hold you bad
(Eu quero muito te abraçar)

I'd melt the polar ice caps, baby
(Eu derreteria as geleiras polares, baby)
And watch them flood the earth
(E as assistiria inundar a terra)
And I'd do anything to show you what your love is worth
(E eu faria qualquer coisa pra mostrar o quanto vale o seu amor)
So won't you show me your devotion?
(Então você não vai me mostrar sua devoção?)
To heal my aching heart
(Pra curar meu coração doído)
It's like a neutron bomb explosion tearing me apart
(É como uma explosão de bomba nêutron me deixando em pedaços)

I wanna hold you
(Eu quero te abraçar)
My skies are turning black
(Meus céus estão ficando negros)
Feels like a heart attack
(Parece um ataque cardiaco)
And I'd do anything you ask
(E eu faria qualquer coisa que você pedisse)
I wanna hold you bad
(Eu quero muito te abraçar)

Attention please, we interrupt this program
(Atenção por favor, nós interrompemos esse programa)
With some disturbing news
(Com algumas notícias perturbantes)
A worldwide evacuation
(Uma evacuação mundial)
We're going to lose
(Uma evacuação mundial)
And they've pulverised the nation
(E eles pulverizaram a nação)
I guess it shows us just what love can do
(Acho que isso nos mostra o que o amor pode fazer)

I wanna hold you
(Eu quero te abraçar)
My skies are turning black
(Meus céus estão ficando negros)
Feels like a heart attack
(Parece um ataque cardiaco)
And I'd do anything you ask
(E eu faria qualquer coisa que você pedisse)
I wanna hold you bad, bad, bad
(Eu quero muito, muito, muito te abraçar)
And I'd do anything you ask
(E eu faria qualquer coisa que você pedisse)
I wanna hold you bad
(Eu quero muito te abraçar)

- É para você? – null perguntou para null.
- Acho que sim. Ou não. Talvez seja para a nova namoradinha dele. Ele diz que quer abraçar a tal garota. Ele não quer me abraçar. Ele que terminou tudo. Ai, null, odeio ele. – null falou chorosa.
- Não chora, sister. – null disse a abraçando.
- null! – null veio atrás das meninas.
- Oi. – ela falou limpando as lágrimas.
- Você estava chorando?
- Não. – ela disse dando um meio sorriso.
- Vem comigo. – ele disse pegando na mão da garota.
- E eu? – null perguntou.
- Vem também, amor. – ele falou.
- Onde nós estamos indo? – null perguntou.
- Fica aqui. – null disse.
- Por quê? Não vou ficar sozinha nesse corredor.
- Um minuto, pode ser? – null perguntou.
- Se isso é tão importante pra você...
- É muito. – ele disse e saiu com null.
- null é louco. Eu que não vou ficar aqui sozinha. – null disse andando em direção contrária a qual null e sua irmã saíram.
- Ai, desculpe. Eu sou mesmo desastrada, me desculpe. – null disse limpando sua própria blusa que sujou com sua própria água sem olhar para a pessoa que estava na sua frente.
- Eu te perdôo com uma condição. – o garoto disse e ela se assustou.
- null?
- Posso dizer a condição?
- Fala logo.
- Me escute, por favor.
- Não. – ela disse se virando, mas null pegou em seu braço.
- Por favor! – ele pediu com os olhos marejados.
- Cinco minutos. – ela disse impaciente.
- Me desculpa, null. Eu sei que a música que você fez foi pra mim. E eu não queria que você se sentisse assim. Eu queria que você entendesse...
- Desculpa não é o suficiente. - null disse rindo ironicamente.
- Eu sei que não são... – ele disse limpando uma lágrima. – Mas eu tenho uma explicação para tudo isso.
- Uma explicação? E quem disse que eu quero uma explicação sua? Eu vi com meus próprios olhos você beijando aquela garota. E agora vocês estão juntos. Há alguma explicação para isso?
- Sim. – ele disse.
- Olha aqui. Eu estou cansada do amor. Sempre quando dizem que me amam, estão mentindo. Você quis que fosse assim, então ‘ta tudo terminado, null null. Bota isso na sua cabeça, não tem mais volta.
- null... – null tentou dizer, mas null virou as costas e saiu de perto dele. – Não acredito. Eu só piorei a situação. – null disse para si mesmo.

- Droga! Droga! Droga! Como eu odeio aquela garota! Como eu odeio os dois! Droga! – null gritava consigo mesma.
- null? – null disse entrando no camarim.
- Que é?
- Desculpa. Eu ouvi uns gritos, e vim ver se tava tudo bem.
- Ai, null. Me desculpe. – null disse começando a chorar.
- Ei, você esta bem? É claro que não, que pergunta a minha. – null disse conversando consigo mesmo.
- null, me abraça? – ela pediu.
- Tem outra pessoa que quer seu abraço. – ele deixou escapar.
- Você não está ajudando. – ela disse chorando mais.
- Desculpa, null. Mas você sabe que ele te ama.
- Ele me ama?
- Ama.
- Estou cansada desse amor que dizem que tem por mim. Estou realmente cansada. Porque se isso for amor, então eu não gosto do amor!
- Não diga isso, null. – null disse a abraçando mais forte.
- Obrigada, null. Por ficar do meu lado agora.
- Eu sempre vou ficar do seu lado, null. – null disse beijando sua testa.

A semana se passou normalmente. null ia para as aulas e ficava no seu canto até o final delas. Não agüentava mais ver null beijando aquela menina sem graça. Não agüentava mais. Ela não conseguia deixar de amá-lo, e isso estava ficando cada vez mais difícil.

- Estou indo na gravadora para falar com o dono, ver se ele nos aceita. – null disse para null, que estava no banho.
- Espera que eu vou com você.
- Não. Você demora demais, estou indo. Tchau! – ela disse e saiu do quarto conseguindo ouvir null a xingar de tudo quanto é palavrão.

- É esse mesmo o endereço. – null disse para si mesma chegando à gravadora.
- Mas então, como há muitas bandas precisando de um patrocínio nós estamos vendo...
null ouviu o dono da gravadora conversando com alguém. Quando chegou mais perto, viu quem era a pessoa. Era null. Voou para o banheiro, e decidiu sair de lá só quando null fosse embora.
- Eu não posso ficar me escondendo. Eu vou lá. Não. Não vou. Mas e se ele já foi embora. É. Eu vou. Mas e se ele estiver ainda aí? Não vou. Mas qual o problema? Só ignorar. Isso mesmo. Eu vou. Mas não consigo ignorar tanto assim. É melhor ficar aqui mesmo. – null conversava com sua imagem refletida no espelho. Olhou pela frestinha da porta, e viu null saindo da gravadora.

- Bom dia. – ela disse ao dono.
- Bom dia, posso ajudar?
- Bem, eu faço parte de uma banda e...
Enfim, null começou a gaguejar enquanto falava com o dono, e se embolou toda, de tão nervosa que tava com a presença de null a minutos atrás. O dono não gostou, e pediu para ela se retirar.
“Grosso.” Pensou ela.

- Conseguiu? – null perguntou quando null chegou em casa.
- Não.
- Sério?
- Sério. null estava lá.
- Sério?
- Sério.
- Você conversou com ele, null?
- Não, eu me escondi no banheiro até ele ir embora.
- Fala sério! – a irmã riu.
- É sério. – null falou séria.
- Você não pode evitá-lo a todo o momento, null.
- Mas hoje eu pude.
- Então ‘ta. null, você está bem?
- Não. – null disse e começou a chorar.
- Sister, não fica assim. – null disse a abraçando. Não sabia mais o que fazer para melhorar o humor da irmã. Ela amava tanto null. Ele não podia ter feito aquilo pra ela. – Sabe o que eu acho?
- O quê? – null perguntou enxugando as lágrimas.
- Bota toda sua raiva em um papel. – null disse entregando à irmã um pedaço de papel e uma caneta.

- null? – null perguntou quando null chegou em casa.
- Quê? – ele respondeu.
- Ei, dude. Você está bem?
- Não.
- É a null, né?
- Não sei mais o que eu faço, dude. Eu amo aquela garota.
- O que você fez a magoou muito, você sabe.
- Eu sei.
- Então por que fez? – null perguntou e null suspirou.
- Eu vou te contar, mas eu não poderia.

null contou toda a história para null, e ele entendeu. Quinta, sexta, se passaram e então chegou sábado.

- null, lindo! – null disse o abraçando, quando se encontraram no corredor para os camarins.
- Oi, amor. – ele disse dando um selinho nela. – null!
- Oi, null. – ela disse com um sorriso murcho.
- Tudo bem com você? – ele perguntou preocupado.
- Não. – ela disse com um meio sorriso.
- Você tem que superar isso, null. – ele disse abraçando a amiga.
- É difícil, sabe?
- Você ainda o ama muito, né?
- Mais do que a mim mesma.
- Então conversa com ele. Escuta o que ele tem a dizer.
- Não posso.
- Por que não?
- Meu orgulho fala mais alto. E eu não quero escutar as bobeiras que ele irá falar. Só mais mentiras e mentiras. Já chega. – null disse indo para o camarim.
- Eu acho que o null fez uma tremenda besteira com ela. – null disse para null.
- Ele fez. Mas ele tem motivos.
- Você sabe?
- Sei, mas não posso contar, meu amor. Eu jurei.
- Ele tem que contar logo esses motivos para null antes que ela se machuque mais.
- Ela não quer escutar.
- Ela vai ter que escutar. – null disse dando um selinho no namorado e indo atrás da irmã.

- null?
- Oi. – a irmã respondeu com um olhar triste.
- Vamos, é a nossa vez! – null disse puxando null.

- Hello! – null disse toda feliz no microfone.

Como sempre, tocaram as mesmas músicas, e no final a música nova que null havia escrito.
- Essa música se chama... – null disse e olhou para o lado, onde seu olhar encontrou com o de null. Sua voz falhou e null tentou concertar.
- Se chama Heavily Broken. – ela disse e começaram a cantar

(Heavily Broken - McFly)

Everyday I sit here waiting
(Todos os dias eu sento aqui esperando)
Everyday just seems so long
(Todos os dias parecem tão longos)
And now I've had enough of all the hating
(E agora eu já me cansei de todo o ódio)
Do we even care, it's so unfair
(Nós ao menos nos importamos? (É tão injusto)
Any day it'll all be over
(Qualquer dia isso tudo acabará)
Everyday there's nothing new
(Todo dia não há nada novo)
And now I just try to find some hope
(E agora eu só estou tentando encontrar um pouco de esperança)
To try and hold until
(Para tentar me segurar)
And it starts again
(Mas começa de novo)
It'll never end
(Isso nunca vai terminar)

I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And I don't know what to do
(E não sei o que fazer)
Can't you see that I'm choking
(Você não vê que estou sufocando?)
And I can't even move
(E eu nem posso me mexer)
When there's nothing left to say
(Quando não há nada mais para dizer)
What can you do?
(O que se pode fazer?)
I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And there's nothing I can do
(E não há nada que eu possa fazer)

Almost giving up on trying
(Quase desistindo de tentar)
Almost heading for a fall
(Quase caindo)
And now I'm starting screaming and
(E agora minha mente está gritando)
I've gotta keep on fighting
(Tenho que continuar lutando)
But then again
(Mas de novo)
It doesn't end
(Isso não acaba)

I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And I don't know what to do
(E não sei o que fazer)
Can't you see that I'm choking
(Você não vê que estou sufocando?)
And I can't even move
(E eu nem posso me mexer)
When there's nothing left to say
(Quando não há nada mais para dizer)
What can you do?
(O que se pode fazer?)
I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And there's nothing I can do
(E não há nada que eu possa fazer)

Feels like I'm drowning
(Parece que estou me afogando)
I'm screaming for air (screaming for air)
(Estou gritando por ar (gritando por ar)
Louder I'm crying
(Mais alto eu estou chorando)
And you don't even care
(E você nem se importa)

I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And I don't know what to do
(E não sei o que fazer)
Can't you see that I'm choking
(Você não vê que estou sufocando?)
And I can't even move
(E eu nem posso me mexer)
(What can I do?)
(O que eu posso fazer?)
When there's nothing left to say
(Quando não há nada mais para dizer)
What can you do?
(O que se pode fazer?)
I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And there's nothing I can do
(E não há nada que eu possa fazer)

I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And I don't know what to do
(E não sei o que fazer)
Can't you see that I'm choking
(Você não vê que estou sufocando?)
And I can't even move
(E eu nem posso me mexer)
When there's nothing left to say
(Quando não há nada mais para dizer)
What can you do?
(O que se pode fazer?)
I'm heavily broken
(Estou extremamente arrasada)
And there's nothing I can do
(E não há nada que eu possa fazer)

Elas saíram do palco, e null trombou em null. Seus olhares se encontraram novamente, e ela deixou uma lágrima cair, então saiu correndo. Foi até o camarim e limpou seu rosto enquanto o McFly tocavam as músicas velhas. Quando ela voltou, ouviu null falando.

-... e essa música se chama Sorry’s not good enough.

(Sorry’s not good enough – McFly)

Good, good, good, good enough.
(Bom bom bom bom o bastante)
Good, good, good enough.
(Bom bom bom o bastante)
Good, good, good enough.
(Bom bom bom o bastante)
Good, good
(Bom bom)

I can't stop, I can't stop loving you.
(Eu não posso parar, eu não posso para de te amar)
You're a dreamer and dreaming's what you do,
(Você é uma sonhadora e sonhar é o que você faz)
I won't stop believing that this is the end, there must be another way.
(Eu não irei parar de acreditar que esse é o fim, deve ter outro jeito)
Cuz I couldn't handle the thought of you going away, woah yeah.
(Porque eu não poderia agüentar o pensamento de você ir embora)

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
(Desculpa não é bom o bastante, por que nós estamos terminando?)
'Cuz I didn't treat you right so please don't go changing.
(Porque eu não te tratei mal então por favor não vá mudando)
What was I thinking of?
(No que eu estava pensando?)
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.
(Você disse que estava cansada do amor, baby não termine isso, porque desculpa não é bom o bastante)

Don't stop, all those things you do.
(Não pare todas essas coisa que você faz)
I'm a believer and that's what gets you through,
(Eu sou um "acreditador" e isso é o que te faz continuar)
I can't fight this feeling that this is the end,
(Eu não consigo lutar com esse sentimento de que esse é o fim)
We're in the thick of it, where will this ever end? Woah, woah.
(Nós estamos no limite disto, aonde isso vai acabar?)

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
(Desculpa não é bom o bastante, por que nós estamos terminando?)
'Cuz I didn't treat you right so please don't go changing.
(Porque eu não te tratei mal então por favor não vá mudando)
What was I thinking of?
(No que eu estava pensando?)
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.
(Você disse que estava cansada do amor, baby não termine isso, porque desculpa não é bom o bastante)

Oh, you said you'd never leave me be there, the holding please.
(Oooh você disse que nunca iria me deixar que estaria lá, para me segurar e agradar)
Sorry's just not good enough for you,
(Desculpa apenas não é bom o bastante para você)
Everybody makes mistakes and that's just what we do.
(Mas todos comentem erros e aquilo é só ó que fazemos)

Good, good, good, good enough.
(Bom bom bom bom o bastante)
Good, good, good enough.
(Bom bom bom o bastante)
Good, good, good enough.
(Bom bom bom o bastante)
Good, good
(Bom bom)

Don't go changing, [X8]
(Não vá mudando)
Don't go changing (sorry's not good enough),
(Não vá mudando (desculpa não é bom o bastante))
Don't go changing (sorry's not good enough),
(Não vá mudando (desculpa não é bom o bastante))
Don't go changing (sorry's not good enough),
(Não vá mudando (desculpa não é bom o bastante))
Don't go changing.
(Não vá mudando)

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
(Desculpa não é bom o bastante, por que nós estamos terminando?)
'Cuz I didn't treat you right so please don't go changing.
(Porque eu não te tratei mal então por favor não vá mudando)
What was I thinking of?
(No que eu estava pensando?)
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.
(Você disse que estava cansada do amor, baby não termine isso, porque desculpa não é bom o bastante)

Sorry's not good enough.
(Desculpa não é bom o bastante)
Sorry's not good enough
(Desculpa não é bom o bastante)

null ouvia aquilo sentindo as lágrimas caírem no seu rosto. Era óbvio demais que a música era pra ela. Quando o show deles acabou, ela saiu correndo para o camarim.

- null? null! Abre a porta! – null gritava do outro lado da porta.
- Sai daqui, null! Não quero falar com você!
- O que você quer que eu faça pra te ter de volta, null?
- Você não vai me ter de volta, desista!
- null! Por favor... – ele disse chorando já, deslizando seu corpo pela porta, e ficou lá sentado.
- Sai daqui. – ela disse fazendo o mesmo que ele só que de dentro do camarim.
- Eu te amo. – ele disse.
- null, por favor... – null disse chorando.
- null! O que ‘ta fazendo aí, dude? – null disse chegando perto de null.
- Hum? – null falou olhando para cima.
- Você ‘ta chorando? null, vem! Vamos pra lá. – ele disse e null o acompanhou até o camarim deles.

- null! Abre a porta! – null gritava, e null abriu.
- Oi. – ela disse com os olhos inchados.
- O null me contou que o null veio aqui falar com você.
- É...
- E que você não abriu a porta.
- É...
- Por que você não o deixa explicar?
- Porque não tem explicação para o que ele fez.
- Tem sim.
- Não tem. Chega dessa conversa, null.
- null, você...
- Chega! Por favor! – null se alterou, e a irmã entendeu.
- Vamos para casa. – null disse e elas foram andando até o carro.

- Ela não abriu a porta? – null perguntava. Eles já tinham chegado à casa dos meninos.
- Não. – null respondeu com os olhos inchados.
- A gente precisa fazer alguma coisa. – null falou.
- Não tem mais o que fazer. – null.
- Como não? – null.
- Ela não me ama mais.
- Se não amasse ela não se importaria com você. E não faria músicas para você. E não choraria por você. – null.
- Ela disse que eu não me importo se ela está chorando. – null.
- Quando ela disse isso? – null.
- Na música.
- Ela acha que você não se importa. – null.
- Mas eu me importo. – null.
- Mas, dude. Se coloque no lugar dela. – null.
- Eu sei, null. Ela ‘ta sofrendo, eu sei. – null.
- Você tem que falar com ela. – null.
- Ela não me escuta.
- Você tem que dar um jeito, null. – null.
- Eu vou dormir. Boa noite. – null disse saindo da sala. – E, caras. Obrigado!
- Que isso, null. – null disse o abraçando. – Boa noite.

Na segunda-feira...
- Olha ali, ele com aquela ridícula. – null falava para null.
- Calma, null. Daqui a pouco você arruma um namorado e...
- Namorado? Você acha mesmo que eu quero um namorado?
- Talvez você não esteja preparada para um namoro, mas...
- Eu só namorei um menino na minha vida. Eu achava que o amava, e ele me deixou. Agora quando eu amo de verdade alguém, mesmo se não estávamos namorando... Ele dizia que me ama, sabe? E ele me deixou.
- null, mas a vida é assim. Você tem que seguir em frente.
- Ele ‘ta vindo pra cá, ignora! – null disse virando-se para o outro lado.
- null, preciso falar com você. – null falou.
- null, você esta escutando alguma coisa? Eu não estou. – null falava ignorando totalmente null.
- null, eu preciso muito conversar com você. – null falou segurando no braço da garota.
- Ei, não toca em mim. Eu tenho nojo de você. – ela falou o olhando com desprezo.
- É isso que você sente por mim? – ele perguntou com raiva.
- É... – ela disse com a voz embargada. Estava prestes a chorar.
- Você ainda me ama, null?
- Eu... – ela disse olhando para baixo. – Não.
- Tem certeza? – ele perguntou levantando seu queixo.
- Sai daqui, null. – ela falou tirando a mão dele. – null, vamos?
- null, acho melhor você ficar. – a irmã disse.
- Então eu vou sozinha, já que você não quer ir comigo. – null disse e saiu de perto dos dois.
- Ela não me ama, null. – null falou com os olhos marejados.
- null, não fica assim. Você vai superar. E outra, você já tem outra garota agora...
- A Melissa? Eu não consigo amá-la do jeito que amo a null. Não consigo!
- Eu não vou me interferir nessa história, null. Vou lá falar com ela. – null disse saindo de perto de null.

Na terça-feira...
null abriu seu caderno na sala de aula e viu um bilhete: “Almoça comigo hoje?”
- É a letra do null. – null disse rasgando o bilhete.

- Dude, ela não vai vir. – null falava com null. - Já faz uma hora que estamos aqui em frente à escola e ela não apareceu.
- Vamos pra casa, null. – null falou e eles foram.

Quarta-feira...
- Meu celular ‘ta chamando. – null disse para null. Elas estavam deitadas na cama fitando o teto.
- Atende.
- É restrito.
- Atende.
- E se for alguém da prisão?
- Cala a boca, null.
- Atendo?
- Atende logo, caramba. – null disse se levantando.
- Alô? – null disse no telefone.
- Me escuta, por favor. Eu preciso ouvir a sua voz, eu preciso te abraçar, eu preciso te contar toda a história, eu não consigo viver sem voc...

- Quem era? – null perguntou.
- Engano.

Quinta-feira...
- null, temos visita. – null disse entrando no quarto.
- Quem é? – null disse enxugando seu cabelo.
- Vai logo. – null disse e null desceu as escadas.
- Você? – ela perguntou vendo null encostado na porta de entrada.
- Você tem que me escutar.
- Eu já disse que não quero.
- MAS QUE DROGA, null! VOCÊ NÃO VÊ QUE ISSO ESTÁ ME MATANDO?
- VOCÊ NÃO PERCEBEU AINDA QUE O QUE VOCÊ FEZ COMIGO ME MACHUCOU DEMAIS?
- Dá pra parar de gritar? Temos vizinhos. – null falou indo para a cozinha.
- Eu sei que te machucou, mas você vai me entender se me escutar. – null falou ignorando null.
- Eu preciso de um tempo, null.
- Quanto tempo mais? Minha vida ‘ta uma merda sem você.
- A minha também. – ela falou e depois corou ao perceber o que tinha dito.
- Eu preciso de você. – null falou baixinho chegando perto de null.
- Não faz isso. – ela falou deixando uma lágrima cair.
- E eu me importo, sim, se você está chorando. Eu me importo com você. Você é a única razão de eu continuar vivo, null.
- Por favor, sai daqui. – ela disse chorando.
- Está bem. – ele falou saindo da casa das gêmeas.

- null, você não pode se torturar desse jeito. – null disse sentando no sofá.
- Eu não consigo deixar de amar esse idiota. – null disse se sentando ao lado da irmã.
- Eu sei que não.
- Ele é o amor da minha vida.
- Eu sei que é.
- Eu não posso acabar com isso.
- Não pode mesmo.
- Eu amo mais a ele do que a mim mesma. – null disse limpando suas lágrimas.
- Você precisa ouvi-lo, null. Para o seu próprio bem.
- Eu sei que preciso. – ela disse se levantando e subindo as escadas.
- Aonde vai? – null falou, mas não obteve resposta.

- Falou com ela, null? – null perguntou quando null chegou em casa.
- Falei.
- E aí?
- Ela disse que a vida dela ‘ta uma merda sem mim. – ele disse sorrindo abobado.
- Vocês se entenderam?
- Não. Mas eu sinto que esse dia ‘ta chegando. Eu sinto que ela é pra sempre, sabe? Não vou perdê-la de jeito nenhum. – ele disse subindo as escadas.
- Aonde você vai? – null perguntou, mas não ouviu nenhuma resposta.

Sexta-feira se passou, e os dois não se falaram. Então chegou sábado, e null não tinha conseguido fazer nenhuma música. Ao contrário de null.
- Meninas, ‘ta na vez de vocês. – a mulher baixinha falou.
- Eles não podem tocar primeiro hoje? – null perguntou.
- Bom, vou falar com eles. – a mulher disse saindo.
- Por que você quer tocar depois? – null perguntou.
- Porque não tenho nenhuma música nova...
- E daí?
- É né. Vamos tocar. – ela disse saindo do camarim, mas quando chegaram ao palco, o McFly já estava lá. – Tarde demais.
- Vamos esperar. – null disse.

- Hoje eu vou tocar uma música que escrevi na melhor época da minha vida. – null falava para o público. – Eu tento falar com ela, mas ela não me ouve. Então se ela estiver ouvindo isso agora, espero que ela perceba que tudo que aconteceu foi verdadeiro.

(I’ve Got You - McFly)

The world would be a lonely place
(O mundo seria um lugar solitário)
Without the one that puts a smile on your face
(Sem aquela que põe um sorriso em seu rosto)
So hold me 'til the sun burns out
(Então me abrace até o sol se apagar)
I won't be lonely when I'm down
(Eu não vou estar solitário quando estiver para baixo)

'Cause I've got you
(Porque eu tenho você)
to make me feel stronger
(Para me fazer me sentir mais forte)
when the days are rough
(Quando os dias são duros)
and an hour seems much longer
(e uma hora parece muito mais longa)

I never doubted you at all
(Eu nunca duvidei de você de forma alguma)
The stars collide, will you stand by and watch them fall? (by and watch them fall)
(As estrelas colidem quando você fica pronta e as assiste cair (pronta e as assiste cair))
So hold me 'til the sky is clear
(Então me abrace até o céu ficar limpo)
And whisper words of love right into my ear
(E sussurre palavras de amor bem no meu ouvido)

'Cause I've got you
(Porque eu tenho você)
to make me feel stronger
(Para me fazer me sentir mais forte)
when the days are rough
(Quando os dias são duros)
and an hour seems much longer
(e uma hora parece muito mais longa)
Yeah when I got you
(é, quando tenho você)
Oh to make me feel better
(Para me fazer me sentir melhor)
When the nights are long they'll be easier together
(Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)

Looking in your eyes
(Olhando em seus olhos)
Hoping they won't cry
(Esperando que eles não chorem)
And even if they do
(E mesmo se você chorar)
I'll be in bed so close to you
(Eu vou estar na cama tão perto de você)

To hold you through the night
(Para te abraçar pela noite)
And you'll be unaware
(E você vai estar inconsciente)
That if you need me I'll be there
(E se precisar de mim eu estarei lá)

Yeah I got you
(É, eu tenho você)
Oh to make me feel stronger (Para me fazer me sentir mais forte)
when the days are rough
(Quando os dias são duros)
and an hour seems much longer
(e uma hora parece muito mais longa)
Yeah when I got you
(é, quando tenho você)
Oh to make me feel better
(Para me fazer me sentir melhor)
When the nights are long they'll be easier together
(Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)
Oh when I got you
(Oh, quando eu tenho você)

A cada letra da música que null ouvia, ela parecia se recordar. null escreveu aquilo quando estava com ela. Então era daquele jeito que ele se sentia. Pode se lembrar de um dos melhores momentos da vida dela.

Flash Back
- null, tenho uma surpresa pra você! – null disse quando a garota entrou no carro.
- Oba! Adoro surpresas! – ela disse rindo.
Ele dirigiu até a praia, e escalaram uma pequena montanha que tinha lá.
- Senta aqui. – ele falou mostrando um lugar ao lado dele.
- Ok. – ela falou e se sentou.
- Olha isso. – ele disse e ela olhou na direção que ele apontava.
- Oh, null! – ela falou admirada.
Estavam vendo o lindo mar com um lindo sol se pondo.
- É a coisa mais linda que eu já vi. É o melhor momento que já vivi. – ela disse olhando para ele.
- Eu te amo. – ele disse sorrindo. Então ela o abraçou.
- Eu também te amo.
End Flash Back

A música acabou, e null entrou no palco com os olhos marejados. Ela sabia que não conseguiria mais viver ignorando null desse jeito.
- Hoje eu não tenho uma música nova, sinto muito. – ela disse.
- Aah! – o público falou desanimado.
- Mas eu vou tocar uma música que eu gosto muito. Eu a escrevi na melhor época da minha vida. Onde eu tive os melhores momentos.
null escutava aquilo com um sorriso estampado no rosto.
- Sabe, ele tenta falar comigo, mas eu vivo o ignorando. Será que dessa vez eu deveria escutá-lo? – null perguntou.
- Sim! – a platéia respondeu vibrando, e null deu uma risadinha sem graça.
- Feels like I have always known you… - ela começou a cantar. Tocaram ‘Speechless’.

Quando o show acabou, null foi para a pista de dança, e começou a procurar por null. A encontrou em uma mesa, e ela parecia estar com o pensamento longe. Tocava uma música calma.

- Dança comigo? – ele perguntou estendendo a mão para ela. null não disse nada, apenas o acompanhou até o meio da pista. – Eu te amo!
Novamente, null não disse nada, o que deixou null com medo. Será que ela não o amava mais?
- Eu preciso conversar com você. E preciso te pedir um favor. – ele disse com os olhos marejados.
- Vem. – null disse o levando até uma mesa.
- null. Eu vou te contar desde o início.
- Uhum. – ela disse ouvindo o que ele tinha para lhe falar. null pegou em sua mão e começou.
- Quando eu te conheci, eu te achei a menina mais perfeita do mundo. E aos poucos eu comecei a me apaixonar por você. Quando você finalmente se deixou levar, eu delirei. Eu vi que era com você que eu queria passar o resto da minha vida. Mas então Melissa apareceu. Ela era a minha ex-namorada, e ela me amava demais. Só que eu nunca pude devolver esse sentimento a ela. Ainda mais depois que te conheci. Até que um dia, ela veio me dizer que estava com câncer, e que tinha pouco tempo de vida. Eu não agüentei, e disse que ficaria com ela até o último dia de sua vida. Ela me fez jurar que não contaria a ninguém, e esse foi o nosso segredo. Por isso eu tive que dizer para você que precisava de espaço. Mas sabe, eu nunca precisei de espaço. Mas quando eu vi que não agüentava mais viver longe de você, eu disse a ela que precisava te contar, e ela concordou. Quando eu fui falar com você, você me ignorou. Me ignorou todos os dias, e eu não conseguia mais viver sem você. Só que hoje... Bem, hoje ela faleceu. – null falou e começou a chorar.
- null, eu...
- Eu te amo, null. Nunca duvide disso, por favor. – ele disse chorando mais ainda.
- Eu... Eu não acredito que cometi uma injustiça dessas. – null disse chorando também. – Eu não consigo acreditar. Me desculpa. Me desculpa por ter feito isso com você, null. Eu nunca quis que você sofresse, eu só... Nunca imaginei numa coisa dessas.

Começou a tocar ‘Wild Horses’ da Natasha Bedingfield, para variar. Então os dois choravam mais ainda.

- Você queria me pedir um favor. – ela falou.
- Eu queria pedir para você ir amanhã ao enterro dela comigo. Sabe, ela foi muito importante pra mim e...
- É claro que eu vou. Eu vou sim. – ela disse e encostou sua testa na dele. – Eu te amo, null. – ela falou baixinho, e então eles se beijaram.

null assistia aquela cena de longe, ao lado de null.

- Finalmente. – null disse.
- Eles ainda serão muito felizes. – null falou.
- Você poderia me contar o que aconteceu com o null, né?
- Está bem... – null falou e contou toda a história de Melissa para ela, que ficou chocada com aquilo.

- Me leva para casa? – ela perguntou e ele fez que sim com a cabeça, e eles foram até o carro.
- Desculpa ter te feito passar por tudo isso. – null falou.
- Você não tem que pedir desculpas. Eu que me sinto envergonhada de ter pensado cada coisa de você, e você só estava ajudando... – ela não conseguiu terminar a frase e voltou a chorar.
- Não chora, meu amor. – ele disse passando a mão em seu rosto.
null a deixou em casa e voltou para a sua. null chegou um pouco mais tarde e null já estava dormindo.

No dia seguinte, null acordou cedo, e null passou na sua casa para levá-la ao enterro.
- Eu sinto muito. – ela disse enquanto null jogava flores no túmulo de Melissa. Ele começou a chorar, o que cortou o coração de null. Ela o abraçou, e ficaram um tempo lá.

Logo eles foram embora, e null levou null à praia. Sentaram na areia, e ficaram olhando para o mar, enquanto o vento batia em seus rostos. Eram 10 horas da manhã, e não havia ninguém na praia àquela hora.
- Eu amo as músicas que você escreve. – null disse no nada.
- Sério?
- Sério. – ele disse sorrindo.
Silêncio.
- Agora ela virou uma estrela. – null disse.
- Uma linda estrela. – null disse e null pegou em sua mão.
- Você sabe que pode contar comigo, né? Eu sempre estarei ao seu lado. Não importa onde eu esteja, sempre estarei com você.
- Obrigado. – ele disse passando a palma da mão em seu rosto. – Eu não sei o que faria sem você.
- Eu te amo. – ela disse o beijando.
Eles passaram a manhã ali, e depois foram almoçar em um restaurante qualquer. Depois null a deixou em casa, e foi para sua casa também.

- null, você está bem? – null perguntou quando ele chegou.
- Mais ou menos. – ele disse se sentando no sofá.
- Pelo menos você tem a null com você, agora.
- Eu não sei exatamente se estamos juntos. – ele disse.

- null. – null disse quando null chegou em casa.
- Oi, sister. – ela disse e se sentou no sofá.
- Você está bem?
- Não sei. Eu estou por saber que null não terminou comigo por mal. Mas agora, em saber que ele está mal por causa da garota. Coitada, sabe?! Eu fico com pena dos dois. Eu gostaria de estar ao lado dele agora, mas não posso.
- Por que não pode? – null perguntou estranhando.
- Eu não sei se estou preparada para voltar com ele.
- Você está louca?
- Não. É sério. Eu preciso pensar bem.
- Você que sabe. Eu vou tomar um banho. O null vai passar daqui a pouco para me levar a um restaurante muito chique. – ela disse feliz.
- Que bom. – null disse sorrindo.
- Eu te amo, sister. – null disse dando um beijo no rosto dela.
- Eu também. – null disse e deitou no sofá onde acabou adormecendo.

- null, precisamos conversar. – null disse na saída da escola.
- Fala. – ele disse sorrindo.
- Eu acho que preciso de um tempo.
- Um tempo? – ele falou confuso.
- É, pra esfriar a minha cabeça. Vou viajar.
- Viajar pra onde?
- Estados Unidos. – ela disse.
- Mas nós moramos em Boston, e os Estados Unidos está muito longe daqui.
- Eu sei.
- Quanto tempo vai ficar? – ele perguntou triste.
- O tempo que eu precisar para ver o que eu quero.
- Você não sabe o que você quer?
- Não. – ela disse triste. – Essa história mexeu muito comigo.
- Eu entendo. – ele disse e passou a mão pelo seu rosto. - Você vai quando?
- Agora. Vou pegar o primeiro avião.
- Eu te levo até o aeroporto. – ele disse e ela entrou em seu carro.

- Eu tenho que ir agora. – ela disse se levantando da cadeira em que estava sentada no aeroporto.
- Eu vou sentir a sua falta, null. – ele disse com os olhos marejados.
- Saiba que isso não é um adeus. É um volto logo. – ela falou e o beijou.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.

Passou-se dois meses e null não havia voltado de Boston. A banda das meninas havia acabado com a ausência dela, e null estava começando a ficar louco.

- Eu acho que ela viu que não me ama de verdade e resolveu ficar por lá. – null dizia.
null, null, null, null e null estavam na casa dos meninos enquanto eles ensaiavam. Nesses dois meses, null estava se sentindo muito sozinha e resolveu ficar na casa deles por um tempo.
- É claro que ela te ama, null. – null disse.
- Estou começando a duvidar disso. Por que ela esta demorando tanto assim?
- Para de neura, null. – null falava abraçando a noiva.
É, noiva.

Flash Back
- Hmm... Qque restaurante chique, null. – null falou quando se sentou a mesa.
- Você merece. – ele falou dando um selinho nela.
- Você é tão especial. – ela disse sorrindo.
- null, eu preciso te dizer uma coisa. – null disse sério.
- Pode falar. – ela disse preocupada.
- Sabe... – null disse se levantando e chamando a atenção de todas as pessoas presentes no restaurante. – Quando eu te conheci, te achei muito especial. Mas nunca imaginei que isso passaria de amizade. Até que não sei quando me dei conta que estava apaixonado por você. É, eu estava louco por você, null. E eu não consigo mais viver longe de você. Eu tenho certeza que você é a pessoa certa e eu quero passar o resto da minha vida com você. Você quer... – ele disse pegando uma caixinha. – Você quer se casar comigo?
- Oh, null... É claro que eu quero. – ela disse o beijando, e todas as pessoas aplaudiram.
End Flash Back

- Para de neura porque não é você que está longe da garota que você ama. – null disse nervoso.
- Falando nisso, quando vão se casar? – null perguntou.
- Daqui um mês. – null respondeu com um largo sorriso.
- Vocês não são muito novos, não? – null perguntou.
- Somos, mas eu tenho certeza que é com ela que eu quero passar o resto da minha vida, então nós podemos adiar uma coisa que faríamos daqui um... Dois anos. – null respondeu dando um selinho em null.
- Isso que é amor. – null respondeu e null saiu da sala, subindo para seu quarto.

Um mês depois, null estava em um avião voltando para Boston. Ela havia se decidido sobre sua vida. Sabia muito bem o que queria. Essa viagem de três meses a fez amadurecer e ela sabia que essa era à hora certa de voltar.

- null? Estranho ela não estar em casa. – ela falou para si mesma.

Pegou seu carro e foi até a casa dos meninos. Parou em frente e respirou fundo. Talvez ela fosse se encontrar com null agora.

- Eu atendo! – null disse ouvindo a campainha tocar. Abriu a porta. – null?
- Oi, null. – ela disse sorrindo.
- Ai meu Deus, que saudades! É você mesmo? – ele disse a abraçando.
- Sim, sou eu. – ela disse rindo.
- null? – null disse aparecendo atrás de null.
- Sister! – null disse pulando em cima de null.
- Que saudades! – null disse.
- Demais, dude! Cadê o resto?
- null está dormindo, null saiu com a namorada, e null foi ao supermercado. – null falou.
- Namorada?
- Pra você ver... – null disse rindo.
- O null ficou louco esses tempos sem você. – null falou se sentando no sofá.
- Mesmo? – ela perguntou se sentando ao lado dele.
- É claro, né?! – null falou se sentando também.
- Então eu preciso pedir um favor a vocês. – ela disse e começou a explicar seu plano.

- Tem certeza que vai dar certo? – null perguntou enquanto null saía da casa.
- Tenho! É só vocês dois ficarem de boca fechada, né?! – ela disse entrando em seu carro.
- Tchau, null! – null acenou, e ela acelerou.

- Finalmente nosso primeiro show para um público extremamente grande! – null disse se jogando no sofá do camarim.
- Finalmente! – null disse.

McFly finalmente ficou famoso. Depois da ida de null para os Estados Unidos, The Veronicas faliu, mas McFly continuou crescendo. Agora eles iriam fazer um show para Boston inteiro, e se tudo desse certo, eles iriam para Londres.

- Quais músicas vocês irão cantar? – null perguntou.
- That Girl, Transylvania, Bubble Wrap, I've Got You, Sorry’s Not Good Enough, I Wanna Hold You e All About You. – null respondeu.
- Espera! E a minha música nova? – null perguntou.
- Ah é! Tem a que o null fez... – null explicou.
- Quando você fez? – null perguntou interessada.
- Esses dias, enquanto ele estava em depressão. – null respondeu rindo.
- Depressão? – null pareceu preocupada.
- Quando a null foi embora. – null explicou.
- Ah, coitadinho. – null falou rindo.
- Não tem graça. – null disse e olhou para o teto.
- Bom, eu vou dar uma volta, vejo vocês no palco. – null disse saindo.

- null? – null perguntou entrando em um camarim.
- Oi. – null respondeu.
- Você está bem? Por que não vai terminar de se arrumar, ao invés de ficar aí deitada no sofá, admirando o teto? – null disse.
- Eu estou nervosa, não sei se é o certo a se fazer.
- Vai dar tudo certo, eu prometo. – null disse e null sorriu.
- Meninas, o McFly está indo para o palco. – uma mulher falou.
- Estamos indo. – null disse e null a seguiu.
- E se o null me ver? – null perguntou preocupada.
- Coloca essa capa. – null disse entregando uma capa preta para a irmã.

O show já havia começado, e os meninos estavam tocando I Wanna Hold You. null ouvia aquela música e se recordou de quando null a fez. Logo depois eles tocaram I’ve Got You, e null novamente teve várias recordações.

- Essa música se chama No Worries. – null disse começando a tocar.

(McFly – No Worries)

We ran past strawberry fields and smelt the summer time
(Nós corremos por campos de morango e cheiramos o verão)
When it gets dark I'll hold your body close to mine
(Quando ficar escuro eu vou abraçar seu corpo perto do meu)
And then we'll find some wood and hell we'll build a fire
(Então nós vamos achar madeira e como vamos construir uma fogueira)
And then we'll find some rope and make a string guitar
(E então vamos achar corda e fazer um violão de cordas)

Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
(Cativado pelo jeito que você está essa noite a luz está dançando em seus olhos)
Your sweet eyes
(Seus doces olhos)
Times like these we'll never forget
(Tempos como esses nós nunca esqueceremos)
Staying out to watch the sunset
(Ficar fora para assistir o pôr-do-sol)
I'm glad I shared this with you
(Estou contente que compartilhei isso com você)
You set me free
(Porque você me liberta)
Showed me how good my life could be
(Me mostrou quão boa minha vida podia ser)
How did this happen to me?
(Como isso aconteceu comigo?)
Yeahhh aww

And then I'll swing you girl until you fall asleep
(E então eu vou te balançar garota até você adormecer)
And when you wake up you'll be lying next to me (wa wa uh)
(E quando você acordar estará deitada ao meu lado)
We'll go to Hollywood make you a movie star (movie star)
(Nós vamos à hollywood fazer de você uma estrela de filmes (estrela de filmes))
I want the world to know how beautiful you are
(Eu quero que o mundo saiba quão bonita você é)

Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
(Cativado pelo jeito que você está essa noite a luz está dançando em seus olhos)
Your sweet eyes
(Seus doces olhos)
Times like these we'll never forget
(Tempos como esses nós nunca esqueceremos)
Staying out to watch the sunset
(Ficar fora para assistir o pôr-do-sol)
I'm glad I shared this with you
(Estou contente que compartilhei isso com você)
You set me free
(Porque você me liberta)
Showed me how good my life could be
(Me mostrou quão boa minha vida podia ser)
How did this happen to me?
(Como isso aconteceu comigo?)
Yeahhh aww

There are no secrets to be told
(Não há segredos a serem ditos)
Nothing we don't already know
(Nada que nós já não sabemos)
Bum bum bum
We've got no fears of growing old
(Nós não temos medo de envelhecer)
We've got no worries in the world
(Nós não temos nenhuma preocupação no mundo)

Ba ba ba ba ba ba ba
Ba ba ba ba ba ba ba
Ba ba ba ba ba ba ba
Ba ba ba ba ba ba ba


null sabia que aquela música era pra ela. Agora ela tinha certeza do que queria fazer. Era isso!

- Então, a gente ‘ta indo nessa... – null falou se virando.
- Esperem! – null berrou fazendo com que o público e os seus amigos se assustassem.
- O que houve, null? – null perguntou baixinho.
- Olá! – null apareceu rindo no palco.
- O que é isso? – null perguntou e null e null riram.
- O que você ta aprontando, null? – null perguntou rindo também.
- Eu acho que seria melhor se ela respondesse. – null disse apontando para uma menina com uma capa preta que estava entrando no palco.

Ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo ali. Mas null olhou bem para aquele rosto por dentro da capa, e seu olhar se encontrou com o olhar da garota. Era ela. Era null!

- Oi, null. – ela disse deixando a capa cair.
- null? – null perguntou confuso.
- Você voltou? – null perguntou saindo correndo da bateria e indo em direção a null.
- Voltei. – ela disse rindo.
- Acho que vocês não estão entendendo nada, né? – null perguntou para o público e não obteve resposta.
- Então eu vou explicar... – null falou.

(I Could Get Used To This – The Veronicas)

You make me breakfast in bed
(Você faz meu café da manhã na cama)
When I'm mixed up in my head
(Quando estou confusa)
You wake me with a kiss
(Você me acorda com um beijo)
I could get used to this
(Eu poderia me acostumar com isso)

You think I look the best
(Você acha que eu fico o máximo)
When my hair is a mess
(Quando meu cabelo está uma bagunça)
I can't believe you exist
(Não consigo acreditar que você existe)
I could get used to this
(Eu poderia me acostumar com isso)

Because I know you're too good to be true
(Porque eu sei que você é bom demais pra ser verdade)
I must have done something good to meet you
(Eu devo ter feito alguma coisa boa pra conhecer você)

'Cause you wrote my name across your hand
(Porque você escreveu meu nome na sua mão)
When I freak you understand
(Quando eu piro, você entende)
There is not a thing you miss
(Você não perde nada)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

I'm feeling it comin' over me
(Estou sentindo isso vir na minha direção)
With you it all comes naturally
(Com você tudo vem naturalmente)
Lost the reflex to resist
(Perdi o reflexo para resistir)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

You love the songs I write
(Você ama as músicas que eu escrevo)
You like the movies I like
(Você gosta dos filmes que eu gosto)
There must be some kind of twist
(Deve haver algum erro)
But I could get used to this
(Mas eu poderia me acostumar com isso)

You kiss me listen to me when I'm depressed
(Você me ouve quando estou deprimida)
It doesn't seem to make you like me less
(Não parece fazer você gostar menos de mim)

'Cause you wrote my name across your hand
(Porque você escreveu meu nome na sua mão)
When I freak you understand
(Quando eu piro, você entende)
There is not a thing you miss
(Você não perde nada)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

I'm feeling it comin' over me
(Estou sentindo isso vir na minha direção)
With you it all comes naturally
(Com você tudo vem naturalmente)
Lost the reflex to resist
(Perdi o reflexo para resistir)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

If there's a dark side to you I haven't seen it
(Se há um lado ruim em você, eu não vi)
Every good thing you do feels like you mean it
(Toda coisa boa que você faz parece que é de coração)

'Cause you wrote my name across your hand
(Porque você escreveu meu nome na sua mão)
When I freak you understand
(Quando eu piro, você entende)
There is not a thing you miss
(Você não perde nada)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

I'm feeling it comin' over me
(Estou sentindo isso vir na minha direção)
With you it all comes naturally
(Com você tudo vem naturalmente)
Lost the reflex to resist
(Perdi o reflexo para resistir)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

'Cause you wrote my name across your hand
(Porque você escreveu meu nome na sua mão)
When I freak you understand
(Quando eu piro, você entende)
There is not a thing you miss
(Você não perde nada)
And I could get used to this
(E eu poderia me acostumar com isso)

You make me breakfast in bed
(Você faz meu café da manhã na cama)
When I'm mixed up in my head
(Quando estou confusa)
You wake me with a kiss
(Você me acorda com um beijo)
I could get used to this
(Eu poderia me acostumar com isso)

null não estava acreditando. Aquela era mesmo a sua null? Aquela era mesmo uma música que ela escreveu para ele? Ela havia voltado para cantar uma música sobre ele?

- null, eu... – null tentou falar, mas foi interrompida por um beijo dele.
- Desculpa, eu não agüentei. – ele disse baixinho, fazendo null rir.
- null, agora eu sei que viver sem você do meu lado, é a mesma coisa que não viver. Se tem uma pessoa que eu penso todos os dias, é você. Se tem uma pessoa que eu amo de verdade... É você.
null correu até seu microfone, e foi em direção a null.
- Quer casar comigo?
- Eu... Meu Deus... É... É claro que eu quero. – ela disse e null a beijou. – Eu te amo, null!
- Eu sempre te amei!



Fim.

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