1 começo, 1 fim?
by
Paulinha Poynter


Capitulo 1

- Amiga, vamos andar de skate? É quarta feira. - null falou, se jogando no sofá onde as amigas estavam sentadas.
- Ah, não, estou muito cansada de empacotar as coisas da mudança. - null falou empurrando a amiga pro lado.
- Gente, vocês sabem quem é que vai vir visitar a cidadezinha hoje? - null falou pulando igual a uma pipoca doida. {existe pipoca doida? deixa isso pra lá.}
- Hã? O Orlando Bloom? Ah, já sei, o Johnny Depp! Não fala que eu vou acertar... - null perguntou, ficando já com cara de quem não sabia mais o que falar.

- Ai cara, eu não estou nem um pouco a fim de ir naquela cidade que não tem nada pra fazer, você só quer ir mesmo pra marcar ponto. - null começou a reclamar porque não estava de bom humor.
- Então fica, ninguém te chamou. - null fez careta pra ele. - Vamos, porque o mariquinha do null não quer ir.
- Esse é o plano que eu fiz a noite toda. - null entregou uma folha com muitas letras. - Vamos pro shopping que vamos dar os autógrafos, depois vamos falar que já acabou e vamos sair pelas portas do lado porque as fãs doidas vão pensar que vamos sair pelo os fundos.
- Ô null, por que você está sussurrando como se fosse um espião? - null perguntou rindo.
- Não sei, acho que pra dar mais emoção. - null falou prendendo o riso.

Passaram-se duas horas e nada, as garotas falaram todos os nomes de pessoas famosas e nem chegaram perto. Estavam até desistindo de adivinhar. null não estava pulando mais porque já estava de saco cheio de tanta burrice das garotas.
- Desisto, eu sei que não vou adivinhar mesmo. - null olhou para as garotas que também desistiram.
- Eu prometo que vou falar, mas não vão fazer nada porque sabemos muito bem como que é ser chateadas com isso. - Olhando pra elas, null começou a fazer um mistério. - Quem vai vir... Aqui... É o McFly. Pronto, não foi tão difícil em falar o nome né, garotas burras.
- Legal... Eu não vou ver porque vou andar de skate. Tchau, boa sorte pra vocês lá com o autógrafo deles. - Pegando o skate, null saiu.
- Me espera que eu vou tirar fotos tuas tentando andar de skate. - null gritou fazendo null esperar ela. null olhou pra null e não entendeu a falta de interesse delas.
- Vamos então porque já deve estar cheio. - null foi pegar a bola enquanto a null foi pegar o carro.

- Eu não vou... Não vou... Peçam desculpas por mim, mas eu não vou. - Como se tivesse três anos de idade, null começou a fazer pirraça. Como se essa pirraça adiantasse alguma coisa, pois ele foi, e foi o primeiro a entrar no shopping.
- Cara, pra quem não tava querendo vir ele está até mais animado do que a gente. - Com uma cara de quem não entendia nada, null olhou para os outros que estavam rindo da situação.
- Vamos logo, quanto mais rápido terminar, mais rápido iremos embora. E vê se não se esquecem do plano. - Se sentando na cadeira, null falou novamente sussurrando. E todos riram.

- null, vai na frente com o meu skate porque eu vou comprar o cabo da sua câmera.
- O quê? Você estragou o cabo da minha câmera, Srtª null. - null começou a correr atrás dela para tentar arranjar explicações, mas não deu porque estava cansada como ela mesma disse. Ela sempre soube que a amiga tinha estragado e riu ao lembrar-se da cara que a amiga fez.
- Quando a null foi até a loja que ficava no shopping comprar, viu que tinha muitas pessoas lá e nem ligou, ela pensou que era alguma liquidação. A loja ficava do lado do shopping e ela já tinha comprado o cabo.
- AAAAAI! Quem é o idiota que está se arrastando no chão? - Ela reclamou caída em cima de quatro garotos. - Aliás, um não, são quatros idiotas.
- Desculpe, estamos com muita pressa para ir embora. - Tentando não mostrar o rosto, null saiu correndo e todos foram atrás dele, menos null, que estava praticamente debaixo da garota. Ela, por ser tão desligada, nem percebeu que estava em cima dele e só se preocupava com a câmera que tinha quebrado. Tentava consertar, mas não conseguia.
- Ow null, você poderia... - null a interrompeu quando ela entregava a câmera pra ele.
- Tá, eu vou tirar uma foto com você, mas eu não vim aqui pra tirar foto, então essa é a primeira e última foto que vou tirar, tá? E por favor, saia de cima de mim. - Ele pegou a câmera da mão dela e tirou uma foto e a empurrou para poder sair.
- Seu idiota, imbecil, grosso, eu não tava querendo tirar foto nenhuma, só pedi pra você consertar a minha câmera, tá? Não é só porque você é famoso que tem direito de tratar as pessoas desse jeito, então não desiste da sua fama que desse jeito ninguém vai querer tirar foto com você. - Ela berrava até não dar mais só que ele não estava mais lá, ele já tinha corrido pra alcançar os garotos.
null ouviu tudo que ela falou e percebeu que no fundo aquela garota estava totalmente certa. E mudou de repente o seu humor, voltando ser o null de sempre.
Eles estavam correndo muito sem parar até que o null pediu um minuto para descansar.


Capitulo 2

- Podemos parar aqui porque estamos em uma pista de skate. Nenhuma garota vai vir aqui. - null começou a olhar para os lados e confirmando o que tinha dito.
- Vamos sentar perto daquela menina que esta com um skate na mão e sozinha. - null olhou para os garotos com um olhar galanteador. E seguiu até onde ela estava.
- Olá! - Todos falaram ao mesmo tempo assustando a null.
- Olá pra vocês... Ué, se eu não fosse uma pessoa normal eu largaria o skate da minha amiga e iria voar no pescoço de vocês, sabia? - null olhou espantada para eles que estavam rindo da piada que ela soltou.
- Bem que eu percebi que você não é skatista. - null olhava como a garota estava vestida com uma sandália rasteira, com uma saia tamanho normal e com uma camiseta meio bata.
- Prazer, o meu nome é null. - Ela fez um sinal de oi para os garotos. - E realmente, eu não sou skatista, a minha amiga que é.
- Hum... Você está esperando uma amiga. - null fez um olhar safado. Todos estranharam a mudança de humor dele.
- Sim, estou, ela foi ao shopping rapidinho comprar o cabo da minha câmera que ela quebrou. - null riu ao lembrar-se da cara da amiga.
Eles estavam conversando como que já se conhecessem há bastante tempo. null não desgrudava o olhar da null e os garotos perceberam isso. Até que chegou a amiga da null, totalmente desligada da vida porque estava com muita raiva e nem percebeu a presença deles.
- Ali, a minha amiga skatista que eu falei tanto. - null apontava para null.
- Ô null, por favor, não fale perto de mim o nome dos McFly, tá? E por favor, entrega o meu skate pra eu andar e esquecer o que aconteceu hoje. - Ela falou com muita raiva e pegou o skate. Os garotos do McFly não entenderam nada da tamanha raiva dela por eles e nem percebeu que estavam lá.
- null, me explica por que você esta com raiva deles, me fala, amiga. - null perguntava sem entender nada.
- Tá, vou te explicar. - Ela sentou na beira da pista de skate e berrava para a null ouvir. Sendo que os meninos também acabaram ouvindo mesmo não querendo.
- Amiga, eu estava saindo da loja onde fica do lado do shopping, eu estava muito feliz por ter conseguido comprar o cabo da sua câmera. Até que tinham quatro idiotas que estavam se arrastando pela calçada do shopping e eu caio em cima deles. - Ela explicava e os garotos perceberam que a garota estabanada era ela. - E eu caí em cima deles e eles quebraram a tua camera, só que eu não vi o rosto dos três e sim só o do null. Até aí tá tudo bem, eu levantei, eu acho, e pedi pro null consertar a tua câmera. Só que ele é um grosso, idiota. Imbecil, mal educado, não sabe tratar direito as pessoas, pegou a câmera da minha mão, crente que eu queria tirar foto com ele e ainda falou pra mim que era pra eu agradecer a ele porque ele estava lá só pra dar autógrafos e não tirar foto. - Ela berrou de tanta raiva que sentia do menino. Que com isso todos menos null olharam pra null, que estava todo sem graça.
- Cara, eu não acredito que você tratou uma garota desse jeito, você só pode ser gay. - null falou tentando cortar o clima de silêncio que bateu. Ninguém achou graça, por sinal.
- Coitada dela, cara, ela está tão péssima que nem percebeu que estamos perto dela. - null olhou para ela com uma cara de dó.
- Mas... - null percebeu que tinha ferido null. - Mas eu não fiz com nenhuma intenção de machucá-la.
Mesmo com aquele clima chato que tava, todos pararam pra reparar o que null estava fazendo. A garota estava tentando amarrar o cadarço do all star dela e ao mesmo tempo segurar a câmera da null e o skate, a cena era muito engraçado, pois a menina estava toda enrolada.
- null, você quer alguma ajuda aí? - Perguntou null olhando como ela estava engraçada. Ele olhou para a null e riu.
- Não precisa, eu estou bem aqui, tá? - Ela começou a rir dela mesma. - Sério, eu não preciso de ajuda porque já me encontrei.
- Então ta. - Ele riu junto com ela.

A null e a null não foram à tarde de autógrafos do McFly e resolveram ir para uma sorveteria tomar sorvete. {quem vai em uma sorveteria é pra tomar sorvete}
- Vamos nos encontrar com as garotas já que estamos aqui perto. - null, com a boca cheia de sorvete, falou com a null.
- Então tá bom. Mas eu não vou dar nem um pouco de sorvete para elas, estou com muito calor e fome. - null fez uma cara de gulosa ao olhar para o sorvete com quatro bolas.

- Você não engorda porque é ruim. Meu Deus, você comeu uma batata Ruffles e agora esse sorvete com quatro bolas, a quinta já está dentro do seu estômago. - null ria muito vendo a amiga comer igual a uma criança de cinco anos.
As duas estavam andando até que avistaram null e null, só que não entenderam quem eram aqueles quatros garotos que estavam com elas.
- Oi null, oi null, oi garotos do McFly. - null deu um oi meio sem acreditar.
- Eu juro que eu vi os McFly aqui.
- Eu também, menina. - null falou com a boca cheia de sorvete.


Capitulo 3

- Meninas, mas é a gente mesmo. Eu sei que eu sou lindo e deixo vocês sem reação mesmo. - null começou a mexer no cabelo fazendo cara de sexy.
- Ah tá, eu sou a null e ela é a null. - Ela começou a se apresentar e a null fez um gesto porque o sorvete era mais importante.
- O que houve com a null pra ela não perceber que estamos aqui? - null apontou para null olhando para null.
- Já sei... la está cismada com alguma coisa que não tem noção ou está com muita raiva de uma pessoa e ela está certa. - As duas falaram juntas.
- Vocês querem saber o que houve? Então fala perto dela o nome do null. - null falou baixinho. Olhou para a amiga e riu.
- E por que vocês não foram ao shopping pegar os autógrafos deles?
- Ah null, o sorvete era mais importante para a null. - null falou e os garotos olharam para ela com uma cara furiosa.
- Ah, meninas e meninos, a gente até ia, mas eu pensei muito e não fui. Porque é muito chato fazer uma coisa que enjoa com tempo, ficar fazendo caras e bocas ouvindo a mesmas coisas de sempre enjoa, então eu não quis ir mais. - null se explicou segurando o sorvete e fazendo uma cara de pessoa que entendia muito do assunto.
null olhou para null e fez uma cara de que elas entendiam muito sobre esse assunto.
- Como que vocês sabem que sentimos isso? - null perguntou franzindo a testa.
- É que tínhamos uma... - Do nada null se intrometeu na conversa ainda desligada da vida, mas foi interrompida pelas as garotas.
- Tínhamos nada, né null. - Gritaram todas juntas fazendo uma cara muito misteriosa para os garotos. - É mesmo, não tinhamos nada.
- Srtª null, o que houve para você estar tão cabisbaixa hoje? - null sentou do lado dela e colocou a mão no ombro da amiga.
- Eu estou assim por causa do idiota do null, por favor, não me fale mais o nome daquele garoto marrentinho na minha frente. - Ela se levantou para andar de skate quando ela colocou o pé no shape ela lembrou que não sabia andar tão bem para descer daquela rampa, mesmo baixa era difícil, ela caiu com tudo no chão.
- Ai! Eu quase caio gente, mas estou bem. - Esfregando a mão no joelho e se levantando null olha para todos que estavam sem reação.
- Espera aí, a null é desajeitada, desligada, engraçada, cabeça dura desse jeito mesmo? - null perguntou rindo muito.
- Nossa, como que ele descreveu a null sem conhecê-la? - null abriu a boca fingindo que estava pasma.
- Quer saber, eu não vou mas ligar para o que null fez, eu acho que ele deve ter algum problema na cabeça ou dupla personalidade. - null se levantou o chão e percebeu que essa raiva não ia levar para lugar nenhum, então resolveu voltar ao que era antes. Quando ela olha para trás, vê null, null, null, null, null, null e null.
- Eu não tenho problema e nem dupla personalidade, ô garota. - Rindo da cara que a null fez ao ver eles, null se defendeu.
- Oi, eu sou null, mas podem me chamar de null. Ah, menos o null, porque não quero que ele me chame de null, e eu não vou chamá-lo de null, porque o nome dele é null. - Ela se levantou e se apresentou, quando chegou a vez dele null desviou o olhar dele e o desprezou.
- Garota, me desculpa, hoje eu não estava bem. - null ficou pedindo desculpas para ela que ficou ignorando ele.
- null, um garoto grosso quebrou a tua câmera toma ela aí.
- ...Desculpe-me, eu compro outra para a sua amiga. Desculpe-me aí, você me fez acordar para a vida. - Não adiantou nada, null continuou sendo ignorado.
- Me deixa ver a tua câmera pra saber se eu sei consertar. - null pediu já com a intenção de ver as fotos e não de consertá-la. null entregou na mão dele. null começou ver as fotos, que por sinal estava adorando. Ele viu as meninas fazendo poses engraçadas em um lugar que ele nunca viu na vida, viu null tacando um pedaço de bolo no Orlando Bloom.
- null, corre, vem ver uma coisa aqui. - Ele chamou o null disfarçadamente. Quando null viu a foto, não acreditou.
- null, vem aqui ver se você sabe consertar essa parada aqui. - Chamaram null, que foi correndo. null foi logo atrás pra saber o que estava acontecendo. As meninas se entreolharam e não entenderam nada.
- Olha, é um vídeo, vamos ver? - null apertou no botão tentando ver só que não tinha áudio.
- Caraca, são elas tocando, minha nossa, não dá para ouvir mas parece que elas mandam bem. - null cutucou null, que também estavam sem reação.
- Tive uma idéia! - null fez uma cara de quem ia aprontar.
- null, tem como a gente levar a tua câmera para podermos consertar com mais paciência? - null fez uma cara de cachorro pidão e olhou para ela.
- Tá, pode levar, mas eu tinha trazido ela para tirar foto da null tentando andar de skate, agora com o que eu vou tirar foto dela? - null olhou para null que estava dando língua para ela.
- Toma o meu mp8. - null não pensou duas vezes em entragar para null.
- Eu não me conformo com uma coisa. - null fez uma cara estranha.
- Com o que, minha querida? - null perguntou com uma voz doce. E todos olharam para as duas para saber a conversa.
- Qual é o preconceito com o mp7? Tem mp3, mp4, mp5, mp6 e mp8, e aonde fica o mp7? Coitado dele.
- Minha nossa, você está parecendo o null. - null falou colocando a mão na testa e rindo.
- Tipo, você tem como dar o seu número porque vamos nos mudar essa semana então não tem nem como vocês mandarem para a nossa casa. - null olhou para o relógio e lembrou que estava na hora de ir embora.
- Pow, legal, vão se mudar para onde? - Os meninos falaram juntos, e riram por terem falado juntos.
- Hum? Boa pergunta, não sei. - Fazendo uma cara de quem estava com dúvida, null olhou para as amigas pedindo ajuda para falar para onde elas iam se mudar.
- Sua anta. - null bateu na cabeça da amiga. - Vamos para Londres fazer faculdade lá.


Capitulo 4

Foram todos para as suas casas. Sendo que os garotos moravam juntos, mal chegaram em casa e foram direto para o computador ver os vídeos das garotas.
Tinham bastante vídeos e fotos delas na câmera e as fotos eram no Brasil, pois elas eram brasileiras e eles perceberam isso quando viram os vídeos e as fotos.
- Dude, elas são cantoras, por isso que elas foram tão maneiras com a gente e falaram que entendiam a gente. - null olhava para os garotos com uma cara surpresa. Os garotos olhavam para ele, que olhava para o computador.
- Mas por que elas não falaram nada para nós? - null fez uma carinha de triste.
- Deve ser que elas não querem lembrar isso.
- Vocês viram como que elas fugiam do assunto quando a null ia falar?
- Vimos, então, null, vamos as deixar falarem sem pressão nenhuma da nossa parte. - Todos confirmaram e depois disso foram pesquisar quem eram elas.
- Cambada, corram aqui para ver isso. - null gritou a eles e mostrou alguma coisa que estava no computador.
"A banda Crazy Girl que é formada por null, null, null e null completou a turnê pela América Latina e agora vão fazer uma turnê pelo Japão e China. Elas são uma das bandas que mais venderam CDs nas Américas."
- Olha esse aqui. - null apontou para outra reportagem.
"As Crazy Girl desistiram de tudo em seu alto da fama e falaram que um dia elas voltariam, só quando cada uma delas terminarem a faculdade e que nunca se esqueceriam dos fãs por todo o mundo."
- null, elas eram, são, sei lá, famosas por toda a América! - null não acreditava no que ele estava lendo, 'Nossa, elas abandonaram tudo para ter uma vida normal, elas são muito corajosas para fazerem isso.' Todos pensavam ao mesmo tempo a mesma coisa.

Se passaram duas semanas depois deles se conhecerem eles não sabiam falar de outra coisa sem ser elas. null tinha achado fotos delas em uma pasta escondida delas de biquínis. Eles baixaram os CDs delas e só ouviam as músicas delas, que por sinal eram ótimas. Elas também não paravam de falar que eles eram simpáticos e null só reclamava como o null era grosso. null falava como que o null era romântico, null falava como que o null é sexy, e null falava como que null é engraçado.
Elas se mudaram para a casa nova que ficava em uma rua de pessoas de classe alta.
- Me lembra de agradecer a null por ter achado essa casa, tá? - null entrava na casa e vendo como ela era linda.
- Nossa, ainda bem que a garagem cabe quatro carros porque eu não tava nem um pouco a fim de mandar a null colocar o carro dela do lado de fora. - null falou rindo e null deu língua para ela que logo em seguida correu atrás dela.
- Esta casa tem oito quartos do mesmo tamanho e do mesmo modelo então não tem motivos de vocês brigarem, tá? - null fazia gestos igual a uma aeromoça para mostrar onde ficavam as coisas. null e null pararam de correr para ver a palhaçada que null estava fazendo e null rolava no chão de tanto rir delas.
- Ah, lembrei, lá embaixo tem um estúdio para a gente tocar mesmo, só como um hobbie, tá? - null começou a levar as coisa dela para o seu quarto.
Elas estavam arrumando tudo. Todas elas estavam com um shortinho e com a parte de cima do biquíni, estavam ouvindo e cantando músicas do McFly bem alto. A casa era muito formal para a cara delas, então resolveram dar um toque delas em cada cômodo da casa. Colocaram bastantes coisas lindas na sala, como um abajur roxo com borboletas rosa-florescente, pintaram a sala com um verde abacate, e tinha um cômodo sobrando que fizeram de salão para jogos, onde colocaram mesa de sinuca, um jogo de dança, e mais coisa de jogos. Os instrumentos delas estavam na sala de jogos, acharam melhor montado lá. A cozinha parecia uma loja de doces e os quartos tinham a cara de cada uma.
- Vou ver quem é que está tocando a campainha. - null berrou, mas não teve nenhuma resposta delas, pois o som da bateria estava muito alto.
- Oi null. - Todos falaram olhando o corpo dela e entraram na casa sem ao menos ela convidar para entrar.
- Nossa, quem esta tocando tão bem assim? - null seguiu o som para ver quem era.
- Olha a casa delas, minha nossa, é um paraíso. Nossa, ela é melhor ainda de perto do que na foto. - null fez uma cara de maldoso e olhou para null, que não tirava o olho do corpo da garota. Como uma garota tão cabeça dura tem um corpo tão bonito? null chegou até a sala de jogos onde null estava tocando a bateria. E ficou olhando como que ela tocava bem.
- Nossa, se duvidar, null, ela toca melhor do que você. - null falou admirando a sala de jogos. null olhou para ele e confirmou com a cabeça.
- Você sabe tocar muito bem, null, até parece que faz parte de uma banda famosa que resolveu abandonar tudo e vir para cá. - null olhou para os amigos no canto de olho e prendeu o riso para não estragar os planos deles. Aliás, eles não tinham plano nenhum até agora.
- Ufa! Eu pensei que não ia conseguir. - null se sentou no chão mais aliviada.
- Mas e se eles preferissem a explicação a os doces? - null perguntou sem entender bem as coisas.
- Cala a boca, garota. - Todas falaram ao mesmo tempo, rindo.

null estava comendo até não agüentar mais, null estava fazendo um milkshake, null e null estavam brigando pra ver quem que ia comer o Fandangos de presunto.
- null, por que você preferiu os doces à explicação delas? - null perguntou tentando puxar o salgadinho da mão de null.
- Eu achei que elas não estavam prontas para falar nada porque nós ainda mal sabemos da vida delas, então preferi comer, que isso sim é bom para a minha vida.
- Só eu que reparei, mas todas estão com as parte de cima dos biquínis e com um shortinho curto, quer dizer, bem curtos. Ai meu deus, eu vou sair dessa cozinha e ficar perto delas. - null começou a sair da cozinha com uma cara de tarado.
- Dude, essa foi a coisa mais sensata que tu disse até agora. - null falou, colocando o braço no ombro de null, que também foi junto com os amigos.

- Ei! Espera a gente. - null e null correram até alcançar os dois.
- CADÊ O MEU ESMALTE PRETO QUE ESTAVA EM CIMA DA MESINHA? - null gritou tão alto que até esqueceu que os meninos estavam na casa delas.
- Última vez que eu passei perto da mesinha ele estava lá. - null falou subindo as escadas.
- Olha, eu acho que eu ouvi alguma coisa quebrando quando o null caiu. - null fez uma cara de quem não estava falando de propósito, mas bem no fundo ela estava falando de propósito.
- null, null, null, null, null, null E null, venham até aqui onde eu estou. - null gritava com toda a força que ela tinha em suas cordas vocais.
- Aonde você está, null? - null perguntou a procurando.
- null para você, e eu estou no meu quarto, quero ver vocês em cinco segundos aqui, senão eu vou fazer um solo de guitarra ensurdecedor. - null se preparou para pegar a guitarra mas eles estavam lá antes dela começar a tocar, o que a fez ficar triste por isso.
- Nossa, mais uma que sabe tocar. - null falou com a voz cínica.
- Cala a boca, agora quem só tem direito de falar aqui sou eu. - null falava com a guitarra entre o seu pescoço.
- Srtª , quando você viu o meu esmalte?
- Eu vi quando estava colocando o meu baixo na sala de jogos. - null falava rindo mas quando null a viu, fez uma cara furiosa.
- Srº null, a mesma pergunta que eu fiz para a srtª .
- Eu não vi esmalte nenhum. - Ele falou meio com a voz falha, pois estava prendendo o riso.
- Srº null. - null olhou bem nos olhos dele mas ele fugiu o olhar para não rir na cara dela.
- Mas por que tanta importância com um esmalte? É só uma esmalte... - ele foi interrompido por null.
- null, te dou um segundo de vantagem pra você poder correr.
- Mas eu não quebrei de propósito, os garotos me empurraram e eu só fui a vítima disso... - Não deu tempo mais de ele explicar porque null estava correndo atrás dele igual a uma psicopata descontrolada fugindo da polícia.
- Aquele esmalte era do Brasil, foi a última coisa que eu comprei antes de vir para cá... - null corria com a guitarra na mão para acertar ele.

Passaram-se duas horas da caça ao null até que ele se entregou, todos estavam rindo da cara vermelha e todo suado que ele estava. null percebeu que isso não ia levar a nada em ficar correndo atrás dele e parou também.
Ela resolveu ligar para a mãe pedindo que mandasse um esmalte para ela de lá e tudo ficou resolvido. Ficou?


Capitulo 5

null estava deitado em sua cama pensando se um dia eles iriam tocar juntos com as Crazy Girls e ouviu uma batida na porta do seu quarto.
- Entra, tá aberta, quer dizer, está encostada. - null se levantou pra ver quem era.
- Você está afim de ensaiar um pouco? - null perguntou pulando em cima do amigo.
- Baby, não pula desse jeito que eu gamo. - null fez uma voz afeminada e uma cara muito gay.
- Ai amor, essa é a intenção. - null imitou o amigo.
- Há, descobri com quem o meu amor está me traindo, dude, você me trocou por essa mocreia. - null apareceu do nada e fez uma cara de indignado e pôs a língua para fora fingindo que ia vomitar de tanta dor no coração.
- Eu não vou te pedir que me desculpe porque eu sempre soube que você me enganava com o null. - Ele apontou para fora vendo o amigo passar pelo corredor.
- Hã? Eu perdi alguma coisa? - null parou em frente à porta com uma cara de lerdo e entrou. Olhou para null que estava abraçando null e null com uma cara de quem foi traído e começou a entender as coisa.
- null, você sempre foi o amante do null, não acredito nisso. - null fez uma cena de Romeu e Julieta com a mão. E todos riram. - Agora é sério, vamos ensaiar?
- Vamos! - null pulou da cama e fez uma pose de quem estava posando.
- Vamos, mas tem um problema. - null falou coçando a cabeça.
- Qual? - null perguntou com uma cara de idiota. - E não precisa responder porque eu já sei qual é.
- Então fala, esperto.
- O problema é que o nosso estúdio está em manutenção. - null fez uma cara de quem era esperto. E deu língua para os amigos.
- Ô cambada, eu sei que está em manutenção e que não tem problema nenhum porque as garotas também têm um estúdio na MANSÃO delas. - null falou enfatizando a parte da mansão e que fez todos rirem.
- Então, quem vota em ir à casa delas ensaiar? - quando null perguntou todos já estavam dentro do carro e ele ficou com uma cara de quem ia matar eles por ter deixado ele.

As garotas estavam ensaiando uma música muito doida, elas riam mais do que cantavam. null estava vestindo uma roupa muito hippie, null estava vestindo uma roupa muito patty, toda rosa e nem parecia tocar rock, cada um com a sua maluquice! null estava vestindo um vestido enorme mas com um decote também enorme, e a null estava vestida com uma blusa preta normal e com um shortinho simples e com um lenço preto com desenhos de caveira.
- Só uma coisa que eu estou pra perguntar faz tempo... - null parou de tocar e perguntou.
- Qual, null? - null perguntou parando de tocar.
- Quem que deu o endereço da gente naquele dia para os garotos?
- Ah, fui eu. - null falou passando umas das baquetas no cabelo.
- Nossa, eu pensei que eles tinham adivinhado o nosso endereço.
- Continuem aí porque eu vou ver quem é que está tocando a campainha. - null foi ainda tocando a guitarra, pois era sem fio e ela adorava tocar andando.
- Nossa, essa garota tem uma audição boa hein, eu não ouvi nada. - null falou fazendo uma cara de quem estava impressionada. E todas riram.
- null, elas estão ensaiando. - null falou cutucando ele.
- É mesmo, mas pra quê elas estão ensaiando se não vão tocar mais na vida delas? - null falou ouvindo a porta ser aberta.
- Oi... Meninos... - null falou um oi assustado e parou de tocar na hora. null olhou para null que olhou para null que olhou para null que olhou para null parada na porta e assustada.
- Caraca, eu estou com medo de vocês, se duvidarem tocam até melhor do que a gente. - null falou entrando na casa outra vez sem ser convidado primeiro por ela. Todos foram atrás dele e ela ficou parada lá vendo como que cada dia eles ficam mais lindos.
- null, quem é? Ih, não é ela não. - null perguntou e viu que quem estava entrando era null, que ficou todo vermelho ao ver null com um vestido super decotado.
- Meninas, tirem tudo que é quebrável de perto desses garotos que quebram tudo. Primeiro foi a câmera e depois o meu esmalte. - null apareceu correndo e falava meio ofegante porque correu muito rápido. null começou a olhar para ela com um olhar diferente vendo com ela era diferente das outras.
- Isso tudo é porque a gente chegou? Pow, obrigada pela recepção. - null fez um sinal de positivo com o dedo para ela.
- Deixa essa maluca pra lá, o que vocês estão fazendo aqui em nossa casa?
- null, posso te chamar de null né? Estamos aqui para ensaiarmos, vocês devem estar se perguntando: 'Vocês que tem uma banda não tem o seu próprio local de ensaio?', então, temos, mas está em reforma e então veio logo a casa de vocês em nossas cabeças. - null colocou a mão no ombro de null e começou a explicar tudo muito engraçado que fez as meninas se entreolharem com um olhar de que isso não vai prestar nadinha.
- Legal! Mas vocês devem ter mais amigos que tenham lugar para ensaiar, por que a gente, meu caro miguxo? - null falou apertando as bochechas do null que não gostou nada disso e fez os outros rirem.
- Porque nenhum lugar tem muitos doces para eu saborear. - null falou lambendo os lábios e fazendo uma cara de quem estava com fome.
- Tudo bem, vocês vão poder ensaiar aqui.
- Vão. - As três falaram juntas. - Ô null, você está bem, minha amiga?
- Estou sim, eles vão poder ensaiar, mas...
- Mas o quê, criatura, fala logo. - null falou ansioso.
- Mas... Terão que tocar só com os instrumentos de vocês. - null olhou para as amigas que riram pelo canto da boca.
- Caraca, aqui nessa sala não vai caber os nossos instrumentos, aqui já tem os teus. - null falou olhando ao redor da sala.
- Ué, é só vocês irem para o estúdio que tem lá embaixo... Ups! - null olhou com um olhar fuzilador para null por ter falado. Os garotos comemoraram e foram pegar os instrumentos em seus carros.
Os garotos estavam ensaiando e as garotas já estavam de saco cheio de ensaiar, o dia estava lindo, um sol perfeito, para... ficar dentro de casa ensaiando. Elas ficavam olhando para o teto, jogando, até que olharam para fora e viram a piscina chamando elas.
- É impressão ou a piscina está nos chamando fazendo aquele brilho em nossos olhos? - null falou se levantando e olhando para a piscina.
- É mesmo, quer saber? Vou colocar um biquíni e tomar banho nela. - null mal terminou de falar e correu para se trocar.
- Poxa, eu não vou poder tomar banho porque... Vocês sabem o porquê. - null olhou para baixo triste.
- Ô xuxu, é só você tomar banho de sol, não precisa entrar na piscina, se quiser eu faço companhia pra você. - null foi até ao lado da amiga para consolá-la.
- Então, vocês vão ficar paradas aí e me vendo ir para a piscina, sozinha, abandonada? - null começou a andar lentamente a porta aonde levava para a piscina e fazendo uma carinha de cachorro sem dono.
null e null estavam jogando vôlei na água e a null estava com os pés dentro da piscina e do lado da null que estava sentada na cadeira, triste.
- Eu vou lá chamar os garotos pra virem aqui, tá? - null se levantou e falou triste por não poder entrar na água. Ela perdeu a avó porque se afogou e isso a fez ficar traumatizada, pois ela estava do lado quando tudo ocorreu. As amigas ficaram más ao ver a amiga triste mais não demonstraram.

- Dude, essa música está show, mas estou morrendo de calor. - null passou a mão na testa vendo o suor.
- Tá mesmo calor, um sorvete cairia bem. - null falou com uma voz de sonhador.
- Melhor, uma praia com algumas garotas de biquínis seria melhor. - null colocou uma mão no queixo e olhando para o nada.
- Sério, eu vou tomar um pouco de água bem gelada. - null tava saindo mas se deparou com a null que estava abrindo a porta no mesmo tempo e cairam um em cima do outro.
- null, sai de cima de mim. - Ela empurrou ele que morria de rir. null ajudou se levantar e também ficou rindo dela. - Eu vim aqui na paz, chamar vocês para tomar banho de piscina e sou recebida por um idiota que me derruba pela segunda vez? Não acredito, mas deixa isso pra lá, vão querer ir tomar banho e jogar vôlei com as meninas? - null chamou com uma voz triste e nenhum deles entendeu.
- Viu? Por causa de você ela está triste. - null puxou null cochichou em seu ouvido.
- Nossa, parece que você adivinhou o meu pensamento, ou melhor, o meu sonho se realizou. - null olhou para ela com um olhar tarado e saiu correndo para aonde elas estavam. - Só uma coisa, onde fica a piscina?

Todos estavam na piscina se divertindo, quer dizer, quase todos. null estava sentada na cadeira vendo eles se divertirem. null olhava para ela e não entendia o porquê de tanta tristeza em um simples empurrão.
- null, será que a null está triste só porque eu sem querer caí em cima dela? - null perguntou olhando para a menina.
- Não se preocupe, null, ela está assim porque ela tem um trauma com a água, a avó dela morreu afogada e ela estava junto quando o barco virou e depois disso ela não nada mais. - null falou com os olhos cheios de lágrimas mesmo não sendo a avó dela, ela sentia a dor pela amiga.

Capitulo 6

Estavam todos na cozinha comendo, estava sendo muito engraçado para elas, nunca imaginariam que um dia o McFly estaria em sua cozinha. Uma olhava para a outra sem acreditar. Faziam guerras de marshmallow e de tudo que é tipo de doce. null não se sentia bem então resolveu sair e ir até a beira da piscina.
- Por que essas lembranças não saem da minha cabeça? Isso dói muito, eu queria esquecê-las. - null começou a chorar e andar de um lado pro outro, bem na beira da piscina, até que ela caiu na piscina e ficou se debatendo até não agüentar mais.
- Gente, onde está a null? - null perguntou olhando ao redor.
- Ela foi lá pra fora. - null apontou e viu que não tinha ninguém. - Ué, ela tava lá.
- Vamos lá ver porque ela não está bem. - null chamou todos e foram pra fora. Quando chegaram lá, null estava desacordada dentro da piscina.
- null! - Todos gritaram desesperadamente.
- Deixa que eu vou lá pegá-la. - null pulou e foi pegá-la.
-null, acorda, por favor, não faz isso comigo, eu mudei por tua causa... - null fazia respiração boca-a-boca nela e nada.
- ...Eu ainda não te vi cantando, acorda, meu amor, null... - null gritava o nome dela e passava as mãos em seu rosto.
Todos choravam com a cena, null era a que mais chorava. Os garotos tentavam não chorar, pois eles queriam dar uma força para as garotas que estavam em desespero.
- Por que ela não acorda, meu Deus? - null colocava a mão no rosto não acreditando.
- null, acorda, a gente ainda não foi pra faculdade, amiga, não brinca desse jeito com a gente. - null tentava acordar a amiga que não deu nenhum sinal de quem está acordando.
- null, me desculpa por hoje, eu não queria cair em cima de você não... - null falou baixinho no ouvido da menina.
- Só uma coisa: null, para você. - A menina finalmente acordou mas ainda não estava se sentindo bem e continuou deitada no colo de null.
- Está bem, eu te chamarei de null, tá, mas não brinca mais desse jeito com a gente. - Ele começou a levá-la para o quarto dela.

- Ai, gente, eu já estou bem, não precisa ficar todos em cima de mim. - null falava com uma voz tremida e longe mas queria demonstrar que estava bem.
- Nossa, o seu quarto é muito maneiro, tipo, o meu não é nada perto do teu. - null falou para cortar o clima que tava.
- Oh, e o quarto dele é maneiro. - null se sentou e olhou para as garotas.
- null, vem aqui rapidinho. - null e null o chamaram, que foi até onde estavam.
- O que foi aquilo que ouvimos quando você estava tentando acordar a null? - Os dois perguntaram no mesmo tempo que em seguida se entreolharam.
- Ué, em uma hora de desespero a gente fala qualquer coisa, não liga não, foi sem pensar. - Ele sabia que estava mentindo ao se explicar.
- Mas null, você está gostando dela? - null olhou profundamente nos olhos dele que fugiu na hora da resposta.
- Eu? Não, imagina que eu iria gostar daquela garota desligada, encrenqueira, cabeça dura, que quando está com raiva não percebe quem está ao seu redor... - Ele começou a se sentir diferente quando falava as coisas que ela era e isso a tornava especial para ele.
- Meu amigo de vários tempos, eu nunca vi o senhor perceber tantas coisas em uma menina que pra você "não faz nenhuma diferença". - null começou a rir de leve ao fazer as aspas.
- Por favor, não fala para ela que eu falei que eu a amo.
- Tá, não falamos. - Eles falaram juntos novamente que riram, isso já estava virando mania de falar juntos.
- Tipo, já que eu estou de repouso então vamos ver filme e comer pipoca aqui no meu quarto. - null tacava almofadas em todos, que gostaram de ver que a menina estava bem.
- Ok! Mas...
- Mas o quê, null?
- ...Quem vai ficar com você aqui? Quem vai comprar as coisas porque certos rapazes que não quero apontar comeram tudo? Quem vai alugar os filmes, ah, e comprar as pizzas? - null falava contando nos dedos quantas coisas iriam ter que fazer.
- Ué! É só nos dividirmos. - null falou pulando da cama da amiga.
- Então, quem vai com quem? - null perguntou cheio de esperanças.
- Eu vou decidir quem vai com quem e quem fica. - null fazia uma carinha de quem estava muito doente.
- Mandona. - null riu e recebeu uma almofada em sua cara.
- null e null vão comprar as coisas doces. - null olhou para ela com um olhar tarado que fez a garota ficar vermelha.
- null vai com a null comprar as pizzas.
- Meu querido, eu que vou escolher os sabores. - null falou puxando o garoto para ir comprar.
- nullvaicomanull, eonullficacomigo. - null falou muito rápido e ninguém entendeu.
- Ahm? - Perguntaram todos.
- Eu já falei, null vai com a null e o null vaificaraquicomigo. - Ela falou devagar e depois falou rápido novamente, todos entenderam. null olhou para null e ficou vermelho e ela riu.


Capitulo 7

Foi cada par fazer o seu devido dever que a Srtª null ordenou. null foi ao carro da null mas ele que dirigiu, null foi no seu carro com a null e null e null foram a pé mesmo, pois o lugar era perto.
- Qual filme vamos alugar? - null perguntou todo tímido.
- Por mim alugaria filmes românticos, mas a null prefere de terror. - Ela falou olhando a parte dos filmes de terror.
- Então vamos alugar um de terror, um romântico, um faroeste, um de comédia e um clássico.
- Boa, vamos fazer isso mesmo. - null falou dando pulinhos. - Romântico vai ser o 'Procura-se Um Amor que Goste de Cachorro'.
- Que escolhinha hein, mas deixa isso pra lá. Terror: Resident Evil 1, 2 e 3.
- Nossa, isso tudo? Comédia vai ter que ser Táxi 1, 2, 3 e 4. - Olhou para ele com uma olhar de quem estava competindo.
- Ah é? Então um clássico: De Volta Para o Futuro 1, 2, 3, 4 e 5.
- Não existe de volta para o futuro 5! - Ela falou com um ar de quem ganhou.
- Quem disse que não? O cinco foi tão bom que não foi lançado...
- Mentira.
- Verdade, mas só eu que sei que existe o 5. - null falou rindo e ao mesmo tempo uma carinha de quem perdeu.
- Vamos mudar os filmes porque são muitos. - null olhou para a mão e viu filme que não acabava mais.

- You and I are walking on a street... The street is beautiful with you through it... (você e eu estamos andando em uma rua... a rua é linda com você passando por ela...) - null começou a inventar uma música na hora, o que fez a null morrer de rir.
- Just your eyes, my dear... but whoever is beautiful it's you... (são seu olhos, meu querido... e sim, quem é lindo é você...) - A menina também inventou uma música para completar.
- Muito bem, até parece que é uma cantora profissional. - Ele falou com um ar de indireta.
- null, se eu te falar um segredo você me promete que não vai falar pra ninguém? - null pegou no braço dele e o puxou para frente dela, que ficaram de frente uma para o outro.
- Prometo, mas eu já sei o que você vai falar. - Ele olhou bem em seu olho.
- Sabe? - Perguntou surpresa.
- Eu sei que você e as tuas amigas têm uma banda e que está aqui por querer fazer uma faculdade e só voltar a cantar quando terminassem. - Ele falou numa calmaria que se sentiu bem ao falar para ela tudo que ele guardava.
- Mas como você sabe de tudo isso?
- Internet, minha cara. - Ele falou rindo e olhando mais fundo pra ela.
- Safado, sabia de tudo e não falou nada, obrigada por não ter falado, tá? - Ela ficou toda vermelha ao o chamar de safado.
- De nada. Mas agora eu vou ser safado. - Ele a puxou para perto e roubou lhe um beijo, ficaram se beijando por horas. Até que depois lembraram que tinha que ir comprar as pizzas.

- null, eu compro os doces frios e você os normais, tá? - null foi em direção à parte dos sorvetes.
- Ok! Mas os quentes são o quê? - null coçou a cabeça sem entender.
- Meu fofuxo... - Apertando as bochechas dele, ela explicou. - Normais são : Chocolate, biscoitos recheados, tudo que não é gelado.
- Obrigada, minha fofuxa. - Ele fez o mesmo, agradecendo a menina, que ficou vermelha pelo aperto em suas bochechas ou por ele ter a chamado de "minha fofuxa".
- Quem terminar de pegar as coisas primeiro vai até quem não terminou para não ter um desencontro.
- Então tá, até mais tarde, meu fofuxo.

O silêncio tomava conta do quarto de null, deitada em sua cama e o null sentado em uma cadeira que ficava de frente para o PC.
- Por que você me escolheu e não uma de suas amigas para ficar com você? - null cortou o silêncio se virando pra ela.
- Porque foi você que me salvou, e não elas. - Ela olhou para os pés.
- Mesmo assim, isso não é uma explicação.
- null, quer dizer, null. - Ela se consertou, o que fez o menino rir de leve. - Foi porque eu tava querendo saber se você é ou não mal educado como daquele dia.
- Naquele dia eu estava cansado por ter feito muitos shows e tava com dor de cabeça. - Ele se explicou se sentando na ponta da cama da menina.
- Mas precisava ser tão grosso assim? - Ela se sentou pra ficar de frente pra ele.
- Ah, também tem uma coisa, você estava em cima de mim, o sangue talvez não tava indo pro meu cérebro. - Ele falou, frisando a testa e sorrindo de leve.
- Tudo bem, eu te perdôo, ah, agora que eu sou tua amiga pode me chamar de null. - Ela o abraçou e sentiu alguma coisa em seu estômago por ter o abraçado mas não ligou.
- E eu deixo você me chamar de null. - Ele falou rindo no ouvindo dela.
- null, quando eu estava desacordada eu sonhei que você falou que me ama. - Eles ainda estavam abraçados. Quando a menina terminou de falar, null a empurrou assustado. - Imagina, null null falar que me ama...
- null, eu estou aqui, tá? - Ele falou levantando o dedo.
- Ah é, eu me esqueci. - Ela coçou a cabeça.
- Posso te fazer uma pergunta? - Ele se arrastou até ficar novamente perto da menina.
- Pode, é claro.
- Você queria ou não que o seu sonho se realizasse? - Ele perguntou, olhando profundamente em seus olhos.
- Eu, tipo... - Ela foi interrompida pela cambada, que voltou e não a deixou responder.
- Deixa, depois você me responde. - Ele sorriu pra ela e foi pro lado de null.

- Meninas, eles já sabem que temos uma banda. - null gritou e apontou para os garotos que ficaram espantados.
- O quê? - Elas falaram juntas.
- Que tal deixarmos pra outro dia a gente ver o filme? A null precisa repousar. - null falou, indo em direção a porta e os amigos também o acompanhariam mas foram impedidos por null.
- Conta tudo o que vocês sabem sobre nós? - null perguntou apontando pra eles se sentarem.
- A gente quer saber porque a mídia não falou tudo corretamente, eu acho. - null falou.
- A gente sabe que vocês pararam de tocar porque querem fazer faculdade e depois vão voltar. - null falou se sentando.
- Continua...
- E que vocês queriam fazer faculdade e só, é o que sabemos. - null falou.
- A gente parou de tocar para ajudar a null a tentar esquecer-se da tragédia, porque as pessoas e a mídia ficavam a lembrando de tudo. - null falou olhando para as meninas.
- E tipo, ela, depois do que aconteceu, não era mais a mesma e tal e nos reunimos e resolvemos parar de tocar por um tempo e aproveitar e fazer a faculdade. - null completou a amiga.
- Me desculpa por perguntar, mas o que houve com a null? - null perguntou todo sem jeito.
- Ela e a avó sofreram um acidente em um barco de passeio e a avó dela morreu afogada e a null foi a única que sobreviveu sendo que eram vinte pessoas nesse barco que virou. - null falou com os olhos cheio de lágrimas.
Elas ficaram um tempo se explicando se conhecendo totalmente.

- Vamos ver o filme, não é pra isso que estão aqui? Então vamos ver. - null prendia o choro para não chorar perto deles, todos se entreolharam e viram que ela não estava mais querendo falar sobre esse assunto.
- Vamos. - Falaram todos juntos.
- Então, qual filme você alugaram? - null perguntou com a voz fraca porque não tava querendo chorar.
- Alugamos vários, mas todos do gosto da null. - null falou mostrando a sacola com os filmes.
- Não! Por favor, vocês não fizeram isso com a gente... - null e null faziam um drama que fez rodos rirem.
- Menina, se acalma e explica o motivo desse drama. - null perguntava sem ar por ter rido muito.
- Porque essa doida, maluca, e sem noção da vida, só gosta de filme de terror ou filme de criança. - As duas se abraçavam e apontavam para a coitada da menina.
- Mentira, eu não gosto de filme de crianças tá? - null cruzou os braços e fez uma carinha de quem tava zangada, null adorou a carinha dela, ficou olhando por minutos pra ela.
- Vamos ver o filme, ali estão as pizzas, ali os doces frios e normais, e aqui, as pipocas. - null mostrou tudo e riu para null mostrando que aprendeu.
null, null, null e null estavam deitados na cama, null, null, null e null estavam sentados no chão um do lado do outro.
- Olha só isso. - null cochichou no ouvido de null para ela ver uma pegação que tava entre null e null. - Vamos fazer o mesmo?
- Sai pra lá, vou mandar você sentar ali no chão se continuar falando essas coisas, hein? - null empurrou o garoto que fazia uma cara engraçada de safado.


Capitulo 8

Era um sábado e as meninas não tinham nada pra fazer a não ser ficar em casa jogando e vendo filmes, elas estavam muitos contentes por não esconderem mais nada para os garotos. Elas não acreditavam que passaram uma sexta feira à noite com os McFly.
Os meninos estavam ensaiando para um show que iam fazer quando anoitecesse então eles não foram a casa delas.
- Eu não acredito que o null ficou com a null. - null falava com null.
- Fazer o quê, eu posso e tenho coragem de chegar perto. - null deu uma indireta para todos, que deram língua para ele.
- Hoje, quando acabar o show, vou direto pra casa das meninas porque vou falar que eu estou afim da null. - null estufava o peito mostrando que tem coragem.
- Eu também. Dude, vou junto com você e vou fazer o mesmo. - null falou, batendo a mão na mão de null.
- Vão mesmo, mostrem que são homem, meus amigos, porque eu vou voltar pra casa e descansar. - null falou olhando para os amigos que não gostaram nem um pouco de ouvir o que ele falou.
- Nada disso, o senhor vai pra casa com a gente. - null falou, fazendo um gesto que era uma ordem.

- Agora conta tudo: Como e quando vocês se pegaram? - null falou, olhando para null, que tava sentada vendo TV.
- Tipo, a gente estava andando na calçada e depois ele inventou uma música na hora e eu fiz o mesmo e depois, eu sei lá, acho que chamei ele de safado por não nos contar sobre a nossa banda e ele falou que seria safado se fizesse uma coisa, quando eu fui ver o que era, ele me agarrou e me beijou. - null falava com os olhos brilhando.
- Ai, que lindo, tipo, eu acho que está rolando um clima entre mim e o null, de amanhã não passa, eu vou falar pra ele que eu to afim dele. - null falou com uma voz de decisão.
- Vai mesmo, miga, fala com fé, porque eu também vou falar pro null que eu estou afim dele. - null falou, colocando a mão no ombro da amiga.
- Eba! As minhas amigas estão apaixonadas, que lindo, isso me emociona. - null falou verdadeiramente. - Vou torcer que dê tudo certo lá do meu quarto, tá?
- Nada disso, você também vai falar pro null que está afim dele. - Todas falaram ao mesmo tempo.

Era 23h e as meninas estavam vendo um filme de terror que nem a própria null pôde conter o medo. O medo era tanto que não tinham coragem nem de ir ao banheiro.
- Eu to apertada, quem vai ao banheiro comigo? - null pediu com uma voz estremecida.
- Eu vou, também estou apertada, mas vamos no que fica aqui embaixo. - null apontou por banheiro e elas foram.
- Voltamos. Só uma coisa, me lembra de bater na null por ter tido a idéia de apagar todas as luzes da casa. - null falou e todas riram.
Os garotos já tinham acabado o show e foram direto pra casa das meninas sendo que o null tinha uma copia da chave, a null deu pra ele por ela achava que cinco era muito para uma casa com quatro garotas.
- Não vai tocar a campainha não? - null perguntou com uma carinha fofa.
- Não porque eu tenho a chave... tcharam! - null mostrou a chave para eles.
- Meninas, eu juro que ouvi a porta abrindo. - null falou cobrindo a cabeça.
- Eu também ouvi. Será que o cara do filme...? - null falou abraçando a amiga.
- Não sei, mas qualquer coisa, a gente grita. - null falou, também abraçando as duas.
- Só uma coisa: no filme, o assassino primeiro liga, antes de entrar na casa. – null falou como se estivesse tudo "normal". Quando ela termina de falar, o telefone toca.
- AAaaaaIiiiiiiiiii, a culpa é toda tua, null, porque abriu essa boca, agora vamos morrer e só quero que saiba que você não vai ficar quieta porque nós vamos te perturbar por toda eternidade. - Elas gritavam histericamente e nem perceberem que os garotos estavam rolando no chão de tanto rir.
- Obrigada por ser você e não um psicopata. - null agradecia abraçando e beijando o rosto de null, que adorou, pra falar a verdade.

Já era 00:00h e os garotos finalmente arranjam coragem pra falar o que realmente foram fazer lá.
- A gente veio aqui pra falar o que estamos sentindo por vocês. - null foi o primeiro corajoso.
- null, eu to afim de você, pronto, falei. - null olhou pro chão ao terminar de falar.
- Eu também estou afim de você. - ele terminou de falar e a beijou.
- Ah, quer saber? Vem aqui, minha fofa. - null agarrou null, que estava vendo a amiga beijar o null.
- Vai vir aqui ou quer que eu vá até aí? - null fez uma dancinha estranha.
- Eu vou aí, meu fofo. - null imitou a dança estranha e o agarrou.
- Vamos lá pra sala de jogos, não estou nem um pouco afim de ver eles se beijando. - null falou todo sem jeito e foi até a sala que null o seguiu.
- Quer fazer o quê? Sem ser me beijar. - Ela perguntou, soltando uma piadinha que riu falsamente porque ela queria que ele a beijasse. null riu pelo canto da boca e levantando um das sobrancelhas.
- Poxa, então vamos jogar.
- null, eu queria que o meu sonho se realizasse, sabia? - null falou do nada.
- Ahn? Sonho? Que sonho? - Ele fingiu que não se lembrava.
- Depois a desligada sou eu... então, eu explico. Lembra-se do dia que eu me afoguei? Então, depois eu sonhei que você falava que me amava e depois eu te falei e você me perguntou e não respondi, então estou respondendo agora. - ela falava e ao mesmo tempo ficava jogando.
- Se eu te falar que você não sonhou? - null parou de jogar, olhou firmemente para ela que também parou de jogar.
- Eu... Eu... Vamos andar de skate? - null gaguejava e nem sabia mais o que estava falando.
- Vamos, mas você não sabe andar. - ele falou olhando para ela que pegava o skate.
- Se eu me machucar você me salva, você sempre me salva. - Ela falou sem perceber que falou alto e saiu, null adorou ouvir isso, ele ficou parado a observando tentar abrir a porta com o skate na mão e com a chave em outra. Ele riu e foi ajudá-la.
- A GENTE JÁ VOLTA. - Ela berrou para os que estivessem na sala ouvissem.
- Tomara que eles se resolvam. - null falou abraçando null.

Eles estavam andando pelo quarteirão e conversando sobre tudo que imaginavam, eles perceberam que tinham quase tudo em comum, até a cisma do mp8 que não tinha o mp7 ou algo desse tipo.
- Engraçado... uma coisa que eu acabei de perceber... - null falava olhando profundamente nos olhos de null.
- O quê? - null perguntou se sentando na pista de skate e a menina fez o mesmo mas mesmo assim um não tirava o olhar do outro.
- Em uma pista de skate eu falei que te odiava, e em uma pista de skate eu vou falar que te amo. - Ela ficou vermelha ao terminar de falar.
- É mesmo, só quem que ia falar isso era eu tá? - Ele terminou de falar e a beijou lentamente para sentir o beijo dela. A primeira vez não contava, ela estava desacordada.
- Eba, o meu sonho não era sonho. - ela parou de beijar porque só agora que ela percebeu que não era.
- Muito tapadinha, hein? - Ele falou a beijando.

Voltaram pra casa abraçados, ele com o skate dela em sua mão, chegou e viu todos parados olhando para eles, era uma cena boa de ver. Todos os amigos abraçados com o seus devidos pares.
Ficaram um bom tempo conversando e nem perceberam que já tinha amanhecido.
- Só uma coisa: vocês ainda vão cantar junto com a gente. - null falou e olhou para os amigos que confirmavam.
- Um dia. - Falaram juntas.

_____FIM_____


N/A: Eba segunda fic na minha vida{draminha}, tiupo eu quero agradecer o meu PC por não ter travado nenhuma hora e ter apagado ela.Agradecer a minha miguxa Thata ela eh muito fod*** e mais quem a minha beta pow sem ela eu {fic} naum estaria aqui.


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