Prólogo.

- Alô? - A garota atendeu o celular, com uma voz cansada, enquanto assoprava a fumaça do cigarro para o ar.
- null? - A voz do outro lado perguntou incerta.
- Sim... Hm, quem é? - Perguntou por fim, apertando os olhos e tentando se concentrar em quem seria.
- O null! Não lembra mais do seu melhor amigo? - Ele brincou e a garota deu um pulo da cama, arregalando os olhos e olhando para o celular, respirando lentamente em seguida.
- Haha, claro que lembro! E aí, como ta? - Perguntou por fim, ainda formulando tudo aquilo na sua cabeça.
- Bem... Hm, null. Temos que conversar. - Ele disse por fim e a garota apenas suspirou.
- Late. - Brincou com o amigo, que riu e ficou sério em seguida.
- Vou casar. - Ele anunciou e, naquele momento, nada mais importava para ela.

Capítulo Um.

- Onde será que ele está? - A garota se perguntou, cruzando os braços e olhando para o relógio no aeroporto.
Não fazia nem cinco minutos que ela estava ali, mas venhamos e convenhamos, ela estava cansada demais para pensar em algo útil, ou até inútil demais. Casar? CASAR? Desde quando null ia casar? Ele era null, como ele iria casar? Mas essa não era a pergunta principal, e sim, como ele iria casar com alguém que não era ela?
- null! - Ouviu alguém a chamar e se virou rapidamente, vendo o amigo correndo na sua direção.
Naquele momento ela sabia, na verdade, não, ela sempre soube. Ela o amava, era mais que óbvio tudo aquilo, então, por que diabos ela ia ser a madrinha da futura Sra. null?
- null! - A garota gritou e jogou os braços ao redor do pescoço do amigo, o abraçando com força e sorrindo em seguida ao ver que ele retribuía na mesma intensidade. - Que saudades!
E antes que ele pudesse dizer algo, uma null null de olhos null apareceu um pouco atrás, com um sorriso tão sincero no rosto que, na mesma hora, enojoou null.
- null! Essa deve ser a famosa null! - A null brincou e null se soltou, a contragosto, do amigo; forçando um sorriso para a mesma e olhando para null em seguida.
- Claro, quem mais seria? - Ele brincou e segurou na mão da null. - null, essa é a null, a minha noiva.
O mundo girou algumas vezes, novamente um enjôo. Noiva, noiva! Como ele poderia ser noivo daquilo? E desde quando ele gostava de alguma mulher null? Segurou uma careta, estendendo a mão e, antes que pudesse fazer algo, a null a abraçou, começando a rir.
- Sinto como se já fossemos amigas! - A null anunciou, com um sorriso gigante no seu rosto, fazendo null se segurar para não socá-la. Qual é, ela era... perfeita demais! null demais, olhos null demais, alegre demais, null demais, magra demais. Ela era simplesmente... demais!
- Imagino. - null respondeu, tentando não socar null. Qual era a dele?
- Vamos? - Ele perguntou, pegando as malas de null e a null assentiu, começando a matracar sobre o casamento.
Bloqueio mental, não precisava fazer nada demais, apenas sorrir e concordar, era fácil demais.

- Você vai ficar aqui. - null anunciou, entrando no quarto do hotel, e null apenas se jogou na cama.
- Estou acabada. - Anunciou e sentiu o corpo de null ao seu lado.
- Imagino, vir de Liverpool para Londres é meio complicado, só pegar um avião... - Ele brincou e ambos riram.
- null? - Ouviram a voz da null, mas null nem sequer se mexeu, apenas continuou ali, olhando para o teto, do mesmo jeito que null. - Oh, aí estão vocês! - Pelo tom da voz, ela deveria estar sorrindo. Nojo. - null, você tem que vir experimentar o seu vestido! - null anunciou e null se levantou sem muita vontade, lançando um olhar rápido para null e indo junto com a sua noiva para qualquer lugar, tendo um pressentimento de que era longe dali.

Capítulo Dois.

- Chegamos! - "Até que enfim", pensou consigo mesma e saiu do carro da null, andando com ela para dentro de um prédio, uma coisa meio estranha. Mas era chique, disso ela sabia. - Preciso te apresentar para as minhas madrinhas e, ah, você vai ser a dama de honra! E, ah, poderá até escolher um padrinho! - null piscou para null, que apenas forçou um sorriso e andou junto com a outra por um grande salão.
- null! Até que enfim! – Uma mulher que parecia ser uma versão mais velha de null apareceu com o mesmo sorriso que esta tinha.
null tentou odiá-la, ela jurava de pés juntos que tentou, mas a sinceridade no olhar da mulher a negou disso no mesmo instante chegou a uma conclusão óbvia: era impossível odiar os Johnston, eles eram perfeitos demais!
- Oh! Essa deve ser a famosa null! – a mãe de null disse, abraçando a garota como se ela fosse uma filha que havia acabado de voltar de uma viagem.
- Famosa eu não sei, mas sim, sou a null. Prazer em conhecer a senhora... – Deixou no ar o nome da senhora, pois não o sabia.
- Anne, querida, pode me chamar apenas de Anne! – A mulher falou de um modo doce e, pela primeira vez, null sorriu com sinceridade.
- Mãe, vai apresentar as outras para a null! – null piscou para a "amiga", que ela assim achava, e completou rapidamente. – Tenho que achar a costureira! – E antes que a mãe concordasse, saiu correndo pelo salão.

- Garotas, essa é a null, a nova dama de honra! – Anne chegou a uma rodinha onde todas pareciam ter a mesma idade que null e null. Todas a olharam, deixando-a um pouco corada, mas bem pouco.
- Prazer, null. Sou a null, e essas são as minhas amigas null e null. – Uma delas se apresentou com um sorriso nos lábios, o mesmo que as suas amigas.
- O prazer é meu. – Disse para todas que estavam ali.
No final, as madrinhas eram null, null e null. Todas eram simpáticas, e aquilo só deixava null com um pouco de raiva, elas poderiam ser ao menos chatas, aí ela teria para quem reclamar.

- null! – null pulou ao lado da garota, segurando-a pelo braço e começando a andar pelo salão. – Venha, venha! Achei a costureira, ela vai adorar te conhecer! – A V falou e null assentiu com a cabeça, andando atrás dela.
- Claro, claro.
- Sabe, null... Tenho que admitir uma coisa. No começo, eu tinha ciúmes de você e do null. – A null riu sem graça, mas null não fez nenhum comentário. – Porque, oras... Como melhores amigos poderiam ser tão juntos? É claro que eu sei que vocês namoraram várias vezes, mas no final são amigos, não é? – Falou rapidamente as coisas, andando lentamente, coisa que null queria apenas acelerar para o papo acabar o mais rápido possível. – E agora que eu te conheci, bem, eu finalmente entendi. null te amou no passado e hoje ele me ama. E, bem, você pode estar em cima de um pedestal para ele, mas eu estou nos braços dele, não é? – Ela finalmente olhou para a outra, que apenas concordou.
- Claro, passado, amigos, amor. – Agradeceu mentalmente por null rir e entrar por uma porta grande, vendo uma costureira e uma ajudante as esperando.
- Oh, essa deve ser a null. – A milésima pessoa disse e null apenas forçou um sorriso, observando os vestidos pendurados.
- Qual é o meu? – Perguntou por fim e viu null apontar para um roxo e comprido; não parecia ser muito apertado, mas nem muito largo, era apenas... perfeito para null. – Uau. – Completou e null riu junto com a costureira.
- null disse que a sua cor preferida era roxo, achei que fosse gostar! – Ela sorriu e null fez uma careta internamente, pegando o vestido e começando a tirar a sua roupa para colocá-lo. – Ficou perfeito! – null comemorou e null sorriu pela primeira vez, sincera para a... noiva do null.

Capítulo Três.

- Quem pediu cerveja? – null perguntou, descendo da arquibancada VIP, onde ocorria um jogo amistoso de rugby, e todos os homens a olharam, inclusive null.
- Oh, virou garçonete agora? – null brincou e null mostrou a língua, entregando os copos para os homens presentes. – Ah, Jerry, essa é a null. – O amigo apresentou a garota para um senhor.
- Muito prazer, querida, sou o pai da null. – O homem disse com simplicidade e null sorriu para o mesmo.
- O prazer é todo meu. – Respondeu entregando-lhe um copo de cerveja e em seguida chegando do lado de um garoto que parecia ser o mais novo do local. – Cerveja? – Perguntou sem saber se ele tinha idade para beber. Não que na Inglaterra não fosse comum ver um garoto de 17 anos bebendo cerveja, mas qual é, era o dever dela como maior de idade, claro, perguntar.
- Claro, e quem sabe um jantar depois? – O garoto perguntou com um sorriso tímido no rosto.
- Ah! Qual é! – null amassou uma bolinha de papel e jogou na garoto, fazendo todos rirem.
- Certo, que tal uma cerveja e uma dança no casamento? – A garota propôs e o garoto se levantou, beijando o rosto da mesma e pegando a cerveja.
- Fechado.
- Ele é uma criança! – null reclamou novamente e null retribuiu o beijo apenas para sacanear o amigo. – Nojentos! – null sussurrou e todos riram novamente, enquanto ele saía do local.
- Vou lá amenizar a situação. – null avisou e todos concordaram, ainda rindo. – null! – A garota gritou, correndo até o amigo que observava o jogo em um local descoberto.
- O que é? Já cansou do null? – Perguntou com indiferença na voz e a amiga riu.
- null é o novinho? – Perguntou com certa curiosidade e null apenas assentiu. – Ainda não. – Piscou brincando e o amigo fez uma cara feia, o que a fez rir e abraçá-lo. – Ah, qual é, null! Ele é apenas uma criança!
- É, mas você gostou da criança. – O amigo disse ainda de cara feia, mas as suas mãos já estavam na cintura da amiga.
- Sem drama! – Ela riu e ele acabou se dando por vencido, rindo junto.
- E aí, como foi lá? – Perguntou do nada, tirando os dois do transe.
- Ah, bem legal, até. O vestido ficou... bom. – Admitiu com relutância e o amigo sorriu.
- Sabia que ia gostar, roxo é a sua cor preferida.
- Eu sei. – Ela fez uma careta e ele riu, beijando a bochecha da mesma. – Mas diz aí, quem é par com quem? – Perguntou por fim e o amigo pensou por alguns segundos.
- null é com o null, null com o null, null com o null e você com o null.
- Que null? – Perguntou aleatoriamente, olhando para o jogo.
- O null. – O amigo respondeu e a garota arregalou os olhos.
- CALMA AÍ! – Ela se soltou do amigo, jogando as mãos para o alto como se fosse parar o trânsito. – null null, ex Busted e ex SOD? – Perguntou e null soltou uma risada alta.
- Você age como se não fosse melhor amiga de um cara do McFLY! – Ele exclamou e ela fez uma careta, mas logo ficou maravilhada, começando a dar pulinhos.
- Sou par do null null! null null! Quem é par do null null? EU sou par do null null! – Ela começou a cantarolar gritando aquela "musiquinha" e o amigo olhava ao redor, como se checasse que ninguém estava vendo aquela cena.
- null, pelo amor, pare com essa cena! – Ele a censurou e ela apenas sorriu maravilhada, o que o fez sorrir.
- null é hot! – Disse alguns segundos depois e null fez uma careta.
- Eu também. – Ele disse com relutância e ela revirou os olhos.
- O null não está mais com a namorada. – Ela disse como se explicasse a situação e o amigo revirou os olhos.
- Ta, ta! Eles não estão mais juntos mesmo, se isso te faz feliz.
- Me faz muito feliz! Obrigada, null! – A amiga beijou o rosto dele e eles voltaram a assistir ao jogo.

Capítulo Quatro.

- E aí, como foi o jogo? – null perguntou ao ver null e null entrarem na casa da família dela, dando risada junto com seu pai, uns amigos e os respectivos padrinhos.
- ÓTIMO! – null disse, sem se importar em tentar ser falsa, aquilo era praticamente uma missão impossível. – Ahn, null, cadê o null? – Sussurrou para o amigo, que entortou a boca e apontou com a cabeça para a frente, onde null estava cumprimentando a mãe de null.
- null! Quanto tempo, cara! – null chegou o abraçando e null retribuiu, colocando null ao seu lado.
- null, essa é a null, o seu par! – Anunciou com certo orgulho e null sorriu, beijando o rosto de null.
- Uau! Não sabia que você era tão gata! – null anunciou e null riu. Logo eles saíram para conversar na sacada, o que não agradou muito null, mas o que ele poderia fazer?

- Vamos jantar! – Anne anunciou e todos foram em direção à mesa, onde havia muito mais pessoas do que null havia visto.
- Quanta gente... – Sussurrou para si mesma, mas null ouviu e deu uma risada, segurando na mão da garota.
Logo todos estavam sentados em seus respectivos lugares. null ao lado de null e null na sua frente. É, não poderia ter coisa melhor, pensou com ironia.
- E então, null querida, conte-nos como conheceu o null! – Uma das tias de null perguntou e null engasgou, segurando uma risada.
- Bem... Foi em um clube de strip tease. – Admitiu e todos arregalaram os olhos, fazendo com que null risse. – Ele estava perdido e ia entrar naquele clube para pedir informação, e eu havia parado com o carro nesse clube, porque havia acabado a gasolina. Eu pedi ajuda para ele e depois lhe informei o caminho. Mas ele se perdeu novamente e, por sorte, eu estava próxima. Eu tive que levá-lo até o Hotel onde ele estava, aí ele me chamou para jantar. Depois da janta, descobrimos que nossos pais se conheciam, e que nós também nos conhecíamos, só não nos falávamos há muitos anos. E, bem, foi isso. – Admitiu por fim, e alguns ainda riam da parte do clube de strip tease.
- Obrigado por me envergonhar, null! – null ironizou e null deu um tapinha nas suas costas.
- Obrigado de verdade, null! Nunca mais esqueceremos isso! – null disse e todos riram.
- Na verdade, com essa história eu percebi uma coisa. – null, o garoto que não havia falado muita coisa, falou, e todos o olharam. – Como a null é ingênua. Até parece que o null ia pedir SÓ informação em um clube de strip né? – Ele disse e todos começaram a rir mais, deixando null constrangido.

Depois de muitas histórias, a maioria constrangedora, O jantar acabara e null teria de voltar para o Hotel.
- Que mané Hotel, null! – null, a prima que null havia achado completamente fofa, disse. – Tem muitos quartos aqui! Fique, por favor! Titia, faça com que null fique! – null estimulou e todos pediram para ela ficar, o que a deixou sem saída.
- Ok, eu ficarei! – Admitiu por fim e todos gritaram, como se aquilo fosse algo para se comemorar, fazendo-a rir. – Mas, tenho que ir para o Hotel pegar as minhas coisas.
- Eu te acompanho! – null disse prontamente, levantando-se e segurando null pela mão.
- Ok, então, nos vemos daqui a pouco. – Anunciou para todos, que responderam com sorrisos, e saiu da casa junto com null.

Capítulo Cinco.

- E então eu disse "É verdade, foi uma prostituta!", mas ninguém acreditou em mim! – null terminava uma das suas histórias, o que fazia null rir alto e enxugar algumas lágrimas.
- Ai, null, só você mesmo! – A garota disse, ainda rindo, e ele a acompanhava.
- Então, quer um sorvete? – Perguntou e a garota arregalou os olhos.
- À essa hora? – Olhou no relógio do carro, que marcava 23h15.
- Eu conheço uma sorveteria ótima! – Ele a ignorou e partiram para a sorveteria que, por algum motivo desconhecido, ainda estava aberta.
Pegaram os seus sorvetes e depois de mais lágrimas de alegria e risadas, voltaram para a casa.

- Isso é hora de chegar, mocinha? – null perguntou brincando, dando uma de pai, e null riu, mordendo o lábio inferior.
- Desculpe papai, eu estava chupando sorvete. – Disse e todos que estavam na sala, que eram apenas os mais jovens, arregalaram os olhos. – NÃO! Calma, sorvete mesmo, er, esqueçam! – Disse se sentindo constrangida e todos riram.
Logo em seguida, null entrou, carregando as duas malas de null e as deixando no hall.
- Ai, null, null falou que vocês demoraram porque ela estava chupando sorvete. – null disse com um sorriso nos lábios e null fez uma cara de confuso.
- É, ela demora muito pra chupar. Por quê? – Perguntou e todos começaram a rir deixando um null sem entender nada e uma null vermelha.

Depois de algumas brincadeiras sobre aquilo e muitas risadas, alguns se deitaram pra dormir, sobrando somente null, null, null e null na sala.
- Aí o null disse "Mas, mãe, foi culpa do cachorro!" – null falava e a sala explodiu em risadas.
- Gente, acho que vou dormir. – null anunciou e beijou o rosto da garota.
- Eu vou indo também. Boa noite. – null disse e foi junto.
- Boa noite. – null respondeu e null sorriu.
- Então... Você e o null... – null disse e e garota riu.
- Ele é ótimo. – Admitiu e null fez uma careta, abraçando a amiga e ficando ali com ela por alguns segundos. – Acho que vou dormir. – Anunciou e null a pegou no colo, levando-a para o quarto dela e a deixando na cama.
- Boa noite, null. – Beijou a testa da garota, que apenas sorriu e se enrolou no cobertor.
- Boa noite, null. – Sussurrou e logo em seguida dormiu.

Capítulo Seis.

- Bom dia, gente. – null chegou à cozinha da casa, cumprimentando a todos e beijando o rosto de null.
- Bom dia, null. – Todos responderam sorridentes e ela olhou ao redor, procurando uma cadeira vazia.
- Senta no meu colo. – null disse enquanto mastigava um pedaço de uma bolacha e null pensou por alguns segundos, dando de ombros e sentando no colo do amigo, enquanto passava um braço ao redor do pescoço do mesmo e pegava outra bolacha, começando a mastigá-la.
- Uou! null e null, logo de manhã, hein? – null chegou à cozinha, puxando null pela mão enquanto todos riram, deixando o "casal" constrangido.
- E então... Quais são os planos para hoje? – null perguntou, tentando mudar o assunto.
- Bem, null, eu e você vamos à igreja apenas para eu te mostrar como fazer tudo... – null respondeu e null concordou, ignorando o fato de null estar observando-a.
- Claro. Bem, então vou tomar um banho e me trocar. – Levantou do colo do amigo, pegando a bolacha que ele ia comer, e correu para o quarto, rindo ao ver a cara que ele fez.

- E então, vai ser o casamento na igreja e a festa vai ser na sua casa mesmo? – null perguntou não tão interessada no assunto.
- Sim. O que acha? – null perguntou, passando a mão pelo seus cabelos e arrumando os óculos escuros enquanto dirigia.
- Ah. Legal. – Foi a resposta que conseguiu dizer.
Três dias. Ela tinha apenas três dias para mostrar para o seu melhor amigo que ele estava cometendo o maior erro da sua vida. Suspirou baixo, sabendo que null não ouviria, por estar muito ocupada cantando uma música qualquer. Bem, aquela banda até que era boa. Admitiu com uma relutância.
- Que banda é essa? – Perguntou com uma pequena curiosidade.
- The Saturdays. – null disse como se fosse óbvio e null assentiu, sentindo-se envergonhada por não saber uma coisa daquelas.

- E então, o que acha? Rosas brancas ou vermelhas? – Alguém de uma floricultura, que provavelmente estava ajudando no casamento, perguntou e null fez uma cara de pensativa.
- Brancas.
- Vermelhas. – null respondeu automaticamente e sentiu alguns pares de olhos a olharem.
- Eu gosto de brancas. – null disse, fazendo um biquinho.
- Sim, claro. Mas você já vai estar de branco, entende? Não quer ser a única de branco? – null perguntou o óbvio e null fez uma cara de pensativa.
- Rosas vermelhas. – Disse por fim e abraçou null. – Obrigada por estar me ajudando.
- Claro, claro. – null forçou um sorriso e foi para fora da igreja. Ela realmente precisava de um cigarro.

Capítulo Sete.

- BOM DIA! – null pulou em cima do amigo que estava deitado na cama, o que o fez assustar-se e se virar rapidamente, deixando null deitada na cama e ficando por cima dela. - null, quem entrar vai pensar MUITA besteira! – A garota disse rindo, mas gostando da situação; e ele se não moveu, ainda absorvendo a situação.
- Ah, bom dia, null! – Ele disse depois de alguns segundos, beijando o rosto da amiga e saindo de cima dela.
- Eu hein! – A garota riu, arrumando a sua roupa e pulando da cama. – Vamos, levante-se. Todos saíram para arrumar os vestidos e coisas do casamento. O dia é nosso! – Ela jogou os braços para o ar e ele sorriu.
- Certo. Quer fazer o que hoje? – Ele perguntou e a garota fez um biquinho, pensando por um segundo.
- Passear de barco! – Os olhos dela brilharam e ele riu, levantando-se e indo em direção ao banheiro.
- Certo, só vou tomar um banho... – Ele comentou e a garota assentiu com a cabeça, voltando a se deitar na cama.
Alguns minutos depois, ele saiu do banheiro com uma toalha em volta da cintura, enquanto observava a garota deitada na sua cama.
Ela estava de olhos fechados, com a barriga para cima. E só naquele momento ele reparou, ela usava uma blusa roxa regata e uma calça jeans, na verdade, ela estava perfeita. Ele riu dos seus pensamentos nada puritanos com a sua melhor amiga e ela abriu os olhos, olhando-o.
- Vai assim? – Riu da sua própria pergunta e ele riu junto.
- Claro, estou sexy? – Ele brincou e ela riu, chamando-o para se sentar na cama.
- Muito! Vão te assediar pelo caminho. – Ela respondeu ainda rindo e ele se deitou ao lado dela, olhando-a. – Que foi?
- Nada, ué, só estava com saudades. – Ele sussurrou e passou a mão pelo rosto da garota, e ela fechou os olhos por alguns segundos, suspirando.
- Vai, null, vamos senão nó... – Ela não conseguiu terminar a frase, pois os lábios de null já estavam juntos aos seus. – null! – Ela se desaproximou alguns minutos depois, olhando-o assustada.
- Desculpe. – Ele disse por fim e se levantou, começando a se trocar, sem se importar com a presença dela.
- Certo. Vou esperar lá fora. – Ela disse, já se sentindo arrependida de usar aquela frase, e saiu do quarto lentamente.

- Estou pronto, vamos? – Ele desceu as escadas e encontrou a amiga passando rapidamente de canal em canal.
- Claro. – Ela disse e desligou a TV. Alguns minutos depois, eles já estavam em um barco.
Não estavam sozinhos, claro, estavam com alguns turistas, que não conheciam null, e isso era uma grande sorte.
- null... – A garota disse depois de algum tempo em silêncio.
- Sim? – Ele a olhou e ela suspirou.
- Por que ela? – Ela finalmente perguntou, e ele olhou para baixo.
- Não sei... Ela... ela é mágica, entende? Ela consegue tirar o melhor de mim. E eu gosto disso. – Ele sussurrou a última parte e a garota olhou para o lado.
- E eu? – Ela perguntou, na verdade, ela sussurrou a pergunta, e tinha certeza de que ele não havia escutado.
- Eu... Eu não sei. – Ele disse por fim e abaixou a cabeça. – Sabe, eu nunca disse que a amo. – Ele pensou depois de alguns segundos. – A null, digo. Nunca disse isso pra ela. E ela já me disse milhões de vezes. – A garota o olhou, esperando que ele continuasse. – Ela diz que quando nós amamos alguém, nós temos que dizer isso em voz alta, sem receio de nada, e tem que dizer naquele momento, senão passa.
- Hm. – Foi à única coisa que saiu da boca de null, uma coisa bem diferente do que ela pretendia falar.

Capítulo Oito.

- E então, o que fizeram hoje? – Jerry perguntou alguns minutos depois que null e null haviam entrado pela porta da casa.
- Andamos de barco. – null disse e Jerry assentiu, começando a falar sobre alguns times de futebol, e logo todos os garotos estavam entretidos nesse assunto.
E logo null estava na varanda, observando o pôr-do-sol.
- Você parece meio... Pra baixo. – null comentou, sentando-se ao lado de null, que suspirou.
- Já se viu em uma situação terrível?
- Não, eu nunca gostei do null, então eu não sei como te ajudar. – null disse e null a olhou assustada, o que a fez rir. – Qual é, os outros não repararam porque estão ocupados demais pensando na própria vida, mas eu vi o jeito que vocês se olham. E sabe o que eu acho? – Ela perguntou e null fez um sinal negativo com a cabeça. – Eu acho que você deveria contar pra ele.
- Ta brincando, né? – null perguntou incrédula, começando a rir com desgosto.
- Não. Ou você deve tentar deixar a null com uma incerteza, não sabendo se deve mesmo casar com ele. – null olhou novamente para null, que deu ombros. – Eu sou amiga da null, que é amiga da null que é amiga da null e, por isso, virei amiga da null e da null. Mas olhe só. Sou apenas a namorada do null, entende? O null nunca esteve desse jeito como ele fica quando está ao seu lado. Eu acho isso bom. – Ela se levantou e null continuava observando a nova amiga. – Só não conte para null, ela e null são melhor amigas. E nem para null, ela é muito certinha e vai te achar errada. – null começou a andar para dentro de casa e, antes de entrar, disse. – Pense no que eu falei, ok? Se precisar conversar, estarei aqui. – Sorriu e entrou na casa, deixando uma null completamente perdida em pensamentos, mergulhando na escuridão que ficava a noite.

- Ai, estou tão feliz por casar com o null! – null disse e null tragou o cigarro.
- Deve ser bom, não é? Assim as fãs vão tentar se controlar ao se jogar em cima dele. – null disse em alto e bom som e null a olhou com dúvida. – Ah, qual é, null. Você não está com ele na turnê, não é? – null apenas assentiu. – Acha que ele não se diverte com as fãs? Ele é apenas um homem, null, e, por mais que ele tente, bem, ele tem as suas necessidades. – null disse tudo lentamente, enquanto folheava uma revista qualquer.
- Você... Você acha que ele já... Me traiu? – null perguntou aquilo, na verdade, gaguejou a pergunta, e null apenas suspirou.
Será que valia a pena fazer tudo aquilo?
- Não sei, null, mas entenda. Homem e suas necessidades. – null respondeu e se levantou da cama da "amiga", deixando a revista por lá. – Vou tomar um banho.

- O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? – A casa inteira conseguia ouvir os gritos de null de longe, menos null, que estava saindo do banho agora.
- Quer saber? Fica sozinha e pensa! – null disse para a noiva, batendo a porta do quarto com força, e indo em direção ao quarto de null.
- null? – Ele perguntou e abriu a porta, entrando no mesmo e vendo que estava vazio. – null? – Perguntou novamente e viu a amiga sair do banheiro enrolada em uma toalha.
- Oi, e aí? – A amiga perguntou e se jogou na cama, fechando os olhos, enquanto ouvia o amigo fechar a porta. - Eu e a null... Estamos no meio de uma crise. – Ele respondeu simplesmente e a amiga apenas concordou.
- ! – A noiva descontrolada, no momento, de null entrou no quarto, ignorando completamente o fato de null estar ali, mas é claro que ela não se importou nem um pouco com isso.
- Que é? – Ele perguntou, já sentado na cama de null enquanto olhava estressado para a noiva.
- E na Irlanda? Ficou com quantas lá? – Perguntou exaltada, mas conseguia transmitir a ironia na sua voz.
- null, olha bem o que você ta falando! – Ele a acusou, passando a mão pelo cabelo enquanto suspirava.
- Aposto que foram cinco! Uma em cada noite! – Ela estava completamente fora de si, e isso quase fez null soltar uma risada. – Ah, quer saber? Preciso ficar uns dias fora! – Ela disse quase saindo do quarto.
- O quê? Nos casamos amanhã, sua maluca! – Ele se levantou e ela revirou os olhos.
- Volto mais tarde, ta bom, meu amor? – Ela disse ainda ironicamente e saiu do quarto, batendo a porta.

Capítulo Nove.

- Uau. – null disse lentamente e se sentou na cama, observando o amigo, que ainda olhava para a porta. – O que foi isso? – Perguntou depois de alguns segundos, desenrolando a toalha que estava no seu cabelo e deixando o mesmo cair com os fios molhados nas suas costas.
- null está achando que eu a traio durante as turnês. – null explicou e se sentou ao lado da amiga.
- Ah. – Foi a única coisa que null conseguiu dizer, mordendo o lábio inferior. – Que chato. – Completou rapidamente, antes que null pensasse que ela soubesse de algo.
- Não sei mais o que fazer. Na hora... Na hora pareceu tão certo, entende? – null fez uma careta, não entendendo o rumo da conversa, e null apenas riu baixo. – Na hora que eu a pedi em casamento, pareceu completamente certo, entende? Mas agora... Agora parece que eu quero fugir disso. Mudar a minha decisão.
- Fuja, ué! – Disse simplesmente e ambos riram. – Vá para o Brasil, você me disse que havia gostado de lá.
- Claro, mas você vai comigo? – O amigo a olhou e ela mordeu o lábio, desviando o olhar. – E, caramba, null, você está sexy com esse cabelo molhado. – Ele disse e ambos começaram a rir, enquanto a garota tentava não corar.
- Agora, xô. Preciso me trocar. – Empurrou o amigo brincando e foi em direção ao guarda roupa, pegando um vestido azul, mais claro em cima e mais escuro em baixo, que ia até as suas coxas. Tentando ignorar o fato de que o melhor amigo estava no mesmo cômodo, colocou o vestido por cima da toalha, soltando a toalha em seguida quando o vestido já estava no seu corpo e se virou para null, dando uma rápida voltinha. – Como estou?
- U-A-U! – O amigo disse lentamente e ela soltou uma risada, jogando a toalha no amigo e pegando uma calcinha e colocando rapidamente, como se não quisesse que null visse, por mais que soubesse que ele a observava.
- E aí... Temos que fazer algo hoje, sabe como é.
- Despedida de solteiro? – Ele perguntou, arqueando a sobrancelha e olhando a amiga com um sorriso malicioso no rosto.
- Claro! Vem! – Ela segurou na mão dele, começando a puxá-lo. – Vamos nos embebedar hoje, é a última vez que você vai se embebedar sem sentir peso na consciência! – A amiga explicou e ele soltou uma risada, pegando a chave do carro que estava na sala e saindo da casa com a amiga.
- Certo. Vamos nos embebedar, então! – Ele disse rindo junto com a amiga. – Vamos para onde primeiro?
- Bem, primeiro eu quero ir à Starbucks, estou doida por um frappuccino grande de chocolate e um brownie de chocolate. – Ela colocou a mão na barriga, como se necessitasse daquilo e o amigo riu.
- Starbucks, aí vamos nós! – Ele disse e eles pararam em uma Starbucks de esquina.

- Cara, nunca comi tanto! – A amiga riu e ele riu junto, já dentro do carro.
- Posso ficar sem Starbucks por um ano! – Ele exagerou e a amiga negou com a cabeça.
- Eu não.
Mais risadas.
- Certo, ficamos umas duas horas aí. – Ele calculou e a amiga olhou no relógio. – Isso, já são 20h30. Acho que podemos ir a algum bar. – Admitiu com sinceridade e ele assentiu.
- Conheço um pub muito bom. É agitado e as bebidas são as melhores. – Ele disse, enquanto paravam em um farol vermelho.
- Ótimo. Eu acho que vou querer aquela bebida de fogo! – null disse e ele riu, colocando a mão na coxa dela.
- Claro! Vamos nos embebedar até cair! – Eles riram e seguiram assim para o pub.

- HAHAHAHAH, null, pára, já não agüento rir mais! – A garota disse, apoiando-se no amigo, que se apoiava nela.
Andavam apoiados, pois era melhor andar daquele jeito do que andar e ter um encontro com o chão.
- Não, mas ainda tem a melhor parte! – O amigo disse, mas tropeçou em seguida, fazendo com que os dois caíssem no chão.
O silêncio reinou por alguns segundos, mas logo eles explodiram com uma gargalhada.
- Eu acho que não vou conseguir dirigir. – O amigo admitiu, sentando-se no chão e puxando a amiga para o seu lado.
- Ta doido? DIRIGIR? Tu ta bêbado! Vamos pegar um táxi!
- E chegar em casa assim? Quer assinar a nossa sentença de morte? – Ele perguntou e os dois riram mais ainda.
- Vamos pegar um táxi e ficar em um hotel. – null deu a ideia e null apenas assentiu.
Logo em seguida a garota se levantou com dificuldade, tentando ajudar o amigo, mas a única coisa que conseguiram foi que ela caísse em cima dele, o que os fez rir mais ainda.
- Ai, sai de cima, gorda. – null disse brincando e null pressionou o seu corpo no dele, rindo mais ainda.

Não sabem exatamente como, mas em um segundo eles estavam rindo da situação e, em outro, já estavam se agarrando enquanto entravam pelo quarto do hotel, derrubando um abajur.
Logo em seguida, as roupas estavam no chão, e eles nem sabiam como conseguiram tirá-las, já que não se lembravam de terem parado de se beijar, mas então, todos os pensamentos foram esquecidos.

Capítulo Dez.

- Sabe qual é o problema? – null finalmente perguntou, enrolando-se no lençol, como se o seu corpo fosse uma grande novidade para null; e ele apenas balançou a cabeça, como se a incentivasse a continuar. – Nos amamos demais. – Disse por fim e suspirou, ficando na beira da cama, enquanto null estava deitado, olhando para o teto.
- Eu sei. – Ele finalmente disse, depois de um curto período de silêncio. – O que devemos fazer? – Ele fez uma pergunta retórica, e null o olhou.
- Quer mesmo saber o que vamos fazer... hoje, só que mais tarde? – Perguntou, olhando no relógio e verificando que já eram 2h37.
- O quê?
- Bem, você vai para o seu quarto, dormir. E amanhã, às 10h, alguém vai te acordar ao mesmo tempo em que alguém vai me acordar. Vão nos fazer tomar banho, separados, claro. – Completou, rindo ao ver a cara do amigo, que apenas riu junto com ela. – Depois vão nos entupir com qualquer comida e a tortura vai começar. Vão te vestir de terno e pentear o seu cabelo, e você vai bagunçá-lo cinco segundos depois; então você vai se sentar na sua cama e se perguntar se está fazendo a coisa certa. Em seguida eu vou entrar no seu quarto fugindo do maquiador maluco e vou me sentar ao seu lado, e então você vai ver como eu fico linda naquele vestido encantador, e eu vou reparar em como você fica bem de terno e em como deveria usá-lo mais vezes. – A garota finalmente parou e os dois se olharam, mas ela logo desviou o olhar e continuou. – E aí eu vou soltar os bob's do meu cabelo e você vai sorrir ao me ver mais... natural. Aí eu vou pegar a bolsa que estava comigo e vou me maquiar, diferente das outras madrinhas, eu vou ser única. – Soltou um risinho baixo. – E então você vai me perguntar se estamos fazendo a coisa certa e eu vou responder que sim. Logo em seguida, vão nos chamar e, então, eu vou entrar com você naquela Igreja, te arrumando enquanto você tenta soltar a gravata. Eu vou rir da sua desgraça, e até da minha. Logo em seguida, eu vou voltar para a porta da Igreja e começar a jogar algumas flores pelo caminho, enquanto atrás de mim a sua noiva vai entrar com o pai dela, e toda a marcha nupcial vai tocar muito bem. E então você vai desviar o seu olhar do dela para o meu e eu vou te ignorar completamente, porque o meu "companheiro" vai segurar na minha mão e perguntar se eu estou bem, já que os meus olhos vão estar cheios de lágrimas. – Parou por alguns segundos.
- E então? – Ele perguntou se aproximando da amiga e segurando na mão dela.
- E então você vai finalmente olhar para a sua noiva, e ela vai sorrir para você. O pai dela vai segurar na sua mão, entregá-la para você e você vai reparar como aquilo tudo é importante. E, na frente do padre, ela vai apertar a sua mão e você vai me olhar. E então ela vai começar a repetir as palavras do padre e emendar um 'eu te amo' e, naquele momento, quando você finalmente olhá-la verdadeiramente, bem, naquele momento você vai ver que a ama mais do que você imaginou que poderia, e mais do que um dia me amou. E você vai me olhar novamente, e vai me ver chorando ao te ver repetir as palavras; porque, no final, eu sei que você a ama mais do que me ama, e vai me machucar.
- E como vai ficar o final? – Ele perguntou, beijando o pescoço da garota, como se tentasse fazê-la se esquecer de tudo que estava dizendo.
- No final eu vou te abraçar e beijar o seu rosto depois de fazer o mesmo com a sua noiva. Vou falar para você manter contato, e que aproveite a lua-de-mel. Você vai falar que vai me ligar quando voltar, e vai para o aeroporto, em direção às Bahamas. E eu vou voltar pro quarto, fazer as minhas malas e voltar para Liverpool. Esse vai ser o fim.
- Eu te amo.
- Eu também.

Epílogo.

- null... Andei pensando, e é claro que o null não te trai, que idiotice pensar isso, não é? Ele realmente gosta de você.

(...)

- Foi muito bom conhecer vocês, Anne e Jerry, vocês são ótimos, de verdade!

(...)

- Obrigada por tudo, null, espero que você e o null, bem, sabe como é!
- É, eu sei! – A amiga riu e abraçou null. – Me ligue, ok?

(...)

- Tchau, null! Mantenha contato! – null disse alto para a mesma, acenando, e ela acenou de volta para todos, entregando a passagem para a atendente, que olhou rapidamente e sorriu.
- Boa viagem.
- Obrigada.
- null! null! – Ouviu alguém a gritar e se virou, observando um James todo afobado correndo pelo aeroporto, carregando uma mala no ombro. – Ca... ramba, null! Pensei que ia ter que aprontar um escândalo! – O amigo disse e null riu, aproximando-se dele.
- Que foi, null? Ta tudo bem? – Perguntou um pouco preocupada e ele riu, mostrando uma passagem para a garota.
- Sabe de uma coisa? – Ele perguntou e ela negou ainda meio confusa. – Eu nunca conheci Liverpool, e acho isso meio chato, sabe como é... Beatles e tal, e eu ainda sou inglês... – Ele se abanou com a passagem e ela assentiu com a cabeça, ainda sem entender. – Estava precisando de uma guia. – Admitiu e a garota sorriu, segurando na mão dele e começando a puxá-lo para o corredor, que ia dar no avião.
- Você vai A-D-O-R-A-R Liverpool, tem um bar lá, hm, muito bom! – Falou e ele soltou um risinho.
- Acho que eu adoro. – Ele admitiu e sorriu para a garota, que abaixou a cabeça.

(...)

- Vai sentir falta de Londres? – A garota perguntou, pegando a sua bolsa enquanto esperava as pessoas saírem do avião.
- Ia sentir mais a sua falta. – Ele disse e ela abaixou a cabeça, corando, enquanto saía do avião.
- Bem vindo a Liverpool, null.




Nota da Autora.

Oie, HEHEHE. Bem, fiz umas promessas, e vou colocá-las nessa notinha pequenininha, ok?
Primeiro, quero agradecer à minha fã (e ex amante) número um, Lali, que esteve sempre me apoiando a terminar essa história, e foi sempre tão fofa comigo. Te amo Lais, *-* ;
Quero também agradecer ao Felipe, o meu amiguxo corno manso, HEHEHE. Brincadeirinha, Felipe, por favor, não me bata depois ): ;
À minha irmã, ela não fez nada e nem me apoiou – ela nem sabia que eu tava escrevendo, mas sabe como é, ela vai me bater se eu não colocá-la nessa notinha, HEHEHE;
Aos meus avós – HEHE - que criaram o meu herói, obrigada por isso, sei que realmente não foi fácil! HAHAHA :x ;
Ao meu pai, que criou a coisa mais perfeita do mundo, eu! HAHAHA, obrigada, pai, sei que não foi fácil, mas fala aí, valeu à pena né? HAHA. ;
Também a minha melhor amiga Thallyta e ao Rafael, meu amigo e irmão, porque sabe como é, vocês nem sabem também dessa história, mas vocês REALMENTE merecem um lugar na minha notinha! Amo vocês, casal preto e branca.
À DafEnI e ao Baka do Gustavo, porque vocês sempre me apoiam e são demais, e são meus coisinhos do sul lindos *-* qqq ;
Ao Leopardinho, ele também nem tava sabendo dessa história, então é meio que um pedido de desculpas, é ;
Ao Gui e a Giulia, que formam o casal mais lindo do mundo (se eu morrer, com toda certeza foi a Giulia), amo vocês *-* ;
Também agradecendo a Lalu (outra, HEHE), e a Yasmin *-* ;
Ah, claro, sem me esquercer do meu bext, ex gay, Marcelo. Porque eu te amo demais, seu coisa... Inútil, e você agora é essencial na minha vida, e não se esqueça disso, tá? Te amo te amo, e é só, noivo (L) UHAUHAHUAUHA.
Se eu esqueci alguém, desculpa, amo todos do mesmo jeito... lalala UHAUHAUHA

Bem, é só isso. Obrigada por lerem, desde já.

Beijocas pipocas, :*





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