O irmão da minha melhor amiga
Por Anaa Fletcher e Miila Jones
PRIMEIRA PARTE – DO YOU FEEL JEALOUS?
- null, to indo aí.
- Pra quê?
- Tu sabe.
- Ah, fala sério, meu irmão é um panaca.
- Ele que seja panaca assim lá em casa! Que corpo!
- É né, puxou a irmã.
- null, ele tem dois anos a mais que tu.
- Tá, verdade.
- Então, te vejo na tua casa! – Finalizou null e bateu o telefone.
Elas eram amigas desde a quinta série, quando null se mudou para Londres e ninguém falava com ela, até null, que também não tinha muitos amigos, descobrir null. Desde então elas não se desgrudavam mais, e isso se fortaleceu quando null foi pela primeira vez na casa de null.
*FLASHBACK*
null caminhava pela rua, pronta para ter uma tarde de estudos com a amiga, tinham prova naquela semana e Matemática era bom estudar junto porque podiam discutir as respostas. Chegou no número 223, uma casa grande e branca, com um jardim bem cuidado na frente e uma caixa de correio bem bonitinha. Chegou na frente da porta e tocou a campainha, esperando que null atendesse já reclamando de sua demora totalmente não planejada. A porta se abre e em vez de surgir uma pessoa cabeluda e do seu tamanho, surge um metro e oitenta de altura, com cabelos curtos.
- Ahn, oi? – Fala o ser, que por acaso estava sem camisa. null ficou olhando uns trinta segundos de boca aberta o corpo da pessoa e depois sorriu sonhadora. Voltou para o planeta Terra de repente.
- Ai não, errei de casa de novo. – Comentou ela, se apoiando no trinco da porta.
- Quem você procura? – Pergunta o guri, mais ou menos da idade dela.
- null null. Sabe qual é a casa dela, você sabe?
- Ela mora aqui.
- Ah null ta podendo hein. – Falou ela e o garoto a olhou confuso. – Quer dizer, marquei com ela hoje de tarde.
- Tudo bem, pode entrar. – Disse ele dando espaço para ela entrar, que suspirou ao passar tão perto de um garoto daqueles sem roupa.
- A propósito, sou a null. – Falou ela sorrindo.
- null. – Respondeu ele, com um sorriso tão, mas tão lindo, que ela quase caiu dura ali mesmo. – Segundo andar, quarta porta a direita.
- Obrigada! – Finalizou ela, subindo devagar as escadas. Chegou em um corredor e contou quatro portas. Já foi abrindo sem bater.
- OI null! – Berrou ela se atirando em cima da amiga que estava toda inocente na cadeira do computador.
- QUE ISSOOOOOOOO! – Revidou ela, se protegendo.
- Menina, quem é AQUELE SER que atendeu a porta? – Perguntou ela empolgada, deitando na cama de null.
- Que ser?
- Um gostoso lá. Sem camisa. – Disse mordendo os lábios.
- Ah, o null.
- Como assim null?! Simplesmente, "ah, o null"?
- É.
- SÉRIO, QUE MENINO LINDO. null, tu é sortuda hein.
- null, ele é meu irmão.
- AH MEU DEUS, SÉRIO?
- Sim, null. Não sei qual é o escândalo.
- null, aquele menino é a coisa mais linda que eu já vi.
- Claro, puxou a mim. – Falou ela e null riu. – Vamos estudar logo, não sei nada. – Continuou ela se levantando e pegando suas coisas.
- Onde tu vai?
- Estudar, ué.
- Aonde?
- Na piscina. Tem mesas lá, vamos, eu faço isso seguido.
- Ah null, aqui ta bom.
- O null ta lá com os amigos.
- Foi. – Berrou null se levantando rápido, pegando suas coisas e seguindo a amiga.
Desceram as escadas e foram para o lado contrário da porta de entrada, onde tinha uma porta de vidro que dava para uma piscina gigante, haviam pessoas lá.
- CHEGUEI, ACHO BOM NÃO ESPALHAR ÁGUA NAS MINHAS COISAS! – Gritou null para null que se preparava para uma bombinha. – Oi null. – Sorriu ela toda melosa para um garoto na borda da piscina, meio deitado. Ele deu uma abanadinha.
- Oi null. – Devolveu ele. null deu uma risadinha para a amiga.
- Por isso a piscina né?
- Que isso, eu venho pra cá porque é bom ar livre. – Falou ela com uma cara tarada. Sentou em uma mesa com guarda-sol e abriu o livro.
- Ah não null, vai me apresentar o resto. – Sussurrou null, haviam quatro garotos.
- Tá, aquele ali estirado na cadeira é o null. – Disse null apontando discretamente para um garoto com óculos escuros, deitado em uma espreguiçadeira. – Ele é bem garanhão, se afasta.
- Ok, mas é gostoso. E o outro? – Perguntou null.
- null, um amor. Ele é simplesmente o garoto mais cat do mundo. – Explicou null, mostrando um garoto parado na borda da piscina com um copo na mão.
- E o outro? null?
- É, mas sai fora. É meu.
- Rola algo?
- Aha, bem capaz. Tri mais velho. Mas eu dou mole então já conta. – Disse ela e a outra riu. – E o outro é o null. Que você já sabe MUITO BEM.
- Ah se sei. Ele por acaso tem namorada?
- Tem.
- TEEEMMMMM? – Gritou ela e os garotos a olharam assustados. Ela disfarçou. – TEEM RAIZ QUADRADA?
- Brincadeira, não tem não. Eu não deixo.
- Que amor, também não deixava um pão desses ter.
- Deu de falar deles, vamos estudar. – Disse null começando a fazer uma conta.
- Ô null, NÃO QUEREM ENTRAR? – Perguntou null, levantando da borda e andando até a mesa.
- Não dá. Estamos estudando. – Respondeu ela sem tirar os olhos do caderno.
- Claro que dá. – Disse null fechando o livro.
- É, vai entrar de sutiã e calcinha. – Riu null.
- Por mim tudo bem. – null.
- Cala a boca . – null.
- Ah null, me empresta um biquíni?
- Tá, pega lá.
- Entra também, null. – Falou null do mesmo lugar de antes. Ela sorriu toda vermelha.
- Tá! – Disse ela rapidinho e fechou as suas coisas. null revirou os olhos, sabia que a irmã amava seu amigo. null puxou null de volta pra dentro de casa para trocarem a roupa. Voltaram enroladas em toalhas. Todos já estavam dentro da água fazendo o que se faz dentro de uma piscina, nadar e se tocar água. null tirou a toalha, correu e se atirou. null ficou olhando, paradinha.
- Vem, sua feia! – Gritou null de dentro da piscina.
- To bem aqui. – Disse ela toda encolhidinha.
- QUE TA BEM O QUE, VEM LOGO! – Gritou null saindo de dentro da piscina e agarrando null no colo, que meio que se debatia.
- NÃO, PARA, POR FAVOR, NÃO QUEROOOO! – Suplicava ela, ele havia pegado ela pelas pernas, fazendo com que a garota ficasse de bunda pra cima. null arrancou a toalha dela e se jogou na piscina, com ela.
- Morreu? – Perguntou null sarcástica, meio tremendo de frio.
- Espero que não, não vejo luz nenhuma. – Riu ela, mergulhando logo em seguida. Quando voltou para a superfície, tomou um susto engolindo água, porque null abraçava null por trás.
- Que isso null? – Perguntou null batendo nas costas da garota.
- Na-ada. – Falou ela, tossindo água.
- GENTE, VAMOS FAZER BRIGA DE GALO! – Se empolgou null.
- To fora, da última vez levei um arranhão na testa. – Disse null, se afastando. – Eu sou o juiz.
- Eu também, a null puxa os cabelos das pessoas. – Falou null indo ao lado de null.
- Beleza, eu vou com a null e vocês dois. – Disse null abraçando null pelos ombros. A garota sorriu.
- Foi null, não aceito perder. – Falou null toda incentivadora.
- Que perder, a gente vai ganhar. – null.
- É, SEUS RUINS! – Gritou null, subindo nas costas de null. null fez o mesmo em null.
- RUIM É A TUA VÓ! – Berrou null, em cima de null, que tentava equilibrar ela.
- TÁ, UM, DOIS, TRÊS... – Disse null, apoiado na borda. – JÁÁÁÁÁ!
No berro de null, null e null foram pra cima um do outro e null e null começaram a se estapear. null empurrava com toda a força null, que dava gritos, segurando a cara de null que não via nada.
- null não dá pra ver! – Gritava null, que nem um retardado.
- null, NO JÁ TU VAI PRA FRENTE! – Berrou null e o garoto concordou meio tonto. – JÁ!
null foi com suas garras pra cima de null, mas ela abaixou a cabeça e null acabou quase caindo, o quase a deixou no jogo. Pra se segurar se agarrou nos cabelos de null, que deu um grito.
- AAAAAAAAAAAAAAH null, MEU CABELOOOOOOOO!
- CALMAAAAAAA! – Gritou ela junto, soltando o cabelo do garoto e caindo em cima de null, que por sua vez caiu para trás, sentindo a água em suas costas. null afundou até o chão da piscina, e quando foi subir para respirar, foi impedida por um corpo pesado que se chocou com o seu a empurrando para baixo. Sem ar, a garota se segurou num pano qualquer que sentiu em sua mão, o puxando para conseguir voltar para cima. Quando finalmente chegou em cima, abriu os olhos e viu null puxando a bermuda pra cima, sorrindo maliciosamente para ela, que riu vermelha.
- PERDEMOS, , PERDEMOS! – Gritava null, limpando o cloro dos olhos.
- EU SEI, QUE DROGA! Culpa sua.
- MINHAAAAAAAAAAAAAAA? Você não sabe segurar as pessoas.
- Eu sei, tu que não sabe ser segurada.
- Ah tá, sim, claro.
*END FLASHBACK*
- Entre, null. – Disse null entediada, sabendo o porquê de null ir à sua casa numa sexta à noite.
- Que humor! – Falou null, sentando no sofá da sala. – Por que não se arrumou ainda? Não íamos à festa da Nathalie?
- Íamos não, vamos.
- É, vai de chambre?
Antes de null responder, seus pais aparecem na sala, arrumados. E null atrás, concordando com que sua mãe dizia.
- ...E não se esqueça de desligar o fogão depois. – Falava sua mãe.
- Ok, mãe, eu desligo.
- null, não deixe que ele faça nada errado. – Disse o pai deles.
- Tá, eu cuido.
- Oi null! – Falou a mãe de null e null. – Bom, tchau né. Se comportem.
Terminou de falar e saiu porta a fora com o senhor null.
- Prontas? – Perguntou null, esfregando as mãos.
- Claro! – Disse null empolgada tirando o chambre e null e null tamparam os olhos. – Suas antas, eu estava preparada!
- Ah bom, que prática! – Concordou null abrindo os olhos. null pegou as calças que estavam escondidas dentro de um armário e colocou, mais o cinto e os sapatos sociais. Colocou a gravata rosa, fazendo aquele nó complicado e pegando o smoking. Deu uma ajeitadinha no cabelo e pegou o celular.
- Pra quem vai ligar? – Perguntou null indo até a frente do aparador, ajeitando o vestido: ( http://i36.tinypic.com/2wpo16x.jpg ).
- Pra carona ué, como achou que iríamos? A pé? – Respondeu ele, fazendo a discagem rápida. – Alô? Pode vir dude, os velhos já se mandaram. – A pessoa do outro lado falou alguma coisa e null concordou, desligando. Os três sentaram no sofá e ficaram se encarando uns cinco minutos até avistarem pela janela um farol e uma buzina.
- Chegou. – Disse null levantando e elas fizeram o mesmo, saindo pela porta e a fechando. null saiu de dentro do carro, parando na calçada. null sorriu. null olhou para null e deu um assovio.
- Uau, você está beem! – Disse ele a olhando de cima a baixo. O vestido era esse: ( http://i38.tinypic.com/2573axk.jpg ).
- Eu sei. – Falou piscando, enquanto andava ao lado dele em direção ao carro de null. Entraram nos bancos de trás do carro e fecharam a porta. null parou na frente de null e falou:
- Hoje a noite promete.
- Ah se promete. – Concordou ele secando a garota que entrou no carro. null deu a volta e entrou também.
Chegaram na casa da garota, dava pra se ouvir a batida da música na rua e já tinha bastante gente, vários carros parando na rua. Dois seguranças cuidavam a entrada, null e null mostraram as identidades e um dos seguranças barrou as garotas.
- Que isso? – Falou null indignada.
- Quantos anos vocês tem? – Perguntou o muro.
- Elas estão com a gente. – Esclareceu null e o homem deixou todos entrarem. O lugar estava quente, e muitas pessoas dançavam animadamente no meio do salão. Havia um bar e sofás, onde alguns adolescentes se comiam.
- Que selva. – Comentou null, sentando em um sofá vazio. Os três sentaram junto, null sentou no braço do sofá, porque não servia mais de três. – Não prefere sentar aqui? – Pergunta null para null, batendo na perna. Ela sorriu maliciosa, escorregando até seu colo, botou seus braços em volta de seu pescoço e sussurrou coisas indecifráveis em seu ouvido, fazendo o garoto se arrepiar. null e null chegam, já com garrafas de ice na mão.
- E aí gente. – Disse null parando na frente do sofá e olhando diretamente para null. Ela desviou o olhar, com vergonha.
- null, vamos pegar uma bebida. – Falou null e null levantou do sofá, indo com o garoto até o bar. null sentou no lugar dele.
- Oi. – Disse ele meio sussurrando, tri ingênuo.
- Oi . – Respondeu ela, deitando a cabeça no ombro dele.
- Você está bem bonita hoje. – Falou ele, mexendo nos cabelos dela.
- Concordo. – Riu divertida olhando para o lado e vendo null se assanhando para uma garota do terceiro ano, o mesmo dele. null, com ciúmes, levanta e puxa null para perto, pela gravata. – Prove então. – Sussurrou ela no ouvido dele, depois dando um beijo na trave do garoto. Quando foi se afastar ele a segurou e fez o gol.
- Vou buscar uma bebida. – Falou null, levantando do colo de null.
- Volta logo.
- Pode deixar. – Respondeu piscando e saindo. Pediu dois martinis e ao olhar para o sofá que há minutos estava sentada, vê uma garota no seu lugar. NO SEU LUGAR. - O QUÊ?! – Dá um gritinho agudo, fazendo um garoto olhar estranho para ela. Revoltada, virou os dois copos e pegou o copo da mão do garoto que a olhou estranho, empinando e devolvendo vazio. Ao se virar, da de cara com null.
- Ai, desculpa! – Disse null, derramando todo o conteúdo de seu copo no decote de null.
- null, seu idiota! – Falou ela, o olhando engraçado e rindo em seguida. Ele ri e pega um guardanapo no balcão do bar para limpar o estrago.
- Deixa que eu limpo. – Sugeriu ele, sem segundas intenções, passando o guardanapo no decote da garota. O garoto que olhou null estranho olhava a cena mais entranho ainda. Ela segura sua mão e pergunta:
- O que você pensa que está fazendo?
- Limpando os seus peitos. – Falou ele normalmente e depois pensando bem, fazendo uma cara engraçada. Uma garota bêbada passou por null e a empurrou, fazendo com que ela desse um encontrão em null, encostando seus lábios na trave do garoto. Os dois ficaram sem reação pela aproximação de seus corpos, null então segurou a nuca da garota, grudando seus lábios nos dela, sem ter certeza de que ela queria o mesmo, mas pela resposta, queria. Ficaram se beijando por tempo indeterminado e o garoto ao lado, os olhando estranho.
null e null continuavam a se beijar, as mãos do garoto passeavam pelo corpo dela, e ela mexia nos cabelos dele. null, que conversava animadamente com a biscate do terceiro, olhou a cena de null e null e se indignou.
- Que tal partirmos para a prorrogação? – Falou ele para a garota a sua frente, logo a arrastando ferozmente para a direção de null e null.
- Eu nem ao menos sei seu nome... – Disse a garota meio ingênua, sendo arrastada por ele.
- Quem se importa? – Respondeu ele, parando não muito longe do sofá de antes, puxando a garota e a beijando. Começou, discretamente, a trazer a garota para mais perto de null e null, sem parar de beijar ela. Propositalmente, dá um encontrão em null, que para de beijar null e olha para o lado, vendo null se comer com a outra.
- Que isso? Sai pra lá, olha o tamanho desse salão, null. – Reclama ela, o olhando com ódio. Ele para de beijar a garota.
- Eu fico onde eu quero, o lugar é livre.
- Precisa ser em cima de mim? Seu ogro.
- PRECISA.
- Por quê? Que merda, vai pra um quarto.
- Vai você. – Os dois já estavam um de frente para o outro, chegando perto cada vez mais. null e a garota olhavam sem entender.
- Que vai você o que, eu cheguei aqui primeiro.
- Mas eu vou usar mais!
- Vai usar mais a bunda, seu escroto.
- AH null, OLHA VOCÊ, QUASE DANDO PRO null.
- E SE EU DESSE PRA ELE? O QUE TU TEM A VER COM ISSO?
- TUDO! Quer dizer... Nada. – A essa altura, null e a garota já estavam sentados no sofá, que ao lado era ocupado por null e uma desconhecida.
- VOCÊ... SEMPRE... ESTRAGA... TUDO!
- EU? EU? EU?
- VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ! – Repetia ela, se aproximando mais dele. – EU TE ODEIO null!
- AH É? ODEIA MESMO? – Perguntou ele revoltado, e de repente a puxa pela cintura, grudando os corpos e a beijando intensamente. Ele começou a empurrar ela para a parede mais próxima, deixando-a presa entre suas pernas.
null e null iam cada vez mais se aproximando do sofá. Sim, aquele sofá. Beijavam-se a cada segundo mais intensamente, os lábios dos dois estavam começando a inchar. Ao chegar no braço do sofá, null falou entre os beijos para null:
- null... Sai pra lá.
- Oi? – Pergunta ele confuso, enquanto ela tentava empurrá-lo sem parar de beijar null. null se levantou guiando null até o sofá, agora sendo ocupado apenas por null e sua peguete. null sentou e null foi por cima dele, fazendo com que suas pernas ficassem encaixadas em seu corpo. null tenta achar o encosto do sofá para se apoiar, mas acaba achando o ombro de null, aproveitou e usou isso mesmo. null parou de beijar a garota e olha para a suposta mão no seu ombro, assustado. Vai subindo o olhar até chegar na dona, que é nada mais nada menos do que null. Entre os beijos de sua peguete, null fala só para null ouvir:
- Acha mesmo que vai conseguir me fazer ciúmes?
- Já consegui. – Sussurrou null. Enquanto null beijava o seu pescoço, ela olhava para null, a garota fazia o mesmo com ele e ele, olhava para null. De repente chega um menino corpulento, e para na frente do sofá.
- ELLIE, O QUE É ISSO? – Berrou o cara, e a garota automaticamente sai de cima de null, fazendo com que null e null parassem de se beijar.
- Rob... Eu... Posso explicar! – Tentou ela e Rob vai pra cima da garota. null, num impulso, se levanta e segura o garoto.
- Calma dude, ela não tem culpa. – Defendeu ele.
- Como não tem? Ela estava em cima do moleque! – Disse o cara e null começou a tentar defender a garota, os três desapareceram na multidão.
- O... null. – Falou null entre os beijos de null.
- O que tem ele? – Perguntou ele, sem parar de beijar a garota.
- Eu o deixei no vácuo! – Se desespera ela, tentando sair dos braços do garoto.
- E o que você acha que eu fiz com a outra? Quem eu quero é você. – Disse ele voltando a beijar ela, sua mão descia discretamente. Começou a subir o vestido da garota, enquanto ela dava um chupão em seu pescoço. Ele passava as mãos pelas coxas dela enquanto ela ofegava e tentava abrir o cinto dele.
- null... – Falava entre gemidos. – Vamos... Para outro lugar. – Ele então começou a levar ela na direção da escada, onde havia uma porta. Ele abriu com esforço e os dois entraram, fechando-a. – null... Um armário?
- Ssh. – Fez ele, enquanto colocava a garota sobre um balcão qualquer. null desabotoava sua camisa fazendo com que ele ficasse só de gravata. Puxava a gravata e o garoto vinha junto, abrindo suas pernas e ficando entre elas, abrindo assim o zíper de seu vestido e arrancando-o. Seus corpos pediam cada vez mais, e eles, como bons samaritanos, obedeciam. null a deitava no balcão, fazendo tudo que tinha em cima dele cair no chão. Ele desviou o olhar do corpo da garota para o chão, vendo então uma latinha escrito “Chantily”. Se abaixou para ver de perto, causando irritação na garota.
- null... Qual o seu problema? Volta aqui. – Geme ela levantando e vendo o garoto pegar algo do chão. Viu o que era e sorriu maliciosamente para ele. null puxa ele para perto, fazendo com que o garoto deite com ela no balcão. Ela pega da mão dele a latinha, balançando-a e mordendo os lábios. Abriu a tampa logo, passando o conteúdo do frasco no peito de null e lambendo devagar em seguida. Ela então passa o dedo no peito do garoto, pegando um pouco de chantily e passando em seus peitos. Puxou ele e colocou sua cabeça para lamber o chantily de seus peitos, gemendo de prazer.
- Finalmente a sós. – Falou null no ouvido de null. Ela se afasta olhando séria para ele.
- O que tu ta pensando? – Disse ela indignada. – Eu saio um minuto e quando eu volto, já tem outra no meu lugar?
- Sabia que tinha conseguido.
- Conseguido o quê? Ah, quer saber, vai bater o ponto na esquina!
- Só se você vier comigo. – Respondeu ele sensualmente. null suspira cansada das brincadeiras de null e sai por uma porta de vidro, que dava para o jardim. Se sentia tonta e ia em direção à um arbusto. null levantou do sofá cambaleante, indo atrás da garota. Até que a viu, dando um gritinho e caindo atrás de um arbusto. Ele então se aproxima, rindo dela. Para na frente da garota, que já estava deitada na grama.
- O que você faria sem mim... – Disse ele se atirando no arbusto, caindo ao lado da garota.
- Você é um idiota. – Gemeu ela, de olhos fechados. – O null sim é que é homem.
- Como você tem tanta certeza? Só provou um dos lados. – Diz ele e ela o olha maliciosamente.
- Então que tal você me mostrar o outro? – Perguntou ela enquanto virava para ele, se apoiando na grama.
null sorri e fica por cima da garota, encaixando os corpos e dando selinhos lentos pelo seu pescoço até chegar na boca, mordendo seus lábios levemente, fazendo com que null gemesse baixinho, dando em seguida, o tão esperado beijo. As mãos dele vagavam sem rumo pelo seu corpo, chegando na bunda da garota. null então contorna a situação, ficando por cima dele e arrancando sua camisa, sem ter paciência de desabotoar. null botava suas mãos dentro do vestido da garota, puxando devagar o cós da calcinha dela.
- Quem sabe quando eu estiver o menos sóbria possível. – Disse enull tirou as mãos, indo direto para o zíper dela. null tirou o cinto do garoto colocando as mãos para dentro de sua calça, sentindo a excitação do garoto, fazendo ele sorrir. Tirando a calça dele, o deixando apenas de boxers. Ele finalmente terminou de tirar o vestido da garota, deixando-a de sutiã e calcinha.
- Ah, esse é o que eu mais gosto... – Falou null deixando dúvidas na garota.
- Mas você não viu os outros...
- Quem disse? – Respondeu ele com uma cara safada. – Pense... Quantas vezes você se trocou na nossa casa?
- Várias... – Falou sem pensar.
- Então... Vi vários.
Ao ouvir aquilo, null sorriu maliciosamente, dando mais um beijo no garoto e pegando seu vestido para vesti-lo.
- Quem sabe da próxima vez – disse colocando o vestido e saindo correndo para a porta, entrando na casa seguida de null, que colocava sua camisa, e como ela, estava cheio de terra. Enquanto caminhavam, recebiam olhares reprovadores e maliciosos, ele dava beijos na sua nuca, ela tentava achar alguém conhecido, até que viu null e null saindo de um armário. Totalmente descabelados e melados. null andou até os dois, que confusos, tentavam ajeitar as roupas.
- Onde estavam? – Perguntou ela, tentando tirar uma pedrinha do salto.
- Por aí... – Respondeu null disfarçando e olhando para null em seguida e percebendo um restinho de chantily no pescoço do garoto. – null, tem uma coisa aqui ó. – Falou null, apontando para o pescoço do garoto.
- Aonde? Tira aí. – Disse ele, na tentativa de ver aonde estava. Ela se aproximou dele e na ponta dos pés se apoiou em seus ombros, dando uma lambida aonde tinha restado chantily. Ele se arrepiou e começou a sussurrar coisas indecifráveis no ouvido da garota, que ria.
- null... MENOS. – Falou null, olhando enraivado a cena.
- Ah, olha quem falando! Parecem dois Moglis sujos. Nem imagino o que fizeram lá fora.
- Nem tente.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
comments powered by Disqus