O Padre 3 - Deus te abeçoe.




Dispensei meu motorista e fomos correndo pelo campus da universidade. Entramos na parte dos dormitórios e chegamos ao quarto 412, que era o dela. Ela abriu a porta e pude ver a sala e a cozinha de lá. Eram grandes, bem decoradas com estantes de livros, CD’s, e uma parede com muitas fotografias.
Senti o seu corpo encostar-se em minhas costas e me arrepiei por completo. Ela falou baixo na minha orelha:
- A Laline e a Lays não estão em casa. – Eu ri, e percebi que a noite prometia. Me virei para ela e abracei-a na cintura. Ela riu quando comecei a passar minhas mãos pela coxa dela.
- Está com pressa? – Vejam isso! Me provocando.
- Estou na verdade... – Falei na maior cara de pau. Ela gargalhou e disse:
- Ótimo... Pois eu também estou. – Dito isso ela me pegou pelo colarinho da minha blusa e começou a me beijar. Como uma vez eu disse, nossas línguas pareciam ter vontade própria, dando a leve impressão de que cada vez o nosso beijo ficava melhor. Minhas mãos passeavam pelo corpo dela. Ele estava quente, me dando uns choques em minhas mãos frias. É normal estarem assim. Afinal é fim de verão e inicio de outono, minhas mãos sempre ficam frias, mas é extremamente prazeroso sentir as pernas delas quentes.
Ela foi me empurrando sem quebrar o beijo, até que senti minhas pernas baterem no sofá. Ela quebrou o beijo e começou a me empurrar, fazendo-me sentar. De repente ela já estava em cima de mim com as pernas uma de cada lado. Comecei a beijar o pescoço dela, arrancando gemidos dela, que puxava meus cabelos. Arranquei o vestido dela podendo ver sua lingerie. Comecei a beijar e a morder toda região do busto, sentindo sua mão começar a apertar minha coxa de acordo com que eu beijava, dizendo indiretamente para mim que aquilo estava bom para ela. Ela tirou meu suéter e minha camisa, deixando meu peito nu. Ela me empurrou e eu acabei deitando no sofá, isso tudo enquanto ela se decidia entre morder, chupar e beijar meu peito, enquanto uma de suas mãos passeava livremente pelo meu corpo procurando do botão e do zíper da minha calça até que ela encontrou e desabotoou. Fato, eu estava louco. Tanto de tesão, quanto por ela.
A virei ficando por cima dela, agora beijando-lhe seu pescoço, seios, barriga até chegar a barra de sua calcinha e a arrancando com os dentes.
tirou minha calça e minha boxer com os pés com um tanto de pressa.
Ela voltou a ficar por cima de mim e me encarou.
- Cadê a camisinha? – disse já ofegante.
- No bolso da calça. - ela o pegou, abriu o pacote com os dentes e colocou em mim. Começou a me beijar. Um beijo com desejo e amor. Enquanto nos encontrávamos – e encaixávamos – lá embaixo.
Assim que a penetrei, nós dois gememos alto, dando muito mais excitação àquele momento. Pudemos ouvir um trovão e a forte chuva começar a cair, com isso, sorriu. Empurrei-a delicadamente para ao lado, ficando por cima. Assim comecei meus movimentos levemente, fazendo-a fechar os olhos a cada penetração bem sucedida. Eu mantinha minha cabeça em seu pescoço, mas ela me puxou pelos cabelos e grudou nossas bocas – em sinal de desejo, creio eu.
Terminou de me beijar e puxou mais meus cabelos, foi aí que comecei a aumentar meus movimentos.
- ... – ela gemeu baixinho no meu ouvido, e pude perceber que estava quase lá. Nossos movimentos estavam em perfeita harmonia. Às vezes eu sentia a mão dela massageando a minha nuca, e eu apenas a puxava pelos quadris, me fazendo penetrá-la melhor.
Quando ela percebeu que eu já estava quase chegando lá, trocou rapidamente de posição comigo, e começou a fazer os movimentos por nós dois. Ela agarrou a almofada ao meu lado e gritou. Logo depois, jogou seu corpo sobre o meu e respirou fundo. Aliás, ambos respiramos assim. Estávamos cansados e inteiramente cansados.
Comecei a acariciá-la nas costas, e ela mexia em minha orelha – de uma forma carinhosa e gostosa -, fazendo meus olhos fecharem e um sono começar a invadir meu corpo, e quando percebi eu já havia adormecido.

- ? ? ... Acorda! – abri meus olhos, esfregando-os para poder acostumar-me com a claridade.
- Oi... – falei me sentando no sofá e ficando de frente pra ela, que estava sentada no chão. Percebi que ela já estava vestida... Que pena.
- vim te acordar pra ir dormir na minha cama! Vou ter que sair para buscar as meninas em uma festa e acho que não vou gostar de elas ficarem olhando seu corpo. – ela disse sentando do meu lado e passando a mão em meu joelho esquerdo e indo para a coxa, com uma cara meio safada.
- Tudo bem então. – respondi, rindo baixo. Ela se levantou e me puxou pela mão, nos direcionando a um corredor e parou e logo depois, abriu a última porta.
Assim que adentrei ao quarto senti seu perfume no local. Pude ver minha roupa dobrada em um sofá - meio antigo, mas com estilo. Fui até lá e coloquei minha boxer, pois só naquele momento percebi que eu estava muito à vontade.
Assim que a coloquei, passou do meu lado passando os dedos em minhas costas me fazendo arrepiar. Ela sorriu e foi até o armário, retirou de lá um edredom e dois travesseiros, colocando-os na cama e batendo nela “mandando” eu ir deitar. Caminhei até lá e me deitei, me aconchegando no quentinho da sua cama. Olhei-a e ela se agachou perto de mim.
- Volto logo! – como gosto de ouvir essa voz calma dela. Concordei com a cabeça e assim fechei meus olhos. Senti os lábios dela nos meus e sorri, senti-a caminhar para a porta. Quando estava fechando-a, abri meus olhos e disse:
- Te amo, ! – ela abriu a porta e me olhou sorrindo.
- Te amo também, . Já volto. – e ela fechou a porta.

Incrível como eu estou me sentindo bobo. Pela primeira vez me sinto amado pelo que sou. E o bom é me sentir assim, feliz por poder amá-la do jeito que a amo.

Fim.


N/A: Eita, foi a última! Agradou o final? Quero agradecer a todos que leram, que gostaram e que comentaram. Biia, minha digitadora e agora beta, thank you for everything. Love ya! Thá, minha babaganuche, obrigado novamente por me ajudar. Você sabe que eu te amo, né, filhote de piolho? Laah, seus abraços me fazem feliz. Te amo muito amiga. Laai, te amo só um pouquinho. E a vocês, leitoras. E aguardem minha nova fic que se chama “‘Coz Obviously!”, espero que gostem dela também. Bye Girls! Nath J;

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