Pela Primeira Vez




"Do interior de Minas para a grande capital São Paulo. Uma mudança bem significativa na minha vida, mas eu confesso que me sinto feliz com isso. Saudades dos meus amigos, é claro, principalmente da Carol, minha amiga há tanto tempo. Mas, por outro lado, eu odiava aquela cidade, sempre quis sair de lá e agora aqui estou, a quilômetros de distancia, apenas lembranças, boas e nem tão boas assim, mas enfim... Faltam exatamente 22 dias pro meu aniversário de 17 anos e vai ser super emocionante comemorar sozinha! Ô, e como vai!
Uma semana aqui e eu ainda não conheci ninguém e acho que só vou conhecer quando for pro colégio, afinal, é janeiro e férias! Eu queria o quê? Virar melhor amiga do padeiro? O único lugar que eu vou é na padaria!


- AAAAH! Eu já 'tô indo! - eu abri a porta e, antes mesmo de ver quem era, machuquei a mão na porta e me distrai olhando pro machucado.
- Por acaso o Henrique está? - era uma voz tão doce e que eu conhecia de algum lugar.
- Não tem nenhum Henrique aqui, você bateu no lugar errado! - fui um pouco grossa, na verdade, bem grossa! Quando resolvi olhar quem era e olhei naquele rosto tão inacreditável, eu estava certa quando pensei conhecer aquela voz. Naquele momento eu não consegui pensar em nada, ele alí, na minha frente, e quando me dei conta já se virava pra ir embora.
- Desculpa, ele deve ter se mudado... - eu não me contive e segurei firme no braço dele.
- Espera ! - ele me olhou com certo espanto. - Não tem do quê se desculpar. Eu tenho, fui grossa contigo! Só me irritei um pouco por você ter tocado muito a campainha enquanto eu estava ouvindo música... - e agora a irritação foi embora, só restava uma certa aflição. Ele é meu ídolo! Mais que isso, eu o admirava tanto.
- Sem problemas, desculpa aê pela campainha! - ele sorriu. Ah, aquele sorriso dele me matava, tão perfeito e eu fiquei imóvel, nem respondi. - Tudo bem?
- Sim, tudo bem - eu sorri também.
- Mas então, eu nem sei seu nome ainda... - eu percebi que ele me olhava.
- , e você nem imagina como eu 'tô feliz por te conhecer! - um sorriso mais que satisfeito surgia em meus lábios. - e parece que seu amigo te abandonou sem avisar.
- É parece, e agora acho melhor eu ir, tenho assuntos da banda pra resolver hoje ainda.
- Ah nem louco, eu não deixo você ir, ok? Até parece que depois de uns três anos esperando pra te ver, você bate na minha porta por engano e eu vou deixar ir embora assim sem conseguir pelo menos um abraço! - eu disse, por total impulso, era o que eu pensava, mas não devia ter dito! Devo ter ficado vermelha de vergonha! - Ops! Desculpa o atrevimento - sorria totalmente sem graça.
- Bem mandona você, hein? - ele falou rindo e abriu os braços pra mim. - Você não quer um abraço? - e eu o abracei tão forte quanto imaginei todos esses dias em que pensei nele sem poder vê-lo.
- Parece que você quer mesmo se livrar logo de mim... - falei baixo perto do ouvido dele. - Me deu logo o abraço pra eu te deixar ir embora...
- As coisas não são bem assim e o abraço não foi bem por isso. Mas enfim, se eu vou ficar, a gente vai ficar aqui parado na porta? - eu não entendi o que ele quis dizer com 'o abraço não foi bem por isso' mas eu o convidei pra entrar. - Eu entro e você me dá água porque eu to com sede, pode ser?
- Pode, claro que pode! - puxei pra dentro e fui em direção a cozinha. Ele vinha atrás, mas desviou do caminho quando passou em frente à porta do meu quarto e viu a parede coberta por pôsteres, pôsteres dele e da banda dele, o NxZero. Eu olhei pra trás e vi que não vinha ninguém, voltei. Ele estava sentado na minha cama, fiquei realmente envergonhada ao ver que ele estava lendo o caderno onde eu escrevia pra ele. É claro que todo esse tempo eu tive vontade de dizer tudo aquilo pra ele, mas vendo ele ali lendo todos os meus sentimentos por ele expostos em folhas de um caderno eu me senti mesmo envergonhada, era uma coisa tão minha, sentimentos tão meus. Então, eu disfarcei e peguei uma roupa - Eu vou tirar o pijama e já volto!
- Tudo bem... - ele me falou sem desviar a atenção do papel que lia. E alguns minutos depois eu voltei, bem diferente. Quando eu entrei no quarto, ele soltou o papel na cama e ficou me olhando fixamente, era um olhar profundo, mas eu me sentia bem. - Pronto.
- Eu achei realmente lindo isso tudo que você escreveu. Você tem uma habilidade incrível com as palavras, expressa tão bem o que você sente, é encantador! Você tem um jeito encantador! - ele se levantou e veio na minha direção. - E, como você disse ali em uma parte do texto, eu tenho mesmo muitas fãs, mas nenhuma delas conseguiu, até hoje, me sensibilizar tanto com uma declaração! - tirou a franja que cobria um pouco meus olhos e beijou meu rosto. Foi tão delicado e eu senti meu mundo cair depois daquelas palavras, mais especial do que qualquer coisa que eu já tenha imaginado, eu não consegui agüentar. O abracei, controlando as lagrimas que insistiam em cair. - Calma... - ele dizia, secando as lagrimas que escorriam devagar pelo meu rosto.
- É que você não imagina como eu 'tô me sentindo agora, é tã-ão incrível ouvir você dizer essas coisas. E por mais que eu tenha passado três longos anos sonhando com você, eu nunca pensei que iria ser assim, eu nunca pensei que fosse nem parecido com isso, mas eu 'tô me sentindo extremamente feliz que tenha sido, porque tá sendo melhor que tudo.
- E você não imagina como é satisfatório ver a felicidade no seu rosto. Só não chora, eu não gosto... - ele sorriu e continuou me olhando. A gente passou a tarde conversando e eu não fiquei naquele desespero de fã, era como se fosse um amigo da escola, foi tão bom.
- Sabe, agora eu tenho que ir mesmo, ainda tenho os assuntos da banda pra resolver. De verdade, se eu pudesse ficava, mas não dá! - ele se levantava.
- Ah não! - fiz uma cara de insatisfação. - Fica aqui, ! - eu olhei pra ele.
- 'Tá atrevida já, hein? Cadê aquela vergonha de mais cedo? - ele riu.
- Er, não sei. Foi sem querer... - eu corei, devo ter ficado parecendo um pimentão.
- Tudo bem, mas enfim, me leva até a porta? - ele me olhava.
- Eu preferiria não ter que levar, né! Mas você vai de todo jeito então eu levo. - sorri me levantando e ele se levantou logo em seguida.
- É... - ele foi me seguindo e chegamos à porta. - Bom, então boa noite, ! - ele me olhava de uma forma que parecia não querer ir embora e não saber como dizer tchau.
- Boa noite , tchau... - eu o olhava com aquela tristeza e o vi se virar e ir, eu estava incontrolável e de novo o segurei sem deixar que ele fosse. Ele se virou de novo pra mim.
- O que foi?
- É que... Ai, que vergonha! - eu olhei pra baixo. - Sei lá, foi tão legal passar o dia conversando aqui e... - eu estava quase correndo dali, meu Deus, que vergonha, que vergonha, que vergonha mil vezes.
- E...? - eu não continuei falando então ele mesmo continuou o que pensava ser o que eu queria dizer. - E você quer que a gente se fale de novo, né?
- É... - eu falei tão baixo que quase não se podia escutar.
- Eu também quero. Olha, me passa seu telefone, eu já sei onde você mora. Se não der pra voltar aqui eu te ligo um dia.
- Promete? - foi um alivio ouvir essas palavras vindas dele.
- Prometo, claro que prometo! - eu passei o numero do telefone e em seguida o abracei.
- Eu precisava te abraçar antes de você ir, desculpa... - eu sorri
- Não tem problema, a gente se fala ' '! - ele saiu e eu fui pro meu quarto.


' Ele me chamou de , meu Deus. E se ele não ligar? Se ele não ligar, pelo menos passar o dia com ele valeu a pena, com certeza!' Naquela noite eu fui dormir até mais leve, eu ia esperar cada dia que aquele telefone tocasse, mesmo que demorasse!"Do interior de Minas para a grande capital São Paulo, uma mudança bem significativa na minha vida, mas eu confesso que me sinto feliz com isso, saudade dos meus amigos é claro, principalmente da Carol, minha amiga faz tanto tempo. Mas por outro lado eu odiava aquela cidade, sempre quis sair de lá, e agora aqui estou, a quilômetros de distancia, apenas lembranças, boas e nem tão boas assim, mas enfim... faltam exatamente 22 dias pro meu aniversario de 17 anos, vai ser super emocionante comemorar sozinha, ô e como vai! Uma semana aqui e eu ainda não conheci ninguém e acho que só vou conhecer quando for pro colégio, afinal é janeiro e férias! Eu queria o que? Virar melhor amiga do padeiro? O único lugar que eu vou é a padaria. Eu estava realmente perdida em meus pensamentos e a campainha tocou, eu não queria atender, não de pijama e com aquela cara de sono, minha mãe tinha saído então eu fui, bem devagar, mas fui. O impaciente idiota estava tocando seguidas vezes, e me irritou de verdade.
- AAAAH! Eu já to indo! - eu abri a porta e antes mesmo de ver quem era machuquei a mão na porta e me distrai olhando pro machucado.
- Por acaso o Henrique está? - era uma voz tão doce e que eu conhecia de algum lugar.
- Não tem nenhum Henrique aqui, você bateu no lugar errado! - eu fui um pouco grossa, na verdade bem grossa. Quando resolvi olhar quem era, eu olhei aquele rosto, tão inacreditável, eu estava certa quando pensei conhecer aquela voz e naquele momento eu não consegui pensar em nada, ele ali na minha frente e quando me dei conta já se virava pra ir embora.
- Desculpa, ele deve ter se mudado - eu não me contive e segurei firme no braço dele.
- Espera - ele me olhou com certo espanto - Não tem que se desculpar, eu tenho, fui grossa contigo, eu só me irritei um pouco por você ter tocado muito a campainha enquanto eu tava ouvindo música - e agora a irritação foi embora, só restava uma certa aflição, ele é meu ídolo, mais que isso, eu o admirava tanto.
- Sem problemas, desculpa aê pela campainha - ele sorriu, ah aquele sorriso dele me matava, tão perfeito e eu fiquei imóvel, nem respondi - Tudo bem?
- Sim, tudo bem - eu sorri também.
- Mas então, eu nem sei seu nome ainda - eu percebi que ele me olhava.
- , e você nem imagina como eu to feliz por te conhecer - um sorriso mais que satisfeito surgia em meus lábios - e parece que seu amigo te abandonou sem avisar.
- É parece, e agora acho melhor eu ir, tenho assuntos da banda pra resolver hoje ainda.
- Ah nem louco, eu não deixo você ir, ok? Até parece que depois de uns três anos esperando pra te ver, você bate na minha porta por engano e eu vou deixar ir embora assim sem conseguir pelo menos um abraço - eu disse isso por total impulso, era o que eu pensava, mas não devia ter dito, devo ter ficado vermelha de vergonha - Ops! Desculpa o atrevimento - sorria totalmente sem graça.
- Bem mandona você hein? - ele falou rindo e abriu os braços pra mim - você não quer um abraço? - e eu o abracei tão forte quanto imaginei todos esses dias em que pensei nele sem poder vê-lo.
- Parece que você quer mesmo se livrar logo de mim - falei baixo perto do ouvido dele - me deu logo o abraço pra eu te deixar ir embora.
- As coisas não são bem assim e o abraço não foi bem por isso. Mas enfim, se eu vou ficar, a gente vai ficar aqui parado na porta? - eu não entendi o que ele quis dizer com 'o abraço não foi bem por isso' mas eu o convidei pra entrar - Eu entro e você me dá água porque eu to com sede, pode ser?
- Pode, claro que pode - puxei pra dentro e fui em direção a cozinha, ele vinha atrás, mas desviou do caminho quando passou em frente à porta do meu quarto e viu a parede coberta por pôsteres, pôsteres dele, e da banda dele, o NxZero. Eu olhei pra trás e vi que não vinha ninguém, voltei. Ele estava sentado na minha cama, fiquei realmente envergonhada ao ver que ele estava lendo o caderno onde eu escrevia pra ele, é claro que todo esse tempo eu tive vontade de dizer tudo aquilo pra ele, mas vendo ele ali lendo todos os meus sentimentos por ele expostos em folhas de um caderno eu me senti mesmo envergonhada, era uma coisa tão minha, sentimentos tão meus. Então eu disfarcei e peguei uma roupa - Eu vou tirar o pijama e já volto.
- Tudo bem - ele me falou sem desviar a atenção do papel que lia. E alguns minutos depois eu voltei, bem diferente. Quando eu entrei no quarto ele soltou o papel na cama e ficou me olhando fixamente, era um olhar profundo, mas eu me sentia bem.
- Pronto.
- Eu achei realmente lindo isso tudo que você escreveu, você tem uma habilidade incrível com as palavras, e você expressa tão bem o que você sente, é encantador, você tem um jeito encantador - ele se levantou e veio na minha direção - e como você disse ali em uma parte do texto eu tenho mesmo muitas fãs, mas nenhuma delas conseguiu até hoje me sensibilizar tanto com uma declaração - tirou o a franja que cobria um pouco meus olhos e beijou meu rosto, foi tão delicado e eu senti meu mundo cair depois daquelas palavras, mais especial do que qualquer coisa que eu já tenha imaginado, eu não consegui agüentar, abracei ele controlando as lagrimas que insistiam em cair - calma - ele dizia secando as lagrimas que escorriam devagar pelo meu rosto.
- É que, você não imagina como eu to me sentindo agora, é tã-ão incrível ouvir você dizer essas coisas, e por mais que eu tenha passado três longos anos sonhando com você eu nunca pensei que iria ser assim, eu nunca pensei que fosse nem parecido com isso, mas eu to me sentindo extremamente feliz que tenha sido, porque tá sendo melhor que tudo.
- E você não imagina como é satisfatório ver a felicidade no seu rosto, só não chora, eu não gosto - ele sorriu e continuou me olhando.
A gente passou a tarde conversando e eu não fiquei naquele desespero de fã, era como se fosse um amigo da escola, foi tão bom.
- Sabe, agora eu tenho que ir mesmo, ainda tenho os assuntos da banda pra resolver, de verdade se eu pudesse ficava, mas não dá - ele se levantava.
- Ah não - fiz uma cara de insatisfação - fica aqui - eu olha pra ele.
- Tá atrevida já hein? Cadê aquela vergonha de mais cedo? - ele riu
- Er, não sei. Foi sem querer - eu corei, devo ter ficado parecendo um pimentão.
- Tudo bem, mas enfim, me leva até a porta? - ele me olhava
- Eu preferia não ter que levar né, mas você vai de todo jeito então eu levo - sorri me levantando e ele se levantou logo em seguida.
- É - ele foi me seguindo e chegamos à porta - bom, então boa noite - ele me olhava de uma forma que parecia não querer ir embora e não saber como dizer tchau.
- Boa noite , tchau - eu olhava com aquela tristeza e vi ele se virar e ir, eu tava incontrolável e de novo o segurei sem deixar que ele fosse. Ele se virou de novo pra mim.
- O que foi?
- É que, ai que vergonha - eu olhei pra baixo - sei lá, foi tão legal passar o dia conversando aqui e... - eu tava quase correndo dali, meu Deus, que vergonha, que vergonha, que vergonha mil vezes.
- E? - eu não continuei falando então ele mesmo continuou o que pensava ser o que eu queria dizer - e você quer que a gente se fale de novo né?
- É - eu falei tão baixo que quase não se podia escutar
- Eu também quero, olha, me passa se telefone, eu já sei onde você mora. Se não der pra voltar aqui eu te ligo um dia.
- Promete? - foi um alivio ouvir essas palavras vindas dele.
- Prometo, claro que prometo. - eu passei o numero do telefone e em seguida o abracei.
- Eu precisava te abraçar antes de você ir, desculpa - eu sorri
- Não tem problema, a gente se fala '' - ele saiu e eu fui pro meu quarto.
' Ele me chamou de , meu Deus. E se ele não ligar? Se ele não ligar pelo menos passar o dia com ele valeu a pena, com certeza' Naquela noite eu fui dormir até mais leve, eu ia esperar cada dia que aquele telefone tocasse, mesmo que demorasse."




N.a.:Geeeeeente, alguem leu até o fim? D: Sabe, eu fiquei super nervosa quando eu fui mandar pro site porque eu nunca tinha mexido com essas coisas de script e essa foi a primeira fic que eu escrevi, mãs espero que esteja tudo certo né.
Tenho que agradecer ao Filipe.ido porque se ele não tivesse me incentivado e talz eu nunca mais teria pensado em postar uma fic, yep. Obrigada mesmo tá amr? (nem sei se vai ler isso).
Tenho que agradecer tambem a Beeeeeeella porque ela que me mandou as dicas pra scriptar aqui e sem ela nem tinha ficado certo e porque foi por causa dela que eu comecei a escrever fics (nem sei se ela vai ler tambem).
Enfim, eu tenho escrita a continuação dessa fic, pretendo postar, talvez, s ou n? HASIUSHAISUAHUI Tá, parei, tá ficando grande isso aqui então vou parar.
Obrigada pela paciencia de quem leu até o fim e e e beijos (k).


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