e eram duas brasileiras que viviam em Londres por causa da empresa em que trabalhavam. Se mudaram em um verão e foi quando tudo começou.

- Você se lembra daquele dia em que nos mudamos pra cá e logo conheçemos os meninos? - falava enquanto arrancava um tufo de grama.
- Lembro... Aquele foi o melhor verão da minha vida. - lembrava sonhadora.
- Pois é. Se pudéssemos voltar ao tempo, acho que eu teria feito tudo do mesmo jeito.

* Flash Back *

- Obrigada. - sorria ao ver as várias caixas da mudança chegando em sua casa, trazidas pelos entregadores. - Ah que preguiça de desfazer todas essas caixas e malas. Por sorte tenho a minha amiga muito legal que vai me ajudar.
- Você TINHA uma amiga muito legal, . Você TINHA. - A menina passava pela sala com um pote de sorvete.
- Amiga da onça.
- Sou mesmo. Da onça, da capivara, dos passarinhos e afins.
- Me alegra a sua companhia para essa tarde.
- Ok, vou fingir que você me convenceu de que eu devo te ajudar, mas depois você vai ficar me devendo essa.
- Pequena observação, amiga: metade dessas coisas são suas.
- Droga! Achei que você não ia perceber a minha saída estratégica.
- Super saída! Agora, me ajuda. - As duas foram desfazer as mil malas e caixas. No final da tarde estavam acabadas. Era ainda meio desarrumada aquela casa, um pouco sem cor e sem vida. As caixas espalhadas no chão junto com algumas malas davam uma sensação de liberdade e de responsabilidade para as meninas. O que elas gostavam e muito.

quase dormia ao esperar o miojo de ficar pronto quando ouviram a campainha.

- Vai lá atender enquanto eu acabo de preparar aqui.
- Já vai! - gritou da cozinha, indo até a porta e abrindo-a. - Oi.
- Ah, olá, somos os vizinhos da casa ao lado. Trouxemos biscoitos de chocolate para vocês. - , mãe de , sorria.
- Ah! Olá, entrem, por favor. Obrigada pelos biscoitos.
- Que isso, querida. Sou e esse é meu marido .
- Hm, prazer, . Vou chamar minha amiga.
- Não precisa, já estou aqui. Oi, eu sou a - cumprimentou os novos vizinhos e sentou no sofá. - Sentem-se.
- Não, não. Temos que sair, pois iremos pegar nosso filho no aeroporto. Iremos fazer uma surpresa, pois ele acaba de chegar da Austrália.
- Ah, sim. Bom, então fica para a próxima mesmo. Mas obrigada pelos biscoitos mais uma vez.
- De nada, se precisarem de alguma coisa é só bater na casa número 5, a daqui da frente.
- Ok, bateremos.

Alguns dias se passaram desde que haviam se mudado. Com todo o trabalho de ajeitar a casa, pintar, mobiliar do jeito que gostariam, enfim, de por tudo em ordem, em uma tarde perceberam que o açúcar para o bolo que cozinhavam tinha acabado.

- Opa, o açúcar acabou.
- Droga. Eu não conheço nenhum lugar aberto às seis e meia da tarde, em um domingo, que venda açúcar. E nem adianta falar para comprar na internet.
- Vamos pedir para a .
- E o ! - As duas riram da piadinha (N/A: isso é uma piada interna, então provavelmente você não entenda. hahaha). - Bom, faça isso você.
- Eu tenho vergonha, você vai comigo.
- Ai meu Deus, sobrou para mim.
- Tomara que ela tenha, porque já acho um mico ter que pedir açúcar na casa da vizinha. Parece que é uma desculpa para ver o filho gatão dela. Parece coisa de filme.
- Ache o que quiser, mas toque logo a campainha.
- HAHAHAHAHAHAHAHA. - ouviram umas risadas grandes e abafadas se aproximando da porta. Se olharam com medo e fizeram caras do tipo "o que é isso?". - Oi. - o menino abriu a porta sorrindo.
- Er, oi! É que o açúcar lá em casa acabou...
- Sabe como é, né, ter uma maníaca por doces em casa é fogo. - deu de ombros.
- O açúcar acabou na terceira tentativa da de fazer um bolo. - Disse , revidando.
- Ah, ok, ok, ok. Açúcar que vocês precisam, certo?
- Sim. - elas disseram em coro, sorrindo.
- ! LEVANTA A BUNDA DESSE SOFÁ E VAI PEGAR O AÇÚCAR PARA AS MENINAS! - virou-se, berrando dentro de casa. - Então, podem entrar. - Ele sorriu dando passagem para as meninas, que fizeram o mesmo. Sentaram-se no sofá e esperaram.
- é seu irmão mais novo, certo? - Disse , crente que ia acertar.
- Não, não. É uma amigão meu que parece que não tem casa, pois está agregado aqui sempre.
- Hahaha. Qual é o seu nome?
- , e o de vocês?
- Eu sou .
- E eu sou a ! - Essa sorriu acenando alegremente com cara de criança de jardim de infância.
- Ah, sim! Claro. - Disse ele com um pouco de medo de .
- Não precisa ficar assustado, não, você se acostuma com um tempo.
- QUE BOM!!
- O quê?
- Quer dizer que nós vamos nos ver mais.
- Hahaha. -

olha fixamente para o garoto que acaba de chegar com o açúcar, diria mais que estava babando pelo garoto.

- Ah, obrigada. - disse .
- De nada. Disponha.
- Ok. Vamos, .

Uns segundos se passaram...

- ?
- Ah, oi! Desculp,a é que acabei de avistar uma miragem.
- Vamos?
- Já?
- Já! O açúcar chegou e... Não queremos incomodar.
- Ah! É...
- Então é isso, meninos. Tchau. Se precisarem de alguma coisa podem bater lá em casa também, mesmo não tendo nada.
- Ok.
- Isso! E mais tarde vê se aparecem lá para comer bolo.

*End Flash-Back*

- Desde então nós nos víamos sempre. Tirando que o foi um pouco direto demais com você na primeira vez que eles falaram com a gente, né?
- Ah, mais acho que foi um jeito fofo dele de dizer que eu era bonita.
- É, mas uma maneira bem direta, né, amiga? Hahaha.
- É.
- Aquele verão vai ficar nas nossas memórias para sempre.
- Ah, se vai. - juntas, sorriram e olharam para o céu. Ouviram um barulho de porta e risadas. - Acho que eles chegaram.
- Com toda essa baderna, só pode. - se levantaram.
- Hey, voltamos! - vinha com o pequeno Pietro de 3 anos de idade em seus ombros correndo um pouco e olhando para cima, sorrindo. - Acho que eles gostaram.
- É! Eles adoraram, querem até ir de novo no parque.
- Pois é, mas, da próxima vez, vocês levam. - vinha caminhando de mãos dadas com Molly.
- Parem de reclamar, porque vocês não passam metade do que nós passamos com essas pestes. - Na grama, fazia cosquinha em Pietro.
- Você cuidou bem da minha filha, ?
- Você acha que eu sou o quê? Um serial killer? Eu sou o pai dela, ok?
- Ainda não confio em você para cuidar de uma criança como ela. Ela é minha única filha.
- Por enquanto. - falou sussurando, olhando para baixo, coçando o queixo.
- Eu estou com fome. - Pietro disse com uma carinha fofa.
- , você não dá comida para o nosso filho, não?
- Ahn, eu perguntei se ele queria sorvete.
- E por acaso sorvete alimenta, ?
- É... Sim?
- Não.
- Tá... Então vamos para um restaurante aqui em frente?
- Ok, vamos!
- Então vamos logo, pois acho que o Pietro não é o único que está com fome aqui. - alisava a barriga, que roncava.
- OOOBA! COMIDA! - dizia com uma cara de mendigo que vai comer arroz e feijão.
- Nossa! Olha o marido que eu arrumo. Deus do céu, eu mereço. - batia em sua própria testa.
- Já que estamos todos com fome, vamos?
- Eu poderia preparar meu delicioso miojo! - disse com um sorrisão.
- NÃO! - Todos gritaram em coro.
- Não sei de vocês, mas já cansei de ficar esperando. - passou os braços pelos ombros de enquanto a tal pegava Pietro no colo. - Oi para você também. - Ele deu um pequeno beijo em , que revidou e sorriu.
- AEEEEEEEEEEEEEEE! - saiu correndo deixando e Molly para trás.
- Ai meu Deus, eu mereço. - pegou Molly no colo e saiu andando. - Que pai você tem, heim, garotinha?

Os tempos que passamos vão ficar para sempre. Intimidades, brincadeiras, só a gente entende. Aquele foi o verão que mudou a vida de duas brasileiras. O que viria à seguir? Deixa que o próximo verão responde.

***
Nota das Autoras:
Paula: Booom gente, hm, é a primeira fic que eu mando para cá, então se tiver algum erro, a culpa é da Dani :) zuei, te amo Danific (L). Hm, quero agradeçer primeiramente e principalmente à minha mãe e ao meu pai por terem feito uma coisa tão perfeita assim. Se não perfeita, chegaram perto. *me acho* hahaha. Brincadeira. Dani por ter me ajudado com algumas linhas e vírgulas. Amiga, sem você essa fic não andaria(?) *seca lágrima* tosco.com ok? Ao McFLY por existir. Dougie Poynter (meu progetido, meu preferido, meu tudo,meu mundo, meu ar, enfim, for ever etc), Tom Fletcher (meu amante da cratera muito very sexy), Harry Judd (meu armário ambulante *o*') e a Danny Jones (meu nada. Te zôo mais me amarro em você gato). Giovanna Almeida, minha melhor amiga gata (xucrutaaa!). Gabriela Conservani minha Francezinha desde 1 ano, Beatriz Brito minha Jones sarnenta. Gabriela Kalix minha migucha for ever, rs. Amo demais vocês. Acho que já deu né? Foi isso, quem sabe uma próxima fic estará à caminho?
xoxo
Paula ;) reclamações, sujestões e comentários em geral: pauliinha_a@hotmail.com

xxx

Daniela: Beem, com certeza é a primeria fic que eu faço na vida. E Paula para de tentar levar TODOS os créditos, porque não ROLA. Agradecimentos: agradeço aos meu muitos fãs...., a minha mãe e meu pai por terem me achado no lixão a tempo [piadinha interna pra paula] mais zuei legal aqui... agradeço eles por terem me feito óbvio esse prodígio de pessoa. A Paula por ter me ajudado a fazer metade da fic. Ao Tom e ao Dougie por terem me espirado, e é só eu acho.... aaa e a vocês por terem lido isso ai. Bem, eu acho que é só pessoal (final dos desenhos do pernalongas - coelhinho feliz).
FIM. Feliz natal, páscoa, carnaval e etcs. Beijoos gente boa.
(créditos à Paula por essa frase muito gata e tocante ok. O "beijos gente boa" e "etcs" foi da Dani. Satisfeita? ')

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