Escute/Veja Brick By Boring Brick
by Paramore

She lives in a fairy tale
(Ela vive num conto de fadas)
Somewhere too far for us to find
(Muito longe para nós encontrarmos)
Forgotten the taste and smell
(Esqueceu o gosto e o cheiro)
Of a world that she's left behind
(Do mundo que ela deixou)

’s Pov


Lá estava ela de novo, sentada naquela carteira, presa nessa escola, encarando o caderno enquanto esboçava um sorriso sem motivo durante mais uma entediante aula. Todo o dia era o mesmo como em toda vida de adolescente: colégio e estudos. Eu não odeio o colégio, eu acho que é importante ter uma educação, mas está na cara que todo mundo aqui preferia estar esfregando chão do que aprendendo. O professor explicava alguma coisa sobre gravitação e espaço, mas pelo visto a única coisa que se mantinha no espaço era sua cabeça. Sim, ela é o tipo de garota que vive sonhando e isso me atraiu desde a primeira vez que vi seu doce sorriso. Ela não era como todas as outras meninas que precisavam fingir algum tipo de sentimento, que vivia em frente a um espelho, que precisava se maquiar para ficar bonita, ou que me dava sorrisos cínicos e atirados toda vez que eu passava. Para falar a verdade, acho que ela é a única que nunca me notou. Não que eu goste de chamar a atenção, bem pelo contrário, mas esse fato me fez prestar mais a atenção nela. Eu sempre me distraía a observando, às vezes eu mesmo me surpreendia por me unir a ela nesses sorrisos sem motivo. Meus irmãos passaram o ano todo falando para eu fazer alguma coisa, pois, segundo eles, eu era quem estava ficando alienado. Talvez eu devia tê-los escutado, já estamos bem no fim do ano e acho que ela sequer sabe meu nome. Era incrível como ela vivia feliz em seu próprio mundo, e era triste como eu nunca conseguia ir até o mesmo lugar onde ela estava. Era longe demais para achar.
- Senhorita . - O professor chamou a atenção dela que riu alto demais e, em uma tentativa frustrada, tentou disfarçar como uma tosse. - Posso saber o que há de tão engraçado nessa matéria? Pelo o que eu saiba suas notas não lhe dão nenhum motivo para ficar rindo durante uma explicação.
- Hã? - Ela questionou balançando a cabeça tentando voltar a realidade, encarando seu redor e tentando ver o que estava escrito no quadro. - Desculpe, eu acho que me distraí...
- Ah, sim, claro... Que tolice a minha, eu esqueci que a senhorita não vive no mesmo planeta que nós - o professor disse cheio de sarcasmo fazendo a turma rir dela, que ficou nitidamente envergonhada. Ridículo, só porque ganha pouco e explica física vai descontar a raiva nos alunos. – Então, talvez a senhorita possa nos dizer quanto vale a gravidade em Marte e assim eu poderei lhe dizer qual será sua nota esse bimestre.
- O quê? Uma avaliação... Surpresa? - ela disse arregalando os olhos e ficando completamente nervosa, encarando todos os objetos que estavam na sala a procura de alguma resposta. Tudo bem, ele sabia que ela não sabia! Mas, também, quem sabe física?
- Não - ele disse sério, encarando-a. - SURPRESA! – ele falou, fazendo um daqueles sorrisos do coringa. Acho que ele passa o dia todo em frente a TV, porque ele tira questões das provas de seriados! - Pronto, agora é uma avaliação surpresa. Diga-me qual é ou será necessário eu lhe dar um ZERO?
Tudo bem, isso era covardia! Ele não poderia aplicar uma avaliação surpresa. Bem, ele poderia, ele era o professor, mas ele não podia fazer isso com a minha garota... Quer dizer, com a garota! Ela ficaria reprovada, e, bem, eu não quero que ela se dê mal! Então, vamos analisar a situação. O professor estava a encarando, esperando a resposta, ela estava completamente fora de si, e eu estava sentado atrás dela. Acho que dava para ajudar. Eu tinha que ajudar, mas como? Vamos lá, , use seu QI para salvá-la! Já sei! Finalmente vou poder fazer algo por ela, finalmente não vai ser só na minha imaginação que ela vai ficar grata! Ok, plano em ação...
- 38% da gravidade da Terra - eu sussurrei quando derrubei meu estojo “acidentalmente” e me abaixei para pegar quando o professor se distraiu com um toque de celular escandaloso que já começava com um grito. Ela me encarou rapidamente e depois se voltou para frente ainda nervosa.
- Você matou alguém e gravou isso no seu celular, Srta Wonderloof?- o professor questionou irritado com a demora e os risos da turma para o toque do telefone. A garota rapidamente desligou o telefone, o colocando dentro da mochila. E, então, o professor se voltou para que olhava o relógio. - Então?
- 38% da gravidade do nosso planeta, professor - ela repetiu respirando fundo ainda nervosa e um pouco insegura. Ah, que isso? Ela pensou que eu ia passar a resposta errada ou que eu era burro?
- Tem certeza, senhorita? - ele perguntou em uma cara de surpresa por ela milagrosamente saber a resposta. Ela acenou positivamente com a cabeça ainda em dúvida. - Está... certo - ele disse em um tom de derrota. Não era hoje que ele ia acabar com a vida de alguém! - Então, como eu ia dizendo...
- Obrigada! - Ela se virou e disse com a face mais grata do mundo quando o professor se voltou para o quadro fazendo um daqueles desenhos estranhos de física. - Estou te devendo uma, !
- De nada - eu respondi super empolgado. Eu nem sabia que ela sabia meu nome! CARA, ganhei o dia! Será que isso significa que ela gosta de mim? Não, ou que ela tem uma queda? Uma paixão? Um amor secreto? CALMA, ! Você está indo longe demais. Ela pode só ter lido o seu nome na identificação livro que estava aberto... Não, o livro estava fechado! Então ela sabia meu nome! Uhul, eu tenho chances! Ela ainda estava voltada para mim com um sorriso de gratidão. - Pode deixar eu vou cobrar depois. - Eu dei um sorriso de lado tentando esconder minha felicidade extrema.
Eu ouvi umas garotas comentando algo como “Ele está sorrindo para ELA?” ou “Por que ele sempre me ignora e está olhando para ELA?” e teve também um comentário que foi ridículo “Ele é Jonas, gosta de fazer caridade! Só pode ser isso!”. Sem comentários.
Nada disso me importa ou já importou. Ela era especial, não de um jeito estranho ou ruim, ela era especial para mim. Eu já gostava dela havia um tempo, mas ela sempre me pareceu tão inalcançável, tão fora desse mundo, tão... sonhadora. Eu não estaria em seu mundo de contos de fadas, mas é onde eu gostaria de estar.

It's all about the exposure
(Tudo se resume ao o que eu lhe contei)
The lens
(A lenda)
I told her the angles were all wrong
(Eu disse a ela que os ângulos estavam todos errados)
Now She's ripping wings off of butterflies
(Agora ela está tirando asas de borboletas)

- Então, por hoje é só! - o professor disse enquanto guardava suas coisas que estavam sobre a mesa. Ele só levava um apagador, o diário e o piloto, não sei como demorava tanto para guardar tudo. - Estudem para o teste da semana que vem. Bom final de semana para todas e todos. - Ele saiu com um sorriso tenebroso pela porta e, então, a sala caiu no barulho. Como o final de semana vai ser bom com prova de física na semana seguinte? Ele falou isso só de sacanagem! Além de vir às sete da manhã só para ter aula de física, ainda tenho que aturar isso. Agora não vou nem poder ensaiar com meus irmãos. Ah, sim, nós temos uma banda, sem nome por enquanto... A gente começou há pouco tempo.
Eu olhei para que arrumava suas coisas rapidamente, e, bem, ela estava séria. Isso é estranho, eu nunca havia visto sua face sem um sorriso, ela sempre estava feliz independente do que acontecesse. Acho que sua amiga também percebeu isso, pois ela a chamou antes mesmo de guardar suas coisas. Elas começaram a conversar e eu comecei a guardar meu material lentamente para ouvir ambas.
- ...você está séria? - , sua amiga desde sempre, a questionou. - O que houve? - ela perguntou preocupada começando a guardar o próprio material.
- Eu acho que não sei se vou passar de ano. Sério! Eu tô muito mal em física - ela disse com a cara amarrada de raiva. - Eu juro que eu tento prestar atenção, mas tudo isso não sai da minha cabeça! - ela disse fechando os olhos com força e dando um grito abafado de raiva e depois um sorriso singelo.
- Que absurdo, você tem que se controlar, - a garota disse arregalando os olhos com a surpresa. - Te se resume ao o que eu te falei, você tem que sonhar só quando isso não for prejudicar. Mas você vê tudo só por um lado o da ilusão! - Ela advertia a amiga voltando-se a um lado sério. Coisa estranha, inclusive para . Elas sempre andavam e deliravam juntas. - Agora você está ai arrancando os cabelos. E o mais estranho é que dessa vez nem é pelo ! - ela disse rindo da última frase, imitando o ato que eu já vi repetir várias vezes durante o ano... Então era por esse tal de... who?
- Você diz isso como se fosse a pessoa mais realista! - ela disse sorrindo da cara de audácia da amiga. A esse ponto eu tinha guardado a caneta no estojo. - , nosso grau de realidade é o mesmo, então, fica quieta.
- Ah, droga! - Ela reclamou rindo junto com a amiga agora que o momento de tensão passou. Ela iria dizer mais alguma coisa mais um grande estrondo a fez parar e encarar a porta.
- ANDA! - Era meu maravilhoso irmão e toda sua delicadeza e sutileza que havia acabado de escancarar a porta. – Anda, , você já está aí guardando esse material há uns trinta minutos! - Que exagerado! Agora as meninas estão me encarando. -Parece até que não é qualificado mentalmente para isso! Quer ajuda?
- Não - eu respondi de modo grosseiro quando ele veio se aproximando e começou a sorrir ao notar a presença das garotas na sala.
- Senhoritas - ele as cumprimentou fazendo uma reverencia a ambas que riram do idiota do meu irmão. - Posso saber quais são seus encantadores nomes?
- ... - ela disse, esboçando um sorriso, observando o pateta do que aguardava a resposta com uma sobrancelha erguida. - Mas eu prefiro que me chamem de .
- Ah, então, você é a famosa ! - ele disse analisando a garota e olhando para minha cara. Eu lhe lancei um olhar mortal que evitou o próximo comentário. - É um prazer lhe conhecer. E posso saber quem é essa doce princesa ao seu lado? - ele disse gesticulando para que babava em cima do que havia acabado de sair da educação física e nem se deu o trabalho de trocar de roupa.
- É - ela disse sorrindo como aquela cantora... É... Demi Lovato.
- É um enorme prazer lhe conhecer, - ele disse se posicionando ao lado da garota. Será que é possível ele passar um dia sem dar em cima de uma garota? Que cara carente, pior que cachorro! - Que tal dar uma voltinha por aí comigo, linda?
- Claro! - Ela respondeu,tacando agressivamente as coisas dentro da bolsa e acenando para enquanto acompanhava ir embora. Ela colocou os fones de ouvido, os conectando no celular, rindo da situação.
- ! - Eu a chamei antes que ela ligasse a música e se desconectasse mais uma vez desse mundo. Ela se virou rapidamente para mim e tirou um dos fones do ouvido e esperou que eu continuasse. - Vo-vo-c-CÊ - gaguejei. Sim, ela estava me encarando, prestando a atenção em mim, pela primeira vez na minha vida eu sei que ela sabe que eu existo! Ah, e se parecer que eu estou como um louco obcecado, as aparências enganam. Eu sou normal. Eu sou normal. EU SOU NORMAL!
- , está tudo bem? - ela disse se aproximando de mim lentamente, eu não quero nem imaginar como minha cara estava. - Você está nervoso? O que foi?
- Errrr... Nada, é só que está meio quente aqui... - eu disse tirando o suor da testa rapidamente.
- , está uns 10 graus lá fora! - ela disse rindo para mim. - Você realmente não está bem...
- Esquece isso, me deixa falar! - eu disse me aproximando dela e fechando sua boca com meu dedo indicador. Tudo bem, tomei coragem demais! Eu voltei um passo a trás e a encarei. - É que, pelo visto, você não sabe muita física... E eu pensei, se você quiser estudar física comigo...
- Estudar física, com você? - Ela disse, questionativa, me encarando, e isso me deixou mais nervoso ainda. Será que ela ia recusar?

Keep your feet on the ground
(Com os pés no chão)
When your head's in the clouds
(Quando a cabeça está nas nuvens)

- Claro! - ela disse abrindo um sorriso enorme enquanto gesticulava com a mão em um sinal de algo óbvio. - , muito, muito, muito obrigada! - ela disse revirando os olhos de felicidade. Eu já percebi que ela fazia isso quando estava realmente empolgada e feliz. – Eu, com certeza, não conseguiria sozinha! Você é demais!
- Err... Obrigado - eu disse abaixando a cabeça para ela não perceber que eu talvez tenha ficado um pouco envergonhado com tanto agradecimento. Poxa, eu nunca pensei que ela fosse falar comigo! Imagina ser grata a mim?
- , você é meu herói! - ela disse pegando a mochila e se posicionando ao meu lado. -Será que você pode me ajudar... Agora?
- Errr... Eu tinha ensaio com a minha banda agora, mas... - eu disse um pouco sem jeito e tentando não transparecer o nervosismo. Era como se minha voz ficasse presa ao lado dela.
- Espera! Você tem uma banda? - ela disse se colocando na minha frente quando estava prestes a andar, me fazendo ir um pouco para trás. - Wooooow, que máximo! - Ela tinha seus olhos brilhando. -Você com certeza canta muito bem! - Ela afirmou se pondo ao meu lado de novo e, então, começamos a andar.
- Por que você acha isso? - Eu perguntei sem entender a sua dedução.
- Ué, sua voz é linda quando você simplesmente fala, imagina quando canta? - ela disse sorrindo enquanto me encarava nos olhos. Tudo bem, agora eu estava corado, tenho certeza, o sorriso dela aumentou mais por isso. -Então, acho que você tem que ir ensaiar, Rock star! A gente estuda depois, então...
- Não! - Eu neguei rapidamente. Eu não ia trocar momentos ao lado DELA por notas desafinadas do ou do ! - Quer dizer, a banda é com meus irmãos... E eu acho que o não vai estar muito disponível hoje, então...
- Ah, sim... - ela disse dando um breve sorriso. -Então, você me ajuda?
- Claro. - Eu confirmei a guiando para a sala de estudos. - Mas você tem que promoter que vai prestar atenção! - Eu adverti, segurando sua mão para guiá-la até a sala. Ela soltou sua mão e eu, estão, fiquei meio sem jeito, mas ela logo em seguida pegou minha mão de volta e eu sorri para ela.
- Oh não... Essas chances são nulas - ela disse sorrindo animada. O aqui me disse!
- ? - Eu perguntei olhando para o lado, já havíamos chegado à sala de estudos e não havia ninguém perto de nós. Será que ela estava falando do meu irmão? E por que diabos ela estaria falando dele? SERÁ QUE ELA GOSTA DELE? - Que ? - Eu perguntei inseguro.
- Ué, você está cego? Não tá vendo tuuuuuudo isso? - Ela perguntou acenando para o nada. Eu encarei sua face sem entender nada.
- Amigo imaginário? - Eu perguntei controlando minha risada. Ela era completamente insana.
- Não. E eu e o não achamos graça disso, para sua informação! - ela disse parando em frente a mesa e eu puxei uma cadeira para ela se sentar. - Obrigada! Mas você poderia ser menos mal educado e pelo menos dar um ‘oi’ para ele!
- Você é insana! - eu disse balançando a cabeça negativamente enquanto me sentava ao seu lado. Ela me encarou mortiferamente e, bem, eu me assustei. – Olá, ! - eu disse revirando os olhos enquanto ela sorria.
tinha os pés no chão e a cabeça nas nuvens. Mas isso não mudava nada, essa seria minha garota.

So one day he found her crying
(Então um dia ele a encontrou chorando)
Coiled up on the dirty ground
(Encolhida no chão sujo)
Her prince finally came to save her
(Seu príncipe finalmente havia ido salvá-La)
And the rest you can figure out
(E o resto você pode imaginar)

- Eu desisto! - ela disse deitando a cabeça sobre o livro de física que estava na mesa. - Todo mundo já foi embora, deve estar meio tarde... Acho que devíamos ir embora também... - ela disse, me encarando ainda com a cabeça sobre a mesa.
- Mas não terminamos a matéria - eu disse olhando o seu caderno cheio de explicações e letras de músicas. - Vamos, !
- Não! - ela disse fazendo uma voz infantil e fechando os olhos. - Eu gosto mais de quando estou de olhos fechados, quando eu vejo o que eu quero.
- E o que você vê? - Eu perguntei deitando minha cabeça sobre a mesa para encará-la melhor. Ela, percebendo isso, abriu os olhos e sorriu. - Você me vê?
- Errr, sem querer te decepcionar, mas, não... - ela disse desviando do meu olhar e encarando algo além que eu não conseguiria entender. – Mas quem sabe agora eu não te veja como....

SHE LIVES IN A FAIRY TALE...

- Ah, que susto! - ela disse levantando a cabeça rapidamente e pegando seu celular que começou a tocar dentro da bolsa. Beleza, agora não vou saber o fim da frase. - Oi, . - Ela atendeu rapidamente.
- “AMIGA”! - eu conseguia ouvir de do outro lado do telefone. Era uma voz histérica e desesperada. - “CADE VOCÊ ?”
- Eu estou na sala de estudos, com o - ela disse olhando para a minha cara e depois ela desencostou o telefone do ouvido para que a garota pudesse continuar a falar.
- “CORRE PARA O SEU ARMÁRIO AGORA, E NÃO SURTA!” - ela disse com após dar um grito. O local de onde ela falava também era bem barulhento, muitos gritos.
- Mas para quê? E por que eu ia surtar por ir ao meu armário? - ela disse confusa, mexendo no cabelo que teimava a cair sobre seu rosto cansado.
- “PARA DE PERGUNTAR E VEM” - Ela gritou e depois se cessou o barulho. Ela havia desligado.
- Ah, pedindo com tanta delicadeza, né... - Ela bufou encarando o telefone que indicava “Fim da Chamada”. - , tenho certeza que você ouviu o que ela berrou. Então, eu tenho que ir lá ou ela me mata! - ela disse, colocando as coisas na mochila, rapidamente. - A gente pode terminar depois?
- Tudo bem... - eu disse fechando meu livro e guardando minhas coisas.
- Obrigada, estou te devendo outro favor! - ela disse com um sorriso nos lábios. - Vai descer? - ela perguntou se dirigindo a saída. Ah, esqueci de comentar, a biblioteca é no quinto andar.
- Vou, tenho que deixar algumas coisas no armário - eu disse atravessando minha mochila e a seguindo. – Que, por acaso, é ao lado do seu - eu disse dando um sorriso torto.
- Eu sei! Não sou tão desligada, ok? - ela disse em um falso sinal de ofensa séria. - Assim você me ofende.
- Tudo bem, me desculpe - eu disse, olhando sério para seu rosto que se desmanchou em seus sorrisos. - Eu adoro como tudo para você acaba em sorrisos - eu disse me levando nessa onda de alegria que ela transmitia. – Vamos - eu disse quando o elevador chegou.
- Eu acho que finalmente baniram física das matéria obrigatórias - ela disse quando observou espantada junto a mim, a confusão e a gritaria do andar onde estavam nossos armários.
- Eu disse que estão gritando por ele... - eu disse apontando um cara pelo qual várias garotas gritavam e tiravam fotos desesperadamente.
- AHHHHHHHHH! - se pôs a gritar ao meu lado estourando meus tímpanos. - ROBERT PATTINSON ! AHHHHH!
Ela correu para o meio da multidão formada de garotas em volta desse tal de Robert. Eu tentei segui-la, mas acabei esbarrando em alguém.
- Descul... - Eu já ia me redimindo com a pessoa quando eu vi que era o besta do . - ? O que esta acontecendo aqui? - Eu perguntei alto para tentar superar os gritos das garotas.
- É que estão gravando um filme aqui! - Ele gritou ao meu lado e eu quase não consegui ouvir. Um filme? Em um colégio? Que falta do que fazer! - A está lá! - ele disse apontando bravo para a garota que tirava uma foto com o tal cobiçado ator. - Pensei que você já tivesse ido para casa!
- Eu estava estudando com a - eu disse olhando a mesma que surtava no meio da confusão e chorando. Vai entender, né. Por que ela não chora por mim? Sou eu quem está a ajudando!
- O QUÊ? - Ele repetiu a pergunta, não sei se porque o barulho era grande ou porque ele não acreditou. Pela cara dele, era a segunda opção. - Finalmente tomou coragem. E aí?
- O quê? - eu disse sem entender a pergunta. - A gente estava só estudando.
- É, você ainda continua um tapado! - ele disse, revirando os olhos e me dando um soco no braço. - Pelo o que a me falou, entre gritos, é claro, esse é o cara pelo qual a passa o dia todo sonhando.
- O QUÊ? - eu disse chocado. Que desgraça! Quando eu consigo me aproximar dela só acontece desgraça! - Ele tem a maior cara de fumado! E nem deve tomar banho, olha aquele cabelo!
- Sem ataques de ciúmes, ... Você teve o ano todo! - ele disse gesticulando com as mãos. - LOSER! - Ele fez o famoso ‘L’ para mim. Idiota. Eu não ia perdê-la para um babaca completo. Eu ignorei , mas ele começou a falar de novo. - Mas sabe o que eu acho o cúmulo? Eu aqui todo lindo e hot no meu uniforme e elas gritando por outro cara!
- Ah, claro ! Um absurdo... - eu disse com todo o sarcasmo que o ciúmes me permitia utilizar. Era agora que eu esculachava o , mas foi, então, que eu a vi caindo.
Sim, ela caiu no chão frio (n/a: Viu, Evee, chão frio com o ROBERT e não o Nick! Haha! Foi mals, piada interna no meio da fic! ). Eu tentei me meter no meio daquela multidão e sinceramente aquela gritaria estava me perturbando tanto que eu estava até meio tonto. Então, eu vi de relance o tal ator a levantando e sorrindo de um jeito malicioso para ela. Ótimo, a perdi agora!
Agora que “seu príncipe” a achou, ela nem ia se lembrar do meu nome.
Eu saí da confusão para o um refúgio no meio do bosque que havia no colégio. Eu não queria ver mais nada. O resto eu já podia imaginar.

But it was a trick and the clock struck 12
(Mas era um truque e o relógio soou 12 horas)
Well make sure to build your home
(Bem tenha certeza de construir sua casa)
Brick by boring brick
(Tijolo por tijolo)
Or the wolf's gonna blow it down
(Ou os lobos vão derrubá-la)

Beleza, se ela quer se sufocar no meio da multidão por um cara que nem sabe da sua existência, um cara que nunca vai perceber como seus olhos brilham quando ela sonha, um cara que nunca vai a ajudar em nada, um cara que não sabe diferenciar os risos dela, uma cara que nunca olhou para ela como eu tenho feito durante um ano todo, um cara que nunca morreu de calor a menos de 10º, ela que vá! Que droga, estou aqui sentado no meio desse grande jardim, entre essas árvores altas e não consigo nem me importar que estou ficando cheio de lama com essa chuva.
- AHHH! - Eu ouvi mais um grito, mas dessa vez não era nada de fanatismo, era um grito de dor. Um grito de uma voz conhecida. Foi então que eu a vi passando correndo na minha frente. Eu me levantei e fui atrás dela.
- ! ! ! - Eu gritava seu nome e ela continuava a me ignorar. - , por favor ! - Ela parou e ficou virada de costas para mim. - O que houve? - Eu perguntei colocando a mão em seu ombro e a virando para mim.
Aquela definitivamente não era ela. Não era a garota que eu conhecia e... amava. O vazio nos seus olhos que sempre foram ocupados por mares de sonhos demonstravam que esses mares haviam transbordado dali. Seu sorriso não era sério, era repleto de angústia. Eu tentei abraça-la para consolá-la. Independente do que tivesse causado aquilo, eu queria ajudá-la, mas ela me empurrou.
- O sonho acabou.- Ela disse relutante deixando uma única lagrima escorrer por seu rosto, assim respondendo minha pergunta.
- Mas como assim? - eu disse sem entender nada, a segurando pelos braços. - , o que houve? Eu vi que você estava com ele... O QUE ELE TE FEZ? - Eu perguntei cheio de fúria ao imaginar se ele havia feito algo de ruim para deixá-la nesse estado. Seu corpo estava ali, mas não sua alma. Sua alma sonhadora. - , me responde! - Eu gritei com ela, a sacudindo. A chuva estava mais fraca, deixando sua face avermelhada a mostra.
- Fisicamente, nada - ela disse tirando minhas mãos de cima de seus braços lentamente. - Mas o sonho acabou. Ele é um ridículo, um babaca, um bêbado, um sem noção, um cafajeste, um mimado, um burro...
- Calma, - eu disse passando a mão sobre seu rosto, eu nunca a vi tão alterada. - Isso não vai ficar assim - eu disse, abaixando minha mão, pronto para marchar rumo à justiça. Não importa o que tenha acontecido, o que me importa é que, haja o que tenha havido, saiu desmoronada, e isso me despedaçou.
- , não quero que você faça nada - ela disse me puxando para mais perto de si, facilitando que eu pudesse ouvir sua voz que soava baixa. - A culpa é toda minha, no fim das contas. Eu devia ter me assegurado de construir esse meu mundo tijolo por tijolo, para que os lobos não o derrubassem. Mas era tudo um truque no fim de tudo.
O relógio do colégio soou alto: meio-dia. Ela encarou minha face em busca de alguma esperança, alguma palavra, alguma coisa, mas eu não conseguia falar nada. Eu só a puxei para mais perto de mim e a abracei. Ela não tentou me empurrar nem nada do gênero, pelo contrário, ela me abraçou forte. Eu apoiei meu queixo em sua cabeça enquanto ela chorava em meus braços.
- , por favor, me diz o que aconteceu. - Eu implorei sussurrando em seu ouvido enquanto a chuva cessava. O silêncio voltou a se instalar e ela não respondeu. - . - Eu implorei.
- , eu já falei que você não precisa se preocupar com isso - ela disse me soltando e tomando certa distância. – Desculpa, por isso.
- Você não precisa se desculpar. Eu sou seu amigo. - Dei um breve sorriso para ela. -Sempre fui, sempre estive lá. Mas a única diferença é que você só sabe agora. - Dei outro sorriso, desta vez mais triste
- Obrigada. - Ela agradeceu olhando para o chão. -Eu acho que vou pra casa...
- Eu... Eu te levo - eu disse aguardando alguns segundos por uma resposta, uma reação, mas ela apenas concordou com a cabeça.

Well, go get your shovel
(Bem vá pegar sua pá)
And we'll dig a deep hole
(E vamos cavar um buraco fundo)
To bury the castle
(Para enterrar o castelo)

- Não tem ninguém em casa? - Eu questionei quando ela tentava abrir a porta de casa e apresentar certa dificuldade com a chave.
- Não, meus pais ainda estão no trabalho e, bem, é melhor assim. Desse modo, ninguém vai ficar me questionando - ela disse brigando com a porta enquanto sua voz já havia passado de mágoa para raiva.
- Me empresta isso aqui - eu disse puxando a chave da mão dela e colocando facilmente na fechadura abrindo rapidamente a porta.
- Ah... Sua porta idiota! - ela disse encarando a mesmo como se esperasse uma resposta.- ... - ela disse se virando lentamente para mim e sem me encarar. - Obrigada por tudo. E desculpa se eu agi como uma louca. E, bem, se não for incomodar, eu queria que você terminasse de me explicar a matéria para aquela prova maldita...
- Claro. - Eu respondi de imediato, a encarando e esperando que ela pelo menos olhasse para mim. - , por favor, promete que aquele idiota não vai deixar com que você deixe de ser aquela garota maravilhosa que você sempre foi...
- Nunca. - Ela afirmou com confiança, agora fitando meus olhos. - Mas eu pensei que você nem soubesse que eu existia... - ela disse envergonhadamente. - E como assim garota maravilhosa? Você andou bebendo, ? - ela disse séria e esperando uma resposta.
- Não. - Eu neguei sorrindo a hipótese dela. - Você sabe quem você é, que você é maravilhosa...
- Tadinho, se não está bêbado, tem problemas mentais - ela disse em um tom de decadência com pena. - Você é demais, . Obrigada. - ela disse me abraçando com força e nem esperou eu retribuir o abraço e ela se afastou um pouco para dar um beijo em minha bochecha, só que como eu virei de lado para ver o porque de ela ter se afastado, acabou sendo um selinho. Tudo bem, eu acho que morri e ressuscitei. - Então... - ela disse depois de alguns minutos de silêncio depois do fato.
- Eu não vou me desculpar por isso - eu disse com um sorriso torto enquanto a encarava e ela ficou nitidamente vermelha.
- Eu acho que você tem que ir para casa - ela disse me empurrando em direção a minha casa. - Eu preciso fazer algumas coisas
- Eu não vou te deixar aqui sozinha neste estado - eu disse segurando suas mãos que estavam tentando me conduzir embora. – E, não adiantar negar, eu sei que você não está bem...
- Mas... Mas eu preciso ficar sozinha. - Ela contestou olhando perdidamente para o céu que se fechava e alguns trovões cortavam o céu piorando o tempo.
- Eu não vou te deixar sozinha, entendeu? - eu disse a direcionando para dentro da casa.
- Tudo bem, então, você vai me ajudar... - ela disse correndo para o segundo andar da casa e voltando com uma caixa cheia de coisas em seus braços. - Vem!
- Está chovendo lá fora, ! Você não vai sair na chuva. E o que você está fazendo? - Eu disse a seguindo para o lado de fora da casa, sim, ela não me ouviu.
- , ou você ajuda ou vai embora! - ela disse em um tom de autoridade. - E aí?
- Fala, o que você quer? - Eu perguntei em um tom de derrota.
- Vá pegar sua pá! - ela disse quando tirou uma pá do meio do jardim.
- Para que uma pá? - Eu questionei sem entender para que ia se precisar de pás no meio da chuva.
- Vamos cavar um buraco fundo - ela disse começando a abrir o buraco no meio do vasto gramado do jardim
- E para que é isso? - Eu perguntei sem entender NADA.
- Para enterrar o castelo.

You built up a world of Magic
(Bem, você construiu um mundo de magia)
Because your real life is tragic
(Porque sua vida real é trágica)
If it's not real you can't hold it in your hands
(Se não é real, você não pode pegar com suas mãos)
You can't feel it with your heart
(Você não pode sentir com seu coração)
And I won't believe it
(E não vou acreditar)

- Por que tudo isso?- Eu questionei ofegante após terminar de cavar o buraco praticamente sozinho, já que ela havia desistido na metade. - Para que construir todo esse mundo de mágica?
- Porque minha vida real é trágica. - Ela me encarou séria e depois se virou para o buraco que acabara de sair. Ela começou a jogar todo o conteúdo da grande e cheia caixa no buraco. Percebi que era tudo sobre aquele cara que a decepcionou. Todo seu fanatismo estava ali, todo seu mundo estava sendo enterrado.
- Mas você está enterrando tudo aí... Você vai se livrar disso e... Você vai mudar...? - Eu a questionei, me sentindo confuso em relação a essa mudança dela.
- Se não é real, você não pode pegar com suas mãos. Não pode sentir com seu coração. Você só fica preso em um mundo perfeito, sabe? - Ela terminou de jogar tudo ali dentro e me encarou. - Você sofre ao ter que encarar a realidade e ver que sua vida está destruída e que todos seus sonhos nunca vão passar de sonhos. E que não há contos de fadas e que tudo está desmoronando, que você esta sendo enterrado por seus delírios. E se vai ser assim, eu vou enterrá-los antes que eles me machuquem mais. - Agora as lágrimas que desciam do seu rosto se misturavam com a chuva que começou a cair, disfarçando, assim, seu sofrimento
- , vamos, está chovendo - eu disse, a puxando pela cintura para perto da casa que estava coberta. Mas ela resistiu, se mantendo de joelhos em frente ao buraco.
- Eu tenho que terminar isso. - Ela respondeu pegando a pá e jogando a terra de volta ao buraco. Eu peguei a outra pá na intenção de ajudá-la, mas ela segurou minha mão me detendo. - Isso é algo que só eu tenho que fazer. Eu tenho que acabar com esse mundo de fantasias de uma vez por todas.
- , se lembra que você disse estava em dívida comigo? - eu disse calculando minha palavras. - Sim. - Ela concordou enquanto já tinha jogado grande parte da terra no buraco.
- Eu... E-eu, eu posso fazer uma coisa? - eu disse me aproximando dela lentamente enquanto a fitava.
- Acho que sim... - ela disse inseguramente um pouco confusa.
Eu a puxei pela cintura para mais perto de mim e deixei minhas mãos ali enquanto eu aproximava nossos rostos lentamente. Bem, se ela não queria isso ela teria o direito de escapar, mas isso foi negado quando as mãos delas foram para meus cabelos brincando com eles. Nem a chuva, nem os altos trovões e raios atrapalhariam esse meu mundo de fantasia. Eu rocei meus lábios brevemente sobre os dela antes de realmente beijá-la, eu senti os seus se abrirem em um breve sorriso e depois nós começamos um beijo merecedor de um final de livro de conto de fadas. Nosso conto de fadas. Eu rompi o beijo rapidamente e a encarei ainda próximo dela.
- , eu te amo - eu disse voltando a selar nossos lábios e rompendo novamente o beijo. - Eu sempre te amei. E você sempre esteve no meu mundo, só você.
- . -Ela sorriu ao pronunciar meu nome. - Como eu fui tão cega ao ponto de não ver que o meu príncipe sentava bem atrás de mim? - Ela sorriu ao tentar se afastar um pouco, mas foi impedida por mim.
- Então, não vamos passar nem um minuto mais separados - eu disse a puxando para um logo beijo.

But if it's true you can see it with your eyes
(Porque se é verdade você pode ver com seus olhos)
Even in the dark
(Até na escuridão)
And that's where I want to be
(E onde eu quero estar )

Nossas roupas estavam completamente molhadas, a chuva havia piorado e tudo era uma completa lama a nossa volta. Mas eu estava feliz, como eu nunca estive em toda minha vida.
- Estudar... Pa...ra física.... - ela disse em meio aos beijos.
- Nós já estamos estudando. - Eu me afastei um pouco para falar e ela riu e depois voltei a beijá-la.
- Seu bobo! Não essa física! - ela disse quando eu espalhava vários beijos pelo seu pescoço. -Obrigada por não deixar essa história com um final trágico.
- Eu nunca te deixaria chorando - eu disse a fitando enquanto um raio cortava o céu novamente.- Eu nunca te deixaria. Eu nunca te deixei, mesmo que você não soubesse que eu estava lá...
- , ... - Ela me calou com selinhos. - Eu sempre soube que você estava lá, eu só não sabia qual era o seu papel na minha história. Sempre gostei de você.
- Se eu tivesse ido falar com você antes... O que teria acontecido? - Eu perguntei curioso.
- Eu teria dado um chute na bunda do “príncipe encantado” - ela disse fazendo aspas no ar e rindo disso. - Porque um cara coberto de lama é bem melhor - ela disse mexendo nas minhas roupas um pouco sujas. - Você deveria ser mais corajoso, viu... E vê se agora para de ficar me olhando que nem um besta durante as aulas! Ou vamos nos ferrar juntos!
- O quê? - Eu perguntei sem crer. - Você tinha percebido?
- Eu já disse que não sou desligada! Mas você me escuta? NÃO! - ela disse fazendo sinal negativo com a cabeça e se afastando para sentar nas escadas do lado de fora da casa. - , como eu vou saber se isso não é mais um sonho? - Ela disse encarando o céu que começara a escurecer.
- Porque se é real você pode ver com os seus olhos - eu disse olhando para o céu que já se escurecia. - Mesmo no escuro.
- Então, é onde eu quero estar. - Ela sorriu o que me fez fazer o mesmo e depois me aproximar para mais um beijo.
Meu coração disparava a cada segundo tão perto dela e minha cabeça se mantinha em uma agradável confusão.Então, concluí que era a partir daí que a história começava a ser escrita.


By Mila Cullen



N/a: Here I am, once again ! Hey guys, como vocês estão ? Gostaram da song fic ? Espero que sim ! Eu tive essa ideia há um tempo então veio meu clone, conhecida como Hayley Williams e escreve essa música, LOL ! Então nada mais coerente e legal do que utilizar essa música que simplesmente me resume e diz TUDO sobre mim em uma fic que considero uma das mais realistas que eu escrevi. Quer dizer a única coisa surreal ai é eu ser tão desligada, por que eu tenho o meu Jonas só pra mim, então... HAIHAIHSE ! Bem , então essa foi mais uma de minhas amadas fics ! Haha, pra falar a verdade eu odeio tudo que eu escrevo ! Nem sei por que escrevo,LOL ! Obrigada por ler a fic, e bem se você gostou ou não comente, ok ? criticas sempre são bem vindas! Ah, eu quero agradecer a minha queridissima amiga, Evee ! Evee you rock like Mila rox, haha ! Eu queria poder ter colocado todas as piadinhas internas aqui, mas as pessoas iam nos achar insanas... Nada a ver né ? haha, Brigada por sempre ler os lixos de fics que escrevo e tuuuuuudo mais que to com preguiça de digitar, bem você me conhece né, LOL ! Thx :D Obrigada a você leitor (a) que de vez enquando é meio insano e gosta do que eu escrevo O-o LOL, brigada mesmo ! Então pra você, é só para você que gosta do que eu escrevo preste a atenção ! Se dirija a um psciquiatra, LOL, brinks ! Então aqui tem mais fic pra você que gosta de perder tempo!

Jonas Brothers:
Long Shot's Island (/fanfics/twoworlds.html)
You'll Always be My Thunder (/fanfics/yallwaysbemythunder.html)
Breathe For Tomorrow (Em breve no site. By Evee Lima. Suuuper recomendo! É perfeita *--* )
Please, Remember December (/fanfics/pleaserememberdecember.html)
Switch Back To My World (/fanfics/switchback.html)

Twilight:
I Kissed A Vampire and I Liked It (http://fanfic.twilightteam.com.br/fics/ikissedavampire.html)
Two Different World Collide (fanfics/twoworlds.html)

Então para aqueles e aquelas que gostaram podem me adicionar no msn milacullen@hotmail.com & seguir no twitter @MillaCullen e @PARAMOREandMore Sempre estou lá, haha !

xoxo,
Até a próxima !


comments powered by Disqus