- , você tem certeza que não tem problema você ficar sozinha mais uma vez essa noite? – levantou a cabeça, encarando .
- Hum... Não. – jogou o casaco que estava em cima da cadeira em seus ombros e andou até a janela.
- Mas essa é a sua última noite aqui em casa, tem certeza que você não quer que eu fique? – se levantou já irritada com a insistência da amiga, e a empurrou mais perto da janela.
- Não tem problema nenhum . Não é como se eu fosse morrer. – mandou um beijo no ar para , e pulou pela janela. Já fazia quase duas semanas que estava “hospedada” na casa de . E todas as noites, uma hora da manhã, pulava a janela para encontrar Edward. passava o dia inteiro com , então a noite não importava. Além do mais, já tinha planos. Seus planos se chamavam . O irmão mais velho de que, aparentemente, gostava dela tanto quanto ela gostava dele. Não era gostar, de amor, era paixão. Aquela que faz todos os pêlos de seu corpo se arrepiar quando ele está por perto. Aquela que quando você ouve a voz dele, um sorriso aparece em seu rosto. Não! Isso não podia ser amor, não podia se apaixonar por . Primeiro porque ele era irmão da sua melhor amiga, iria ter uma enorme raiva dela. Do jeito que ela é ciumenta. Segundo, não se apaixonava desde a sexta série. Terceiro, NUNCA ia se apaixonar por ela.
virou a cabeça em direção a porta ao ouvir alguém bater nela.
- Oi linda. – a abraçou por trás, e deu-lhe um beijo no pescoço. Ela se virou sorrindo.
- Oi. – Ela falou, selando seus lábios ao dele. andava de costas, tentando achar a cama. Ela se sentou, ainda o beijando. partiu o beijo e respirou fundo. Ela sabia que tinha que acabar com o que eles tinham antes de ficar tudo muito complicado.
- , eu preciso falar com você. – Ele odiava ouvir essa frase. se endireitou, encarando-a.
- Pode falar. – Ele falou e sorriu. Um sorriso triste.
- A gente tem que tomar mais cuidado com essas pegadas de última hora. Diminuir a velocidade, entende? – balançou a cabeça. Parecia que ele estava concordando com a pequena menina que o olhava. Mas ele sabia que isso era impossível. Ele não queria nem pensar em ficar longe dela.
- Você está certa. Mas você quer que eu volte para o meu quarto? – pensou por um segundo, e depois deixou um sorriso escapar.
- Não. Mas eu não quero... Uhm... Você sabe. – olhou para o chão, envergonhada.
- Que tal... A gente brincar? – levantou o rosto dela, com o dedão.
- Você quer brincar do que? – olhou para as caixas pilhadas umas em cima das outras.
- A têm todos aqui. Sabia que eu era o máster de Twister? – andou até as caixas e olhou para .
- Isso é um desafio ? – levantou uma sobrancelha. Ele pegou a caixa e deu uma risada.
- Claro que é. – abriu a caixa, montando o jogo.
- Você primeiro. – Ela falou olhando para . - Pé direito, amarelo. – se posicionou e olhou para .
- Sua vez, madame. – Ela riu. - Mão direita, vermelho.
e ficaram jogando Twister, até eles ficarem em uma devida posição e começarem a se beijar. Iria fazer cinco horas que os dois estavam deitados no chão conversando. olhou para o relógio que marcava cinco e meia da manhã.
- , daqui a pouco a chega, eu acho melhor você ir para o seu quarto. – “NÃÃÃO!” pensou, e mordeu a língua. Ele a beijou uma última vez e se levantou.
- Boa noite . – fechou a porta ao sair. encarou o teto, se perguntando quando ia parar de pensar nele.
- O que você está fazendo aí no chão? – entrou pela janela. tomou um susto.
- Eu caí. – Ela falou, se levantando.
- Estou MORTA DE SONO, boa noite. – se jogou na cama, sem tirar a roupa que estava usando. se deitou do lado dela, encarando a porta.
*
- Você vai para a festa, ? – segurava o telefone com o ombro.
- Vou sim, mas de quem que é essa festa? – perguntou curiosa.
- Um amigo. Eu te pego daqui a meia hora, ok?! Beijos. – pegou o telefone com a mão.
- Até, beijos. – Ela o desligou e jogou o mesmo em cima da cama. andou até seu armário não fazendo idéia do que usar. Tirou dele um mini shorts preto, uma blusa colada que tinha uma manga caída, mostrando seu ombro, e que cobria o shorts. A estampa da blusa era a o símbolo do Rolling Stones. Ela calçou seu Nike cano (muito) longo preto, e foi até o banheiro. colocou seu perfume doce, e pegou uma bolsinha de maquiagem dentro do armário. Ela cobriu os olhos de lápis preto e rímel. Passou um pouco de gloss transparente em volta dos olhos para dar um look molhado e passou blush. Cobriu os lábios com um batom vermelho, e passou um pouco de muosse no cabelo, o deixando volumoso. Seu cabelo batia na cintura e ela o balançou uma vez, o colocando para um lado só e jogando a franja para trás. colocou um brinco grande, e umas pulseiras largas. Ao ouvir uma buzina, a garota correu para a porta.
- Aonde que você vai ? – Sua mãe desviou o olhar da televisão para olhá-la.
- Em uma festa com a . Se eu não chegar até umas três horas é porque eu dormi na casa dela. Beijos mãe. – bateu a porta antes que a sua mãe contestasse alguma coisa. estava dentro de um carro preto, que nunca tinha visto antes. - De quem que é esse carro? – perguntou, entrando no carro e fechando a porta.
- Meu irmão. O meu está na festa! – a encarou por um segundo.
- Ele te emprestou? – riu.
- Sim! Ele está na festa. – não sabia o que pensar. “Ai meu Deus, eu não sei o que pensar.” - Mas então... O Edward vai estar lá, aí você pode conhecê-lo. – olhava para a rua.
- Ok... – sorriu. Ia fazer quase três meses que ela e se encontravam nas escuras. Sempre que dormia na casa de , rolava alguma coisa. Nada muito sério, só um beijo. Mas ela sabia que tudo aquilo era só um jogo.
(FLASHBACK)
- Pára ! Eu tenho cócegas. – falava baixinho para não acordar ninguém. Os dois rolavam no chão do quarto de . ficou por cima dele, o prendendo no chão. - AHÁ! Te peguei. – Ela disse, dando um sorriso de lado. se abaixou e grudou seus lábios nos de . Ela rapidamente tirou sua blusa e a sua calça, as jogando em um canto do quarto. passava suas mãos pelas costas nuas de . A blusa e a calça de tiveram o mesmo destino que as peças de roupas de . inverteu as posições, ficando por cima de e inserindo o membro dele com força dentro de . A menina gemeu alto, puxando o cabelo de e arranhando as costas dele. beijava o pescoço de , e movia suas mãos pela cintura e os seios de . Os dois se contraíram juntos e se deitou do lado de .
- Nossa! Essa foi ótima. – sorriu para , ela riu. - Já está tarde, é melhor eu ir para o meu quarto. – Ele deu um beijo na testa dela e desapareceu pela porta. encarou o teto, esperando o sono, que não chegou tão cedo. (FLASHBACK OFF)
As duas ficaram conversando até chegarem à festa. estacionou o carro na frente de uma grande casa azul.
- Chegamos! – tirou a chave do carro, jogando a mesma na bolsa. - Vamos? – olhou para . As duas saíram no carro. olhou para a casa que parecia tremer com o barulho da música. e entraram na casa, e enquanto parava para falar com um monte de pessoas, não reconhecia ninguém. - Olha o meu irmão ali, vamos até lá. – estava sentado, abraçando uma loira alta de olhos azuis, que estava usando um vestido colado que acabava no cós da bunda, e um salto (extremamente) alto. Ele ria, jogando a cabeça para trás, e ela sentiu uma pontada de ciúmes. apertou o pulso de , impedindo-a de ir.
- Por quê? Eu estou horrível e outra ele está com uma menina... A gente não vai querer incomodar, não é? E porque que você quer ir falar com ele? Você o vê todo o dia! Não tem porque ir incomodá-lo agora. Além do mais, ele não quer me ver, eu fiquei muito tempo na sua casa para ele querer me ver agora, não sei não, acho que a gente deveria ficar aqui mesmo. – se calou ao perceber que estava falando rápido demais, e que não estava olhando para , estava olhando para .
- Você gosta do meu irmão! – a encarou por um segundo.
- Claro que não. Uhm... Eu... É que... – Ela gaguejou, tentando formar uma frase.
- , EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TRANSOU COM O MEU IRMÃO, E QUE, ALÉM DE TUDO, VOCÊ GOSTA DELE! – levantou as sobrancelhas e encarava , que olhava ao redor para ver se alguém tinha ouvido a amiga falar. conhecia sua amiga muito bem, ela só não entendia como que ela não havia percebido isso antes.
- Claro que não! – Ela tentou mentir.
- Não minta para mim, ! Eu te conheço. Agora, eu não estou brava. Eu estaria mais brava se você só tivesse transado com ele e não gostasse dele. Mas agora que eu estou vendo que você gosta dele, e bastante, e aparentemente está com ciúmes da loira oxigenada, meus nervos se acalmaram. – olhou para a amiga, e percebeu que tinha sido derrotada.
- Eu não sei o que está acontecendo comigo, . A gente ficou, e então a gente transou. Agora eu não consigo parar de pensar nele, o que há de errado comigo? – abraçou a amiga.
- Não tem nada de errado com você. Mas a gente tem que ir falar com ele do mesmo jeito. Vem, segura na minha mão. - estendeu a mão para a amiga. Elas andaram em direção ao menino que usava uma calça jeans apertada e toda rasgada, um All Star e uma blusa larga, azul escura. Ele viu e sorriu. se escondia atrás da amiga para que ele não a visse.
- Já? E a , não veio com você? – Ele se desgrudou da loira ao ver sendo puxada por .
- Oi. – A garota falou envergonhada, e encarando o chão.
- Oi . Tudo bem? – perguntou, medindo a garota de cima a baixo.
- Aham. – Ela ainda encarava o chão. “Ela está linda. Realmente linda. Eu queria beijá-la na frente de todo mundo. Você não pode gostar dela. Você é , você não gosta. Você fode e good bye. E, além do mais, ela nem te quer. Se. Toca. Otário!”
- Então gente, essa é a... – Ela não o deixou terminar.
- Vou até o bar. – o interrompeu e foi andando até o bar que ficava do lado de fora da casa, e perto da piscina. Ela sentou em uma das cadeiras altas e mordeu a língua, tentando decidir o que pedir.
- Posso lhe ajudar? – O garçom alto e loiro perguntou-lhe.
- Uma cerveja, por favor. – O homem estendeu a mão de baixo do balcão, e logo em seguida entregou uma cerveja bem gelada na mão de . - Obrigada. – O garçom apenas sorriu para ela, e voltou a misturar as bebidas. Ela deu um gole, e encostou a cabeça no balcão.
“O que você fez ? Porque que você foi se apaixonar? Ele não vai ficar com você. Ele, obviamente, já está feliz com a outra. Ai! Mas que MERDA!”
olhou para o lado ao sentir alguém lhe cutucar. Um rapaz alto, com o cabelo bagunçado a encarava sorrindo. Ele estava usando uma bermuda branca, uma blusa cinza, e segurava uma cerveja na mão.
- Oi, meu nome é . Você não parecia muito bem, então eu vim ver se você está bem. Só que eu acho que isso é meio obvio, agora que eu estou aqui. Pode deixar eu não quero nada em troca. Há menos que rolar algum clima, porque você é muito linda. E tem um sorriso incrível. Pode ficar tranqüila que eu não vou abusar de você porque você está triste. Eu quis dizer abusar, não daquele jeito estuprador, mas daquele jeito de te embebedar e te levar para casa. Vou parar de falar agora. – Ele era todo bagunçado, igual seu cabelo. Só que dava para ver nos olhos dele que ele não estava sendo falso.
- Então você quer me dizer que, no meio desse pessoal todo, nessa festa maravilhosa, você veio ver se uma desconhecida, que só pediu uma cerveja e não está nem bêbada, está bem? – O menino deu uma risada.
- É... Se você ver por esse lado, parece que eu sou um maníaco. Mas é basicamente isso mesmo. – Ele sorriu sem jeito.
- Uhm... Acho que eu estou bem sim. – Ela riu. O menino estendeu a mão.
- Que dançar? – olhou para os dois lados. Não viu nenhum rosto conhecido. Ela sorriu, um pouco desajeitada. A pista de dança estava cheia de gente se esfregando uns aos outros.
- Não, obrigada. Só quero ficar aqui bebendo a minha cerveja. – deu outro gole, e olhou para o menino que havia sentado do seu lado.
- Sozinha? – perguntou, olhando para o chão.
- Eu aceito companhia. – deu um sorriso de ponta a ponta, o que fez o menino sorrir também.
- Então, porque você está tão triste? – lhe perguntou, tomando um gole da cerveja em sua mão.
- Quem te disse que eu estou triste? – levantou as sobrancelhas.
- Você está com uma cara de “Acabei de terminar com o meu namorado.” Ou “Acabei de ver o meu namorado com outra.” Ou melhor “Acabei de ver o menino que eu amo com outra.” É essa, não é? Eu acertei, certo? – mordeu a língua, e deu uma risada falsa.
- Não. Eu realmente não tenho nada. É que eu vim aqui com a minha amiga, só que eu não conheço ninguém. – Ela mentiu.
- Entendi. – balançou a cerveja em sua mão, e chamou o garçom para pedir outra.
- Então, , quem é você? – o encarava. Ele deu um sorriso de lado, fechando os olhos e os abriu novamente, a olhando. O garçom colocou uma cerveja em cima do balcão, e tomou um gole.
- Vamos ver, meu nome é . Eu trabalho com animação. – ergueu as sobrancelhas.
- Nossa! Sério? – Ela perguntou chocada. sorriu.
- Aham.
- Wow, continue. – Ela o ouvia atenciosamente.
e ficaram a festa inteira conversando. Ela descobriu que ele era filho único, trabalhava com crianças, tinha uma casa na praia, amava sorvete e tinha acabado de terminar com a namorada.
- Então ela veio bater na minha porta falando que ela não sabia viver sem mim e tudo mais. – tomou o último gole de sua cerveja.
- Nossa! Que vaca! – o copiou. Ela olhou ao seu redor, e um rosto conhecido pregou sua atenção. O rosto de estava sendo sugado por uma alienígena loira e oxigenada. respirou fundo e voltou seu olhar para , quem a encarava. Ela chegou seu rosto mais perto do dele. “Realmente. não está nem ai para você. Quanto mais rápido você se tocar, menos você irá sofrer.” encostou seus lábios aos de e se afastou. colocou uma de suas mãos no pescoço dela e a outra na cintura. Ele grudou seus lábios novamente e cedeu passagem para a língua dele, que percorria todo o espaço de sua boca.
afastou o rosto da loira do dele.
- O que você está fazendo? – passou a mão na boca.
- Desculpa, foi do momento. – A menina se afastou. olhou para o lado, e viu beijando um cara que ele não conhecia. - Eu vou até o banheiro. – se afastou e se direcionou para dentro da casa. Ele se direcionou até o banheiro, e fechou a porta, não se importando com a luz. encarava sua figura no espelho, dando para ver muito pouco por causa do escuro.
“Se liga , ela pode ter qualquer um, porque que ela iria querer você? Não acredito que você caiu por ela. Aqueles olhos, e aquelas pernas. Ela é perfeita.” se virou para a porta ao ouvir alguém entrar. A menina encostou a cabeça na porta e nem percebeu que estava lá dentro.
- Que inferno! Eu só quero ir para casa. – A menina falou em voz alta. reconheceu a voz da menina imediatamente.
- Por quê? – perguntou para , que se virou rapidamente, o encarando no escuro.
- Uhm... É que eu estou com sono. – Ela mentiu.
- Você pode mentir melhor, . – Ela riu baixinho.
- Pensei a mesma coisa. – A verdade era que ela não queria acreditar que estava apaixonada por depois de tudo o que eles passaram. E o pior de tudo é que ela sabia que ele não iria querer nada com ela. Ela tinha dezenove anos e ele vinte e três. Era basicamente uma criança. tinha que terminar tudo antes que começasse a piorar.
- Vai me falar a verdade? – chegou mais perto da menina, colocando a mão na cintura dela. pegou a mão de , e a afastou de seu corpo.
- Isso. Eu não quero mais. Vamos ficar quanto tempo com esse jogo inútil? Imagina se um de nós nos apaixonarmos a confusão que vai ser. Porque, obviamente, o outro não vai corresponder. – “Isso foi uma indireta . Agora você percebeu que ela realmente não te quer?” - Você me entende, não é? – Agora ela havia percebido que realmente estava apaixonada. Sem desenhos bonitos, nem desejos, nem excitação, nem nada. Apaixonada por ele. Ela tentou não chorar. Encarava o teto para não deixar as lágrimas caírem.
- Entendo. – colocou as mãos no bolso, e saiu do banheiro. encostou-se na parede e deslizou na mesma, até ela sentir a firmeza do chão. Ela cobriu o rosto com as mãos, e sentiu as mesmas ficarem encharcas por suas lágrimas.
não sabia se ainda lhe restava lágrimas. Ela estava lá sentada no chão a mais de duas horas, se recusando a sair. A garota pegou seu celular ao senti-lo vibrar.
- Alô?
- , onde que você está? A gente precisa ir para o hospital, o bateu o carro. – se levantou rapidamente, já abrindo a porta do banheiro.
- Onde que você está ? – fazia caminho entre as pessoas jogadas no chão e no sofá.
- Eu estou do lado do carro.
- Estou indo aí. – desligou o telefone, e andava rápido. O ar fora da casa estava mais gelado. Ela avistou já dentro do carro, e foi correndo até o mesmo. Ela entrou dentro dele fechando a porta. pisou no acelerador com força, fazendo o carro sair com um ruído. - O está bem? O que aconteceu? – olhava para a amiga e sentia as lágrimas começarem a subir, e prestava atenção na estrada.
- Ele saiu daqui meio nervoso, eu acho que ele ia para casa, só que ele não estava prestando muita atenção na estrada e um cara bêbado bateu o caro no dele. Ele bateu a cabeça, e perdeu bastante sangue. – não agüentou. Ela sabia que não a amava, mas ela não iria conseguir viver sem vê-lo. tampou o rosto com as mãos. – , não chora, ele vai ficar bem. – passou a mão pelas costas de .
*
- Doutor, como ele está? – perguntou para o médico em sua frente.
- Ele vai ficar bem, acabou de acordar. Está perguntando por uma . É você? – O médico a encarou.
- Não. Sou eu. – falou, indo em direção a porta do quarto que estava. O quarto era pequeno, e no meio havia uma cama na qual estava deitado. Ela andou em direção a cama, e sentou-se do lado dele.
- Você veio. – Ele sorriu, olhando fixamente nos olhos de . Ela pegou na mão dele com uma mão, e com a outra limpou os olhos que estavam molhados. - Não chora , eu vou ficar bem. – Ele falou.
- Porque você pediu para me ver? – perguntou.
- . – se sentou na cama, aproximando seu corpo do dela. - Quando você falou que queria acabar com esse jogo e que ia ser uma confusão se um de nós nos se apaixonasse. Então... Eu me apaixonei. Eu saí de lá acabado. Eu não sabia o que pensar, nem o que dizer. Quando aquele carro me atropelou, eu só consegui pensar em você. Em como eu te amo. Em como eu quero ficar com você para sempre. Nada mais importa. E eu sei que você não sente o mesmo, mas a gente podia ser amigos. Com tanto que eu possa te ver... Porque eu me sinto tão bem quando a gente está junto. Eu não sei o que é, mas tem alguma coisa sobre você que me faz ficar viciado. – o encarava, sem saber o que dizer. - Por favor, , fala alguma coisa. – olhou para baixo, e depois voltou seu olhar para .
- Eu também te amo. – falou, sorrindo. arregalou os olhos.
- Sério? – chegou seu corpo perto do de .
- Sim. Eu te amo muito. – Ela colocou suas mãos no rosto dele, e sorriu, com lágrimas nos olhos. Ela grudou seus lábios, e sentiu o braço dele amarrando-se em volta de sua cintura.
- Quando eu sair daqui, a gente vai ficar junto. – Ele lhe deu um selinho. - Vem, fica aqui comigo? – pediu.
- Para sempre. – se sentou mais perto dele, e colocou a cabeça de em seu colo.
The End!
For Now!
Nota da Autora: Essa foi a dois. Foi um pouco curta porque eu queria acabar com eles juntos, porque o conflito mesmo vai vim na Something About Her III se vocês quiserem é claro haha. Gostaram? Desculpa a demora mais eu tava fazendo mais fics junto com essa. Qualquer critica, sujestão, elogios da um toque @shakequake_le ou deixa um comentário, vai me ajudar muito. Obrigada por terem tido a paciência para ler, e pela preferência. Um outro obrigado para a Beta Thais! BJBJ
Nota da Beta: Qualquer erro que você encontrou, mande um e-mail diretamente para mim. Obrigada, Thai.