Sweet Revenge


Era quatro da manhã. Eu continuava sentada no piano, totalmente sem sono, não conseguia me acalmar. Foi aí que ouvi:

! Pare já com isso! Amanhã você tem escola, e não vá se atrasar! — Era a minha mãe.
— Ok, mãe, já estou indo!- Voltei para meu quarto, sem sono e com as notas daquela música na minha cabeça.
Naquela noite eu não dormi nada, uns dez minutos, no máximo. Não conseguia parar de pensar naquele garoto e no quanto ele me deixava louca, no quanto ele mexia comigo.

Acordei no dia seguinte muito triste, e com sono. Percebi que eu não me livraria dessa sensação tão rápido. Mas eu precisava ser forte.
Cheguei na escola e todos estavam, como sempre, reunidos em panelinhas. Foi então que vi null, com aquele sorriso tentador. Ele olhou para mim com um sorriso no canto da boca. Ele tinha aqueles olhos azuis, aquela boca vermelhinha... (n/a: *-*)

Por uma fração de segundo, eu pensei que ele estava olhando para mim. Foi quando vi null atrás de mim. Aquela menina, ECA! Não sei o que null via nela. Ele merece namorada bem melhor. Ela chegou, me deu um “oi” com ar de deboche, jogou seus cabelos loiros e sebosos e beijounull a fim de me fazer ciúmes.

Eu conseguiria o null de qualquer jeito. Eu o AMAVA e não conseguia me controlar. Ficava até o sol raiar sentada no piano, tocando e pensando nele. Mas aquela vaca tinha que roubá-lo de mim. Ela só estava usando o cara!

Foi então que eu tive uma BRILHANTE idéia: eu faria com que o null percebesse que ela somente o usava. Faria com que null a pegasse no flagra. Só que não seria tão fácil assim.

Peguei meu telefone e liguei para null. Ela teria que me ajudar. A menina veio correndo pra minha casa e decidimos bolar um plano.

Depois de muito tempo, tivemos a seguinte idéia: Já que null traía null, o faríamos pegar a namorada bem na hora 'H'. Chamamos null, nosso melhor amigo. Ele nos devia um grande favor. null iria ficar com ela na balada e faríamos null ver. Sim, tinha que dar certo!
Na balada de depois de amanhã o nosso plano iria entrar em ação.

Chegou o grande dia, e null já estava preparado. Eu e null estávamos muito animadas com a idéia, já que finalmente iríamos desfazer o amor falso desses dois.

A hora tinha chegado. Finalmente vimos null se aproximando da null.Um sorriso se estampou em meu rosto, assim como no da null. SIM! DEU CERTO! estava beijando !
Corri e chamei null, e acabou que ele viu! Sua boca caiu.
Soltei um riso quando vi com meus olhos ele interromper o beijo de e aos berros.

null acabou com null na hora e me agradeceu com mil palavras! Sem querer, como um ato involuntário, acabei encostando os meus lábios nos dele.

E foi assim que eu comecei o maior amor que já senti; e sinto até hoje.

By: Rafa Bassili e Bia Pinheiro

Script by: Carol Leonardi

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