— Tia, não precisa! — mais uma vez falei para tia Anne, que insistia em chamar os , vizinhos e bons amigos, para uma pequena ‘reunião’, em comemoração ao meu aniversário.
, é o seu aniversário! E são só Ivy, John e os garotos; são nossos amigos. Coisinha rápida, não vai doer! E também só fazemos 17 anos uma vez na vida. — 'Tá! Ela me convenceu. Mostrei-lhe a língua e ela riu, sabendo que tinha ganhado aquela causa.

Eu geralmente passava minhas férias com meus tios; eles não tinham filhos por opção própria, mas gostavam da minha companhia. Tia Anne amava ir ao shopping comigo; ela dizia que eu estimulava o lado consumista dela, assim como eu tenho certeza que ela estimula o meu.
Tio Paul adorava quando eu o acompanhava nos shows das bandas mais malucas do mundo; bandas que eu nem sabia existir antes de ele me mostrar. Mas ele também era bem saudável, então eu era a pessoa perfeita para acompanhá-lo em suas caminhadas e passeios de bicicleta, já que minha tia prefere a esteira e a academia. Eles eram um casal jovem, bonito, legal e interessante, e isso me fazia gostar cada vez mais deles.

Saí do banheiro e já vi a roupa que tinha separado em cima da minha cama. Era uma noite gélida então eu acertei na escolha. Fiz minha maquiagem leve e rumei para a sala de visitas, que virara a “Central de Entretenimento” do Tio Paul. Era uma sala grande, tinha uma TV de 52 polegadas, um grande e confortável sofá, duas poltronas e uma mesinha de centro redonda, onde tinham sido postos alguns aperitivos e bebidas.

O relógio marcava exatamente 21h13min quando eles chegaram. Ivy e John, simpáticos como sempre, cumprimentaram-me com um abraço caloroso e seus votos de "feliz aniversário"; Kevin, o caçula de 12 anos, apenas me dera os parabéns e fora à “Central de Entretenimento” com meus tios e seus pais. E logo atrás dele veio o mais velho... . Lindo e todo estiloso caminhando até mim. Abraçou-me e desejou felicidades.
Tudo ia bem e a “Central de Entretenimento” do Tio Paul fazia sucesso, já que ele ligara seu laptop na TV e começara a mostrar vários shows, músicas e alguns jogos para o pequeno Kevin. Eu prestava atenção em tudo; na TV e nas descrições de Paul, na conversa de Ivy e Anne, nos olhares atentos de John e Kevin na TV e nos olhares furtivos que estava recebendo de . E confesso que isso me deixou um pouco intrigada, já que ele nunca me notara. Decidi por não encará-lo e deixá-lo achando que eu não percebera.
“NÃO” foi meu primeiro pensamento ao ver Ivy e Anne saindo da cozinha com um bolo e uma vela de 17 no topo dele.
— John! Meninos! Venham aqui, vamos cantar “Parabéns” para a ! — Ivy se pronunciou.
— Paul, você também! Deixe isso pra lá por alguns minutos — tia Anne falou.
— Tia Anne... Ivy... Sem parabéns, ok? — meu pedido soou quase como uma súplica.
— POR QUÊ?! — Ivy e Anne perguntaram chocadas em uníssono.
— Porque é brega e eu não gosto! — falei baixinho.
— Ora não seja boba! — Ivy deu uma risadinha. — Cantar parabéns é tradicional, legal e super divertido! — sim, Ivy era um amor de pessoa que achava diversão e o lado bom até de coisas humilhantes.
— Humpf! — bufei.

Cantaram parabéns, fizeram-me assoprar as velas e também a distribuir os pedaços de bolo. Chamei o nome de , que estava de costas para mim, e entreguei seu pedaço de bolo. Da forma mais linda e sexy possível, ele me olhou fundo nos olhos e me agradeceu com sua voz rouca. Tipo me interne agora, pois estou tendo um ataque cardíaco! Ou melhor... Já faleci com isso! Que homem! Papai do Céu eu prometo que serei uma boa garota o ano todo se o Senhor me der esse cara por pelo menos uma noite. HAHA! Okay! Nada de promessas impossíveis; não consigo ser boazinha por tanto tempo. (N/a: alouca!) Enquanto eu me arrepiava com os olhares do e pensava em cenas nada puras... o tempo foi passando.
— OH SANTO DEUS! — Ivy exclamou. — John... Garotos! Vamos para casa. Já é meia-noite! — completou assustada com o horário.

Todos nós concordamos com Ivy, estava realmente tarde. Levantamo-nos do sofá, poltronas e tapete (sim eu estava sentada no tapete! Ah qual é? É um tapete egípcio legítimo!) e fomos em direção à porta. Meus tios estavam logo atrás de mim, então Ivy, John e Kevin os cumprimentaram; mais uma vez me desejaram “feliz aniversário” e rumaram para fora da casa, sendo seguidos por Paul e Anne. Eu sabia que ainda faltava ele. Olhei para trás a sua procura, não o achei.
— Então... — ele estava a minha frente. — Boa Noite — ele disse.
— Boa! — contentei-me em responder. Ele veio em minha direção e me abraçou.
— Feliz aniversário ! — ele sussurrou em meu ouvido enquanto tinha sua mão apertando minha nuca e os dedos puxando levemente meus cabelos.
Esse ato (completamente inesperado, devo dizer) da parte dele, deixou-me arrepiada e estática, quase sem respirar. me soltou e me fitou por alguns instantes, tinha algo mais em seu olhar, algo que eu não conseguia decifrar. Apontou para seus próprios lábios, em um pedido silencioso de um beijo meu. Hesitei, mas fui em frente e o beijei. Os melhores lábios da minha vida! Afastei-me (pesarosamente).
— Você tem que ir! Eles te esperam — apontei para fora da casa.
— Só vou se me prometer mais um desse! — sorriu torto e seus olhos eram bem sinceros.
— Não! — falei séria e ele me olhou confuso. — Um não! Vários! — sorri maliciosa (sou assim mesmo, okay?) e ele me acompanhou.
— Até mais ver então, ! — enquanto dava ênfase em meu nome, eu contemplei o sorriso mais safado e lindo da minha vida. Sorri e acenei com a cabeça.
“Até ! Espero ansiosa!” pensei.
Meus tios entraram em casa e eu disse que podiam ir para cama, que eu arrumaria tudo. Eles agradeceram e foram se deitar, pois estavam bem cansados. Levei tudo à cozinha; coloquei a louça suja na máquina de lavar louça, o bolo na geladeira e os restos no lixo. Tudo isso deve ter me tomado no máximo 15 minutos. Dirigi-me ao meu quarto, antes passando em frente ao de Anne e Paul, que já dormiam pesadamente. Fechei a porta deles e segui para meu próprio quarto; entrando e trancando em seguida.

Uma hora e vinte e dois minutos da manhã e eu ainda me revirava na cama, só pensando no meu lance com o , há pouco mais de uma hora. Ouvi um barulho vindo da janela. Acendi o abajur que iluminava bem o quarto todo e fui até a janela. Surpreendi-me com o que vi ao abri-la.
— Não esperava que estivesse acordada a essa hora! — falou baixo com sua voz rouca e sexy enquanto entrava no quarto pela janela.
— E como eu poderia dormir sabendo que você esta na casa ao lado? — falei com um sorriso maroto bem perto de seu ouvido, mordiscando seu lóbulo.
me beijou com desejo enquanto me guiava em direção à cama. Puxei os cabelos de sua nuca, separando nossos lábios ao sentir minhas pernas tocarem a borda da cama. Olhei fundo em seus olhos e decifrei o que vira mais cedo em meu aniversário... desejo e pura malícia. Tirei sua camisa e ele sorriu torto. Olhou para a porta.
— Trancada — eu disse com um sorriso tão malicioso quanto o dele.

Com isso ele apenas me deitou na cama, ficando por cima. beijava meus lábios e meu pescoço enquanto suas mãos apertavam minhas coxas descobertas, por consequência da minha curtíssima camisola. Ele passou a distribuir leves mordidas em meu pescoço e colo o que me deixou completamente excitada. Uma de suas mãos, agora massageava meu seio esquerdo, levando-me a loucura; e a outra subira mais minha coxa, chegando ‘lá’. Olhou-me totalmente safado ao notar que eu estava sem calcinha; eu apenas sorri maliciosa, o encorajando a ficar com a mão por lá mesmo. E foi o que ele fez; arrancando alguns gemidos da minha parte, enquanto massageava meu clitóris e tinha seus lábios nos meus.

Muita força de vontade da minha parte foi necessária para me fazer afastá-lo. Olhou-me confuso e apenas tinha malícia estampada em meu rosto. Inverti as posições, ficando por cima dele. Tirei sua calça, revelando sua boxer preta com seu membro já bem evidente. Sentei em seu quadril e arranhei toda a extensão de seu abdômen até chegar à barra da boxer preta; e isso me rendeu um arfar prazeroso. Logo que já tinha o elástico da mesma preso em meus dentes, o olhei safada. Soltei o elástico e a tirei de uma vez, jogando em qualquer canto do quarto. Lógico que fiz o que mais desejava fazer; deixei meus lábios bem próximos ao seu membro e lambi toda a sua extensão, antes de começar a chupá-lo.

suspirava prazerosamente, hora ou outra deixava escapar leves gemidos. Tinha sua mão presa em meus cabelos, mostrando-me a velocidade desejada por si. Parei de chupá-lo, ganhando um resmungo de reprovação. Fiquei de joelhos, com uma perna de cada lado de seu corpo; sem manter contato, tirei minha única e última peça de roupa, mostrando-me completamente nua a ele.

Incrivelmente eu consegui ver a luxúria aumentar em seu olhar, fazendo-me sorrir e sentar, encaixando-me lentamente nele. Soltei um longo gemido ao senti-lo finalmente dentro de mim. Comecei meus movimentos sendo ajudada por ele, que tinha as mãos em minha cintura. De repente me vi embaixo dele.

“Parabéns ! Movimento ágil!” pensei e dei um risinho, que passou despercebido por ele. começara a me torturar, pois agora tinha apenas a cabeça de seu membro roçando em minha entrada. Eu não tinha sanidade o suficiente para ficar com joguinhos e torturinhas, então entrelacei minhas pernas em seu quadril, forçando-o a entrar em mim por inteiro. Ele gemeu um pouco alto demais e, por reflexo, silenciei-o com um beijo urgente.

— Assim... Você... Me mata, ! — ele sibilou com dificuldade, estocando ainda mais forte.
— Ah... — mordi seu ombro reprimindo o grito que denunciaria que eu chegara ao ápice de meu prazer.
diminuía a velocidade de seus movimentos ao suspirar longamente, após chegar ao seu ápice segundos após o meu. Mais três lentas e fortes estocadas e seu corpo caiu sobre o meu. Estávamos suados, exaustos e com as respirações descompassadas.
— A melhor! — ele apenas disse, ainda respirando pesadamente.
— Sem dúvidas! — concordei. Ele passou a mão em meus cabelos e me beijou docemente cansado.
— Eu...
— Tudo bem, ! Pode ir! — eu disse sincera e ele sorriu levantando-se, beijou o topo da minha cabeça e pegou as próprias roupas pelo quarto, vestindo-as.
Coloquei minha camisola novamente, ainda sem nada por baixo, e o acompanhei até a janela.
— Obrigada pelo presente! — sorri marota e ele beijou meus lábios com avidez.
— Feliz aniversário ! — falou pulando a janela e desaparecendo no jardim escuro.

Sweet Seventeen! Doces dezessete anos! O melhor aniversário, a melhor festa, o melhor presente, a melhor comemoração e o melhor sexo. “Melhor até do que meu namorado!” gargalhei e fui me deitar, afinal... eu estava cansada.

Fim ou não!

N/a: heei! minha primeira fic restrita, então peguem leve! haha! Espero que tenham gostado! eu adorei escrevê-la! Comentem! eu estava pensando numa segunda parte. Quem acha que devo... Da um UP lá nos comentários *—* beijo beijo beijo, fuui!


comments powered by Disqus