That’s not my name – II
By Cáh Marques ~



Depois daquele dia que ele falou o meu nome, nós começamos a ficar.
Bom, você se lembra da minha história, certo? É, essa mesmo! A da garota que se apaixonou por um cara a qual ela desconfiava ser gago e que não lembrava o nome dela.
Então, nós ficávamos, mas ele ainda não lembrava o meu nome. Até o dia. O dia mais esperado por quase todas as garotas da escola, as que babavam pelo cara que eu ficava. É, ficava, porque ele me pediu em namoro. E eu aceitei claro!
Uma coisa que eu percebi naquele dia, é que ele simplesmente lembrou o meu nome. E ficou envergonhado no momento porque eu o olhei com aquele olhar do tipo cara-você-é-maluco. Mais maluca eu que aceitei o pedido dele. Mas, voltando, ele só lembra o meu nome em momentos importantes. Tipo, no dia que a gente ficou pela primeira vez; a primeira vez que ele disse que me amava – e eu me lembro tão bem, estávamos no cinema assistindo uma reprise de Star Wars III – e quando ele me pediu em namoro.
No outro dia, ele simplesmente me chamou de Katy. Daí eu fiquei tipo , e o perguntei se ele tava pensando em Katy Perry. Ele começou a gaguejar, me pediu desculpas e arranjou uma desculpa qualquer para sair de perto. Tudo bem, eu o entendo. Ou não.
Uma semana depois, ele decidiu me chamar apenas de pequena. Assim ele não sentia a necessidade de me pedir desculpas por me chamar de outro nome. Mas ele sempre esquecia e me chamava de uma maneira qualquer. Já havia me acostumado, fato.

Daqui a uma semana vamos fazer um mês de namoro. Ele ainda não me falou nada, ainda não me chamou para fazer alguma coisa e nem ao menos se lembrou de meu nome para poder então me falar algo importante. Se ele não me convidar para nada eu vou fazer uma surpresa para ele, talvez ele tenha esquecido como ele sempre faz quando é o meu nome.

Passou-se uma semana desde o dia que era para ser perfeito. Era. Mas não foi perfeito. Eu preferiria não comentar sobre isso, mas quanto mais escrevo, mais tiro como se fosse uma carga de minhas costas. E isso é tudo o que preciso. Como já relatei, sempre fico sem escrever quando fico chateada com algo ou com alguém. E isso foi o que aconteceu.
Eu planejava fazer uma surpresa para ele, no dia da nossa comemoração de um mês de namoro. Estava tudo no mínimo detalhe perfeito, tinha pedido até ajuda à – sim, o que eu beijei – porque ele iria dirigir para a gente até um parque que eu sempre ia quando queria pensar, pensar nele, pensar em nós. concordou e eu o agradeci imensamente.
Um pouco antes do real horário que ele me pediu em namoro um mês antes eu e nos dirigimos à casa dele. Eu esperava que ele amasse a minha surpresa, mas quando bati na porta, uma morena do peito enorme – eu acho que ele tem uma fixação por peitos – abriu a porta vestindo a camisa dele. Tudo bem, no momento minha primeira reação foi fechar os olhos e abri-los novamente para ver se aquilo era verdade.
Ela continuava ali. E com uma cara confusa.
Olhei para trás e que estava encostado ao carro dele, me olhava com uma cara assustada. Talvez estivesse pensando o porquê de eu ainda não ter atacado aquela garota e invadido a casa de .
Decidi me beliscar. De repente eu estava sonhando e tudo estava sendo muito real. Era real. Ele havia me traído no dia de nosso aniversário de namoro.
Minha terceira reação foi pedir licença e entrar na casa de . Eu estava com um embrulho em mãos, onde continha algo que eu havia escrito para ele com uma foto nossa no mesmo lugar onde ele tinha me pedido em namoro, um pouco antes do acontecimento.
Ele não estava na sala, deveria estar no quarto. Com certeza aquela garota continuava com a mesma cara de bunda que fez quando eu abri e fechei os meus olhos e me belisquei. Certeza absoluta.

Subi até o quarto dele, onde ele estava deitado na cama e entretido enquanto mudava o canal da televisão. Ele não percebeu que eu estava ali. Juntei todas as minhas forças e fechei a porta atrás de mim fazendo um barulho estrondoso. Uma coisa que naquele momento eu tinha de sobra.
Ele olhou para onde eu estava. Arregalou os olhos e levantou-se indo em minha direção.
Eu apenas abaixei a cabeça, tentando não mostrar que naquele momento estava totalmente fragilizada por causa dele.
- Pequena...? – ele perguntou colocando a mão no meu queixo e levantando o meu rosto de leve enquanto eu fazia força para que isso não acontecesse
- Não fala comigo, você deve ainda estar ocupado com a garota simpática que atendeu a porta – falei irônica.
- Pequena, não é nada disso que você... – eu o interrompi
- Não fala nada , eu já disse! – ele me olhava – todas as vezes que alguém fala essa frase não é nada disso que você tá pensando realmente aconteceu alguma coisa.
- Mas...
- Mas nada, isso tudo foi porque eu não quis ainda transar com você? – as lágrimas já corriam livremente pelo meu rosto e eu não tinha vergonha de mostrá-las – Só uma coisa, você ao menos poderia ter escolhido outro dia para isso. – olhei no fundo dos olhos dele – não olha na minha cara, tá tudo acabado.
Joguei o embrulho no chão, abri a porta e saí correndo. E chorando. Enquanto aquela menina ainda me olhava com uma cara de bunda, de que não sabia o que pode ter acontecido ali.
Quando ia passando por , ele me puxou e me deu um abraço forte. Tudo o que precisava naquele momento. Confesso que encontrei um amigo verdadeiro no momento em que beijei . Ele me colocou dentro do carro e me levou em casa. Aquela noite foi uma das piores da minha vida. E ao menos eu tive alguém ao meu lado. .

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Eu tinha certeza de que havia esquecido algo, mas não me vinha nada que me fizesse ao menos ter um pequeno flash de memória. Eu tinha acabado de transar com uma garota, o que foi totalmente errado já que estou namorando. Mas, nem eu entendi, o problema é que eu não consegui resistir a ela.
A beleza dela me chamou atenção, fato.
O que ninguém sabe é que na hora H só me vinha uma pessoa na cabeça: , a minha pequena. Eu tinha plena consciência de que estava traindo-a, mesmo pensando nela, mas como sempre a minha masculinidade falou mais alto e eu segui o seu conselho: continua.
O que eu não sabia é que iria à minha casa naquele dia. O que eu não sabia era que aquilo teria conseqüências enormes. Como o fim do namoro.

Eu estava com a Katy deitado em minha cama enquanto a mesma fazia carinho em meu cabelo. Ouvi a campainha tocando e ela falou que atenderia. Eu sei que poderia ter ido atender, mas não imaginava o que estava por vir.
Liguei a televisão e fiquei entretido mudando os canais da televisão a cabo e não percebi que alguém entrou no meu quarto: . Só percebi depois que ela fechou a porta com força, fazendo um barulho estrondoso.
Merda – pensei e arregalei os meus olhos. Levantei-me da cama e fui em sua direção. Ela estava com a cabeça baixa, devia estar chorando.
- Pequena...? – perguntei colocando a minha mão no queixo dela e levantando o seu rosto de leve enquanto ela fazia força
- Não fala comigo, você deve ainda estar ocupado com a garota simpática que atendeu a porta – ela falou irônica.
- Pequena, não é nada disso que você... – sim, eu estava falando aquela simpática e habitual frase de todos os filmes. Não me culpe, não funciono sob pressão e foi a primeira coisa que tentei falar, já que ela me interrompeu.
- Não fala nada , eu já disse! – eu a olhava - todas as vezes que alguém fala essa frase não é nada disso que você tá pensando realmente aconteceu alguma coisa.
- Mas... – tentei me justificar. Mas do que adiantaria mesmo? O que eu fiz não tem e não tinha justificação.
- Mas nada, isso tudo foi porque eu não quis ainda transar com você? – as lágrimas corriam livremente pelo rosto dela - Só uma coisa, você ao menos poderia ter escolhido outro dia para isso – ela me olhou nos olhos – não olha na minha cara, tá tudo acabado. – ela largou um embrulho no chão, virou-se e saiu do meu quarto chorando.

Fui até a minha cama e me sentei. Não acreditava que tinha feito aquilo. E, por mais que ninguém acredite, eu a amava e ainda a amo. Mas naquele momento nada poderia justificar o que fiz.
Katy foi até o quarto e sentou-se ao meu lado. Beijou o topo da minha cabeça e sussurrou algo como vai ficar tudo bem. Acho que ela sacou o que aconteceu e viu a merda que eu tinha feito com minha pequena. Ela se levantou e foi até o banheiro se trocar para então ir embora. Tudo o que eu precisava. Ficar sozinho.
O que mais me doeu naquele dia, foi perceber que eu realmente amava aquela garota e que a tinha machucado.
Muitas garotas já choraram por minha causa, eu já machuquei muitas, confesso. Mas nenhuma me fez chorar por causa de algo que eu tinha feito.
Nunca.

Por um momento, encarei a porta. Onde tudo aconteceu. Vi então aquele embrulho que ela tinha jogado depois que terminou o nosso namoro.
Levantei-me, peguei o embrulho e voltei para minha cama. Abri com cuidado e avistei uma meia com um recadinho: isso porque você me disse que estava sem meias. Te amo. Mais um motivo para que lágrimas insistissem em teimar comigo. Mais um motivo para que eu me lembrasse da minha pequena.
No mesmo embrulho havia uma foto. Olha só! Me lembro bem dela. tirou essa foto um pouco antes de eu pedi-la em namoro. Sorri involuntariamente. Apesar de tudo, como não sorriria com aquela cara feliz que ela fazia na foto?
Logo atrás da foto um papel azul dobrado. Hesitei em abri-lo, mas a curiosidade falou mais alto. Naquele papel azul estava escrito:

Matthew Broderick. Ops, .
Se você não riu, faça o favor de rir porque isso foi uma piada. Sacou?

Hoje estamos fazendo exatamente um mês de namoro. Um mês de confusão com relação ao meu nome, um mês de momentos maravilhosos que passamos.

Posso estar agindo como uma patética apaixonada, mas eu espero que possamos chegar a um ano de momentos maravilhosos como foi aquele que você lembrou o meu nome e me pediu em namoro.

Uma coisa um pouco estranha, já que você só lembra o meu nome quando vai me falar algo importante. Você é um pouco estranho . Isso é fato.

Bom, eu falei, falei, falei, mas ainda não falei nada. Ou falei?

Parando com as minhas piadas sem-graça, eu quero primeiramente agradecer a você por um mês de felicidade, de companheirismo, de namoro e o mais importante. De amor.

Todos os dias penso em você, e mesmo você esquecendo o meu nome – o que para mim continua sendo estranho – ainda te amo. E continuarei te amando.

Espero também que o nosso namoro supere barreiras e mais barreiras, porque com os acontecimentos o relacionamento se fortalece.

Mais uma vez, te amo. Para sempre.

, a sua pequena.


Preciso dizer como me senti? Preciso, certo?
No momento em que li aquela carta, eu senti um misto de emoção, alegria e tristeza. Emoção por ver que alguém realmente gosta de mim; alegria pelo o que minha pequena falou e tristeza por ter esquecido nosso aniversário de namoro e tê-la machucado no mesmo dia em que esqueci. Justo no dia do nosso aniversário de namoro.

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Eu não sei como me senti naquele momento. O que eu não queria era encará-lo. E eu não o faria por algum tempo. Mesmo sendo errada, poucas pessoas não me viram na escola por uma semana. Mesmo eu me repugnando por isso, não dei as caras por lá.
E eu continuo me repugnando por isso.
O que eu poderia fazer era esperar ao menos que ele pudesse se explicar. Mas meu orgulho falou muito mais alto do que nunca.

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Ela não apareceu na escola depois do que aconteceu. Foi uma semana sem vê-la, sem sentir o teu cheiro. A Katy só me cumprimentava como se nada houvesse acontecido e por sinal, ninguém na escola sabia.
O que era bom. E continua sendo.
Nessa semana que ela não foi eu nem ao menos liguei para ela, ou fui em sua casa para tentar me explicar.
Eu fui um covarde.
Ela nunca iria me perdoar por isso.

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Eu pensei que nunca o perdoaria. Até ontem. Sim, ontem. Eu estava em casa tentando pegar um livro na estante, quando ouvi alguém bater na porta. Aquela batida parou após um tempo, me fazendo pensar que estava louca. Mas então voltou com intensidade, me fazendo chegar à conclusão de que havia alguém na porta.
Fui até lá e quando abri a porta dei de cara com ele, .
Eu poderia ter fechado a porta e aberto de novo, como acontecem naqueles filmes, mas eu não o fiz. Fiquei encarando-o ali, parado, mordendo seu lábio inferior e com um buquê de flores em mãos.
- ... – ele falou inseguro.
Fiz um sinal para que ele continuasse. Eu realmente queria ouvir o que ele tinha a dizer.
- Eu não sei o que dizer... – me entregou o buquê de flores – me desculpa, mesmo.
Aceitei o buquê, entrei em casa e me sentei no sofá. Quando vi que ele não entraria gritei com indiferença: - se quiser entrar a porta está aberta!
Ele entrou e parou em minha frente como uma estátua. Olhou nos meus olhos e então tirou um papel do bolso. Pigarreou e começou a falar:
- , eu realmente não sei o que dizer. Tanto que estou lendo esse papel na sua frente, sendo que eu poderia estar falando o que está vindo de mim no momento. Mas todo o problema é que, eu não consigo pensar. Você quer realmente saber o motivo de eu nunca acertar o seu nome? Só pelo fato de estar falando com você. Logo que te conheci, me apaixonei de cara. Então você se apresentou... Me lembro como se fosse hoje, guardei teu nome na minha memória, mas todas as vezes que ia falar com você, ele me escapava. Porém, como você relatou em sua carta, em momentos importantes eu lembrava seu nome e o falava como se sempre falasse ele. Seu lindo nome... Eu quero primeiramente te agradecer por estar em minha vida. Você é importante para mim, para que eu possa ter prazer em viver cada dia que já estava ficando sem-graça para mim. Então aquele dia, o dia em que você disse sim. Eu podia não demonstrar, mas eu estava feliz por dentro, muito feliz. Peço desculpas novamente por não ter lembrado do nosso aniversário de namoro, tenho péssima memória, mas isso não poderia de jeito nenhum ter passado de maneira normal por mim. Eu sentia que aquele dia era importante, só não sabia o porquê. Aquela garota, não foi nada para mim. Você é a minha vida, você é a minha pequena. Você pode até não me perdoar no momento, mas que pelo menos você se lembre de tudo aquilo que passamos juntos, apesar do pouco tempo de namoro. E como você disse também em sua carta, isso servirá para fortalecer o nosso relacionamento. Eu sou péssimo com cartas, declarações ou qualquer coisa do tipo, mas tudo que eu quero é que você me perdoe, que me tire esse peso das costas. Volta a namorar comigo? Eu te amo, e é você que importa na minha vida, porque por você eu faria tudo, largaria tudo. Me perdoa...

Eu chorei. Ele conseguiu me derrubar de novo. Mas dessa vez não foi porque ele tinha transado com outra, mas sim porque ele me ama. E ele queria que eu o perdoasse.
Pensei em desistir, pensei em terminar tudo, cortar totalmente os meus laços com ele, por ter me feito de trouxa. Mas que se fodesse o fato de ele ter me feito de trouxa, eu o amo e sofreria mais se não estivesse ao lado dele.
E além do mais, não existem regras que me impeça de perdoar alguém que amo.

- ... Eu poderia muito bem te pôr para fora de minha casa, falar que não te perdôo e falar também que te odeio. Mas do que adiantaria? Eu estaria mentindo. Não só para você, mas estaria mentindo para mim mesma. A confiança não será a mesma, claro, porém você foi uma das pessoas que trouxe graça à minha vida, porque não, afinal? – ele me olhava ainda mordendo os lábios – eu te perdôo sim, eu te amo, não há como negar. Se eu mentisse para mim mesma seria pior, estaria sofrendo por ter perdido você por tão pouco. Eu te amo, te amei, e sempre te amarei . E sim, eu volto a namorar contigo.

Ele veio em minha direção e me deu um beijo apaixonado. Tudo o que eu precisava estava ali. Naquele momento éramos só nós dois.
Ele se afastou de mim, me deu um selinho e encostou nossas testas como para sentir o momento, viver aquilo.
Eu voltei a chorar. Tudo aquilo me emocionou, ele me amava, ele se arrependia, ele estava ali.
- Ei pequena, não chora não, tá? – passou a mão de leve por minhas bochechas que estavam ensopadas de lágrimas. – eu te amo – sorriu e me beijou de leve.

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Eu estava decidido, iria na casa dela. Mas não sabia como. Porém, ontem tudo mudou, eu estava em casa e de repente me deu um estalo para ir na casa dela. Peguei um papel que tinha escrito com o que poderia dizer a ela, passei em uma floricultura, comprei um buquê de flores – rosas só para especificar – e bati na porta dela.
Ela apareceu e em vez de bater com a porta em minha cara, simplesmente ficou me encarando, enquanto eu mordia os lábios de nervosismo. Eu estava tão nervoso que era capaz de arrancar um pedaço de meus lábios ontem mesmo.
- ... – falei inseguro
Ela fez um sinal para que eu continuasse.
- Eu não sei o que dizer... – entreguei o buquê de rosas - me desculpa, mesmo.
Ela aceitou o buquê e entrou em casa. Eu continuei parado ali fora, quando a ouvi falando que eu podia entrar. Entrei e parei na frente dela feito uma estátua. Olhei nos olhos dela e tirei o papel do bolso. Comecei a ler tudo o que estava escrito ali, meus sentimentos. O que eu não teria coragem de falar normalmente.
Ela começou a chorar.
Mordi meus lábios novamente, estava ansioso com a resposta que receberia. Ela me perdoaria? Ela voltaria a namorar comigo. Foi quando ela falou todas aquelas coisas que me tocaram profundamente.
Apesar de eu ter sido um cafajeste, ela continuou me amando.
Eu fui um cafajeste. Não merecia o que ela falou mesmo depois do meu discurso. Mas ela me perdoou.
Sim, ela me perdoou.
Fui em direção a ela e a beijei apaixonadamente, como não fazia há tempos. No momento éramos eu e ela. Eu me afastei, dei um selinho nela e encostei nossas testas como na primeira vez que ficamos.
Ela voltou a chorar.
- Ei pequena, não chora não, tá? – passei a mão de leve por suas bochechas que estavam ensopadas de lágrimas. – eu te amo – sorri e a beijei de leve.

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O que aprendi com isso tudo? Aquele ditado que minha mãe sempre me dizia, realmente é verdadeiro. Devemos perdoar as pessoas, dando uma segunda chance. Foi o que eu fiz, dei a segunda chance a ele, segunda chance de me fazer feliz, segunda chance de fazer parte de minha vida. Segunda chance de ser meu . Apesar de tudo, eu o amo. E sofreria se não o tivesse ao meu lado por mais uma semana ou por mais um dia. Eu o amo.

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Isso me serviu para ver que não encontrarei tal pessoa se não a tivesse ao meu lado novamente. só existe uma, e ela é minha. Isso se confirmou ontem, nós tivemos uma segunda chance para sermos felizes. Juntos. Eu tive uma segunda chance de reconquistá-la. Segunda chance de ser seu namorado. Segunda chance de estar ao seu lado.
E segunda chance só existe uma.
Eu a amo. E não desperdiçarei essa segunda chance de jeito nenhum.

The End


n/a: Dia 16 de outubro de 2008. Depois de chegar do espanhol quase às seis da tarde – depois de ficar muito tempo esperando o maldito ônibus – e de ter conversado com dois amigos, ainda de ter dado um quase chute em meu irmão, leio alguns comentários de That’s not my name I e me dá um estalo. Vou escrever a parte dois agooora! Comecei a escrever, pedi ajuda à Mady, aliás, obrigada a ela por me ajudar e fazer o enredo da história (um estalar de dedos para a Mady!) e comecei a mandar o que escrevia para ela e para a Jenn que ficava xingando o Danny e que achou o final lindo. (um estalar de dedos para a Jenn!)
Mas me digam vocês. O que acharam?
Detalhe que a parte um deu 4 páginas no Word e essa deu 7. Um grande avanço, obrigada
Detalhe² que o seu McGuy consegue ser ao mesmo tempo cafajeste e apaixonante/apaixonado. Adooooro!
Obrigada a todas vocês que comentaram na parte um e me fizeram continuar e seguir para a parte dois. Não se esqueçam de comentar!
Cáh xx



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