Então, era isso, tudo estava acabado para mim. Depois de anos de dedicação, tudo o que eu havia feito por ele... Como sempre, isso não fazia diferença alguma. Ele havia me traído. Mas não era como das outras vezes – quando eu simplesmente fechava os olhos e tentava entender quando ele ia a outro país e, depois do êxtase dos shows, enchia a cara e pegava a primeira vagaba que se oferecia pela frente –, mas, agora, era demais para mim. Finalmente, eu estava enxergando o quanto eu significava para ele – nada, como tudo o que fazia por ele. Meu sangue congelado correu mais rápido por meu corpo, enquanto a imagem daqueles dois transando no estúdio voltava à minha mente. Aquilo era pior do que qualquer outro tipo de dor que eu já tinha experimentado na vida, mesmo multiplicada mil vezes. Era insuportável. Uma dor tão grande que parecia me inchar por dentro, como se forçasse minha pele para fora a procura de mais espaço para me punir, que iria forçar até explodir. Punir-me pela minha burrice. Amar fora a coisa mais idiota que eu já havia feito na minha vida. Passei a manga de minha camiseta comprida pelas bochechas, secando as lágrimas.
Sempre me esforcei ao máximo para ajudar , para apoiá-lo no que quer que fosse. Músicas sobre mim? É, ele dizia quais eram as minhas. Eram elas que me faziam dormir todos os dias que ele passava fora. Mas eram mentiras, ilusões. Eu não passava de uma esposa burra.
Esposa – isso me fez rir sem felicidade. Nós nunca nos casamos. Não éramos nem noivos. Namorados? É, mas não públicos. E eu nunca questionei suas decisões. Confiava nele, isso era o bastante para mim. Acreditava que traição era uma coisa carnal, que passava. Traição de verdade era quando ele estava com você pensando em outra. E isso não acontecia conosco. Eu esperava que não.
Aqueles olhos tão sinceros, profundos, me fizeram aumentar o choro – se é que era possível – ao tomarem conta de minha mente. Ele havia passado dos limites. Eu sempre cozinhava para ele, enquanto ele estava na Inglaterra – em turnês ou em férias, ele sempre voltava para casa, mesmo que chegasse tarde da madrugada. Dizia que cada momento que passava comigo eram os únicos que ele iria guardar para sempre.
Simplesmente, eu não conseguia aguentar que tudo aquilo fosse mentira – cada palavra, cada gesto, cada olhar, cada toque, cada promessa de amor. Meu corpo estremeceu.
Olhei para o céu a minha frente, amarelado misturado com rosa e azul, escurecendo muito lentamente. O crepúsculo em sua rotina diária, mostrando a todos que mais um dia estava se passando, próximo ao fim. me dizia que eu era igual ao amanhecer, pois cada vez que ele me via era como se um novo e belo dia estivesse amanhecendo. Mas, agora, eu me sentia como o crepúsculo – perigosamente próxima do fim.
- , como você pode fazer isso comigo? – perguntei mentalmente.
Apesar dos dias em que ele bebia – mesmo em casa –, apesar das traições à distância, das brigas, das reclamações e de todos os seus defeitos, eu me mantinha calada quando conseguia. Era só ele me dizer que me amava mais que tudo, mais que a própria vida, e eu me acalmava, apagava tudo da memória.
Mas, agora, não dava. Ver é muito diferente de rumores.
~* Flashback on *~
Ele estava de volta havia duas semanas. O McFly estava trabalhando no novo CD, agora, e minha saudade não só dele, mas dos outros três integrantes da banda – e até do Fletch, que cuidava deles – era grande demais para matar tão rápido. Lá fui eu, com o lindo bolo de chocolate com cerejas que havia prometido a há alguns dias, até o estúdio.
- Oi amores – cumprimentei a todos com um sorriso radiante ao entrar na saleta que eles estavam, louca para ver , mesmo tendo o visto na noite anterior, antes de cair no sono.
Eles responderam em murmúrios desanimados.
– Cadê o ? – perguntei, colocando o bolo em cima da mesinha de centro.
Eles continuaram anormalmente quietos. continuou lendo seu livro, concentrado. brincava com uma palheta correndo pelos dedos e apenas olhava para o nada. Geralmente eles me recebiam fazendo gracinhas, e todo aquele silêncio estava me incomodando profundamente.
- Vou procurá-lo – disse, passando as mãos pelo cabelo para ajeitá-los.
- Ahn – levantou. – Vou chamá-lo.
- Não, pode deixar – fiz sinal para que ele voltasse a se sentar.
- Não, , deixa que eu vou – ele insistiu. Eu devia ter dado mais atenção ao nervosismo em sua voz.
- , eu vou – enfatizei e saí da cabine do estúdio, deixando seus protestos para trás.
- Senta aí, – ouvi a voz brava de .
Dei de ombros, continuando a caminhar. Passei pelos corredores da gravadora, perguntando ocasionalmente por . Talvez ele tivesse saído para comprar alguma coisa. Afinal, já eram três horas da tarde, e ele comia toda hora. Devia ter avisado que vinha e traria bolo hoje, então, ele não precisaria sair para comprar nada. Minha ansiedade aumentou. Queria fazer uma surpresa para ele. Mas, claro, eu devia estar bonita para isso.
“Você é linda naturalmente, não tem como te deixar feia”, me lembrei do que vivia me dizendo, sobre o quanto eu era bonita, enquanto retocava minha maquiagem no espelho do banheiro feminino. Um sorriso se formou em meus lábios novamente. Eu sorria o tempo inteiro, mesmo à toa, só por estar por perto, novamente.
Saí do banheiro e ouvi uma voz conhecida, mas não entendi o que ele havia dito. Vinda do banheiro masculino. Claro! Como não pensei nisso antes? Ele devia estar no banheiro, por isso tinha achado melhor chamá-lo. Encostei-me a parede defronte ao banheiro masculino, esperando por sua saída.
Foi quando ouvi uma voz feminina vinda do mesmo lugar. Eu me aproximei da porta e percebi que haviam gemidos. Gemidos que eu conhecia muito bem.
Em um impulso, escancarei a porta, mas aquela parte estava vazia. Os gemidos cessaram, assim que o estrondo da porta ecoou pelas paredes, mas eu sabia que havia alguém ali. Abaixei-me e procurei por pernas por baixo das portas do banheiro. E achei. Eu me levantei e encarei a porta, sentindo o ódio pulsar em cada célula do meu corpo.
Uma voz enjoada e feminina perguntou baixinho “O que foi, ?”.
- Cala a boca – ele retrucou em um sussurro, mas eu ouvi, devido ao silêncio mortificante daquele banheiro.
- – gritei a plenos pulmões. – SEU FILHO DA PUTA! - Tudo continuou em silêncio ao meu redor, mas eu praticamente conseguia ouvir meu coração batendo forte contra meu peito, espalhando a dor como um veneno por minhas veias. – , eu sei que você está aí, seu desgraçado. ABRE A PORRA DA PORTA!
Demorou alguns segundos, mas ele abriu. Sua cara era indescritível. Com dor, se era possível. A segunda coisa que reparei foi que seu cinto pendia aberto. Ele passou as mãos desconfortavelmente pela nuca, bagunçando mais o cabelo.
- – ele chamou baixinho, se aproximando de mim. Dei um passo para trás, com repulsa. – – ele repetiu, e sua voz estremeceu. Ele esticou a mão para pegar meu braço, mas eu me afastei bruscamente.
- Você nunca mais vai encostar em mim – rosnei entre dentes, mas claramente.
Dei a volta nele e, antes que pudesse me impedir, escancarei a porta do banheiro em que ele esteve.
Uma mulher com um vestido vermelho curto estava lá, encostada em uma das paredes, parecendo ligeiramente entediada. Tudo o que eu mais queria era socar a cara dela contra aquela parede e afogá-la no vaso sanitário.
- O que foi? – perguntou a loira desgraçada, com desdém na voz.
Antes que pudesse me controlar, meu punho já estava mergulhado na cara dela.
- . – Eu me virei para ele, sentindo as lágrimas embaçarem minha vista, enquanto a vadia xingava alguma coisa atrás de mim. – Você nunca mais vai me ver.
Saí dali correndo, batendo meus saltos pelo corredor, ignorando seus gritos atrás de mim.
~* Flashback off *~
E, agora, eu estava aqui, observando a rua que me aguardava lá embaixo. Os carros correndo e se amarrotando nos sinais, as pessoas como apenas pontinhos lá embaixo. O vento forte batia em meus cabelos longos e soltos, fazendo-os voar atrás de mim.
Não existia sem , isso era indiscutível.
Mas eu não voltaria para ele. Quero dizer, eu estava na mesma cidade que ele, ele não precisava extravasar seus desejos com outras mulheres. Eu estava ali, ele tinha tudo o que queria.
Se ele me amasse, não teria feito isso. Mas já estava mais do que claro que ele não me amava, ele só me enrolava.
A dor latejou com mais força em meu peito.
Eu sabia que nunca seria de outro homem. Sabia que nunca mais sorriria outra vez sem ele ao meu lado. Eu era totalmente dependente dele para viver e era por isso que havia agüentado tantas coisas por tantos anos.
Mesmo assim, os melhores anos da minha vida. Não poderia dizer desperdiçados, só não podia agüentar mais isso. Meu limite tinha finalmente sido atingido.
Eu saía escondida de sua casa, só jantávamos fora se o lugar fosse seguro – longe dos paparazzi – e o máximo que eu podia fazer era ir até a gravadora onde não havia riscos. E era por isso que a vadia loira daquele banheiro não havia me reconhecido. Porque ninguém me conhecia. Burra, me xinguei mentalmente, de novo.
As memórias arderam mais uma vez dentro de mim. Não dava para agüentar mais aquela dor.
Tirei os saltos calmamente, deixando-os ao meu lado.
Isso não era como todas as vezes em que eu ficava em casa chorando sozinha. Não chegava nem perto.
Respirei fundo, me desencostando da mureta do terraço do prédio, ainda olhando lá para baixo. Pelo menos haveria adrenalina, se tentasse enxergar pelo lado positivo.
Tomei impulso e subi na mureta, me sentando primeiro nela, depois me equilibrando em pé. Virei-me para o céu novamente, sem ter coragem de olhar para baixo.
Respirei fundo, olhando fixamente o pôr-do-sol.
Ok, no três – pensei, e, então, comecei a contar baixinho, mesmo estando sozinha ali:
- Um – fiz uma pausa, respirando fundo novamente. – Dois...
- , DESCE DAÍ! – a voz geralmente rouca havia adquirido um tom mais estridente agora.
Aquela voz dizendo meu nome pareceu inchar mais ainda a dor dentro de mim.
Virei a cabeça para trás, para olhá-lo uma última vez.
- Eu vou descer – respondi, tentando parecer segura. Só que vou descer pelo lado oposto ao que você quer, pensei, com amargura.
Mas ele pareceu entender as entrelinhas, como sempre.
- , me desculpa – ele pediu. Eu notei, agora, que ele estava chorando.
- Vai embora – mandei ríspida.
- , eu te amo – ele continuou. Aquilo me balançou por dentro, mas a dor era infinitamente mais gritante. – Isso nunca mais vai acontecer. Eu juro, eu nunca mais...
- Não importa mais, – eu disse, com um sorriso sem humor. – É tarde demais. Você não vai mudar, nada vai. Agora, você está livre. Espero que você seja feliz...
- , estou falando sério...
- Não, não está. – Eu o cortei. – Se você me amasse como diz, não teria feito isso. Realmente, espero que você seja feliz. Eu sempre vou te amar, mas cansei disso tudo – ele ficou quieto, enquanto as lágrimas rolavam mais rápidas, se aproximando devagar.
- Vem aqui, – ele implorou.
Balancei a cabeça, negativamente.
- Fique longe! – ele parou onde estava por um instante, voltando a andar em minha direção em seguida, novamente. – , fica longe...
- Não me chame assim – ele pediu, andando devagar até mim. – Você não.
Dei um último sorrisinho para ele.
- Adeus, – me virei para o céu novamente, para o crepúsculo chegando ao fim. – Três – sussurrei.
E, com mais uma batida do meu coração, fechei os olhos e larguei meu corpo para frente.
Mas uma mão me segurou, me fazendo enrijecer o corpo novamente. Eu me mantive em pé, desequilibrando um pouco, mas ainda em cima da mureta.
- O que foi, agora? – perguntei irritada.
- Espera – ele pediu.
Eu franzi a testa. Espera? Esperar o quê?
Ele largou minha mão e, com um impulso, subiu direto na mureta, ficando de pé ao meu lado.
- O que você está fazendo? – questionei confusa.
Ele segurou minha mão.
- Você pula, eu pulo – ele me encarou com aqueles olhos e eu vi a sinceridade neles novamente.
Balancei a cabeça, tentando espantar meus sentimentos.
- Você é maluco – eu disse, tentando soltar minha mão, mas ele entrelaçou nossos dedos firmemente.
- Você quer se jogar de um prédio de 25 andares, você é a maluca – ele retrucou, com um sorrisinho de canto.
Eu ri, involuntariamente, me repreendendo em seguida por isso.
- Você vai ficar livre de mim – eu disse, afastando alguns fios de cabelo que voavam em meu rosto e grudavam no gloss.
- Eu não quero ficar livre de você – ele disse sério. – Eu sinto muito, , prometo que nunca mais vai acontecer. Perdi a noção das coisas.
- , desce daqui – eu pedi. – Nada do que você falar vai me fazer mudar de idéia.
- Sabe, no caminho para cá eu andei pensando – ele continuou. – Eu não te pedi em casamento até hoje. Eu quero me casar com você, se sobrevivermos.
Meu coração parou de bater e minha respiração falhou.
- Para se tornar oficialmente adultério e eu poder ficar rica te processando? – perguntei, retomando a consciência. A dor ainda reprimia muito fortemente qualquer outro sentimento.
- Eu deixaria você fazer isso, se eu fosse idiota ao ponto de voltar a olhar para outra mulher algum dia de novo. Você quer casar comigo?
- Não, , no momento, eu quero me jogar de um prédio de 25 andares, mas você está me atrapalhando – reclamei.
- , eu amo você – ele disse, me puxando para mais perto dele devagar. – Preciso de você. Quero uma nova chance, tudo diferente. Quero poder te provar que te amo a cada novo dia de nossas vidas. Quero poder te dar mais atenção. Quero comer bolos de chocolate com cereja. Quero poder apreciar o seu corpo, e, somente o seu, todas as noites. E se eu não puder acordar amanhã com você ao meu lado, não tenho por que dormir esta noite – enquanto ele falava, me aproximei mais da borda, tentando lutar contra todos os sentimentos dentro de mim, tentando resistir a ele. – Se você pular, eu pulo – ele disse, percebendo o que eu estava fazendo. Enrijeci quando ele se aproximou da borda também. – Você estava contando, não era? – ele me olhou e segurou meu queixo, me dando um selinho rápido. - Ok, feche os olhos e... Um – ele fez uma pausa. Eu fechei os olhos. – Dois – mais uma pausa. – Trê...
- NÃO – gritei, puxando-o para trás.
- Você quer casar comigo? – ele perguntou, abrindo os olhos e me encarando.
- Não – respondi insegura.
- Então, vou contar de novo – ele disse, voltando a fechar os olhos. – Um, dois...
Eu me aproximei dele com urgência, virando seu rosto para mim e o beijando. Um beijo mais molhado que o normal pelas lágrimas dos dois. Ele passou sua mão pelas laterais da minha cintura e beijá-lo era mais doloroso do que eu podia imaginar. Nosso último beijo.
- Te amo – sussurrei, me afastando de sua boca quente.
O empurrei para trás com todas as minhas forças, na intenção de que a reação à minha ação fosse igualmente forte. Ele foi pego de surpresa e desequilibrou para trás, enquanto eu deixava todo o meu peso livre no ar.
Ele esticou os braços em um ato desesperado e segurou meus pulsos, me levando para o mesmo lado que ele. Ele bateu com as costas no chão do terraço, amaciando minha queda com seu corpo.
- Por que você fez isso? – perguntei, o olhando, assustada, minha respiração acelerada.
- Porque eu amo você e não quero... não posso te perder – ele respondeu, seus olhos brilhando molhados.
Ele me abraçou forte, caindo em um choro profundo.
- , para com isso – pedi, chorando junto, involuntariamente.
- Não, , você não entende – ele se sentou, ainda me abraçando. – Estou cometendo os mesmos erros que meu pai. Eu não quero isso. Eu não posso aguentar viver sem você. Por favor – ele fungou. – Não vá embora.
Passei a mão por seus cabelos.
- , eu não posso ficar – me afastei para encarar seus olhos. – Isso é difícil demais para mim.
- Eu não me importo com o que qualquer um diga de mim – ele segurou as laterais de meu rosto, acariciando-o e me fazendo encará-lo. – Eu sei tudo de errado que fiz, mas você não sabe quantas vezes eu resisti a tudo. Sei que não é desculpável o que fiz, mas, por favor...
- ...
- , não desista de mim – não era somente sua voz implorativa em meio ao choro, seus olhos me imploravam para ficar.
- Eu não tenho mais como confiar em você – respondi, o abraçando fortemente, sem conseguir resistir ao impulso.
- Me dê a chance de reconquistar sua confiança – ele pediu, seus braços apertados a minha volta. – Preciso de você ao meu lado, nada mais importa.
Respirei fundo, deixando seu perfume impregnar em meus pulmões. Ele ainda chorava silenciosamente e eu permaneci com meu rosto enterrado na curva de seu pescoço durante o que pareceram horas.
- Volta para casa comigo? – ele quebrou o silêncio, e eu senti o ar quente bater em meu pescoço quando ele falou.
Eu me levantei com dificuldade, me sentindo totalmente desgastada. Ele se levantou, em seguida, parando ao meu lado. Ali em cima estava escuro, iluminado apenas pela lua e as estrelas tranqüilas no céu.
- Olha – ele apontou o céu. – A sua estrela – ele me olhou, sorrindo.
Era a mesma estrela para a qual ele havia apontado quando nos conhecemos, a qual ele tinha dito que era minha. Eu sorri para o céu, eu a reconheceria em qualquer lugar.
Ele estendeu a mão para mim, esperando minha resposta.
- Quero me casar naquela igreja perto de casa – eu sorri para ele, juntando minha mão a dele e entrelaçando nossos dedos.
Eu sabia que o que ele havia dito era para valer, e, dessa vez, eu não deixaria nada escapar.
- Obrigado – ele me deu um beijo na testa. – Porque, para mim, nem a eternidade depois da morte seria tempo o bastante para eu te amar.
~* FIM *~
Nota da autora:
Hey, hey, hey!
Achei que nunca iria conseguir escrever uma shortfic, devido ao fato de que todas as minhas outras fics são enormes... Mas aqui estou eu, consegui!
Mudei o final, mas finalmente acho que ficou bom. E vocês, gostaram, gostaram??